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CUSTO FIXO

Sabidamente, não existe custo ou despesa eternamente fixo: é isso sim, fixos dentro de
certos limites de oscilação da atividade a que se referem, sendo que, após tais limites,
aumentam, mas não de forma exatamente proporcional, tendendo a subir em “degraus”.
Assim, o custo com a supervisão de uma fábrica pode manter-se constante até que se
atinja, por exemplo, 50% da sua capacidade; a partir daí, provavelmente precisará de um
acréscimo (5,20 ou 80%) para conseguir desempenhar bem sua função.

Alguns tipos de custos podem mesmo só se alterar se houver uma modificação na


capacidade produtiva como um todo, sendo os mesmos de 0 a 100% da capacidade, mas
são exceções (como a depreciação, por exemplo).

Podemos começar por verificar que uma planta parada, sem atividade alguma, já é
responsável pela existência de alguns tipos de custo e despesas fixos (vigia, lubrificação
das máquinas, depreciação, etc...).

Exemplos: Mão-de-obra indireta, constas do telefone da fábrica, depreciação das


máquinas da produção, aluguel do prédio utilizado para produção da fábrica, etc...

CUSTO VARIÁVEL
Em inúmeras empresas, os únicos custos realmente variáveis no verdadeiro sentido da
palavra são as matérias-primas. Mesmo assim pode acontecer de o grau de consumo
delas, em algum tipo de empresa, não ser exatamente proporcional ao grau de produção.
Por exemplo, certas industrias têm perdas no processamento da matéria-prima que,
quando o volume produzindo é baixo, são altas, tendendo a diminuir percentualmente
quando a produção cresce.

Pode a mão-de-obra direta, noutro exemplo, crescer à medida que se produz mais, mas
não de forma exatamente proporcional, devido à produtividade que tenderia a aumentar
até certo ponto, para depois começar a cair.

Se o pessoal tem oito horas para produzir 60 unidades, quando normalmente levaria seis
para tal volume, provavelmente gastará as oito horas todas trabalhando de forma
um pouco mais calma (se não estiver o volume por hora condicionado por máquinas).
Se o volume passar para 80 unidades, trabalharão as mesmas oito horas; se for de 90
unidades, talvez levem pouco mais de nove horas, em função do cansaço, que faz
decrescer a produtividade.

Exemplos: Matéria prima, mão-de-obra direta, embalagens, energia elétrica (consumida


na fabricação direta do produto)etc...

Custos Diretos
Custos diretos a um objeto de custeio são os custos diretamente relacionados a esse
objeto, isto é, que podem ser fácil e economicamente identificados ao objeto de custeio,
sem qualquer rateio — entende-se por rateio a distribuição arbitrária dos custos que não
são diretamente identificados e apropriados aos objetos de custeio.
São exemplos de custos diretos aqueles com matéria-prima consumida e mão-de-obra
dos operários — em algumas situações, a mão-de-obra pode ser um custo indireto. O
salário do supervisor da produção corresponde a um custo indireto, por exemplo.

Em outras palavras, pode-se dizer que, em alguns casos, as parcelas de recursos são
consumidas apenas por um tipo de produto, e esse fato é fácil e objetivamente
identificado, seja devido à observação simples ou a sistemas automatizados, como
controle eletrônico de vazão, quadros de distribuição de energia etc. Nesses casos, pode-
se assumir que aquele produto é o responsável por aquela parcela de recurso consumido.
A mensuração desse consumo se dá então de forma direta, daí à informação desse
consumo de recurso se dá o nome de “custo direto”. Dessa forma, para gerar essa
informação não é necessário nenhum tipo de aproximação ou julgamento sobre qual
produto consome qual parcela de recursos, ou seja, não são necessárias distribuições
arbitrárias, ou, como se chamam, “rateios”. Esse tipo de custo, por isso, é mais crivei
por representar de forma mais objetiva e fidedigna a realidade sobre o consumo de
recursos.

Custos Indiretos
Custos indiretos a um objeto de custeio são aqueles que não podem ser identificados
com o objeto de custeio de maneira economicamente viável, pois são comuns a dois ou
mais objetos de custeio (áreas ou produtos). Os custos indiretos são alocados ao objeto
de custo por meio de um método de alocação de custo denominado rateio. Logo, são
aqueles que não oferecem condição de medida objetiva e dos quais qualquer tentativa de
alocação tem de ser feita de maneira estimada e, algumas vezes, arbitrária. São
exemplos de custos indiretos a depreciação, a manutenção, o seguro e o aluguel do
parque fabril.

Custos Diretos e Indiretos


Essa tipificação de custos é a utilizada para fins contábeis, tanto os societários, quanto
os fiscais. Alguns insistem em utilizar essa tipificação para despesas, também, o que ao
nosso ver seria uma maneira de se tentar expressar o Custo Total (Full Cost) de um
produto. Isso pode gerar (e gera!) confusões principalmente nas empresas prestadoras
de serviços, que acabam por não segregar seus gastos em custo ou despesa.

Entretanto, nada impede que empresas (principalmente as comerciais, por exemplo,


lojas de departamentos e supermercados) classifiquem suas despesas em “Diretas e
Indiretas” em relação “à linha de produtos”. Por quê? Comparemos as lojas dessas
empresas às linhas de produção ou até mesmo às fábricas: se considerarmos que as lojas
são o local da “produção” do serviço de comercialização, poderemos sim entender os
gastos da loja, normalmente denominados por despesas, como direta ou indiretamente
relacionados aos diversos produtos ou famílias de produtos que ali se encontram. Dessa
maneira, teríamos uma adição aos custos das mercadorias vendidas de outros gastos que
representam esforço sem o qual não se teria a respectiva venda, aqui denominada
produção do serviço de comercialização. Dependendo, pois, do nível de identificação e
acumulação que se adote, pode-se, até mesmo, ver uma possível alteração na
classificação entre despesas e custos, especialmente, em nível gerencial. Por exemplo,
no supermercado, o IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) da loja é uma despesa
indireta aos diversos produtos ali vendidos (laticínios, hortifrutigranjeiros,
eletrodomésticos, carnes etc.), ao passo que a depreciação da balança do açougue é uma
despesa direta às carnes ali expostas, mas indireta a cada tipo de carne. Daí a
necessidade, mais uma vez, de se definir o objeto de custeio analisado: divisão de
produtos (laticínios, hortifrutigranjeiros, eletrodomésticos, carnes etc.) ou os produtos
em si (picanha, alcatra, filet mignon, chã, patinho, lagarto redondo etc.).

Assim, além dos custos, as despesas também podem ser classificadas como diretas ou
indiretas. Enquanto o custo é classificado em direto ou indireto em relação ao produto, a
despesa é classificada em relação à origem da receita (o objeto de custeio, objeto em
análise!).

Veja outro exemplo: em uma loja de departamentos, a despesa de salário do vendedor


de eletrodomésticos é diretamente apropriada ao departamento de eletrodomésticos. Da
mesma forma que a despesa de propaganda específica de móveis — do tipo compre
móveis nas Casas Bahia — é diretamente alocada ao departamento de móveis.

Por outro lado, a despesa de aluguel da loja é indiretamente alocada aos diversos
departamentos, por conseguinte, é rateada entre eles — normalmente, em função da área
(m2) ocupada pelos departamentos. Da mesma forma, a despesa de propaganda
institucional — do tipo “Casas Bahia: dedicação total a você” — e a despesa com
salário do gerente geral da loja são exemplos de despesas indiretas que acabam sendo
rateadas entre os diversos departamentos, seguindo algum critério de rateio —
normalmente arbitrário e subjetivo.

Devemos ter atenção para que a tipificação seja coerente com o objeto de custeio e não
com um “custo desejado”.

Imagine uma fábrica de bolas de futebol e de vôlei... O custo do pedaço de couro


utilizado para fabricar a bola de futebol é um custo direto a este objeto de custeio, ao
passo que o couro utilizado para fabricar a bola de vôlei é um custo direto à bola de
vôlei. É possível dizer isso porque a quantidade de couro utilizada na fabricação de cada
bola é facilmente identificada com a bola.

Já o custo da iluminação da fábrica onde as bolas são produzidas é um custo indireto a


cada tipo de bola. Embora a iluminação ajude na fabricação das bolas de futebol e de
vôlei, não é viável tentarmos determinar, exatamente, o quanto deste custo foi utilizado
na fabricação de cada bola especificamente. Sabemos que está lá, em cada bola, mas
não exatamente quanto.

Os gestores podem preferir tomar decisões com base nos custos diretos em vez de nos
custos indiretos, posto que os custos diretos são mais “precisos”, em termos de
alocação. Em resumo, a apropriação direta de custo é o processo de transferência dos
custos diretos a um objeto de custeio determinado, ao passo que o rateio de custo é o
processo de transferência dos custos indiretos ao objeto de custeio.
Quando é necessário utilizar qualquer fator de rateio para a apropriação ou ocorrer o uso
de estimativas e não de medição direta, fica o custo classificado como indireto em
relação ao objeto de custeio.

Diversos fatores afetam a classificação de custo como direto ou indireto:

A materialidade do custo em questão - análise da relação custo-benefício

Quanto maior o custo em questão, maior a relevância de se classificá-lo adequadamente.


Pensemos em uma companhia que trabalha com pedidos de vendas. Provavelmente,
seria economicamente viável identificar as despesas com entrega do pedido diretamente
a cada cliente. Ao contrário, é provável que o custo do papel da fatura que segue
juntamente com o pacote a ser enviado ao cliente seja classificado como um custo
indireto, porque não é economicamente viável identificar o custo deste papel para cada
cliente. Os benefícios de saber o valor exato do papel utilizado na fatura de cada pedido
não justificam o custo monetário e o tempo gasto em identificar este custo para cada
pedido. A materialidade, portanto, envolve a questão de custo-beneficio.

Tecnologia disponível para coleta de informação

Desenvolvimentos nesta área estão proporcionando um aumento percentual dos custos a


serem classificados como diretos. O código de barras, por exemplo, permite que muitas
fábricas passem a tratar certos materiais considerados, anteriormente, custos indiretos -
isto é, material secundário de fábrica — como custos diretos dos produtos. O código de
barras pode interpretar uma série de custos de produção da mesma maneira rápida e
eficiente com que os supermercados registram hoje os custos e os preços de muitos itens
vendidos a seus clientes.

Design das operações

O design das instalações pode impactar na classificação dos custos. Por exemplo,
classificar um custo como direto se toma mais fácil quando uma instalação da
organização — ou parte dela — é utilizada, exclusivamente, para um produto ou um
objeto de custeio. Imagine uma fábrica localizada em um grande galpão, no qual
diferentes produtos são fabricados ao mesmo tempo; neste caso, têm-se muitos custos
indiretos aos diferentes produtos. Por outro lado, imagine uma fábrica seccionada em
diversas estações de trabalho pequenas e isoladas umas das outras, sendo que cada uma
fabrica um produto diferente; neste caso, são raros os exemplos de custos indiretos aos
diferentes produtos.

Acordos contratuais

Um contrato que estabelece que um determinado insumo (material, tecnologia, máquina


etc.) só pode ser utilizado num produto especifico faz com que o consumo de tal insumo
seja um custo direto ao produto específico.

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