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ESTUDO DE CASO

INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA

DOCENTE: JOSENI CAVALCANTE

DISCENTE: GABRIELLA MORAIS


KIRLIAN ALVES
HISTÓRICO
 Paciente I.S.L., 64 anos, sexo masculino, raça ignorada, casado, natural
de Salvador, morador do Bairro de Cajazeira 7, 01 filho, internado
desde 09/08/2010 no Hospital Ernesto Simões Filho com diagnóstico de
Insuficiência Renal Crônica (IRC), Hepatite C, Doença Crônica
Periférica do Fígado (DPCF), Hipertensão Arterial (HAS), nega
tabagismo e alergia medicamentosa, bebe socialmente. Relata que há 2
anos descobriu ser portador de Hepatite C e IRC ao fazer um teste de
HIV cujo resultado foi negativo. Vinha até então desenvolvendo as suas
atividades habituais sem intecorrências, porém nos últimos meses
iniciou com edemas importantes de MMII associado a cansaço e
limitações nas suas atividades diárias, procurando assim a emergência
deste hospital acima citado.
Ao exame físico:
Evoluindo lúcido, orientado, respondendo às solicitações verbais,
hipoativo, calmo. Pupilas isocóricas, escleróticas ictéricas, mucosas
oculares hipocrômicas, tórax simétrico, expansivo, eupnéico,
abdome ascítico o qual foi feito uma paracentese durante o
internamento, com RHA -, presença de cicatriz abdominal devido
a uma biópsia no Fígado. Dejeções presentes em fralda e diurese
em baixo fluxo concentrada por SVF , em anasarca com aumento
gradativo de uréia e creatinina, realizando hemodiálise três vezes
por semana no Sleep, com extremidades aquecidas e perfundidas e
pele com turgor e elasticidade diminuída. Sono e apetite
diminuídos. Segue em uso de cateter hidrolizado em MSD e
Sorense em Jugular D.
• Sinais Vitais:
T: 36,1ºC; P.A: 120 x 80 mmHg; FC: 81 bat/min; FR: 18 inc/min
INSUFICIÊNCIA RENAL
CRÔNICA

A insuficiência renal crônica (IRC) é definida pela incapacidade


definitiva dos rins em manter suas funções básicas como: excreção
de escórias nitrogenadas, regulagem ácido básica e
hidroeletrolítica além de sua função endócrina, ou seja, é uma
diminuição lenta e progressiva da função renal que acarreta o
acúmulo de produtos da degradação metabólica sangue
(azotemia).
FISIOPATOLOGIA
Doenças glomerulares, vasculares e túbulo-interticiais levam à
perda de néfrons. Os néfrons remanescentes, para se adaptar a
nova condição, recebem um maior fluxo de sangue aumentado
assim sua capacidade de filtração.

Por outro lado, essa adaptação provoca hipertrofia glomerular,


proliferação mesangial, glomeruloesclerose focal e segmentar,
proteinúria, atrofia tubular e intersticial, IRC, IRC terminal.
TRATAMENTO

 O tratamento é inicialmente conservador; tenta-se corrigir e


aminizar as alterações que contribuem para o problema,
mantendo assim a homeostasia pelo menor tempo possível.

 Quando esta conduta não é eficaz, faz-se um encaminhamento do


paciente para um centro de diálise, onde se submeterá a um
tratamento dialítico.
DIÁLISE
A diálise é um processo artificial que serve para retirar, por
filtração, todas as substâncias indesejáveis acumuladas pela
insuficiência renal crônica. Isto pode ser feito usando a membrana
filtrante do rim artificial e/ou da membrana peritoneal.

Existem, portanto, dois tipos de diálise: a peritoneal e a hemodiálise.


DIÁLISE PERITONIAL
A Diálise Peritoneal também é um processo de filtração do sangue
onde ocorre a retirada do excesso de água e substâncias que não
são mais aproveitadas pelo corpo e que deveriam ser eliminadas
através da urina.

Este tipo de diálise aproveita a membrana peritoneal que reveste


toda a cavidade abdominal do nosso corpo, para filtrar o sangue.
HEMODIÁLISE
A hemodiálise é um procedimento através do qual uma máquina
limpa e filtra o sangue, ou seja, faz o trabalho que o rim doente
não pode fazer. O procedimento libera o corpo dos resíduos
prejudiciais à saúde, como o excesso de sal e de líquidos. Também
controla a pressão arterial e ajuda o corpo a manter o equilíbrio
de substâncias químicas como sódio, potássio, uréia e creatinina.
SINTOMATOLOGIA
• Hipertensão arterial • Infertilidade
• Taquicardia • Alterações analítica (anemia,
• Náuseas leucocitose, trombocitopénia)
• Vômitos • Edema pulmonar
• Diarréia • Prurido
• Anorexia • Coloração amarelo-
acastanhada da pele
• Halitose
• Alterações do estado de
• Oligúria consciência
• Impotência
• Cefaléias
PRINCIPAIS CAUSAS DE
INSUFICIÊNCIA RENAL
CRÔNICA
 Hipertensão arterial • Lupus Eritematoso Sistêmico
 Malformação • Pielonefite
• Rins Policísticos
 Doenças hereditárias
• Hanseníase
 Doenças auto – imunes
 Nefropatia diabética
 Glomerulopatias
EXAMES
A Insuficiência Renal Crônica é diagnosticada através de:

- Hemograma
- Provas urinárias;
- Urinocultura;
- Urina de 24 horas;
- Raio-X
- Prova da função renal;

A função renal é avaliada por um exame chamado clearance de


creatinina.
Valor normal: 90 a 120 ml/min
Uréia: é um dos produtos finais do metabolismo de proteínas.
Na insuficiência renal crônica ela fica acumulada no sangue e é
responsável pela uremia e todos os seus sinais e sintomas.
Valor normal: 20 a 40 mg/dl

Creatinina sanguínea: é resultante do catabolismo muscular.


Valor normal: 1 a 1,2 mg/dl

Quando o paciente apresenta insuficiência renal crônica, os rins


tornam-se pequenos e retraídos, diminuem de tamanho e ficam
atrofiados. Isto pode ser percebido na Ultra-som abdominal.
VALORES DE UREIA E
CREATININA DO PACIENTE
 DATA: 19/08/2010  DATA: 23/08/2010
 Uréia: 160 mg/dl  Uréia: 211 mg/dl
 Creatinina: 4,0 mg/dl  Creatinina: 5,1 mg/dl

 DATA: 20/08/2010  DATA: 25/08/2010


 Uréia: 174 mg/dl  Uréia: 164 mg/dl
 Creatinina: 4,3 mg/dl  Creatinina: 4,8 mg/dl
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
● Registro rigoroso de sinais vitais.

● Cuidados especiais com Sorense ou fístula.

● Cuidados rigorosos com a integridade cutânea.

● Administrar medicamentos conforme prescrição médica

● Realizar controle rigoroso de Balanço Hídrico.

● Monitorar a progressão ou regressão dos edemas.

● Realizar mudança e decúbito a cada 2/2h.

● Registrar nível de consciência


● Trocar acesso periférico a cada 72hs ou conforme a instituição.

• Monitorar a progressão ou regressão da dor.

• Manter cabeceira elevada a 30º.

• Trocar o umidificador a cada 24hs.


Agradecemos a todos os pacientes que colocaram seu bem mais
precioso a “ VIDA” em nossas mãos para que pudéssemos
aprender o verdadeiro sentido do cuidar, aos meus colegas que
com união aprendemos e dividimos momentos de estresse e
encantamento e em especial ao nosso paciente I.S.L que nos
enriqueceu muito com seu caso clínico e que infelizmente no dia
03 de setembro de 2010, foi a óbito.

OBRIGADO!
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

• INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA. Disponível em:


https://docs.google.com/viewer?url=http://www.capscursos.com.br/docs/Aline%2520TPM7.pdf
Acesso em: 08 de setembro de 2010

• SMELTZER, Suzane C; BARE, Brenda G. Brunner & Suddarth”s. Tratado de


Enfermagem Médico-Cirúrgica, Rio de Janeiro, Ed. Guanabara Koogan,
2005.

• ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO CLIENTE PORTADOR DE


INSUFICIÊNCIA RENAL. Disponível em:
http://www.webartigos.com/articles/17981/1/Assistencia-de-Enfermagem-ao-Cliente-portador-de-Insuficiencia-Renal-/pagina1.html#ixzz0z07peNmn
Acesso em: 08 de setembro de 2010

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