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Prova de Redação e de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias

Prova de Matemática e suas Tecnologias
OSG.: 2656/11

VG2 – 3ª Série Olímpica / Extensivo MeD

Instruções
1. SERÁ ATRIBUÍDA NOTA ZERO À PROVA QUANDO O ALUNO:
a) utilizar ou portar, durante a realização da prova, MÁQUINAS e(ou) RELÓGIOS DE
CALCULAR, bem como RÁDIOS, GRAVADORES, HEADPHONES, TELEFONES
CELULARES ou FONTES DE CONSULTA DE QUALQUER ESPÉCIE;
b) ausentar-se da sala em que se realiza a prova levando consigo o CADERNO DE
QUESTÕES e(ou) o CARTÃO-RESPOSTA antes do prazo estabelecido;
c) agir com incorreção ou descortesia para com qualquer participante do processo de
aplicação das provas;
d) comunicar-se com outro participante, verbalmente, por escrito ou por qualquer outra
forma;
e) apresentar dado(s) falso(s) na sua identificação pessoal.
f) for ao banheiro portando CELULAR, mesmo que desligado, APARELHO DE
ESCUTA, MÁQUINA DE CALCULAR ou qualquer outro MATERIAL DE CONSULTA
relativo à prova. Na ida ao banheiro, durante a realização da prova, o aluno será
submetido à revista por meio de DETECTOR DE METAL.
2. Este CADERNO DE QUESTÕES contém a Proposta de Redação e 90 questões numeradas de 1 a 90 e dispostas da
seguinte maneira:
a) as questões de número 1 a 40 são relativas à área de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias;
b) as questões de número 41 a 45 são relativas à área de Língua Estrangeira;
c) as questões de número 46 a 90 são relativas à área de Matemática e suas Tecnologias.
3. Verifique no CARTÃO-RESPOSTA se os seus dados estão registrados corretamente. Caso haja alguma divergência, co-
munique-a imediatamente ao aplicador.
4. Decorrido o tempo determinado, será distribuído o cartão-resposta, o qual será o único documento válido para a corre-
ção da prova.
5. Não dobre, não amasse, nem rasure o CARTÃO-RESPOSTA. Ele não poderá ser substituído.

6. Para cada uma das questões objetivas, são apresentadas 5 opções, identificadas com as letras , , , e . Apenas
uma responde corretamente à questão. Você deve, portanto, assinalar apenas uma opção em cada questão. A marcação
de mais de uma opção anula a questão, mesmo que uma das respostas esteja correta.
7. No CARTÃO-RESPOSTA, marque, para cada questão, a letra correspondente à opção escolhida para a resposta, preen-
chendo todo o espaço compreendido no círculo, com caneta esferográfica de tinta azul ou preta.
8. Reserve os 30 minutos finais para marcar seu CARTÃO-RESPOSTA. Os rascunhos e as marcações assinaladas no
CADERNO DE QUESTÕES não serão considerados na avaliação.
9. O aluno, ao sair da sala, deverá entregar, definitivamente, seu cartão-resposta devidamente assinado, devendo ainda
assinar a folha de presença e o cartão de identificação de sala.
10. O tempo disponível para estas provas é de cinco horas e trinta minutos.

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 VERIFICAÇÃO GLOBAL 2 – ESTILO ENEM
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3 SÉRIE OLÍMPICA / EXTENSIVO MeD

Proposta de Redação
Texto I

Escassez de água
Os mananciais do planeta estão secando rapidamente, o que vai se somar ao crescimento populacional,
à poluição e ao aquecimento global, resultando na diminuição da quantidade de água disponível para cada pes-
soa no mundo. A quantidade per capita no mundo vem caindo desde 1970.
Segundo alerta relatório das Nações Unidas, a escassez da água vai afetar diretamente a qualidade de
vida. Atualmente, já são dois bilhões de pessoas enfrentando a falta de água, a previsão é que, em 2025, este
número dobre. Em cem anos, o consumo de água cresceu 6 vezes, taxa duas vezes maior que o crescimento
demográfico. O uso intensivo na agricultura foi a principal causa do aumento.
3
A metade dos 12.500 km de água doce disponíveis no planeta já está sendo utilizada e, nos próximos 20
anos, é esperado que a média mundial de água disponível por habitante diminua um terço, fazendo com que
duas em cada três pessoas tenham que viver numa situação crítica de escassez de água. Infelizmente, quase to-
dos os três milhões de habitantes que devem ser adicionados à população mundial até 2050 nascerão em países
que já sofrem com a escassez de água, ou seja, não terão acesso à água de qualidade.
As áreas mais atingidas serão a África, a Ásia Central e o Oriente Médio, local onde especialistas acredi-
tam que eventuais conflitos, se vierem a ocorrer neste século, serão causados cada vez mais por causa da água e
cada vez menos por causa do petróleo.
Disponível em: <http://educacao.uol.com.br>. Acesso em: 2 abr. 2011.

Texto II
Dia Mundial da Água
A Organização das Nações Unidas instituiu, em 1992, o Dia Mundial da Água - 22 de março. O objetivo
da data é discutir e buscar soluções para a poluição, o desperdício e a escassez de água no mundo todo. Há,
porém, muitos outros desafios: saber usá-la de forma racional, conhecer os cuidados que devem ser tomados
para garantir o consumo de uma água com qualidade e buscar condições para filtrá-la adequadamente, de modo
a aproveitá-la o máximo possível.
Disponível em: <http://www.webciencia.com/21_agua.htm>. Acesso em: 2 abr. 2011.

Texto III

Disponível em: < http://blogue.reviravolta.net/?p=351>. Acesso em: 2 abr. 2011.

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 Nº de R.A. – REGISTRO ACADÊMICO

Texto IV
Planeta Água
Guilherme Arantes

Água que nasce na fonte Águas que movem moinhos

Serena do mundo São as mesmas águas
E que abre um Que encharcam o chão
Profundo grotão E sempre voltam humildes
Água que faz inocente Pro fundo da terra
Riacho e deságua Pro fundo da terra...
Na corrente do ribeirão...
Terra! Planeta Água
Águas escuras dos rios Terra! Planeta Água
Que levam Terra! Planeta Água...
A fertilidade ao sertão
Águas que banham aldeias Água que nasce na fonte
E matam a sede da população... Serena do mundo
E que abre um
Águas que caem das pedras Profundo grotão
No véu das cascatas Água que faz inocente
Ronco de trovão Riacho e deságua
E depois dormem tranquilas Na corrente do ribeirão...
No leito dos lagos
No leito dos lagos... Águas escuras dos rios
Que levam a fertilidade ao sertão
Água dos igarapés Águas que banham aldeias
Onde Iara, a mãe d'água E matam a sede da população...
É misteriosa canção
Água que o sol evapora Águas que movem moinhos
Pro céu vai embora São as mesmas águas
Virar nuvens de algodão... Que encharcam o chão
E sempre voltam humildes
Gotas de água da chuva Pro fundo da terra
Alegre arco-íris Pro fundo da terra...
Sobre a plantação
Gotas de água da chuva Terra! Planeta Água
Tão tristes, são lágrimas Terra! Planeta Água
Na inundação... Terra! Planeta Água...

• Com base na leitura dos textos motivadores apresentados e nos conhecimentos construídos ao longo de sua
formação, redija um texto DISSERTATIVO-ARGUMENTATIVO em norma culta da língua portuguesa sobre o
seguinte tema: ÁGUA DOCE E LIMPA: DA ABUNDÂNCIA À ESCASSEZ. Apresente experiência e proposta
de ação social que respeitem os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coe-
sa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

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 VERIFICAÇÃO GLOBAL 2 – ESTILO ENEM
a
3 SÉRIE OLÍMPICA / EXTENSIVO MeD
Linguagens, Códigos e suas Tecnologias
Questões de 1 a 40
1. Tome por base os quadrinhos abaixo:
Analise as afirmações relacionadas ao aspecto fo-
nético das duas falas:
I. Na primeira fala, podemos encontrar três encon-
tros consonantais e quatro dígrafos vocálicos.
II. Na segunda fala, há duas palavras que possu-
em mais letras que fonemas.
III. Na primeira fala, há registro de um mesmo fo-
nema representado por letras diferentes.
IV. Enquanto na primeira fala podemos encontrar
ditongo decrescente oral, na segunda só en-
contramos ditongo decrescente nasal.
Está(ão) correta(s):
a) apenas I e II.
b) apenas II e III.
c) apenas III e IV.
d) apenas I, II e III.
e) todas.
Textos para as questões 2 e 3.
Texto I
Senhora
Publicada em 1875, Senhora é uma das últi-
mas obras escritas por Alencar. Ao tematizar o casa-
mento como forma de ascensão social, o autor deu
início à discussão sobre certos valores e comporta-
mentos da sociedade carioca da segunda metade do
século XIX.
Embora Senhora ainda esteja presa ao mode-
lo narrativo romântico, que considera o amor como
único meio de redimir todos os males, a obra apre-
senta alguns elementos inovadores, que anunciam a
grande renovação realista, tais como a forte crítica à
futilidade dos comportamentos e à fragilidade dos
valores burgueses resultantes do então emergente
capitalismo brasileiro e certo grau de introspecção
psicológica.
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Texto II
O enredo
Aurélia Camargo é uma moça pobre e órfã de
pai, noiva de Fernando Seixas. Seixas é um bom ra-
paz, porém tem o desejo de ascender rapidamente na
escala social e, por isso, troca Aurélia por outra moça
de dote mais valioso. Aurélia passa a desprezar todos
os homens, e eis que, com a morte de um avô, torna-
se milionária e, por isso, uma das mulheres mais corte-
jadas das cortes do Rio de Janeiro. Como vingança,
manda oferecer a Seixas um dote de cem contos, mas
sem que fosse revelado o nome da noiva, só conheci-
do no dia do casamento. Seixas aceita e se casam;
porém, na noite de núpcias, Aurélia revela-lhe seu
desprezo. Seixas cai em si e percebe o quanto fora vil
em sua ganância. Vivem como estranhos na mesma
casa durante onze meses, mas socialmente formam o
“casal perfeito”. Ao longo desse período, Seixas tra-
balha arduamente até conseguir obter a quantia que
recebera como sinal pelo “acordo”. Devolve os cem
mil-réis à esposa e se despede dela. Nesse momento,
porém, Aurélia revela-lhe seu amor. Os dois, agora
igualados no amor e na honra, podem desfrutar o
casamento, que ainda não havia se consumado.
Texto III
Proposta indecente
Com algumas modificações, o drama vivido
por Seixas e Aurélia é retomado pelo cineasta Adrian
Lyne, mais de um século depois, no filme Proposta
indecente (1993). Nesse filme, o casal aceita a propos-
ta de que ela (Demi Moore) passe uma noite com um
bilionário (Robert Redford) em troca de um milhão de
dólares. Tal qual na obra de Alencar, o dinheiro põe
fim às relações do casal, e o amor só é possível nova-
mente quando livre de qualquer outro tipo de interes-
se que não o amoroso.
2. Analisando o Texto I, podemos afirmar que o
romance urbano Senhora:
a) é um típico romance romântico.
b) é um romance de transição do romantismo pa-
ra o realismo.
c) é uma obra de difícil classificação.
d) é um livro que apesar de romântico tem mais
características do naturalismo.
e) é uma obra póstuma do autor José de Alencar,
pois sua publicação deu-se após o falecimento
do autor.
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 Nº de R.A. – REGISTRO ACADÊMICO
3. Comparando o Texto II com o Texto III, não é
correto afirmar que:
a) ambos tematizam amor e interesses materiais.
b) o texto II é romântico e o texto III é contempo-
râneo.
c) no texto II, o amor prevalece ao final sobre os
interesses econômicos.
d) na obra cinematográfica, a “proposta indecen-
te” revela o poder do dinheiro sobre os senti-
mentos amorosos.
e) nos dois textos, vemos que, no mundo mate-
rialista, não há espaço para discussões de natu-
reza sentimental.
4. O parágrafo abaixo, extraído de um artigo de revis-
ta, demonstra a intenção de persuadir o leitor a per-
der o medo de viajar de avião. Para isso, a redatora
argumenta com base em dados estatísticos.
“Andar de avião é mais seguro do que tomar
banho. No ano passado, 200 americanos morreram
em desastres aéreos. No mesmo ano, 800 perderam a
vida por causa de objetos que caíram em suas cabe-
ças e 300 porque escorregaram na banheira. Isso sem
contar os 42 mil que morreram em desastres de car-
ro.”
(MONTEIRO, Bettina. Em Viagem e Turismo, n. 11, set. 1996.
São Paulo, Abril.)
Suponha três profissionais de áreas diferentes,
manifestando, cada um com a própria linguagem,
sua opinião a respeito do argumento utilizado pe-
la redatora.
I. Um matemático:
Os dados estatísticos apresentados não são
prova irrefutável de que “Andar de avião é
mais seguro do que tomar banho”. O maior ou
menor grau de segurança não pode ser medi-
do em números absolutos, mas apenas em
números relativos.
II. Um cidadão de escolaridade média:
Esses números apresentados não me conven-
cem muito: eles precisariam dizer quantos a-
mericanos viajaram de avião no ano em que foi
feita a estatística; quantos andaram de carro;
quantos tomaram banho.
III. Uma pessoa dedicada a atividade de nature-
za prática:
Esse texto é que nem aquelas mutreta de pro-
paganda do governo: diz que abriu mais de
100 vaga na escola, mas não diz que tinha 500
mãe na fila.
OSG 2656/11
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Sob o ponto de vista argumentativo, sem levar em
conta a forma da linguagem, podemos dizer que
tem (ou têm) cabimento:
a) apenas I e II. d) apenas II.
b) I, II e III. e) apenas III.
c) apenas I.
Texto IV
Com o nacionalismo na cabeça
Veja até onde chegava o sentimento nacionalista no
Brasil após a Independência de 1822:
Cipriano Barata [...] editor do jornal pernam-
bucano Sentinela da liberdade, professava, segundo
um testemunho, “um nacionalismo hiperbólico [...]
que ia ao extremo de desdenhar tanto as ideias e os
homens, como as coisas transmarinas”. Só trajava
roupas tecidas de genuíno algodão brasileiro e cobri-
a-se com um chapéu feito de palha de palmeira de
carnaúba [...] os nacionalistas mais exaltados cortavam
o cabelo de um jeito que deixava uma risca bem aber-
ta ao penteado. Esse corte bizarro chamava-se nem
mais nem menos que “estrada da liberdade”, e pre-
tendia representar o fim do jugo colonial.
(Luiz Felipe de Alencastro. História da vida privada no Brasil. São
Paulo: Companhia das Letras, 1997. v. 2, p. 60.)
Texto V
O que é ser brasileiro?
O tema da identidade nacional sempre cha-
mou a atenção de nossos artistas, desde o período
colonial. O Romantismo, porém, foi o primeiro movi-
mento literário que debateu de forma intensa a ques-
tão em torno dele. Mais tarde, no século XX, ela foi
retomada e aprofundada por escritores como Mário e
Oswald de Andrade. Nos anos 60, os tropicalistas
voltaram a discutir o tema, que, aliás, ainda está pre-
sente nos dias de hoje. Veja, por exemplo, sua mani-
festação nesta canção de Lenine, interpretada por
Fernanda Abreu:
Já que sou brasileiro
E que som do pandeiro é certeiro e tem
[direção
Já que subi nesse ringue
E o país do suingue é o país da contradição
Eu canto pro rei da levada
Na lei da embolada, na língua da percussão
A dança, a moganga, o dengo
A ginga do mamulengo
O charme dessa nação
(‘Jack Soul Brasileiro’. Abreugrafia.)
 VERIFICAÇÃO GLOBAL 2 – ESTILO ENEM
a
3 SÉRIE OLÍMPICA / EXTENSIVO MeD

5. A primeira fase do Romantismo defendeu de ma- 7. Observe as afirmações seguintes.

neira fervorosa o nacionalismo, expressão ufanista
e telúrica de um amor incondicional pela pátria
brasileira e por todos os seus símbolos (índios,
palmeiras, sabiás, ...). Lendo os dois textos anteri-
ores, podemos afirmar:
a) Os brasileiros da época da independência não
costumavam demonstrar, fora da literatura,
seus desejos nacionalistas.
b) Os eufemismos eram recorrentes formas de
amaneirar os rompantes de amor à pátria.
c) O Brasil do período da independência carecia
de matérias-primas locais para substituir por
produtos vindos da Europa.
d) O tema da identidade nacional extrapolou os
limites do romantismo e foi adquirindo outras
tonalidades ao longo da história cultural brasi-
leira.
e) O nacionalismo oswaldiano em nada difere do
nacionalismo alencarino.
I. O eu-romântico, objetivamente incapaz de re-
solver os conflitos com a sociedade, lança-se à
evasão. No tempo, recriando a Idade Média
Gótica e embruxada. No espaço, fugindo para
ermas paragens ou para o Oriente exótico.
II. A natureza romântica é expressiva. Ao contrá-
rio da natureza árcade, decorativa. Ela significa
e revela. Prefere-se a noite ao dia, pois sob a
luz do sol o real impõe-se ao indivíduo, mas é
na treva que latejam as forças inconscientes da
alma: sonho e imaginação.
III. No romantismo, a epopeia, expressão heroica já
em crise no século XVIII, é substituída pelo poe-
ma político e pelo romance histórico, livre das
peias de organização interna que marcavam a
narrativa em verso. Renascem, por outro lado,
formas medievais de estrofação e dá-se o máxi-
mo relevo aos metros livres, de cadência popular,
as redondilhas maiores e menores, que passam a
competir com o nobre decassílabo.

6. Leia com atenção: Estão corretas:

a) todas. d) apenas a II e a III.
“Nas duas últimas décadas, as organiza- b) apenas a I. e) apenas a I e a III.
ções criminosas vêm estabelecendo, cada vez c) apenas a I e a II.
mais, suas operações de uma forma transnacional,
aproveitando-se da globalização econômica e das 8. O jornal Folha de S. Paulo, em 3 de abril de 2000,
novas tecnologias de comunicações e transportes. publicou na página 9 do primeiro caderno uma
A estratégia utilizada consiste em instalar suas matéria com o título “Cortes no social sustentam
funções de gerenciamento e produção em áreas ajuste fiscal” seguido pelo seguinte gráfico:
de baixo risco, nas quais detêm relativo controle
do meio institucional (…).”
(CASTELLS, Manuel. Fim do Milênio.
São Paulo, Paz e Terra, p. 205.)

Desse fragmento de texto, podemos entender que:

a) as atividades criminosas internacionais, além de
estarem se utilizando de alta tecnologia, estão
sendo favorecidas nos países pouco desenvol-
vidos cujas instituições são frágeis e passíveis
de corrupção.
b) as atividades criminais não se alteraram com a
globalização e não interferem nos países pouco
desenvolvidos.
c) não há relação entre a economia globalizada e
as atividades criminosas internacionais.
d) com o desenvolvimento do capitalismo, a cri-
minalidade internacional desaparece.
e) não há relação entre criminalidade internacio-
nal e corrupção das instituições dos países em A partir do título da matéria e das informações do
desenvolvimento. gráfico, é possível concluir que:

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 Nº de R.A. – REGISTRO ACADÊMICO
a) o aumento das receitas da Seguridade Social
permitirá que o setor apresente um significati-
vo superávit.
b) o superávit previsto no orçamento da União
para o ano 2000 se deve ao crescimento das
receitas da Seguridade Social.
c) ao contrário do que geralmente se pensa, a
Seguridade Social no Brasil tem sempre recei-
tas maiores do que as despesas.
d) o corte de despesas em outros setores do or-
çamento da União permitiu que se deslocas-
sem recursos para a Seguridade Social.
e) o corte de despesas na Seguridade Social é o
principal fator responsável pelo superávit pri-
mário no orçamento da União.
9. Texto VI
“É bela a noite, quando grave estende
Sobre a terra dormente o negro manto
De brilhantes estrelas recamado;
Mas nessa escuridão, nesse silêncio
Que ele consigo traz, há um quê de horrível
Que espanta e desespera e geme n’alma;
Um quê de triste que nos lembra a morte!”
Os versos acima:
a) ilustram a característica romântica da projeção
do estado de espírito do poeta nos elementos
da natureza.
b) exemplificam a característica romântica do
pessimismo, mal-do-século, que vê na natureza
algo nefando, capaz de matar o poeta.
c) exploram a característica romântica do senti-
mentalismo amoroso, que vê em tudo a tragé-
dia do amor não correspondido.
d) apontam a característica romântica do naciona-
lismo, que valoriza a paisagem de nossa terra.
e) apresentam a característica romântica do des-
critivismo, capaz de valorização exagerada da
natureza.
10. O que vem a seguir é um texto publicitário premi-
ado, criado pela agência MPN-Casablanca para
anunciar o trator linha 200 da Massey-Ferguson.
Leia-o com atenção:
Pescaria
Pescador:
É. Aí eu jóquei a linhada no rio. Um baita
dum pexão pegô a isca e começô a me puxá e eu
num aguentava com ele cumpadre.
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Compadre:
Êpa...
Pescador:
Aí, eu amarrei a linhada no meu trator
Massey-Ferguson...
Compadre:
Êpa...
Pescador:
Aquele da nova linha Massey-Ferguson 200.
Compadre:
Sei, sei.
Pescador:
Com aquele baita motorzão, com nova di-
reção, com câmbio de oito velocidades e o peixe
me puxava e eu grudado no trator e o peixe pu-
xava nóis dois.
Compadre:
Um momentinho, um momentinho. Ocêis
tiraro ou num tiraro esse pexe do rio?
Pescador:
É, tirá num tiramo mai qui intortamo o rio
intortamo, viu?
Locutor:
Nova linha Massey-Ferguson 200.
Fator de vanguarda.
(Em Anuário de Criação de São Paulo 1975-1976.
São Paulo, CCSP, 1976, p. 146.)
Considere estes três comentários sobre o texto
reproduzido:
I. Há, no texto, marcas evidentes de uma variante
linguística do interior de certos estados brasileiros,
principalmente São Paulo e Minas Gerais, conhe-
cida pelo nome genérico de variante caipira.
II. São muitas as marcas da chamada variante cai-
pira no texto, tais como: palavras típicas como
baita (= enorme), grudado (= agarrado); pro-
núncias características como pexão, pegô, pu-
xá. Mas há algumas contradições: o falante que
diz pexão deveria dizer pexe e não peixe.
III. O emprego dessa variante ampliou muito o e-
feito expressivo do texto, pois ela é perfeita-
mente adequada ao tema pescaria (remeten-
do-nos às lendárias mentiras de pescador do
meio rural brasileiro), aos personagens e ao
produto anunciado, um trator.
Podemos dizer que é(são) correto(s):
a) apenas I. d) I e III.
b) II e III. e) apenas II.
c) I, II e III.
 VERIFICAÇÃO GLOBAL 2 – ESTILO ENEM
a
3 SÉRIE OLÍMPICA / EXTENSIVO MeD

11. Texto VII Número médio de dentes com cárie por criança
“Senhor Deus dos desgraçados! de 12 anos (Brasil e Regiões)
Dizei-me vós, Senhor Deus!
Se é loucura... se é verdade
Tanto horror perante os céus...
Ó mar! Por que não apagas
Co’a a esponja de tuas vagas
De teu manto este borrão?...
Astros! noite! tempestades!
Rolai das imensidades!
Varrei os mares, tufão!...”
(Castro Alves)

Aponte a alternativa incorreta sobre o texto.

a) Os versos 3 e 4 constituem o objeto direto do
verbo dizer e, pela antítese, expressam o de-
sespero do poeta.
b) O vocativo do verso 1 é retomado em toda a
estrofe, por meio de outros vocativos, no
mesmo tom de protesto grandiloquente.
c) Ao lado de Deus, na sequência dos vocativos,
estão as forças grandiosas da natureza, como o
mar, os astros, a noite, as tempestades e, num
desespero crescente do poeta, o tufão.
d) Este borrão, objeto direto do verbo apagar,
constitui uma metáfora de algo vergonhoso
que recupera e aprofunda o horror do verso 4.
e) No apelo desesperado do poeta, as grandiosas
forças da natureza não são personificadas, mas
sim, coisificadas nos vocativos que as represen-
tam.
13. Texto VIII
12. Equipes de pesquisadores têm percorrido as esco-
las, nas capitais dos estados, para fazer um diag-
nóstico da saúde bucal das crianças. O método
consiste em verificar, em alunos de 12 anos, o
número de dentes definitivos comprometidos, isto
é, que estão cariados no momento da avaliação e
que foram obturados ou arrancados por causa de
cárie, no passado.
(Manuel Antônio de Almeida, Memórias de um Sargento de Milícias.)
O gráfico abaixo mostra as médias de dentes com
cárie, por criança, no Brasil como um todo e nas
diversas regiões, em 1986 e 1996. Analise-o para
responder às duas questões que seguem:
(Fonte dos dados: Datasus.)
Qual das afirmações abaixo não está de acordo
com os dados apresentados pelo gráfico?
a) A saúde bucal das crianças brasileiras melhorou
substancialmente, durante o período estudado.
b) Em 1986, a região Norte apresentava um me-
nor índice de dentes com cárie do que a região
Centro-Oeste.
c) A região Centro-Oeste foi uma das que conse-
guiu maior redução na média de dentes com
cárie, no período considerado.
d) A maior parte das regiões estudadas alcançou,
em 1996, resultados mais favoráveis do que a
média nacional.
e) A melhora na saúde bucal das crianças brasilei-
ras foi uniforme, no período considerado.
“Era este um homem em proporções infinitesi-
mais, baixinho, magrinho, de carinha estreita e
chupada, e excessivamente calvo; usava de ócu-
los, tinha pretensões de latinista, e dava bolos nos
discípulos por dá cá aquela palha. O barbeiro en-
trou acompanhado pelo afilhado, que ficou um
pouco escabriado à vista do aspecto da escola,
que nunca tinha imaginado.”
Observando-se, neste trecho, os elementos des-
critivos, o vocabulário e, especialmente, a lógica
da exposição, verifica-se que a posição do narra-
dor frente aos fatos narrados caracteriza-se pela
atitude:

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 Nº de R.A. – REGISTRO ACADÊMICO

a) crítica, em que os costumes são analisados e
submetidos a julgamento.
b) lírico-satírica, apontando para um juízo moral
pressuposto.
c) cômico-irônica, com abstenção de juízo moral
definitivo.
d) analítica, em que o narrador onisciente prioriza
seu afastamento do narrado.
e) imitativa ou de identificação, que suprime a
distância entre o narrador e o narrado.
14. Observe o texto abaixo nos quadrinhos:
15. Leia, com atenção, os trechos seguintes, que ca-
racterizam as diferentes preocupações temáticas
de José de Alencar:
I. Procura focalizar a corte; retrata a vida burgue-
sa da época, utilizando histórias de amor como
assunto das narrativas.
II. Foi uma das soluções encontradas pelo escritor
brasileiro para repetir aqui a proposta europeia
de volta ao passado. A civilização indígena re-
presentou literariamente o aspecto mais autên-
tico de nossa nacionalidade.
III. Pretende trazer à tona figuras históricas ou até
figuras lendárias, situando-as em seu tempo e
momento reais.
IV. Retrata diferentes partes do país, focalizando
seus hábitos, costumes, linguagem, tradições;
sempre em oposição aos valores urbanos da
corte.

Tais características referem-se, respectivamente,

aos romances:
a) históricos, indianistas, urbanos, regionalistas.
b) regionalistas, históricos, indianistas, urbanos.
c) indianistas, históricos, regionalistas, urbanos.
d) urbanos, indianistas, regionalistas, históricos.
e) urbanos, indianistas, históricos, regionalistas.

• A questão 16 refere-se ao poema “Canção”, de

Cecília Meireles.

Texto IX
Canção
Observe o texto com alguns processos de forma- Pus o meu sonho num navio
ção de palavras e o navio em cima do mar;
– depois, abri o mar com as mãos
A – Derivação:
para o meu sonho naufragar
1. prefixal
2. sufixal Minhas mãos ainda estão molhadas
do azul das ondas entreabertas
e a cor que escorre dos meus dedos
B – Composição:
colore as areias desertas.
1. justaposição
2. aglutinação O vento vem vindo de longe,
a noite se curva de frio;
debaixo da água vai morrendo
As palavras chatíssimo e socialista correspondem,
meu sonho, dentro de um navio…
respectivamente, às seguintes combinações:
a) A1, B1. Chorarei quanto for preciso,
b) A2, A2. para fazer com que o mar cresça,
e o meu navio chegue ao fundo
c) B1, B2.
e o meu sonho desapareça.
d) A2, B2.
e) B1, A1. Depois, tudo estará perfeito;
praia lisa, águas ordenadas,
meus olhos secos como pedras
e as minhas duas mãos quebradas

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 VERIFICAÇÃO GLOBAL 2 – ESTILO ENEM
a
3 SÉRIE OLÍMPICA / EXTENSIVO MeD
16. Pode-se apontar como tema do poema:
a) a transitoriedade das coisas.
b) a renúncia.
c) a desilusão.
d) a fugacidade do tempo.
e) a dúvida existencial.
• Texto para a questão 17.
Texto X
A psicologia evolucionista aprontou mais uma:
“descobriu” que mulheres preferem homens mais más-
culos quando estão na fase fértil do ciclo menstrual.
A pesquisa foi realizada pela Escola de Psico-
logia da Universidade de Saint Andrews, na Escócia
(Reino Unido).
É um gênero de investigação que anda na
moda e acende polêmicas onde aparece. Os adeptos
da psicologia evolucionista acham que escolhas e
comportamentos humanos são ditados pelos genes,
antes de mais nada.
Dito de outro modo: as pessoas agiriam, ain-
da hoje, de acordo com o que foi mais vantajoso para
a espécie no passado remoto, ou para a sobrevivência
dos indivíduos. Entre outras coisas, esses darwinistas
extremados acreditam que machos têm razões bioló-
gicas para ser mais promíscuos. (…)
(Marcelo Leite, Ciclo menstrual pode alterar escolha sexual, Folha
de S. Paulo, Caderno Ciência, 24/6/1999.)
17. Pode-se afirmar que o texto traz uma posição:
a) favorável aos princípios da psicologia evolucio-
nista.
b) favorável aos princípios da psicologia evolucio-
nista, mas não favorável aos cientistas evolu-
cionistas extremados.
c) de descrença nos princípios da psicologia evo-
lucionista.
d) de desqualificação apenas dos seguidores ex-
tremados dos princípios darwinistas.
e) favorável aos princípios evolucionistas, mas de
desqualificação dos seguidores dos princípios
darwinistas.
• Texto para as questões 18 a 20.
Texto XI
Os princípios éticos são normas de compor-
tamento social, e não simples ideais de vida, ou pre-
missas doutrinárias. Como normas de comportamen-
to humano, os princípios éticos distinguem-se nitida-
mente não só das regras do raciocínio matemático,
mas também das leis naturais ou biológicas. Ao con-
trário do que sustentaram grandes pensadores, como
Hobbes, Leibniz e Espinosa, a vida ética não pode ser
interpretada segundo o método geométrico (ordine
geometrico demonstrata). As normas éticas tampouco
10
podem ser reduzidas a enunciados científicos, funda-
dos na observação e na experimentação, como se se
tratasse de leis zoológicas. Durante boa parte do sé-
culo XIX, alguns pensadores, impressionados pelo
extraordinário progresso alcançado no campo das
ciências exatas, com a produção de certeza e previsi-
bilidade no conhecimento dos dados da natureza,
sucumbiram à tentação de explicar a vida humana
segundo parâmetros deterministas.
Ora, por mais que se queira eliminar a liber-
dade do mundo humano, ela teima em aparecer, de-
safiando constantemente as previsões “científicas”.
Somos o único ser que combina, em sua vida social, a
necessidade física e biológica com os deveres éticos,
a sujeição aos fatos naturais com a autonomia de
ação. Como é passível de comprovação, em toda
sociedade o ideário e as estruturas de poder desen-
volvem-se dentro dos limites postos por determina-
dos fatores básicos, como o patrimônio genético, o
meio geográfico ou o estado da técnica. Vencer tais
limitações tem sido um desafio constante lançado à
espécie humana. Mas nem por isso devemos tomar
esses fatores condicionantes da vida social como seus
princípios diretivos.
(Adaptado de COMPARATO, Fábio Konder. Ética: direito,
moral e religião no mundo moderno. São Paulo:
Companhia das Letras, 2006, p. 494-5)
OBS.:
Hobbes (1588-1679), Leibniz (1646-1717), Espinosa
(1632- 1677): filósofos.
ordine geometrico demonstrata: em tradução livre,
"demonstrado segundo a ordem geométrica".
18. No primeiro parágrafo, o autor:
a) atribui à filosofia a responsabilidade pelo fato
de a ética ser entendida sob perspectivas dís-
pares, entre elas, a da geometria.
b) faz um inventário de como a ética foi concebi-
da no século XIX, para, ao fim, referendar o
ponto de vista oferecido pelo determinismo.
c) argumenta em defesa da imutabilidade das
normas éticas, por considerá-las produtoras de
sistema mais coeso e coerente que muitos ou-
tros, o matemático, por exemplo.
d) tematiza a variabilidade da compreensão da ética
em certos filósofos, e alude a sua própria ideia
sobre o assunto, erigida em consonância com as
convergências entre ele e esses pensadores.
e) apresenta sua compreensão da ética e, para
mais bem caracterizá-la, vale-se prioritariamen-
te de argumentos embasados no contraste.
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19. A expressão do texto que está corretamente en-
tendida é:
a) premissas doutrinárias - verdades conclusivas
de um conjunto de conhecimentos ou crenças.
b) sucumbiram à tentação de explicar - renderam-
se às evidências de que era errôneo explicar.
c) explicar a vida humana segundo parâmetros
deterministas - justificar o nascimento da espé-
cie tomando como paradigma o fatalismo.
d) passível de comprovação - suscetível de ter sua
validade atestada.
e) tem sido um desafio constante lançado à espé-
cie humana - surge intermitentemente como
chamamento à ação humana como espécie.
20. Considere as assertivas a seguir.
I. O autor entende a Ética como o campo de co-
nhecimento metafísico que, baseado nas finali-
dades últimas, ideais e transcendentes da ação
humana, busca estabelecer as leis que garan-
tam a perfectibilidade da organização social.
II. O autor entende que o homem é dotado de
capacidade individual de autodeterminação,
caracterizada por compatibilizar autonomia e
livre-arbítrio com os múltiplos condicionamen-
tos naturais, psicológicos ou sociais que im-
põem predisposições ao seu agir.
III. A referência a Hobbes, Leibniz e Espinosa e a
citação de uma expressão em latim são ele-
mentos do discurso que revelam a seguinte in-
tencionalidade do autor: realizar recorte exclu-
dente no potencial grupo de leitores, baseado
na especialidade profissional.
Está(ão) coerente(s) com o texto a(s) assertiva(s):
a) I.
b) II.
c) III.
d) I e II.
e) II e III.
• Texto para a questão 21.
Texto XII
Das vãs sutilezas
Os homens recorrem por vezes a sutilezas fú-
teis e vãs para atrair nossa atenção. (...) Aprovo a ati-
tude daquele personagem a quem apresentaram um
homem que com tamanha habilidade atirava um grão
de alpiste que o fazia passar pelo buraco de uma agu-
lha sem jamais errar o golpe. Tendo pedido ao outro
que lhe desse uma recompensa por essa habilidade
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11
excepcional, atendeu o solicitado, de maneira prazen-
teira e justa a meu ver, mandando entregar-lhe três
medidas de alpiste a fim de que pudesse continuar a
exercer tão nobre arte. É prova irrefutável da fraqueza
de nosso julgamento apaixonarmo-nos pelas coisas só
porque são raras e inéditas, ou ainda porque apresen-
tam alguma dificuldade, muito embora não sejam
nem boas nem úteis em si.
(Montaigne, Ensaios.)
21. O texto revela, em seu desenvolvimento, a seguin-
te estrutura:
a) formulação de uma tese; ilustração dessa tese
por meio de uma narrativa; reiteração e expan-
são da tese inicial.
b) formulação de uma tese; refutação dessa tese
por meio de uma narrativa; formulação de uma
nova tese, inspirada pela narrativa.
c) desenvolvimento de uma narrativa; formulação
de tese inspirada nos fatos dessa narrativa;
demonstração dessa tese.
d) segmento narrativo introdutório; desenvolvi-
mento da narrativa; formulação de uma hipóte-
se inspirada nos fatos narrados.
e) segmento dissertativo introdutório; desenvol-
vimento de uma descrição; rejeição da tese in-
trodutória.
• Texto para as questões 22 e 23.
Texto XIII
ANÚNCIO DE JOÃO ALVES
Figura o anúncio em um jornal que o amigo me man-
dou, e está assim redigido:
“À procura de uma besta.
A partir de 6 de outubro do ano cadente, su-
miu-me uma besta vermelho-escura com os seguintes
característicos: calçada e ferrada de todos os mem-
bros locomotores, um pequeno quisto na base da
orelha direita e crina dividida em duas seções em
consequência de um golpe, cuja extensão pode al-
cançar de 4 a 6 centímetros, produzido por jumento.
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Essa besta, muito domiciliada nas cercanias
deste comércio, é muito mansa e boa de sela, e tudo
me induz ao cálculo de que foi roubada, assim que
hão sido falhas todas as indagações. Quem, pois,
apreendê-la em qualquer parte e a fizer entregue aqui
ou pelo menos notícia exata ministrar, será razoavel-
mente remunerado. Itambé do Mato Dentro, 19 de
novembro de 1899. João Alves Júnior.”
Cinquenta e cinco anos depois, prezado João
Alves Júnior, tua besta vermelho-escura, mesmo que
tenha aparecido, já é pó no pó. E tu mesmo, se não
estou enganado, repousas suavemente no pequeno
cemitério de Itambé. Mas teu anúncio continua um
modelo no gênero, se não para ser imitado, ao menos
como objetivo de admiração literária.
Carlos Drummond de Andrade
22. O texto lido enquadra-se como um texto figurativo.
Quanto ao gênero específico, pode-se dizer que:
a) é um conto, porque apresenta grau elevado
de ficcionalidade enfocando um fato incomum.
b) é uma fábula, porque apresenta um animal per-
sonificado representando atitudes humanas.
c) é um apólogo, porque apresenta um animal per-
sonificado representando atitudes humanas.
d) é uma crônica, porque tematiza um problema
de cunho social e sobreleva um fato comum do
cotidiano.
e) é uma parábola, porque utiliza situações liga-
das ao ser humano para dar algum tipo de li-
ção de moral.
23. Considerando que temos um encaixe de textos,
um texto dentro de outro, a linguagem dos dois
textos pode ser analisada da seguinte maneira:
a) O texto de Drummond é superior ao de João
Alves na forma e no conteúdo, pois João Alves
não era jornalista.
b) O texto de João Alves é superior ao de Drum-
mond na forma, pois a gramática utilizada é de
outra época.
c) O texto de Drummond é diferente do texto de
João Alves no conteúdo, mas assemelha-se na
forma, são duas reportagens.
d) O texto de Drummond é diferente do texto de
João Alves na forma, mas assemelha-se no
conteúdo, tratam do mesmo assunto.
e) O texto de João Alves serve de estratégia ar-
gumentativa para o texto de Drummond quan-
to ao conteúdo.
12
• Texto para as questões 24 e 25.
Texto XIV
Lagoa Rodrigo de Freitas
Poema tirado de uma notícia de jornal
João Gostoso era carregador de feira livre e
morava no morro da Babilônia num barracão sem
número.
Uma noite ele chegou no bar Vinte de No-
vembro.
Bebeu
Cantou
Dançou
Depois se atirou na lagoa Rodrigo de Freitas e
morreu afogado.
Manuel Bandeira
24. Os verbos destacados no poema podem ser en-
tendidos semanticamente como vocábulos de co-
notação:
a) Eufêmica – pois apresentam um tipo de suaviza-
ção de uma situação notadamente exagerada.
b) Enumerativa – pois agrupa elementos ou ações
relativizando-as ou não entre si.
c) Gradativa – pois agrupa elementos ou ações
relacionando-as entre si de forma ascendente
ou descendente.
d) Hiperbólica – pois apresenta um tipo de exage-
ro em relação a um evento que não se apre-
senta como tal.
e) Sinestésica – pois apresenta a caracterização
ou sugestão dos sentidos humanos como tato,
paladar, olfato, visão e audição.
25. De acordo com o seu conteúdo, o texto lido en-
quadra-se como:
a) Temático.
b) Figurativo.
c) Anedótico.
d) Jornalístico.
e) Poético.
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26. Leia a notícia. Ao que se percebe esta mensagem, por falha do

Imagem de peixeiro emissor, apresenta um problema que resulta no
Texto XV entendimento errado do texto pelo receptor. Tra-
O dia em que o peixe saiu de graça ta-se de:
a) um paralelismo sintático estilítico.
b) um disfemismo de intenção satírica.
c) uma ambiguidade ocasional humorística.
d) uma ironia de cunho eminentemente filosófico.
e) uma hipérbole seguida de personificação.

28. Leia a tirinha.

Uma operação do Ibama para combater a

pesca ilegal na divisa entre os Estados do Pará, Mara-
nhão e Tocantins incinerou 110 quilômetros de redes
usadas por pescadores durante o período em que os
peixes se reproduzem.
Embora tenha um impacto temporário na ati-
vidade econômica da região, a medida visa preservá-
la a longo prazo, evitando o risco de extinção dos
animais. Cerca de 15 toneladas de peixes foram
apreendidas e doadas para instituições de caridade.
Época, 23 mar. 2009 (adaptado).

Esta notícia, do ponto de vista de seus elementos

constitutivos:
a) apresenta vários argumentos contrários à pes-
ca ilegal.
Comparando a fala do primeiro balão com a do úl-
b) tem um título que resume o conteúdo do texto.
timo, é correto afirmar que:
c) informa sobre uma ação, a finalidade que a
a) há uma relação intertextual entre elas, embora
motivou e o resultado dessa ação.
haja diferenças de estrutura sintática entre uma
d) dirige-se aos órgãos governamentais envolvi-
e outra.
dos na referida operação do Ibama.
b) sob o ponto de vista conceitual, a expressão
e) dirige-se principalmente aos interlocutores do
“lei da selva” tem uma extensão mais ampla
texto por ser informativo.
que “lei da gravidade”, que tem sentido espe-
cializado.
27. Leia o texto.
c) a forma verbal “Lamento” sugere a relação
respeitosa que as personagens estabelecem
entre si na tirinha.
d) a conjunção “mas” poderia ser substituída,
somente no primeiro quadrinho, por porém ou
no entanto.
e) a expressão “lei da gravidade” não pode ser
entendida, devido ao contexto sarcástico, co-
mo um termo técnico da Física.

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31. A situação abordada na tira torna explícita a pos-

tura da personagem Mônica como:
a) ingênua.
b) impetuosa.
c) irreverente.
d) atrevida.
e) convencida.

29. Ao lermos o texto, podemos inferir que houve:

32. Observe as figuras 1 e 2 a seguir.
a) Preciosismo.
Considerando os aspectos formais e informais pa-
b) Eco.
c) Ambiguidade. ra a leitura das imagens, é correto afirmar que a
d) Tautologia. obra de Degas e a fotografia:
e) Cacofonia.

30. Observe e leia o cartum:

Figura 1: (Edgar Degas “Balé” (A estrela), pastel sobre

monotipia, 58 x 42 cm, 1876-77.)

In: www.tecnologiart.blogspot.com/2009

No século XIX, os românticos trataram da temática

indianista na poesia e na prosa.
Autores como Gonçalves Dias e José de Alencar
escreveram diversas obras ressaltando a relação
do índio e a natureza, dentre outros aspectos.
Nesse cartum, é apresentada uma releitura desses
elementos mencionados, sendo possível perce-
bemos principalmente a:
a) exploração das classes inferiorizadas.
b) preservação da vida e da natureza, com respei-
to ao próximo e aos deuses.
c) ambição do homem que chega a prejudicar o
meio ambiente, desrespeitando os rios e lagos.
Figura 2: (Fotografia de patinação artística no gelo.
d) crítica ambiental e política.
Disponível em:
e) demarcação de terras e o desconhecimento da http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.lazeres
cultura indígena. portes.com/wp-content/uploads/2010/02/Orientais

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a) possuem a centralidade perceptível e são está- 33. As figuras mostram imagens escultóricas concebi-
ticas. das em períodos artísticos distintos. Assinale a al-
b) estão divididas em cinco planos e expressam ternativa que indica o que há em comum nas refe-
agonia. ridas esculturas.
c) apresentam equilíbrio compositivo e manifes- a) Textura.
tam leveza. b) Simetria.
d) apresentam ausência de profundidade e pro- c) Bidimensionalidade.
vocam vertigem. d) Movimento.
e) têm a mesma materialidade e evidenciam força. e) Lateralidade.

Observe as figuras 3 e 4 e responda às questões 33

34. A escultura Discóbolo de Míron, do século V a.C.,
e 34.
expressa o ideal de homem na pólis ateniense ao
mesmo tempo que nos revela informações socio-
culturais relevantes sobre a concepção de corpo
na antiguidade clássica. Com base nos valores des-
te ideal clássico, considere as afirmativas a seguir.
I. A escultura espelha um cidadão que dedicava
seu tempo livre ao que era próprio do ser polí-
tico, como a especulação filosófica e a prática
desportiva, visando à realização do humano.
II. A obra de arte revela que o cidadão da anti-
guidade considerava a igualdade econômica
como a realização do ser humano.
III. O discóbolo revela o desprazer de uma corpo-
latria imposta pelas intervenções políticas.
IV. O ideal do cidadão era expresso pela sua par-
ticipação nas ações e decisões da cidade, o
que incluía a busca da beleza e do equilíbrio
entre as formas.
Figura 3: Discóbolo de Míron. Original grego data de aprox. 450
a.C. Altura: 125 cm Assinale a alternativa correta.
a) Somente as afirmativas I e IV são corretas.
b) Somente as afirmativas II e III são corretas.
c) Somente as afirmativas III e IV são corretas.
d) Somente as afirmativas I, II e III são corretas.
e) Somente as afirmativas I, II e IV são corretas.
Texto XVI
O louro ou loureiro, importante condimento
pertencente ao gênero Laurus, é originário do Medi-
terrâneo oriental. Ramos desta planta eram usados na
Grécia antiga para confeccionar as famosas coroas
com que eram agraciados os atletas ou outros heróis
nacionais que se distinguiam excepcionalmente, cos-
tume estendido mais tarde à Roma dos Césares. Deri-
vado do nome do gênero (Laurus) e de seu uso, origi-
Figura 4: Max Bill Unidade Tripartita (Unità Tripartita),
nou-se o termo vernáculo laureado, muito comumente
1948/49 Aço inoxidável, 114,0 x 88,3 x 98,2
utilizado para qualificar ouro.
(Adaptado: JOLY, A. B. Botânica: introdução à taxonomia vegetal.
10. ed. São Paulo: Editora Nacional, 1991. p. 290.)

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a
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35. Com base no texto e nos conhecimentos culturais
sobre o tema, é correto afirmar que a coroa de
louros:
a) representava, desde a antiguidade, o poder
monárquico, conferindo ao atleta um poder
semelhante ao do rei.
b) era outorgada aos atletas atenienses que com-
petiam, evidenciando o espírito olímpico ex-
presso no lema: “o importante é competir”.
c) passou, de vegetal, a ser confeccionada com me-
tais nobres, adornando a cabeça dos imperado-
res de Roma e de reis, sendo símbolo de poder.
d) era a expressão do poder dos basileus atenien-
ses e, na época dos jogos olímpicos, era atribu-
ída aos vencedores das categorias de ambos
os sexos.
e) foi também conferida na Grécia antiga aos
atletas cristãos, indicando uma tolerância reli-
giosa durante os jogos olímpicos.
36. Disseminou-se no Brasil, na época da escravidão,
que tomar leite após comer manga poderia causar
envenenamento. Esse mito foi criado para que os
escravos que se alimentavam com as mangas das fa-
zendas em que trabalhavam não roubassem o leite
tirado das vacas. Essa crendice foi passada pelos sé-
culos, havendo, até hoje, quem nela acredite.
Jairo Postal. Tradição e tradução. Integração, n. 54, 2008.
Com base nesse texto, deve-se concluir que é
uma importante tarefa da ciência:
a) auxiliar no estabelecimento de crendices.
b) reforçar as diferenças científicas entre raças.
c) contribuir para a divulgação científica dos mi-
tos.
d) combater crenças sem fundamento científico.
e) criticar a escravidão e sua propagação.
37. Em variedades rurais brasileiras encontramos for-
mas linguísticas como lua  (com nasalização do u),
fruita, luita, dereito, sumana, adonde, entre ou-
tras, que são alvo de estigma e preconceito da
parte dos falantes urbanos. No entanto, essas
mesmas formas aparecem registradas em textos
portugueses arcaicos, medievais. Marque o item
que apresenta um texto que não pode ser carac-
terizado como medieval.
a) “ E não de agreste avena, ou frauta ruda”
b) “Doenças, frechas, e trovões ardentes”
c) “Era este Ingrês potente, e militara”
d) “Nas ilhas de Maldiva nasce a pranta”
e) “Nóis fumo ver o bagúi da favela”
Obs.: As fontes foram omitidas por conta da per-
gunta.
16
38. Leia os textos e depois faça o que se pede.
Texto 1
O tratamento dado à variação linguística em
muitos materiais didáticos é, frequentemente, superfi-
cial e distorcido. O principal problema é a desconsi-
deração de que também ocorre variação linguística na
língua falada (e escrita) dos cidadãos plenamente
escolarizados, com alto poder aquisitivo e prestígio
social. A variação linguística, portanto, não é exclusi-
vidade dos falantes rurais, pobres, analfabetos. Na
realidade, o modelo de língua descrito e prescrito nas
gramáticas normativas se baseia em estados antigos
da língua e em usos muito restritos, como a escrita
literária mais consagrada. Uma análise bem feita dos
usos linguísticos dos falantes que gozam de prestígio
social revela que, apesar de toda a pressão exercida
pela norma-padrão tradicional, a língua que eles falam
(e já começam a escrever) apresenta muitas diferenças
em relação àquele modelo idealizado. O mais grave é
quando essas diferenças são atribuídas exclusivamen-
te à “língua popular”, à “fala do povo”, como se não
estivessem registradas também na “língua culta” e
mesmo na escrita mais monitorada de jornalistas, en-
saístas, tradutores, escritores etc.
Texto 2
Os bancos, como era de se esperar, chiaram
contra qualquer hipótese de serem forçados a manter
linhas ou comprar bônus do Brasil.
(Folha de S. Paulo, 13/11/1998, p. 1-12).
Texto 3
Mas muitos veem o boxe, particularmente a
categoria dos pesos pesados, como um meio fácil de
se ganhar dinheiro.
(Folha de S. Paulo, 8/8/1997, p. 3-12).
Texto 4
Era um apito bom de se ouvir, debaixo dos
lençóis, e quanto mais distante se ouvia aquele trina-
do maior era o espaço protegido dos fantasmas e
ladrões da noite.
(Folha de S. Paulo, 27/1/1996, p. 1-2).
Com base nos textos e nos conhecimentos adquiri-
dos sobre o tema, considere as afirmativas a seguir.
I. Os textos 2, 3 e 4 podem ser tomados como
exemplos do que foi teorizado no 1.
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II. Os textos 2, 3 e 4 evidenciam o tema da varia- 40. Dos textos abaixo, o que menos guarda relações
ção linguística no universo prosaico brasileiro. de coerência com o da questão anterior é:
III. O texto 4 forma com o texto 1 uma ideia para- a)
doxal sobre o tema da variação linguística.
IV. O texto 1 apresenta ideia que só pode ser con-
firmada pelos textos 3 e 4.

Assinale a alternativa correta.

a) Somente as afirmativas I e II são corretas.
b) Somente as afirmativas I e III são corretas.
c) Somente as afirmativas III e IV são corretas. fonte: http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.
blogdofroes.com.br/wp-content/uploads
d) Somente as afirmativas I, II e IV são corretas.
e) Somente as afirmativas I, III e IV são corretas.
b)

39.

http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://pagina13.org.br/
wp-content/uploads/2011/03/obama_charge_

c)

http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://edgblogs.s3.
Fonte: http://www.google.com.br/imgres?imgurl=https://lh5.
amazonaws.com
googleusercontent.com/.

De acordo com a leitura do texto misto acima, só d)

não podemos inferir que:
a) o espaço físico em que se passa a situação é
Brasília.
b) o comportamento de Dilma, quanto ao quesito
espontaneidade, difere do de Obama.
c) a magreza de Obama revela o contexto nega- http://www.google.com.br/imgres?imgurl=https://lh6.
googleusercontent.com/-oLtyGts-
tivo vivenciado pela economia norte-americana
na contemporaneidade. e)
d) o interesse de Obama é calcado no estabele-
cimento de políticas monetárias que visam es-
tabelecer uma parceria comercial com o Brasil.
e) a citação do nome de Lula reforça a ideia de
que Dilma é sucessora política do ex-
presidente.

http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://amarildocharge.
files.wordpress.com

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41. A ideia central dessa material está bem sintetizada

Língua Estrangeira – Inglês no próprio título com um jogo de palavras “A
Questões de 41 a 45
simple solution”, referindo-se:
a) à solução por parte dos países ricos ao ajudar
Text I os países pobres.
A simple solution b) solucionar o problema da pobreza através do
soro caseiro.
Diarrhea kills more young children around the world
c) solucionar qualquer problema de diarreia com
than malaria, AIDS and TB* combined. Yet a simple o soro caseiro.
and inexpensive treatment can prevent many of d) à solução do problema para a desidratação a-
these deaths. Why isn’t it more widely used? través da solução do soro caseiro.
By Andrea Gerlin
e) à desidratação por diarreia só é solucionada
por uso de soro caseiro.

42. Andrea Gerlin pergunta na reportagem: “Why

isn’t it more widely used?”, a palavra it está se re-
ferindo:
a) ao soro caseiro.
b) à malária.
c) à TB.
d) a um tratamento caro.
e) à diarreia.

43. Em “Children in a Dhaka slum use…” a palavra

slum é traduzida para o português por:
a) bairro
According to UNICEF, 1.1 billion people still b) favela
don’t have clean water. 2.6 billion lack a basic c) em risco
toilet. d) área de risco
It’s an infrastructure problem and a development e) conjunto de ruas
problem. If the world wants to avoid the needless
deaths of more children, the time is now.
Text II

TROUBLED WATER
Children in a Dhaka** slum use a community
water pump. For people without running wa-
ter at home, pumps like this one are a com-
mon source of waterborne diseases that can
cause diarrhea

In the West, it’s an inconvenience, but in the de-

veloping world it can be a death sentence. It kills
millions of children every year, yet the treatment
is a simple mixture of salt, sugar and water. So
why isn’t more being done to fight diarrhea?

*TB = tuberculosis
**Dhaka = capital city of Bangladesh
(Time, October 16, 2006 [European Edit]
(from Time, November 28, 2005)

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 Nº de R.A. – REGISTRO ACADÊMICO
44. Em suas edições de novembro ou dezembro, a
revista Time costuma apresentar “the most ama-
zing inventions” ao ano. Qual a melhor tradução
da reportagem?
a) as invenções mais assombrosas.
b) as invenções mais esquisitas.
c) as invenções mais espantosas.
d) as invenções mais baratas.
e) as invenções mais bizarras.
45. De acordo com o texto, podemos dizer que o
“lifestraw” não pode ajudar vítimas de:
a) desastre.
b) terremotos.
c) diarreia.
d) furacão.
e) radioatividade.
Língua Estrangeira – Espanhol
Questões de 41 a 45
Texto I
Primera transmisión del VIH por un trasplante
de donante vivo
El hospital hizo todos los controles que recomiendan
las autoridades sanitarias
Isabel F. Lantigua | Madrid
jueves 17/03/2011 17:44 horas
El nombre del hospital neoyorquino no ha
trascendido aún, pero sí el caso. Un paciente al que le
han trasplantado un riñón, procedente de un donante
vivo, ha contraído el VIH porque la persona de la que
se extrajo el órgano estaba infectada. Es la primera
vez que se registra un caso de transmisión por esta vía
desde la década de los 80, en la que se aprobaron los
controles para prevenir estos contagios.
Según ha informado un portavoz del Depar-
tamento de Salud de Nueva York a ‘The Wall Street
Journal’ “el hospital siguió todos los controles y pro-
tocolos establecidos para garantizar la seguridad de
los órganos”. Al parecer, lo que ha sucedido, es que
el donante mantuvo relaciones sexuales sin protección
después de que le hicieran los análisis necesarios para
ver si era apto para donar y antes de que le extrajeran
el riñón.
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19
Las guías actuales recomiendan que se analice
a los donantes para ver si tienen el VIH o los virus de
las hepatitis B o C unas dos semanas antes de la do-
nación. Asimismo, se les realiza un cuestionario ex-
haustivo para averiguar si mantienen comportamien-
tos de riesgo o si han estado recientemente en la
cárcel, entre otras cuestiones.
Parece que en el plazo de estos 14 días (entre
que las pruebas le dieron 'apto' y seprodujo la cirugía)
el donante se infectó por el VIH en una relación de
riesgo y, consecuentemente también el receptor del
riñón. La transmisión se produjo en 2009 pero las au-
toridades sanitarias de Nueva York han tenido cono-
cimiento de la misma recientemente y han comenzado
a alertar a otros centros hospitalarios para que extre-
men las precauciones.
“Es un caso muy desgraciado, pero extrema-
damente raro”, reconoce a ELMUNDO, Rafael Mate-
sanz, director de la Organización Nacional de Tras-
plantes (ONT), que afirma que "en España nunca ha
passado”.
Según Matesanz “un plazo de dos semanas
entre las pruebas y la donación es razonable. Lo único
peligroso es que el donante, en esos momentos se
encuentre en el periodo ventana – cuando ya se ha
infectado pero el virus aún no se detecta en sangre –
y los análisis no puedan detectar que es seropositivo.
Pero para contrarrestar este riesgo, se realizan cues-
tionarios sobre sus comportamientos, que en caso de
duda, permiten descartar el órgano”.
Disponible en:
http://www.elmundo.es/elmundosalud/2011/03/17/hepatitissida/13
00380284.html. Accedido en 20/03/2011. Adaptado por Emanuela
Fernandes.
41. Segundo o texto acima transcrito, podemos dizer
que:
a) o hospital em que ocorreu o incidente está no
Reino Unido.
b) o doador adquiriu o vírus através de uma trans-
fusão de sangue.
c) não é tão raro que esse tipo de contágio acon-
teça.
d) o doador cadáver estava infectado por HIV.
e) o caso aconteceu há dois anos.
 VERIFICAÇÃO GLOBAL 2 – ESTILO ENEM
a
3 SÉRIE OLÍMPICA / EXTENSIVO MeD

42. De acordo com o texto acima, marque a opção Texto II

em que encontramos o órgão transplantado:
Crean un instituto local de transplante
a) Es para agilizar y mejorar los controles de las abla-
ciones e implantes hechos en la Capital.
Martes, 02 de noviembre de 2010

b)

Macri galardona a Félix Cantarovich, primer director del Incucai /GCBA

Desde ayer, la ciudad de Buenos Aires también

tiene su propio instituto de trasplante, dependiente del
Ministerio de Salud. Este organismo será la versión
local del Instituto Nacional Central Único Coordinador
c)
de Ablación e Implante (Incucai), y su objetivo será
profesionalizar y optimizar las políticas sanitarias para
facilitar la ablación y el implante de órganos.
El anuncio fue realizado ayer por el jefe de
gobierno, Mauricio Macri, en el Ministerio de Salud de
la ciudad, durante un acto en el que fue distinguido
con la medalla del Bicentenario el primer director del
Incucai y docente de la Universidad Católica Argenti-
d)
na (UCA), el doctor Félix Cantarovich. (…)
Disponible en:
http://www.lanacion.com.ar/nota.asp?nota_id=1320762 . Accedido
en 20/03/2011. Adaptado por Emanuela Fernandes.

44. Sobre o texto II, podemos inferir que:

a) se fala de um novo instituto de transplante na
capital da Argentina.
e) b) o instituto atenderá a pessoas de todo o país.
c) o objetivo do instituto é aumentar o número
de transplante no país.
d) Macri foi agraciado com o prêmio de primeiro
diretor do Incucai. .
e) o anúncio foi feito na terça-feira.

45. Pode-se entender por “ablación” (l. 5), nesse con-

texto:
43. Podemos entender “periodo ventana” utilizado no a) um tipo de movimento que se faz com as mãos.
último parágrafo do texto por: b) extirpação de uma parte do corpo por seção
a) período irrelevante. cirúrgica.
b) período de incubação. c) o transporte de algo a algum lugar.
c) período crucial. d) o armazenamento de algo.
d) período aberto. e) a técnica utilizada nos procedimentos.
e) período-chave.

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 Nº de R.A. – REGISTRO ACADÊMICO

48. Seu Joaquim tem uma balança de pratos e uma

Matemática e suas Tecnologias coleção de pesos de 10, 30, 60 e 150 gramas. Ele
Questões 46 a 90 colocou um saco de arroz de 1,31 kg em um dos
pratos da balança.
46. Um arquiteto está fazendo um projeto de ilumina-
ção de ambiente e necessita saber a altura na qual
deverá instalar a luminária ilustrada na figura.

O número mínimo de pesos que devem ser postos

no outro prato para que a balança fique equilibra-
da é:
a) 8
b) 10
c) 12
d) 14
e) 16

49. Uma geladeira é vendida em n parcelas iguais,

Sabendo-se que a luminária deverá iluminar uma sem juros. Caso se queira adquirir o produto, pa-
área circular de 28,26m , considerando π = 3,14, a
2
gando-se 3 ou 5 parcelas a menos, ainda sem ju-
altura h será igual a: ros, o valor de cada parcela deve ser acrescido de
a) 3m R$ 60,00 ou de R$ 125,00, respectivamente. Com
b) 4m base nessas informações, conclui-se que o valor
c) 5m de n é igual a:
d) 9m a) 13
e) 16m b) 14
c) 15
47. Dado o quadrado abaixo de salários com h i repre- d) 16
sentando a frequência relativa em porcentagem, f i e) 17
a frequência absoluta e F i a frequência acumulada.
• Texto para as questões 50 a 52.
Salário hi fi Fi Paulo fabricou uma bicicleta, tendo rodas de
500|800 1/a a a tamanhos distintos, com o raio da roda maior (diantei-
800|1100 2/a ra) medindo 3dm, o raio da roda menor medindo 2dm
1100|1400 9/a e a distância entre os centros A e B das rodas sendo
3/a 7dm. As rodas da bicicleta, ao serem apoiadas no solo
1400|1700
horizontal, podem ser representadas no plano (des-
prezando-se os pneus) como duas circunferências, de
Calcule quantas pessoas ganharam entre 840 e
centros A e B, que tangenciam a reta r nos pontos P e
1400 (inclusive), sabendo que . Q, como indicado na figura.

a) 161
b) 171
c) 151
d) 180
e) 225

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a
3 SÉRIE OLÍMPICA / EXTENSIVO MeD

50. A distância entre os pontos de tangência P e Q é: 54. Dada a distribuição de frequências sobre as esta-
a) 3 dm turas (em metros) de um grupo de 50 jovens, qual
a porcentagem de jovens que têm estatura não
b) 4 3 dm
menor que 1,70 + h 3 , sendo h i a frequência relati-
c) 5 3 dm va em porcentagem h 1 = h 5 , h 2 = h 4 .
d) 6 3 dm Estaturas fi hi Fi
e) 5 dm 1,55|1,60 a
1,60|1,65
ˆ é:
51. O valor do seno do ângulo BPQ 1,65|1,70 h3
a) 13 1,70|1,75 5 48
b) 13 1,75|1,80
13
c) a) 74%
13
b) 76%
d) 7 c) 80%
7 d) 83%
e)
3 e) 86%
52. O número de voltas dadas pela roda menor se a
55. Dois sinais luminosos acendem juntos num deter-
roda maior deu 80 voltas é:
minado instante. Um deles permanece aceso 1
a) 120 voltas.
minuto e apagado 30 segundos, enquanto o outro
b) 130 voltas.
permanece aceso 1 minuto e apagado 20 segun-
c) 140 voltas.
dos. A partir desse instante, qual o número míni-
d) 150 voltas.
mo de minutos necessários para que os dois sinais
e) 135 voltas.
voltem a acender juntos outra vez?
53. Uma fábrica de tubos acondiciona tubos cilíndri- a) Oito.
cos menores dentro de outros tubos cilíndricos. A b) Dez.
figura mostra uma situação em que quatro tubos c) Doze.
cilíndricos estão acondicionados perfeitamente d) Quatorze.
em um tubo com raio maior. e) Dezesseis.

56. Os crimes de internet crescem em ritmo acelera-

Suponha que você seja o operador da máquina
que produzirá os tubos maiores em que serão co-
locados, sem ajustes ou folgas, quatro tubos cilín-
dricos internos. Se o raio da base de cada um dos
cilíndricos menores for igual a 6cm, a máquina por
você operada deverá ser ajustada para produzir
tubos maiores, com raio da base igual a:
a) 12cm
b) 12 2cm
c) 24 2cm
d) 6(1 + 2 )cm
e) 12(1 + 2 )cm
do no País. É o que indica uma pesquisa feita pelo
Centro de Estudos, Resposta e Tratamento de In-
cidentes de Segurança no Brasil (CERT.br), cujos
resultados foram divulgados na última quarta-
feira, dia 6. O número de reclamações de usuários
que alegam terem sido vítimas de phishing — cri-
me no qual o hacker cria páginas idênticas às de
bancos e sites de comércio eletrônico para conse-
guir dados bancários — subiu 150% no terceiro
trimestre de 2010 em relação ao mesmo período
de 2009. Além disso, os relatos de ataques contra
usuários da internet subiram 77% no terceiro tri-
mestre deste ano, em comparação com o mesmo
período do ano passado. Por outro lado, notifica-
ções sobre trojans diminuíram 36% no mesmo pe-
ríodo.
(Trojan – Programa de computador que aparenta
ser útil, mas na verdade causa danos)
Adaptado: jornal “O Estado de S. Paulo” 11/10/2010

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 Nº de R.A. – REGISTRO ACADÊMICO

Suponha que, no terceiro trimestre de 2009, te- 58. Se a área irrigada for de 8m , o valor de θ, em
2

nham sido feitos 1600 relatos de ataques de hac-
kers contra usuários da internet e que, destes, 960
eram referentes a vítimas de phishing, 600 a víti-
mas de trojans, 190 a vítimas de phishing e trojans
e os demais, a outros tipos de ataques. Se, no ter-
ceiro trimestre de 2010, 60 usuários alegaram ter
sido vítimas de phishing e trojans, então, os dados
do texto permitem que se conclua corretamente
que o número de usuários que relataram ter sido
vítimas de outros ataques, distintos de phishing
ou trojans, é:
a) 188
b) 164
c) 156
d) 136
e) 108
graus, é: (Considere π = 3).
a) 64°
b) 68°
c) 72°
d) 75°
e) 60°
59. Do topo de uma montanha, avistam-se os pontos
A e B de uma planície. As linhas de visão do topo
aos pontos A e B formam entre si um ângulo de
30°. A linha de visão do topo com o ponto A tem
inclinação de 30° em relação à horizontal. Se
AB = 2 3 km, qual a altura a montanha?

• Texto para as questões 57 e 58.

a) 2,8km
b) 2,9km
c) 3,0km
d) 3,1km
e) 3,2km

60. Dada a distribuição de idade dos funcionários de

uma microempresa, se o valor mediano dessas ida-
des é 61,6 anos, podemos afirmar que m é igual a:
A figura mostra um sistema rotativo de irrigação
Idade fi Fi
sobre uma região plana, que gira em torno de um
20|30 3
eixo vertical perpendicular à região. Se denotar-
ˆ por θ, 30|40 1
mos a medida em radianos do ângulo AOB
40|50 2
a área irrigada, representada pela parte cinza do
setor circular, será uma função A, que dependerá 50|60 6
do valor de θ, com 0 ≤ θ ≤ 2π. 60|70 m

a) 12
57. A expressão matemática para função A(θ) é:
b) 18
16 c) 20
a) θ
15 d) 22
15 e) 24
b) θ
2
θ 61. Os anos N–1 e N têm 365 dias cada um. Sabendo-
c) se que o 300° dia do ano N é uma terça-feira, o
2
100° dia do ano N–1 foi uma:
3θ
d) a) segunda-feira.
2
b) terça-feira.
θ
e) c) quarta-feira.
5
d) quinta-feira.
e) sexta-feira.

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62. O gráfico representa a distribuição percentual do Paulo encontra-se na posição A da rua R 1 e quer ir
Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil por faixas de para a rua R 2 até a posição B.
renda da população, também em porcentagem. Se a escala de representação for de 1:50.000, a
distância, em metros, que Paulo vai percorrer será
de, aproximadamente:
a) 750m
b) 945m
c) 1000m
d) 1333m
e) 2100m

65. Dada a tabela de distribuição de frequência abai-

 b
xo, se a moda é dada por  a +  , podemos
Baseado no gráfico, pode-se concluir que os 20%  c
mais pobres da população brasileira detêm 3,5% afirmar que a + b + c, com b e c primos entre si e
(1% + 2,5%) da renda nacional. Supondo a popu- a inteiro, é:
lação brasileira igual a 200 milhões de habitantes Idade fi
e o PIB brasileiro igual a 2,4 trilhões de reais (fon- 5|8 3
te: IBGE), a renda per capita dos 20% mais ricos 8|11 6
da população brasileira, em reais, é de: 11|14 2
a) 2.100,00 14|17 9
b) 15.600,00
17|20 3
c) 19.800,00
20|23 1
d) 37.800,00
a) 28
e) 48.000,00
b) 30
c) 36
63. Nos X-Games Brasil, em maio de 2004, o skater
d) 38
brasileiro Sandro Dias, apelidado “Mineirinho”,
e) 40
conseguiu realizar a manobra denominada “900”,
na modalidade skate vertical, tornando-se o se- 66. O capim-elefante é uma designação genérica que
gundo atleta no mundo a conseguir esse feito. A reúne mais de 200 variedades de capim e se des-
denominação “900” refere-se ao número de graus taca porque tem produtividade de aproximada-
que o atleta gira no ar, em torno de seu próprio mente 40 toneladas de massa seca por hectare
corpo, que, no caso, corresponde a: por ano, no mínimo, sendo, por exemplo, quatro
a) uma volta completa. vezes maior que a da madeira de eucalipto. Além
b) uma volta e meia. disso, seu ciclo de produção é de seis meses, en-
quanto o primeiro corte da madeira de eucalipto é
c) duas voltas completas.
feito a partir do sexto ano.
d) duas voltas e meia. Disponível em: <www.rts.org.br/noticias/destaque-2/i-
e) cinco voltas completas. seminario-madeira-energetica-discute-producao-de-
carvaovegetal-a-partir-de-capim>. Acesso em: 18 dez.
2008 (com adaptações).
64. A figura abaixo é a representação de seis ruas de
uma cidade. As ruas R 1 , R 2 e R 3 são paralelas entre Considere uma região R plantada com capim-
si. elefante que mantém produtividade constante
com o passar do tempo. Para se obter a mesma
quantidade, em toneladas, de massa seca de eu-
calipto, após o primeiro ciclo de produção dessa
planta, é necessário plantar uma área S que satis-
faça à relação:
a) S = 4R.
b) S = 6R.
c) S = 12R.
d) S = 36R.
e) S = 48R.

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67. A tabela a seguir mostra as quantidades de alunos 68. O proprietário de um terreno de forma retangular
que acertaram e que erraram as 5 questões de pediu a um agrimensor que fizesse a planta do seu
uma prova aplicada em duas turmas. Cada ques- terreno. O desenho com as medidas das vistas
tão valia dois pontos. frontal e lateral vem a seguir.

Acertos Erros Acertos Erros

Questão
Turma A Turma B Turma B Turma B
1 32 8 42 18
2 28 12 48 12
3 36 4 48 12
4 16 24 24 36
5 20 20 30 30

O gráfico que melhor representa o percentual de

acerto por questão de todos os alunos é:
a)

O proprietário deseja vender o terreno, cobrando

por metro quadrado o preço de R$20,00, logo,
quem comprar o terreno deverá pagar a quantia
de:
a) R$ 3.200,00
b) b) R$ 3.400,00
c) R$ 3.600,00
d) R$ 3.800,00
e) R$ 3.000,00

69. As peças de um jogo de encaixe foram construí-

das a partir de quadrados de lado igual a 4cm.
c) Nestes lados foram acrescentados e/ou retirados
semicírculos com 0,5cm de raio, de acordo com o
modelo abaixo.

d)

Com base nesse modelo, é correto afirmar:

a) Todas as peças têm a mesma área.
e)
b) A área da peça 1 é maior que a área da peça 6.
c) A soma das área das peças 6, 7, 10 e 11 é igual
à metade da área total das peças.
d) A soma das áreas das peças 1, 4, 13 e 16 é
igual à soma das áreas das peças 2, 8, 9 e 15.
e) A soma das áreas das peças 1, 5, 9 e 13 é igual
à soma das áreas das peças 2, 6, 10 e 14.

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 VERIFICAÇÃO GLOBAL 2 – ESTILO ENEM
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3 SÉRIE OLÍMPICA / EXTENSIVO MeD

70. No diagrama abaixo, 50 pessoas estudam Adminis-
tração. Se a, b e (2a + 1) são algarismos e b(2a + 1) =
10b + 2a + 1, quantos jovens estudam Computação?
72. Quarenta pessoas em uma excursão pernoitam em
um hotel. Somados, os homens despendem
R$2.400,00. O grupo de mulheres gasta a mesma
quantia, embora cada uma tenha R$ 64,00 a me-
nos que cada homem. Denotando por x o número
de homens do grupo, uma expressão que modela
esse problema e permite encontrar tal valor é:
a) 2400x = (2400 + 64x) (40 – x).
b) 2400(40 – x) = (2400 – 64x)x.
c) 2400x = (2400 – 64x) (40 – x).
d) 2400(40 – x) = (2400 + 64x)x.
e) 2400x = (2400 + 64x) (40 + x)

73. Diz-se que uma família vive na pobreza extrema se

a) 100
b) 115
c) 125
d) 150
e) 200
71. Pensando em contribuir com uma alimentação
mais saudável para a sua família, o Sr. João está
planejando uma horta em um espaço retangular
de 1,56 m por 84 cm, disponível em seu quintal.
Ele inicia o preparo da horta dividindo o compri-
mento e a largura do terreno em partes iguais, to-
das de mesma medida inteira, quando expressas
em centímetros.
Dessa maneira, o Sr. João formou, na superfície
do terreno, um quadriculado composto por qua-
drados congruentes de modo que as medidas das
arestas de cada quadrado tivessem o maior valor
possível. Sua intenção é plantar, no centro de ca-
da quadrado obtido, uma única muda.
sua renda mensal por pessoa é de, no máximo,
25% do salário mínimo nacional. Segundo levan-
tamento do Instituto de Pesquisa Econômica Apli-
cada (Ipea), mais de treze milhões de brasileiros
saíram da pobreza extrema entre 1995 e 2008. No
entanto, a diminuição generalizada nas taxas de
pobreza extrema nesse período não ocorreu de
forma uniforme entre as grandes regiões geográ-
ficas do país, conforme ilustra o gráfico a seguir.
Tendo em vista o gráfico, verifica-se que a taxa
nacional de pobreza extrema caiu 49,8%, passan-
do de 20,9% para 10,5%. Pode-se concluir, então,
que a região em que a taxa de pobreza extrema
(em %) caiu mais de 50% foi:
a) a região Norte.
b) a região Sudeste.
c) a região Nordeste.
d) a região Centro-Oeste.
e) a região Sul.

74. No papiro de Rhind, um antigo texto matemático

egípcio que data de 1650 a.C., em vários dos
problemas citados a área de um círculo é tomada
como sendo igual à área de um quadrado cujo la-
Nessas condições, a quantidade máxima de mu- do é igual a 8/9 do diâmetro do círculo. De acor-
das que pode ser plantada é: do com essa informação, o valor assumido pelos
a) 54. egípcios antigos para π, com duas casas de apro-
b) 76. ximação, é:
c) 91. a) 3,12
d) 120. b) 3,13
e) 144. c) 3,15
d) 3,16
e) 3,17

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 Nº de R.A. – REGISTRO ACADÊMICO
75. De Fortaleza a Teresina temos três rodovias, que
são cortadas por três estradas vicinais, tal como
vemos na figura:
De quantas maneiras podemos viajar de Fortaleza
a Teresina, se não pudermos retroceder na via-
gem?
a) 7
b) 8
c) 9
d) 10
e) 11
76. Considere a proposta elaborada por um cidadão
interessado em melhorar o sistema penitenciário:
Durante o período da pena, o presidiário tem a
opção de trabalhar, no próprio presídio, nos dias
em que ele escolher, exceto aos sábados e do-
mingos, e cada três dias de trabalho reduzem um
dia da sua pena.
De acordo com essa proposta, se um presidiário,
condenado a 364 dias de detenção, resolver tra-
balhar todos os dias possíveis desde o seu ingres-
so no presídio, terá direito à liberdade t dias antes
de completar a pena. O valor de t é:
a) 80
b) 75
c) 70
d) 65
e) 60
77. No aniversário de 20 anos de uma escola, seu
fundador fez a seguinte declaração:
“Nesses 20 anos, formamos 25 alunos que hoje
são professores desta casa e 30 alunos que hoje
são médicos. Entretanto, em nenhum ano forma-
mos mais do que dois desses médicos e nem mais
do que três desses professores”
É correto afirmar que, certamente:
a) em todos os anos formou-se pelo menos um
dos professores.
b) em todos os anos formou-se pelo menos um
dos médicos.
c) em pelo menos um ano não se formou nenhum
médico e nenhum professor.
d) em pelo menos um ano formou-se pelo menos
um médico e pelo menos um professor.
e) em pelo menos um ano formou-se pelo menos
um médico e nenhum professor.
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78. Um avião está voando horizontalmente à altura de
1km em relação a um observador O, situado na
projeção horizontal da trajetória. No instante t 0 , é
visto sob um ângulo α de 30° e, no instante t 1 , é
visto sob um ângulo β de 60°.
A distância percorrida entre os instantes t 0 e t 1 é
de aproximadamente:
Use: 3 = 1,73
a) 1,0km
b) 2,200km
c) 1,534km
d) 1,875km
e) 1,153km
79. Um arquiteto fez um projeto para construir cantei-
ros de flores na entrada de um clube. Nesse proje-
to, os canteiros têm áreas equivalentes. Um dos
canteiros tem a forma de um hexágono regular de
60 cm de lado. Outro tem a forma de um quadra-
do. Qual a medida do lado desse quadrado?
a) 304 27cm
b) 304 108cm
c) 3004 108cm
d) 97 3cm
e) 5400 3cm
80. Muitos consideram a Internet como um novo con-
tinente que transpassa fronteiras geográficas e
conecta computadores dos diversos países do
globo. Atualmente, para que as informações mi-
grem de um computador para outro, um sistema
de endereçamento denominado IPv4 (Internet
Protocol Version 4) é usado. Nesse sistema, cada
endereço é constituído por quatro campos, sepa-
rados por pontos. Cada campo, por sua vez, é um
8
número inteiro no intervalo [0, 2 – 1]. Por exem-
plo, o endereço IPv4 do servidor WEB da UFF é
 VERIFICAÇÃO GLOBAL 2 – ESTILO ENEM
a
3 SÉRIE OLÍMPICA / EXTENSIVO MeD

200.20.0.21. Um novo sistema está sendo propos- 82. Um trabalhador aposentado recebe previdência
to: o IPv6. Nessa nova versão, cada endereço é privada anual proporcional ao quadrado do núme-
constituído por oito campos e cada campo é um ro de anos que trabalhou, sendo k a constante de
16
número inteiro no intervalo [0, 2 – 1]. proporcionalidade. Se ele tivesse trabalhado A
anos a mais antes de se aposentar, sua previdên-
cia anual seria P reais maior do que é hoje. Se ele
tivesse trabalhado B anos a mais antes de se apo-
sentar (A > B), sua previdência anual seria Q reais
maior do que é hoje. Sendo y o valor anual rece-
bido hoje por esse trabalhador, e x o número de
anos trabalhados por ele antes de se aposentar, k
pode ser obtido através da resolução do sistema
de equações, nas incógnitas x e y, dado por:
 y = kx 2

a)  y − kx 2 + A = P
 2
Ilustração: http://www.security-central.com/product-ip.asp.
 y − kx + B = Q
Com base nessas informações, é correto afirmar
que:  y = kx 2
a) o número de endereços diferentes no sistema 
b)  y − kx 2 − A =P
IPv6 é o quádruplo do número de endereços  2
diferentes do sistema IPv4.  y − kx − B =Q
8
b) existem exatamente 4.(2 – 1) endereços dife-
rentes no sistema IPv4.  y = kx 2
32

c) existem exatamente 2 endereços diferentes c)  y + P= kx 2 + A 2
no sistema IPv4.  2 2
 y + Q = kx + B
d) o número de endereços diferentes no sistema
IPv6 é o dobro do número de endereços dife-
 y = kx 2
rentes do sistema IPv4. 
8 4
e) existem exatamente (2 – 1) endereços dife- d)  y + P= kx 2 + A
 2
rentes no sistema IPv4.  y + Q = kx + B

81. Um dia sideral corresponde ao tempo necessário  y = kx 2


para que a Terra complete uma rotação em torno
e)  y + P= k(x + A)2
do seu eixo relativo a uma estrela fixa no espaço  2
sideral, nos possibilitando aferir um tempo de  y + Q = k(x + B)
aproximadamente 23,93447h. O dia solar médio é
o tempo correspondente à uma rotação da Terra, 83. Homicídio Culposo x Doloso
em que vemos o Sol voltar a sua posição no céu De forma clara, o artigo 18 do Código Pe-
após um tempo de 24h. A diferença entre o dia nal possui a seguinte redação:
sideral e o dia solar médio é de: “Diz-se o crime:
a) 3 min e 45s I. Doloso, quando o agente quis o resultado ou
b) 6 min e 55s assumiu o risco de produzi-lo;
c) 6 min e 56s II. Culposo, quando o agente deu causa ao resul-
d) 3 min e 56s tado por imprudência, imperícia ou negligên-
e) 3 min e 30s cia.”
O gráfico a seguir, apresenta uma estatística sobre
homicídios dolosos no estado do Ceará de 2004 a
2010.

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Taxa por 100 mil habitantes de ocorrência de homi- 86. Recife, a Veneza Brasileira
cídios dolosos no Ceará

Fonte: SIP/CIOPS/CPÌ/DPI

Uma das inúmeras pontes da cidade do Recife

Com relação aos dados sobre homicídios dolosos
no Ceará, de 2004 a 2010, podemos afirmar que a Recife é um município brasileiro, capital
moda e a mediana dessa série são, respectiva- do Estado de Pernambuco. Localizada às margens
mente: do oceano Atlântico, a cidade tem uma área de
a) 24,9 e 20,0 d) 22,6 e 20,0 2
217,494 km e uma população de 1.561.659 de
b) 20,0 e 24,9 e) 22,6 e 22,6 pessoas (ou 3,73 milhões, contando a área metro-
c) 20,0 e 22,6 politana). Em recente estudo do IBGE, o Recife
aparece como metrópole da quarta maior rede
84. Nei deseja salvar, em seu pendrive de 32 Gb, os urbana do Brasil em população. O Recife é conhe-
filmes que estão gravados em seu computador. cido como “Veneza Brasileira” graças à semelhan-
Ele notou que os arquivos de seus filmes têm ta- ça fluvial com a cidade europeia de Veneza. Cer-
manhos que variam de 500Mb a 700Mb. Gigabyte cado por rios e cortado por pontes, é cheio de i-
(símbolo Gb) é a unidade de medida de informa- lhas e mangues. Ali acontece o encontro dos rios
ção que equivale a 1024 Megabytes (Mb). Beberibe e Capibaribe que deságuam no oceano
O número máximo de filmes que Nei potencial- Atlântico. O município conta com dezenas de
mente pode salvar em seu pendrive é: pontes, entre elas a mais antiga do Brasil, a ponte
a) 65 Maurício de Nassau.
b) 66
SITE WIKIPEDIA – http://pt.wikipedia.org/wiki/Recife
c) 67
d) 68
e) 69

85. Uma família fez uma pesquisa de mercado, nas

lojas de eletrodomésticos, à procura de três pro-
dutos que desejava adquirir: uma TV, um freezer e
uma churrasqueira. Em três das lojas pesquisadas,
os preços de cada um dos produtos eram coinci-
dentes entre si, mas nenhuma das lojas tinha os
três produtos simultaneamente para a venda. A lo-
ja A vendia a churrasqueira e o freezer por R$
Na figura acima temos um esboço de parte do
1.288,00. A loja B vendia a TV e o freezer por R$
centro da cidade do Recife com suas pontes. As
3.698,00 e a loja C vendia a churrasqueira e a TV
setas indicam o sentido permitido do fluxo de trá-
por R$ 2.588,00.
fego de veículos. De quantas maneiras, utilizando
A família acabou comprando a TV, o freezer e a
apenas o esboço, poderá uma pessoa ir de carro
churrasqueira nestas três lojas. O valor total pago,
do ponto A ao ponto B e retornar ao ponto de
em reais, pelos três produtos foi de:
partida passando exatamente por três pontes dis-
a) R$3.767,00
tintas?
b) R$3.777,00
a) 8 d) 18
c) R$3.787,00
b) 13 e) 20
d) R$3.797,00
c) 17
e) R$3.807,00

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3 SÉRIE OLÍMPICA / EXTENSIVO MeD

87. Ada Byron (Condessa de Lovelace), filha do poeta
inglês Lord Byron, viveu no século XIX e foi pionei-
ra na história do desenvolvimento de programas
para computador junto com Charles Babbage.
Certo dia, ao lhe perguntarem a idade, ela res-
pondeu: “Se trocarmos a ordem dos seus algaris-
mos e elevarmos ao quadrado, obteremos justa-
mente o ano em que estamos”.
(Ministério da Educação. Explorando o Ensino da Matemática –
Artigos. Volume 1. Brasília, 2004, p.191. Adaptado)
89. A figura representa uma lajota quadrada compos-
ta por cinco lajotas: uma é quadrada e as outras
têm medidas iguais e a forma de um triângulo re-
tângulo. A medida da hipotenusa de cada triângu-
lo é a, e as medidas dos catetos são b e c.
Assim, a área da lajota quadrada destacada no in-
terior do quadrado é igual a:

Em 1977, após x anos de seu nascimento, Ada

Byron foi homenageada: uma linguagem de pro-
gramação foi desenvolvida recebendo o nome de
ADA. O valor de x é:
a) 119 2 2
a) b –c
b) 128 2 2
b) b – 2bc + c
c) 137 2 2
c) (a – b) + c
d) 151 2 2
d) a – (b + c)
e) 162 2 2 2
e) a –b –c

88. Uma fábrica produz óleo de soja por encomenda,

90. A potência transmitida às rodas de um carro varia,
de modo que a produção é comercializada. O cus-
em função da marcha (1ª a 5ª) e da velocidade de-
to de produção é composto de duas parcelas.
senvolvida, conforme os gráficos mostrados na fi-
Uma parcela fixa, independente do volume pro-
gura.
duzido, corresponde a gastos com aluguel, manu-
tenção de equipamentos, salários etc; a outra par-
cela é variável, dependente da quantidade de
óleo fabricado.
No gráfico a seguir, a reta r 1 representa o custo
de produção e a reta r 2 descreve o faturamento
da empresa, ambos em função do número de li-
tros comercializados. A escala é tal que uma uni-
dade representa R$ 1.000,00 (mil reais) no eixo
das ordenadas e 1000 (mil litros) no eixo das
abscissas.

Um piloto deseja acelerar de 0 a 200 km/h no me-

nor tempo possível. Para isso, deve efetuar as tro-
cas de marcha, respectivamente, da 1ª para a 2ª,
da 2ª para a 3ª, da 3ª para a 4ª e da 4ª para a 5ª, a
aproximadamente:
a) 40, 70, 120 e 160 km/h
b) 50, 90, 140 e 180 km/h
O volume mínimo, em litros, de óleo a ser produ- c) 60, 110, 180 e 200 km/h
zido para que a empresa não tenha prejuízo é: d) 50, 70, 140 e 160 km/h
a) 12.000 e) 40, 90, 120 e 180 km/h
b) 12.500
c) 13.000
d) 13.500
e) 14.000

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Will:25.04.11/Rev.:Flá/Gust/Polly

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