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O advento do Iluminismo 1 no século XVIII foi um grande inspirador para Revolução Americana (a
guerra de independência dos EUA, em 1776, e o início da industrialização nas ex-colônias inglesas), com a
conseqüente fundação dos Estados Unidos com a premissa "Todos os homens são iguais".
Em seguida, a Revolução Francesa (1789), também inspirada pelos ideais iluministas. Ela foi o
ponto de partida para a conscientização ética e econômica da população. O comércio desenvolveu-se e
foi necessariamente precursor do desenvolvimento do desenho industrial, um dos produtos surgidos da
Revolução Industrial. Ela tem início na Inglaterra, de 1750 com inovações de grande impacto social e
econômico, pois o maquinismo predomina na produção industrial: máquina a vapor (1769), teares
mecânicos de fiação (1767), máquina de despolpamento de algodão (1793), locomotiva e estrada de ferro
(1829), etc. No restante do continente europeu, começa a partir do século XIX.
O termo “design moderno” se refere a uma prática e ideologia de design que têm suas origens no
século XIX em função do desenvolvimento da novas tecnologias industriais: na Grã-Bretanha, por haver
necessidade de divisão clara entre o artista e o designer, criaram-se escolas para dar esse treinamento
diferente das escolas de arte. Com as mudanças na forma de produção durante a Revolução Industrial,
cada vez mais se fez necessário que houvesse alguém responsável pela concepção dos objetos industriais.
Essa figura seria conhecida como o designer e, mais tarde, designer de produto. A diferenciação
de trabalho de design entre o reponsável pelo projeto na indústria e o artesão, com uma tradição antiga,
se torna evidente.
Para compreender o design hoje, é preciso voltar os olhos para épocas anteriores à Revolução
Industrial, pois já havia modelos estéticos, tendências à formas-padrão e método. No século XVIII, a
transição do trabalho manual para a produção industrial − o trabalho conceitual ou o planejamento do
objeto − inicialmente separou-se o trabalho feito à mão daquele feito à máquina.
Portfólios e livros de padronagens já estavam sendo impressos para garantir as encomendas. Novo
mobiliário, por exemplo, era produzido antes da encomenda e posto à venda como peça terminada em
lojas maiores e em catálogo de vendas. Ou seja, o design começou a adquirir importância não só para a
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O Iluminismo foi o movimento cultural que se desenvolveu na Inglaterra, Holanda e França, nos séculos XVII e XVIII.
Nessa época, o desenvolvimento intelectual que vinha ocorrendo desde o Renascimento deu origem a idéias de
liberdade política e econômica defendidas pela burguesia. Os filósofos e economistas que difundiam essas idéias
julgavam-se propagadores da luz e do conhecimento, sendo, por isso, chamados de iluministas. O Iluminismo trouxe
consigo grandes avanços que, juntamente com a Revolução Industrial, abriram espaço para a profunda mudança
política determinada pela Revolução Francesa.
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produção, mas também para a venda. Com o aumento da importância do design, o treinamento de
desenhistas ficou mais especializado; por isso, além das academias clássicas de arte, escolas e museus de
arte comercial, depois da segunda metade do século XIX, reuniram, com propósito educativo, a técnica e
o gosto. Contudo, é bom lembrar, desde a revolução nascida com a criação de tipos móveis por
Gutenberg, a imprensa, no século XV, o designer gráfico tem sido responsável por produção em série do
livro, o primeiro objeto de design produzido em massa.
− Modernidade / Modernismo
Em princípio, o movimento pode ser descrito genericamente como uma rejeição da tradição e
uma tendência a encarar problemas sob uma nova perspectiva baseada em idéias e técnicas atuais.
O movimento moderno baseou-se na idéia de que as formas tradicionais das artes plásticas,
literatura, design, organização social e da vida cotidiana tornaram-se ultrapassados, e que se fazia
fundamental deixá-los de lado e criar no lugar uma nova cultura. Esta constatação apoiou a idéia de re-
examinar cada aspecto da existência, do comércio à filosofia, com o objetivo de achar o que seriam as
"marcas antigas" e substituí-las por novas formas, possivelmente melhores, de se chegar ao progresso. Em
essência, o movimento moderno argumentava que as novas realidades do século XX eram permanentes e
imanentes, e que as pessoas deveriam se adaptar as suas visões de mundo a fim de aceitar que o que era
novo era também bom e belo. Para Walter Benjamin, o “fetiche do novo” gera obsolescência precoce e
caducidade. A modernidade é melancólica pelo seu abandono da tradição e da história.
Nas artes plásticas, a ruptura com a tradição aliada ao fetiche do novo incentivam o registro do
presente, da captação do instante. O impressionismo é um exemplo.
Convém ressaltar que a adoção interna do Modernismo pela Espanha, pela França, Escócia,
Áustria, Alemanha, Itália, União Soviética, entre outros países, foi interrompida pelo curso da história: os
modernismos da Alemanha são detidos pelo nazismo; os da União Soviética, pelo stalinismo; na Itália, pelo
fascismo. E dizer que todos esses regimes, quer de ditaduras de direita quer de esquerda, se
caracterizavam − em seu ideário de sedução, convencimento e conversão das respectivas populações,
pelo menos − pela intensificação do processo de modernização! Quanto à Inglaterra, berço do Art
Nouveau, a não adesão ao modernismo estético dos séculos XIX e XX é no mínimo curiosa. A França, por
exemplo, derrotada em Waterloo, escolhe o caminho sábio de inovação e exportação culturais.
− Veja, abaixo, o questionário sobre o texto que você acabou de ler. Esta é uma forma de se preparae,
sem correrias, para a Avaliação 1:
− Responda (ou comente) às questões abaixo o mais clara e extensamente possível e em português correto.
O questionário pode ser respondido individualmente ou em grupo. Caso haja alguma dúvida, você deve
consultar a sua matéria da apostila, seus colegas, sua professora em sala de aula.