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PUCRS – Faculdade de Matemática – Equações Diferenciais - Prof.

Eliete

Equações Diferenciais Lineares de Ordem n


Consideremos a equação diferencial ordinária linear de ordem n escrita na forma
dny d n −1 y
dy
L ( y( x )) = bn ( x ) + bn − 1 ( x ) + ... + b1 ( x )
+ b0 ( x ) y = g( x ) (1)
n n −1dx
dx dx
Se L ( y( x )) = 0, isto é, se g(x)=0 , (1) é dita homogênea.
Teorema1(Princípio da Superposição): Se y1 ( x ) e y 2 ( x ) são duas soluções de L ( y( x )) =0,
então , para c1 e c 2 constantes arbitrárias, c1 y1 ( x ) + c2 y 2 ( x ) também é solução de L ( y( x )) = 0.

Teorema2: Sejam y1 ( x ), y 2 ( x ),K , y n ( x ) n soluções linearmente independentes ,no intervalo (a,b), da


equação homogênea L ( y( x )) =0 (isso significa que, para todo x ∈ (a,b) , c1 = c2 = K = cn = 0 é a única
solução da equação c1 y1 ( x ) + c 2 y 2 ( x ) + K + c n y n ( x ) = 0 ).
Então, a solução geral de L ( y( x )) = 0 é
y( x ) = c1 y1 ( x ) + c2 y 2 ( x ) + K + cn y n ( x ) .
Teorema3(Teorema do Wronskiano):
Seja {y1 ( x ), y 2 ( x ),K , y n ( x )}um conjunto de n soluções da equação diferencial linear
homogênea de ordem n L ( y( x )) = 0. Esse conjunto é linearmente independente em (a,b) , se e somente se
o wronskiano do conjunto é diferente de zero:
y1 y2 K yn
y1' y'2 K y'n
W ( x ) = W ( y1 ( x ), y 2 ( x ),K , y n ( x )) = y1' ' y'2' y'n' ≠ 0.
M M M
y1( n − 1 ) y 2( n − 1 ) K y n( n − 1 )
Teorema4:
A solução geral da equação diferencial linear (1), não-homogênea, L ( y( x )) = g( x ) é
y( x ) = y p + y h
onde yh é a solução geral da equação homogênea associada L ( y( x )) = 0, dita solução homogênea ou
complementar e y p uma solução particular de L ( y( x )) = g( x ) .

Equações Diferenciais Lineares Homogêneas de Ordem n


com Coeficientes Constantes
Consideramos a equação diferencial linear homogênea de ordem n com coeficientes constantes
dny d n −1 y dy
+ an −1 + ... + a1 + a0 y = 0 (2)
dx n dx n − 1 dx
Supondo que y( x ) = Ke λx é uma solução de (2), como e λx ≠ 0 ∀x , obtemos o polinômio
característico:
Equações Diferenciais Lineares de ordem n- Prof. Eliete

λn + a n − 1λn − 1 + ... + a3 λ3 + a 2 λ2 + a1λ + a0 = 0 . (3)


As raízes polinômio característico determinam a solução de (2) . Consideramos os casos em que
as raízes de (3) são
1. todas reais e distintas, então a solução geral de (2) é
λ x λ x λ x λ x
y( x ) = c1 e 1 + c 2 e 2 + c3 e 3 K + c n e n . (4)
2. distintas porém algumas complexas , então a solução geral de (2) ainda é da forma (4) . Os termos com
exponenciais complexas podem ser expressos em termos das funções seno e coseno. As raízes complexas
aparecem em pares conjugados. Por exemplo, se λ = a ± bi são raízes de (4),
e( a + bi ) x e e( a − bi ) x são duas soluções linearmente independentes de (3). Assim, usando as relações de
Euler, e bxi = cos bx + i senbx e e −bxi = cos bx − i senbx e o princípio da superposição(Teorema1), uma
solução de (4) é
d 1e( a + bi ) x + d 2 e( a − bi ) x = k1e ax cos bx + k 2 e ax senbx (5)
com k1 = d 1 + d 2 e k 2 = i( d 1 − d 2 ) .
3. algumas múltiplas, por exemplo, se λk é raiz de multiplicidade p de (3), então na solução geral de (2),
combinadas da forma usual com as soluções associadas às raízes não múltiplas, teremos p soluções
linearmente independentes associadas a λ k dadas por
λ x λ x λ x λ x
e k , x e k , x 2 e k , K , x p −1 e k . (6)
Exercícios:
Determinar a solução geral das equações diferenciais lineares homogêneas com coeficientes constantes
1) y' ' − y' −30 y = 0 Resp.: y( x ) = c1e −5 x + c 2 e 6 x
2) y' ' −2 y' + y = 0 Resp.: y( x ) = c1e x + c 2 xe x
3) y' ' +2 y' +3 y = 0 Resp.: y( x ) = c1e − x cos 2 x + c2 e − x sen 2 x
4) y' ' ' −2 y' ' − y' +2 y = 0 Resp.: y( x ) = c1e − x + c 2 e x + c3 e 2 x
5) y' ' ' − y' ' − y' + y = 0 Resp.: y( x ) = c1e x + c 2 xe x + c3 e − x
6) y' ' ' −3 y' ' +3 y' − y = 0 Resp.: y( x ) = c1e x + c 2 xe x + c3 x 2 e x
7) y' ' ' − y' ' + y' − y = 0 Resp.: y( x ) = c1e x + c 2 cos x + c3 senx
8) y ( 4 ) − 4 y' ' +16 y' +32 y = 0 Resp.: y( x ) = c1e −2 x + c 2 xe −2 x + c3 e 2 x cos 2 x + c4 e 2 x sen2 x

Resolver o Problema de Valor Inicial:


⎧ y' ' +9 y = 0 1
1) ⎨ Resp.: y( x ) = sen3 x
⎩ y( 0 ) = 0 , y' ( 0 ) = 1 3

⎧⎪ y ( 4 ) + 5 y' ' ' = 0


2) ⎨ Resp.: y( x ) = −1 + 5 x − 12 ,5 x 2 + e −5 x
⎪⎩ y( 0 ) = 0 , y' ( 0 ) = 0 , y' ' ( 0 ) = 0 , y' ' ' ( 0 ) = −125

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Equações Diferenciais Lineares Não-homogêneas de Ordem n com


Coeficientes Constantes - Método dos Coeficientes a Determinar
A solução geral da equação diferencial linear (1), não-homogênea, L ( y( x )) = g( x ) é
y( x ) = y p + y h ,onde yh é a solução geral da equação homogênea associada L ( y( x )) = 0, dita solução
homogênea ou complementar e y p uma solução particular de L ( y( x )) = g( x ) .
O Método dos Coeficientes a Determinar é utilizado para determinar y p , e supõe que y p
pode ser expressa como soma dos termos que compõem g(x), a menos de constantes multiplicativas. Pode
ser aplicado às equações lineares não-homogêneas com coeficientes constantes nos casos em g(x) é uma
função polinomial, exponencial, seno e coseno ou somas e produtos finitos dessas funções. Veremos alguns
casos, considerando abaixo que ai e b j , 1=0,1,2,...,n, são constantes a determinar.
Caso1: Se g ( x ) = p n ( x ) , um polinômio de grau n, procuramos a solução da forma
y p ( x ) = a n x n + a n − 1 x n − 1 + a n − 2 x n − 2 + K + a 2 x 2 + a1 x + a0 .

Caso2: Se g ( x ) = eαx p n ( x ) com α constante conhecida, procuramos


y p ( x ) = eαx ( a n x n + a n − 1 x n − 1 + a n − 2 x n − 2 + K + a 2 x 2 + a1 x + a0 ) .

Caso3: Se g( x ) = eαx p n ( x )senβx ou g( x ) = eαx p n ( x ) cos βx , procuramos


y p ( x ) = eαx senβx ( a n x n + K + a 2 x 2 + a1 x + a0 ) + eαx cos βx ( bn x n + K + b2 x 2 + b1 x + b0 )
Modificação: Se a menos de constantes multiplicativas algum termo de y p procurada é também um termo

de y h , então na forma de y p procurada esse termo comum deve ser multiplicado por x m , onde m é o menor

inteiro positivo tal que o produto de x m por y p não tenha nenhum termo em comum com y h .
Generalização : Se g ( x ) é a soma de termos acima citados, procuramos y p como soma das
correspondentes soluções propostas.
Exercícios- Resolver:
1) y' ' −2 y' + y = x 2 − 1 Resp.: y( x ) = c1e x + c 2 xe x + x 2 + 4 x + 5
2) y' ' −2 y' + y = 3e 2 x Resp.: y( x ) = c1e x + c 2 xe x + 3e 2 x
3) y' ' −2 y' + y = 4 cos x Resp.: y( x ) = c1e x + c 2 xe x − 2 senx
3
4) y' ' −2 y' + y = 3e x Resp.: y( x ) = c1e x + c2 xe x + x 2 e x
2
5) y' − y = e x Resp.: y ( x) = c1e x + xe x
6) y' − y = xe 2 x + 1 Resp.: y ( x) = c1e x + ( x − 1)e 2 x − 1
1 1 2 1
7) y' − y = senx + cos 2 x Resp.: y( x ) = c1e x − senx − cos x + sen2 x − cos 2 x
2 2 5 5

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8) Considerar um sistema massa-mola-amortecedor descrito pela


equação diferencial ordinária de segunda ordem:
m y” + cy’ + ky = L sin x.
Estimar o deslocamento para o tempo x=0.5, para massa m=1,
amortecedor c=0.5, rigidez k=2, amplitude da força L=0.5 , com
deslocamento inicial y(0)=1, velocidade inicial y’(0) =0.
Resp: y(0.5)=0 .7883131787

9) Considerar o problema de deflexão de uma viga de seção transversal retangular sujeita a uma carga
uniforme, tendo seus extremos apoiados de modo a não sofrer deflexão alguma. Como não ocorre deflexão
nas extremidades da viga, o problema de valor de contorno que rege essa situação física é
⎧d 2w S q
⎪ 2 = w+ x( x − L ), 0 < x < L
⎨ dx EI 2 EI
⎪w( 0 ) = w( L ) = 0

Determinar a deflexão de uma viga em x = 30, 60 e 90 pol ,


dados:

• Comprimento L=120 pol;


• Intensidade de carga uniforme q=100 lb/pé;
( 1 pé = 12 pol )
• Módulo de elasticidade E=3.0 x 107 lb/pol2
• Esforço nas extremidades S=1000 lb
4
• Momento central de Inércia I=625 pol .

Se a lei municipal requer que máx(w(x))< 1/300. Essa viga


está de acordo com o código municipal?
(Ajuda: Utilizar o Maple, conforme exemplificado no exercício 10)

Resposta:

w( x ) = 77042 ,53752 e 0 ,0002309401077 x + 79207 ,46248 e −0 ,0002309401077 x − 0 ,0041666666667 x 2 + 0 ,5 x − 156250;


w(30)=0,0009, w(60)=0,0012 e w(90)=0,0009;
Como w´(60)=0 e w´´(60)<0, a deflexão máxima é w(60)=0,0012 <1/300. Assim, a viga está de acordo com o
código municipal.

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10) Determinar o Potencial eletrostático u(r) entre duas esferas concêntricas de raio r=1 e raio r=4 a partir
do Problema de Valor de Contorno
⎧ d 2 u 2 du
⎪ 2 + =0
⎨ dr r dr .
⎪u( 1 ) = 50 , u( 4 ) = 100

OBS.: Notar que a equação diferencial linear não tem coeficientes constantes. Apresentamos a solução
utilizando o sistema Maple.

> edopvc2 := diff( u(r), r$2 ) + (2/r) * diff( u(r), r )= 0;

> cc2:=u(1)=50,u(4)=100;

> sol_pvc2:=unapply(rhs(dsolve({edopvc2,cc2},u(r))),r);

>plot({sol_pvc2(r),350/3},r=0.3..20,thickness=2);

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11) Resolver o problema de valor inicial.

⎧ 5 y' ' + y' +10 y = 0


a) ⎨
⎩ y( 0 ) = 0 , y' ( 0 ) = 4

sin⎛⎜⎜ 199 t ⎞⎟⎟


40 ( − 1/10 t ) 1
y := t → 199 e
199 ⎝ 10 ⎠
(oscilação periódica, com freqüência 199 radianos

por unidade de tempo e período unidades de
199
tempo, com amplitude decrescente com o tempo).

⎧ y' ' +16 y = 0


b) ⎨
⎩ y( 0 ) = 1, y' ( 0 ) = 0

(y(t)=cos4t, oscilador harmônico, freqüência 4


radianos por unidade de tempo e período
π
unidades de tempo, amplitude constante)
2

⎧ y' ' + y = −2 sent


c) ⎨
⎩ y( 0 ) = 0 , y' ( 0 ) = 1

(y(t) =tcost, solução periódica com amplitude


crescente)

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⎧0 ,2 y' ' ( t ) + 1,2 y' ( t ) + 2 y( t ) = 5 cos 4t


12) O problema de valor inicial ⎨
⎩ y( 0 ) = 0 ,5 , y' ( 0 ) = 0
representa um sistema vibrante que consiste em uma massa (0,2Kg) atada
a uma mola(k=2 N/m). A massa parte do repouso 0,5m abaixo da posição
de equilíbrio. O movimento é amortecido ( β =1,2) e está sob a ação de
uma força externa periódica (f(t)=5cos4t). Determinar y(t).

Resposta:
86 ( −3 t ) 38 ( −3 t ) 50 25
y( t ) = − e sin( t ) + e cos( t ) + sin( 4 t ) − cos( 4 t )
51 51 51 102

⎧ 1
⎪q' ' ( t ) + 9 q' ( t ) + 14 q = sent
13) Determinar a solução do problema de valor inicial ⎨ 2 , isto é, a carga no
⎪⎩q( 0 ) = 0 , q' ( 0 ) = 1
capacitor de um circuito em série R_L_C , no qual R=180 ohms, C=1/280 farad, L=20 Henry , voltagem
⎛ dq ⎞
aplicada E(t)=10sent. Não existe carga inicial no capacitor e a corrente inicial ⎜ i( t ) = ⎟ é de 1 Ampère
⎝ dt ⎠
quando t=0.
101 ( −7 t ) 11 ( −2 t ) 9 13
q( t ) = − e + e − cos( t ) + sin( t )
500 50 500 500

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A equação diferencial linear de segunda ordem com coeficientes constantes A y´´( t ) + B y´( t ) + C y = f ( t ) modela matematicamente problemas de
diversas áreas: física, engenharia, química, biologia, ...Na tabela a seguir apresentamos alguns exemplos.

Sistema Mecânico Circuito Elétrico em série L-R-C Torção


movimento forçado com amortecimento movimento de rotação( peso
A y´´( t ) + B y´( t ) + C y = f ( t ) (massa fixa numa mola) E(t) =0 - vibrações elétricas livres fixo na ponta de um cabo
y( 0 ) = y0 f(t)=0 e β ≠ 0 movimento livre amortecido elástico)
f(t)=0 e β = 0 movimento livre sem
y´( 0 ) = y1
amortecimento
f(t)=0 e κ = 0 oscilador harmônico
y(t) Deslocamento q(t) - carga no capacitor, θ ( t ) - movimento de
dq rotação
i( t ) =
dt
A m - massa L - indutância I- momento de inércia
B β - amortecimento R – Resistência β -amortecimento
C κ – constante elástica 1/C – elastância=capacitância recíproca κ -Constante elástica
f(t) f(t) -força externa E(t) – voltagem impressa T(t) - torque
A y´´( t ) + B y´( t ) + C y =0
A λ2 + B λ + C = 0
− B ± B 2 − 4 AC
λ1,2 =
2A
P = β 2 − 4 Mκ 4L P = β 2 − 4 Iκ
P = B 2 − 4 AC P = R2 −
C
P>0 – superamortecido
P<0 - subamortecido
P=0 – criticamente amortecido

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