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Há quem afirme que em geral os homens que batem nas mulheres o fazem entre quatro
paredes, para que não sejam vistos por parentes, amigos, familiares e colegas do
trabalho. A cultura popular tanto propõe a proteção das mulheres (
) como estimula a agressão contra as mulheres (
) chegando a aceitar o homicídio destas em casos de adultério, em defesa da
honra. Outra suposição é que a maioria dos casos de violência doméstica são classes
financeiras mais baixas, a classe média e a alta também tem casos, mas as mulheres
denunciam menos por vergonha e medo de se exporem e a sua família. Segundo Dias [5]
o fenômeno ocorre em todas as classes porém mais visíveis entre os indivíduos com
fracos recursos econômicos.
A violência praticada contra o homem também existe, mas o homem tende a esconder
mais por vergonha. Pode ter como agente tanto a própria mulher quanto parentes ou
amigos, convencidos a espancar ou humilhar o companheiro. Também existem casos
em que o homem é pego de surpresa, por exemplo, enquanto dorme. Analisando os
denominados crimes passionais a partir de notícias publicadas em jornais Noronha e
Daltro [6] identificaram que estes representam 8,7% dos crimes noticiados e que destes
68% (51/75) o agressor era do sexo masculino (companheiro, ex-companheiro, noivo ou
namorado) nos crimes onde a mulher é a agressora ressalta-se a circunstância de ser o
resultado de uma série de agressões onde a mesma foi vítima.