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SISTEMAS DE COORDENADAS CURVILÍNEAS – PARTE III

3. OPERADOR GRADIENTE EM COORDENADAS CURVILÍNEAS

Dada uma função escalar f (x , y, z ) , o gradiente ∇ f pode ser expresso em coordenadas


curvilíneas (u 1 , u 2 , u 3 ) através de:

1 ∂f 1 ∂f 1 ∂f
∇f = ê1 + ê 2 + ê3 (*)
h1 ∂ u1 h2 ∂ u2 h3 ∂ u3

onde:

a) u1, u 2 , u 3 são as coordenadas curvilíneas;

b) (ê1 , ê 2 , ê 3 ) é a base ortonormal do sistema curvilíneo;

c) h 1 , h 2 , h 3 são chamados de coeficientes métricos ou métricas, sendo dados por:

∂r ∂r ∂r
  
h1 = , h2 = , h3 =
∂ u1 ∂ u2 ∂ u3

onde r = x î + y ĵ + z k̂ com (x , y, z ) sendo as coordenadas cartesianas de um ponto P.




d) f = f (u 1 , u 2 , u 3 ) é o campo escalar no sistema curvilíneo considerado.

A - GRADIENTE EM COORDENADAS CILÍNDRICAS

Seja a função escalar f = f ( r, θ, z). Em termos das coordenadas cilíndricas (r, θ, z), as
coordenadas cartesianas, os vetores unitários (ê1 , ê 2 , ê 3 ) , o vetor posição e as métricas (h1, h2,
h3) são dados por:

x = r cos θ ê1 = ê r
y = r sen θ ê 2 = êθ
z=z ê3 = ê z

r = r cos θ î + r sen θ ĵ + z k̂


∂r ∂r ∂r
  
h1 = = 1, h 2 = = r , h3 = =1
∂r ∂θ ∂z

15
Deste modo, a partir de (*), o gradiente em coordenadas cilíndricas é dado por:

∂f 1 ∂f ∂f
∇f = ê r + êθ + êz
∂r r ∂θ ∂z

B – GRADIENTE EM COORDENADAS ESFÉRICAS

Seja a função escalar f = f(ρ, φ, θ ). Em termos das coordenadas esféricas (ρ, φ, θ ), as


coordenadas cartesianas, os vetores unitários (ê1 , ê 2 , ê 3 ) , o vetor posição e as métricas (h1, h2,
h3) são dados por:

x = ρ sen φ cos θ ê1 = êρ


y = ρ sen φ sen θ ê 2 = êφ
z = ρ cos φ ê3 = êθ

r = ρ cos θ sen φ î + ρ sen θ sen φ ĵ + ρ cos φ k̂




∂r

= cos θ sen φ î + sen θ sen φ ĵ + cos φ k̂
∂ρ
∂r

h1 = =1
∂ρ

∂r

= ρ cos θ cos φ î + ρ sen θ cos φ ĵ − ρ sen φ k̂
∂φ
∂r

h2 = =ρ
∂φ
∂r

= −ρ sen θ sen φ î + ρ cos θ sen φ ĵ
∂θ
∂r

h3 = = ρ sen φ
∂θ

Deste modo, a partir de (*), o gradiente em coordenadas esféricas é dado por:

∂f 1 ∂f 1 ∂f
∇f = êρ + êφ + êθ
∂ρ ρ ∂φ ρ sen φ ∂ θ

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EXEMPLO

Sabendo-se que o potencial gravitacional de Newton em um ponto P, a uma distância


ρ do centro de atração ( origem O), é dado por:

−K
U(ρ) =
ρ
ρ = OP

mostre que a força gravitacional F
 −K 
F= ρ
ρ3

é um campo gradiente, ou seja, F = −∇ U.

Resolução

No sistema de coordenadas esféricas:

K
U=− = − Kρ−1
ρ
As derivadas parciais em relação à (ρρ, φ, θ) são:

∂U K ∂U ∂U
= + 2
, = 0, = 0
∂ρ ρ ∂φ ∂θ
De modo que o gradiente de U é:
K
∇ U = 2 ê ρ + 0 ê φ + 0 ê θ
ρ
ou seja:

 K
F = − 2 ê ρ
ρ

4. DIVERGENTE EM COORDENADAS CURVILÍNEAS


Dado um campo vetorial F , através de mudança de coordenadas, o valor do divergente
 
F = ∇ ⋅ F em um sistema de coordenadas curvilíneas de um modo geral se escreve:

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1  ∂ 
( h 2 h3 F1 ) + ∂ ( h1 h3 F2 ) + ∂ ( h1 h 2 F3 )  (**)

∇⋅F = 
h1h 2h 3  ∂ u1 ∂ u2 ∂ u3 

onde:

1) u1, u 2 , u 3 são as coordenadas curvilíneas;

2) h 1 , h 2 , h 3 são os coeficientes métricos;

3) ( ê , ê
1 2, )
ê 3 é a base ortonormal do sistema curvilíneo;
 
( ) ( ) ( ) ( )
4) F = F u 1 , u 2 , u 3 = F1 u 1 , u 2 , u 3 ê1 + F2 u 1 , u 2 , u 3 ê 2 + F3 u 1 , u 2 , u 3 ê 3 .

A - DIVERGENTE EM COORDENADAS CILÍNDRICAS



Seja o campo vetorial F expresso no sistema de coordenadas cilíndricas:

F = Fr ê r + Fθ ê θ + Fz ê z

Utilizando (**) e as métricas apresentadas no item 3 para o sistema de coordenadas



cilíndricas, o divergente de F é expresso por:

 1 ∂ ∂ 
div F = ∇ ⋅ F =  ( r Fr ) + (Fθ ) + ∂ (r Fz ) 

r ∂ r ∂θ ∂z 
ou ainda:

 1 ∂F ∂F ∂F 
div F = ∇ ⋅ F = Fr + r r + θ + r z 

r ∂r ∂θ ∂z 

B - DIVERGENTE EM COORDENADAS ESFÉRICAS



Seja o campo vetorial F expresso no sistema de coordenadas esféricas:


F = Fρ êρ + Fφ êφ + Fθ êθ

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Utilizando (**) e as métricas apresentadas no item 3 para o sistema de coordenadas

esféricas, o divergente de F é expresso por:

∂ 2 
 
div F = ∇ ⋅ F =
2
1

ρ sen φ  ∂ ρ
(ρ sen φ Fρ +

)
∂φ
(
ρ sen φ Fφ +

∂θ
)
(ρ Fθ ) 

desenvolvendo as derivadas:

1  ∂F   ∂F  ∂F 
 2 ρ sen φ Fρ + ρ2 sen φ ρ  +  ρ cos φ Fφ + ρ sen φ φ  + ρ θ

∇⋅F =     
ρ2 sen φ  ∂ρ   ∂φ  ∂θ 

adequando os termos:

 2 ∂ Fρ 1  ∂ Fφ  1 ∂ Fθ
∇ ⋅ F = Fρ + +  cot g φ Fφ +  +
ρ ∂ρ ρ  ∂ φ  ρ sen ϕ ∂ θ

EXEMPLO

Mostre que o campo eletrostático E , produzido por uma carga unitária positiva em O
ρ

 
e dado por: E = 3 é solenoidal (ou seja, ∇ ⋅ E = 0 ) , onde ρ = ρ = OP ,

ρ

Resolução

Utilizando coordenadas Esféricas:


 1 −2
E = 2 ê ρ = ρ ê ρ
ρ
As derivadas parciais são:
∂ Eφ ∂ Eθ ∂ Eρ −3
= 0, = 0, = −2ρ
∂φ ∂θ ∂ρ
E o divergente é dado por:
 2 1 −2
∇⋅E = + +0+0
ρ ρ2 ρ
3


∇ ⋅ E = 0 → campo é solenoidal

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5. ROTACIONAL EM COORDENADAS CURVILÍNEAS

Utilizando mudança de coordenadas pode-se mostrar que o valor de ∇ × F em um
sistema de coordenadas curvilíneas de um modo em geral se escreve como:

h 1ê1 h 2 ê 2 h 3 ê 3
 1 ∂ ∂ ∂
∇×F = (***)
h 1h 2 h 3 ∂ u 1 ∂ u2 ∂ u3
h 1F1 h 2 F2 h 3 F3

onde:

1) u1, u 2 , u 3 são as coordenadas curvilíneas;

2) h 1 , h 2 , h 3 são os coeficientes métricos;

3) ( ê , ê
1 2, )
ê 3 é a base ortonormal do sistema curvilíneo;
 
( ) ( ) ( )
4) F = F u 1 , u 2 , u 3 = F1 u 1 , u 2 , u 3 ê1 + F2 u 1 , u 2 , u 3 ê 2 + F3 u 1 , u 2 , u 3 ê 3 . ( )

A - ROTACIONAL EM COORDENADAS CILÍNDRICAS



Seja o campo vetorial F expresso no sistema de coordenadas cilíndricas:

F = Fr ê r + Fθ ê θ + Fz ê z

Utilizando (***) e as métricas apresentadas no item 3 para o sistema de coordenadas



cilíndricas, o rotacional de F é expresso por:

ê r r êθ ê z
 1 ∂ ∂ ∂
∇×F =
r ∂r ∂θ ∂z
Fr r Fθ Fz

Efetuando o produto vetorial, o rotacional em coordenadas cilíndricas é dado por:

1  ∂ F
∇ × F =  z −
 ∂ r Fθ ( ) ê ∂ F
+ r −
∂ Fz( ) r ê +
( )
 ∂ r Fθ ( ) ê
∂ Fr 

 z

r  ∂ θ ∂z 

r  ∂z
 ∂r 

θ  ∂r
 ∂θ  

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B - ROTACIONAL EM COORDENADAS ESFÉRICAS

Seja o campo vetorial F expresso no sistema de coordenadas esféricas:

F = Fρ ê ρ + Fφ ê φ + Fθ ê θ

Utilizando (***) e as métricas apresentadas no item 3 para o sistema de coordenadas



esféricas, o rotacional de F é expresso por:

ê ρ ρ ê φ ρ sen φ ê θ
 1 ∂ ∂ ∂
∇×F = 2
ρ sen φ ∂ ρ ∂φ ∂θ
Fρ ρ Fφ ρ sen φ Fθ

ou ainda desenvolvendo o produto vetorial:

1  ∂ ∂   ∂ Fρ ∂ 
 ( ) ( )  ρ  (ρ sen φ Fθ ) ρ êφ +

∇×F =  ρ sen φ Fθ − ρ Fφ  ê +  −
ρ sen φ  ∂ φ
2 ∂θ   ∂θ ∂ρ 
 ∂ ∂ Fρ  
+  ( )
ρ Fφ −  ρ sen φ êθ 
 ∂ρ ∂φ  

EXEMPLO

 KQq ρ
Utilizando coordenadas esféricas mostre que o campo de forças F = é
ρ2 ρ
conservativo, com ρ sendo o vetor posição que une as cargas q e Q..


Resolução

Utilizando coordenadas esféricas:


 KQq ρ KQq
F= = êρ = Fρ êρ
ρ2 ρ ρ2
De modo que as componentes em êφ e êθ são nulas, ou seja:

Fθ = Fφ = 0
Calculando o rotacional, têm-se:
 1
∇×F = 2 0 ê ρ + (0 − 0) ê φ + 0 ê θ
ρ sen φ

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ou seja:

∇ × F = 0 → campo é conservativo.

6. LAPLACIANO EM COORDENADAS CURVILÍNEAS

O Laplaciano é um campo escalar definido a partir de um campo escalar f, por:

( )
∇ 2 f = div ( grad f ) = ∇ ⋅ ∇ f .

Usando mudança de coordenadas pode-se mostrar que o valor ∇ 2 f em um sistema de


coordenadas curvilíneas, de um modo geral se escreve:

1  ∂  h 2 h 3 ∂ f  ∂  h 3 h1 ∂ f  ∂  h1 h 2 ∂ f  
∇2 f =    +   +    (****)
h1h 2 h 3  ∂ u1  h1 ∂ u1  ∂ u 2  h 2 ∂ u 2  ∂ u 3  h 3 ∂ u 3  

onde:

1) u1, u 2 , u 3 são as coordenadas curvilíneas;

2) h 1 , h 2 , h 3 são os coeficientes métricos;

3) ( ê , ê , ê ) é a base ortonormal do sistema curvilíneo;


1 2 3

4) f = f ( u , u , u ) é o valor do campo escalar no sistema curvilíneo considerado.


1 2 3

A - LAPLACIANO EM COORDENADAS CILÍNDRICAS

Seja a função escalar f = f ( r, θ, z). Em termos das coordenadas cilíndricas (r, θ, z), as
coordenadas cartesianas, os vetores unitários (ê1 , ê 2 , ê 3 ) , o vetor posição e as métricas (h1, h2,
h3) são dados por
h1 = 1, h 2 = r, h 3 = 1

1 ∂  ∂f  ∂  1 ∂f  ∂  ∂f  
∇ 2 f =   r +  + r 
r  ∂ r  ∂ r  ∂ θ  r ∂ θ  ∂ z  ∂ z  

2 1  ∂ f ∂ 2f 1 ∂ 2 f ∂2 f 
∇ f=  +r + +r 
r  ∂ r ∂ r2 r ∂ θ2 ∂ z2 

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B - LAPLACIANO EM COORDENADAS ESFÉRICAS

f = f(ρ, φ, θ) e h 1 = 1, h 2 = ρ, h 3 = ρ sen φ

1  ∂  ρ2 sen φ ∂ f  ∂  ρ sen φ ∂ f  ∂  ρ ∂ f  
∇2 f =   +  +  
ρ2 sen φ  ∂ ρ  1 ∂ ρ  ∂ φ  ρ ∂ φ  ∂ θ  ρ sen φ ∂ θ  

1  ∂f ∂ 2f ∂f ∂ 2f 1 ∂ 2f 
∇2 f =  2 ρ sen φ + ρ 2
sen φ + cos φ + sen φ + 
ρ2 sen φ  ∂ρ ∂ ρ2 ∂φ ∂ φ2 sen φ ∂ θ2 

2 ∂ f ∂ 2f cot g φ ∂ f 1 ∂ 2f 1 ∂ 2f
∇2 f = + + + +
ρ ∂ ρ ∂ ρ2 ρ2 ∂ φ ρ2 ∂ φ2 ρ2 sen 2 φ ∂ θ2

A forma mais usual do Laplaciano em coordenadas esféricas é dada por:

1 ∂  2 ∂f  1 ∂  ∂f 
∇2 f = ρ  +  sen φ  +
2 ∂ρ  2
ρ  ∂ ρ  ρ sen φ ∂ φ  ∂φ
1 ∂ 2f
ρ2 sen 2 φ ∂ θ2

NOTA: O Laplaciano é um elemento importante da física-matemática para


definição da equação de vários fenômenos. Por exemplo: A equação de Laplace
∇ 2 U = 0 caracteriza o potencial elétrico de uma distribuição estática de cargas
em uma região onde a densidade de carga nula.

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EXERCÍCIOS

1 - Dados os campos escalares abaixo, pede-se as expressões de ∇ U e ∇ 2 U nos


respectivos sistemas em que estão definidos:

a) U = x y z
b) U = r 2 + z 2
c) U = ρ
 
2) Dados os campos vetoriais abaixo pede-se as expressões ∇ ⋅ F e ∇ × F nos
respectivos sistemas em que estão definidos:

a) F = y î + z ĵ − x k̂

b) F = z ê r + r ê z

c) F = ρ ê ρ − ê θ + ê φ

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

- Anotações de aula de CDI- II do Prof, Cornetti;

- Elementos da Análise Vetorial: César Dacorso Neto

- Física Matemática: Eugene Butkov - Editora Guanabara Koogan

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