Вы находитесь на странице: 1из 14

Homeopatia

“A mais importante missão do médico é restabelecer a saúde nos doentes. É o


que se chama arte de curar”

Samuel Hahnemann

Existe uma energia em todos nós que é responsável pelo nosso viver. A doença é uma
reação do nosso corpo quando essa energia esta desequilibrada. A cura se da através de
remédios de origem natural, preparados de forma a conseguirmos utilizar seu poder
energético. Doenças não são somente aquilo que conhecemos como doença, é tudo aquilo que
expressamos de alguma maneira, tanto no plano físico, como no plano mental (espiritual), e
no plano emocional (psíquico).

Analisando cuidadosamente o caso e administrando-se o remédio semelhante à


doença, estimulamos o organismo a combatê-la e chegamos à cura. O tempo e o modo de
reação varia de organismo para organismo.

A principal diferença entre a Medicina Alopática e a Medicina Homeopática é que se


acredita na energia vital, uma energia interna que é base de todo o raciocínio e doutrina
homeopáticos. Ela é responsável pela vida e mantem o individuo em equilíbrio sustentando-o
saudável. Quando em desequilíbrio, permite o aparecimento dos sinais de que algo não vai
bem com o individuo. A grande responsabilidade do medico homeopata, seja ele médico,
dentista ou veterinário, é escolher o medicamento correto, um que realmente conseguirá
alcançar esta energia interna do doente, levando-o à cura.
1.Historia da Homeopatia
Samuel Hahnemann é considerado o pai da Homeopatia. Foi ele quem postulou os
princípios da homeopatia. Medico diplomado em 1779, não conseguia entender como, em
algumas ocasiões, não conseguia encontrar a “cura” dos doentes que o procuravam, e, em
outras, o tratamento era mais doloroso do que a própria doença.

Abandonou a profissão e foi traduzir livros médicos, o que lhe dava a oportunidade de
procurar respostas as suas duvidas.

Traduzindo um livro de W. Cullen, Hahnemann descobriu que a intoxicação pela


China officinalis causava os mesmos sintomas da febre malárica e que essa planta era usada
no tratamento da malária, resolveu experimentar tal planta, ingerindo 13g de quina duas vezes
ao dia. Descreveu seus sintomas com riqueza de detalhes e concluiu que a quina não curava
febres intermitentes por ser droga amarga e adstringente como se supunha, mas sim porque
produzia no homem saudável sintomas parecidos ao da febre intermitente. O que produz
sintomas é capaz de curá-los, é o principio da semelhança – semelhante cura semelhante. Nos
anos seguintes Hahnemann experimentou mais de noventa e nove drogas.

Os estudos evoluíram e pela observação notou que as substâncias grandemente


diluídas e potencializadas produziam estímulos maiores no organismo, obtendo-se uma
resposta melhor. Daí o uso de medicamentos altamente diluídos.

Podemos citar alguns exemplos:

 Uma aranha, a Latrodectus mactans, por sua mordida, produz sintomas muito
semelhantes ao encontrado em alguns casos de angina pectoris, logo alguns casos de
angina respondem bem ao tratamento com o medicamento derivado do veneno desta
aranha

 Uma dose da planta Ipecacuanha pode causar vômito. Numa dose diluída, este
remédio pode controlar náuseas e vômitos se semelhantes ao tipo causado pela Ipeca.

 Beber café antes de dormir poderá causar insônia. Numa dose infinitesimal, pode
tratar insônias semelhantes as que são provocadas pelo café.
2.Medicamentos Homeopáticos
Os medicamentos homeopáticos são feitos a partir de substancias da natureza como
plantas, animais e minerais.

Estas substancias são processadas e agitadas, liberando energia que confere a estes
medicamentos seu poder de curar.

É exatamente por isso que a nossa energia interna consegue ser influenciada pelo
medicamento homeopático ; ela é suscetível a outras formas de energia, deixando o
medicamento homeopático agir sobre ela, regulando-a.

Os medicamentos homeopáticos derivam de substâncias naturais, mas são


manipulados de forma que contenham basicamente a forma medicamentosa pura, para
produzirem efeitos dinâmicos, sem que haja contato com as partes materiais da substancia
medicamentosa. É justamente por isso que eles irão agira na nossa energia interna. É a força
energética do medicamento dinamizado que constitui a força medicamentosa especifica.

Assim como o imã só é capaz de atrair o ferro, cada medicamento homeopático


dinamizado só é capaz de agir sobre aquele individuo com qual tenha afinidade ou
semelhança. Por isto é fundamental que o individuo seja bem avaliado em todos os seus
sintomas.

É dessa maneira que funcionam os medicamentos homeopáticos. Ou seja, consegue


agir sobre a nossa energia vital, devolvendo o equilíbrio; justamente por ser dinamizado e, por
tanto, rico em energia. O que promove a cura não é a ação direta do remédio nos planos
doentes, mas sim sua ação em nossa energia interna que se encontra desequilibrada. O
medicamento, ao restaurar o equilíbrio da nossa energia, permite que ela mesma expulse a
doença. É uma energia (medicamento dinamizado) agindo sobre outra (nossa energia interna),
com fim de regular nossa energia interna.

Por isso é tão importante que se faça uma avaliação criteriosa do doente como um
todo; o medicamento correto é escolhido com base na totalidade sintomática do individuo. Ou
seja, para surgir efeito é necessário que ele seja bem escolhido levando em conta todos os
sintomas do individuo.

Isto impede que o mesmo medicamento seja usado por dói indivíduos com a mesma
doença. Apesar da “doença” ser a mesma, os indivíduos são diferentes.

Quando um individuo utiliza um medicamento que não seja especifico para ele, pode
simplesmente não acontecer nada ou ainda aparecerem outros sintomas. Por isto é muito
importante que só utilizemos medicamentos homeopáticos com prescrição de um Homeopata;
um Médico tradicional não tem conhecimento suficiente para realizar este tipo de avaliação e
prescrição; assim como um dermatologista não tem conhecimento para prescrever o uso de
óculos. A Homeopatia se constitui em uma especialidade, devendo somente ser exercida por
quem estudou para isto.
3.Homeopatia na Medicina Veterinária
Como já vimos a homeopatia valoriza o individuo como um todo e procura, através da
compreensão do paciente, curá-lo de seus males.

O uso da homeopatia para o tratamento de animais vem se desenvolvendo com o


tempo e tem nos mostrado como essa prática pode ser benéfica. Temos presenciado a eficácia
deste modo de tratamento, que é quase que uma filosofia.

Para promover a cura, o homeopata precisa conhecer todos os  sintomas de seu
paciente. Estes sintomas irão revelar o modo como cada indivíduo interage com o meio que o
cerca, e qual a solução para o mal que lhe aflige.

Pelos sintomas apresentados e observados no animal, o homeopata irá escolher, com


base na totalidade sintomática do paciente, aquele medicamento que espelhe o seu paciente, e
que, portanto, seja capaz de curá-lo.

Podemos destacar basicamente três grupos de sintomas que o profissional homeopata 


irá pesquisar:

 Sintomas Mentais não querem dizer doença mental. Referem-se a  um modo pessoal
de reagir a determinadas situações; como, por exemplo, ao medo (alguns animais
quando se deparam com situações de perigo recuam, enquanto que outros partem para
o ataque).  O que dificulta a coleta destes sintomas por parte do médico veterinário é
devido a inexistência de comunicação falada entre o animal e o homem. Alguns
sintomas podem até ser percebidos, mas sempre deixa um pouco a desejar em suas
nuances. Por exemplo, podemos perceber que o animal está triste, mas não sabemos o
porque; podemos perceber quando o animal tem medo, mas as vezes não sabemos de
que; etc.

Contamos apenas com a observação, que deve ser a mais detalhada possível; mas
deve-se ter o cuidado de somente relatar ao veterinário exatamente o que viu, sem tentar
interpretar o que observou.

 Sintomas Gerais se referem ao animal como um todo, englobando várias esferas, tais
como suas preferências alimentares, sua piora ou melhora diante de alguma situação,
fato, hora do dia ou clima, por exemplo.

 Sintomas Físicos se referem àquilo que conhecemos como doenças; ou seja, as


doenças que o animal já apresentou durante toda a sua vida. Determinados animais
têm uma maior tendência a desenvolver determinadas doenças. Alguns têm otite por
várias vezes, enquanto que outros têm pneumonias, enquanto outros têm insuficiência
renal. Isto se deve ao fato de que cada organismo apresenta facilidade de exteriorizar
seu mal desta ou daquela forma.
Também é necessário qualificar a queixa (motivo pelo qual se procurou um medico) em
todos os seus nuances. Quanto mais detalhado for um sintoma, maiores a chances de se
conseguir individualizar, portanto mais facilmente chegaram ao medicamento correto. Nestes
nuances procura-se descobrir o que existe que piore ou melhore o quadro; horários em que o
sintoma aparece mais evidente; determinadas atitudes que o agravem ou o melhorem.

O paciente que chega ao Médico Veterinário Homeopata, vai ou porque o proprietário já


se trata com Homeopatia, ou porque apresenta alguma doença onde a alopatia está falhando,
tais como problemas dermatológicos ou problemas de comportamento.

Precisamos mudar esta visão da homeopatia, esta onde dizem que ela é ótima para este
tipo de doenças.

Realmente ela é ótima para isto, mas não somente para isto.

Você pode tratar seu animal com a Homeopatia para qualquer doença que seja tratável
com a alopatia; sendo os resultados mais duradouros e os medicamentos mais inócuos.

Os profissionais que se utilizam da homeopatia na medicina veterinária também


examinam o paciente, fazem diagnósticos, se utilizam de exames complementares
(radiografias, exames de sangue, ultrassonografias, etc.) e usam outras terapias quando
necessário, não dispensando as novas descobertas da medicina veterinária.

O homeopata também recomenda uma cirurgia, sendo ela realmente necessária; inclusive,
no arsenal de medicamentos homeopáticos existem drogas que podem ser utilizadas para
minimizar os efeitos traumáticos da cirurgia, bem como os efeitos indesejáveis da anestesia.

Ou seja, o Médico Veterinário Homeopata é um Veterinário como outro qualquer, apenas


vê o seu animal por outro ângulo, mais complexo e mais completo.
4.Casos tratados com homeopatia
Alguns casos para entender melhor como evoluem os tratamentos com Homeopatia.

Estes são relatos de animais tratados na clinica da Dra. Charlote Ritschel (CRMV-SP
4914) que se localiza em São Caetano do Sul.

Sempre consideramos o animal como um todo, distribuímos os casos pelo sistema


mais afetado no momento da consulta, para um melhor entendimento.

PELE

Cachorro, SRD, castrado, 3 anos.

Desde 1 ano de idade tem alergia, lambe até que caiam todos os pelos da região. Seborréia e
secreção ocular quando tem alergia. Às vezes vomita ração digerida, às vezes lambe o próprio
xixi. Não gosta de ser encarado. Pele quente. Quase sem pelos na região toraxica direita e
esquerda, feridas na região. Não deixa que toquem nas feridas. Libido aumentada. Desde o
início tem tratado com corticosteroides, mas o quadro sempre volta, do mesmo jeito, a cada
dois meses mais ou menos. Medicado com remédio de fundo

40 dias depois da medicação: Seborréia diminuiu, pelo continua caindo. Mais sossegado,
secreção ocular diminuiu. Não vomitou, libido diminuiu. Medicado novamente com remédio
de fundo.

5 meses depois da primeira consulta: está mais calmo, mas ainda bravo. Não tinha mais
coceira, mas há 1 mês mais ou menos começou a coceira novamente, secreção ocular também
voltou, libido normal. Deixa que toquem nas feridas. Sem vomitos. Medicado novamente com
remédio de fundo.

7 meses depois da primeira consulta: Coceira voltou, agora na região anal, secreção ocular
também. Queda de pelo, mas bem menos. Medicado novamente com remédio de fundo.

2 anos depois da primeira consulta: não teve mais coceira, nem feridas ou secreção ocular.
Vômitos também não. Não tem sido mais medicado.
APARELHO LOCOMOTOR

Cachorro, Pastor Alemão, 9 anos.

Há 8 dias paralisia de membros posteriores, não se levanta, feito exame - mielografia e foi
diagnosticado como estenose do canal medular por processo inflamatório, difícil regressão.
Ruidos no abdome, fezes moles, líquidas no final, seborréia, pelos vermelhos. Mal humorado,
morde por trás, foge de casa. Medicado com remédio para agudo.

4 dias depois da consulta: andando mas mancando um pouco. Medicado com remédio de
fundo.

10 dias depois da consulta: andando normalmente, fezes normais.

2 anos depois da consulta: não teve mais crise, anda, corre, pula. Pelo voltou ao normal.

APARELHO DIGESTÓRIO

Gato, castrado, 1 ano e 1 mês, mestiço de persa.

Desde 2 meses diarreia, no máximo fezes pastosas. Há uma semana fezes com sangue. A
diarreia é líquida, com muco, fios de sangue, sonora, às vezes não dá para chegar na caixa de
areia. Anus em carne viva, ruídos no abdome. Medroso, medo de altura, faz xixi na dona, não
brinca mais. Pelos caindo, muito ralo. Está muito magro, a dona está com medo que ele
morra. Medicado para agudo.

3 dias depois da medicação: fezes pastosas, brincando, mais disposto.

10 dias depois da consulta: está muito bem, fezes firmes. Medicado com remédio de fundo.

7 meses depois da consulta: Está gordo, peludo, fezes normais, brincando, menos medroso.
APARELHO URINÁRIO

Cachorra, castrada, 11 anos, há um mês diagnosticada insuficiência renal. Prognóstico seis


meses de vida ou pouco mais, deve tomar soro toda semana.

Apática, nervosa, avançando na cachorra com a qual convive. Mais cansada. Fezes mais
moles no final, mau hálito, já arrancou 5 dentes, gases fétidos, bebe muita agua, 2 episódios
de vômito. Não tem firmeza quando fica em pé por muito tempo. Secreção ocular escura.
Medicada com remédio de fundo.

45 dias depois: ontem vomitou, bebendo menos, firmeza melhorou, menos cansada, menos
brava, quer mais companhia. Mau hálito continua, menos gases. Medicada novamente.

5,5 meses depois da primeira consulta: muco na urina, não teve mais vômitos, sem fraqueza
nos membros. Bebe mais que a outra cachorra, mas bem menos que antes. Mau hálito
continua, não tem mais gases. Medicada novamente.

8,5 meses depois da primeira consulta: muito pouca secreção ocular, sem vômito, urina
normal. Medicada novamente.

13,5 meses depois da primeira consulta: pouca secreção ocular, mau hálito, urina normal,
fezes normais, bebendo normal. Medicada novamente.

21 meses depois da primeira consulta: pelo caindo, às vezes fezes moles, secreção ocular
aumentou, mais cansada no passeio, mau hálito, fraqueza nos membros, sem apetite.

10 dias após a última consulta: apetite não melhorou, nos últimos dias apática.

13 dias após a última consulta: não está comendo, respiração difícil.

Faleceu no dia seguinte.

Discussão: Apesar de prognóstico de 6 meses de vida, ela veio a falecer após 22 meses da


primeira consulta, aos 13 anos. Em todo esse período ela teve uma vida normal, com
qualidade. Com acompanhamento, foram feitos exames para ureia e creatinina, e os valores
foram sempre crescendo, apesar disso a qualidade de vida era boa, levava uma vida normal.
Nos últimos dias não teve grandes sofrimentos, era como uma chama apagando.

 
5.Conclusão
A homeopatia atua em todas as áreas, não existindo nenhuma contra indicação para a
sua utilização.

A única contra indicação ocorre quando pessoas leigas em homeopatia fazem


prescrições, normalmente porque já se utilizaram deste ou daquele medicamento e
conseguiram resultados. Isto não é uma garantia para que o tratamento funcione em outro
indivíduo. Os medicamentos, na homeopatia, não são para este ou aquele quadro clínico, e
sim para determinado indivíduo com aquele determinado quadro clínico.

Justamente por isto, muitas pessoas que já fizeram uso de medicação homeopática não
ficaram satisfeitas com o resultado. A "culpa" não é da homeopatia, e sim destas prescrições
realizadas sem a correta individualização do quadro e do paciente; que, neste caso, não terá
recebido o medicamento correto.

O que acontece é que, na alopatia, qualquer um que tenha uma dor de cabeça, por
exemplo, pode se utilizar de uma série de medicamentos. Já na homeopatia a dor de cabeça de
um indivíduo será combatida com um medicamento escolhido para esta dor dele, enquanto
que a dor de cabeça de outro paciente poderá não ceder com aquele mesmo medicamento,
visto que não são a mesma dor de cabeça, terão nuances diferentes.

E é isto tudo que torna o ato de saber prescrever medicamentos homeopáticos uma
arte. Arte esta difícil, pois requer muita observação e estudo; mas, ao mesmo tempo,
apaixonante.
6.Bibliografia
http://www.dogtimes.com.br/homeopatia.htm

http://www.homeovet.com.br
Campo atuação
Médico Veterinário
Homeopatia
São Bernardo do Campo
2011
Integrantes:

Adriana Stefanato dos Santos

Bruna F. Coto

Hellen Tavares

Lilian Beserra Alvares

Lucas Lira

Maressa Obrecht

Patrícia Bueno
Índice:

1. História da Homeopatia

2. Medicamentos Homeopáticos

3. Homeopatia na Medicina Veterinária

4. Casos Tratados com Homeopatia

5. Conclusão

6. Bibliografia

Вам также может понравиться