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3 Definições Básicas
1005,00
1000,00
995,00
Densidade (kg/m³)
990,00
985,00
980,00
975,00
970,00
965,00
960,00
955,00
-10 10 30 50 70 90
Temper. (C)
figura 2.1 pode ser utilizado para representar sua variação com a temperatura. E
da mesma maneira que há uma equação que vem do ajustamento dos pontos que
formam a curva da densidade, pode-se chegar a um polinômio para
representação da curva do gráfico do peso específico em função da temperatura.
0,003
0,0025
0,002
Visc. Dinâmica (Pa.s)
0,0015
0,001
0,0005
0
-10 10 30 50 70 90
Temper. (C)
d) Viscosidade cinemática
e) Compressibilidade
b) Peso específico
da amostra para assim poder-se ter o conhecimento de qual peso específico está
de determinando.
Assim temos:
γ = P / Vs (Equação 2.12)
Onde:
γ – Peso específico do solo, em N/m3;
P – Peso da amostra, em N;
Vs – Volume de partículas sólidas, em m3, ou seja:
Vs = Vtotal – Vporos
Onde:
Vtotal – Volume total, em m3;
Vporos – Volume de poros da amostra, em m3.
c) Porosidade
Argila 55 3%
Argiloso 35 5%
Areia Fina 45 10%
Areia Média 37
Areia Grossa 30
Areia+Pedregulho 20 16%
Pedregulho 25 22%
Fetter montou este gráfico triangular (areia, silte e argila) para estimar a
porosidade.
Em 1.969, Marotz, fez esta determinação através do rendimento específico
ne = 0,045 ln K + 0,462 ,
onde: K é a condutividade hidráulica, determinado em (m/s)
SHS 5896 - Águas Subterrâneas – Características físicas 15
c) Efetiva
U
n f = n1 −
12
Retenção específica Re
Teor de umidade θ
Módulo de elasticidade E N/m2 lb/ft2 ML-1T-2
Compressibilidade α M2/N ft2/ft M-1L1T2
SHS 5896 - Águas Subterrâneas – Características físicas 17
O marco inicial dos estudos sobre as águas subterrâneas veio à tona com o
estudo experimental do engenheiro Henry Darcy. Na cidade de Dijon, na França,
ele conseguiu chegar a lei que leva seu nome. Tal feito se deu através de estudos
experimentais, onde, através de um conduto preenchido de material granular, ele
simulou o transporte da água através do meio poroso, realizando medições do
volume de água transportado através deste conduto. Ao mesmo tempo ele
realizava medições de pressão entre 2 pontos. O esquema apresentado na figura
2.5 mostra o como o experimento foi montado.
Através deste experimento, Darcy chegou a conclusão que a vazão por este
conduto é diretamente proporcional à área de sua seção transversal, à diferença
de pressão entre 2 pontos, e inversamente proporcional ao comprimento (L) da
SHS 5896 - Águas Subterrâneas – Características físicas 18
coluna do meio porosos que a mesma percorria, tudo isto multiplicado pela
constante de proporcionalidade, denominada de condutividade hidráulica. Sua
fórmula apresenta-se a seguir:
(h2 − h1 )
Q = K . A. (Equação 2.21), sendo (h1-h2)/L o gradiente hidráulico
L
Onde:
Q – É a vazão, em m3/s;
K – Constante de proporcionalidade ou condutividade hidráulica, em m/s;
A – Área da seção transversal, em m2;
(h1 – h2) – Diferença de pressão entre os pontos 1 e 2, em m;
L – Comprimento, em m;
A lei de Darcy é valida para escoamentos com velocidade muito baixa, que
caracteriza os escoamentos laminares, ou seja, para o número de Reynolds (Re)
menor que 1, já para outro autores este limite poder chegar até 10. Para os
escoamentos em meios porosos, como é o caso dos escoamentos das águas
subterrâneas, pode-se aplicar a lei de Darcy, uma vez que este escoamento se
classifica como laminar. Porém vale salientar em alguns casos de escoamentos
de águas subterrâneas a velocidade pode ser maior, aumentando assim o número
de Reynolds, estes caso são: escoamento em grandes fraturas existentes em
determinados tipos de rochas; escoamento em caminhos criados em rochas
calcáreas; e nas proximidades de filtros de poços com vazões relativamente
grandes.
Re = v D/ν,
onde: v – é a velocidade aparente
D – é o diâmetro do tubo
ν - é a viscosidade cinemática do fluido
b) Velocidade de Darcy
(h2 − h1 )
v = K. (Equação 2.22)
L
Uma observação importante deve ser feita, já que está velocidade (v) não
representa a velocidade real do escoamento, ou seja, está não é velocidade real
através dos poros. Porém quando aplicamos o conceito de porosidade útil ou
efetiva através da equação 2.15 podemos determinar a equação para a
velocidade de Darcy através dos poros, ou seja, a real velocidade entre os poros.
Assim, temos:
Q Q
v= →v= (Equação 2.23)
Ap A.ne
Onde:
v – velocidade real através dos poros, em m/s;
Q – vazão calculada através da equação 2.22, em m3/s;
Ap – área dos poros, em m2;
A – área da seção transversal, em m2;
ne – porosidade efetiva.
c) Condutividade hidráulica
It = 0,667 K (m / s ) ,
onde: It é o gradiente do limite de escoamento laminar
SHS 5896 - Águas Subterrâneas – Características físicas 21
3.4 Referências:
Parker, J.C. and Lenhard, R.J., 1974, “Água Subterrânea e Poços Tubulares”,
CETESB, 23, 12:2197-2206.
Parker, J.C. and Lenhard, R.J., 1987, “Mecânica dos Fluidos”, Water Resources
Research, 23, 12:2197-2206.
Parker, J.C. and Lenhard, R.J., 1987, “Hidráulica Aplicada”, Water Resources
Research, 23, 12:2197-2206.
Streeter, V.L., 1.977, “Mecânica dos Fluidos”, Editora McGraw-Hill do Brasil Ltda;
capítulo 1, propriedade dos fluidos e definições.