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Júri
Agosto de 2007
Resumo:
i
Abstract:
The purpose of this study is to determine which factors are more valued by the
golf tourists when they choose a golf destination. When these factors are
adequately identified and managed, they promote a better performance and
competitiveness of a tourist destination in a specific business segment, the golf
tourism in this case.
This work explores the use of multivariate statistical techniques, namely factor
analysis, to build perceptual maps that can be used to support marketing
strategic decisions in tourist destination management. These perceptual maps
show the competitive positions of the six Iberian golf destinations analysed:
Oeste, Costa de Lisboa, Algarve, Costa del Sol, Costa Brava and Costa Blanca.
ii
NOTA DE ABERTURA
Aos meus amigos e colegas de mestrado a minha gratidão pelo apoio e pelos
bons momentos.
iii
Índice
iv
5. METODOLOGIA E ANÁLISE DE DADOS…………………………………….…. 68
5.1. Introdução………………………………………………………………............ 68
5.2. Metodologia……………………………………………………………….......... 68
5.2.1. Determinação da amostra……………………………………………. 69
5.2.2. Recolha de informação e estrutura do inquérito …………………… 70
5.2.3. Métodos estatísticos de análise ………………………………........... 78
5.3. Análise dos dados e resultados………………………………………………. 82
5.3.1. Caracterização dos golfistas…………………………………………. 82
5.3.2. Importância dos atributos no processo de escolha do destino de
golfe……………………………………………………………………… 90
5.3.3. Percepções dos diferentes destinos de golfe….............................. 99
5.3.4. Posicionamento competitivo da região Oeste………………………. 107
5.3.4.1. Aplicação da análise factorial……………………………………. 108
5.3.4.2. Mapas perceptuais obtidos com todos os inquiridos…………. 113
5.3.4.3. Mapas perceptuais obtidos com não residentes………………. 115
5.3.4.4. Recomendação e intenção de voltar a usar o campo………… 118
ANEXOS……………………………………………………………………………......... 144
Anexo I…………………………………………………………………………………. 144
Anexo II………………………………………………………………………………… 157
Anexo III………………………………………………………………………………. 159
Anexo IV………………………………………………………………………………. 160
v
Índice de quadros
vi
Índice de figuras
vii
1. Introdução: Justificação e objectivos do estudo
____________________________________________________________________________________
1
1. Introdução: Justificação e objectivos do estudo
____________________________________________________________________________________
2
1. Introdução: Justificação e objectivos do estudo
____________________________________________________________________________________
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2. Marketing Territorial: do marketing empresarial ao desenvolvimento do território
____________________________________________________________________________________
2.1.1. As origens
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2. Marketing Territorial: do marketing empresarial ao desenvolvimento do território
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Mónaco, Saint Moritz, Davos entre outras. Como refere Gilodi (2004), mesmo
nos Estados Unidas da América, a partir de meados do século XIX, com a
finalidade de atrair investimentos e residentes, os municípios desenvolveram
uma intensa actividade de comunicação, tendo até sido constituídas, para esse
fim agências públicas, no início do século passado.
Van den Berg e Braun (1999) reconhecem nos novos cenários de transição
para uma sociedade com uma alta intensidade de conhecimento e na
integração política europeia as causas implícitas da desconcentração espacial,
situação em que a gestão do território identifica no mercado uma referência e
uma orientação imprescindível.
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2. Marketing Territorial: do marketing empresarial ao desenvolvimento do território
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Segundo Van den Berg, Bramezza e Van der Meer (1994), os motivos de
afirmação do marketing territorial podem ser sintetizados em cinco cenários
que se afirmaram nos nossos dias:
1
A este propósito, e sobre destinos turísticos, ver trabalhos de Butler (1980 e 1997), Getz
(1992) e Buhalis (2000).
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2. Marketing Territorial: do marketing empresarial ao desenvolvimento do território
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2. Marketing Territorial: do marketing empresarial ao desenvolvimento do território
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Van der Meer, City marketing can be described as the set of activities
1990 intended to optimalize the tuning between the supply of urban X
functions and the demand from inhabitants, companies,
tourists and other visitors.
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2. Marketing Territorial: do marketing empresarial ao desenvolvimento do território
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Caroli, 1999 Il marketing del territorio è una funzione che contribuisce allo
sviluppo equilibrato dell’area, attraverso l’ideazione e
l’attuazione di una interpretazione delle caratteristiche in
chiave di offerta che soddisfa segmenti identificati di X X X X
domanda attuale e potenziale; questa soddisfazione è
realizzata attraverso la creazione di un valor netto positivo.
Sul piano strategico, il marketing del territorio è un’intelligenza
d’integrazione e di fertilizzazione.
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2. Marketing Territorial: do marketing empresarial ao desenvolvimento do território
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OFERTA PROCURA
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2. Marketing Territorial: do marketing empresarial ao desenvolvimento do território
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Vários factores contribuem para alimentar esta competição sendo que os mais
citados na literatura especializada (Benko, 2000; Ashworth, 2004; Foglio, 2006)
referem-se à globalização dos mercados e da economia, à notoriedade e
imagem de um território, à difusão das inovações tecnológicas, ao processo de
internacionalização das empresas, ao progresso económico; à liberalização
das trocas comerciais, à evolução da sociedade de consumo, ao
desenvolvimento dos meios de comunicação e de transporte, à informática e
Internet, à superação das distâncias, à mobilidade crescente das pessoas,
empresas e investidores e à comunicação cada vez mais em tempo real e em
grande escala. Podemos assim falar de uma verdadeira competição urbano-
territorial seja a nível nacional seja a nível internacional. Basta pensar na
competição entre cidades de “topo” como Londres, Nova Iorque, Paris, Tóquio
ou na competição entre destinos turísticos.
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2. Marketing Territorial: do marketing empresarial ao desenvolvimento do território
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No entanto, não é suficiente para uma cidade ou para um território, ser mais
competitivo que a vizinhança para a localização de negócios. De facto devem
tornar-se mais atractivos no que concerne a uma série de questões: como lugar
de residência, como localização de empresas e investimentos e como destino
onde os visitantes (em turismo, em negócio ou por qualquer outra razão)
gostariam de estar (Van den Berg e Braun, 1999).
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2. Marketing Territorial: do marketing empresarial ao desenvolvimento do território
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Distribuição Modalidades de
acesso ao território
Comunicação e
Promoção gestão da imagem do
território
Fonte: adaptado de Latusi (2002)
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2. Marketing Territorial: do marketing empresarial ao desenvolvimento do território
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Por sua vez, Caroli (1999), avança com uma proposta bastante articulada, na
qual contempla:
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2. Marketing Territorial: do marketing empresarial ao desenvolvimento do território
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3. A competitividade dos destinos turísticos
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Desde os anos 90, o sector das viagens e turismo tornou-se uma das maiores
indústrias da economia mundial. De acordo com as estatísticas da Organização
Mundial do Turismo (World Tourism Organization, 2006), o total mundial de
chegadas de turistas internacionais atingiu os 806 milhões em 2005, um
acréscimo de mais de 360 milhões relativamente ao ano de 1990. Por outro
lado as receitas turísticas cresceram de 2 biliões de dólares em 1950 para 680
biliões em 2005 (Fig. 3.1).
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3. A competitividade dos destinos turísticos
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900
800
700
600
500
400
300
200
100
0
90
91
92
93
94
95
96
97
98
99
00
01
02
03
04
05
19
19
19
19
19
19
19
19
19
19
20
20
20
20
20
20
Chegadas de turistas internacionais (milhões)
receitas do turismo internacional (milhares de milhões $EUA)
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3. A competitividade dos destinos turísticos
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2
Faz-se referência ao modelo espacial do turismo proposto por Leiper (2005), mencionado pela literatura
de tourism management para enquadrar o fenómeno turístico numa visão sistémica.
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3. A competitividade dos destinos turísticos
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3
Poderíamos traduzir por recursos herdados ou inherited resources como refere Livaic (2003).
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3. A competitividade dos destinos turísticos ____________________________________________________________________________________
Vantagens Vantagens
Comparativas Competitivas
COMPETITIVIDADE E SUSTENTABILIDADE DO DESTINO
(resource (resource
endowments) deployment)
• Recursos • Auditoria e
humanos inventário
DETERMINANTES QUALIFICATIVOS
• Recursos físicos • Manutenção
Localização Interdependências Segurança Imagem/marca Custo/Valor
• Recursos de • Crescimento e
conhecimento desenvolvimento
AMBIENTE (MICRO) COMPETITIVO
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3. A competitividade dos destinos turísticos
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3. A competitividade dos destinos turísticos
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3. A competitividade dos destinos turísticos
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Por outro lado, para além da gestão do destino já considerado pelo modelo
anterior, o modelo integrado considera uma outra alínea especial para as
condições da procura, que incluem três elementos essenciais da procura
turística: a consciência turística, a percepção e as preferências. Desta forma a
gestão do destino e as condições da procura, podem exercer uma influência
positiva ou negativa sobre a competitividade.
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3. A competitividade dos destinos turísticos
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3. A competitividade dos destinos turísticos
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geradoras de fluxos, e factores pull, relacionados por sua vez com as atracções
disponíveis e com as acções realizadas pelas regiões de destino (Kelly e
Nankervis, 2001; Weaver e Lawton, 2006).
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3. A competitividade dos destinos turísticos
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3. A competitividade dos destinos turísticos
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A este respeito assume particular relevância a gestão dos factores pull, isto é,
dos elementos que agem na direcção da região geradora da procura,
motivando grupos definidos da população residente a escolher, ou desejar,
passar umas férias no destino turístico. Os factores pull podem então ser
resumidos nos seguintes (Kelly e Nankervis, 2001; Weaver e Lawton, 2006):
em primeiro lugar as atracções, naturais ou artificiais, que representam o
elemento essencial do fenómeno turístico pois determina o sucesso de um
destino; em segundo lugar as acessibilidades, que fazem referência a três
dimensões distintas que caracterizam um destino, ou seja, a acessibilidade
geográfica, a acessibilidade sociopolítica e a acessibilidade económica; em
terceiro lugar a informação, hospitalidade e alojamento, o turismo pressupõe
uma viagem e uma permanência no território, por isso na base da força
atractiva de um destino estão as acções que se desenvolvem para acolher os
turistas e as estruturas de alojamento para os hospedar; finalmente a imagem
turística, o destino turístico deve grande parte do seu sucesso à sua imagem,
ou seja, às considerações positivas que os mercados potenciais têm do lugar,
das suas características e da sua capacidade e competência em receber
visitantes.
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3. A competitividade dos destinos turísticos
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Por sua vez a oferta é sustentada pela actividade de incoming, isto é, acções
desenvolvidas da parte dos sujeitos e organizações da região de destino para
estimular o interesse dos visitantes e favorecer os processos informativos e de
aquisição. A figura 3.4. resume sinteticamente a situação descrita: os factores
push exprimem uma procura turística que se caracteriza pelos hábitos,
preferências, comportamentos, sazonalidade, modalidades de consumo.
Regiões de
Fluxos
Regiões destino
turísticos
geradoras
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3. A competitividade dos destinos turísticos
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4
A necessidade representa um estado de privação, enquanto a motivação representa um estado
consciente de tensão que se manifesta como efeito de necessidades não satisfeitas e que induz a acções
específicas de compra e consumo (Casarin, 1996).
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3. A competitividade dos destinos turísticos
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3. A competitividade dos destinos turísticos
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3. A competitividade dos destinos turísticos
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Neste particular Swarbrooke e Horner (1999) citam Foster (1992) o qual sustém
que o desejo de viajar nasce na base de quatro elementos, que definem o
processo que conduz à decisão final:
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3. A competitividade dos destinos turísticos
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A este nível de competição alargada, os destinos devem, por essa razão, estar
preparados para incidir, com estímulos adequados, no processo de decisão do
turista, constituindo-se os destinos como parte do conjunto de oportunidades
tomado em consideração, confrontando a sua própria estratégia com aquelas
que, provindo de organizações diversas, actuam sobre o mesmo campo de
atracções.
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3. A competitividade dos destinos turísticos
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3. A competitividade dos destinos turísticos
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3. A competitividade dos destinos turísticos
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• A posição do destino não pode ser tão pouco clara que o mercado alvo
não reconheça a mensagem que lhe é enviada. Normalmente isto
acontece quando o destino tenta oferecer tudo para todos os
consumidores.
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3. A competitividade dos destinos turísticos
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4. O golfe como produto turístico estratégico
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Nos anos mais recentes estas ligações têm sido reforçadas devido a novos
tipos de influências e tendências. Estas envolvem a contribuição do desporto e
do turismo para a regeneração económica, o sentimento cada vez mais
acrescido dos benefícios do exercício físico para a saúde, e a atenção
mediática para os eventos desportivos. Com efeito, desporto e turismo estão
estreitamente vinculados nos grandes acontecimentos desportivos, tais como
os Jogos Olímpicos, os quais podem trazer benefícios para os destinos em
termos de melhoramento de infra-estruturas e aumento do turismo (Warnken e
Zakus, 2001; Daniels e Norman, 2003).
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4. O golfe como produto turístico estratégico
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4. O golfe como produto turístico estratégico
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4. O golfe como produto turístico estratégico
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4. O golfe como produto turístico estratégico
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Desde meados dos anos sessenta que existe uma expansão da oferta mundial,
com impactos nos países do sul da Europa, sobretudo no sul de Espanha, a
partir da década de setenta (Zarca, 1999). Este facto, em conjunto com a
expansão do turismo e a diversificação das actividades de lazer, terá tendência
a provocar uma ruptura no que diz respeito ao modelo inicial da procura de
golfe, ou seja, a prática deste desporto começa a generalizar-se em todos os
estratos sociais (Amoros, 2003). Por outro lado começa a ganhar uma forte
representatividade, o turismo de golfe como tipologia turística própria, sendo a
procura de golfe considerada um aspecto importante dentro da procura turística
nacional e internacional.
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4. O golfe como produto turístico estratégico
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4500 6500
4000
5500
3500
nº de jogadores (milhares)
4500
3000
nº de campos
2500 3500
2000 2500
1500
1500
1000
500
500
0 -500
1985
1986
1987
1988
1989
1990
1991
1992
1993
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
nº jogadores nº campos
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4. O golfe como produto turístico estratégico
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International Association of Golf Tours Operators
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• Turismo Residencial
• Turismo de Natureza
• Turismo Náutico
• Gastronomia e vinho
• Saúde e bem-estar
♦1ª Prioridade
Lisboa e
Alentejo
Madeira
Algarve
Porto e
Açores
Centro
Norte
● 2ª prioridade
■ 3ª prioridade
Sol & Mar ● ♦ ♦ ♦
Touring cultural e paisagístico ♦ ♦ ♦ ♦ ■ ● ●
City e Short breaks ● ♦ ●
MICE ● ♦ ● ■
Golfe ■ ♦ ● ♦ ■ ■
Turismo Residencial ●
Turismo de Natureza ♦ ♦ ● ■ ■ ♦ ♦
Turismo Náutico ■ ■ ♦ ■ ♦ ● ●
Gastronomia e vinho ♦ ● ■ ● ■ ■ ■
Saúde e bem-estar ● ● ● ● ● ♦ ♦
Fonte: Plano Estratégico Nacional do Turismo, Ministério da Economia e Inovação, 2006
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4. O golfe como produto turístico estratégico
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80 74
70 62
60 56
49
50 43
40 36
33
30
19 21 21
20 13
10
0
1985 1987 1989 1991 1993 1995 1997 1999 2001 2003 2005
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4. O golfe como produto turístico estratégico
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do Tejo com 30%, sendo a média nacional de 31,5% (CNIG, 2006a). O volume
da procura dirigido aos dois principais destinos de golfe portugueses, medido
pelo número de voltas anuais, estima-se em cerca de 900 mil voltas no Algarve
e mais de 350 mil voltas na região de Lisboa e Vale do Tejo, o que significa
médias anuais por campo muito diferenciadas: cerca de 40 mil contra 20 mil
respectivamente.
Tal como no caso da oferta, regista-se nas diversas regiões uma correlação
positiva entre o número de dormidas e a procura de campos de golfe, sendo
que no caso do Algarve essa relação é muito acentuada. Esta relação próxima
entre o golfe e a hotelaria é igualmente patente quando se atenta nos
responsáveis pela comercialização do produto golfe. Com efeito, em 2004, os
estabelecimentos hoteleiros venderam o maior número de voltas, com uma
quota de 45% (Direcção Geral do Turismo, 2006).
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4. O golfe como produto turístico estratégico
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Para além desta vantagem climatérica, o nosso país possui outros factores
positivos em matéria de competitividade neste segmento, como a qualidade
dos campos de golfe complementada com uma oferta de alojamento adequada
ao segmento (4 e 5 estrelas), a segurança, a hospitalidade e uma facilidade de
acesso da generalidade dos mercados emissores, potenciada pelo crescimento
significativo dos voos low-cost nos últimos anos.
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4. O golfe como produto turístico estratégico
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Parece perceptível que sendo o golfe procurado por uma clientela exigente, se
torna imperativo elevar os padrões de qualidade não só ao nível da infra-
estrutura propriamente dita, da qualidade da oferta em alojamento, do
ordenamento do território, mas também do próprio conhecimento mais
profundo dos clientes, o seu comportamento de compra, as suas percepções e
factores de escolha – que são os objectivos deste trabalho –, o que acaba por
ter evidentes reflexos na qualificação e competitividade do destino, visto de
uma forma global.
No caso particular da região Oeste, o turismo de recreio e lazer tem sido até ao
presente a âncora do destino turístico, sobretudo o chamado produto “sol e
praia”, bastante marcado pela extrema sazonalidade. Contudo devido à
melhoria generalizada das acessibilidades, a procura tem sido desviada quer
para o Algarve quer para destinos do litoral mediterrâneo, os quais possuem
maiores vantagens comparativas no que diz respeito a esse produto.
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4. O golfe como produto turístico estratégico
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4. O golfe como produto turístico estratégico
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4. O golfe como produto turístico estratégico
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Portanto perfila-se para o Oeste – uma região marcada pela ruralidade, onde a
agricultura, as vinhas e a pesca são preponderantes em termos económicos -
um segundo tipo de turismo, devidamente reflectido no conjunto de
instrumentos estratégicos existentes e políticas anunciadas, o turismo de golfe,
o qual assume progressivamente um papel cada vez mais destacado,
articulado com a componente turístico-imobiliária, como resulta da análise do
quadro 4.5. É um tipo particular de turismo desportivo onde os turistas
assumem uma atitude activa, satisfazendo necessidades que se materializam
na região Oeste em produtos turísticos de referência como o golfe. Por outro
lado a integração do produto golfe na articulação entre turismo, ambiente,
emprego e ordenamento do território, deverá tornar a região um destino
competitivo e de qualidade.
67
5. Metodologia e análise de dados
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5.1. Introdução
Este estudo teve como objectivo central a determinação dos factores que os
turistas de golfe mais valorizam na escolha de um destino. Quando estes
factores são adequadamente identificados e geridos, promovem um melhor
desempenho e competitividade de um destino turístico dentro de um segmento
do negócio específico, neste caso o golfe.
5.2. Metodologia
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5. Metodologia e análise de dados
____________________________________________________________________________________
Por outro lado, o conhecimento dos atributos do destino Oeste que possuem
valências mais reduzidas constitui um bom indicador para a valorização de
aspectos que agora sobressaem aos olhos do golfista como menos
competitivos.
Uma razão para o uso de amostragem não probabilística pode ser a de não
haver outra alternativa viável porque a população não está disponível para ser
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5. Metodologia e análise de dados
____________________________________________________________________________________
sorteada. Uma outra razão para usar amostragem não probabilística refere-se
“às limitações de tempo, recursos financeiros, materiais e pessoas necessários
para a realização de uma pesquisa com amostragem probabilística" (Mattar,
1996).
É possível ainda, analisar as situações adequadas para o uso dos três tipos
básicos de amostras não probabilísticas: amostras por conveniência ou
acidentais, amostras intencionais ou por julgamento e amostras por quotas ou
proporcionais.
70
5. Metodologia e análise de dados
____________________________________________________________________________________
Os inquéritos foram realizados pelo método de entrevista directa, visto que este
permite uma maior taxa de respostas e uma maior compreensibilidade da
pergunta motivada pela assistência pessoal do inquiridor. Os golfistas foram
entrevistados, após a realização dos percursos de golfe, no club house do
campo de golfe.
71
5. Metodologia e análise de dados
____________________________________________________________________________________
Costa Brava e Costa Blanca. Estes três destinos de golfe são considerados os
mais competitivos e internacionalizados de Espanha segundo Amoros (2003)
concentrando 63,6% do total de campos: Costa del Sol com 29,7%, Costa
Brava com 23% e Costa Blanca com 10,9%.
Destino Golfe
72
5. Metodologia e análise de dados
____________________________________________________________________________________
Características do jogo
• Jogo lento/rápido
• Dificuldade
• Preço • Manutenção
Mendes, José
• Acessibilidades • Tee times
(2004) • Proximidade • Dificuldade do percurso
• Eventos • Restaurants e bares
• Animação • Paisagem envolvente
• Praias • Clima
• Segurança • Facilities (aluguer de
• Qualidade buggies, …)
• Acolhimento
• Paisagem • Preços
Correia, Antónia e
• Restaurantes/bares • Acessibilidade
Pintassilgo, Pedro • Alojamento • Proximidade (a outros
(2006) • Facilities (rent- a-car…) campos)
• Eventos • Manutenção (upkeep)
• Praias • Tee times
• Segurança • Dificuldade do campo
• Qualidade
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5. Metodologia e análise de dados
____________________________________________________________________________________
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5. Metodologia e análise de dados
____________________________________________________________________________________
75
5. Metodologia e análise de dados
____________________________________________________________________________________
Quadro 5.3. Variáveis relativas à importância com que são consideradas durante
o processo de escolha do destino de golfe
Código Nome da variável
76
5. Metodologia e análise de dados
____________________________________________________________________________________
77
5. Metodologia e análise de dados
____________________________________________________________________________________
É de referir que, no que diz respeito às variáveis apresentadas nas três ultimas
tabelas, em termos de codificação das variáveis estas serão identificadas para
cada um dos destinos seleccionados, acrescentando-se ao código, na primeira
coluna, letras identificativas: “o” para Oeste, “l” para Costa de Lisboa, “a” para
Algarve, “s” para Costa del Sol, “br” para Costa Brava e “bl” para Costa Blanca.
Por exemplo para o Oeste a variável “C1” tem o código “C1o”.
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5. Metodologia e análise de dados
____________________________________________________________________________________
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5. Metodologia e análise de dados
____________________________________________________________________________________
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5. Metodologia e análise de dados
____________________________________________________________________________________
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5. Metodologia e análise de dados
____________________________________________________________________________________
Género
Estrutura etária
Habilitações literárias
Fonte: Inquérito
82
5. Metodologia e análise de dados
____________________________________________________________________________________
Para os propósitos deste trabalho, e visto que nos interessam apenas aqueles
que efectivamente jogam, vamos considerar os dois primeiros grupos,
acrescentando mais um subtipo na segunda categoria, identificado nos
inquéritos e que corresponde aqueles que viajaram sem qualquer intenção de
jogar mas que, pela condições do ambiente envolvente, o fizeram. Assim, e
segundo o motivo de viagem – ou seja, se o golfe foi o principal motivo de
viagem, foi motivo complementar ou não foi motivo –, consideraremos nesta
análise as seguintes categorias de golfistas: golfistas dedicados, golfistas
turistas e, dentro destes, os golfistas acidentais.
A maior parte dos inquiridos (61%) não elegeu o golfe como motivo principal de
viagem (Figura 5.1.), sendo os que viajaram pelo golfe uma fatia bastante
apreciável (39%). É notável, contudo, a percentagem de golfistas acidentais,
tanto mais porque se trata de um grupo que nunca é tratado, ou pelo menos
identificado na literatura.
83
5. Metodologia e análise de dados
____________________________________________________________________________________
13%
39%
48%
Fonte: Inquérito
Fonte: Inquérito
84
5. Metodologia e análise de dados
____________________________________________________________________________________
A permanência média global é de 5,5 dias subindo para 6,5 dias se excluirmos
os golfistas portugueses e para 7 dias se contarmos somente com os
britânicos. Segundo o Instituto Nacional de Estatística (2005) a permanência
média, nos meios de alojamento licenciados, em 2004 foi de 2,5 dias para a
região Oeste e de 4,2 dias para Portugal.
13 10,5% 0 0% 13 46,4% 0 0%
1 dia
33 26,6% 9 14,8% 13 46,4% 2 15,4%
2-3 dias
53 42,7% 30 49,2% 2 7,2% 11 84,6%
4-7 dias
25 20,2% 22 36,1% 0 0% 0 0%
8-15 dias
Fonte: Inquérito
85
5. Metodologia e análise de dados
____________________________________________________________________________________
Ainda segundo este mesmo documento nos últimos anos tem-se assistido a um
incremento dos packages tour de fim-de-semana (weekend golf tours),
rondando os cerca de 30% do total, o que não se verifica neste estudo, visto
que cerca de 39% dos inquiridos possuem residência própria na Praia d’el Rey
(Figura 5.2.), e por esse motivo optam por estadias um pouco mais
prolongadas. De referir que, quanto ao tipo de alojamento, este se distribui
fundamentalmente por dois tipos, representando 79% do total: hotel e
residência própria no resort.
1,6
10,5 %
8,9
38,7
40,3
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45
Fonte: Inquérito
86
5. Metodologia e análise de dados
____________________________________________________________________________________
12,1
5,6
%
1 1,6
12,9
67,7
0 10 20 30 40 50 60 70 80
Fonte: Inquérito
87
5. Metodologia e análise de dados
____________________________________________________________________________________
2,6
5,3
1 19,7
%
18,4
53,9
0 10 20 30 40 50 60
Fonte: Inquérito
8,1
9,7
13,7 %
1
16,9
10,5
41,1
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45
Fonte: Inquérito
88
5. Metodologia e análise de dados
____________________________________________________________________________________
89
5. Metodologia e análise de dados
____________________________________________________________________________________
90
5. Metodologia e análise de dados
____________________________________________________________________________________
4
6,6 6,5
6,4 6,2 6,2 6,5 6,1 6,3
3 5,9 6,1
5,7 5,7 5,9 5,7 5,9
6,2 6,0
5,3 5,4 5,6
5,2 5,1
0
A1 A2 A3 A4 A5 A6 A7 A8 A9 A10 A11 B1 B2 B3 B4 B5 B6 B7 B8 B9 B10 B11
Fonte: Inquérito
91
5. Metodologia e análise de dados
____________________________________________________________________________________
Uma primeira evidência é o facto de quer o grupo dos golfistas turistas quer o
grupo dos golfistas acidentais valorizarem mais as variáveis relacionadas com
as características do destino, sobretudo o grupo dos golfistas acidentais, sendo
as variáveis A1 “Beleza da paisagem”, A2 “Clima agradável” e A5 “Boa
segurança e tranquilidade” as mais importantes. Apesar destes dois grupos
revelarem o mesmo padrão a excepção foi a variável A11 “Adequado número
de campos de golfe”, na qual se registam as maiores diferenças entre os
92
5. Metodologia e análise de dados
____________________________________________________________________________________
A1
6,5 A5 B5
A2
A4 B4
A3 B10
A7
6 B3 B11
A6 B2 B9
A9 B1 B8
B7
5,5
A11
A10
A8
B6
5
4,5
3,5
3
A1 A2 A3 A4 A5 A6 A7 A8 A9 A10 A11 B1 B2 B3 B4 B5 B6 B7 B8 B9 B10 B11
Fonte: Inquérito
93
5. Metodologia e análise de dados
____________________________________________________________________________________
A1
6,5 A5 B5
A2
B4
A4
A3 B10
A7
B3 B11
6
A6 B2
B9
A9 B1
B8
B7
5,5
A 11
A 10
A8
B6
5
4,5
4
A1 A2 A3 A4 A5 A6 A7 A8 A9 A10 A11 B1 B2 B3 B4 B5 B6 B7 B8 B9 B10 B11
Fonte: Inquérito
94
5. Metodologia e análise de dados
____________________________________________________________________________________
No que diz respeito ao grupo etário mais velho, com mais de 60 anos, estes
valorizam muito os atributos A5 “Boa segurança e tranquilidade”, A6 “Boa
qualidade da gastronomia” e A7 “Boa relação qualidade/preço” no que se refere
às características do destino e os atributos B4 “Design e competitividade do
campo”, B5 “Boa manutenção do campo” e B10 “Boas condições para a prática
e treino” no que se refere às características do campo de golfe. Considerados
relativamente menos importantes são A8 “Diversidade do comércio”, A10 “Vida
nocturna e entretenimento agradáveis” e B6 “O campo é um championship golf
course”.
95
5. Metodologia e análise de dados
____________________________________________________________________________________
A1
6,5 A5 B5
A2
A4 B4
A3 B10
A7
B3 B11
6
A6 B2 B9
A9 B1
B8
B7
5,5
A11
A10
A8
B6
5
4,5
4
A1 A2 A3 A4 A5 A6 A7 A8 A9 A10 A11 B1 B2 B3 B4 B5 B6 B7 B8 B9 B10 B11
Fonte: Inquérito
96
5. Metodologia e análise de dados
____________________________________________________________________________________
97
5. Metodologia e análise de dados
____________________________________________________________________________________
98
5. Metodologia e análise de dados
____________________________________________________________________________________
99
5. Metodologia e análise de dados
____________________________________________________________________________________
Oeste
__
4,5 4,6
4,2
2
3,1
0
C1o C2o C3o C4o C5o C6o C7o C8o C9o C10 C11 D1o D2o D3o D4o D5o D6o D7o D8o D9o D10 D11
o o o o
Fonte: Inquérito
100
5. Metodologia e análise de dados
____________________________________________________________________________________
Por outro lado o Oeste apresenta os piores registos sobretudo no que diz
respeito à oferta turística complementar: “Diversidade de atracções turísticas”,
“Diversidade do comércio”, “Vida nocturna e entretenimento”. Em relação ao
101
5. Metodologia e análise de dados ____________________________________________________________________________________
Beleza da paisagem
Clima agradável
Diversidade atracções turísticas
Hospitalidade e cordialidade
Segurança e tranquilidade Oeste
Qualidade da gastronomia
Costa del Sol
Relação qualidade preço
Diversidade do comércio Costa Brava
Boas acessibilidades
Costa Blanca
Vida nocturna e entretenimento
Costa de Lisboa
Adequado nº campos golfe
Algarve
Proxim idade aeroporto int.
Média das performances
Facilidade em obter tee-times
Preço dos fees Importância dos atributos
0 1 2 3 4 5 6 7
102
5. Metodologia e análise de dados
____________________________________________________________________________________
No que diz respeito aos campos de golfe o Algarve, de modo geral apresenta
valores abaixo da média, obtendo os melhores valores para “Proximidade de
aeroporto internacional”, “Facilidade em obter tee times”, “Design e
competitividade do campo” e “Posição no ranking internacional”, tendo o valor
mais baixo no atributo “Condições para prática e treino”.
103
5. Metodologia e análise de dados
____________________________________________________________________________________
Beleza da paisagem
Clima agradável
Hospitalidade e cordialidade
Segurança e tranquilidade
Qualidade da gastronomia
Diversidade do comércio
Boas acessibilidades
Manutenção do campo
1 2 3 4 5 6 7
Oeste Costa de Lisboa Algarve Média das performances Importância dos atributos
Fonte: Inquérito
104
5. Metodologia e análise de dados
____________________________________________________________________________________
Beleza da paisagem
Clima agradável
Hospitalidade e cordialidade
Segurança e tranquilidade
Qualidade da gastronomia
Diversidade do comércio
Boas acessibilidades
Manutenção do campo
1 2 3 4 5 6 7
Fonte: Inquérito
105
5. Metodologia e análise de dados
____________________________________________________________________________________
Quadro 5.12. Pontos fortes e pontos fracos dos destinos em função das
percepções dos atributos
Costa Blanca
Costa del Sol
Costa Brava
Costa de
Algarve
Lisboa
Beleza da paisagem +Oeste -
Clima agradável + +
Diversidade atracções turísticas - + +
Hospitalidade e cordialidade + -
Segurança e tranquilidade + -
Qualidade da gastronomia +
Relação qualidade preço + -
Diversidade do comércio - +
Boas acessibilidades - +
Vida nocturna e entretenimento - + +
Adequado nº campos golfe - + +
Proximidade aeroporto internacional - +
Facilidade em obter tee-times +
Preço dos fees +
Design e competitividade do campo + -
Manutenção do campo +
Championship golf course + -
Posição ranking internacional + +
Boa pro shop + + -
Bom Club House + -
Condições para prática e treino + -
Equipamentos e serviços apoio + +
Fonte: Inquérito
106
5. Metodologia e análise de dados
____________________________________________________________________________________
Para obter os pontos fortes e pontos fracos em relação aos destinos de golfe
estabeleceu-se o seguinte critério: foram considerados pontos fortes todos os
atributos com valor igual ou superior à soma da média global com o desvio
padrão; foram considerados pontos fracos todos os atributos com valor igual ou
inferior à média menos um desvio padrão.
Para esta análise foram utilizados mapas perceptuais cuja principal vantagem
reside na grande quantidade de informação que este tipo de representação
disponibiliza num número reduzido de gráficos.
107
5. Metodologia e análise de dados
____________________________________________________________________________________
108
5. Metodologia e análise de dados
____________________________________________________________________________________
Por sua vez, o teste de esfericidade de Bartlett serve para testar a hipótese
nula de que a matriz de correlação é uma matriz identidade, se esta hipótese
for rejeitada a análise pode ser realizada. No presente caso obtém-se um nível
de significância (p-value) inferior a 0,05, o que permite rejeitar a hipótese nula
109
5. Metodologia e análise de dados
____________________________________________________________________________________
Esta estrutura de três factores dá-nos uma boa solução interpretativa, todas as
22 variáveis se encontram altamente correlacionadas apenas com um factor.
110
5. Metodologia e análise de dados
____________________________________________________________________________________
quadro 5.15. Para além disso, as comunalidades têm valores na ordem dos
0.6, 0.7 e 0.8, portanto bastante acima dos 0.5 considerado como mínimo por
Hair et al (2005).
No que diz respeito à interpretação dos factores obtidos, o quadro 5.15. mostra
que os três factores obtidos estão essencialmente relacionados com três
categorias de indicadores.
Factor 1
D6 Championship golf course 0,801 0,627
D7 Posição no ranking internacional 0,770 0,687
D8 Boa pro shop 0,725 0,726
D4 Design e competitividade do campo 0,722 0,688
D9 Bom Club House 0,697 0,686
D5 Manutenção do campo 0,643 0676
D2 Facilidade em obter tee-times 0,638 0,844
D11 Equipamentos e serviços apoio 0,635 0,705
D10 Condições para prática e treino 0,625 0,754
Factor 2
C7 Relação qualidade-preço 0,809 0,812
C4 Hospitalidade e cordialidade 0,803 0,718
C5 Segurança e tranquilidade 0,778 0,758
C6 Qualidade da gastronomia 0,758 0,646
C1 Beleza da paisagem 0,713 0,621
D3 Preço dos fees 0,619 0,682
Factor 3
C10 Vida nocturna e entretenimento 0,782 0,766
C11 Adequado nº campos golfe 0,774 0,703
C3 Diversidade atracções turísticas 0,761 0,677
C8 Diversidade do comércio 0,704 0,757
C9 Boas acessibilidades 0,688 0,786
C2 Clima agradável 0,560 0,690
D1 Proximidade aeroporto internacional 0,551 0,834
Fonte: Inquérito
111
5. Metodologia e análise de dados
____________________________________________________________________________________
112
5. Metodologia e análise de dados
____________________________________________________________________________________
Oeste
F2 - Acolhimento e valor
Costa Lisboa
Algarve
Costa Brava
Costa Blanca Costa Sol
F1 - Golfe
113
5. Metodologia e análise de dados
____________________________________________________________________________________
Neste mapa destaca-se a Costa del Sol com uma melhor posição competitiva,
assim como o Algarve, podendo depois ser definido um grupo constituído por
Costa Brava, Costa de Lisboa e Costa Blanca que revelam boas apreciações
relativamente ao Factor 3 “Animação e Lazer”.
114
5. Metodologia e análise de dados
____________________________________________________________________________________
Oeste
F1 - Golfe
Fonte: Inquérito
115
5. Metodologia e análise de dados
____________________________________________________________________________________
Oeste
F2 - Acolhimento e valor
Costa Lisboa
Algarve
Costa Blanca
Costa Brava
Costa Sol
F1 - Golfe
Fonte: Inquérito
116
5. Metodologia e análise de dados
____________________________________________________________________________________
Oeste
Costa Lisboa
Algarve
Costa Sol
F1 - Golfe
Fonte: Inquérito
117
5. Metodologia e análise de dados
____________________________________________________________________________________
118
5. Metodologia e análise de dados
____________________________________________________________________________________
Todos
Golfistas Turistas
Constante 5,030 121,709
Golfistas Dedicados
Constante 5,060 85, 589
119
5. Metodologia e análise de dados
____________________________________________________________________________________
120
5. Metodologia e análise de dados
____________________________________________________________________________________
B Beta t
Todos
Golfistas Turistas
Constante 4,409 20,903
Golfistas Dedicados
Constante 4,842 21,647
FACTOR 1 0,532 0,451 9,445 2
R= 0,701 R =0,491
FACTOR 2 0,421 0,390 2,167
121
5. Metodologia e análise de dados
____________________________________________________________________________________
Estes resultados sugerem, portanto, dois tipos de golfistas bem definidos, com
é aliás referido na literatura sobre o tema. Por outro lado e de acordo com a
literatura (Amoros, 2003; Pectrick e Backman, 2002) confirmam as dificuldades
de gestão de um destino de golfe. São factores importantes para os golfistas
não só o nível de qualidade dos produtos e serviços oferecidos, determinantes
para a fidelização dos consumidores e para a competitividade de um destino de
golfe, mas também outros, mais difíceis de controlar como a hospitalidade,
cordialidade e segurança dependentes também da população residente e
autoridades locais.
122
6. Considerações finais
____________________________________________________________________________________
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS
6.1. Conclusões
A maior parte dos inquiridos (61%) não elegeu o golfe como motivo principal de
viagem, sendo que os restantes (39%) viajaram com esse objectivo principal.
123
6. Considerações finais
____________________________________________________________________________________
124
6. Considerações finais
____________________________________________________________________________________
Foi realizada ainda uma nova análise factorial, sem que a estrutura factorial se
tivesse alterado em relação à primeira, retirando-se os golfistas que possuem
residência própria no resort com a finalidade de obtermos uma avaliação mais
objectiva. Dos mapas perceptuais obtidos, e comparando-se então os dois
tipos de golfistas, destacamos o facto de em relação aos golfistas turistas estes
mapas não terem revelado grandes alterações. No entanto para os golfistas
125
6. Considerações finais
____________________________________________________________________________________
126
6. Considerações finais
____________________________________________________________________________________
Um outro exemplo das referidas medidas poderia ser a criação de passe (tipo
wild card) que possibilite aos golfistas jogar em distintos campos durante a
mesma viagem, mediante acordo entre campos. Também importante seria o
desenvolvimento de acções inversas, viagens de familiarização (fam trips) de
jornalistas e operadores turísticos especializados, jogadores profissionais e
outros, assim como a promoção do destinos noutros mercados de elevado
potencial: Alemanha, França e a própria Espanha, e o reforço da aposta na
realização de torneios internacionais de prestígio.
127
6. Considerações finais
____________________________________________________________________________________
Uma das limitações prende-se com o tipo de amostra utilizado: uma amostra
não probabilística, mais concretamente uma amostra por quotas ou
proporcional. Apesar da impossibilidade de generalização de resultados, o
importante é que suas limitações estejam claras para que fiquem definidas as
implicações para as conclusões do estudo.
Uma outra restrição deste estudo, por limitações de tempo, prende-se com o
período durante o qual decorreram os inquéritos, Dezembro de 2006 e Janeiro
de 2007, visto que não cobriu todo o espectro temporal e respectivas
sazonalidades.
Por outro lado, se para o estudo da imagem um destino pode ser estudado
isoladamente, para a análise do posicionamento é requerido um quadro de
referência com destinos concorrentes (Pike e Ryan, 2004). No presente caso
comparamos seis destinos, utilizando inquéritos realizados apenas num. Os
resultados da região Oeste, comparados com os restantes destinos, mais
maduros e consolidados, sugerem uma influência do factor experiência vivida e
ambiente envolvente imediato nas percepções dos inquiridos. O campo de
golfe Praia d’el Rey situa-se numa localização única em termos de paisagem
natural. Por outro lado o resort venceu o prémio Resort de Golf do Ano –
Europa 2007, prémio atribuído pela associação Internacional de Operadores
Turísticos de Golfe (IAGTO) e o campo de golfe tem ganho alguns prémios
internacionais, pela sua localização, design e competitividade.
128
6. Considerações finais
____________________________________________________________________________________
129
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140
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143
ANEXO I
144
Instituto Superior Técnico - Mestrado em Gestão Estratégica e Desenvolvimento do Turismo
Determinação dos principais factores que influenciam a escolha de um destino de golfe
Q
QUUE
UEES
ST
S TIIIO
T ON
O NÁ
NÁÁR
RIIIO
R O
O D
DAAATTTAAA::____//______//______
II –– C
CAAR
ARRA
AC
A CT
CTTE
ER
E RIIIZ
R ZA
Z AÇ
AÇÇÃ
ÃO
à O
O
8. Número de voltas que jogou durante a sua permanência:_____ 9. Nº total de voltas pretende jogar: _________
12. Em relação ao motivo de viagem o golfe foi: 13. Se o golfe não foi o motivo principal, qual foi o motivo?
16. Qual o meio de alojamento usado? 17. Como teve conhecimento sobre os campos de golfe
Unidade Hoteleira da região?
Residência própria por amigos/familiares Brochuras
Residência alugada Feiras/Eventos Internet
Casa de amigos/familiares Jornais/revistas/rádio/tv
Outro (qual):___________________________ Outro (qual):________________________________
20. A sua experiência como golfista, nos campos da região, foi importante para a imagem com que ficou da região
Oeste?
Nada importante 1 2 3 4 5__6__7 Muito importante
IIIII PPEEER
RC
R CE
CEEP
PÇ
P ÇÕ
ÇÕÕE
ES
E SS
S SO
S OB
OBBR
RE
R EA
E AT
A TR
T RIIIB
R BU
B UT
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D FE
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T ES
E SD
S DE
DEES
ST
S TIIIN
T NO
N OS
OSSD
DE
D EG
E GO
GOOL
LF
L FE
F E
E
C. Relativamente ao destino/região, avalie os seguintes atributos (C1 a C11) segundo a sua percepção.
IIVV PPEEER
RC
R CE
CEEP
PÇ
P ÇÕ
ÇÕÕE
ES
E SS
S SO
S OB
OBBR
RE
R EA
E AT
A TR
T RIIIB
R BU
B UT
UTTO
OS
O SD
S DE
DEED
DIIIF
D FE
F ER
E RE
REEN
NT
N TE
T ES
E SC
S CA
CAAM
MP
M PO
P OS
OSSD
DE
D EG
E GO
G OL
OLLF
FE
F E
E
D. Relativamente ao campo de golfe Praia D’el Rey e aquele que mais frequenta, ou gostaria de jogar, em
cada um dos destinos referidos, avalie os seguintes atributos:
D11.A qualidade das facilities (buggies, trolleys, aluguer e reparação de material,…) é boa
Discordo Neutral/ Concordo
Destino
Fortemente Indeciso Fortemente
Oeste (Praia d’el Rey) 1 2 3 4 5 6 7
Costa de Lisboa 1 2 3 4 5 6 7
Algarve 1 2 3 4 5 6 7
Costa del Sol (Espanha) 1 2 3 4 5 6 7
Costa Brava (Espanha) 1 2 3 4 5 6 7
Costa Blanca (Espanha) 1 2 3 4 5 6 7
VV IIN
NT
N TE
T EN
E NÇ
NÇÇÃ
ÃO
à OD
O DE
DEEV
VO
V OL
OLLT
TA
T AR
ARRA
A JJJO
A OG
O GA
GAAR
RE
R EC
E CO
COON
NS
N SU
S UM
U MO
MOON
NO
N OP
O PA
P AS
ASSS
SA
S AD
ADDO
O
O
E. Avalie as seguintes afirmações (E1 e E2) relativas ao campo de golfe Praia D’el Rey e aquele, ou
aqueles, que mais frequenta, ou gostaria de jogar, em cada um dos destinos referidos.
F. Relativamente à questão seguinte considere os mesmos campos de golfe que considerou na questão
anterior
F1. Recomendaria os campos de golfe da região a outras pessoas?
Destino Certamente não Certamente sim
Oeste (Praia d’el Rey) 1 2 3 4 5 6 7
Costa de Lisboa 1 2 3 4 5 6 7
Algarve 1 2 3 4 5 6 7
Costa del Sol (Espanha) 1 2 3 4 5 6 7
Costa Brava (Espanha) 1 2 3 4 5 6 7
Costa Blanca (Espanha) 1 2 3 4 5 6 7
Instituto Superior Técnico – Mestrado em Gestão Estratégica e Desenvolvimento do Turismo
Determination of the main factors that influence on a golf destination choice
Questionnaire Date:___/___/___
I – Characterization
6. Nº of people in the group (family): adults_____children____ 7. How many days do you plan to stay in Oeste region:___
8. How many rounds have you played during your stay in Oeste:______ 9. Number of rounds you intend to play: _____
11. Please mention other leisure activities you intend to do besides golf:___________________________________________
12. About the motivation for your trip, golf was the: 13. If golf was not your main motivation, which one was it?
14. What means of transportation did you use?____________________ 15. In which locality are you lodged?____________
16. What type of accommodation are you using? 17. Where did you obtain information about golf courses
Hotel in Oeste region?
Own residence by relatives/friends Brochures
Rented residence fairs, exhibitions,shows Internet
Relatives/friends house mass media advertising
Other :___________________________ Other:________________________________
18. Have you visited Oeste before? 19. Do you plan to visit Oeste again?
20. Has your experience as a golfer in the Oeste region golf courses been important for your image for this region?
21. Generally I’m very satisfied with the golf courses of the region.
Strongly disagree 1 2 3 4 5__6__7 Strongly agree
151
II Attributes relevance in the decision process to choose a destination
D11. The quality of the facilities is good (buggies, trolleys, material rental, equipment repair,…)
Strongly Neutral/ Strongly
Destination
disagree Indecisive agree
Oeste (Praia d’el Rey 1 2 3 4 5 6 7
Lisboa Coast 1 2 3 4 5 6 7
Algarve 1 2 3 4 5 6 7
Costa del Sol (Spain) 1 2 3 4 5 6 7
Costa Brava (Spain) 1 2 3 4 5 6 7
Costa Blanca (Spain) 1 2 3 4 5 6 7
E. According to your past golf courses purchases and future plans as a buyer, evaluate both Praia d’el Rey
golf course and those you usually go to, or you would like to go
E2. I have used this golf course frequently in the last 2 years
Strongly Neutral/ Strongly
Destination
disagree Indecisive agree
Oeste (Praia d’el Rey) 1 2 3 4 5 6 7
Lisboa Coast 1 2 3 4 5 6 7
Algarve 1 2 3 4 5 6 7
Costa del Sol (Spain) 1 2 3 4 5 6 7
Costa Brava (Spain) 1 2 3 4 5 6 7
Costa Blanca (Spain) 1 2 3 4 5 6 7
F. Golf courses recommendation: consider the same golf courses mentioned in the previous question (E1
and E2)
F1. Would you recommend these golf courses to other people?
Destination Certainly not Certainly yes
Oeste (Praia d’el Rey) 1 2 3 4 5 6 7
Lisboa Coast 1 2 3 4 5 6 7
Algarve 1 2 3 4 5 6 7
Costa del Sol (Spain) 1 2 3 4 5 6 7
Costa Brava (Spain) 1 2 3 4 5 6 7
Costa Blanca (Spain) 1 2 3 4 5 6 7
ANEXO II
Costa de Lisboa
6,5
6,3
5,8 5,7
5,6 5,5 5,5 5,6 5,6
5,5 5,4 5,5 5,3 5,4 5,3
5,3 5,3
__
5,3
5,1 5,1
4,7 4,9
0
C1l C2l C3l C4l C5l C6l C7l C8l C9l C10l C11l D1l D2l D3l D4l D5l D6l D7l D8l D9l D10l D11l
6,1 6,1
5,6 5,7 5,7 5,6 5,6
5,5 5,5 5,6 5,5 5,5 5,6
5,3 5,3 5,4 5,3 5,3
5,3 5,2 5,2
5,1
0
C1a C2a C3a C4a C5a C6a C7a C8a C9a C10 C11 D1a D2a D3a D4a D5a D6a D7a D8a D9a D10 D11
a a a a
Valores médios das variáveis de percepção – Costa del Sol
6,3
6,0 6,0 6,0 6,0
5,7 5,8 5,7 5,7 5,8
5,5 5,6 5,6 5,6
5,3 5,4 5,3 5,4
5,2 5,1 5,3
4,9
0
C1s C2s C3s C4s C5s C6s C7s C8s C9s C10 C11 D1s D2s D3s D4s D5s D6s D7s D8s D9s D10 D11
s s s s
Costa Brava
6,2 6,3
6,0 6,0
5,8 5,8 5,8
5,6 5,5 5,5 5,6 5,5 5,5 5,6 5,6 5,5
5,5
5,3 5,2
5,1 5,1 5,1
0
C1br C2br C3br C4br C5br C6br C7br C8br C9br C10 C11 D1br D2br D3br D4br D5br D6br D7br D8br D9br D10 D11
br br br br
7
Costa Blanca
3 6,0 6,0
5,7 5,7
5,4 5,3 5,5 5,4 5,3 5,4 5,4 5,3 5,3
5,2 5,2 5,3 5,2
5,1 5,0 5,1 5,0 5,0
0
C1bl C2bl C3bl C4bl C5bl C6bl C7bl C8bl C9bl C10b C11b D1bl D2bl D3bl D4bl D5bl D6bl D7bl D8bl D9bl D10b D11b
l l l l
ANEXO III
Correlation Matrix
159
ANEXO IV
160
Rotated Component Matrix(a)
Component
1 2 3 4
C1 ,117 ,753 ,067 ,188
C2 ,394 ,470 ,544 ,138
C3 ,024 ,023 ,818 ,086
C4 ,279 ,770 ,056 -,209
C5 ,287 ,812 -,037 ,124
C6 ,319 ,733 ,072 -,029
C7 ,300 ,847 ,032 ,056
C8 ,149 ,344 ,680 -,393
C9 ,164 ,411 ,607 ,471
C10 ,164 -,034 ,856 ,070
C11 ,077 -,277 ,782 ,090
D1 ,384 ,099 ,489 ,662
D2 ,654 ,483 -,012 ,426
D3 ,519 ,642 -,006 ,020
D4 ,714 ,351 ,154 ,178
D5 ,583 ,573 -,034 ,079
D6 ,761 ,186 ,002 ,117
D7 ,770 ,304 -,036 -,025
D8 ,767 ,179 ,304 ,114
D9 ,706 ,379 ,156 ,141
D10 ,719 ,226 ,379 -,206
D11 ,739 ,190 ,351 ,024
Extraction Method: Principal Component Analysis. Rotation Method: Varimax with Kaiser Normalization.
161
Total Variance Explained
Component Initial Eigenvalues Extraction Sums of Squared Loadings
Total % of Variance Cumulative % Total % of Variance Cumulative %
1 8,955 40,705 40,705 8,955 40,705 40,705
2 3,343 15,194 55,899 3,343 15,194 55,899
3 1,364 6,201 62,100 1,364 6,201 62,100
4 1,026 4,664 66,764 1,026 4,664 66,764
5 ,851 3,867 70,631
6 ,787 3,576 74,206
7 ,760 3,455 77,661
8 ,588 2,671 80,332
9 ,541 2,458 82,790
10 ,471 2,143 84,933
11 ,419 1,904 86,836
12 ,385 1,748 88,585
13 ,366 1,666 90,251
14 ,337 1,530 91,780
15 ,327 1,489 93,269
16 ,303 1,378 94,647
17 ,256 1,166 95,813
18 ,223 1,013 96,825
19 ,203 ,924 97,749
20 ,184 ,837 98,586
21 ,160 ,725 99,311
22 ,152 ,689 100,000
162