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UNIVERSIDADE DO GRANDE RIO PROF.

JOSE DE SOUZA HERDY


ESCOLA DE CIENCIAS DE SAUDE
ESCOLA DE ENFERMAGEM
SAUDE DO ADULTO/IDOSO I

Luiz Leonardo Louzada Nobrega

DIAGNOSTICO DE ENFERMAGEM

Duque de Caxias
2011
LUIZ LEONARDO LOUZADA NOBREGA

DIAGNOSTICO DE ENFERMAGEM

Trabalho para obtenção de nota


da matéria saúde do adulto/idoso.

Duque de Caxias
2011
Introdução

O processo de enfermagem por ter origem nas práticas da enfermagem,


possui fases interdependentes e complementares e quando realizadas
concomitantemente resultam em intervenções satisfatórias para o paciente.
Estas fases compreendem, o histórico, o diagnóstico, o plano assistencial,
prescrição, evolução e prognóstico (HORTA, 1979).

Nota-se que o processo de enfermagem é uma forte tendência que marca a


evolução da enfermagem neste presente século, mas ainda é visto certa resistência por
parte de uma grande porcentagem dos profissionais enfermeiros e até acadêmicos de
enfermagem por falta do domínio deste processo.
Dentro deste processo de enfermagem encontramos varias etapas sendo elas:
histórico, diagnóstico plano assistências, prescrição, evolução e prognostico, mas como
me foi proposto apresentar uma síntese sobre somente um tópico deste processo, então
irei focar o diagnostico de enfermagem em todas as suas nuanças.

Muitos enfermeiros também deixam de fazer o diagnóstico de enfermagem e com isso,


passam a fragmentar os cuidados e os problemas do paciente deixando de vê-los como
um todo. Muitas vezes prescrevendo cuidados que não tem relação com os problemas
encontrados. É neste sentido que percebemos que quando o diagnóstico de enfermagem
não é feito de maneira correta perde-se muitas informações importantes sobre o paciente
e neste percurso o enfermeiro acaba esquecendo o significado da coleta de dados que
NITO, 2002, p. 33)

suas interpretações e avaliação dos resultados e as intervenções acabam sendo


falhas.

Enquanto um instrumento de trabalho, o diagnóstico de enfermagem


proporciona ao enfermeiro um plano de ação, que o aproxima de seu objeto
de trabalho através de ações anteriormente refletidas, embasado nos
problemas detectados no paciente e, portanto, a produtividade espelha a
sensível melhora no processo de trabalho através da qualidade das ações.
(CROSSETTI, 1995).

É através desta etapa que se torna possível a conclusão do levantamento de


dados envolvendo raciocínio e julgamento e é neste sentido que o diagnostico de
enfermagem se torna imprescindível para descrever a relação de ajuda na pratica clinica.

A Associação Norte Americana dos Diagnósticos de Enfermagem


(NANDA) desenvolveu um sistema de classificação dos diagnósticos que
propõe a universalização dos problemas encontrados nos pacientes pelos
enfermeiros e diante das várias definições surgidas na literatura afirmando
que o diagnóstico de enfermagem é “um julgamento clínico sobre as
respostas do indivíduo, da família ou da comunidade aos problemas de
saúde/processos vitais, reais ou potenciais. O diagnóstico de enfermagem
proporciona seleção das intervenções de enfermagem visando ao alcança
dos resultados pelos quais a enfermeira é responsável” (CARPE NITO,
2002, p. 33)

Com esta observação concluo que o diagnostico de enfermagem quando usado


corretamente torna-se um facilitados das ações de enfermagem, pois indica quais as
ações que devem ser aplicadas tendo como base as necessidades dos pacientes,
utilizando-se da avaliação critica e tomada de decisão, sempre questionando esta
veracidade da visão que se tem do diagnostico de enfermagem.

Cabe lembrar que o diagnóstico de enfermagem também fornece critérios


mensuráveis para a avaliação da assistência prestada; dá suporte e direção
ao cuidado; facilita a pesquisa e o ensino; delimita as funções
independentes de enfermagem; estimula o cliente a participar de seu
tratamento e do plano terapêutico; e contribui para a expansão de um corpo
de conhecimentos próprios para a enfermagem (JESUS, 1995).
Diagnóstico de enfermagem
North American Nursing Diagnosis Association (NANDA) em 1973, apregoa a
sua primeira classificação de diagnóstico. O diagnostico de enfermagem é definido por
NANDA como:
O diagnostico de enfermagem é um julgamento clinico das respostas do
individuo, da família ou da comunidade aos processos vitais ou aos problemas de saúde
atuais ou família ou da comunidade aos processos vitais ou aos problemas de saúde
atuais ou potenciais, os quais fornecem a base para a seleção das intervenções de
enfermagem, para atingir resultados pelos quais a enfermeira é responsável.
(NANDA, 1990)

Diagnóstico de enfermagem com base em ”NANDA”

Cada diagnóstico de enfermagem é descrito em termos de:


 Definição;
 Características definidoras ou fatores de risco (são os sinais e sintomas
observáveis ou comunicáveis);
 Fatores relacionados (são os fatores fisiopatológicos relacionados ao tratamento
que podem causar ou influenciar o estado de saúde ou contribuir para o
desenvolvimento de um problema);
 Resultados esperados;
 Intervenções de enfermagem;

Finalidades

 Orientar a assistência de enfermagem a partir de diagnóstico específicos de


enfermagem.
 Uniformizar e universalizar a terminologia usada para se referir a problemas do
cliente pelos quais a enfermagem tem responsabilidade profissional.
 Servir como veiculo de mudança e transformação da pratica.
 Facilitar a informatização.
 Criar/corpo de conhecimentos/área de domínio da enfermagem.
 Orientar o ensino e a pesquisa.
 Melhorar a qualidade da assistência.

É necessário que o profissional enfermeiro tenha conhecimento técnico -


cientifico atualizados critico ao interpretar os dados coletados na anamnese e no
exame físico para que possa assumir a responsabilidade pelo cuidado pelo cuidado
que esta propondo através da prescrição de enfermagem.
A taxonomia da NANDA apresenta cinco tipos de diagnóstico de enfermagem
(real, de risco, potencial, síndrome e de bem-estar), sendo que cada tipo de
diagnóstico é composto por determinado tipo e número de componentes.

Diagnostico de enfermagem real


Relata respostas humanas a condições de saúde/processos vitais que existem em
um indivíduo, família ou comunidade. É sustentado pelas características definidoras
(manifestações, sinais e sintomas) que se agrupa em padrões de sugestões ou
inferências relacionadas.

Diagnóstico de enfermagem de risco

Narrar respostas humanas a condições de saúde/ processos vitais que podem


desenvolver-se em um individuo, família ou comunidade vulneráveis. É sustentado
por fatores de risco que contribuem para uma vulnerabilidade aumentada.
Quando temos os fatores relacionados (causadores de problemas), porém, ainda
não existem os problemas (características definidoras), são classificados de
diagnósticos de enfermagem de Risco ou Potencial.

Componentes de um diagnóstico de enfermagem

Titulo: Estabelece um nome para um diagnostico


Definição: Estabelece uma descrição clara e precisa; delineia seu significado e ajuda a
diferenciá-lo de diagnostico similares.
Características definidoras: sugestões/ inferências observáveis que se agrupam como
manifestações de um diagnóstico de enfermagem real ou de bem-estar.
Fatores de risco: são fatores que aumentam a venerabilidade de um individuo, família
ou comunidade a um evento insalubre.
Fatores relacionados: são fatores que aparecem para mostrar algum tipo de
relacionamento padronizado com o diagnostico de enfermagem.

Conclusão

Concluo através desta pesquisa que o diagnostico de enfermagem é uma ação


de suprema importância para a eficiência dos cuidados prestados ao cliente,
tendo em vista que o diagnostico de enfermagem contempla a assistência e o
cuidado de enfermagem ao cliente com uma visão de totalidade e excelência, e
constitui uma ferramenta vital para o profissional enfermeiro.

Referencias
GOMES, L. M. S. M. Diagnóstico!... De Enfermagem? Nursing. n. 106,p. 18-19, 1996.

HORTA, W. A. Processo de enfermagem. São Paulo: EPU;1979.

CARPENITTO, L. J. Diagnósticos de enfermagem: aplicação à prática clínica. 8ª.ed., Porto Ale


gre: Artes Médicas, 2002.

CHAPLIN M. J. M.; GUIMARÃES C. R.; SILVA S. R.; SOARES S. R.;SILVA V. L. Refletindo o p


rocesso de enfermagem sob a ótica do cotidiano. Rev. Enfermagem UERJ, v. 4, n. 2, p. 220-
224, 1996

ECO, Umberto. Como se faz uma tese. 2.ed. São Paulo: Perspectiva, 1998

GIL, Antônio. C. Como elaborar projetos de pesquisa.3. ed. São Paulo: Atlas,

SALOMON, D. V. Como fazer uma monografia. São Paulo : Martins Fontes, 1999.
412 p.

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