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Para que a dimensão pública da universidade se efetive, ela deve
ser capaz de ser representativa socialmente, culturalmente,
intelectualmente e cientificamente. Por isso, queremos desenvolver
na UFAL
o rendimento médio dos 10% mais ricos é 54,4 vezes maior que a
renda dos 10% mais pobres no estado;
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renda; 48% recebem até 1 salário mínimo e apenas 4% recebem
mais de 5 salários mínimos;
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favorável à desagregação do ambiente acadêmico, favorecendo o
individualismo, o empresariamento de docentes e pesquisadores,
transformando-os prioritariamente em gerentes do ensino, da
pesquisa e da extensão”2. É preciso também considerar as condições
econômicas da população alagoana e ampliar seu acesso ao
conhecimento produzido e socializado na UFAL. Para tanto o caráter
público da universidade deve ser preservado com a manutenção das
atividades de ensino, de pesquisa e de extensão oferecidos e a
extinção de quaisquer formas de cobrança relativas às mesmas.
2
Caderno ANDES n. 2. Op. cit., p. 10.
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distribuição administrativa desigual, sobrecarregando e
descaracterizando funções administrativas, incluindo, ainda, a
precariedade de equipamentos e materiais e a falta de clareza nas
rotinas administrativas. Em termos salariais, a desvalorização dos
técnicos também é evidente, com claro desrespeito das instâncias de
gestão de decisões federais que poderiam amenizar esta situação. Ao
invés de implementar medidas que revertam a situação dos técnicos,
as últimas gestões da UFAL têm optado pelo barateamento das
atividades administrativas, não ampliando proporcionalmente as
contratações por meio de concursos públicos e transformando espaços
de aprendizagem dos alunos – potencial das bolsas-trabalho – em
aprofundamento da precarização das funções técnicas e
administrativas.
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quadros e o nível de criatividade e criticidade de futuros
profissionais. O propósito é garantir o pleno funcionamento de
algumas universidades denominadas de “Centros de Excelência”, onde
seria produzida a ciência, reservando às demais o papel de
transmissores de conhecimento.
3
Caderno ANDES n. 2. Op. cit., p. 12.
4
Caderno ANDES n. 2. Op. cit., p. 13.
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fundamental que o avanço do processo de democratização interna das
IES tenha por objetivo uma reorientação na política institucional
da universidade, levando em conta o seu compromisso social e as
suas funções principais: formar bem, produzir o saber e servir à
comunidade em que está inserida”5.
5
Caderno ANDES n. 2. Op. cit., p. 14.
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profissionais e cidadãos capazes de construir uma sociedade justa e
igualitária.” 6
Hoje, o HUPAA oferta aproximadamente 50 especialidades médicas
em consultas ambulatoriais, assim como os mais diversos serviços de
diagnóstico e terapias. Dispõe de centros cirúrgicos, centro
obstétrico, central de esterilização, central de quimioterapia, UTI
geral, UTI neonatal, maternidade, medicina nuclear, Central de
Testagem Anônima – CTA, Hospital Dia, que trata de doenças
infectocontagiosas com HIV/AIDS, e demais serviços.
O HUPA adquiriu o status de referência no estado de Alagoas em
Alta Complexidade, com os serviços de Oncologia (CACON),
Assistência as Gestantes de Alto Risco, Neurocirurgia, Cirurgia
Bariátrica, Genética, entre outros.
No contexto da realidade socioeconômica e cultural de Alagoas,
em que 94% da população dependem exclusivamente do SUS, o
funcionamento deste hospital com qualidade é de suma importância.
Entretanto, sua capacidade em oferta de serviços, ensino e pesquisa
ainda não foram esgotadas, há muito a ser feito, a exemplo da
assistência, faz-se necessária a ampliação da oferta de leitos,
salas de cirurgia, além da criação de uma unidade de terapia
intensiva pediátrica.
Nesse sentido, assumimos o compromisso de lutar pela ampliação
desses serviços no tocante a não só oferecer atenção integral ao
cidadão respeitando os seus direitos e valores, bem como favorecer
a discentes, residentes, docentes e técnicos desenvolverem seus
respectivos papéis com qualidade, integrando as atividades de
ensino, pesquisa, extensão e assistência. Assumimos, assim, o
compromisso na defesa da garantia condições de trabalho e insumos
para viabilizar o processo de formação/assistência, além da
valorização profissional de técnicos e docentes.
Entendemos que a concretização de condições dignas para
desenvolver o processo de formação e assistência com qualidade
depende de uma gestão participativa e transparente no uso dos
recursos públicos. Desta forma, propomos a democratização da gestão
do HUPAA, através da transformação do Conselho Diretor em Conselho
Gestor tornando-o um mecanismo de controle social. Só assim poderá
ser garantida a participação efetiva de estudantes, técnicos,
professores e representação do segmento de usuários nas decisões e
na alocação dos recursos destinados ao HU.
Defendemos o HUPAA público estatal e com serviços de
qualidade, posicionando-se contrários à adoção de qualquer modelo
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CARTA CONJUNTA FASUBRA/MEC “HOSPITAIS UNIVERSITÁRIOS: Concepção, Papel e Missão”.
Brasília. Outubro de 2007. Disponível em
http://www.fasubra.org.br/phocadownload/documentos/hu/carta_conjunta_FASUBRA_MEC_HU.pdf Acesso
maio de 2011
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de gestão privatizante. Nesse sentido corroboramos com a FASUBRA7 na
defesa do modelo de gestão que garanta os princípios da gestão
pública e estatal com a prestação de serviços universais, gratuitos
e com qualidade, tendo como balizador o controle social. As
condições que em concordância com a FASUBRA são determinantes para
a viabilidade deste modelo de gestão:
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CARTA CONJUNTA FASUBRA/MEC “HOSPITAIS UNIVERSITÁRIOS: Concepção, Papel e Missão”.
Brasília. Outubro de 2007. Disponível em
http://www.fasubra.org.br/phocadownload/documentos/hu/carta_conjunta_FASUBRA_MEC_HU.pdf Acesso
maio de 2011
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Assegure infraestrutura e condições de trabalho nos Hospitais
Universitários;
Garanta um serviço de Atenção a Saúde do Trabalhador;
Implementação da Política de Segurança e Saúde no Trabalho (NR32)
nos Hospitais Universitários;
Implementação, em consonância com a Lei 8080/90 e com a Portaria
2437/05, de Ambulatório e Serviço de Saúde do Trabalhador nos
Hospitais Universitários.
Nesse sentido defendemos um HU:
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UFAL SEGURA
Com um olhar crítico para os fundamentos estruturais da violência,
inserir a universidade na discussão sobre a insegurança que ameaça
alunos, técnicos e professores da UFAL no debate público da
insegurança que toma conta de Alagoas, tendo em vista que a
violência que atinge a universidade vincula-se de forma mais ampla
à violência que atinge a população alagoana;
Constituir uma política interna de segurança na qual os serviços de
segurança sejam redimensionados e voltem as suas ações
fundamentalmente para a proteção da vida e da segurança no âmbito
da universidade;
Buscar soluções para o problema da segurança na universidade,
superando a atual concepção de segurança patrimonial, articulando
essa problemática em com outras ações que promovam uma integração
junto às comunidades circunvizinhas;
Contribuir para a formação de um movimento nacional que defenda a
criação de guardas universitárias para proteção da segurança
pessoal e patrimonial no interior da universidade.
UFAL CULTURA
Criar um leque de programas, eventos e atividades culturais e de
extensão que possibilitem uma ampliação dos espaços/lugares de sua
realização, dias e horários dos eventos e público
assistente/participante, promovendo uma dinâmica de utilização dos
espaços e estrutura dos campi da Ufal de forma produtiva e lúdica,
bem como estimulando um intercâmbio com o que acontece fora dos
muros da Universidade.
Dinamizar o Circo cultural do campus/Maceió com eventos regulares.
Realizar festival de poesia, teatro e cinema integrando os campi e
dar continuidade ao festival de música universitário, ampliando-o e
articulando-o aos campi Arapiraca e Delmiro Gouveia.
UFAL SOCIÁVEL
Criar um ambiente de convivência entre estudantes, técnicos e
professores nos campi da UFAL, como um lugar de boa convivência
acadêmica e social, promovendo: feiras de livros; Debates com temas
diversos e plurais, oportunizando o encontro da comunidade
universitária em “tardes de cafés com letras”.
Na perspectiva de interagir com a sociedade do entorno dos campi,
abrir os campi da UFAL nos finais de semana à comunidade
circunvizinha para oferecer atividades de leituras, recreativas,
esportivas e culturais.
Criar alternativas de vias de acesso aos campi da UFAL: Construir
pista de ciclismo como alternativa de acesso aos campi;
Comprometer-se em melhorar o transporte público, intervindo junto
aos órgãos competentes; Abrir outro acesso ao campus/Maceió pela
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via expressa.
UFAL EM DEFESA DO MEIO AMBIENTE
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Crie um programa de Educação Ambiental, inserido em todas as
atividades meio e atividades fim desenvolvidas pela e na
Universidade.
Crie uma política de tratamento da relação da comunidade
circunvizinha com os campi e pólo através da valorização dos
recursos ambientais da universidade.
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estudantes com deficiência; conforme prevê o Programa
Nacional de Assistência Estudantil- PNAES, aprovado pelo
Decreto 7.234 de 19.07.2010.
Criar efetivos canais de interlocução entre gestores e
movimento estudantil da UFAL, para que sejam estruturadas
e reestruturadas as ações na área da assistência ao
estudante, visando atender as reais necessidades do corpo
discente da UFAL.
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