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RESUMO
2. HISTÓRIA
Fig.1 Com o aumento do número de átomos que se interagem os orbitais moleculares ligantes e
antiligantes formam um banda de energia
3. NANOCRISTAIS SEMICONDUTORES
3.1 Definição
Fig.3 (a) mostra a banda de valência cheia e a banda de condução, acima, vazia. Em (b) é mostrado
o par elétron-buraco, éxciton. A figura à direita mostra a transição do elétron com sua emissão e
absorção de energia
Fig.4 Diagrama esquemático de um éxciton em um material massivo, com o buraco (círculo cheio
próximo do centro) e um elétron separados pelo Raio de Bohr do éxciton λ, orbitando ao redor do centro
de massa
4. SÍNTESE
5. VIABILIDADE
Embora promissores, os pontos quânticos são muito caros. Seu preço está
ao redor de US$2.000,00 o grama - é isto mesmo, US$2 milhões o quilo, o que
os torna um dos materiais mais caros do mundo, mais caros até do que os
nanotubos de carbono. A principal razão desse custo astronômico é o solvente
octadeceno, ou ODE, responsável por cerca de 90% do preço final dos pontos
quânticos. E, claro, pelo fato de que eles são produzidos "artesanalmente" -
não existe ainda uma produção em escala industrial [13].
“Uma alternativa barata e não-tóxica vem sendo idealizada por Sameer
Sapra e colaboradores, na Universidade Ludwig Maximillians, de Munique
(Alemanha). Sapra e seus colegas usaram óleo de oliva comum como solvente
para fazer quantum dots cádmio-selênio, fugindo, assim, da necessidade de
usar fosfinas. O método poderá abrir possibilidades para a produção em massa
dos nanocristais, disse Sapra. Paul Mulvaney, um perito em quantum dots da
Universidade de Melbourne, Vitória (Austrália), vê potencial nessa descoberta.
‘A síntese proporciona flexibilidade adicional no design e crescimento de
nanocristais semicondutores’, conforme Mulvaney. De acordo com Sapra, a
qualidade dos nanocristais obtidos por essa rota é a mais alta já vista para
métodos livres de fosfinas”. [17]
Há uma grande discussão sobre a aplicação de quantum dots no campo da
nanomedicina, campo em que estas partículas se mostram mais promissoras
com potenciais para a cura do câncer, evitar a propagação da AIDS e outras
doenças infecciosas. A agregação, estabilidade e degradação de quantum
dots em um ambiente intracelular é de grande preocupação e compreender seu
comportamento biológico é de fundamental importância. Alguns cientistas
avaliaram sua citotoxicidade e concluem que seu uso em seres humanos,
ainda é inviável. Por outro lado, outros pesquisadores conseguiram diminuir a
citotoxicidade de um quantum dot. “Nosso recente trabalho se esforça para
reduzir esta toxicidade inerente, adicionando gelatina como um co-agente de
nivelamento para reduzir o impacto que a QDs têm sobre as células". Afirma
Dr. Yurii Gun'ko, professor de química inorgânica no Trinity College de
Dublin[18]. Esses quantum dots estabilizados foram chamados por eles de Jelly
Dots
Existem muitas pesquisas em andamento sobre como tornar viável a
síntese de quantum dots. Enquanto alguns pesquisadores se debruçam sobre
métodos alternativos de síntese outros já exploram a recém descobertas
propriedades dos quantum dots
6. APLICAÇÕES
A optoeletrônica trabalha com dispositivos que interagem com a luz. QDs são
muito utilizados em aplicações de optoeletrônica, tais como, lasers e células
solares.
Lasers
células solares
6.3 QD DISPLAY
Os atuais computadores tem como bloco básico o bit que é uma carga elétrica, que
pode ser negativa (um 0) ou positiva (um 1). Cargas elétricas se formam em um
material pela ausência ou pelo acúmulo de elétrons. Já os computadores quânticos
têm como bloco básico o quibit (bit quântico), estes “não exploram as cargas dos
elétrons, mas seu spin - uma propriedade quântica que pode ser entendida
comparando-se o elétron a uma bússola. Só que, ao invés de Norte e Sul, o
spin pode ser "para baixo" ou "para cima." Além dos estados clássicos de
informação - 0s e 1s - os qubits podem também assumir um número arbitrário de
estados intermediários, conhecidos como estados quânticos superpostos. Com cada
bit podendo assumir diversos valores, os computadores quânticos poderão fazer
uma quantidade de cálculos simultaneamente que é impensável na arquitetura dos
computadores atuais”[22]. (Fig.8)
6.5 Nanomedicina
7. Conclusão
1
*O coeficiente negativo de resistência de temperatura diz de uma outra
maneira que a resistência à passagem de corrente elétrica do material diminui
quando a temperatura aumenta, ou seja, a corrente elétrica aumenta com o
aumento da temperatura.
2
*A optoeletrônica se refere a dispositivos eletrônicos que interagem com a luz.
Muitos destes dispositivos são feitos de semicondutores.
3
* bulk: seio de um material massivo
4
* materiais massivos são materiais que possuem mais de 108 átomos
8. REFERÊNCIAS
[1] http://www.evidenttech.com/quantum-dots-explained/quantum-dot-
glossary.html
[2] http://www.tecnosapiens.com.br/2008/09/historia-semicondutor-a-partir-de-
1900/
[3] http://omnis.if.ufrj.br/~pires/Semicondutores.htm
[4] RODUNER, Emil. Size Matters: Why nanomaterials are different, Chemicals
Society Reviews, 35, 2006, pag. 583 – 592
[5] ZARBIN, Al J. G.; Química de (nano)materiais. Química Nova, Vol. 30, No.
6, 2007, pag.. 1469 - 1479
[6] KOUWENHOVEN, Leo; MARCUS, Charles. Quantum Dots. Physics World,
June 1998, pag 35 - 39
[7] http://decs.bvs.br/cgi-bin/wxis1660.exe/decsserver/?IsisScript=../cgi-
bin/decsserver/decsserver.xis&task=exact_term&previous_page=homepage&in
terface_language=p&search_language=p&search_exp=Nanocristais
%20Semicondutores
[8] KOUWENHOVEN, Leo; MARCUS, Charles. Quantum Dots. Physics World,
June 1998, pag 35 - 39
[9] BROWN, T. L.; LEMAY, H. E,; JR, B. E.; tradutor Robson Matos; Consutores
técnicos: André Fernando de Oliveira e Andréa F. de Souza Silva.; Química, a
ciência Central. 9ª Ed. São Paulo: Pearson . Prentice Hall, 2005
[10] http://www.evidenttech.com/quantum-dots-explained/how-quantum-dots-
work.html
[11]http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?
artigo=010165050919
[12] Trabalho publicado no livro “Nanoestruturas Semicondutoras –
Fundamentos y Aplicaciones”, Editores: J. Tutor Sánchez, H.Rodríguez-
Coppola, G. Armelles-Reig, CYTED, ISBN: 84-96023-00-1, capítulo 2:
Técnicas de Produccíon de Nanoestructuras Semicondutoras, (2003) 180-194.
[13] R. Rossety, J. L. Ellison, J. M. Gibson, and L. E. Brus, J. Chem. Phys., 80
(9), 1984, 4464.
[14] R.Rossetti, R. Hull, J. M. Gibson, L. E. Brus, J. Chem. Phys., 82 (1),
1985, 552.
[15] Trabalho publicado no livro “Nanoestruturas Semicondutoras –
Fundamentos y Aplicaciones”, Editores: J. Tutor Sánchez, H.Rodríguez-
Coppola, G. Armelles-Reig, CYTED, ISBN: 84-96023-00-1, capítulo 2:
Técnicas de Produccíon de Nanoestructuras Semicondutoras, (2003) 180-194.
[16]http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?
artigo=010165050919
[17]http://lqes.iqm.unicamp.br/canal_cientifico/lqes_news/lqes_news_cit/lqes_n
ews_2006/lqes_news_novidades_836.html
[18] http://www.nanowerk.com/spotlight/spotid=2220.php
[19]http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?
artigo=010110030730
[20] http://www.technologyreview.com/energy/22641/
[21]http://lqes.iqm.unicamp.br/canal_cientifico/lqes_news/lqes_news_cit/lqes_n
ews_2006/lqes_news_novidades_800.html
[22] M.V. Gurudev Dutt, Lilian I. Childress, Liang Jiang, Emre Togan, Jeronimo
Maze, Fedor Jelezko, Alexander S. Zibrov, Phillip R. Hemmer, Mikhail D. Lukin.;
Quantum Register Based on Individual Electronic and Nuclear Spin Qubits in
Diamond. Science, Vol.: Vol. 316, 1 June 2007, pag. 1312-1316
[23] http://www.nanotecexpo.com.br/news/?cat=14
[24] http://bala-magica.blogspot.com/2009/07/nanoparticulas-que-emitem-luz-
parte-iii.html?
utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed%3A+bala-
magica+(Bala+M%C3%A1gica)
[25] Nanocrystal targeting in vivoPNAS 2002 99:12617-12621; published online
before print September 16, 2002, doi:10.1073/pnas.152463399