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O Quarto Rei Mago

Vocês sabem a história dos três Reis Magos que viajaram do Oriente para
Belém para adorar a Jesus e Lhe ofertar as dádivas de ouro, incenso e mirra?

Vou-lhes contar a história do quarto Rei Mago que também viu a estrela e
resolveu segui-la e do seu grande desejo de adorar o Rei Menino e Lhe oferecer as
suas prendas. Ele morava nas montanhas da Pérsia e o seu nome era Artaban. Era
alto, moreno, de olhos bem escuros: a fisionomia de um sonhador, a mente de um
sábio. Um homem de coração manso e espírito indominável.

Era um homem de posses. A sua moradia era rodeada de jardins bem tratados
com árvores de frutas e flores exóticas. Suas vestes eram de seda fina e o seu
manto da mais pura lã. Era seguidor de Zoroastro e numa noite se reuniu em
conselho com nove membros da mesma seita. Eram todos sábios!

Artaban lhes falou sobre a nova estrela que vira e o seu desejo de segui-la.
Disse-lhes: "- Como seguidores de Zoroastro aprendemos que os homens vão ver
nos céus, em tempo apontado pelo Eterno, a luz de uma nova estrela e nesse dia,
nascerá um grande profeta e Ele dará aos homens a vida eterna, incorruptível e
imortal, e os mortos viverão outra vez! Ele será o Messias, o Rei de Israel." E
continuou:

"- Os meus três amigos Gaspar, Melchior, Baltazar e eu, vimos a grande luz
brilhante de uma nova estrela há vários dias e vamos sair juntos para Jerusalém
para ver e adorar o Prometido, o Rei de Israel. Vendi a minha casa e tudo o que
possuo e comprei estas jóias: uma safira, um rubi e uma pérola para oferecer como
tributo ao Rei. Convido-os para virem comigo nesta peregrinação para juntos
adorarmos o Rei!"

Mas um véu de dúvida cobriu as faces de seus amigos: "- Artaban! Isso é um
sonho em vão. Nenhum rei vai nascer de Israel! Quem acredita nisso é um
sonhador!" E um a um, todos o deixaram. "- Adeus amigo!"

Artaban pesquisando os céus viu de novo a estrela. "- É o sinal!" Disse ele. "-
O Rei vai chegar e eu vou encontrá-Lo."

Artaban preparou o seu melhor cavalo, chamado Vasda, e de madrugada saiu


ás pressas, pois, para encontrar no dia marcado com Gaspar, Melchior e Baltazar,
que já estavam a caminho, ele precisava cavalgar noite e dia. Já estava
escurecendo e ainda faltavam mais ou menos três horas de viagem para chegar ao
sítio de encontro e ele precisava estar lá antes de meia noite ou os três Magos não
poderiam demorar mais à sua espera!

"- Mas, o que é isto?" Na estrada, perto de umas palmeiras, o seu cavalo
Vasda, pressentindo alguma coisa desconhecida, parou resfolegando, junto a um
objeto escuro perto da última palmeira.
Artaban desmontou. A luz das estrelas revelou a forma de um homem caído
na estrada. Um pobre hebreu entre os muitos que moravam por perto. A sua pele
estava seca e amarela e o frio da morte já o envolvia. Artaban depois de examiná-lo
deu-o por morto e voltou-se com um coração triste pois nada podia fazer pelo pobre
homem.

"- Mas o que foi isto?" Um suspiro fraco, e a mão óssea do hebreu fechou-se
consultivamente no manto do sábio! Artaban, surpreso, sentiu-se frustrado! "- Que
devo fazer? Se me demorar, os meus amigos procederão sem mim. Preciso seguir a
estrela! Não posso perder a oportunidade de ver o Príncipe da Paz só para parar e
dar um pouco de água a um pobre hebreu nas garras da morte!"

"- Deus da Verdade e da Pureza, dirige-me no teu caminho santo, o caminho


da sabedoria que só Tu conheces!" E Artaban carregou o hebreu para a sombra de
uma palmeira e tratou-o por muitos dias até que ele se recuperou.

"- Quem és tu?" perguntou ele ao Mago.

"- Sou Artaban e vou a Jerusalém à procura Daquele que vai nascer: O Príncipe
da Paz e Salvador de todos os homens. Não posso me demorar mais, mas aqui está
o restante do que tenho: pão, vinho, e ervas curativas." O hebreu erguendo as
mãos aos céus lhe disse: "- Que o Deus de Abraão, Isaac e Jacó o abençoe; nada
tenho para lhe pagar, mas ouça-me: Os nossos profetas dizem que o Messias deve
nascer, não em Jerusalém mas em Belém de Judá."

Assim, já era muito mais de meia-noite e vários dias mais tarde quando
Artaban montou de novo o seu cavalo Vasda e num galope rápido prosseguiu ao
encontro de seus amigos.

Aos primeiros raios do sol, checou ao lugar do encontro. Mas... onde estavam
os três Magos? Artaban desmontou e ansioso, estudou todo o horizonte. Nem sinal
da caravana de camelos dos seus amigos! Então entre uma pilha de pedras achou
um pergaminho e a mensagem: "- Não pudemos esperar mais, vamos ao encontro
do Rei de Israel. Siga-nos através do deserto."

Artaban sentou-se e cobriu a cabeça em desespero! "- Como posso atravessar


o deserto sem ter o que comer e com um cavalo cansado? Tenho mesmo que
regressar à Babilônia, vender a minha safira e comprar camelos e provisões para a
viagem. Só Deus, o misericordioso, sabe se vou encontrar o Rei de Israel ou não,
porque me demorei tanto ao mostrar caridade."

Artaban continuou a via pelo deserto e finalmente chegou em Belém, levando


o seu rubi e a sua pérola para oferecer ao Rei. Mas as ruas da pequena vila,
pareciam desertas. Pela porta aberta de uma casinha pobre, Artaban ouviu a voz de
uma mulher cantando suavemente. Entrou e encontrou uma jovem mãe
acalentando o seu bebê.

Três dias passados ela lhe falou sobre os três Magos que estiveram na vila a
que disseram terem sido guiados por uma estrela ao lugar onde José de Nazaré, sua
esposa Maria, e o seu bebê Jesus estavam hospedados. Eles trouxeram prendas de
ouro, incenso e mirra para o menino. Depois, desapareceram tão rapidamente
quanto apareceram. E a família de Nazaré também saiu à noite, em segredo, talvez
para o Egito.

O bebê nos seus braços olhou para o rosto de Artaban e sorriu estendendo os
braçinhos para ele. "Não poderia essa criança, ser o Príncipe Prometido? Mas não!
Aquele que procuro já não está aqui e eu preciso encontrá-lo no Egito!"

A Jovem mãe colocou o bebê no berço e preparou um almoço para o estranho


hóspede que veio à sua casa. Subitamente, ouviu-se uma grande comoção nas
ruas: gritos de dor, o chorar de mulheres, tocar de trombetas e o clamor: "-
Soldados! os soldados de Herodes estão matando as nossas crianças!"

A jovem mãe, branca de terror escondeu-se no canto mais escuro da casa,


cobrindo o filho com o seu manto para que ele não acordasse e chorasse.

Mas Artaban colocou-se em frente à porta da casa impedindo a entrada dos


soldados. Um capitão aproximou-se para afastá-lo. A face de Artaban estava calma
como se estivesse observando as estrelas. Fitou o soldado um instante e lhe disse:
"- Estou sozinho aqui, esperando para dar esta joia ao prudente capitão que vai me
deixar em paz." E mostrou o rubi brilhando na palma da sua mão como uma grande
gota de sangue.

Os olhos do capitão brilharam com o desejo de possuir tal joia! "- Marchem,
Avante!" Gritou aos seus soldados. "- Não há criança aqui!" E Artaban olhando os
céus orou: "- Deus da Verdade, perdoa o meu pecado! Eu disse uma coisa que não
era, para salvar uma criança. E duas das minhas dádivas já se foram. Dei aos
homens o que havia reservado para Deus. Poderei ainda ser digno de ver a face do
Rei?"

E Artaban prosseguiu na sua procura entre as pirâmides do Egito, em


Heliopólis, na nova Babilônia às margens do Nilo... Numa humilde casa em
Alexandria, Artaban procurou o conselho de um velho rabi que lhe falou das
profecias e do sofrimento do Messias prometido e receitado pelos homens. "- E
lembre-se, meu filho: o Rei que procuras não o vais encontrar num palácio ou entre
os ricos e poderosos. Isto eu sei: os que o procuram devem fazê-lo entre os pobres
e os humildes, os que sofrem e são oprimidos."

E Artaban passou por lugares onde a fome era grande. Fez a sua morada em
cidades onde os doentes morriam na miséria. Visitou os oprimidos nas prisões
subterrâneas, os escravos nos mercados de escravos... Em toda a população de um
mundo cheio de angústia ele não achou ninguém para adorar, mas muitos para
ajudar! Ele alimentou os que tinham fome, cuidou dos doentes, e confortou os
prisioneiros... E os anos passaram... 33 anos. E os cabelos de Artaban já não eram
pretos, eram brancos como a neve nas montanhas. Velho, cansado e pronto para
morrer, era ainda um peregrino à procura do Rei de Israel e agora em Jerusalém
onde havia estado muitas vezes na esperança de achar a família de Belém.

Os filhos de Israel estavam agora na cidade santa para a festa da Páscoa do


Senhor e havia uma agitação e excitamento singular. Vendo um grupo de pessoas
da sua terra, Artaban lhes perguntou o que se passava e para onde o povo se
dirigia.

"- Para o Gólgota!" lhe responderam, "- ...pois não ouviste? Dois ladrões vão
ser crucificados e com eles, um homem chamado Jesus de Nazaré, que dizem, fez
coisas maravilhosas entre o povo. Mas os sacerdotes exigiram a sua morte, porque
disse ser o Filho de Deus. Pilatos O condenou a ser crucificado porque disseram ser
Ele o Rei dos Judeus."

"Os caminhos de Deus são mais estranhos do que o pensamento dos


homens," pensou Artaban. "Agora é o tempo de oferecer a minha pérola para livrar
da morte o meu Rei!" Ao seguir a multidão em direção ao portal de Damasco, um
grupo de soldados apareceu arrastando uma jovem rapariga com vestes rasgadas e
o rosto cheio de terror.

Ao ver o mago, a jovem reconheceu-o como da sua própria terra e libertando


se dos guardas atirou-se aos pés de Artaban: "- Tenha piedade!...", ela implorou... e
pelo Deus da pureza, salva-me! Meu pai era mercador na Pérsia, mas faleceu e
agora vão me vender como escrava para pagar seus débitos! Salva-me!"
Artaban tremeu. Era o velho conflito da sua alma entre a fé, a esperança e o
impulso do amor. Duas vezes as dádivas consagradas foram dadas para a
humanidade. E agora? Uma coisa ele sabia: "- Salvar essa jovem indefesa era um
gesto de amor. E não é o amor a luz da alma?"

Ele tirou a pérola de junto ao seu coração. Nunca ela pareceu tão luminosa!
Colocou-a na mão da rapariga: '- Este é o teu pagamento, o último dos tesouros que
guardei para o Rei!"

Enquanto ele falava uma escuridão profunda envolveu a terra que tremeu
consultivamente! Casas caíram, os soldados fugiram, mas Artaban e a rapariga
protegeram-se de baixo do telhado sobre as muralhas do Pretório.

"- O que tenho a temer," pensou ele, ...e para quê viver? Não há mais
esperança de encontrar o Rei, a procura terminou, eu falhei." Mas mesmo esse
pensamento lhe trouxe paz pois sabia que viveu de dia a dia da melhor maneira
que soube. Se tivesse que viver de novo a sua vida não poderia ser de outra
maneira.

Mais um tremor de terra e uma telha desprendeu-se do telhado e feriu o velho


Mago na cabeça. Repousou no chão e deitou a cabeça nos ombros da jovem com o
sangue a escorrer do ferimento.

Ao debruçar-se sobre ele, ela ouviu uma voz suave, como música vindo à
distância. Os lábios de Artaban moveram-se como em resposta e ela escutou o que
o velho Mago disse na sua própria língua: "- Não meu Senhor! Quando Te vi com
fome e te dei de comer? Ou com sede e Te dei de beber? Ou quando Te vi enfermo
ou na prisão e fui te ver? Por 33 anos eu Te procurei, mas nunca vi a Tua face, nem
Te servi meu Rei!"

E uma voz suave veio, mas desta vez dos céus. A jovem também compreendeu
as palavras.

"- Em verdade, em verdade vos digo que quando fizeste a um destes meus
irmãos a mim o fizeste!"

Uma alegria radiante iluminou a face calma de Artaban.

Um suspiro longo e aliviado saiu de seus lábios.

A viagem para ele havia terminado.

O quarto Mago, Artaban, compreendeu que havia encontrado o seu Rei


durante toda a sua vida!

Uma história de Henry Van Dyke

É NATAL! Que ofertamos ao Aniversariante?


Geraldo José de Sousa

No livro “Os mais belos contos de Natal”1, com o título de O Quarto Rei Mago,
há um deles, belíssimo, escrito por Joannes Joergensen, no qual atribui a uma lenda
o fato de que Jesus não sorriu, ao receber as oferendas dos Reis Magos (Gaspar,
Melquior e Baltasar), que se constituíam de ouro, incenso e mirra.

Mas o autor se refere à existência de um quarto rei, originário da Pérsia, que


chegou atrasado... e de mãos vazias. Ao narrar por que chegara de mãos vazias, fez
o pequeno Jesus se voltar para ele, estender-lhe suas mãozinhas e sorrir-lhe.

Em seu relato afirma que, ao partir de seu amado país, trazia-Lhe precioso
tesouro: três pérolas brancas, cada uma semelhante a um ovo de pomba, retiradas
do Mar da Pérsia.

Contudo, a primeira delas ofertou ao hospedeiro de uma estalagem, a fim


de que buscasse um médico para um velho que tremia de febre, estendido num
banco, próximo à lareira. Era magro e pobre, e muito parecido com seu próprio
pai... Certamente seria enxotado no dia seguinte, se não morresse até lá. Que
cuidasse dele e, se fosse o caso, desse-lhe sepultura digna.

No dia seguinte, em viagem, ouviu gritos vindos de um bosque. Verificou que


se tratava de soldados que iam violentar jovem mulher.

Com a segunda pérola comprou sua liberdade. Ela beijou as mãos do rei e
fugiu célere para as montanhas.

Restava-lhe uma pérola e, ao menos esta, pensava consigo, seria entregue ao


pequeno Rei, nascido no Ocidente.

Seguindo em frente, aproximou-se de uma pequena cidade em chamas. Eram


os soldados de Herodes, a executar-lhe as ordens de matar as crianças de dois anos
para baixo.

Um deles mantinha, dependurado por uma perna, pequeno menino que se


debatia e gritava. Ameaçava jogá-lo ao fogo. Sua mãe gritava desesperadamente.

Com a terceira pérola resgatou a criança, devolvendo-a a mãe, que a


enlaçou em seus braços, fugindo, sem ao menos agradecer-lhe, tamanha era sua
angústia.

Por isso, chegara de mãos vazias... e lhe pedia perdão.

Aquele rei trazia, sim, as mãos vazias, mas o coração, esse, estava pleno de
amor.

A compaixão que o moveu, nas três circunstâncias, foi o melhor presente que,
afinal, ofereceu ao meigo Jesus, ainda infante. Na sua conduta, demonstrou que se
harmonizava com os futuros ensinos de Jesus em seu Evangelho.

Nele, a vivência era visível e já se tornara uma segunda natureza. Já possuía


o salutar hábito da bondade, em todas as ações.

O Espiritismo, o Consolador prometido por Jesus, tem como objetivo primordial


restabelecer, na Terra, o Cristianismo primitivo, sem os atavios e distorções que lhe
acrescentamos, os homens que o não assimilamos, que o não compreendemos.

Em Jesus temos “o conquistador diferente”, no dizer do Irmão X2: “Jamais


humilhou e feriu (...) recebeu sem revolta, ironias e bofetadas (...)”. Assim ainda o
temos tratado.

Pois, que temos nós ofertado ao Divino Amigo?

Que temos feito de nossas vidas?

Será que o fazemos sorrir? Ou chorar?

Nossas mãos estão vazias porque nos despojamos de egoísmo e


somos mais fraternos, mais dados à compaixão, mais caridosos material e
moralmente, ou por que nada nos comove?

Temos hoje nova visão do Natal, ou permanecemos nas velhas


ilusões do desperdício, da matança dos animais, das bebedeiras, da
alegria exterior?

Compartilhamos com o próximo, de qualquer condição social, o


júbilo íntimo, os bens e os talentos?

No nosso Natal, o Cristo está presente?

Jesus veio ao mundo, no dizer de Isaías (61:!) “(...) para anunciar a Boa Nova
aos pobres. (...) para proclamar a libertação dos cativos e restauração da vista aos
cegos, para pôr em liberdade os oprimidos (...)”3.

Somos cativos, sim, da ignorância e de seus efeitos. Dos vícios e do


comodismo.

Por ignorarmos a Lei, que Jesus resumiu no Amor a Deus e ao Próximo, é que
nos mantemos escravos dos compromissos cármicos. Sofremos as reações más de
ações também más. Para sairmos desse círculo vicioso de reencarnações dolorosas,
indispensável aviar (executar), a receita que o Mestre nos trouxe no Evangelho do
Reino.

Nossa evangelização é um processo. Não se acaba. Não se esgota na prática


de uma ou outra ação generosa. Não deve se restringir à caridade material de fins
de semana ou à frequência desatenta aos cultos periódicos de quaisquer seitas.

Para se tornar efetiva e transformadora, conscientizemo-nos de que é de


todos os momentos e lugares, não se limitando a ocasiões determinadas.
É claro que o Natal é motivo para nos rejubilarmos. Jesus veio para nos
libertar. Mas nossa libertação depende de nossa adesão aos ensinos contidos na
Boa Nova do Reino. O mensageiro celeste, ao se dirigir aos pastores, na noite de
Seu nascimento, deixa bem claro: “Não temais; eis aqui vos trago boa nova de
grande alegria, que o será para todo o povo: é que Davi, o Salvador, que é Cristo, o
Senhor.” (Lucas 2,10-11)

Natal e fim de ano são momentos propícios à reflexão, ao balanço do uso do


tempo que passou, à idealização de projetos novos para o ano que recomeça.

Que temos feito de nossos talentos e de nossas vidas?

Como será, quem sabe, nossa prestação de contas?

“(...) o dia do Senhor vem como ladrão de noite (...)”. (Paulo 1 Ts, 5-2)

Temos buscado nos tornar dignos de tantas bênçãos?

Se nossas ações levarem alegria ao Divino Amigo, também nós seremos


felizes.

Que tal incluirmos nos projetos para o Natal e Ano Novo – para
todos os Natais e Anos Novos que virão – espaço para as lições que Ele nos
trouxe há dois mil anos?

Projetar e REALIZAR, pois que “ (...) a fé sem as obras é inoperante.” (Tiago 2,


20).

Referências Bibliográficas:
1
“Os mais belos contos de Natal”, Ed. Vozes, Pág. 47, 1993.
2
“Antologia Mediúnica do Natal”, de Autores Diversos, Cap. 3, 3ª ed. FEB – 1990.
3
“Bíblia Sagrada”, Trad. João Ferreira de Almeida, Soc. Bíblica do Brasil, 1969.
Fonte: Revista Reformador, Editora FEB, de dezembro de 1996.
“O Verdadeiro Sentido do Natal”

O que significa Natal?


Significa Nascimento.
Desenho de bebê.

Quem é o aniversariante tão ilustre?


J E S U S!
Desenho de Jesus.

Como é comemorado pela maioria das pessoas?


Desenho de árvore de natal, presentes, Papai Noel e comida.
E como todos nós deveríamos comemorar?
Com Jesus nascendo em nossos corações todos os dias.
Desenhos de 07 corações, cada um com o nome de um dia da semana.

De que forma?
Praticando os principais ensinamentos transmitidos por Jesus: “Amar ao
próximo como a ti mesmo” e “Fazer ao outros, o que gostaríamos que nos
fizessem”.
Desenhos de situações amorosas, solidariedade, caridade.

Deus, em sua bondade e misericórdia, nos enviou Jesus para nascer em


nossos corações, fazendo reinar a Paz, o Amor e a Solidariedade.
Desenhos de situações de paz, amor e solidariedade.

Que o Natal seja percebido, seja vivido por nós a cada mês do ano!!
FELIZ N A T A L!!!
Desenho de Jesus nos abençoando.

PARA R E F L E T I R:
 Pois, que temos nós ofertado ao Divino Amigo?
 Será que o fazemos sorrir? Ou chorar?
 Nossas mãos estão vazias porque nos despojamos de egoísmo e
somos mais fraternos, mais dados à compaixão, mais caridosos material
e moralmente, ou por que nada nos comove?
 Temos hoje nova visão do Natal, ou permanecemos nas velhas ilusões
do desperdício, da matança dos animais, das bebedeiras, da alegria
exterior?
Compartilhamos com o próximo, de qualquer condição social, o júbilo
íntimo, os bens e os talentos?
 No nosso Natal, o Cristo está presente?
 Que temos feito de nossos talentos e de nossas vidas?
 Como será, quem sabe, nossa prestação de contas?
 Temos buscado nos tornar dignos de tantas bênçãos?
 Que tal incluirmos nos projetos para o Natal e Ano Novo – para todos
os Natais e Anos Novos que virão – espaço para as lições que Ele nos
trouxe há mais de dois mil anos?

Noite de Feliz
(Versão Espírita para criança – DIJ – Centro Espírita Perdão e Caridade – Lisboa)

Noite feliz. Noite de Luz

D7 G

Pois nasceu Cristo Jesus

C G

Maior exemplo de amor e bondade

C G
Nos ensinou as mais belas verdades

D7 G

Jesus nosso irmão

D7 G

Ensinou amar sem distinção

Noite de Feliz
(Versão Espírita para jovens – DIJ – Centro Espírita Perdão e Caridade - Lisboa)

Noite feliz. Noite de Luz

D7 G

Pois nasceu Cristo Jesus

C G

Maior exemplo de amor e bondade

C G

Nos ensinou as mais belas verdades

D7 G

Jesus nosso irmão

D7 G

Ensinou amar sem distinção

Noite feliz. Noite de Luz

D7 G

Pois nasceu o Mestre Jesus

C G

Maior exemplo de virtude e humildade

C G

Nos demonstrou o que é a caridade

D7 G

Jesus nosso irmão


D7 G

Ensinou a paz e a união

Noite feliz. Noite de Luz

D7 G

Encarnou o Mestre Jesus

C G

Ele é o Guia de toda a humanidade

C G

Com a missão de ensinar a Verdade

D7 G

Jesus nosso irmão

D7 G

Ensinou o Amor e o Perdão

Responsabilidade: Marcia Silva

Colaboradores: Paulo Pargana e São Ferreira


Ligue os pontos e descubra quem é o amigo da foto
Vida de Jesus

Prece inicial

Primeiro momento: descobrir o personagem principal da aula através de uma


brincadeira.
[Clique aqui e siga as instruções]

Segundo momento: contar a história de Jesus e ir mostrando gravuras para ilustrar


os acontecimentos.

[Primeira gravura: Nascimento de Jesus]


Maria era uma jovem muito bondosa. Ela casou com José, um carpinteiro de Nazaré.
Um dia, ela foi informada pelo Plano Espiritual que daria a luz a um menino; ele se chamaria
Jesus. Quando Maria estava em estado adiantado de gravidez, ela e seu marido precisaram
viajar de Nazaré (Galiléia), até Judéia, pois naquela época César Augusto decretou que
fosse realizado um Censo (contagem dos habitantes de um lugar) e todos deveriam se
alistar na cidade do patriarca da família. Como José nasceu na cidade de Belém (Judéia)
precisaram ir até lá para participarem do Censo, conforme mandava a Lei. E aconteceu que,
estando ali, chegou o dia em que Maria devia dar à luz. José e Maria tentaram achar uma
hospedaria para se acomodarem, mas estavam todas lotadas, restando-lhes como único local
uma estrebaria. Foi lá que Maria deu à luz ao menino Jesus.

[Segunda gravura: Maria sua mãe]


Maria, mãe de Jesus, trabalhava no tear. Além de tecer, fazia o serviço da casa e
cozinhava. Jesus a ajudava carregando lenha e água, atendendo sempre os pedidos da mãe.

[Terceira gravura: Jesus ajudando o pai]


O pai de Jesus se chamava José. Ele trabalhava em sua oficina, pois era carpinteiro.
Jesus gostava muito de ajudar o pai e quando ficou adulto tornou-se carpinteiro ( quem faz
móveis de madeira).

[Quarta gravura: Jesus no templo]


Certo dia, José e Maria estavam no templo e, após um momento de distração, não
encontraram o menino. Jesus estava com os Doutores da Lei, homens que estudavam a Lei
de Moisés. O garoto deixou esses sábios surpresos com os seus conhecimentos e com a sua
inteligência. Tinha Jesus doze anos nessa ocasião e se preparava para desempenhar grande
missão na Terra.

[Quinta gravura: Jesus sendo batizado por João Batista]


O batismo de água era uma prática simbólica em que a pessoa dava um testemunho
público do arrependimento e propósito de corrigir-se, ficando então livre dos seus pecados.
Naquela época o batismo era realizado em adultos, através da imersão (mergulho) em um
rio. João, conhecendo Jesus como pessoa de costumes puros, não o queria batizar. Disse
ele:
- Eu é que preciso ser batizado por ti, e tu vens a mim?
- Deixa, por agora, porque nos convém cumprir toda a justiça - respondeu Jesus.
A justiça a que Jesus se referia eram as ordenações de Moisés e dos profetas, que o
povo judeu tinha por lei. Entre outros anúncios sobre o Messias, Izaías profetizara (cap. 11
v.2):
- E repousará sobre ele o espírito do senhor, o espírito de sabedoria e de
inteligência, o espírito de conselho e de fortaleza, o espírito de conhecimento e de temor
do Senhor.
Esse aviso se cumpriu logo, quando, após ser batizado por João, Jesus saiu das águas
do rio e, na margem, se pôs a orar. Então, a João "se lhe abriram os céus" (enxergou
espiritualmente) e viu o espírito de Deus (um bom espírito da parte de Deus) descendo
como pomba (em manifestação espiritual) sobre ele. E eis que uma voz dos céus dizia: "Este
é meu filho amado, em quem me comprazo".(Mt. 3 vs 16-17.). Era o sinal espiritual que João
Batista vinha esperando para conhecer o Messias. A partir de então, João testemunhava a
respeito de Jesus.
Jesus ia por toda Galiléia, ensinando nas Sinagogas, preparando o Evangelho do reino
e curando as enfermidades do povo. Ele falava de amor, perdão, caridade, paz e humildade.
Sua reputação se espalhou por vários lugares e era acompanhado por grande multidão em
suas pregações. De todos os fatos que dão testemunho do poder de Jesus, os mais
numerosos são as curas. Ele deseja ensinar que o verdadeiro poder é o daquele que faz o
bem. O seu objetivo era ser útil e não satisfazer a curiosidade dos indiferentes, por meio
de coisas extraordinárias.

[Sexta gravura: Os soldados prendem Jesus]


Assustados com o poder das palavras de Jesus sobre a multidão, os sacerdotes,
receosos de perderem o prestígio junto ao povo, reuniram-se na casa de um deles (Caifás) e
planejaram a morte de Jesus. Eles ofereceram a Judas, um de seus discípulos, trinta
moedas de prata para que o entregasse ao Templo.
Quando o soldado chegou ao Horto das Oliveiras para prender Jesus, Pedro quis
defendê-lo, atacando com uma espada, mas o Mestre disse-lhe: "Embainha a tua espada;
pois todos os que lançam mão da espada, pela espada perecerão". (Mateus 26.52).
Em nenhum momento Jesus permitiu a violência e acompanhou os guardas com calma,
dizendo aos discípulos que tudo se faria conforme as escrituras sagradas. Foi condenado à
crucificação, mas não fugiu, demonstrando a coragem de ensinar a verdade até o último
momento.

[Sétima gravura: A crucificação de Jesus]


Jesus foi levado da casa de Caifás (sumo sacerdote dos judeus naquele ano) para a
casa de Pilatos (governador romano) como se fosse um malfeitor. Os judeus não queriam
matar Jesus, por estarem comemorando a páscoa e por isso, levaram-no a Pilatos para que o
governo romano ordenasse sua morte.
Após fazer várias perguntas a Jesus, Pilatos voltou aos judeus e disse que não achava
nele crime algum, perguntando-lhes se gostariam que soltasse o rei dos judeus. Mas o povo
não aceitou e Pilatos mandou então os soldados açoitarem Jesus. Após várias torturas,
Pilatos novamente entregou Jesus aos judeus, dizendo que não achava nele crime algum,
mas os judeus responderam que ele deveria morrer por ter afirmado que era filho de Deus.
Então Pilatos o entregou para ser crucificado.
Jesus carregou sua própria cruz até um lugar chamado Gólgota. Ali ele foi
crucificado, no meio de dois ladrões. Junto da cruz estavam Maria, sua mãe, Maria de
Cleofas, Maria Madalena e o discípulo João.

[Oitava gravura: Aparecimento de Jesus em Espírito]


Jesus, após a morte de seu corpo físico, apareceu, em espírito, aos apóstolos e a
alguns amigos, ficando junto deles por alguns dias. Comprovou, assim, que o espírito não
morre e que a vida continua, em espírito, após a morte do corpo material.

Terceiro momento: os evangelizandos podem pintar as gravuras distribuídas em


formato pequeno (xerox reduzido) e colar uma a outra, montando um cineminha com um
pote grande de margarina ou algo semelhante. Também podem ser distribuídas as gravuras
em tamanho maior, a fim de que eles pintem e colem em um papel pardo, fazendo uma
história em quadrinhos.

Tema: contar a história em casa para a família.

Prece de encerramento

[Dicas que deram certo nas aulas sobre a vida de Jesus]

[Aulas] | [Imprimir]

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