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De
Matemátic
a
Definição
Sistemas lineares são conjuntos de equações lineares. Uma equação linear, por sua vez,
é toda equação que pode tomar a forma:
Os valores que tornam a equação linear verdadeira são chamados soluções da mesma.
Para estas equações podem haver um conjunto de valores que só serão a solução do
sistema se forem solução de cada equação. Assim, no sistema:
Percebe-se que a solução única capaz de satisfazer a ambas as equações é o par (2,4). O
sistema acima é chamado de sistema linear a 2 incógnitas, e portanto admite soluções
que são pares ou duplas. De modo genérico, um sistema será linear a n incógnitas (ou
variáveis) e terá por solução uma n-upla (lê-se "enupla") do tipo (α1, α2, α3, ... αn).
Conforme veremos mais adiante, um sistema apresenta melhores condições de ser
resolvido (ou seja, de ter sua solução encontrada) caso tenha um número de equações
igual ao número de incógnitas.
O método de escalonamento de uma matriz vai servir como base para a resolução de
sistemas lineares. Para isto, consideramos a matriz ampliada do sistema e escalonamos
para obtermos uma matriz equivalente LRFE.
Exemplos:
x + 3z = − 8
1
0 3 −8
1) 2x − 4 y = − 4 A matriz ampliada do sistema é 2
3
−4 0 − 4 . Vamos
26
3x − 2 y − 5z = 2 6 −2 −5
escalonar esta matriz para obter a matriz equivalente LRFE
−1
1 0 3 − 8 L →L −2 L 1 0 3 − 8 L 2 → L 2 1 0 3 −8
2 2 1 4
2 −4 0 −4 → 0 −4 −6 12 → 0 1 3/ 2 −3
3 L3 →L3 −3 L1
−2 −5 26 0 −2 −14 50
0
−2 −14 50
A última matriz da seqüência acima é uma matriz LRFE linha equivalente à matriz
x= 4
ampliada do sistema dado e corresponde à matriz ampliada do sistema y = 3 .
z = −4
O sistema final é equivalente ao sistema dado, logo têm as mesmas soluções. Portanto a
solução do sistema é { ( 4, 3, -4 ) } Neste caso o sistema tem uma única solução
x − y + 2z − t = 0
1
−1 2 −1 0
2) 2x + y + 4z = 0 A matriz ampliada do sistema é 2
1
1 4 0 0 .
0
x − y + 2 z − 4t = 0 −1 2 −4
Vamos obter a matriz LRFE equivalente:
1
1 −1 2 −1 0 L →L −2 L 1 −1 2 −1 0 L2 → L2 1 −1 2 −1 0
2 2 1 3
2 1 4 0 0 → 0 3 0 2 0 → 0 1 0 2/3 0
1 L3 →L3 −L1
−1 2 −4 0 0 0 0 −3 0
0
0 0 −3 0
−1 1
L1→L1+L2
1 0 2 −1 / 3 0 L3 → L3 1 0 2 −1 / 3 0 L1→L1+ L3 1 0 2 0 0
3 3
→ 0 1 0 2/3 0 → 0 1 0 2/3 0 → 0 1 0 0 0
0 2
0 0 −3 0
0
0 0 1 0
L2 →L2 − L3 0
3 0 0 1 0
x + 2z = 0
A matriz acima equivale ao sistema y = 0
t = 0
Para cada valor atribuído a z, temos a n-upla ( −2 z ,0, z ,0 ) que é solução do sistema.
O sistema tem infinitas soluções e é dito indeterminado.
x+ y+ z = 4
1
1 1 4
3) 2 x + 3 y − 1z = 3 A matriz associada ao sistema é 2
2
3 −1 3 . Vamos
1
2x + 2 y + 2z = 1 2 2
encontrar a matriz equivalente LRFE. :
−1
1 1 1 4 L →L −2 L 1 1 1 4 L3 → L3 1 1 1 4 L →L −L 1 0 4 9
2 2 1 7 1 1 2
2 3 −1 3 → 0 1 −3 −5 → 0 1 −3 −5 → 0 1 −3 − 5
2 L3 →L3 −2 L1
2 2 1 0 0 0 −7
0
0 0 1
0
0 0 1
L1→L1−9 L3
1 0 4 0
→ 0 1 − 3 0
L2 →L2 +5 L3
0 0 0 1
A 3a linha da matriz LRFE corresponde à equação x.0 + y.0 + z 0 = 1 que nos leva a
um absurdo 0 = 1!
Neste caso dizemos que o sistema não tem solução, ou que é impossível.
Discussão de um sistema
Vimos pelos exemplos anteriores que podemos ter várias situações para um sistema
linear.
Vejamos o que acontece a um sistema de uma equação a uma incógnita: ax = b
b
1o ) Se a ≠ 0, temos que x =
a
2o ) Se a = b = 0, temos que qualquer número real é solução da equação.
3o ) Se a = 0 e b ≠ 0, ficamos com 0.x = b e a equação não tem solução.
No caso em que temos um sistema com duas equações e duas incógnitas, temos uma
interpretação geométrica bastante simples das situações colocadas anteriormente.
a x+ b y= c ( 1 )
a1x + b1 y = c1 2 ()
poderá ter
i) Uma única solução e neste caso dizemos que o sistema é possível ( compatível,
consistente ) e determinado.
ii) Infinitas soluções e neste caso dizemos que ele é possível e indeterminado.
iii) Nenhuma solução e neste caso dizemos que o sistema é impossível
(incompatível, inconsistente)
Definição: Dada uma matriz Amxn , seja Bmxn tal que, A ~ B e B é linha reduzida à
forma escada. O posto de A, que denotaremos por p ( ou p(A) ) é o número de linhas
não nulas de B.
Exemplos:
0 0 2 1 2 0
1) A = 1 2 1 ~ 0 0 1 = B . Temos assim que p(A) = 2
2 4 2 0 0 0
1 1 1 1 1 0 0 0
2) A = 1 −1 2 2 ~ 0 1 0 0 = B. Temos que p(A) = 3
1 6 3 3 0 0 1 1
Observação: O posto p de uma matriz é sempre menor ou igual a n, isto é, p ≤ n De
fato, isto significa que o número de linhas não nulas de uma matriz LRFE não pode ser
maior que o número de colunas da matriz, senão ela deixa de ter a forma LRFE.
1 0 3 − 8 1 0 0 4
1) 2 −4 0 − 4 ~ 0 1 0 3 =B
3 −2 −5 26 −4
0 0 1
A matriz B acima é a matriz ampliada LRFE de um sistema com m equações ( m = 3) e
n incógnitas
( n = 3)
pc = 3 = pa = 3 Sistema possível e determinado
1 −1 2 −1 0 1 0 2 0 0
2) 2 1 4 0 0 ~ 0 1 0 0 0 = B
1 −1 2 −4 0 0
0 0 0 1
A matriz B acima é a matriz ampliada LRFE de um sistema com m equações ( m = 3) e
n incógnitas
( n = 4)
pc = 3 = pa < n = 4 Sistema possível e indeterminado.
1 1 1 4 1 0 4 0
3) 2 3 −1 3 ~ 0 1 −3 0 = B
2 2 2 1 0 0 0 1
A matriz B acima é a matriz ampliada LRFE de um sistema com m equações ( m = 3) e
n incógnitas
( n = 3)
pc = 2 ≠ pa = 3 Sistema impossível.
A situação ilustrada nos exemplos acima vale geralmente e está enunciada a seguir:
1 0 0 0 1
2 4 4 4
0 0 1 2 3 1 0 1 1
0 1 0 2
1) 0 0 0 0 1 2) 3) 0 1 0 1 4)
0 1 1 1 0
0 0 0 0 0
0
0 0 2
0 2 2 2
1 0 0 1
2 4 4 4
0 1 0 1
0 0 1 0