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Projeto

Família

“Mas se alguém não tem cuidado


dos seus, e principalmente dos da sua
família, negou a fé...”
(I Timoteo 5:8)

AME-BH - Aliança Municipal Departamento de


Espírita de Belo Horizonte Família
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AME-BH – – DEPARTAMENTO DE FAMÍLIA – – 10º CRE –

INDICE

ITEM PÁGINA
Sumário 03
Proposta para Implentar a Campanha sobre o tema Família 08
Tema Central 08
Justificativa 08
Objetivo Geral 08
Objetivo Específico 08
Dinamização 09
Como Preparar a Casa Espírita para orientar Doutrinariamente
a Família e Integrá-la nas suas Atividades 10
Apresentação e Justificativa 10
Objetivos Específicos 11
Metodologia / Estratégia 11
O Departamento de Assuntos de Familia 12
Apresentação 12
Objetivo Geral 13
Objetivo Específico 13
Estrutura do Departamento para Assuntos da Família
na Casa Espírita (DAF) 13
Procedimentos 14
Detalhamento das Atividades de Apoio às Famílias Espíritas 15
Considerações Finais 20
Bibliografia 20
Evangelização da Familia 21
Justificativa 21
Objetivo Geral 21
Objetivo Específico 21
Escopo da Proposta 22
Estratégia de Ação 22
Primeira Fase 22
Segunda Fase 28
Eventos para o Trabalhador e a Família Espírita 30
Eventos para o Trabalhador Espírita 30
Eventos para a Família do Trabalhador Espírita 33
Atividades para os Núcleos Familiares da Sociedade 33
Biblografia Sugerida 33
Anexo I 35
Anexo II 37
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SUMÁRIO
DIRETRIZES PARA ESTRUTURAÇÃO E IMPLANTAÇÃO DO
DEPARTAMENTO DE ASSUNTOS DE FAMÍLIA – DAF –
NAS CASAS ESPÍRITAS.

1. Objetivos:
1.1. Orientar sobre como dispor e ordenar de forma dinâmica os
departamentos e/ou setores da Casa Espírita que têm como
foco a Família;
1.2. Possibilitar um trabalho produtivo e continuado, feito com
qualidade, eficiência e eficácia;
1.3. Ter como enfoque a vivência evangélico-doutrinária no lar
espírita, zelando pela pureza doutrinária;
1.4. Auxiliar na unificação do Movimento Espírita, evitando a
distorção, alteração e má compreensão da Doutrina Espírita.

2. Função:
Coordenar os assuntos afetos à família.

3. Estratégia:
3.1. Integrar o trabalho realizado pelos setores afins, garantindo o
intercâmbio de informações vindas da Federativa, da Regional e
de outros setores da Casa Espírita;
3.2. Realizar reuniões periódicas com esses setores afins, para
avaliação de estratégias e suporte do trabalho;
3.3. Manter contato com a Regional, participando de reuniões e
afins;
3.4. Divulgar, direcionar e/ou canalizar informações recebidas,
favorecendo a unificação do Movimento Espírita;
3.5. Promover reuniões semestrais com os dirigentes de setores
afins, dando suporte aos trabalhos por eles realizados;
3.6. Organizar o D.A.F. de forma a preencher as necessidades e
prioridades, objetivos e funções do Departamento, em nível de
Casa Espírita, Regional e federativa;
3.7. Providenciar o material necessário à organização do
Departamento e à execução do seu trabalho;
3.8. Incentivar, motivar e arregimentar voluntários para os trabalho
na Casa Espírita, afetos ao D.A.F;
3.9. Reformular a sistemática e dinâmica do trabalho do D.A.F.
junto aos setores afins, sempre que necessário à obtenção de
melhores resultados;
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3.10. Apresentar sugestões de atividades aos setores afins, com


vistas a um trabalho mais produtivo e de resultados desejáveis;
3.11. Elaborar um Plano de Trabalho anual, aprovado pela diretoria
da Casa, embasado nas diretrizes da Regional, nas
necessidades detectadas pelos setores afins, no meio onde está
inserida a Casa Espírita e nos objetivos do D.A .F. .

4. Coordenação:
4.1 Requisitos:
4.1.1. Conhecimento da Doutrina Espírita (essencial);
4.1.2. Comprometimento com a tarefa;
4.1.3. Liderança;
4.1.4. Responsabilidade, organização e disciplina;
4.1.5. Capacidade de comunicação, objetividade e segurança;
4.1.6. Conhecimento da Casa Espírita, em especial dos setores
afins.
4.2. Atribuições específicas:
4.2.1. Conhecer o estatuto da Casa;
4.2.2. Entrosar a sua ação com os demais departamentos e dar-
lhes apoio;
4.2.3. Providenciar os recursos humanos e materiais necessários à
execução do seu trabalho;
4.2.4. Fazer um plano de trabalho anual e submetê-lo à aprovação
da diretoria da Casa, ao final de cada ano, para o ano
vindouro;
4.2.5. Representar o D.A.F. junto à diretoria, quando solicitado;
4.2.6. Apresentar à diretoria da Casa, no final de cada ano, o
Relatório anual das atividades do D.A.F.;
4.2.7. Providenciar e manter atualizados os registros necessários
às atividades do D.A.F., tais como: livros atas, arquivos,
fichários, etc.;
4.2.8. Manter atualizado o fichário de seus colaboradores;
4.2.9. Orientar e supervisionar os trabalhos realizados pelo D.A.F.;
4.2.10. Zelar pela harmonia e operosidade dos componentes do
D.A.F., promovendo reuniões de avaliação e cursos de
capacitação de seus colaboradores.

5. Plano de Trabalho:
Será Elaborado previamente, atendendo às necessidades e
prioridades levantadas, contendo um cronograma de atividades
(reuniões, encontros, cursos, ciclo de estudos, etc.) com flexibilidade
para adaptação e possíveis ajustes.
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Sugestões:
5.1. Formação de biblioteca específica de assuntos de família;
5.2. Divulgação de relação atualizada de expositores da área de
família, com o respectivo meio de contato (fornecido pela AME);
5.3. Criação de reunião pública específica sobre a família, realizada
semanalmente, com expositores que tenham afinidade coma
temática “Família” (uma listagem poderá ser fornecida pela
AME);
5.4. Em todas as reuniões públicas da Casa, incluir temas sobre
família, uma vez ao mês, em dias pré-determinados (ex.
primeira reunião de cada mês). Para elas, indicar SEMPRE UM
TEXTO DE APOIO (boas obras, espíritas ou não, que tratem
sobre família de acordo com a doutrina), o qual irá direcionar a
fala do expositor, atendendo a responsabilidade e delicadeza
com que tais temas devem ser abordados.
5.5. Formação de grupos de estudos para:
5.5.1. casais e pais (vida a dois, vida em família, etc);
5.5.2. Futuros casais (preparação para o matrimônio);
5.5.3. idosos.
5.6. Busca de parceria com os setores afins (mocidade,
evangelização etc.) para detectar necessidades e definir perfis
familiares da região, objetivando direcionamento dos temas das
reuniões e de seminários, ciclos de estudo, etc;
5.7. Estímulo à implantação do Culto do Evangelho nos lares e
busca do Atendimento Fraterno, quando oferecido pela Casa;
5.8. Promoção de encontros sociais de confraternização entre as
famílias;
5.9. Promoção de encontros (semanais ou mensais) entre pais, para
discussão de “situações reais” trazidas por eles, com mediação
de coordenadores seguros e preparadas;
5.10. Promoção de encontros para integração da família e da Casa
Espírita no trabalho de evangelização;
5.11. Promoção de ciclos de estudos para preparação de tarefeiros
para acolher, auxiliar, esclarecer e encaminhar famílias
necessitadas de ajuda;
5.12. Organização de seminários sobre assuntos pertinentes ao
contexto do grupo, buscando apoio da AME para estruturação e
execução;
5.13. Implantação de uma reunião de pais,paralela à evangelização
ou mocidade, com coordenador fixo e temas previamente
escolhidos no (ou pelo) grupo-alvo;
5.14. Incentivo à aproximação dos evangelizadores com a família
dos evangelizados, com visita aos lares e/ou entrevista com os
familiares;
5.15. Orientação à família em relação ao idoso.
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GRUPO DE CONVIVÊNCIA PARA PAIS

Objetivos:
1. Integração dos pais na Casa Espírita;
2. Análise de temas específicos da convivência familiar;
3. Ajuda aos pais para encontro de caminhos que levem à solução de
problemas familiares;

Funcionamento:
1. Determinação da periodicidade e duração dos encontros (semanal,
quinzenal, mensal, etc.);
Semanal  duração mínima de uma hora;
Não Semanal  duração maior (três horas, no mínimo);
2. Indicação de uma Coordenação que proporá temos específicos,
utilizando-se de literatura espírita e especializada, quando
necessário, propondo técnicas usadas no ESDE (Estudo
Sistematizado da Doutrina Espírita), associados à troca de
vivências dos casais;
3. Escolha da obra (espírita e/ou especializada, de boa qualidade.
Concorde com a doutrina Espírita).

GRUPO DE CONVIVÊNCIA PARA CASAIS

Objetivos:
1. Oportunização da troca de experiências sobre a CONSTRUÇÃO da
dinâmica de convivência conjugal;
2. Incentivo à participação de namorados e noivos;
3. Valorização da harmonia conjugal como determinante na solução
de conflitos e na harmonização do lar.

Funcionamento:
Segue as mesmas diretrizes do Grupo de Convivência para Pais. A
obra espírita ser estudada terá como foco a vida conjugal e poderá
ser substituída por obras não espíritas especializadas e de boa
qualidade.

ATIVIDADE SUGERIDA NOS TRABALHOS DO D.A.F.

Dinamização:
Oferece várias opções de abordagem.

Biblioteca Espírita:
Deverá disponibilizar obras espíritas e não espíritas (de acordo com a
doutrina) que trabalhem o tema família, em seus diversos ângulos.
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Encontro de Trabalhadores Espíritas:


1. Exposição seguida de debates ou pinga-fogo;
2. Oficinas:
2.1. Abordagem de ações a serem implantadas e/ou implementadas
no lar, buscando uma vivência mais evangelizada;
2.2. Ações que objetivem o envolvimento dos jovens nas atividades
do lar e da Cada Espírita.

Confraternizações:
De trabalhadores da Casa Espírita e suas famílias (parceria com
evangelização e mocidade). Exemplo: dia das mães, dia dos pais, dia
das crianças, dia dos avós, etc., envolvendo estudo, arte,
socialização, etc.

Observações:
1. O livro “Um Desafio Chamado Família”, Vol. I, fl. 163, oferece
valiosas sugestões de atividades;
2. As famílias devem ser orientadas a procurar o Atendimento
Fraterno, nas Casas que possuem esta tarefa.
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PROPOSTA PARA IMPLEMENTAR A CAMPANHA


SOBRE O TEMA FAMÍLIA
TEMA CENTRAL: A Família na Casa Espírita

JUSTIFICATIVA:
1. De há muito vem se constatando que, raramente, se encontra nas
Casas Espíritas uma família completa, ou na maioria de seus
membros, atuando nos labores doutrinários. Observa-se, sim, o
jovem isolado participando da Mocidade Espírita ou a criança
sendo evangelizada, sem que os pais freqüentem de forma
atuante a instituição. É comum um dos cônjuges estar integrado
nas atividades da Casa sem que o outro se interesse em
acompanhá-lo, limitando-se a visitas esporádicas. Esta situação
díspar para os membros da família tem gerado dificuldades para
uns e sofrimento para todos.
2. Os trabalhadores das Casas Espíritas não estão suficientemente
preparados para receber as famílias que batem a porta dos
Centros na esperança de encontrar lenitivo para seus conflitos,
sejam mediúnicos, de relacionamento, desesperação ou de busca
de conhecimento. Falta despertar e capacitar o trabalhador da
Casa Espírita para acolher e receber estas famílias.
3. Chegamos na época em que estão se cumprindo as profecias para
a humanidade, onde a dor, o sofrimento por meio da violência,
exacerbação do egoísmo, os vícios ligados à necessidade de
resgate dos espíritos encarnados na Terra são conseqüência da
necessidade da educação dos sentimentos; assim a mensagem
consoladora faz-se urgente para estes corações e a Casa Espírita
precisa ir além dos muros para alcançar estes corações caídos em
desesperação. O núcleo familiar é o alvo principal para a
desestruturação da sociedade, assim uma campanha estruturada
para fortalecer os laços de família deve minimizar os efeitos deste
processo desarticulador além de preservar o núcleo familiar.

OBJETIVO GERAL:
Sensibilizar e capacitar os trabalhadores da Casa Espírita para
envolver doutrinariamente a Família e sociedade em geral a fim de
fortalecer os laços de família em toda a sociedade.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
1. Sensibilizar os jovens sobre a importância da doutrina Espírita e
da Casa Espírita, com relação à necessidade de sua contribuição
no equilíbrio mútuo da Família e da Sociedade;
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2. Sensibilizar os adultos da missão de educar a criança e o jovem,


bem como da importância da Doutrina Espírita e da Casa Espírita,
no equilíbrio mútuo da Família e da Sociedade;
3. Enfatizar a importância do Culto do Evangelho no Lar, como meio
de envolvimento da família para participar das atividades da Casa
Espírita;
4. Conscientizar membros da família sobre a importância da religião
como sustentação e manutenção do equilíbrio familiar.;
5. Capacitar os trabalhadores para melhor acolher a família na Casa
Espírita;
6. Preparar atividades integradoras para o núcleo familiar na Casa
Espírita;
7. Realizar campanhas de divulgação dos valores espíritas na
sociedade.

DINAMIZAÇÃO:
1. Evento para o Trabalhador Espírita;
2. Evento para a Família do Trabalhador Espírita;
3. Atividades para os núcleos familiares da sociedade.
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COMO PREPARAR O CASA ESPÍRITA PARA


ORIENTAR DOUTRINARIAMENTE A FAMÍLIA E
INTEGRÁ-LA NAS SUAS ATIVIDADES

1. APRESENTAÇÃO E JUSTICATIVA:
• Considerando a família como o ambiente natural onde se forjam
os sentimentos e os caracteres humanos e primeiro estágio de
aperfeiçoamento da alma imortal, a FEB – Federação Espírita
Brasileira vem propondo a dinamização de campanhas
permanentes de cunho nacional direcionadas à formação do
indivíduo e à edificação da Família, sob os postulados Espíritas e o
Evangelho Cristão;
• Considerando que a Doutrina Espírita oferece-nos toda uma
explicação racional sobre a forma como são constituídos os
agrupamentos familiares e a necessidade de convivência mais
íntima entre seus membros;
• Considerando que os filhos que nos chegam aos lares são espíritos
renascendo, portadores de tendências e aptidões, que retornam
ao orbe terreno em busca de mais aprendizado, necessitados
portanto de amparo e orientação segura;
• Considerando que o Movimento Espírita Federativo já conta com
as diretrizes para o efetivo atendimento à família desde o ano de
1993, por intermédio das campanhas Viver em Família e Em
Defesa da Vida, nas quais são reafirmadas e destacadas as
importantes funções educadoras e regeneradoras da família,
valorizando-a no processo moral do homem, e no esforço conjunto
de se construir um mundo melhor;
• Considerando ainda a adesão da FEB - Federação Espírita
Brasileira, na condição de parceira estratégica, ao Programa
Nacional Antidrogas – desenvolvido pela Secretaria Nacional
Antidrogas – SENAD, promovido pelo Governo Federal,
recomendando às suas federadas que promovam ações integradas
com as demais entidades, no âmbito de suas localidades,
assumindo responsabilidade social e sua função dinamizadora do
Movimento Espírita em cada Estado com um Plano de Ação de
caráter permanente, direcionado à família espírita e não-espírita,
destacando:
1. A Educação como instrumento da evolução da alma imortal e a
família como célula máter da sociedade, norteadora natural do
processo educativo-evolutivo do indivíduo;
2. A excelência da proposta educativa da Doutrina Espírita e a
constatação da baixa integração da família na ação evangelizadora
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da Casa Espírita e, por isso, a urgente necessidade de envidar


esforços para essa aproximação;
3. A conclamação dos espíritas pela FEB, ao engajamento nas ações
preventivas de combate ao uso de drogas.

2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
• Implementar ação mobilizadora capaz de integrar os devidos
departamentos das Casas Espíritas (DUF – DAPS – DOM – DESD -
DCSE) de forma a promover um maior envolvimento dos pais e da
família em geral na educação dos filhos, notadamente das
crianças e jovens freqüentadores das escolas de evangelização e
demais atividades das Casas Espíritas;
• Corroborar a idéia de que o trabalho de educação nas escolas de
evangelização deve ser apoiado pelos pais para ser respaldado e
vivenciado em família,
• Traçar procedimentos para implementação dos trabalhos de
integração das famílias às ações educativas nas Casas Espíritas,de
modo a cumprirem sua responsabilidade social frente as suas
comunidades;
• Despertar o interesse dos espíritas e da sociedade em geral para a
importância e necessidade da prevenção ao uso indevido de
drogas pelos membros da família;
• Desenvolver ações dinamizadoras preventivas de caráter
permanente, em apoio à Campanha Antidrogas, promovida
nacionalmente pelos governos Federal, Estadual e Municipal, e em
conformidade com o protocolo assinado pela FEB junto ao governo
Federal.

3. METODOLOGIA / ESTRATÉGIAS
Levando em consideração a Casa Espírita como o elo elementar de
uma rede capaz de disseminar informações e promover ações
educativas em âmbito estadual, a campanha desenvolver-se-á
mediante a seguinte metodologia:

• Nas Casas Espíritas:


o Divulgação do trabalho de evangelização infanto-juvenil;
identificação e aproximação da família do evangelizando por
intermédio de entrevistas e visitas aos lares, dentre outras
estratégias;
o Prestação de esclarecimentos sobre a questão da droga, por
meio de palestras específicas, seminários, materiais gráfico
(folfers, folhetos, cartazes, artigos), artes cênica, músicas,
poesias e participações em reuniões públicas, envolvendo
todas as atividades da Casa;
o Implementação e/ou reestruturação do grupo de pais com
características e ações específicas;
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o Promoção de ciclos de palestras educativas direcionadas aos


integrantes da família da comunidade na qual a Casa Espírita
esteja inserida, dinamizando a campanha permanente “Viver
em Família” e ”Em Defesa da Vida”, conforme recomendações
da FEB;
o Promoção da Campanha de implantação do Evangelho no Lar.

• Junto à sociedade, de modo geral:


o Palestras em ambientes públicos e participação em outros
eventos de igual natureza.

O DEPARTAMENTO DE ASSUNTOS DA FAMÍLIA


1. APRESENTAÇÃO
O momento pelo qual passa a humanidade na Terra é muito grave.
Estamos presenciando uma verdadeira avalanche de inversão de
valores.
Neste processo a família tem sido uma das instituições mais
atingidas, gerando um movimento de desagregação da estrutura
familiar jamais visto. Temos tido na mídia notícias de pais matando
filhos, filhos matando pais, irmãos se matando, sem contar com o
número cada vez maior de famílias desestruturadas pela facilidade
com que o divórcio vem se alastrando em nosso meio, como solução
“fácil” para os problemas de relacionamento. O problema das drogas
vem crescendo entre adolescentes e até entre crianças, fruto da
desagregação familiar, onde cada vez mais existem órfãos de pais
vivos. Pessoas vivendo sob o mesmo teto cultivando ódios e
ressentimentos. Enfim, percebemos com tudo isso que a família corre
um grande perigo.
O movimento espírita tem muito a oferecer para auxiliar os
benfeitores da humanidade a socorrer a família, especialmente as dos
próprios trabalhadores das Casas Espíritas, cujas famílias passam
pelos mesmos problemas das demais, acrescidos do assédio da
espiritualidade menos feliz, que deseja desarticular do bem em todas
as áreas, para que o caos se faça presente na humanidade terrestre.
Torna-se urgente começarmos um trabalho para fortalecimento dos
laços de família, a começar pelos próprios trabalhadores e
freqüentadores mais assíduos de nossas casas espíritas.
As campanhas que têm sido feitas até o momento são muito valiosas,
mas em sua maioria são muito genéricas, abordando sempre
princípios gerais de fortalecimento da família para a comunidade em
geral.
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A FEB – Federação Espírita Brasileira está propondo às Casas


Espíritas que façamos um trabalho que vá além de uma campanha
geral de fortalecimento dos laços de família. A proposta é que
criemos, em cada Casa Espírita, uma coordenação de Assuntos da
Família, de modo a estar permanentemente implementando ações,
que visem fortalecer a família, principalmente a do trabalhador da
Casa.

2. OBJETIVO GERAL
Desenvolver nas Casas Espíritas um movimento de apoio integral à
família, fortalecendo o amor entre os seus membros, dentro do
espírito criado no slogan da campanha “O melhor é Viver em
Família”.

3. OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
3.1. Conscientizar os Cônjuges espíritas da importância da harmonia
conjugal, base da família equilibrada, através de convivência de
casais espíritas;
3.2. Contribuir para a evangelização da família através de estudo e
reflexão nos grupos de pais;
3.3. Conscientizar os “pais gestantes” sobre a importância da função
procriadora de um novo corpo físico, buscando o equilíbrio e a
harmonia no lar, construindo um clima propício ao
desenvolvimento bio – psico -social e espiritual do filho, para
fazê-lo progredir;
3.4. Preparar o idoso para ajustar-se às mudanças físicas, psíquicas,
sociais, familiares e espirituais, que ocorrem nesta etapa da
vida e conscientizá-lo de que viver bem a velhice é
responsabilidade pessoal e está diretamente ligado ao desejo
de ter uma vida social ativa e produtiva;
3.5. Incentivar a criação de equipe de visitação aos lares e orientar
sobre a divulgação e importância da implantação do Evangelho
no Lar;
3.6. Traçar procedimentos para a implementação do trabalho de
integração das famílias às ações educativas das Casas Espíritas;
3.7. Estimular a convivência fraterna entre os trabalhadores da
Casa Espírita juntamente com suas famílias.

4. ESTRUTURA DO DEPARTAMENTO DE ASSUNTOS DA


FAMILIA (DAF)

FINALIDADE
O Departamento de Assunto da Família (DAF) tem por finalidade
específica contribuir para a formação de um ambiente psíquico e
espiritual propício para o fortalecimento dos laços de amor entre os
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trabalhadores e freqüentadores mais assíduos da Casa Espírita, e


entre estes e suas famílias.
Para tanto este Departamento estará promovendo ações que
promovam a Evangelização da Família Espírita, a assistência
carinhosa ao idoso, a divulgação da importância da implantação do
Evangelho no Lar e das equipes de visitação aos lares e a convivência
fraterna entre os trabalhadores da Casa Espírita com seus familiares.
Este departamento deve estar integrado com os demais
Departamentos no Centro Espírita, principalmente a DIJ
(Departamento da Infância e Juventude), DAPSE (Departamento de
Assistência Social Espírita) e DESD (Departamento de Estudos
Sistematizados da Doutrina), fornecendo e recebendo um auxílio
substancial aos mesmos.
PERFIL DO COORDENADOR PARA ASSUNTOS DA FAMÍLIA NA
CASA ESPÍRITA

Este setor deverá estar estruturado com pessoas de profundo


conhecimento doutrinário e evangélico, com conhecimento e
experiência em problemas do lar, vida a dois, relacionamento de
casais, conflitos interpessoais, e, se possível, com bom embasamento
psicológico ou ainda, se possível, assistido por profissionais
especializados na área que sejam espíritas.
Sugerimos para coordenar este trabalho, de preferência, um casal,
caso haja essa possibilidade na Casa Espírita.

5.. PROCEDIMENTOS

Cabe à direção das Casas Espíritas:


• O presidente da Casa Espírita, após análise e conscientização da
importância da proposta, apresentá-la a diretoria da Casa, que
poderá propor formas de organizar o departamento;
• Divulgar a idéia junto aos trabalhadores da Casa Espírita, para
conseguir adeptos e organizar o novo grupo de trabalho;
• Após a organização do grupo de colaboradores, será estudado,
planejado e organizado o trabalho com as famílias na Casa.

Sugestões de atividades de Apoio às famílias espíritas:


• Para iniciar a campanha “O Melhor é Viver em Família”
sugerimos palestras semanais, quinzenais ou mensais, seguidas,
se possível, de 15 minutos para perguntas do público, sobre
diversos tem que envolvem a questão familiar. Nestas palestras
podem-se divulgar as atividades específicas.
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• Cartazes, murais enfocando a necessidade do amor em família.


Estes cartazes e murais podem ser feitos artesanalmente e
renovados sistematicamente a cada palestra pública.

Atividades Específicas
• Reuniões sistemáticas com os casais e pais que freqüentam a
Casa Espírita em atividades específicas denominadas Grupo de
Convivência para pais e Grupo de convivência para casais;
• Promoção de Encontros especiais com a Família Espírita, utilizando
a mesma dinâmica dos encontros da família promovidos pelas
oficinas;
• Planejamento e elaboração de roteiros específicos para o grupo de
convivência de pessoas de 3ª idade;
• Implantação do Evangelho no Lar;
• Visitação aos lares, por equipes constituídas por colaboradores
preparados para esse fim;
• Pelo menos uma vez por mês o tema família deve ser abordado
nas reuniões públicas da Casa com o objetivo de se divulgar
permanentemente a campanha.
Todas estas atividades estão relacionadas, a título de sugestão,
devendo a Casa Espírita realizar as atividades que puder, dentro de
suas possibilidades, salientando-se, todavia, que em virtude do
imenso ataque por parte espiritualidade, ainda ignorante, à família
humana, todos os esforços devem ser envidados para que a Casa
possa realizar o máximo de atividades possível.

6. DETALHAMENTO DAS ATIVIDADES DE APOIO AS FAMILIAS


ESPÍRITAS

6.1. Grupo de Convivência para Pais

Objetivos
Valorizar a função educadora e regeneradora da família no processo
de edificação pessoal do homem onde são analisados temas
específicos de convivência familiar.

Função
Os pais devem tornar-se elementos úteis e construtivos no lar, na
vivência em família. Nesse sentido, a formação espírita é fundamental
para ajudar os pais a encontrar caminhos para solucionar os
problemas familiares.

Como funciona
Os pais se reúnem semanal, quinzenal, mensal ou bimestralmente
durante um período de tempo (mínimo de 1 hora) com um
coordenador que proporá temas específicos, utilizando-se a literatura
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espírita, bem como literatura especializada, quando necessário.


Utiliza-se para o estudo do tema, as técnicas do estudo sistematizado
da doutrina, associado à troca de experiências vividas pelos próprios
pais.

OBS. Para reuniões que ocorrem com periodicidade mensal ou


bimestral recomenda-se que o tempo de estudo seja maior, de 3 a 4
horas no mínimo.

Sugestão de obras a serem estudadas

• Obras espíritas
o SOS Família – Divaldo Franco
o Adolescência e Vida – Divaldo Franco
o Laços de Família – Divaldo Franco
o Garimpo de Amor – Divaldo Franco
o Educação e Vivências - J.Raul Teixeira
o Vereda Familiar – J.Raul Teixeira
o Desafios da Vida Familiar – J.Raul Teixeira
o Cânticos da Juventude – J.Raul Teixeira
o Desafios da Educação – J.Raul Teixeira
o Gestação: Sublime Intercâmbio – Ricardo di Bernardi
o A Família, O Espírito e o Tempo – Antônio César Perri de
Carvalho
o Nossos Filhos são Espíritos – Hermínio Miranda
o Família e Espiritismo – USE
o Amor, Casamento e Família – Jaci Régis
o Gestação à Luz do Afeto – Anabela Sabino
o Estude e Viva – Francisco C.Xavier
o Família – Francisco C.Xavier
o O Consolador – Francisco C. Xavier
o Vida e Sexo – Francisco C. Xavier
o Relacionamento entre Pais e Filhos – Umberto Ferreira

• Obras não Espírita


o Quem Ama Educa – Içami Tiba
o A Auto-estima do seu Filho – Doroty Biggs
o Inteligência Emocional e a Arte de Educar nossos Filhos – John
Gottman
o Pais e Mães emocionalmente inteligentes – Maurice Elias
o Comunicação entre Pais e Filhos – Maria Tereza Maldonado
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6.2. Grupo de Convivência para Casais

Objetivos
Oportunizar a troca de experiências entre os casais espíritas sobre a
dinâmica da convivência conjugal, inclusive incentivando a
participação de casais de noivos e namorados.

Função
O casal é à base da família, portanto somente a partir de um
relacionamento conjugal harmonioso é que haverá uma família
realmente Feliz.

Como Funciona
Os Casais se reúnem semanal quinzenal, mensal ou bimestralmente
durante um período de tempo (mínimo de 1 hora) com um
coordenador que proporá temas específicos, utilizando-se a literatura
espírita, bem como literatura especializada, quando necessário.
Utiliza-se para o estudo do tema, as técnicas do estudo sistematizado
da doutrina, associado à troca de experiências vividas pelos próprios
casais.
OBS. Casa não haja possibilidade de formação de grupos específicos
para pais e casais, pode-se alternar os estudos a cada semana. Em
uma semana estuda-se o relacionamento pais e filhos e em outra o
relacionamento conjugal.

Sugestão de obras a serem estudadas


• Obras Espíritas
o Vida Conjugal – Umberto Ferreira
o Sexo e Destino – Francisco C.Xavier
o Vida e Sexo – Francisco C.Xavier
o Nosso Lar – Francisco C.Xavier
o Missionários da Luz – Francisco C. Xavier
o Obreiros da Vida Eterna – Francisco C. Xavier
o Vida a Dois – Jamiro dos Santos – EME
o Amor, Casamento e Família – Jaci Régis

• Obras não Espíritas


o A Arte do Relacionamento – Suzan Heitier

6.3. Grupo de Convivência para a 3ª Idade

Objetivo
Preparar o idoso para ajustar-se às mudanças físicas, psíquicas,
sociais, familiares e espirituais, que ocorrem nesta etapa da vida e
conscientiza-los de que viver bem a velhice é responsabilidade
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AME-BH – – DEPARTAMENTO DE FAMÍLIA – – 10º CRE –

pessoal e está diretamente ligado ao desejo de ter uma vida social


ativa e produtiva.

Função
Permitir a integração do idoso na Casa Espírita, levando-os se
sentirem úteis na sociedade.

Como Funciona
Os idosos podem ser reunidos na Casa Espírita semanal, quinzenal ou
mensalmente, de preferência durante o dia, em dias úteis, pois em
sua maioria os idosos são aposentados, para estudarem, participarem
de terapia ocupacional, atividades diversas etc.

6.4. Evangelho no Lar – Equipe de Visitação aos Lares

Campanha Permanente sobre a importância do Evangelho no


Lar
A DAF deverá enfatizar a necessidade das Casas Espíritas manterem
em atividade a Campanha Permanente sobre a importância do
Evangelho no Lar. Sugere que o assunto seja abordado:
• No Atendimento Fraterno, através de explicação sobre essa
atividade e entrega de panfleto com orientação sobre a instalação
do Evangelho no Lar;
• Em grupo de simulação do Evangelho no lar a ser realizado em
paralelo ao atendimento fraterno para aqueles que já foram
atendidos;
• Nas aulas de Evangelização da infância e da juventude;
• Nos programas desenvolvidos nas atividades com casais, pais e
idosos;
• Nas palestras públicas doutrinárias, freqüentemente;
• Nos grupos de estudos sistematizados;
• Nos grupos de educação mediúnica, atendimento a desencarnados
e desobsessão;
• Nas equipes de visitação aos lares;
• Nas reuniões de trabalhadores da Casa Espírita;
• Em cartazes, murais, periódicos, mensagens avulsa, etc.
OBS:Sugere-se fazer uma pesquisa junto aos trabalhadores da Casa
espírita para se saber qual a percentagem dos que fazem evangelho
no lar. Caso haja trabalhadores que não o realizam, a campanha deve
começar com estes trabalhadores.

Importância das Equipes de Visitação aos Lares


A equipe de Visitação aos Lares tem por missão esclarecer e consolar
os lares visitados.
Além do consolo e esclarecimento, o objetivo desta atividade é que o
lar visitado implante o Evangelho no Lar, definitivamente, com o
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AME-BH – – DEPARTAMENTO DE FAMÍLIA – – 10º CRE –

grupo familiar. Esta atividade representa verdadeira carta viva do


Evangelho. “É a Boa Notícia” que bate à porta dos lares, para ajudá-
los.

Procedimentos dos Tarefeiros da Equipe de Visitação


Esta tarefa necessita de cuidados especiais, devido à sua delicadeza:
• Na preparação: deve ser feita na Casa Espírita, como a abertura
de qualquer trabalho de cunho espiritual;
• No percurso: da Casa Espírita até o lar visitado e no retorno à
Casa Espírita para o encerramento do mesmo;
• No lar visitado: discrição, equilíbrio e bondade.
Após a visita, os tarefeiros devem confiar ao Plano Espiritual a tarefa
de amparo àquele lar, por mais difícil que pareça a situação
encontrada e retornar suas atividades de rotina com equilíbrio.

Constituição e Difusão dos Trabalhos


A Constituição de uma equipe de visita a um lar deve ter número
mínimo de 2 (duas) pessoas e no máximo de 4(quatro) pessoas.

Esta atividade deve ser divulgada na Casa Espírita informando:


• Dias e horários em que se realiza;
• Objetivos da atividade;
• Normas de procedimento.

6.4. Convivências Especiais com a Família Espírita

Objetivo
Oportunizar o prazer do encontro amigo de toda a família na Casa
espírita para a troca de experiências e convivência.

Função
Proporcionar o interesse por parte de crianças, jovens e casais em
freqüentarem a Casa Espírita.

Como Funciona
As casas podem realizar convivências semestrais durante um
domingo o dia todo se possível, ou na parte da tarde, no qual se
reúnam as famílias dos trabalhadores da casa para atividades em
comum de estudo e confraternização, seguindo o padrão dos
encontros da família. Estes encontros são confraternativos e
educativos.

Sugestão de atividades a serem realizadas:


• Estudo e temas específicos que abordam a família em grupos
compostos de crianças a partir da 2ª infância (8 a 12 anos),
20
AME-BH – – DEPARTAMENTO DE FAMÍLIA – – 10º CRE –

adolescentes, jovens e adultos e apresentação destes estudos sob


forma de esquete de teatro, música, jogral, poesia, etc.

• Apresentações artísticas;
• Atividades específicas para as crianças na 1ª infância, de 4 a 7
anos.

7. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Como vimos, vivemos hoje dias muito difíceis, nos quais os valores
de toda a sociedade estão sendo questionados. Há toda uma pressão
para que haja uma desagregação dos laços de família.
Por isso torna-se fundamental que todas as pessoas desejosas de um
mundo melhor se engajem em uma campanha para fortalecer os
laços da família. O movimento espírita, com todos os recursos que
possui, tem o dever de se empenhar de todas as formas possíveis
para auxiliar individual e coletivamente, todos aqueles que o buscam
com as suas aflições atinentes ao convívio familiar.
Ampliar cada vez mais os laços da família, fortalecendo-o com o amor
e o caminho para transformarmos o nosso planeta num mundo mais
feliz.

O MELHOR É VIVER EM FAMÍLIA


Vamos vivenciar plenamente esta campanha.
Participe!

8. BIBLIOGRAFIA

• CAMPANHA “Viver em Família” – Subsídios para sua Implantação e


Desenvolvimento – FEB – CFN – 1994
• Apostila – Estrutura, organizada e funcionamento do
departamento de assuntos da família - FERGS
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AME-BH – – DEPARTAMENTO DE FAMÍLIA – – 10º CRE –

EVANGELIZAÇÃO DA FAMÍLIA
1. JUSTIFICATIVA

Considerando a importância de promover os meios para que a família


e a Casa Espírita exerçam uma ação evangelizadora conjunta e
busquem o desenvolvimento integral do ser;
Considerando a necessidade de propiciar às Instituições Espíritas o
incentivo para incrementar o trabalho com a família de forma
sistematizada,pela criação do Departamento de Assuntos da Família e
Considerando que os pais são os seres a quem Deus confiou a
responsabilidade de apoiar a evolução dos filhos, e a família o
laboratório das experiências reparadoras.
Apresenta-se a presente proposta que oferece condições para que a
Casa Espírita implemente e/ou dinamize os trabalhos com a família,
conclamando os evangelizadores e os demais trabalhadores a uma
ação efetiva de transformação da sociedade.

2. OBJETIVO GERAL

Despertar nos dirigentes espíritas o interesse pelo trabalho


sistematizado de evangelização da família.

3. OBJETIVOS ESPECÍFICOS

3.1. Incentivar participação dos pais/responsáveis nas atividades da


Casa Espírita;
3.2. Valorizar a função educadora e regeneradora da família na
formação do homem de bem;
3.3. Conscientizar os pais/responsáveis quanto à responsabilidade
junto àqueles que receberam como filhos na presente
encarnação;
3.4. Esclarecer quanto à origem das diferenças e dos conflitos
familiares;
3.5. Possibilitar uma visão integral do evangelizando, por parte da
Casa espírita, viabilizando uma ação integrada dos diversos
departamentos da Instituição para atuar com a família;
3.6. Preparar o idoso para ajustar-se à mudanças físicas, psíquicas,
sociais, familiares e espirituais, que ocorrem nesta etapa da
vida, e conscientizá-lo de que viver bem a velhice é
responsabilidade pessoal que decorre do desejo de ter uma vida
social ativa e produtiva;
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AME-BH – – DEPARTAMENTO DE FAMÍLIA – – 10º CRE –

3.7. Incentivar a criação de caravanas de visitação aos lares e


orientar sobre a divulgação e importância de implantação do
Estudo do Evangelho no Lar.

4. ESCOPO DA PROPOSTA

Na Casa espírita, devemos estar sempre atentos, quando procurados


por alguém em busca de ajuda, pois aquele ser não é sozinho, ele
está inserido num contexto familiar que certamente afeta e é afetado
quando ele se encontra enfermo e vai ao encontro de apoio.
André Luiz, na obra No Mundo Maior, orienta-nos que “a família é
uma reunião espiritual no tempo, e, por isso mesmo, o lar é um
santuário. Muitas vezes, mormente na Terra, vários de seus
componentes se afastam da sintonia com os mais altos objetivos da
vida; todavia, quando dois ou três de seus membros aprendem a
grandeza das suas probabilidades de elevação, congregando-se
intimamente para as realizações do espírito eterno, são de esperar
maravilhosas edificações”.
O trabalho sistematizado de evangelização da família terá seu início
pela formação do Grupo de Pais ou Ciclo de Pais ou Grupo de Estudos
de Pais. Trata-se de uma reunião, de preferência semanal, em que, a
partir de um programa composto por assuntos atuais tratados sob a
ótica da Doutrina Espírita e do Evangelho de Jesus, os pais
responsáveis terão a oportunidade de refletir sobre a família e
conhecer os caminhos que os auxiliarão na condução dos problemas
de relacionamento familiar. A formação do Grupo de Estudos de Pais
é, portanto, a primeira fase do trabalho a ser implementada.
Após, essa fase, a estratégia de trabalho deverá prever a integração
dos demais Departamentos do Centro Espírita, propiciando uma visão
integral do ser, o que possibilitará um atendimento mais amplo para
a melhoria do equilíbrio do núcleo familiar.

5. ESTRATÉGIA DE AÇÃO

5.1. Primeira Fase


Para a primeira fase – formação do Grupo de Estudos de Pais – foram
identificados quatro vértices principais, sobre os quais será alicerçada
a proposta junto às Casas Espíritas para a dinamização do trabalho
de Evangelização da família:
5.1.1. Mecanismos de atração dos pais/responsáveis para o Grupo
de Estudos;
5.1.2. Definição de um conteúdo programático;
5.1.3. Capacitação dos trabalhadores;
5.1.4. Instrumento de controle e avaliação.
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AME-BH – – DEPARTAMENTO DE FAMÍLIA – – 10º CRE –

Cada um dos vértices acima compreende atividades que devem ser


empreendidas pela Casa Espírita, tais como:

Mecanismos de atração dos pais/responsáveis para o Grupo


de Estudos:
• Ciclo de palestras públicas na Casa Espírita sobre a importância da
evangelização de família;
• Realização de chá fraterno com convite aos pais dos
evangelizandos;
• Desenvolvimento de trabalhos manuais e de atividades artísticas
como instrumento aglutinador;
• Seminário sobre a visão espírita da família;
• Estabelecimento de um programa de implantação do evangelho no
lar, buscando a harmonização da família e sua conscientização de
renovação moral.

Definição de um conteúdo programático:


Elencar temas atuais que deverão ser abordados À luz da Doutrina
espírita e do Evangelho de Jesus, como relacionamento do casal; a
visão espírita da família; a questão do idoso na família; a justiça da
reencarnação; espiritismo e educação; como lidar com a mediunidade
na infância e na adolescência; obsessão (causas, conseqüências e
tratamento). Em item específico, o presente trabalho apresentará,
para avaliação da Casa Espírita, uma sugestão de programa para o
Grupo de Estudos de Pais.

Capacitação dos trabalhadores – Poderá ser ministrado pela


AME/BH.

• Requisitos do trabalhador:

o Pertencer aos quadros de trabalhadores da Casa Espírita;


o Possuir experiência em educação: pais, professores, pedagogos,
psicólogos, evangelizadores;
o De preferência, estar vinculado a um grupo de estudos na Casa
Espírita ou já ter concluído as fases de estudos espíritas
propiciados pela Casa.

• Estrutura do Curso de Capacitação dos trabalhadores:

o Visão geral sobre a família; lar; reencarnação e educação; missão


dos pais; as fases da infância e da adolescência no contexto
espírita;
o A evangelização da família e o papel da Casa Espírita;
o A profilaxia do evangelho espírita no lar: importância e incentivo
ao processo de evangelização;
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AME-BH – – DEPARTAMENTO DE FAMÍLIA – – 10º CRE –

o A estrutura de trabalho da Casa Espírita com a evangelização da


família: mecanismos de atração dos pais/responsáveis; a dinâmica
dos eventos de estudos; conhecimento do conteúdo programático
dos encontros de estudos; instrumentos de acompanhamento e
avaliação.

• Bibliografia de apoio para capacitação dos trabalhadores:

o Allan Kardec – O Livros dos Espíritos, O Evangelho Segundo o


Espiritismo;
o Chico Xavier – O Consolador, Família;
o Divaldo Franco – SOS Família, Adolescência e Vida;
o FEEC – Guia útil para pais;
o Hermínio Miranda – Nossos Filhos são espíritos;
o J.Raul Teixeira – Vereda Famílias;
o Dalva S Souza – Os caminhos do amor, Os caminhos da Liberdade
e Conflitos Conjugais;
o Joamar Nazareth – Um desafio chamado família;
o Maria T. Compri – O evangelho no lar;
o USE/SP – Família e Espiritismo.

Instrumento de controle e avaliação.

O trabalho deverá ser medido, qualitativa e quantitativamente, para


possibilitar alterações que visem a melhoria contínua. Os
instrumentos iniciais de controle e avaliação propostos para o grupo
de estudos dos pais são:
• Avaliação permanente para auferir o número de participantes e
sua freqüência;
• Cruzamento de dados de pais/responsáveis participantes do grupo
de estudos x filhos que freqüentam as aulas de evangelização da
Casa;
• Acompanhamento do comportamento dos pais/responsáveis e de
seus filhos que freqüentam as aulas de evangelização da Casa;
• Avaliação, pelos pais/responsáveis dos trabalhos desenvolvidos no
grupo de estudos e nas aulas de evangelização de seus filhos.

OBS:vale notar que este item já conta com um embrião do trabalho


integrado que está inserido na segunda fase. Esta visão
multidisciplinar permitirá aos dirigentes dos trabalhos uma visão
abrangente do núcleo familiar e de seus componentes
individualmente.
25
AME-BH – – DEPARTAMENTO DE FAMÍLIA – – 10º CRE –

Além dos aspectos que envolvem a estruturação do trabalho. Nessa


primeira fase, é oportuno apresentar o perfil sugerido para o
coordenador do Grupo de Estudos de Pais, como orientação a Casa
Espírita:
• Ser trabalhador da Casa Espírita;
• Ter consciência do importante trabalho de evangelização da
família;
• Reunir habilidades para:
o Trabalhar em equipe;
o Planejar as atividades inerentes ao Grupo de Estudos de Pais;
o Coordenar a execução das atividades planejadas;
o Manter registros dos trabalhos desenvolvidos;
o Preocupar-se com a reciclagem para a melhoria dos trabalhos
empreendidos;
o Buscar informações sobre o trabalho desenvolvido em outras
Casas;
o Ser cordial e permitir abertura para o diálogo e para aceitação
de sugestões de melhorias.

Programa de Estudos para o Grupo de Pais

• Abrangência
O programa de estudos deverá abranger 4 períodos de um semestre
cada, perfazendo 2 anos. Ao final desse período, os pais/responsáveis
já deverão se engajar em algum trabalho da Casa e/ou em um dos
grupos de estudo sistematizado.

• Calendário
Primeiro semestre: da primeira semana de março à última semana de
junho.
Segundo semestre: da primeira semana de agosto à primeira semana
de dezembro.
Dia de realização do encontro: no melhor dia para a Casa, de
preferência no mesmo dia/horário da aulas de evangelização das
crianças/adolescentes.
Duração: de 60 a 90 minutos, de acordo com o período das aulas de
evangelização infanto-juvenil, caso o período de realização do grupo
de estudos de pais seja o mesmo.

• Método
O trabalho deverá ser desenvolvido por meio de exposição do tema
pelo coordenador (ou palestrante visitante), dentro de um intervalo
de tempo determinado. Após, deverá ser incentivada a discussão dos
pontos abordados no sentido de permitir uma participação maior dos
envolvidos, além de apoiar a fixação dos ensinamentos transmitidos e
o nivelamento do grupo.
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AME-BH – – DEPARTAMENTO DE FAMÍLIA – – 10º CRE –

• Plano de Trabalho

TEMPO DE REALIZAÇÃO TEMPO DE REALIZAÇÃO


ATIVIDADES
Encontros de 60 min. Encontros de 90 Min.
Anotações de freqüência
Avisos 05 minutos 05 minutos
Prece de Abertura
Exposição de Tema 40 minutos 60 minutos
Debate sobre o tema 10 minutos 20 minutos
Encerramento
05 minutos 05 minutos
Prece final
O Grupo com encontros semanais de 90 minutos obtém um melhor rendimento dos temas
Abordados.

• Recursos Didáticos
Geralmente é heterogêneo o conjunto formado pelos
pais/responsáveis integrantes do Grupo de Estudos: alguns estão
dando os primeiros passos na Doutrina Espírita, enquanto outros já
tiveram oportunidade de freqüentar cursos na Casa Espírita;
portanto, o responsável pela condução do tema poderá utilizar
recursos didáticos que ajudem a fixar a mensagem espírita proposta.
Além do uso de transparências, flip-charter e quadro, filmes também
poderão ser utilizados para debates entre os participantes. Ainda
como sugestão, a cada semestre, deve ser escolhido um livro espírita
para leitura, para que o grupo discuta seu conteúdo e ensinamento
ao final do semestre.

• Conteúdo Programático
O primeiro encontro de cada semestre não deverá ser um encontro
de estudos, mas reservado às dinâmicas de apresentação
entrosamento entre os participantes do grupo.
Na oportunidade deverá ser apresentado o programa de estudos para
o semestre, o livro recomendado para leitura (e que será discutido ao
final do semestre), a dinâmica das reuniões e demais informações
norteadoras do trabalho.
A penúltima reunião do semestre deve ser reservada para discussão
do livro indicado, reservando a última reunião para uma avaliação
dos trabalhos realizados, tendo os participantes a oportunidade de
apresentar propostas de melhorias para os próximos períodos.
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AME-BH – – DEPARTAMENTO DE FAMÍLIA – – 10º CRE –

Ano I – 1º Semestre
• Família: conceito e constituição
• Parentela corporal e parentela espiritual
• Amor: fonte da vida
• Namorado, noivado e casamento
• Visão Espírita das uniões infelizes
• A gestação e seus problemas
• O aborto e suas conseqüências
• Nossos filhos são espíritos
• A adolescência e seus problemas
• Os problemas da sexualidade
• As Drogas e suas conseqüências
• Visão espírita do homossexualismo

Ano I – 2º Semestre
• A missão do lar
• Deveres dos pais
• Esquecimento e Reencarnação
• A educação dos sentimentos
• Relacionamento entre pais e filhos
• Orientação sexual no lar
• Os pais e os filhos problemas
• Filhos adotivos
• Filhos excepcionais
• A superproteção dos pais aos filhos
• Disciplina e Liberdade
• O papel de cada indivíduo no conjunto familiar

Ano II – 1º Semestre
• A Casa Espírita
• Os pais e a escola espírita de evangelização
• Família e Casa Espírita
• A evangelização da família
• Infância: melhor período para educar
• Pais autocráticos x pais democráticos
• A criança diante da morte
• A importância do evangelho espírita no lar
• Reforma íntima: a conquista do ser
• O desenvolvimento das virtudes
• O idoso na família
• Auto-estima da família
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AME-BH – – DEPARTAMENTO DE FAMÍLIA – – 10º CRE –

Ano II – 2º Semestre
• Mediunidade
• Eclosão da mediunidade
• Conduta dos pais perante a mediunidade na infância
• Alterações de comportamento da criança diante de fatos
mediúnicos
• O que é obsessão e quais as suas conseqüências
• Obsessão na infância
• O tratamento da obsessão
• O envolvimento da família no tratamento obsessivo da criança
• A depressão na infância e na adolescência
• A violência familiar
• As conseqüências da omissão.

Referências Bibliográficas
São as referências sugeridas na Campanha “Família – aperte mais
este laço” – as mesmas para os grupos de convivências para pais e
casais

5.2. Segunda Fase


Consolidada implantação da primeira fase, a Casa Espírita já deverá
se preocupar com a integração das atividades de evangelização da
família, pela ação dos departamentos. Este momento é diferente para
cada Casa, dependendo da maturidade dos trabalhos daqueles que
se encontram com ele envolvidos. Não há, portanto, um delimitador
do tipo: aqui termina a primeira fase de implantação da proposta e,
daqui, em diante, o que faremos é a implementação das atividades
da segunda fase.
Na verdade, haverá uma superposição em algumas das tarefas, na
medida em que o trabalho for ganhando identidade na Casa e os
trabalhadores se conscientizando da importância da integração das
atividades com o evangelizando, por ações conjuntas dos diversos
departamentos.
O trabalho, nesta fase, consiste em ampliar a visão sobre o ser.
Hoje, de uma forma geral, as Casas Espíritas fazem uma abordagem
parcial do ser através de suas áreas e atividades de trabalho. A
sugestão aqui é para que haja uma integração gradual entre os
diversos trabalhos, a começar por aqueles desenvolvidos pelo DIJ.
A sistemática de trabalho consiste no cruzamento de informações
entre os participantes das aulas de evangelização infantil com os
integrantes do grupo de pais/responsáveis e aqueles que procuram os
trabalhos de atendimento fraterno.
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AME-BH – – DEPARTAMENTO DE FAMÍLIA – – 10º CRE –

Por meio de um acompanhamento pedagógico, a Casa Espírita


reunirá condições de conhecer melhor o evangelizando e seu contexto
familiar, encaminhando e/ou antecipando ações profiláticas para o
tratamento dos possíveis desequilíbrios individuais e coletivos.
O DIJ (Departamento da Infância e Juventude) terá condições de
reunir informações sobre quais pais/responsáveis participantes do
“grupo de estudos de pais” têm filhos participando das aulas de
evangelização espírita e, no sentido inverso, dos evangelizandos que
formam as salas de aulas, quem possui pais/responsáveis vinculados
a alguma tarefa e/ou grupo sistematizado de ensino na Casa Espírita.
Uma ação coordenada no sentido de desenvolver programas
integrados entre estas duas áreas de trabalho da Casa Espírita deve
assumir prioridade no trabalho de evangelização da família.
Ainda dentro dessa fase, a integração entre DIJ e Departamento de
Doutrina deverá incentivar a inclusão sistemática de temas ligados na
programação das palestras públicas doutrinarias. E, em alguns casos,
eleger um dia da semana – diferente daquele dedicado à reunião do
Grupo de Estudos de Pais – em que as reuniões públicas só tratarão
de temas vinculados à família.
Sem dúvida, essa integração irá permitir colocar em prática os
ditames da Doutrina Espírita sobre o homem integral, considerado
com a encarnação de um Espírito eterno que necessita desenvolver
suas potencialidades pelo pleno exercício do livre-arbítrio, para o
aprimoramento e a prática das virtudes, à luz do Evangelho de Jesus.
E o estímulo a essa prática de renovação interior, de
autodescobrimento, de reformulação do pensamento e de educação
dos sentimentos é encontrado na Casa Espírita por ações
sistematizadas de entendimento dos ensinamentos do Mestre.
Certamente, “não encontraremos na Doutrina Espírita uma bula
ensinando passo a passo como fazer; encontraremos a orientação do
que fazer e o caminho correto a seguir” e, cada um a seu tempo
aplicará os ensinamentos adquiridos e desenvolverá os talentos que
vem acumulando ao longo de suas existências.
Após a implementação das ações sugeridas, dever-se-á oferecer
cursos, encontros e eventos que aprofundem as discussões e
promovam a troca de experiência, que possam ampliar o trabalho
que aqui se propõe.
Sugere-se nesta fase a criação de Grupos de Convivência para casais
e para a 3ª idade e a implantação de Visitação aos Lares.
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AME-BH – – DEPARTAMENTO DE FAMÍLIA – – 10º CRE –

EVENTOS PARA O TRABALHADOR E A FAMÍLIA ESPÍRITA

Dinamização
Para atingir os objetivos propostos deverão ser realizados eventos
para os diferentes públicos alvos:
1. *Evento para o Trabalhador Espírita;
2. **Evento para a família do Trabalhador Espírita;
3. ***Atividades para os núcleos familiares da sociedade.

1. *EVENTOS PARA TRABALHADORES ESPÍRITAS:

METODOLOGIA:
a) Abordar, através de palestras, painéis, seminário, dramatização,
orientação por profissional especializado, o tema família, visando
sociabilizar os conceitos baseados nas formações familiares atuais,
destinada a todos os participantes, com questionamentos do
público;
b) Dinâmicas de confraternização (almoço de integração);
c) Oficinas de trabalho para debates e reflexão sobre a família e a
Casa Espírita.

ASPECTOS A SEREM ABORDADOS NAS OFICINAS


a) Quais ações implementar em nossos lares, para melhor envolver
nossos familiares no espiritismo?
b) Como viabilizar oportunidades para o envolvimento dos jovens nas
atividades da Casa Espírita?
c) Quais atividades integrativas. em nossa Casa Espírita. poderemos
realizar para receber, simultaneamente, a família (a criança, o
jovem, o adulto e o idoso)?

TÉCNICAS E DINÂMICAS

 Seminários de atualização sobre os Conceitos de Família:


Sub tema I:A Estrutura Familiar da Sociedade Contemporânea:
• Fazer um breve retrospecto da composição familiar ao longo do
tempo;
• Fazer uma análise critica das estruturas familiares da atualidade;
• Avaliar as conseqüências positivas e negativas destas estruturas.

Sub tema II: A Influência do Evangelho na Estrutura Familiar:


• Mostrar como buscar apoio no Evangelho para superar os
transtornos familiares;
• Orientar como cuidar da Família à luz do Evangelho;
• Conceituar Família a Luz do Evangelho;
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AME-BH – – DEPARTAMENTO DE FAMÍLIA – – 10º CRE –

• Como a Casa deve atuar para que as famílias dos espíritas se


aproximem.

Metodologia do Seminário:
• Cada palestrante faz sua apresentação se interferência do público
ou dirigente da mesa;
• Ao final, casa palestrante poderá fazer até 2 perguntas ao outro,
com direito a réplica e tréplica;
• Após os questionamentos dos palestrantes, serão abertas
perguntas ao público;
• As perguntas do público poderão ser feitas verbalmente, com
tempo controlado, devendo ter um controlador de tempo.

 Almoço de Integração

Formar grupos de 4 participantes para que se conheçam e


compartilhem impressões sobre o evento e vivências do trabalho
espírita, durante o almoço. Deverão registrar no verso do crachá o
nome e o telefone dos novos amigos. Numerar 4 crachás com os
mesmos números para que sirvam de elo para o agrupamento. Cada
sala deverá ser representada por uma cor específica, que será
identificada no crachá, mas com a mesma numeração para todas as
salas.

 Oficinas

Iniciar com apresentação dos amigos do almoço de integração, falar


da experiência.

Dinâmica: Acorda Sucuri


1. Apresentam-se balões vazios em grupos de cinco cores com uma
pergunta por grupo-cor;
2. As pessoas escolhem um balão da cor que mais gosta e escreve o
seu nome;
3. Flutuam-se os balões e após um sinal todos terão 30 segundo
para recuperar o balão por grupo;
4. Os grupos formados representam uma família por afinidade de
cor, após reunião pela cor trocam os balões por nome, cada um
fica com o seu;
5. Cada grupo analisa a questão e apresenta em plenária.
Cada grupo deverá dramatizar a resposta do questionamento e a
plenária deverá propor soluções.
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AME-BH – – DEPARTAMENTO DE FAMÍLIA – – 10º CRE –

Objetivos da dinâmica:
• Despertar as pessoas do efeito sonífero após o almoço;
• Permitir que os grupos fossem formados naturalmente por
afinidade de cor;
• Aumentar o círculo de relacionamento dos participantes, através
da integração;
• Iniciar a discurssão sobre o tema do encontro;
• Estimular a participação de cada membro do grupo;
• Que os participantes explorem a questão no grupo;
• Que a formação dos grupos aproxime pessoas que acabaram de si
conhecer;
• Despertar a criatividade coletiva.

Leitura da Dinâmica
Aproveitar o exemplo para ilustrar que a formação familiar, pode
ocorrer por afinidade; e caso não seja possível, existem mecanismos
alternativos para que a união ocorra. Mostrar que a exemplo das
diferentes missões dos grupos, cada família vem com diferentes
desafios e missões, embora estejam vizinhos.

Dramatização de casos:
Solicitar aos grupos que dramatizem as seguintes situações:
• A situação mais critica, entre cônjuges, relacionado à Casa
Espírita;
• A situação mais critica, ligada à evangelização, que acontece na
Família com relação à Casa Espírita;
• A situação mais critica, ligada aos jovens, que acontece na Família
em relação à Casa Espírita.

Objetivo de cada dinâmica:


• Permitir a sociabilização de experiências diversas entre os
participantes;
• Estimular a criatividade e liderança no desenvolvimento das
dramatizações;
• Favorecer uma visão ampla da relação familiar e Casa Espírita;
• Construir uma proposta viável para integração Familiar na Casa
Espírita.

Leitura da Dinâmica
Que embora tenhamos bastante problemas relacionados aos conflitos
familiares, a Doutrina Espírita nos orienta encontrar consolações, a
superar e persistir no caminho do bem comum. Que se determos
nossa atenção neste objetivo e nos integrantes dentro da Casa
Espírita, poderemos facilitar a construção de um mundo melhor e ali
nos fortalecer.
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AME-BH – – DEPARTAMENTO DE FAMÍLIA – – 10º CRE –

2. **EVENTO PARA A FAMÍLIA DO TRABALHADOR


ESPÍRITA;

Promover nas Casas Espíritas uma série de encontros para estudo de


casos e confraternização com a família de trabalhador espírita que
possa abordar os diferentes aspectos do relacionamento humano sob
a ótica espírita e a influência da religiosidade na formação e
preservação do núcleo familiar.

3. ***ATIVIDADES PARA OS NÚCLEOS FAMILIARES DA


SOCIEDADE.

Executar de forma extensiva dentro e fora da Casa Espírita as


atividades da Campanha “ Viver em Família”.

BIBLIOGRAFIA SUGERIDA

LIVRO CAPÍTULO
A Gênese A Geração Nova
Ação e Reação Anotações Oportunas
Alma e Coragem (Emmanuel) Companheiros Difíceis
Análise Espíritas (Diolindo Amorim) O Espiritismo e a Questão Social
Conhecimento e Vivência
Lei Escrita e Lei Moral
Caminho, Verdade e Vida Capítulos 50 e 62
Cartas e Crônicas (Irmão X) Treino para Morte
Ceifa de Luz Em Família Espiritual
Conduta Espírita Na Sociedade
Perante a própria Doutrina
Encontro Marcado (Emmanuel) Ante as crises do Mundo
Entre a Terra e o Céu Preciosa Conversão
Estudo e Viva O Espiritismo e os Cônjuges
Na Seara Doméstica
Por Nossa Vez
Espírita em Família
Nas Sendas do Mundo
Família e Espiritismo (Espíritos diversos)
Fonte Viva Capítulo 76
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LIVRO CAPÍTULO
Jesus no Lar Os Instrumentos da Perfeição
Justiça Divina (Emmanuel) Na Escola da Vida
Lázaro Redivivo (Irmão X) Aos Espiritistas
Luz no Lar No Reino Doméstico
Preparação Familiar
Relacionamento Familiar Relacionamento Familiar
Familiares Problemas
Nosso Lar Noções de Lar
Continuando a Palestra
Novo Testamento 1ª Epistola de Paulo a Timóteo Cap. 3:1-5
O Consolador Iluminação (Q.220 a 224/352 a 381)
O Evangelho Segundo o Espiritismo Parentela Corporal e Parentela Espiritual
Reencarnação Fortalece os Laços da Família
O Orgulho e a Humildade
O Livro da Esperança Familiares
O Livro dos Espíritos Q.773 a 775
Os Mensageiros o Caso de Vicente
Culto Doméstico
O Romance de Alfredo
Pão Nosso Cap. 69,87 e 117
Para Viver a Grande Mensagem (Richard Simonetti) Espíritas e "Espíritas"
O que os Pais devem Saber.
Pensamento e Vida Família
Sociedade
Roteiro (Emmanuel) Evangelho e Educação
O Espiritismo na Atualidade
Seara dos Médiuns Obreiros e Instrumentos
Sementes da Vida Eterna Preparando para o Novo Mundo
SOS Família Vida em Família
Laços Eternos
Vida e Sexo Família
União Feliz
Desajustes
Ambiente Doméstico
Vinha de Luz Cap.79
Vozes do Grande Além Servir para Merecer

Nota: Esta apostila foi montada com material fornecido pela


Federação Espírita Brasileira (FEB), através de seu site:
www.febnet.org.br
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ANEXO I
Assistência Evangélico-Doutrinária às Mães e aos
Pais

“ Sendo os primeiros médicos da alma dos filhos (os pais), deveriam ser
instruídos, não só de deveres, mas dos meios de cumpri-los”.
( Allan Kardec – Revista Espírita – Fev/1864 – “Primeiras Lições de Moral na
Infância”)

As casas espíritas precisam, com urgência, formar equipes destinadas


a estudar e assimilar com clareza as verdades contidas nos assuntos
de “família” dentro da bibliografia espírita. Alcançando ao longo do
tempo uma boa aprendizagem, possam transmitir lúcidos
esclarecimentos para a formação evangélico-doutrinária de mães e
pais realmente interessados em educarem os filhos dentro das
orientações do Evangelho de Jesus e da Doutrina Espírita.
Nos dias atuais, a sociedade humana em todo o globo terrestre, sofre
momentos muito graves e amargos, assinalando suas gigantescas
doenças morais e imensa ignorância espiritual, pois o materialismo
campeia nas mentes e nos corações dos homens.
Observa-se na maioria das famílias humanas: a descrença em Deus,
a ignorância da própria realidade espiritual, os ódios e as separações
entre os cônjuges, as obsessões no seio familiar, a violência no lar, a
indecisão dos pais na hora de educarem o caráter dos filhos e tanta
infelicidade intima nas criaturas, que nós espíritas, não podemos ficar
de braços cruzados, esperando por um milagre, quando Jesus já nos
ofertou o maior tesouro para a solução dos problemas morais: o
Espiritismo.
As casas espíritas precisam desenvolver-se para instruírem com amor
e carinho os pais desorientados e mães indecisas, levando-lhes o pão
do espírito para o entendimento racional e conscientização de seus
sagrados deveres educativos.
Ações conjuntas e concretas promoverão agradável aprendizado de
doutrina e evangelho fazendo nascer, florescer e amadurecer os
maravilhosos frutos espirituais na família: amor fraternal, união
espiritual e ações educativas produtivas.
Torna-se indispensável estudarmos em grupo onde todos possam
falar e ouvir, ensinar e aprender; escutar com atenção as belas
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AME-BH – – DEPARTAMENTO DE FAMÍLIA – – 10º CRE –

explicações doutrinarias, expor sua opinião, discutir assuntos


complexos, trocar idéias e experiências, passar boas informações,
levar a luz do incentivo e da esperança a todos os jovens
interessados e a todas as mães e pais desejosos de aprender a lei de
amor espiritual e os segredos da educação da alma
Se as ciências psicológicas do mundo pesquisam, analisam e
descobrem leis psicológicas de influenciação no ambiente familiar; se
alguns estabelecimentos de ensino do mundo já promovem trabalhos
conjuntos entre “ Escola e Pais”, unindo esforços para melhor ajudar
a criança e o jovem, perguntamos por que os grupos espíritas não
poderiam promover reuniões com a finalidade abençoada de orientar
os gerentes do lar?
Registramos o brado de incentivo do nobre espírito Emmanuel, que já
nos idos de 1937, declarava a necessidade de levar esclarecimento
específico aos genitores:
“Urge, sobretudo, a criação dos núcleos verdadeiramente
evangélicos, de onde possa nascer a orientação cristã a ser
mantida no lar, pela dedicação dos seus chefes. As escolas do lar
são mais que precisas, em vosso tempos, para a formação do espírito
que atravessará a noite de lutas que a vossa Terra está vivendo, em
demanda da gloriosa luz do porvir.” (Emmanuel – Chico Xavier –
Cap.XXXV; “Educação Evangélica” – item: “ Urge Reformar” – Pág.
179 – FEB)
A temática “Família e Educação” encontra-se documentada em boa
parte das obras do Codificador Allan Kardec e espargida ricamente
nas obras dos médiuns Francisco Cândido Xavier, Divaldo Pereira
Franco, José Raul Teixeira, entre outros, e escritores encarnados
interessados no assunto.
Afirmamos com absoluta e cristalina certeza: daqui a alguns
decênios (no caminhar evolutivo do terceiro milênio), nenhuma casa
Espírita no Brasil ficará indiferente a esta enorme responsabilidade
de orientação moral aos pais e mães bastante carentes de luz
espiritual!

Referência Bibliográfica
A Arte Moral de Educar os Filhos – Walter Barcelos – 1ª Edição –
Págs. 289 a 291
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ANEXO II
Como promover os Estudos da Família na Casa
Espírita?
“As reuniões espíritas podem oferecer grandes vantagens, por permitirem o
esclarecimento pela permuta de pensamentos e pelas perguntas e
observações feitas por qualquer um de que todos podem aproveitar-se.”
Allan Kardec – O Livro dos Médiuns – Cap. XXIX: “ Reuniões e Sociedades
Espíritas” 0 Questão 324 – Editora LAKE

O estudo sobre a temática “Família” é bastante amplo e complexo.


Não pode ser iniciado precipitadamente, de improviso, com aqueles
que ainda conservam inexperiências de estudos das Obras Básicas da
Doutrina Espírita.
Todo trabalho apressado estará fadado ao insucesso e não se
conseguira levar avante, por muito tempo, devido à falta de
expositores competentes e a ausência de freqüentadores
empenhados em aprender com interesse, atenção e humildade os
assuntos palpitantes dentro da problemática família.
Todo Grupo Espírita necessita possuir alguém que tenha gosto,
simpatia, muito amor pelos agrupamentos familiares em toda a
sociedade. É preciso estudar muito e conhecer com profundidade,
compreender as dificuldades humanas e sentir-se bem com o amor
de Jesus, a fim de receber com alegria todas as pessoas que venham
a essas reuniões amigas e esclarecedoras. Deverá haver alguém com
vontade determinante e certo espírito de liderança para
empreender os encontros mensais ou semanais com as mães e pais
interessados.

Requisitos para o Dirigente da Reunião:


Alguns predicados se requerem do companheiro entusiasta, a fim de
enfrentar todas as dificuldades naturais no começo desse trabalho,
onde devem imperar com muita afetividade cristã:
1. Boa vontade sincera e perseverante;
2. Responsabilidade Doutrinária;
3. Firme vontade de estudar e aprender os temas sobre Família e
Educação Espírita da Criança e do Jovem;
4. Habilidade pessoal para conversar e esclarecer, estimular e
entusiasmar os companheiros a respeito da criação do Grupo de
Estudos sobre a Família;
5. Divulgar entre os participantes alguns livros especializados sobre
“Família e Educação”;
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6. Irradiar simpatia e alegria, entusiasmo e confiança, segurança e


convicção, para cooperar com eficiência no esclarecimento do
raciocínio indicador e dos corações atormentados pelas provações
no grupo familiar;
7. O estudo em grupo é imprescindível, para assimilar com vivo
interesse e participação ativa os assuntos da família nas obras
espíritas. O Iluminado espírito André Luiz convoca os espíritas ao
estudo sério:
“Quem aspire a entesourar os valores da própria emancipação íntima,
à frente do Universo e da Vida, deve e precisa estudar.” (Estude e
Viva – Chico Xavier – André Luiz – pág, 19: “Na Escola das Almas” –
Editora FEB)

Formação do Grupo de Estudos:


“A reunião não é um culto estanque de crença embalsamada em
legendas tradicionais. Define-se como sendo assembléia de
fraternidade ativa, procurando na fé raciocinada a explicação lógica
aos problemas da vida, do ser e do destino. Todos somos chamados a
participar Dela. Falar e ouvir. Ensinar e aprender.” (Estudo e Viva –
Chico Xavier – André Luiz – pág.20 – Editora FEB)
1. Escolha um bom livro de conteúdo doutrinário que trate
especificamente dos temas sobre Família, para iniciar o Estudo em
Grupo;
2. O ideal é que cada irmão interessado nestes estudos adquira o seu
próprio livro;
3. Empreenda um grupo de estudos em horário especial na Casa
Espírita. Não desanime pelo pequeno número de interessados em
estudar. Comece os estudos com muito entusiasmo e alegria;
4. Casa irmão interessado, se estiver de posse de seu livro, poderá
iniciar os estudos em torno de uma mesa ou colocar as cadeiras
em circulo. Promover a leitura de pequenos trechos do capítulo
pelo sistema de rodízio, no qual todos dêem a sua contribuição
pessoal. Expor comentários racionais, interpretando os assuntos
propostos na lição em estudo. Fazer leitura em voz alta, pausada
e serenamente, procurando analisar, interpretar e comentar: frase
a frase, página a página, capítulo a capítulo. Todos devem fazer
comentários inteligentes, alegres e animosos em torno do que
mais lhe chamou a atenção, jamais fugindo ao tema proposto para
aquele dia. Todo desvio de assunto é indisciplina e enorme perda
de tempo. Sem o estudo doutrinário sério nenhum grupo
alcançará a luz da compreensão dos temas sobre família:
reencarnação, reconciliação, simpatia, antipatia, afetividade,
sexualidade, namoro, casamento, missão dos pais, educação do
espírito, criança, adolescente, pedagogia do amor, etc.
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5. Somente depois de estudar alguns livros sobre “Família e


Educação” é que se deverá promover a criação da Reunião de Pais
Espíritas – REPAES. Se ela for mensal, aproveitar uma das
REUNIÕES Públicas da Casa ou promovê-la simultaneamente com
a atividade da Escola Espírita de Evangelização da Criança,
reunindo as mães e os pais que acompanham suas crianças.

Reunião Mensal:
5.1. Cada reunião terá um tema específico para estudo em grupo,
favorecendo o diálogo e o debate construtivo;
5.2. Cada fonte de orientação, os temas para serem estudados
podem ser retirados do livro “Educadores do Coração”, de
Walter Barcelos – UEM – nos seguintes Capítulos:
5.2.1. N.30: “Relação de Temas e Bibliografias” – Contém 23
temas específicos (Págs. 198 a 223), com farta referencia de
obras espíritas (360 lições, capítulos ou questões) para
serem pesquisados e estudados;
5.2.2. N.31: “Sugestões de Temas para Reunião de Pais
Espíritas” contem uma relação em ordem alfabética de 140
temas diversificados (págs. 224 a 231) para serem
pesquisados e estudados.
5.3. Em princípio, realizar uma reunião pública doutrinária por mês;
5.4. Fazer programação de temas, expositores e respectivas datas
para o primeiro semestre e no final deste, fazer outra para o
segundo semestre. Produzir cópias desta programação e
distribuí-las entre todos os expositores e participantes da
reunião;
5.5. Para melhor aproveitamento dos estudos, os expositores
deverão ser aqueles que já participaram do estudo inicial e
alguns mais interessados nesta aprendizagem;
5.6. O expositor pode funcionar como provocador de debates
saudáveis e animados. Privilegiamos sempre o esforço da
equipe nestes estudos doutrinários, atendendo a exortação do
espírito André Luiz: “todos são chamados a participar dela.
Falar e ouvir. Ensinar e aprender.” (Estude e Viva - Chico
Xavier – André Luiz – FEB);
5.7. O expositor deverá apresentar a aula facultando o diálogo e as
perguntas fornecendo o estudo vivo e atuante, educativo e
produtivo;
5.8. O público presente deverá participar do diálogo, narrando de
maneira sucinta (não tomando muito tempo do expositor), as
próprias experiências educacionais com os filhos, apresentando
falhas ou acertos, seus enganos ou boas experiências, que
servirão de orientação como se deve ou não educar as crianças
no lar. Dentro da filosofia cristã, um pai ou mãe ajudará outro
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pai ou mãe em suas necessidades. Os pais espíritas


precisão dar-se as mãos da cooperação educacional,
beneficiando-se uns dos outros;
5.9. No andamento dos debates, o responsável poderá apresentar
suas conclusões doutrinárias;
5.10. Algum tema doutrinário, devido à natureza de matérias a serem
estudadas, poderá ser distribuído em duas ou mais aulas;
5.11. Aproveitar as Reuniões Públicas da Casa a fim de convidar as
mães e os pais para participarem das reuniões de estudo sobre
Família;
5.12. Convidar sempre os jovens e os casais de namorados a
participarem destas Reuniões, as quais lhes servirão como
fontes de esclarecimento para a vida conjugal e a sua missão
educadora junto aos filhos;
5.13. Aproveitar as principais datas comemorativas para promover
estudos com participação das famílias da Casa Espírita. São as
datas: "Dia das Mães – Dia dos Namorados – Dia dos Pais – Dia
das Crianças – Festa de Natal”.

6. O material didático de que a Casa tanto precisa, para a


formação destas indispensáveis reuniões, constitui-se na verdade,
do material humano bem preparado no conhecimento espírita,
ao longo do tempo, dentro do próprio grupo.

Se o Espiritismo deve, assim como foi anunciado, realizar a


transformação da humanidade, só poderá fazê-lo pelo melhoramento
das massas, o qual só se dará gradualmente, pouco a pouco, pelo
melhoramento dos indivíduos (muito especialmente das mães e pais
espíritas)”. ( Allan Kardec – O Livro dos Médiuns – Cap. XXIX –
“Reuniões de Sociedade – Editora Lake.)

Referência Bibliográfica
A Arte Moral de Educar os Filhos – Walter Barcelos – 1ª Edição –
Págs. 293 a 299.

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