Академический Документы
Профессиональный Документы
Культура Документы
AQUECIMENTO
Introdução
O vapor é escolhido como um bom meio de conversão do calor por duas razões:
Em primeiro lugar, porque usa água como matéria prima e esta é normalmente
abundante, em segundo lugar porque o vapor tem condições de armazenar e transportar uma
quantidade de calor a uma temperatura tal que pode ser convenientemente utilizado.
A quantidade de calor que pode ser transferida do vapor para uma substância a ser
aquecida depende, entre outras coisas, da diferença de temperatura entre ambos e da superfície
através da qual o calor tem de ser transferido.
Perdas de Calor
Tão logo o vapor sai da caldeira ele começa imediatamente a ceder calor. O objetivo é
tomar providências no sentido de que as perdas de calor sejam minimizadas até que o vapor atinja
o ponto onde se quer utilizá-lo. A Fig. 2 nos mostra onde o calor transportado pelo vapor desde a
caldeira pode ir.
Uma outra fonte não tão óbvia de perda de calor é mostrada na Fig. 3. Quando se
executa o isolamento térmico em uma tubulação é comum encontrar-se uma interrupção no
isolamento entre 80 e 100 mm. antes dos flanges, deixando-se os flanges sem isolamento.
Geralmente esta atitude é adotada a fim de facilitar o acesso às mesmas. Isto, no entanto pode
provocar perdas consideráveis. Em outras palavras se na tubulação de 15O mm. de diâmetro
mencionada anteriormente tivesse 5 flanges não isolados o desperdício seria de outras 3 ton./ano
de óleo.
Como regra geral pode-se calcular que a 7 kg/cm2 de pressão perde-se cerca de 5
kg/h de vapor ou 0,5 kg de óleo/m2 de superfície sem isolamento térmico.
A perda de calor nas tubulações e equipamentos torna o ambiente tão quente que o
operador abre uma janela e a entrada de uma brisa provoca um aumento nas perdas por radiação
e conseqüentemente o desperdício de combustível. O isolamento térmico nas superfícies
aquecidas irá reduzir ambas as perdas e a necessidade que uma janela seja aberta.
Estes dois filmes têm que ser removidos o mais rápido e completamente possível.
Quando isto não é feito a transferência de calor e os processos são sempre muito prejudicados.
Quanto maior a quantidade de ar misturado com o vapor mais espessa será a película
de ar. Quanto mais espessa for a película de ar, maior terá de ser a pressão e temperatura com
que teremos que operar o equipamento, para que obtenhamos, através dos filmes, a mesma
quantidade de vapor necessária ao processo.
Aonde irá o ar
Parte desse ar poderá ser descarregada pelo purgador a uma velocidade que irá
variar de acordo com a capacidade de eliminação de ar desse purgador.
O resto do ar irá inicialmente ficar como mostrado na Fig. 9C, formando uma bolsa fria
na superfície de aquecimento. Isto significa que o equipamento irão poderá ser aquecido rápida e
uniformemente e em muitos casos essa variação de temperatura através da superfície de troca
poderá provocar a perda de lotes de produção
Remoção do Ar
E, evidentemente, quanto mais rápido o vapor ocupar todo o espaço tanto mais rápido
o equipamento será aquecido e entrará em regime normal de operação.
O ar e o vapor estarão a diferentes temperaturas, fato esse que será utilizado para
uma eficiente eliminação termostática do ar; realmente um eliminador de ar termostático não
poderá ser diferente de um purgador termostático. Esta característica poderá ser encontrada nos
eliminadores de ar que operam baseados no princípio do balanceamento de pressão. Um exemplo
típico é dado na Fig. 10.
Na maioria das caldeiras existe uma certa quantidade de água que é arrastada com o
vapor na forma de gotículas (veja Fig. 14).
Quando o vapor entra em contato com a superfície a ser aquecida, ele fornece calor
latente e se condensa, formando uma película isolante que se quer reduzir. No entanto se o vapor
contiver uma certa quantidade de água quando ele entrar o espaço de vapor, a água será
depositada na superfície aquecida aumentando a película isolante de água e absolutamente não
contribuindo em nada no fornecimento de calor latente.
Ao arraste de água pode ser acrescida ainda a água que é arrastada pelo vapor ao
passar pela rede de distribuição e estabelecer contato com o condensado da parede dos tubos.
Como os purgadores devem estar instalados nos pontos mais baixos do sistema, mais
cedo ou mais tarde este material estranho irá parar no purgador. Uma vez no purgador, parte
dessas impurezas irá localizar-se na sede, impedindo-a de fechar-se. A não ser que a sede seja
rapidamente desobstruída, é muito provável que haja uma erosão localizada. A partir daí haverá
vazamento constante de vapor até que a sede e a válvula sejam substituídas.
Na maioria das instalações industriais não existe uma manutenção programada para
os purgadores. A não ser que surja um problema específico, a orientação parece ser a de deixar
funcionar.
Filtros
A primeira coisa que é preciso fazer para se ter certeza que o purgador está
funcionando corretamente é assegurar-se que ele tem condições de operação, livre de impurezas
e incrustações. A melhor maneira, é evitar que essas impurezas e incrustações atinjam o
purgador.
É composto (vide Fig. 16) por uma tela removível de metal perfurado ou trançado
alojada em um corpo de metal e tem a finalidade de efetivamente impedir a passagem de qualquer
corpo estranho com dimensão igual ou superior a de suas aberturas
Esse vapor está preso entre o condensado e o purgador e a sua condensação será
demorada, pois teremos vapor no interior e no exterior do tubo pescador exatamente à
mesma pressão. Não havendo diferença na pressão, portanto não haverá diferença de
temperatura, entre a parte interna e a externa e não havendo diferença de temperatura não haverá
troca de calor e, sem a troca de calor não haverá condensação.
A função desse dispositivo mencionado nos dois últimos exemplos é permitir a saída
de pequena quantidade de vapor preso. Note-se que de qualquer maneira este vapor está perdido
porque está fora do ponto onde poderá trocar calor com o processo, não estando, portanto em
condições de cumprir o seu objetivo.
Quando a base da serpentina for selada, (Fig. 22C) o condensado poderá atingir o
purgador à medida que o vapor, então preso, for se condensando.
Além do alagamento que irá reduzir sua eficiência, provavelmente com este tipo de
instalação ocorrerá o golpe de ariete o que pode causar danos bastante sérios nos purgadores,
demais acessórios e até mesmo na serpentina.
A serpentina deverá ter uma inclinação constante tendo seu ponto mais baixo na base
da subida. Neste ponto deverá ser feito um sifão para que te forme um selo de condensado e uma
tubulação de menor diâmetro (tubo pescador), deverá ser instalada dentro da serpentina, para que
o condensado possa através dela, ser elevado. Assim, tão logo haja formação de condensado,
este irá sendo acumulado primeiro no ponto de selagem (sifão) e sendo elevado pela pressão do
vapor, através do tubo pescador, em uma coluna contínua até o purgador onde será descarregado.
Com este arranjo evitaremos que as bolhas de vapor atinjam o purgador tornando a
serpentina alagada e o processo ineficiente.
Golpes de ariete
O golpe de ariete também pode ser causado evidentemente pela abertura muito
rápida da válvula de admissão de vapor no sistema. Quando isto acontece o condensado na
tubulação ou no espaço de vapor não tem condições de atingir com a rapidez necessária o ponto
de drenagem para evitar choques parciais na tubulação.
A maneira de se prevenir este tipo de golpe de ariete e os prejuízos que ele possa
causar (como estrago do purgador e conseqüente perda de vapor e óleo combustível) é
simplesmente dar instruções ao responsável para que abra a válvula vagarosa e cuidadosamente.
Sumário
§ Drenagem comum
§ Vapor preso
§ Ar preso
§ Sujeira
O primeiro método é possível pelo uso de um purgador ajustável e que pode ser
regulado para descarregar o condensado a uma temperatura preestabelecida. Tal tipo de
purgador será inútil se quisermos trabalhar com a taxa máxima de transferência de calor, por que
sua ação irá provocar um alagamento parcial do espaço de vapor. No entanto num equipamento
onde a economia de calor é mais importante que a necessidade de se manter a troca de calor em
seu nível máximo, este tipo de purgador poderá ser usado com resultados muito bons. Um bom
exemplo disto é um tanque de aquecimento de água através de serpentina.
b) Uso do calor sensível fora do processo de aquecimento
Sendo esse condensado, descarregado em uma linha de retorno que opera a baixa
pressão, o condensado ou parte dele não permanece no estado líquido: o excesso de calor
sensível transforma-se em calor latente formando o que é conhecido por vapor de reevaporação.
A Fig. 29 mostra a economia que pode ser esperada através do uso do condensado
quente, como água de alimentação da caldeira. Em primeiro lugar, se a caldeira for alimentada
com água à temperatura de 2O ºC haverá um pequeno conteúdo de calor sensível, mas a maior
parte terá que ser adicionada através da queima de combustível na caldeira, antes de atingir o
respectivo ponto de ebulição. No entanto se a caldeira for alimentada com água a 8O ºC ao invés
de 2O ºC a quantidade de calor sensível que a caldeira terá que adicionar para elevar a
temperatura da água até o ponto de ebulição será muito menor, como pode ser visto na Fig. 29B.
Assim, através do retorno do condensado para a caldeira a 8O ºC poderemos fazer uma economia
considerável, neste caso, ao redor de 12%.
A altura de coluna de água necessária para uma dada temperatura será determinada
pela sucção na entrada da bomba e irá variar de acordo com o tipo da bomba usada. De uma
maneira geral, no entanto as Fig.s dadas abaixo da Fig. 30 são as máximas para praticamente
todas as bombas.
Vimos o que pode acontecer e o que deveria acontecer ao calor, no vapor fornecido
pela caldeira. Verificamos perdas de calor pelas tubulações de distribuição de vapor e mostramos
como elas poderão ser reduzidas pelo isolamento térmico e pela prevenção de vazamentos; vimos
como poderíamos reduzir com vantagens, o trabalho a ser feito pelo vapor em uma instalação de
aquecimento. Vimos como as perdas por radiação podem ser reduzidas nos equipamentos e
examinamos várias maneiras de se maximizar o uso do calor sensível do condensado.