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Candidato, os exercícios, a seguir, foram selecionados com o objetivo de fazê-lo praticar, com
questões reais, os conteúdos gramaticais cobrados nas bancas do CESPE e OUTRAS. Faça-as
com atenção e perceba o quanto é simples e, muitas vezes, fácil resolvê-las. Sucesso!
A partir da leitura e análise dos fragmentos dos textos, julgue os itens em (V) ou (F):
Morfologia e Morfossintaxe
1- (CESPE – SERPRO/2008-S) “Certamente, o hipertexto exige do seu usuário muito mais que a
mera decodificação das palavras que flutuam sobre a realidade imediata.”
( ) Seria mantida a correção gramatical caso o elemento do fosse inserido entre “mais” e
“que”, na linha 1
2 - (CESPE-ANATEL/2009-S)”A unidade de um ser é de seu sentido, o que faz com que aquilo
que chamamos coisa seja sempre um campo significativo.”
( ) Preservam-se a correção gramatical e a coerência textual ao se retirar o trecho “com que”
(l.1) da oração em que ocorre.
3 - (CESPE-INPE/2009)”O bom cientista, no sentido humano da palavra, deve ser aquele que
também indaga sobre os fins a que se destinam suas pesquisas.”
( ) Preservam-se a coerência da argumentação e a correção gramatical do texto ao se retirar a
preposição do termo “fins a que se destinam” (l.2).
4 - (CESPE-ME/2008-S) “Nessa época, já era um dos melhores nadadores dos EUA em sua faixa
de idade. Seu técnico, Bob Bowman, previu que ele bateria recordes mundiais dali a 12 anos,
nos Jogos Olímpicos de 2008.”
( ) Em lugar da expressão “dali a 12 anos” (l.2), estaria igualmente correta a grafia dali há 12
anos.
5 - (CESPE – TRE/MA/2009-S) O Brasil não dispunha de uma lei que regulamentasse claramente
os direitos e deveres das empresas, das escolas e dos estagiários.
( ) Em “O Brasil não dispunha” (R.13), o verbo dispor está no presente.
CESGRANRIO, FUNRIO, ESAF, FUNIVERSA
3 - (CESGRANRIO-FUNASA/2009-M)
4 - (FCC – Agente de Apoio I/SP/2008) Ubatuba acabava levando a fama. (1o parágrafo) O
verbo conjugado nos mesmos tempo e modo que os do grifado acima está na frase:
(A) ... respondeu a uma pergunta típica de almanaque...
(B) ... que o toró predomina...
(C) ... ou chove o dia todo...
(D) ... que quando atinge seu ápice...
(E) ... que caía em São Paulo...
5 – (FCC – Agente de Salvamento aquático/2008) ;Que ele nade bem esses cinqüenta ou
sessenta metros ...(último parágrafo)
O emprego do verbo grifado indica, no contexto,
(A) dúvida provável.
(B) certeza absoluta.
(C) desejo realizável.
(D) ação habitual.
(E) surpresa real.
CESPE Período Simples
3– (CESPE – CODEBA/2006-M) “ Tenho uma pequena força, o suficiente para garantir o pão
nosso de cada dia, e mesmo alguma manteiga, o que não é pouco, neste país em que muita
gente morre de fome”
( ) A expressão “ pequena força” é o sujeito de “o que não é pouco”.
4– (CESPE – SGA/SESACRE/2006-M) “...Nos casos em que não se constata uma urgência maior,
o profissional encaminha a pessoa a uma unidade de saúde. Nas outras situações, define se é
necessário o envio de uma ambulância básica ”
( ) O sujeito de “define” é “ a pessoa”.
6 – (CESPE – SAD/MT/2007-M) “Pensei em reescrever minha vida de trás para frente, de ponta-
cabeça, mas não posso, mal consigo rabiscar. As palavras são manchas no papel, e escrever é
quase um milagre... Sinto no corpo o suor da agonia, e o que se lê pouco antes do fim. Na
margem da última página, estas palavras: “meia-noite é pouco”.
( ) Na oração “ Escrever é quase um milagre”, o termo “escrever” desempenha a função
sintática de sujeito.
8 – (CESPE/2008-S)” Dentro de um mês tinha comigo vinte aranhas, no mês seguinte cinqüenta
e cinco, em março de 1877 contava quatrocentas e noventa.”
( ) O verbo TER, na linha 1, está empregado no sentido de HAVER, EXISTIR, por isso mantém-se
no singular, sem concordar com o sujeito da oração – “ vinte aranhas”.
10 - (CESPE – TCE/GO – TO) “Grande parte era apenas repreendida; havia alguém de casa que
servia de padrinho, e o mesmo dono não era mau; além disso, o sentimento da propriedade
moderava a ação, porque dinheiro também dói. A fuga repetia-se, entretanto. Casos houve,
ainda que raros, em que o escravo de contrabando, apenas comprado no Valongo, deitava a
correr, sem conhecer as ruas da cidade. Dos que seguiam para casa, não raro, apenas ladinos,
pediam ao senhor que lhes marcasse aluguel, e iam ganhá-lo fora,quitando.”
a) ( ) No trecho “Casos houve, ainda que raros” , a forma verbal “houve” é substituível por
houveram, sem prejuízo para a correção gramatical e para o sentido original do texto.
11 - (CESPE – TRT/ES) Se tanta companhia não vale como consolo, a vantagem de ter muita
gente sofrendo com o problema é que isso estimula as pesquisas científicas. “Há equipes
estudando o uso de células-tronco para tratamento da calvície”, conta Leite Jr.
( ) Na linha 2, o sujeito da forma verbal ‘Há’ é o substantivo ‘equipes’.
12 - (CESPE –ANA) “Nós tivemos uma ampla participação de todos os setores usuários na
construção do plano, mas é importante eles incorporarem os princípios, as diretrizes e os
programas já na fase de planejamento da sua ação de forma que essas ações sejam
sustentáveis”.
( ) No trecho entre aspas nas linhas de 15 a 19, os pronomes ‘Nós’ e ‘eles’ funcionam como
sujeitos, respectivamente, das formas flexionadas dos verbos ter e incorporar.
16 - (CESPE-SEPLAG-Professor-2008)
I Abordar o conteúdo de forma diferenciada
II Atender o aluno durante atividades em sala
III Combater a competição entre os pares
IV Considerar o conhecimento prévio dos estudantes
V Dar liberdade ao aluno para escolher o momento para ser avaliado
( ) Os verbos que introduzem as sugestões de I a IV exigem complemento
18 - (CESPE – PCES/2009-M) Muitos pais querem saber que atitudes tomar quando o filho se
desentende com amigos ou colegas, quando chega em casa com marcas de briga, quando tem
o costume de dirigir palavrões aos outros etc. Nesses casos, vale mais desvalorizar o fato do
que procurar saber quem tinha razão. Se houve briga, foi porque todos participaram, portanto
ninguém pode estar certo. Se nos dedicarmos a ensinar aos mais novos, em família e na
escola, que, para conviver, é preciso ter consideração com o outro, relevar e fazer
concessões, eles aprenderão melhor a controlar seus impulsos em favor do equilíbrio da vida
em grupo. Rosely Sayão. Brigas e desentendimentos.
( ) Na linha 4, a conjunção “portanto” atribui à oração “ninguém pode estar certo” o sentido
de causa.
( ) Na linha 5 a expressão “em família e na escola”, juntamente com as vírgulas que a
intercalam, poderia ser transposta, sem prejuízo da correção gramatical e sem alteração do
sentido original, para as seguintes posições dentro do período: ou imediatamente após a
palavra “dedicarmos”, ou imediatamente após a palavra “ensinar”.
21 - (CESPE – ME)““Talento só não basta”, disse Phelps na entrevista coletiva após a sexta
medalha de ouro. “Muito trabalho, muita dedicação, é uma combinação de tudo... Tentar
dormir e se recuperar, armar cada sessão de treino da melhor forma possível e acumular
muito treino.”Época, 18/8/2008, n.º 535, p. 92 (com adaptações)
a) ( ) No último parágrafo, o sujeito dos verbos “Tentar”,“recuperar”, “armar” e “acumular”
é o pronome “tudo”, que funciona como aposto.
Partícula SE
1 - (CESPE –TRT/ES) “ Podem ser fios demais caídos no travesseiro. Ou fios de menos
percebidos na cabeça ao se olhar no espelho. No fim das contas, o resultado é o mesmo: você
está perdendo cabelo.”(...) “Se tanta companhia não vale como consolo, a vantagem de ter
muita gente sofrendo com o problema é que isso estimula as pesquisas científicas. “
( ) Nas linhas 2 e 3, cada ocorrência da partícula se pertence a uma classe de palavra
diferente.
4 – (CESPE – PML/SP)“Estima-se que existam hoje 500 mil catadores de lixo no Brasil.”
( ) O “se” tem valor reflexivo.
8 - (CESPE TRE/MG/2009) “Quando a gente não sabe resolver um problema, não é preciso
lutar, nem insistir, cansar-se bobamente. Basta entregá-lo à alma, ela cuida de tudo”.
a) ( ) No trecho ‘cansar-se bobamente’ (l.2), o pronome ‘se’ indica reciprocidade.
(B) “se defrontam com mentes impermeáveis a seu trabalho de erosão de mitos e de
construção de um mundo diferente” (linhas de 35 a 37).
Texto: “...mas o espírito científico — ou os inúmeros e conflitantes espíritos
científicos — se defrontam com mentes impermeáveis a seu trabalho de erosão de
mitos e de construção de um mundo diferente.”
(C) “Nele se praticam atos que têm o homem como autor e como destinatário” (linhas de 43 a
45).
Texto: “... chamaremos aqui agir: o mundo humano é o da práxis. Nele se praticam
atos que têm o homem como autor e como destinatário, como sujeito e como objeto.
(E) “Exemplar desse debate é a primeira parte da Utopia, de Thomas Morus, como se sabe
escrita depois da segunda parte.” (linhas de 60 a 62).
Texto: “...Exemplar desse debate é a primeira parte da Utopia, de Thomas Morus, como se
sabe escrita depois da segunda parte. Nesta última, expõe-se como seria a ilha de Utopia, o
primeiro regime “comunista” do mundo moderno.”
2 - (CESPE - PMES) “Milhares de pessoas, no entanto, são induzidas a pensar que fazer uma
lipoaspiração é tão simples quanto ir ao cabeleireiro...”
( ) No treco “Milhares de pessoas, no entanto, são induzidas a pensar (...) ao cabeleireiro” o
conector “no entanto” poderia ser substituído pela expressão por conseguinte, sem prejuízo
do sentido e da correção gramatical do período.
3 - (CESPE - MRE) Lévi Strauss havia defendido a tese de que o espaço urbano revela as
estruturas lógicas latentes de um povo. Haveria, pois, uma razão inscrita no modo de dispor as
casas de uma aldeia ou de uma cidade.
( ) No segundo período, o conector “pois” equivale a portanto.
4 - (CESPE - MRE) Lévi Strauss havia defendido a tese de que o espaço urbano revela as
estruturas lógicas latentes de um povo. Haveria, pois, uma razão inscrita no modo de dispor as
casas de uma aldeia ou de uma cidade. Essa razão não é conscientizada pelos habitantes da
aldeia, mas pode ser descoberta pelo cientista social que se ocupa do estudo da cultura
específica e de suas formas de organização social e espacial”
( ) Verifica-se a relação de oposição entre as duas primeiras orações que compõem o terceiro
período.
6 - (CESPE- TRE-MG-2009) “Da última vez que visitei minha mãe, conversei com ela
naturalmente, sem nenhum esforço, pela primeira vez em muitos anos. Minha alma perdoou,
resolveu o assunto. Começo a achar ser este o processo ideal e maravilhoso que procuro para
comer menos.
( ) No trecho “Minha alma perdoou, resolveu o assunto”, a vírgula foi empregada para separar
orações coordenadas.
7 - “Por muitas eras o lado místico e o científico conviveram sem conflitos na mente humana.
Com o excedente econômico trazido pelo desenvolvimento tecnológico, as sociedades
primitivas deram-se ao luxo de ter indivíduos dedicados a tarefas específicas. Mesmo depois
disso, com as tarefas práticas entregues a certos indivíduos, enquanto outros se dedicavam a
rituais e magia, a fé e a razão continuaram como campos complementares da experiência
humana.” Veja, ano 42, n.º 6, 14/1/2009, p. 88 (com adaptações).
a) ( ) No trecho “enquanto outros se dedicavam a rituais e magia”, a substituição de
“enquanto” por porquanto manteria a correção gramatical e o sentido original do texto.
10 - (CESPE – PMDF/2009) “Jamais houve tanta liberdade e o crescimento das democracias foi
extraordinário. Entre elas já não há guerras. Nos conflitos recentes, pelo menos um lado é
ditatorial. Antes da Revolução Industrial, um operário só possuía a roupa do corpo. Sua maior
riqueza eram os pregos de sua casa. Educação, cultura e lazer chegaram também aos pobres.”
( ) As relações entre os argumentos do texto mostram que a oração iniciada por “Nos
conflitos” (l.2) fornece uma justificativa, uma razão para o que se afirma na oração anterior;
por isso, seria correto e coerente ligá-las em um só período pela conjunção pois, do seguinte
modo: Entre elas já não há guerras, pois, nos conflitos recentes, pelo menos um lado é
ditatorial.
11 - (CESPE - Prodest) “Fala-se muito, hoje em dia, sobre ética. Ética na política, ética no
esporte, ética nas profissões, ética nas relações sociais. Fala-se tanto, a ponto de se
banalizarem seus conceitos...”
( ) Em “Fala-se tanto, a ponto de se banalizarem seus conceitos”, há duas orações ligadas pelo
processo de subordinação.
O trecho “Para ser acreditada” estabelece com o restante do período uma relação de:
A tempo.
B causa.
C finalidade.
D comparação.
E conclusão.
Elementos de referenciação
8 - (CESPE – TRT 17.ª Região/ES) Cult — O que significa exatamente “capitalismo do desastre”?
Naomi Klein — Veja o que aconteceu após o furacão Katrina, exemplo clássico do capitalismo
do desastre. Não considero o um desastre “natural” porque envolveu uma clara omissão do
Estado — no sentido de que as barragens estavam deterioradas. Imediatamente depois do
ocorrido, um político republicano, Richard Baker, disse “não pudemos limpar os projetos de
conjuntos habitacionais, mas Deus fez isso por nós”. Isso é o capitalismo do desastre! É uma
ideia muito velha, que já existia na mentalidade colonial. Na América do Norte, os colonos
que ocuparam a Nova Inglaterra tinham uma teoria religiosa sobre a varíola, pois a causa
principal de mortalidade dos índios era a doença.
( ) O referente da forma verbal “guarda” é a expressão “o atacadista”.
( ) O pronome “isso” (R.11) exerce, na organização dos argumentos do texto, a função coesiva
de retomar e resumir o fato de que as “demandas públicas da maior parte da
população” (R.8-9) são escolhidas por meio de “formas de participação/representação”
(R.10).
Na passagem “Isso não quer dizer que seus funcionários sejam preguiçosos, apesar do
ambiente maneiro.” (l. 9), o vocábulo destacado faz referência semântica a:
(A) “livros de negócio” (l. 2).
(B) “clientes” (l. 4).
(C) “pranchas de surfe” (l. 9).
(D) “revista Fortune”. (l. 12)
(E) “cool.” (l. 12)
Pronome relativo
1 - (CESPE – SERPRO/2008) “Na esteira da leitura do mundo pela palavra, vemos emergir uma
tecnologia de linguagem cujo espaço de apreensão de sentido não é apenas composto por
palavras, mas, junto com elas, encontramos sons, gráficos e diagramas, todos lançados sobre
uma mesma superfície perceptual...”
( ) Preservam-se as relações semânticas e a correção gramatical do texto bem como tornam-se
mais claras as relações entre as palavras “tecnologia” (l1.2) e “espaço” (l.2), ao se substituir
o pronome “cujo” por de que o.
2 - (CESPE – SERPRO/2008) “Na esteira da leitura do mundo pela palavra, vemos emergir uma
tecnologia de linguagem cujo espaço de apreensão de sentido não é apenas composto por
palavras, mas, junto com elas, encontramos sons, gráficos e diagramas, todos lançados sobre
uma mesma superfície perceptual, amalgamados uns com os outros, formando um todo
significativo e de onde sentidos são complexamente disponibilizados aos navegantes do oceano
digital. É assim o hipertexto.”
( ) Preservam-se a correção gramatical do texto e as relações semânticas entre as expressões
“sentido” (l.2) e “superfície perceptual” (l.3 e 4), ao se retirar a preposição do termo “de
onde” (l.4).
3 - (CESPE – SERPRO/2008) “No século XVIII, o Parlamento Inglês ofereceu uma pequena
fortuna a quem inventasse uma forma que permitisse aos marinheiros calcular a longitude em
alto-mar.”
( ) Preservam-se a coerência textual e a correção gramatical ao se substituir “a quem” (l.1)
por à pessoa que.
4 - (CESPE – SERPRO/2008) “Era uma vez uma rotina em que criança bem-criada e educada era
aquela que tinha horário para tudo e não misturava as coisas: brincar era brincar, estudar era
estudar.”
( ) Preservam-se a coerência da argumentação e o atendimento às regras gramaticais ao se
retirar a preposição “em” do termo “em que”
5 - (CESPE-MC/2008) “Nas sociedades orais, aquelas que não dispunham de nenhum sistema de
escrita, as mensagens eram recebidas no tempo e no lugar em que eram emitidas.”
( ) No período que constitui a assertiva V, as duas ocorrências do pronome relativo “que”
exercem funções sintáticas distintas.
( ) Nas relações de coesão que se estabelecem no texto, o pronome “que” (R.4) retoma a
expressão “exercício do poder” (R.1). 9 O uso da preposição em “ao caráter” (R.6) deve-se às
exigências sintáticas do verbo reportar, na acepção usada no texto.
1 - (FCC – TENENTE/2008/SP) “Bacia das almas” é o nome que ele deu a uma bacia de
alumínio, à qual remete tudo aquilo que não tem aplicação imediata.
A frase acima permanecerá formalmente correta caso se substituam os elementos
sublinhados, respectivamente, por:
(A) em que ele batizou - aonde coloca
(B) cujo ele aplicou a - à qual põe
(C) ao qual ele designou - onde destina
(D)) que ele atribuiu a - em que joga
(E) de cujo ele batizou - aonde deixa
1 – (CESPE )
“Da garrafa estilhaçada,
no ladrilho já sereno
escorre uma coisa espessa
que é leite, sangue...não sei.
Por entre objetos confusos,
mal redimidos da noite,
duas cores se procuram,
suavemente se tocam,
amorosamente se enlaçam,
formando um terceiro tom
a que chamamos aurora.”
( ) A palavra “cores” é empregada no plural porque se refere ao branco do “leite” e ao
vermelho do “sangue”,que, depois de misturados, geram “um terceiro tom”.
1 - (CESPE – PMES) “...um passo nesse sentido é o aparecimento da máquina ultrashape. Não
há cânulas nem agulhas no procedimento, apenas ondas de ultra-som...”
( ) A correção gramatical da oração será mantida se, no trecho “Não há cânulas nem agulhas”
a forma verbal “há” for substituída pela forma verbal existe.
3 - (CESPE-TCE/TO)”A fuga repetia-se, entretanto. Casos houve, ainda que raros, em que o
escravo de contrabando, apenas comprado no Valongo, deitava a correr, sem conhecer as ruas
da cidade”
( ) No trecho “Casos houve, ainda que raros”, a forma verbal “houve” é substituível por
houveram, sem prejuízo para a correção gramatical e para o sentido original do texto.
4 - (CESPE – TRT 17.ª Região/ES/2009) “Tem equipes estudando o uso de células-tronco para
tratamento da calvície”,
( ) O sentido do verbo “ter” equivale semanticamente, no texto, ao sentido da forma verbal
‘Há’.
5 - (CESPE – SERPRO/2008) “Com ele, ler o mundo tornou-se virtualmente possível, haja vista
que sua natureza imaterial o faz ubíquo por permitir que seja acessado em qualquer parte do
planeta, a qualquer hora do dia e por mais de um leitor simultaneamente”
( ) Na linha 1, a flexão de feminino em “haja vista” deve-se à concordância com a palavra
feminina “natureza”.
1 - (CESPE – SGA/AG) “Agora, ao vê-lo assim, suado e nervoso, mudando de lugar o tempo todo
e murmurando palavras que me escapavam, temia que me abordasse para conversar sobre o
filho.”
a) ( ) Na linha 2, a forma verbal “temia” concorda com o sujeito de terceira pessoa do singular
ele, que foi omitido pelo narrador.
3 - (CESPE – Auge) “Cada indivíduo, assim, é um ser único, que vislumbra as ocorrências à sua
volta e dá tratamento específico às informações e ao conhecimento que tenha condições de
absorver. Da mesma forma, mesmo os registros históricos oficiais, como se sabe há muito, são
somente a versão dos que venceram e portanto, invariavelmente omitem ou distorcem as
razões, os motivos e as realizações dos que foram vencidos.”
( ) O uso da flexão de singular em “sabe” (l.3) deve-se à impessoalidade do verbo haver, na
mesma oração.
( ) Na linha 04, a flexão de plural em “omitem” e “distorcem” deve se à concordância desses
verbos com o sujeito da forma verbal “venceram”.
6 - (CESPE – MPE/TO) “ Um dos mais fortes argumentos contra qualquer espécie de racismo
vem das recentes descobertas no campo da genética...”
( ) A forma verbal “vem” estabelece concordância com o termo “argumentos”
Regência CESPE
1- (CESPE – ANATEL) “ O real não é constituído por coisas. Nossa experiência direta e imediata
da realidade leva-nos a imaginar que o real é feito de coisas (sejam elas naturais ou
humanas), isto é, de objetos físicos, psíquicos, culturais oferecidos à nossa percepção e às
nossas vivências. Assim, por exemplo, costumamos dizer que uma montanha é real porque é
uma coisa. No entanto, o simples fato de que uma coisa possua um nome e de que a
chamemos montanha indica que ela é, pelo menos, uma coisa-para-nós, isto é, que possui um
sentido em nossa experiência. Não se trata de supor que há, de um lado, a coisa física ou
material e, de outro, a coisa como ideia e significação. Não há, de um lado, a coisa-em-si e de
outro, a coisa-para-nós, mas o entrelaçamento do físico-material e da significação. A unidade
de um ser é de seu sentido, o que faz com que aquilo que chamamos coisa seja sempre um
campo significativo. Marilena Chaui. O que é ideologia, p. 16-8 (com adaptações).
( ) Tanto o emprego da preposição “por” (l..1) quanto, em lugar desta o da preposição de
atendem às regras gramaticais, mas a preposição usada no texto realça a ideia de passividade
na oração.
( ) Preservam-se as relações de coerência e a correção gramatical do texto ao se inserir a
preposição de logo depois da forma verbal “imaginar” (l.2), escrevendo-se: (...) imaginar de
que o real (...).
3 - (CESPE –ABIN AG./2008-M) “ A análise dos assuntos relativos ao Oriente Médio pelos órgãos
de inteligência faz parte do esforço em acompanhar o fenômeno do terrorismo internacional.”
( ) Se a preposição “em” for substituída pela preposição para, prejudicaria a correção
gramatical do período.
4 - (CESPE –ABIN AG./2008-M) “ A diretora geral da OPAS, com sede em Washington – EUA,
Mirta Roses Periago, elogiou a iniciativa de estados e municípios brasileiros de levar a vacina
contra a rubéola aos locais de maior fluxo de pessoas, especialmente homens, como forma de
garantir a maior cobertura vacinal possível.”
( ) Na linha 3, o emprego de preposição em “aos locais”, justifica-se pela regência de “vacina.
5 - (CESPE – STF-S) “Em virtude disso, dessa discussão sobre a filosofia e o social surgem dois
momentos importantes...”
( ) O emprego de “em virtude disso” mostra que, imediatamente antes do termo “o social”
está subtendida a preposição de, que, se fosse explicitada, teria de ser empregada sob a
forma do.
6 - (CESPE-IBAMA/2008)”O crime, cometido por uma dupla de fazendeiros, foi punido com
uma sentença de 19 anos de cadeia para cada um. Faltava reparar a injustiça cometida pelos
militares.”
( ) No segmento “Faltava reparar a injustiça cometida pelos militares” (l.2) o complemento do
verbo “reparar” poderia estar precedido da preposição em, com a devida contração com o
artigo “a”, sem prejuízo para o sentido e a correção gramatical do texto.
8 - (CESPE – PMT/2008) “Segundo ele, a maturação dos investimentos feitos pelas indústrias
permite a expansão da capacidade de produção em ritmo suficiente para atender ao
crescimento da demanda, sem que haja pressões inflacionárias...”
( ) O emprego de preposição em “ao crescimento” (L.2) justifica-se pela regência de
“atender” (L.2).
9 - (CESPE –TCU- Auditor Federal de Controle Externo/2009-S) Tais dinâmicas não se reportam
apenas ao caráter negativo do poder, de opressão, punição ou repressão, mas também ao seu
caráter positivo,
( ) O uso da preposição em “ao caráter” (R.6) deve-se às exigências sintáticas do verbo
reportar, na acepção usada no texto.
( ) Na linha 1, a preposição “de”, que foi usada antes de um pronome relativo, é obrigatória,
visto que atende à regência do verbo guardar.
Crase CESPE
1 - (CESPE – TRT/ES) “13 DE JUNHO... Vesti as crianças e eles foram para a escola. Eu fui catar
papel. No Frigorífico vi uma mocinha comendo salsichas do lixo. (...) Os preços aumentam
igual as ondas do mar. Cada qual mais forte. Quem luta com as ondas? Só os tubarões. Mas o
tubarão mais feroz é o racional. É o terrestre. É o atacadista. A lentilha está a 100 cruzeiros o
quilo. Um fato que alegrou-me imensamente. Eu dancei, cantei e pulei. E agradeci o rei dos
juízes que é Deus. Foi em janeiro quando as águas invadiu os armazéns e estragou os
alimentos. Bem feito. Em vez de vender barato, guarda esperando alta de preços: Vi os
homens jogar sacos de arroz dentro do rio. Bacalhau, queijo, doces. Fiquei com inveja dos
peixes que não trabalham e passam bem. Carolina Maria de Jesus. Quarto de despejo: diário
de uma favelada. São Paulo: Ática, 2004, p. 54 (com adaptações).
( ) O emprego do sinal indicativo de crase em “as ondas” (l.3) é facultativo, uma vez que a
palavra “igual” (l.3), que equivale a como, dispensa a preposição.
3 - (CESPE – ANATEL) “Tendo necessidade de viver com os semelhantes, cada indivíduo deve
ter assegurado o seu direito de influir no estabelecimento das regras de convivência. Dalmo de
Abreu Dallari. O que é participação política, p. 33-8 (com adaptações).
( ) Preservam-se a correção gramatical e a coerência do texto ao se usar direito à influir em
lugar de “direito de influir” (l.2).
4 - (CESPE – ANATEL) “Isto porque a satisfação das primeiras necessidades, a própria ação de
satisfazê-las e a conquista dos instrumentos necessários para tanto conduzem a novas
necessidades, cuja satisfação eles terão de buscar.”
( ) Preservam-se a correção gramatical do texto e as relações entre os argumentos ao se
inserir o sinal indicativo de crase em “a novas” (l.2), escrevendo-se à novas.
5 - (CESPE – AUGE/MG) “Nas interrelações pessoais, é inconteste que cada um dá sua própria
versão dos fatos e da vida, segundo suas particulares experiências e com base na formação
que tenha acumulado ao longo de sua existência. Cada indivíduo, assim, é um ser único, que
vislumbra as ocorrências à sua volta e dá tratamento específico às informações e ao
conhecimento que tenha condições de absorver.”
( ) O uso do sinal indicativo de crase em “à sua volta” (l.4) e “às informações” (l.4) indica que
tais expressões são dois complementos do predicado iniciado pelo verbo vislumbrar.
10 - (CES
PE – TJDF) Quanto ao emprego do sinal indicativo de crase, julgue os fragmentos apresentados
nos itens a seguir:
(1) direito a trabalho e a remuneração que assegure condições de uma existência digna.
(2) direito à unir-se em sindicatos.
(3) direito a descanso e à lazer.
(4) direito à uma segurança social.
(5) direito à proteção à família.
(6) direito para a mãe e às crianças.
(7) direito à boa saúde e à educação de qualidade.
2 - (FCC – Agente de Salvamento aquático/2008) A exposição aos raios solares dá ...... pessoas
uma cor bronzeada, além de fazer bem ...... saúde, desde que se tomem os cuidados
necessários ...... cada tipo de pele.
As lacunas da frase acima estão corretamente preenchidas, respectivamente, por
(A) às - a - a
(B) às - à - à
(C) as - à - à
(D) às - à - a
(E) as - a - a
Pontuação CESPE
2 - (CESPE – TRT/ES) “13 DE JUNHO... Vesti as crianças e eles foram para a escola. Eu fui catar
papel. No Frigorifico vi uma mocinha comendo salsichas do lixo. (...) Os preços aumentam
igual as ondas do mar. Cada qual mais forte. Quem luta com
as ondas? Só os tubarões. Mas o tubarão mais feroz é o racional. É o terrestre. É o atacadista.
A lentilha está a 100 cruzeiros o quilo. Um fato que alegrou-me imensamente. Eu dancei,
cantei e pulei. E agradeci o rei dos juízes que é Deus.
Foi em janeiro quando as águas invadiu os armazens e estragou os alimentos. Bem feito. Em
vez de vender barato, guarda esperando alta de preços: Vi os homens jogar sacos
de arroz dentro do rio. Bacalhau, queijo, doces. Fiquei com inveja dos peixes que não
trabalham e passam bem. Carolina Maria de Jesus. Quarto de despejo: diário de uma
favelada. São Paulo: Ática, 2004, p. 54 (com adaptações).
( ) O ponto final logo após as orações coordenadas “dancei, cantei e pulei” (l.6) pode ser
substituído por vírgula sem prejuízo gramatical ou de sentido, desde que a conjunção “E” (l.6)
seja escrita em minúscula.
3 - (CESPE – TRE/MG) “Quando a gente não sabe resolver um problema, não é preciso lutar,
nem insistir, cansar-se bobamente. Basta entregá-lo à alma, ela cuida de tudo”. Fiquei
devendo à Vicentina Correias essa pérola. Foi o Soledade que me ensinou, ela disse.
Engraçado, foi exatamente o que fiz, não por virtude, mas por fraqueza, quando parei de falar
e pensar no dente. Ainda assim deu certo. Não fui ao Clemente e tenho levado uma vida
normal com meu molar de parede derruída, faz uns catorze meses já. Até o esqueço.
Vicentina disse que quando respondeu ao Soledade já haver perdoado a mãe, ele insistiu: não
perdoou, não. Mas, se eu mesma não sei disso, como vou perdoar de novo, se acho que já
perdoei, ela falou. “Entregue para sua alma, ela resolve para você”. Como ele disse,
aconteceu. Da última vez que visitei minha mãe, conversei com ela naturalmente, sem
nenhum esforço, pela primeira vez em muitos anos. Minha alma perdoou, resolveu o assunto.
Começo a achar ser este o processo ideal e maravilhoso que procuro para comer menos. Vou
também entregar o assunto à minha alma e continuar comendo à beça.Um dia descobrirei
estar comendo apenas o necessário. Tenho fé absoluta nesse processo que o Soledade ensinou
à Correias. Ele, sim, é um místico. Contudo, a Correias tem mais coisas a perdoar, seu
sofrimento é visível, a canga no seu pescoço. Regimes para emagrecer e regras conventuais?
Pois quero é comer um prato fundo de doces e em horas não canônicas rezar. Qualquer dia
destes visito o Soledade. Adélia Prado. O homem da mão-seca. São Paulo:Siciliano, 2.ª ed.,
1994, p. 17-8 (com adaptações).
No que se refere ao emprego da pontuação no texto, assinale a opção correta.
A ( ) Nas linhas 1 e 2, o emprego de aspas indica que o trecho assim pontuado constitui uma
explicação adicional ao texto, realizada por meio de isolamento sintático.
B ( ) No trecho ‘Basta entregá-lo à alma, ela cuida de tudo’(l.2), a vírgula foi empregada para
marcar que a oração ‘Basta entregá-lo à alma’ foi deslocada de sua posição original.
C ( ) Em “ele insistiu: não perdoou, não” (l.6), os dois-pontos foram empregados para indicar a
mudança de sujeito oracional.
D ( ) No trecho “Minha alma perdoou, resolveu o assunto” (l.10), a vírgula foi empregada para
separar orações coordenadas.
E ( ) Na linha 14, o ponto de interrogação foi empregado no diálogo para indicar o estado de
dúvida e incerteza da personagem diante do conselho de Soledade.