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INTRODUÇÃO :
Nossos estudos em Radiologia de Emergência e trauma, terá como foco as incidências radiográficas
que fogem do convencional, trataremos aqui métodos de se realizar um exame radiológico dentro das
condições do paciente, levando em consideração as dificuldades encontradas para se seguir os padrões
técnicos de posicionamento aprendidos até então.
Existem circunstâncias em que a movimentação dos membros afetados por um trauma requer uma
técnica específica, onde os cuidados são extremamente relevantes e se aplicam a cada caso, nossa meta
nesse estudo é dar ao estudante de técnicas radiológicas uma metodologia que o leve a realizar um exame
com qualidade e dentro dos objetivos médicos.
Primeiramente é necessário ter conhecimento dos vários tipos de traumas que um paciente pode
ter, como fraturas, traumas abdominais, luxações etc...
Capítulo I
1 - FRATURAS:
Embora os nossos ossos sejam compostos por substâncias resistentes e sejam articulados para
resistirem a forças de torção e compressão, ainda é possível quebra-los. A quebra de um osso é
denominada “fratura”.
Existem vários tipos de fratura, as quais a são nomeadas de acordo com as inúmeras condições do
locai da quebra. Os tipos mais comuns são:
Fratura cominutiva: ao invés de ser quebrado em um plano único, o osso é partido em vários
fragmentos, os quais permanecem no mesmo lugar.
Fratura impactada: as extremidades quebradas do osso cavalgam uma sobre a outra. Essas fraturas
ocorrem em quedas nas quais o indivíduo cai sobre a extremidade do osso.
Fratura com afundamento: a região quebrada é comprimida para dentro, como ocorre com
frequência nos caos de fraturas dos ossos planos da calota craniana.
Fratura galho verde: a região traumatizada dobra-se para um lado e se quebra obliquamente
apenas pela metade. Esse tipo de fratura é comum em crianças devido a alta flexibilidade do osso, e
cicatriza sem deixar sinal algum.
Além disso, os sintomas abdominais relacionados ao traumatismo, muitas vezes, são obscurecidos
por lesões associadas com dor referida ou, por alterações do nível de consciência, principalmente,
decorrentes do trauma craniano, o que dificulta a sua avaliação.
Traumatismos abertos (feridas) - São causados por objetos penetrantes, como balas,
navalhas, facas, etc... . Os sinais e sintomas de traumatismos abertos são bastante
evidentes. Nos traumatismos por armas de fogo, normalmente, a ferida provocada no local
de saída do projétil é maior do que na porta de entrada. No abdomen poderão existir feridas
evidentes, com ou sem objetos visíveis (vidros, peças de maquinaria, etc.) empalados.
Geralmente, as dores são bastante intensas podendo ser acompanhadas por náuseas e
vómitos.
Fig.2.1 – Trauma abdominal fechado causado por cinto de segurança Fig.2.2 – Trauma abdominal aberto por arma branca
Quando os deslocamentos são severos, os ossos, bem como os tendões e ligamentos circundantes,
podem ser danificados. Embora seja possível qualquer articulação se tornar luxada, os locais mais comuns
em que isso ocorre no corpo humano são:
Ombros,
Dedos,
Joelhos,
Punhos (mais provavelmente acompanhado por uma fratura).
Cotovelos (mais provavelmente acompanhado por uma fratura).
a) Imobilizadores sintéticos - confeccionados para áreas específicas, pode ser removíveis ou não
podendo ser fabricados com plásticos, fibras (gesso sintético), tecidos espumas etc... .
b) Imobilizadores de emergências – são imobilizadores utilizados no atendimento local, geralmente é
colocado pela equipe de resgate para evitar que a vítima possa vir a ter lesões mais sérias
decorrentes do trauma sofrido.
c) Imobilizadores de gesso – é o mais comum utilizado no atendimento em caso de fraturas, são
colocados pelos médicos ou profissionais técnicos de gesso, este tipo de imobilização pode ser
fechada ou em forma de tala.
d) Imobilizador cirúrgico – este tipo de imobilizador é colocado no ato de cirurgia pelo médico
cirurgião, é comum seu uso em caso de fraturas comunitiva (com fragmentação do osso).
Fig.2.1 – imobilizador em forma de bota. Fig.2.2 – imobilizador para coluna Fig.2.3 – imobilizador para braço
Fig.2.4 – colar cervical Fig.2.5 – Tela aramada para imobilização Fig.2.6 – Maca de transporte
CAPÍTULO III
1 – TÉCNICAS DE POSICIONAMENTO EM EMERGÊNCIA E TRAUMA
1 .1 – Mão ou Quirodáctilos
Geralmente o paciente com trauma severo de mão vem para o serviço de radiologia em maca,
cadeiras de rodas, ou mesmo andando, o que é mais incomum, visto que este tipo de trauma pode causar
forte sangramento com possibilidades de queda da pressão arterial fazendo com que o paciente corra o
risco de desmaios.
Técnicas:
Incidência PA/Oblíqua ( Paciente cadeirante ) – coloque a cadeira de rodas paralela a mesa de exames, e
apoie o antebraço do paciente na mesa, delicadamente procure abrir os dedos da mão do paciente (caso
não esteja com imobilização ) de forma que a região palmar fique o mais próximo possível do chassis
radiográfico, faça este procedimento com cuidado e de acordo com as condições do paciente.
Atenção, respeitar a colimação do campo de raios-x, fechando o mais possível para evitar exposições em
regiões desnecessárias.
Técnica básica