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Mestrado em Direito
Faculdade de Direito
Porto Alegre
2003
PLANO DE TRABALHO
No Capítulo I, será abordada a origem da prisão civil, desde o direito romano, até os
será objeto de um capítulo à parte; outrossim, será feita uma abordagem quanto à
pátrio será analisado de forma dinâmica e prática juntamente com o artigo 330 do
instituto da Contempt of Court, com seu conceito, suas classificações, bem como da
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO
1. Litigância de má-fé
3. Princípio da razoabilidade
4. A situação atual
1.1. Conceito
2. Prisão Civil
2.1. Conceito
IV - CONTEMPT OF COURT
1. Origem e Conceito
2. Classificação
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
INTRODUÇÃO
Partindo do princípio de que “a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão
ou ameaça de direito”, segundo o que está gravado no artigo 5º, XXXV do Diploma
Maior, a sociedade, via controle da legalidade, pois esta é a idéia deste inciso, levará
toda a sua angústia ao crivo do judiciário, a fim de que este possa vir a solucionar os
litígios que lhes foram propostos.
Pois bem, a ciência do direito, através de inúmeras transformações pelas quais passaram
transformações, ou seja, é este Poder o último meio para resolver tais casos.
inferior, por parte de alguns setores da administração pública para com o cidadão, este
se obrigou a recorrer ao mais forte instrumento capaz de fazer cessar tal barbárie: a ação
A efetiva e célere prestação jurisdicional passa a ser o alvo principal dos operadores do
direito, sejam eles advogados, juízes, defensores públicos e promotores, visando, assim,
emanado pelo órgão competente, esbarra-se no maior, senão o mais importante fator da
morosidade da justiça: o não cumprimento da ordem judicial por uma das partes. Tal ato
vexatório para com a justiça, faz com que, mais uma vez, o Poder Judiciário caia na
nunca, o processo deve ser informado, bem como deve estar calcado por e em princípios
éticos.
Para tanto, o que fazer? Será que o juiz brasileiro tem o poder que seu colega da
common law possui? Pode o juiz cível pátrio decretar ordem de prisão à parte que
de larga utilização no direito anglo saxônico, daria certo em nosso país? Indo mais
Constituição Federal veda a prisão civil em tais casos? Qual a posição que deve ser
encarada pelo Estado-juiz quando esbarra em tal situação? Responde o ente público ou
o particular por crime de desobediência previsto no art. 330 do Código Penal, ou não
comete crime nenhum em face de não existir lei acerca do tema, ferindo, assim, o
princípio da legalidade de que não há crime sem lei? (art. 5º, XXXIX da Constituição
A nossa Carta Magna, em seu art. 5º, LXVII, veda a prisão civil por dívida, salvo a do
Ocorre que a Constituição Federal não veda a prisão por descumprimento de ordem
judicial, o que o Diploma Maior veda são os casos acima transcritos. Na lição de Jorge
Oliveira Vargas:
Pois bem, uma das funções do Poder Judiciário é tornar a prestação jurisdicional a mais
efetiva e célere possível, pois com a junção destes dois adjetivos, os jurisdicionados,
coerente” [5], e o magistério de Ada Pellegrini Grinover tenta resolver tal problema já
“que os códigos processuais adotam normas que visam a inibir e a sancionar o abuso do
E após estas breves notas introdutórias passaremos a análise do caso concreto: existe
Contempt of Court daria certo em um sistema jurídico como o nosso e cheio de mazelas
direito romano; é nesta seara que a prisão civil se destacava naquela época.
Pois bem, na antiga Roma, quando o cidadão romano não cumpria a obrigação que lhe
era imposta e existindo o nexo (nexum, pois naquela época ainda não se conhecia o
destacamos duas: a primeira e a mais tradicional, dizia respeito ao nexum que serviria
determinada quantidade de dinheiro, tanto que se dita obrigação não fosse adimplida, o
ato de prisão civil era expedido pelos pretores romanos; e a segunda teoria, que entendia
que o nexum era um ato pelo qual o devedor e as pessoa dele dependentes ficavam
Com o passar dos anos, a norma referente à execução da dívida passa a ser desviada da
seara pessoal para o campo patrimonial do devedor, até mesmo porque essa execução
implicava a venda dos bens do executado, a fim de satisfazer o crédito, isto tudo por
da dívida por parte do devedor, este via sua liberdade e em outros casos, sua vida, serem
perdidas.[10]
No Direito Francês, nos findos dos anos 1200, surge a expressão contrainte par corps,
que corresponde à prisão civil em nosso ordenamento jurídico. Porém, com as tentativas
de execrar tal regra jurídica, o Rei São Luiz proíbe tal medida; entretanto, Felipe, o
Belo, em 1303, resolve que se o devedor não cumprir com sua obrigação, o mesmo
pode ser preso até que se cumpra tal obligatio. Mas em 1848, após a revolução Francesa
e sob a seara dos três alicerces que desencadearam tal manifestação, a regra da prisão
civil é suspensa; mas logo após, a medida volta à tona, mas com alguns tipos de
caráter alimentar, pois a dívida oriunda de alimentos possui dois tipos de sanção: civil e
Já no Direito Italiano, o instituto da prisão civil por dívida era conhecido com arresto
personale per debiti, pois era implicação imposta ao devedor em face do não
atualmente, no âmbito do direito civil, inexiste pena de prisão decorrente de dívida civil,
e mais, ainda que alimentar, podendo apenas a levar, em caso de descumprimento desta
última, a perda do pátrio poder, consoante regra prevista nos artigos 151 e 330 do
E por derradeiro, a prisão civil instituída pelo sistema inglês. Este instituto na antiga
Inglaterra, dizia que o devedor que fosse citado e que não comparecesse à presença do
magistrado, a fim de saldar seu débito, poderia ser preso, ou dar algum bem em garantia
época, e a partir de 1838, não era mais possível a prisão civil decorrente de dívida, antes
jurídico, em face da regra contida no art. 5º, LXVII, da Constituição Federal. As únicas
Entretanto, com a inserção do Pacto de San José da Costa Rica, a regra civil prevista no
antigo artigo 1287 e do novel artigo 652 do Código Civil pátrio foi derrogada pelo
presente tratado, fazendo com que, assim, a jurisprudência do STJ começasse a entender
Todavia, em sentido contrário, o STF não vê com bons olhos tal posição do STJ, pois na
Pois bem, com a introdução do Pacto de San José da Costa Rica, que foi ratificado pelo
A interpretação que o artigo 5º, LXVII da CF, juntamente com o que dispõe o artigo 66
impossibilitam a prisão civil oriunda de depositário infiel. Por isso, na ótica de Valério
de Oliveira Mazzuoli:
ratificados pelo Brasil passam a fazer parte do ordenamento jurídico interno pátrio e na
1. Litigância de má-fé
A litigância de má-fé nunca foi tão intensa como nos dias atuais. Mesmo sendo vedada
pelo ordenamento processual civil pátrio, partes e advogados vêm usando deste
malogrado expediente, a fim de levar determinada vantagem sobre a parte contrária. Tal
dizer que as partes, e na nossa ótica, também os advogados, devem agir com lealdade
durante todo curso do processo, como bem prevê a regra processual civil prevista no
artigo 14, II do Codex Processual pátrio. Mais uma vez salienta-se, como já frisado na
introdução deste estudo, que o processo deve ser o fim, e não o meio de uma disputa
condenação do bem jurídico que está sendo tutelado ou que fora violado, já que visa a
alcançar seu fim comum, ou seja, estar alicerçado por princípios éticos.
Além disso, o processo que não busca a verdade torna-se inócuo, sem objetivo, pois é
este processo, alicerçado nos diversos princípios que o regem, é que dará certeza aos
seus jurisdicionados, certeza esta emanada do órgão responsável pela efetiva e rápida
prestação jurisdicional.
Portanto, com a novel leitura o artigo 14 do CPC, pode-se, através da regra contida no
parágrafo único desse artigo, v.g., emanar ordem de pagamento de multa diária pelo
Rio Grande do Sul, são as ordens judiciais a fim de agregar e integralizar o pagamento
dos 50% que faltam às pensionistas que recebem pensão através do Instituto de
valores que faltam, visando, assim à integralização da pensão – por parte do presidente
da autarquia - expedem ordens de prisão a este servidor chefe para que cumpra desde já
A panacéia pela qual passa a nossa sociedade, leva ao crivo do Poder Judiciário a última
resultado é visto e tido como a única solução capaz de devolver a segurança jurídica aos
seus jurisdicionados.
Portanto,
Assim sendo, a tendência da ciência processual, é cada vez mais agregar o efeito
mandamental nas ações judiciais, a fim de se ver efetiva e desde já, a prestação
jurisdicional.
Um exemplo bem claro desta mudança de mentalidade é a introdução que a Lei 10.444
efeitos da tutela nas ações que tenham por cunho obrigações de facere e non facere.
Esta regra visa a tornar o processo mais eficaz, pois impõe ao devedor da obrigação o
Podemos concluir que com a inovação da novel regra do artigo 461, passa o credor a ter
3. Princípio da razoabilidade
custódia da parte que não cumpre determinado provimento jurisdicional, pois não pode
o juiz, a seu bel prazer, emanar tal ordem, sem que se detenha à razoabilidade da
quaestio.
valores que estão “em jogo”, os bens tutelados levados ao crivo do judiciário, pois
somente daí que o julgador, com base nas circunstâncias do andamento da demanda
judicial, poderá emanar tal decreto sem que tal medida se torne ilegal e desnecessária.
Destarte,
4. A situação atual
A atual situação em face do não cumprimento de ordens judiciais emanadas dos mais
diversos juízos e Tribunais do nosso país, leva a uma incredulidade do Poder Judiciário,
para não dizer caótica. A certeza do direito existe, v.g., com a condenação de
mas como fazer para cumprir esta ordem judicial se a própria parte se nega a cumprir tal
provimento jurisdicional? Como bem observa Jorge de Oliveira Vargas: “Não se pode
aceitar que o Poder Judiciário não tenha forças para determinar o cumprimento de suas
decisões.” [21]
A situação se torna tão catastrófica que o próprio Poder Executivo se nega a cumprir
Destarte, todas as ordens judiciais que não foram cumpridas levarão o Poder Judiciário
eficácia da prestação jurisdicional. Mais uma vez Vargas: “Por não ter sido eficiente o
Portanto, o Estado que prega a injustiça ao invés da justiça, pelo fato de não ter suas
sociedade questiona tal situação: de que adianta determinada pessoa ter seu direito
jurisdicional, pois a mesma que tem seu direito reconhecido, tem, no mesmo monte, o
Portanto, existem técnicas a fim de coibir tal afrontamento a ordem judicial, tais como:
reza:
Como se pode observar, trata-se de crime que viola determinado bem jurídico, neste
ordem judicial); sendo que o sujeito ativo pode ser qualquer pessoa e o sujeito passivo é
Cezar Roberto Bittencourt e Luiz Regis Prado lecionam que o tipo objetivo do crime de
desobediência é
Assim sendo, por tratar-se de infração de menor potencial ofensivo, segundo o art. 61 da
Lei 9.099/95, a competência é dos Juizados Especiais Criminais. Outrossim, tal infração
Inobstante tais alegações, o art. 330 do Código Penal deve ser interpretado juntamente
com o artigo 14 do Código de Processo Civil, modificado pela novel Lei 10.358/01,
sendo que a fração legislativa que nos interessa, no presente estudo, é o parágrafo único
do referido artigo, pois permite ao magistrado, sem prejuízos das sanções criminais,
Pois bem, com a novel redação, dada pela Lei 10.358/2001, do artigo 14 do CPC, o
julgador e os jurisdicionados passam a ter uma importante ferramenta nas mãos, a fim
1. Astreinte
1.1. Conceito
francês e “consiste numa condenação acessória, na qual o juiz fixa determinada multa
principal.”[29]
As astreintes são medidas de coação, bem como técnica para a obtenção da tutela. Este
instituto, no CPC, está previsto no artigo 461, §§ 4º e 5º, que faculta ao magistrado a
fim de efetivar tais medidas específicas ou obter um resultado de forma mais prática.
ensaio, a tutela efetiva e célere passa a ser o alvo principal dos processualistas,
legisladores, bem como da novel ciência do direito processual. Não se pode mais
jurídica, para os jurisdicionados, não somente está em ver o seu direito declarado, mas
2. Prisão Civil
2.1. Conceito
A Lei dos Alimentos, Lei 5.478/68, no artigo 19 trata da prisão em face do não
pagamento da obrigação alimentar pelo prazo de até 60 dias; entretanto se faz mister
em qualquer outro regime, o devedor não se exime do pagamento dos valores devidos.
com a regra do art. 295, VIII do Código de Processo Penal, mas não em prisão em
prisão domiciliar ou em liberdade vigiada, pois este não é o intuito da prisão civil por
Assim sendo, pode-se conceber que a decretação de prisão civil nestes casos, trata-se, e
tão somente, de ato estatal visando a parte devedora adimplir a obrigação e pro
Também prevista no artigo 5º, inciso, LXVII da Lei Fundamental, a prisão civil
como simples meio de coação para obrigar o depositário infiel a cumprir a obrigação
A pena, por se tratar de meio coercitivo, deve durar enquanto o depositário não cumprir
com sua obrigação e, se antes do prazo estipulado pelo juiz houver a devolução da coisa
Portanto, mais uma vez constata-se que o decreto da medida restritiva de liberdade trata-
IV - CONTEMPT OF COURT
1. Origem e Conceito
sendo que os mesmo eram eficientes e completos para a época. Tais remédios serviam
para que os cidadãos, na medida que viam seus direitos violados, requisitassem tal
pedido ao Rei, a fim de ver seu caso julgado pelos Tribunais existentes; e assim foi
Ocorre que, na medida em que os direitos iam sendo descobertos, os writs já não mais
concebiam a proteção daqueles, sendo que a única saída era a concessão do perdão por
Corroborando o que foi dito acerca do instituto anglo saxão, José Rogério Cruz e Tucci
prescreve
2. Classificação
A primeira classificação diz respeito á ofensa tida contra a parte, é a classificação mais
branda do contempt, pois se trata do não cumprimento da ordem emanada pelo Tribunal,
pois a ação negativa pode gerar a frustração, bem como a inefetividade do direito
autoridade, atenta contra a dignidade do Tribunal, de seus juízes e de até mesmo de seus
funcionários. É tida como uma forma, uma ofensa mais grave. O elemento identificador
desta classificação é o elemento punitivo, a fim de que a ofensa não mais se repita, pois
geral.
Assim sendo, “a grande diferença entre o civil e o criminal contempt, a merecer ênfase,
é que aquele trata da oposição a direito de uma das partes, enquanto que este trata da
Outra diferença entre o criminal e o civil contempt era que no primeiro o processo, era
Já o contempt de classificação direta podia ser entendido como uma forma mais
como de seus representantes; já a forma indireta deste instituto se dava no que concerne
ordenamento jurídico brasileiro, e como exemplos temos o artigo 885 do CPC, bem
como o artigo 35 e 69 § 5º da Lei das Falências, além dos já concebidos na Carta Magna
de 1988, através do art. 5º, LXVII. Até mesmo na Lei dos Alimentos, nos artigos 18 e
brasileiro.
Outro exemplo de contempt no Brasil, na ótica de Cândido Rangel Dinamarco, é a
Pois bem, consoante ao que foi dito acima, podemos concluir que o contempt, no Brasil,
somente atinge autor e réu, pois não há previsão legal para atingir terceiros, pois a
coerção do ordenamento jurídico brasileiro é diferente dos países anglos – saxãos que
adotam na íntegra o instituto da contempt of court, pois esta tem o sentido de repelir o
disregard, ou seja, compelir a parte a adimplir a ordem judicial emanada pelo Estado-
Juiz; enquanto no Brasil, a multa e a prisão têm por escopo obrigar o devedor ao
cumprimento da obrigação.
CONCLUSÃO
não de modo que a ordem legal envolva um absurdo, prescreva inconveniências, vá ter a
direito da pessoa que demanda frente ao Estado, a ser tutelada juridicamente, e para
outorgar esta tutela em cão de que tal direito exista” [42], deve o mesmo Estado
Assim sendo, negar instrumentos de força ao Judiciário é o mesmo que negar a sua
própria existência, retirando, daí, a própria função deste Poder: resolver as demandas
fim precípuo da demanda judicial: a certeza jurídica emanada pela pelo Poder
competente;
6. é vedada em nosso ordenamento a prisão civil por dívidas, artigo 5º, LXVII da
Constituição Federal de 1988, salvo as que tenham por cunho obrigações de caráter
jurídicos no mundo, é cada vez maior a existência de regras que visam a coibir tais
pelo ordenamento brasileiro, mas não como a mesma eficácia da primeiro; mas
mudanças vêm sendo introduzidas no Código de Processo Civil, visando assim, a maior
respeitando os seguintes preceitos: a prisão civil, a ser aplicada pelo juiz civil à parte até
ato não caracteriza prisão por dívida, vedada pelo nosso ordenamento pátrio e proibida
pela Convenção Americana dos Direitos do Homem (Pacto de San José da Costa Rica),
e a existência de multa coercitivas (astreintes), nos países que ainda não a contemplam.
[46]
10. a diferença entre o civil e o criminal contempt é que aquele trata da oposição a
direito de uma das partes, enquanto que este trata da oposição ou impedimento da
12. o contempt de classificação direta pode ser entendido como uma forma mais
como de seus representantes; já a forma indireta deste instituto, se dava no que concerne
13. o nosso Código de Processo Civil já prevê como ato atentatório para com a
que nossa sociedade vem passando, sendo que deve ser iminente e radical uma mudança
na jurisprudência que trata do tema ora estudado, e que esta mudança deve começar
pelos juízes singulares de primeiro grau, pois são eles a primeira ligação entre os
16. a segurança jurídica, para os jurisdicionados, não somente está em ver o seu
17. e por derradeiro, o juiz “tem que interpretar as leis de modo a reforçar a sua
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
[1]
Vide art. 733, § 1 do CPC, bem como art. 19 da Lei 5.478/68
[2]
RT 725/505
[3]
A pena de prisão para a desobediência da ordem do juiz cível, in GENESIS, Revista
de Direito Processual Civil, Curitiba, setembro/dezembro de 1996.
[4]
O processo civil no terceiro milênio, in Revista da Associação dos Magistrados
Brasileiros – Cidadania e Justiça – ano 3, n. 7, 2º sem./ 1999. p. 128
[5]
O processo civil no terceiro milênio, in Revista da Associação dos Magistrados
Brasileiros – Cidadania e Justiça – ano 3, n. 7, 2º sem./ 1999. p. 128
[6]
Ética, abuso do processo e resistência às ordens judiciárias: o contempt of court, in
Revista de Processo, v. 102, p. 219-227, São Paulo: Revista dos Tribunais, 2001.
[7]
Efetividade do processo e tutela de urgência, Porto alegre: Sérgio Fabris, p. 37, 1994.
[8]
Curso Elementar de Direito Romano, São Paulo: Saraiva, p. 03
[9]
Álvaro Villaça Azevedo, Prisão Civil por dívida, 2ª ed., São Paulo: Revista dos
Tribunais, 2000.
[10]
Álvaro Villaça Azevedo, op. cit. p. 34
[11]
Álvaro Villaça Azevedo, op. cit. p. 49
[12]
Neste sentido: Habeas Corpus nº 7131/MG, 5ª Turma do STJ, Rel. Min. Félix
Fischer, DJ 30.03.1998, p. 102, decidiu por unanimidade de que não é cabível a prisão
civil do devedor fiduciante por quanto, ele não é, por si, depositário infiel.
[13]
Neste sentido: Habeas Corpus nº 70.625-8/SP, 2ª Turma do STF, Rel. Min, Néri da
Silveira, DJU 20.05.94, p. 12.248
[14]
Prisão civil por dívida e o Pacto de San José da Costa Rica: Especial enfoque para os
contratos de alienação fiduciária em garantia, in Revista Síntese de Direito Civil e
Processual Civil, vol. 10, Porto Alegre, p. 133, 2001.
[15]
atualmente é o artigo 652 do novel CC
[16]
Prisão civil por dívida e o Pacto de San José da Costa Rica: Especial enfoque para os
contratos de alienação fiduciária em garantia, in Revista Síntese de Direito Civil e
Processual Civil, vol. 10, Porto Alegre, p. 144, 2001
[17]
Jorge de Oliveira Vargas, op. cit. p. 67.
[18]
Efetividade do processo e tutela de urgência, Porto Alegre: Sérgio Fabris, p. 01,
1994.
[19]
Jorge Oliveira de Vargas, op. cit. p. 69
[20]
Jorge de Oliveira Vargas, op. cit p. 180
[21]
op. cit. p. 17
[22]
op. cit .p. 16
[23]
Comentários à novíssima reforma do CPC, Lei 10.444/01, Rio de Janeiro: Forense,
2002, p. 75
[24]
op. cit p. 76.
[25]
Em sentido contrário: o delito de desobediência não é suscetível de cometimento
apenas por particulares. Também o funcionário público pode ser sujeito ativo da
infração. (TACRIM – SP – HC – REL. Ricardo Couto – RT 418/249).
[26]
Código Penal Anotado e legislação complementar, São Paulo: Revista dos Tribunais,
p. 957-958, 1997.
[27]
Lineamentos da nova reforma do CPC, São Paulo: Revista dos Tribunais, p. 14,
2002.
[28]
As astreintes no processo civil brasileiro. Porto Alegre, 2002. p. 163, Diss.
(Mestrado em Direito) – PUCRS, Faculdade de Direito.
[29]
Obrigações, 9ª ed. Rio de janeiro: Forense, p. 183, 1994.
[30]
op. cit. p. 37
[31]
op. cit. p. 51
[32] op. cit. p. 77
[33] Ovídio Araújo Baptista da. Curso de Processo Civil, v. 2, p. 350, n. 1.7, 4ª ed. São
Paulo: Revista dos Tribunais , 2000.
[34]
Execução indireta, São Paulo: Revista dos Tribunais, p. 88, 1998.
[35]
Lineamentos da nova reforma do CPC, Leis 10.352 e 10.358, São Paulo: Revista dos
Tribunais, p. 17, 2002.
[36]
Le droit anglais, Presses Universitaries de France, 1987 (Tradução de Eduardo
Brandão, O direito inglês, São Paulo: Martins Fontes, 1997, p. 19).
[37]
Cristina Motta Desacato à ordem judicial: contempt of court. Porto Alegre, 2002.
233 f. Diss. (Mestrado em Direito) – PUCRS, Faculdade de Direito.
[38]
Ada Pelegrini Grinover, Ética, abuso do processo e resistência às ordens
judiciárias: o contempt of court, in Revista de Processo, v. 102, p. 219-227, São Paulo:
Revista dos Tribunais, 2001.
[39]
Jorge de Oliveira Vargas, op. cit. p. 143.
[40]
Execução Civil, p. 178.
[41]
Hermenêutica e aplicação do direito, Rio de Janeiro: Forense, 1998.
[42]
James Goldschimidt, Direito Processual Civil, Trad. de Ricardo Gama, Curitiba:
Juruá, p. 11
[43]
James Goldschimidt, op. cit. p. 11.
[44]
Roberto Molina Pasquel. Contempt of court. México: Fondo de Cultura Econômica,
1954, p. 104-106
[45]
Joseph moskowitz. Contempt of injunction, civil and criminal. 1943
[46]
Ada Pellegrini Grinover, artigo citado
[47]
Adhemar Ferreira Maciel, Descumprimento de ordem judicial, in Revista Jurídica,
144, outubro de 1989