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EDUNIOESTE
CASCAVEL - PR
2008
Diagramação:
Antonio da Silva Junior
Foto da capa:
Paulo Porto, © 1991
Catalogação:
Unioeste - Programa de Pós-Graduação em Educação
Vários autores
ISBN: 978-85-7644-175-5
Impressão e Acabamento
Editora e Gráfica Universitária - Edunioeste
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EDUNIOESTE
CASCAVEL - PR
2008
REITOR
Alcibiades Luiz Orlando
VICE-REITOR
Benedito Martins Gomes
PRÓ-REITOR DE GRADUAÇÃO
Eurides Küster Macedo Júnior
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PRÓ-REITOR DE EXTENSÃO
Wilson João Zonin
CONSELHO EDITORIAL
Alfredo Aparecido Batista
Ana Alix Mendes de Almeida Oliveira
Angelita Pereira Batista
Antonio Donizeti da Cruz
Clarice Aoki Osaku
Eurides Kuster Macedo Júnior
Fabiana Scarparo Naufel
Fernando dos Santos Sampaio
José Carlos dos Santos
Lourdes Kaminski Alves
Maria Erni Geich
Miguel Ângelo Lazzaretti
Mirna Fernanda Oliveira
Neide Tiemi Murofuse
Paulo Cezar Konzen
Reinaldo Aparecido Bariccatti
Renata Camacho Bezerra
Rosana Katia Nazzari
Silvio César Sampaio
Udo Strassburg
Wilson João Zonin
REFERÊNCIAS
1 “A reconversão produtiva dentro das empresas, com a incorporação de novas tecnologias e modos de
A RECONVERSÃO ANUNCIADA
http://www.unioeste.br/pos/educacao/
Se o espectro da atuação do licenciado em Pedagogia é vasto, a formação resulta restrita. Desse modo, ao
lado da polivalência do “pedagogo” teremos o esvaziamento teórico e político de sua formação.
3 O Mercosul – Mercado Comum do Cone Sul – foi criado em 1994 e é integrado por Argentina, Brasil,
Paraguai e Uruguai. Além desses países, a Venezuela também aderiu ao grupo em julho de 2006.
4 A UNESCO conta com nove redes: 1) Red de Educación Científica; 2) Foro Regional de Educación para
Todos; 3) Red de Escuelas Asociadas de la UNESCO; 4) Foro Permanente de Educación Secundaria; 5)
Red de Innovaciones Educativas, INNOVEMOS; 6) Red de Liderazgo Escolar; 7) Laboratorio
Latinoamericano de Evaluación de la Calidad de la Educación (LLECE); 8) Sistema Regional de Información
(SIRI) e 9) KIPUS, la Red Docente de América Latina y el Caribe (Disponível em: <http://www.unesco.cl/
esp/redes/>. Acesso em: 29.05.2007).
5 Dados obtidos no portal da UNESCO <http://portal.unesco.org/education/en/ev.php-
URL_ID=32260&URL_DO=DO_TOPIC&URL_SECTION=201.html>.
6 Encontramos em Marchesi (apud PRELAC, 2007a, p. 50) a definição do professor moderno: “(Atualmen-
te) a tarefa que se espera de um professor é um tanto mais ampla do que transmitir conhecimentos aos
seus alunos, o que, faz muito pouco tempo, era sua atividade principal e para o que se preparava. Agora
fazem falta muitas outras habilidades, sem as quais é difícil conseguir que os alunos progridam na aqui-
sição do saber: o diálogo com os alunos, a capacidade de estimular o interesse por aprender, a incorpo-
ração das tecnologias da informação, a orientação pessoal, o cuidado do desenvolvimento afetivo e
moral, a atenção à diversidade do alunado, a gestão da aula e o trabalho em equipe.”
7 O Projeto Regional de Educação para América Latina e Caribe, PRELAC (2002), sugere como requisito
aos professores trabalhar em redes e aprender com o trabalho cooperativo entre pares.
O PREAL
O Programa Regional da Reforma Educativa na América Latina,
criado em 1995, é uma parceria entre organizações do setor público
e privado do hemisfério que procura identificar problemas e
promover e implementar políticas educacionais. O PREAL tem três
objetivos intermediários: 1) envolver a sociedade civil na reforma
educacional; 2) monitorar o progresso da educação e 3) enriquecer
o pensamento dos tomadores de decisão (decision-makers) e
formadores de opinião sobre política educacional. Suas atividades
A REDE KIPUS
Com estratégia assemelhada à do PREAL, a Rede Kipus, Rede
Docente da América Latina e Caribe, também se dedica a formar
opiniões e difundir idéias acerca da formação docente, mas no âmbito
das instituições superiores de formação. Não tão estruturada quanto
o PREAL, a Kipus nasceu da iniciativa de universidades, apoiada pela
UNESCO, em 2003, no Chile e conta, atualmente, com 162
organizações filiadas.9 Liga-se ao Projeto Regional de Educação para
10 O PRELAC prevê um modelo de acompanhamento das reformas. Entre outras, propõe: “maior partici-
pação de atores e instâncias e criação de redes”. [...] “incide na institucionalização de redes, as quais
supõem uma organização muito diferente daquelas existentes nos sistemas educacionais atuais, já que
exigem uma estrutura aberta, uma grande autonomia, hierarquias não lineares, múltiplas conexões e
limites flexíveis. Isso significa um grande desafio na reordenação dos sistemas educacionais.” [...] “Será
realizado um conjunto de ações com os países pelas redes regionais coordenadas pela UNESCO ou por
redes de apoio lideradas por outros organismos de cooperação internacional.” (PRELAC, 2002, p. 22)
11 Los QUIPUS fue un sistema o una forma de comunicación de los pueblos andinos, según algunos investi-
gadores; otros mencionan que fue un mecanismo de registro de información, estadísticas o hechos históri-
cos. También hay quienes afirman que era una forma de levantar información actualizada para planificar y
“rendir cuentas” (UNESCO, 2006).
12 Embora se afirme como uma rede interessada em congregar instituições de ensino superior voltadas à
formação docente, muitos dos documentos que utiliza originam-se de relatórios sobre as políticas edu-
cacionais dos países da região, patrocinados pela UNESCO em conjunto com ministérios da educação.
Na página da UNESCO estão publicados em torno de 15 relatórios, entre eles o do Brasil.
13 Esse encontro contou com a presença de 15 países da região, representados por universidades peda-
gógicas, faculdades de educação, ONGs relacionadas à formação docente, além de alguns ministérios de
educação.
14 O encontro realizou-se em Bogotá, em setembro de 2005.
15 O tema desse III Encuentro Internacional de la Red de Formación Docente de América Latina y el Caribe,
KIPUS, foi El conocimiento que educa. A Rede Kipus tiene como uno de sus propósitos fundamentales el
mejoramiento de la calidad de la educación, en la cual, como es natural, se ve seriamente comprometida la
circulación del conocimiento que las distintas comunidades acadêmicas construyen, y que fluye por distin-
tos canales sociales, encontrándose comprometido en múltiples implicaciones éticas, políticas y educativas,
que surgen de su consideración como bien público. (OREALC/UNESCO, 2005)
16 Em outubro de 2006, na Venezuela, ocorreu o IV Encontro, tematizando Políticas Públicas y Formación
Docente para un Proyecto de País, tendo em vista o fortalecimento de alianças e o desenvolvimento de
projetos entre instituições, organizações e pessoas responsáveis pelo desenvolvimento profissional e
humano de docentes. (UNESCO, 2006)
17 A Carta refere a Conferência Mundial sobre Educação para Todos (Jomtien, Tailandia, 1990), o Fórum
Mundial de Educação (Dakar, Senegal, 2000), as Conferências dos Ministros de Educação da América
Latina e Caribe, e o PRELAC.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
18 O Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), lançado em 2007 pelo MEC, prevê um conjunto de
40 ações muitas das quais expressam a incorporação da avaliação de resultados na gestão da educação
como o Provinha Brasil, IDEB, Nova CAPES entre outras.
19 Para Campos (2004, p. 11), “As mudanças no atual cenário levaram a um esgotamento do papel do
professorado na educação tradicional, associado principalmente à transmissão unidirecional de infor-
mação, à memorização de conteúdos, a uma parca autonomia nos projetos e na avaliação curriculares,
a uma atitude passiva diante da mudança e da inovação educacional, e a um modo de trabalhar de
caráter mais individual do que cooperativo.”
20 Campos (2004, p. 14) entende que se trata da “re-significação de seu trabalho e (da) recuperação da
posição central dele (que) pressupõem um reconhecimento de que há um conjunto de fatores que
determinam o desempenho, e de que esses fatores interagem e influenciam uns aos outros. Entre eles:
formação inicial, desenvolvimento profissional em serviço, condições de trabalho, saúde, auto-estima,
compromisso profissional, clima institucional, valorização social, capital cultural, salários, estímulos, in-
centivos, carreira profissional, avaliação do desempenho.”
21 O professor moderno deve ser capaz de se co-responsabilizar pelos resultados do trabalho da sua
escola, articulando as políticas internacionais com as locais e nacionais, ser protagonista nas mudanças
educativas e garantir o aprendizado dos estudantes (PRELAC, 2007a, p. 60); comprometer-se com os
resultados de seu trabalho, combater os baixos resultados de aprendizagem e da insatisfação, frustração
e situação de conflito em que vivem os docentes (Idem, p. 61).
REFERÊNCIAS
para a FFormação
ormação de Professores da Educação Básica, em nível
superior
superior,, curso de licenciatura, de graduação plena. Parecer CNE/
http://www.unioeste.br/pos/educacao/
INTRODUÇÃO
bom recordar que o amor platônico já foi vivido como ideal; que os
adolescentes não se afirmavam como contestadores de qualquer
autoridade; que os cavaleiros achavam correto ajoelharem-se diante
de um senhor e que as refeições não exigiam o uso de garfo e faca.
Também é preciso lembrar o desenvolvimento da linguagem em sua
forma articulada, a elaboração de conceitos abstratos, a capacidade
de julgar o já dado. Enfim, nenhum comportamento humano pode
ser visto como produto de uma evolução natural, biológica e/ou como
resultado de aprendizagem solitária, peculiar a uma única pessoa.
Assumindo-se, também, que a hominização, como processo
próprio aos homens em sociedade, não é uma trajetória apenas de
aperfeiçoamento contínuo, lembra-se Adorno e Horkheimer (1985,
Unioeste - Programa de Pós-Graduação em Educação
como o:
[o] ato de produzir, direta e intencionalmente, em cada indivíduo
singular, a humanidade que é produzida histórica e coletivamente pelo
conjunto dos homens. Assim, o objeto da educação diz respeito, de
um lado, à identificação dos elementos culturais que precisam
ser assimilados pelos indivíduos da espécie humana para que eles se
tornem humanos e, de outro lado e concomitantemente, à
descoberta das formas mais adequadas para atingir esse objetivo
(Grifo nosso).
Apresenta-se, pois, a educação, imersa nos interesses de uma
dada sociedade que pleiteia sobreviver da maneira sempre mais
otimizada possível (seja ela capitalista, ou não). Assim como
intimamente vinculada ao trabalho que, para além das classes sociais,
produz o ser social, o homem que se expressa buscando existir sob
os limites da qualidade possível de acordo com tal ou qual época
histórica. Nesse quadro, pensa-se a educação como uma prática
social que se afunila no ensino propriamente dito, formalizado,
preferencialmente, pelas instituições educacionais e ministrado,
efetivamente, por professores.
1 O Pisa surge como um teste sobre as competências de uso da linguagem que se tornaram cruciais no
mundo moderno, segundo o entendimento dos países mais avançados do globo. Pisa 2000 - Relatório
Nacional (2001, p.87).
2 Competência, conceito de Phillipe Perrenoud (1993) adotado nos documentos oficiais da educação, é
entendida como a “capacidade de agir eficazmente em um determinado tipo de situação, apoiando-se
em conhecimentos, mas sem se limitar a eles”. (In: INEP, Saeb, 2002 a)
37
37 B rasil A l b â n ia Argentina
38
38 Macedônia Macedônia Indonésia
39
39 Indonésia Indonésia A l b â n ia
40
40 A l b â n ia B rasil B rasil
41
41 Peru Peru Peru
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3 “Nossa última incursão em comparações internacionais nos deixa em penúltimo lugar em Ciências.
Fomos salvos do último lugar pela presença de Moçambique, em plena guerra civil. Pior, o anúncio de
tão trágico resultado passou quase despercebido e foi minimizado pelo MEC.” (Pisa 2000. Relatório
Internacional, 2001, p.80).
4 Segundo o Exame Nacional do Ensino Médio 2002 - Relatório Pedagógico, as estruturas mentais são as
responsáveis pela construção contínua de conhecimentos e são desenvolvidas por suas interações com
o mundo físico e social desde o nascimento (2002, p. 11).
5 Pequenos avanços, pouco significativos, no entanto, foram verificados em Matemática (nas áreas “Espa-
ço e Forma” e “Mudança e Relação”) e em Ciências, que apresentou uma melhora de 25 pontos em
relação à avaliação anterior.
4ª. Série do Ensino Fundamental 188,3 186,5 170,7 165,1 169,4 172,3
8ª. Série do Ensino Fundamental 256,1 250,0 232,9 235,2 232,0 231,9
3ª. Série do Ensino Médio 290,0 283,9 266,6 262,3 266,7 257,6
4ª. Série do Ensino Fundamental 190,6 190,8 181,0 176,3 177,1 182,4
8ª. Série do Ensino Fundamental 252,2 250,0 246,4 243,4 245,0 239,5
3ª. Série do Ensino Médio 281,9 288,7 280,3 276,7 278,7 271,3
A v a n ç a do 0,43 0,06 - * * *
Com petênc ia em Sa eb 2 0 0 1 Sa eb 2 0 0 3
Ma t e m á t i c a : E s t á g i o 4ª.E.F 8ª.E.F 3ª. E.M 4ª.E.F. 8ª. E.F 3ª. E.M
A v a n ç a do 0,01 0,14 - * * *
7 O Relatório do SAEB de 2001 se distingue do Relatório do SAEB de 2003 porque os intervalos das
escalas de desempenho das áreas de conhecimento avaliadas em 2001 foram reduzidos para 4. O nível
5, Avançado, em 2003, é diluído no nível Adequado, fazendo com que as concentrações nos diversos
estágios se alterem. O nível Avançado que qualificava os leitores como tendo habilidades consolidadas,
como leitores maduros, capazes de transpor para situações novas o conhecimento adquirido, desapare-
ce no último Relatório. O nível Adequado, em 2003, passa a expressar competência nas habilidades
compatíveis com a série.
viver em sociedade
sociedade, capaz de descobrir o outro, de ter objetivos
comuns
comuns, de transformar-se em uma personalidade rica, capaz de
mostrar competência para a comunicação
comunicação!
Nesse ponto, retorna, com mais fôlego, a questão básica deste
texto: Afinal, quais informações estão sendo repassadas nos cursos
de formação dos professores para que os docentes possam
responsabilizar-se por egressos da rede de ensino com
“personalidade rica”, com “competência na área do diálogo”? Como
a escola está administrando meios e instrumentos para a obtenção
do sucesso de seus alunos ao término de seus cursos? Quais
estimulações feitas aos docentes podem repercutir em resultados
tão indesejados? Quais atuações didáticas propugnadas vêm
garantindo aos profissionais tantos insucessos? Até quanto os
educadores estão obedecendo às orientações do MEC, que assumiu,
em atitude inédita, uma única e particular concepção pedagógica - o
REFERÊNCIAS:
<http://www.inep.gov.br/internacional/pisa/>.
<http://www.acaoeducativa.org.br/downloads/inaf05.pdf>.
<http://www.direitos.org.br/>.
<http://www.unige.ch/fapse/SSE/teachers/perrenoud/php_main/php
1999/1999>.
Unioeste - Programa de Pós-Graduação em Educação
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INTRODUÇÃO
1 Maggie é antropóloga e estuda as relações raciais, entre outros temas. Destacamos o artigo “Racismo e
anti-racismo: preconceito, discriminação e os jovens das escolas cariocas”, cuja principal conclusão é a
de que os marcadores raciais não são significativos na definição de conflitos e afinidades entre os alunos.
Subsidiariamente, sugere que não cabe ao Estado propor estratégia distinta das definidas pelos alunos
em seu enfrentamento de conflitos e desigualdades, argumentando contra as políticas de reserva de
vagas nas universidades.
2 Os meios de comunicação são dirigidos por pessoas com opinião própria, isso é amplamente reconhe-
cido. Os proprietários de um veículo também têm opinião própria, e em geral o alinhamento com essa
opinião é um fator positivo para que o jornalista ou o executivo galguem posições na hierarquia da
empresa. É importante rememorar as posições da Rede Globo em alguns casos da história recente, de
modo a temperar a visão um pouco (ou sem nenhum adjetivo) idealizada de Maggie. Temos, por exem-
plo, o caso da eleição de Brizola para o governo do Rio de Janeiro em 1982, em que as pesquisas de
opinião divulgadas pela emissora davam a vitória a outro candidato, criando condições para uma fraude
eleitoral que não se realizou, afinal. Podemos citar também: a ocultação do movimento das Diretas Já
nos programas jornalísticos da emissora até quando não foi mais possível, pela evidência dos movimen-
tos de massa; a edição do debate do 2º turno da eleição presidencial de 1989, favorável ao candidato
Collor e desfavorecendo o candidato Lula; a gafe da entrevista do então ministro Rubens Ricupero,
expondo os favores da emissora à propaganda eleitoral de Fernando Henrique Cardoso em 1994, sem
saber que toda a conversa estava sendo transmitida; mais recentemente, pode-se destacar a ação da
emissora para forçar o 2º. turno das eleições presidenciais em
2006, expondo ilegalmente a foto de uma pilha de dinheiro apreendida pela Polícia Federal, supostamen-
te para o pagamento, pelo Partido dos Trabalhadores, de um dossiê contra o candidato presidencial
Geraldo Alckmim, que contou com a ativa participação política de Kamel, não apenas noticiando mas,
como o cidadão Kane, criando a história. Esse acontecimento gerou um amplo debate sobre o papel da
mídia, da Globo e de Kamel, nas revistas Carta Capital e Caros Amigos na época. Por fim, Kamel envol-
veu-se nos debates sobre a compra, pelo Programa Nacional do Livro Didático do Governo Federal, do
livro “socialista” de Mário Schmidt, da editora Nova Geração. Isso foi feito no bojo de uma crítica ao
governo Lula, como se o mesmo, através disso, estivesse procurando doutrinar estudantes, embora o
livro tenha sido adotado durante o governo FHC e eliminado durante o governo Lula. O executivo
consolida-se, portanto, como uma voz relevante na defesa dos interesses dos grandes conglomerados de
comunicação e suas posturas político-ideológicas de longa data.
3 Disponível em: <http://www.dialogoscontraoracismo.org.br>. Texto apresentado por Paolo Nosella no
IV Colóquio de Pesquisa sobre instituições escolares, no PPGE da UNINOVE, São
lógica das identidades impede que alguém assuma uma origem que
somente lhe traga prejuízos. Mesmo quando ela continue alvo de
discriminações e sofrimentos, entretanto, obter a aprovação e o
http://www.unioeste.br/pos/educacao/
REFERÊNCIAS
2006.
HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade.
pós-modernidade 10. ed.
Porto Alegre: DP&A, 2005.
HENRIQUES, Ricardo. Raça e gênero no sistema de ensino ensino. Os
limites das políticas universalistas na Educação. Brasília: UNESCO,
2002.
RIBEIRO, Yvonne Maggie de Leers Costa . Racismo e anti-racismo:
preconceito, discriminação e os jovens estudantes nas escolas cari-
ocas. Educação e Sociedade,
Sociedade v. 27, p. 739-751, 2006.
SALES, Augusto dos Santos. Who Is Black in Brazil? A Timely or a
False Question in Brazilian Race Relations in the Era of Affirmative
Action? Latin American P erspectives
Perspectives
erspectives, v. 33, n. 30, p. 30 – 48, 2006.
SOWELL, Thomas. Ação afirmativa ao redor do mundo
mundo. Estudo
empírico. Rio de Janeiro: UniverCidade, 2004.
TURRA, Cleusa e VENTURI, Gustavo. Racismo cordial.
cordial São Paulo:
Ática, 1995.
Paolo Nosella
ANTECEDENTES HISTÓRICOS
1
Texto apresentado por Paolo Nosella no IV Colóquio de Pesquisa sobre instituições escolares, no PPGE da
UNINOVE, São Paulo, 29 de agosto de 2007 e no Encontro de Estudos e Pesquisas em História, Trabalho
e Educação, do HISTEDBR, UNICAMP, Campinas, 04 de setembro de 2007. Contou com atenta leitura
e sugestões da Profa. Dra. Ester Buffa.
O DEBATE, HOJE
REFERÊNCIAS
capacidade de ver.
A prática e a ciência faz tempo desmascararam a falta de fundamento
desta teoria. Uma investigação baseada em fatos tem demonstrado que
na criança cega não há o aumento automático do tato ou da audição
devido à visão que lhe falta (...). Pelo contrário, a visão por si mesma
não se substitui, senão que as dificuldades que surgem devido à sua
falta se solucionam mediante o desenvolvimento da superestrutura
psíquica (VIGOTSKI, 1997, p. 34).
A despeito desses equívocos, a teoria biológica ingênua foi
importante na medida em que deu as primeiras contribuições para
romper com o fatalismo da abordagem mística a respeito das
possibilidades de existência das pessoas com deficiência e começou
a colocar a questão no âmbito da ciência. Com este novo enfoque,
“no lugar da mística foi posta a ciência, no lugar do preconceito, a
experiência e o estudo” (VIGOTSKI, 1997, p. 76).
Apesar desse avanço, que começa a ocorrer já nos dois
primeiros séculos da sociedade moderna (XVI e XVII), o que se
verificou, principalmente com aqueles que pertenciam aos setores
explorados da população, foi o aprofundamento do modelo de
institucionalização das pessoas com deficiência e outros divergentes.
“O que ocorreu, na verdade, foi o isolamento daqueles que
interferiam e atrapalhavam o desenvolvimento da nova forma de
organização social, baseada na homogeneização e na racionalização”
(SILVEIRA BUENO, 1993, p. 63). Segundo este mesmo autor:
p. 76).
Se na perspectiva liberal, a falta de qualificação é apresentada
como um empecilho para o ingresso das pessoas com deficiência
http://www.unioeste.br/pos/educacao/
REFERÊNCIAS
1 Este artigo é parte do segundo capítulo da monografia: A experiência da escola em tempo integral na rede pública municipal de Cascavel
(2001-2005), defendida em fevereiro de 2006. A mesma resultou de uma pesquisa desenvolvida no Curso de Especialização em História da
Educação Brasileira da Unioeste - Campus de Cascavel. Uma versão preliminar desse estudo foi publicado na Revista Educere et Educare (vol.
2 - n. 3 - 2007). Versão eletrônica disponível em: http://e-revista.unioeste.br/index.php/educereeteducare/article/view/660.
(...)
2 Essa foi uma alternativa no Brasil, devido à grande demanda. Ao invés de aumentar o número de salas de
aula, diminui-se a carga horária. Assim cada sala de aula podia receber até quatro turmas por dia - três no
diurno e uma no noturno (TEIXEIRA, 1994).
3 Karl Marx (1818-1883) não escreveu sistematicamente sobre educação. Ela sempre aparecia quando ele
discutia outras questões: críticas à sociedade capitalista, propostas para uma nova sociedade, etc.
4 Basedow (1723-1790) defendia que as crianças das camadas populares articulassem trabalho e estudo,
mas apenas para consolidarem a sua condição social: “(...) Felizmente, as crianças plebéias necessitam
de menos instrução do que as outras, e devem dedicar metade do seu tempo aos trabalhos manuais.”
(BASEDOW apud PONCE, 1992, p. 137).
6 Em relação ao Profic, Paro (1988) faz uma análise comparativa entre essa experiência e os CIEP´s.
Quanto à experiência curitibana (CEI), esta foi analisada por Gomes (1994).
7 Foi a experiência de Cascavel-PR que motivou-nos a desenvolver este estudo (ver FREITAS, 2006).
8 Conforme Lei Federal nº 8642, de 31 de março de 1993.
9 Sabe-se que atualmente até nos presídios há uma preocupação em levar educação escolar aos detentos
como uma forma de ressocialização.
Fica evidente, assim, que não é uma lei que cria a educação
em tempo integral, pois ela já vinha acontecendo de várias formas.
Isso também mostra como as políticas educacionais são um reflexo
dos embates na sociedade. Se a ETI aparece apontada na legislação
é porque já existe uma demanda social a que ela visa atender.
É necessário, ainda, levar em conta uma outra função social
desempenhada pela escola, apontada por Gilberto Alves (2001). É
preciso considerar que, a sociedade em que vivemos é histórica,
está em constante transformação. De certa forma, os espaços de
socialização também se transformam.
apenas ensinar a criança durante todo o dia, como ocorria nos liceus.
Por outro lado, para Marx e Bakunin educação integral deve
desenvolver todas as potencialidades humanas, integrando-as para
http://www.unioeste.br/pos/educacao/
REFERÊNCIAS
Livros:
ALMEIDA, Manuel Antônio. Memórias de um sargento de milíci-
as. 4. ed. São Paulo: FTD, 1999.
as
ALVES, Gilberto. A produção da escola pública contemporânea
contemporânea.
Campo Grande: Editora Autores Associados, 2001.
BAKUNIN, Mikhail. A Instrução Integral
Integral. São Paulo: Imaginário,
2003.
CAVALIERE, Ana Maria V. Uma Escola para a Modernidade em crise:
considerações sobre a ampliação das funções da escola fundamen-
tal. In: Cavaliere, A. M. V. Escola de Educação Integral: em dire
dire--
ção a uma educação escolar multidimensional
multidimensional. Primeiro capítulo
Artigos:
CAVALIERE, Ana Maria V. Educação integral: uma nova identidade
da escola brasileira. Revista Educação e Sociedade, Campinas, vol.
23, nº 81, 2002a.
Quantidade e racionalidade do tempo de escola: debates no
___ .Quantidade
Brasil e no mundo. TEIAS – Revista da Faculdade de Educação/UERJ
– nº 6 dezembro de 2002b.
Para onde caminham os CIEP´s? Uma Análise após 15 anos
___.P anos.
Cadernos de Pesquisa, nº 119, p. 147-174. julho/2003.
PORTILHO, Danielle Barbosa. Ciep: uma herança de Anísio? In: VI
Jornada HISTEDBR. Sorocaba: Uniderp, 2005.
SOBRINHO, José Amaral & PARENTE, Marta Maria de Alencar. CAIC:
Solução ou Problema? Disponível em <http://www.ipea.gov.br/pub/
td/td363.pdf>. Acesso em: 27 jul.2005.
Monografias:
ANGER, Vera. Contra-turno escolar: uma reflexão na instituição
CEMIC. Monografia apresentada à Especialização em Fundamentos
CEMIC
da Educação. Unioeste, 2003.
FREITAS, Cezar. A experiência da escola em tempo integral na
rede pública municipal de Cascavel (2001-2005). Monografia
apresentada à Especialização em História da Educação Brasileira.
Unioeste, 2006.
1. O PROEJA
2 O Decreto nº 5.478/2005 instituía o PROEJA na rede de instituições federais de educação. Previa carga
horária máxima de 1600 horas para formação inicial e continuada e 2400 horas para formação técnica
de nível médio. O Decreto nº 5.840/2006 estende a possibilidade de oferta para as redes de ensino
estaduais, municipais e privadas e passa a definir carga horária mínima para a formação.
5 Transferência dos serviços não-exclusivos do Estado para a esfera do público não-estatal, composto por
instituições jurídicas, sem fins lucrativos, que embebidas pelo espírito da solidariedade vêm assumindo
um serviço público, outrora ofertado exclusivamente pelo Estado. Eficiência, eficácia e produtividade
são as metas que orientam tais instituições cujo propósito consiste em melhor servir o cidadão-cliente.
6 Informação obtida através da Chefe do Departamento Educação e Trabalho, SEED/PR, durante o I Semi-
nário PROEJA, realizado em Curitiba, PR, nos dias 07,08 e 09 de maio de 2007.
7 O I Seminário PROEJA foi realizado pela Secretaria de Educação do Estado do Paraná, contando com
representantes dos Núcleos Regionais de Educação e das escolas que pretendiam, a partir de um primei-
ro diagnóstico, ofertar cursos pelo PROEJA em 2008, bem como com representantes das Universidades
envolvidas no projeto de pesquisa “Demandas e Potencialidades do PROEJA no Estado do Paraná”,
financiado pela CAPES/SETEC. O Seminário foi organizado como tentativa de esclarecer, aos envolvidos
,as bases legais do Programa bem como sobre o processo de implantação na rede estadual de ensino.
PARA CONCLUIR
REFERÊNCIAS
INTRODUÇÃO
4 Segundo a OIT (2008, p. 9), “A expressão ‘pessoas com trabalho’ compreende todas as pessoas
empregadas conforme a definição da OIT, incluídas as pessoas que trabalham por conta
própria, as que têm um emprego, os empregadores e os familiares não remunerados. Por
conseguinte, não se faz uma distinção entre o sector da economia subterrânea e o da economia
oficial” (tradução livre).
5 “[...] cinco em cada dez pessoas com emprego eram trabalhadores familiares não remunera-
dos.” (tradução livre).
6 “Embora haja diferentes interpretações da crise do capitalismo contemporâneo (ARRIGHI,
1996, 1997; CHESNAIS, 1996, 1998; HARVEY, 1999; MÉSZÁROS, 2002, 2003), é traço
8 Termo utilizado por diversos autores (CHESNAIS, 1996, 1998; SALAMA, 1999) para designar
o sentido e a forma predominantes de expansão do capital, a partir dos anos 1970. Segundo
Chesnais (1996, 1998), as empresas (corporações) não atuam somente como unidades produ-
tivas, mas também como ativos financeiros que se desdobram em autofinanciamento e aplica-
ção financeira, num processo que acaba por criar um novo paradigma de organização e uma
nova estratégia tecno-financeira.
9 Com base em Harvey (1999), pode-se sintetizar o regime de acumulação flexível da seguinte
maneira: “No âmbito da organização do trabalho, observa-se a flexibilização dos processos de
reprodução do capital – nos quais as empresas passam a também atuar como ativos financeiros
–, a flexibilização dos processos de trabalho – nos quais a aplicação intensiva da tecnologia
permite a variabilidade na produção de mercadorias e na prestação de serviços, rompendo com
o caráter rígido da base técnica fordista –, além de uma mobilidade intensa nos mercados de
trabalho e de consumo. À diminuição exponencial dos custos da produção, por conta do
aumento da produtividade advinda das inovações tecnológicas, corresponde um aumento, em
mesma medida, da exploração absoluta e relativa da força de trabalho, agravado pelo rompi-
mento com o pacto social fordista de pleno emprego. Daí o sentido de uma base produtiva
flexível, que é uma outra dimensão do processo de transferência do capital produtivo para o
âmbito da reprodução fictícia do capital financeiro, o que promove a volatilidade deste em
relação aos diferentes mercados de capitais mundiais, em busca de maiores rendimentos” (CÊA,
1999, p. 40).
[...] se o trabalho ainda é central para a criação do valor, o capital, por sua
parte, o faz oscilar, ora reiterando seu sentido de perenidade, ora
estampando a sua enorme superfluidade, da qual são exemplos os
precarizados, flexibilizados, temporários, além, naturalmente, do enorme
exército de desempregados e desempregadas que se esparramam pelo
mundo.
O drama vivenciado pela família de Davert – por ele e sua esposa,
especialmente – expõe claramente tal superfluidade. Precarizados e
desempregados, muitas vezes tratados como simples números em
estatísticas do mercado de trabalho, são homens e mulheres de carne
e osso, lutando por sua sobrevivência, encontrando estratégias diversas
para se manifestarem como mercadoria, ao mesmo tempo em que
Unioeste - Programa de Pós-Graduação em Educação
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
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Transformação olítico
Político -Econômica do Ca-
olítico-Econômica
pitalismo no Final do Século XX
XX. Condição Pós-Moderna. 8.ed.
São Paulo: Loyola, 1992.
INTRODUÇÃO
O PARTIDO E A EDUCAÇÃO
a leitura deste texto nos deixa claro seu diálogo com a realidade histórica
daquele momento, tanto na Itália fascista, quanto na Rússia socialista.
A questão sobre a qual nos cabe refletir então é: qual seria a
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O PARTIDO E A ESCOLA
dentro do partido político, por isso afirmamos que não se poderia ter
uma boa compreensão de sua proposta de escola sem levar em
consideração os outros elementos que Gramsci julgava imprescindíveis
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REFERÊNCIAS
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---. A revolução proletária e o renegado Kautsky Kautsky. In: Coleção
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Paulo: Cortez, 2004.
SECCO, Lincoln. Gramsci e a revolução revolução. São Paulo: Alameda,
2006.
1 Por exemplo, como aparece nas ordens transmitidas por telefone: “24/11/70 – Disco Década
de 60, de Luís Filipe Costa – SUSPENDER anúncio ou qualquer referência – coronel Garcia da
Silva”, ou ainda a proibição em relação ao entrevistado desta pesquisa, o ex-padre Francisco
Fanhais: “26/4/70 – Queima das Fitas do Porto. Espectáculo no teatro Sá Bandeira com baladas
– CORTAR o nome do abade Fanhais. Mas, para não se notar o CORTE, é melhor CORTAR
os nomes de todos intervenientes. Coronel Saraiva” (PRÍNCIPE, 1979, p. 59-51).
4 IAN/ TT (Instituto dos Arquivos Nacionais/ Torre do Tombo), SNI (Secretariado Nacional de
Informação)/ Censura, cx. 461, RIAV, pacote 440, Pasta 1: Censura de Letras de Trechos
Musicais – Casa Rapsódia (Discos).
Lisboa, 31 de outubro.
O Chefe da Rep. Da Inf. Áudio-Visual – Manuel Nunes Barata. 5
5 IAN/ TT, SNI/ Censura, cx. 461, RIAV, pacote 440, Pasta 1: Censura de Letras de Trechos
Musicais – Casa Rapsódia (Discos).
6 Idem.
7 Idem, nº. 1/ RIAV/ DGI, 03 jan. 1974.
11 Aliás, há de se referir que este músico foi um dos maiores símbolos da resistência à ditadura.
Foi o autor de Grândola, Vila Morena (a primeira foi E depois do adeus, de José Calvário e José
Niza, interpretada por Paulo de Carvalho), para a saída dos capitães dos quartéis para a
chamada “Revolução dos Cravos”, que pôs fim à ditadura. Em 2007, completaram-se vinte anos
da morte de Zeca Afonso, como também era chamado.
12 Documento datado de 30 de maio de 1973, nº. de entrada 139. Cópia existente no Arquivo
do Centro de Documentação 25 de Abril, em Coimbra.
13 Idem.
REFERÊNCIAS
1999. O autor faz uma análise sobre o papel que vem sendo atribuído
à escola nos últimos anos, como sendo, esta e a educação, o meio de
enfrentar e superar a “crise dos valores” morais e ético. Neste artigo
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por Leontiev (1978) que afirma que a cultura é o produto da ação dos
homens sobre a natureza na produção da sua vida e que desta ação
resulta o conhecimento sobre a própria natureza. Este conceito de
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8. as Linguagens; com,
1. Língua Portuguesa;
2. Língua Materna (para populações indígenas e migrantes)
3. Matemática;
4. Ciência;
5. Geografia;
6. História;
7. Língua Estrangeira;
8. Educação Artística;
9. Educação Física;
10. Educação Religiosa (na forma do art. 33 da LDB) (BRASIL, 1998,
p. 7)
1 Para Leontiev (1978) o processo de hominização é o processo pelo qual passou a espécie “homo
sapiens” para se distinguir dos animais.
REFERÊNCIAS
2005.
LEONTIEV. A. N. O desenvolvimento do psiquismo. Lisboa: Livros
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TUNG, M. T. Sobre a prática e sobre a contradição. São Paulo, Ed.
Expressão Popular, 2001.
WOOD, E. M. Capitalismo e emancipação humana: raça, gênero e
democracia. In. Democracia contra Capitalismo: a renovação do mate-
rialismo histórico. São Paulo: Boitempo, 2003.
Olinda Evangelista
Graduada em Filosofia pela UFPR, Mestre em Educação e Doutora em
Educação pela PUC/SP, e Pós-doutora pela Universidade do Minho.
Atualmente é professora Associada I da Universidade Federal de Santa
Catarina atuando no cargo de Coordenadora do Curso de Pedagogia.
Bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq - Nível 2.
Paolo Nosella
Licenciado em Filosofia na Itália com titulação reconhecida pela
UNISINOS, Bacharel em Teologia pela mesma Instituição, Mestre e
Doutor em Filosofia da Educação pela PUC/SP. Professor Titular em
Filosofia da Educação na Universidade Federal de São Carlos/SP e do
Programa de Mestrado e Doutorado em Educação da Universidade
Nove de Julho de São Paulo (UNINOVE). Bolsista de Produtividade
em Pesquisa do CNPq - Nível 1A
UNIOESTE.
Assessoria Especial
do Gabinete da Reitoria Paulo Konzen
Laurenice Veloso
Hélio A. Zenati