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11.1 Definição
Conjunto de tubulações assentadas nas vias públicas, junto aos edifícios, com a função de
conduzir a água para os prédios e os pontos de consumo público.
Figura 11.1
b) Redes “em grelha” - os condutos principais, que são ligados a uma canalização mestre
numa extremidade, são mais ou menos paralelos entre si;
Figura 11.2
Redes de Distribuição de Água 11-2
Figura 11.3
50 0,50 1,0
75 0,50 2,2
100 0,60 4,7
150 0,80 14,1
200 0,90 28,3
250 1,10 53,9
300 1,20 84,8
350 1,30 125,0
400 1,40 176,0
450 1,50 238,0
500 1,60 314,0
550 1,70 403,0
600 1,80 509,0
3
1
85,00 75,20
2
Res. 8 4 72,00 70,00
7
74,00
60,20 72,50
6 5
Redes de Distribuição de Água 11-4
Solução:
- Cálculo da taxa de consumo linear
K 1 ⋅ K 2 ⋅ P ⋅ q 1,25 × 1,5 × 5000 × 200
Q= = = 21,7 l/s
86400 86400
Extensão da rede = 1.350 m
- Cálculo da vazão de distribuição em marcha
21, 7
qm = = 0,0161 l/s
1350
Vazão em marcha = qm x Li
- Cálculo da perda de carga em cada trecho:
Os diâmetros são pré-dimensionados a partir dos valores recomendados na tabela 3.
Para o cálculo da perda de carga distribuída utilizou-se a fórmula de Hazen-Williams.
Q1,85
J = 10,643 ⋅ 1, 85 (m/m) ; ∆H = J x L
C ⋅ D 4,87
Foi adotado como coeficiente de rugosidade C = 130.
Preenchimento da Tabela 11.2:
Exemplo de cálculo para o trecho 1:
Vazão em marcha = qm x L1 = 0,0161 x 100 = 1,61 l
Vazão de jusante = 0 (ponto extremo da rede).
Vazão de montante = vazão de jusante + vazão em marcha = 0 + 1,61 = 1,61 l/s
0 + 1,61
Vazão média (ou fictícia) = = 0,80 l/s
2
0,00081, 85
J = 10,643× = 0,0051 m/m
1301, 85 × 0,054 ,87
∆H = 0,0051 x 100 = 0,51 m
Para os demais trechos repetir o mesmo procedimento.
Verificação das pressões dinâmicas:
Preenchimento da Tabela 11.3:
Inicialmente lançar as cotas do terreno.
Acrescentar a pressão de serviço mínima exigida (10 m) no ponto mais desfavorável (em
geral é o ponto que possui a maior cota).
Cota a jusante do trecho 1 = 81,0 m
Cota piezométrica a jusante do trecho 1 = 81,0 + 10,0 = 91,0 m
Cota piezométrica a montante do trecho 1 = 91,0 + ∆H1 = 91,0 + 0,51 = 91,51 m
Redes de Distribuição de Água 11-5
Tabela 11.3.
Trecho 11 Cotas do terreno Cotas piezométricas Pressões
montante jusante montante jusante montante jusante
1 70,00 81,00 91,51 91,00 21,51 10,00
2 72,00 70,00 92,06 91,51 20,06 21,51
3 72,00 76,00 92,06 91,83 20,06 15,83
4 78,20 72,00 92,26 92,06 14,06 20,06
5 74,00 72,50 85,91 85,64 11,91 13,14
6 74,00 60,20 85,91 84,97 11,91 24,77
7 78,20 74,00 92,26 85,91 14,06 11,91
8 85,00 78,20 93,12 92,26 8,12 14,06
Redes de Distribuição de Água 11-6
Este método admite que, para efeito de projeto, a distribuição de água em marcha pode
ser substituída por vazões localizadas em pontos fictícios isolados, chamados nós,
adequadamente situados na canalização. Nestas condições, considera-se que a vazão que
escoa em cada trecho da canalização é constante (vide figura 11.4).
Σ Q = Q1 – Q2 – Q3 + Q4 – Qd = 0
b) Σ ∆H = 0 em cada malha.
Escolhe-se um sentido de caminhamento da água nos anéis – sentido horário, positivo, por
exemplo.
Malha I:
Redes de Distribuição de Água 11-8
Malha II:
Σ ∆H = ∆H5 - ∆H2 – ∆H6 – ∆H7 = 0
Q1,85
Fórmula de Hazen-Williams: ∆H = 10,643 ⋅ ⋅L
C 1,85 ⋅ D 4,87
- Em geral, na primeira tentativa Σ ∆H ≠ 0; portanto, há necessidade de corrigir as vazões;
- A correção da vazão em cada trecho é calculada por:
∑ ∆H
∆Q = − (fórmula universal)
∆H
2⋅ ∑
Q
∑ ∆H
∆Q = − (Hazen-Williams)
∆H
1,85 ⋅ ∑
Q
Qcorrigido = Qinicial + ∆Q
- Calcular novamente a perda de carga. Se Σ ∆H = 0 a rede está dimensionada; se Σ ∆h ≠
0, repete-se o procedimento.
Condições de projeto:
Pressão mínima nos nós = 15 m.c.a.
Pressão estática máxima = 50 m.c.a.
Perda de carga unitária máxima admissível J max = 0,008 m/m
Solução:
Redes de Distribuição de Água 11-10
- Cálculo da perda de carga em cada trecho (foi adotado C=100). (é mostrado o exemplo
de cálculo somente para o trecho AB; para os demais trechos vale o mesmo
procedimento de cálculo):
Trecho AB:
Q = 40 l/s à D = 250 mm (Tabela 1)
Q1,85 (0,04)1,85
J = 10,632 = 10, 643 × = 0,00471 m/m
C 1,85 D 4,87 1001,85 × ( 0,25) 4,87
Trecho CD:
Q = -30 l/s (por convenção) à D = 250 mm (Tabela 1)
(0,03) 1,85
J = ( −1) ×10,643 × = −0,002765 m/m
1001,85 × ( 0,25) 4,87
∆H = J x L = - 0,002765 x 2.000 = - 5,53 m
Trecho DA:
Q = - 60 l/s (por convenção) à D = 300 mm (tabela 1)
(0,06)1,85
J = ( −1) × 10,643 × = 0,0041 m/m
1001,85 × ( 0,30) 4,87
∆H = J x L = - 0,0041 x 1.000 = - 4,10 m
Σ∆H = 9,42 + 3,87 – 5,53 – 4,10 = 3,66 m ≠ 0 ∴ há necessidade de corrigir as vazões.
∆H
Cálculo de :
Q
∆H 9,42
Trecho AB: = = 0,235
Q 40
∆H 3,87
Trecho BC: = = 0,194
Q 20
∆H − 5,53
Trecho CD: = = 0,184
Q − 30
∆H − 4,10
Trecho DA: = = 0,068
Q − 60
∆H
∑ Q
= 0,235 + 0,194 + 0,184 + 0,068 = 0,681
∑ ∆h 3,66
∆Q = − =− = −2,90 m 3 / s
∆h 1,85 × 0,681
1,85 ⋅ ∑
Q
- Cálculo da nova vazão:
Trecho AB: Q = 40 – 2,90 = 37,10 m 3/s
Trecho BC: Q = 20 – 2,90 = 17,10 m 3/s
Trecho CD: Q = - 30 – 2,90 = - 32,90 m3/s
Trecho DA: Q = - 60 – 2,90 = - 62,90 m3/s
Recalcular a perda de carga unitária (J) para cada trecho e verificar se não ultrapassa o
limite de 0,008 m/m; se em algum trecho J ultrapassar o limite, adotar um diâmetro
comercial acima e recalcular J. Em seqüência, calcular a perda de carga em cada trecho e
verificar se a sua soma é igual a zero. Se a soma for igual a zero ou bem próximo,
considera-se a rede dimensionada e verifica-se as pressões em cada nó. Se for diferente,
Redes de Distribuição de Água 11-12
corrigir as vazões e repetir o cálculo até a soma das perdas de carga resultar zero ou bem
próximo.
Os resultados dos cálculos realizados, conforme a descrição acima, estão apresentados na
tabela abaixo.
Malha Trecho D L (m) Q0 J (m/m) ∆H ∆H ∆Q1 Q1 J ∆H
(mm) (l/s) (m) (l/s) (m/m) (m)
Q
A– B 250 2000 40 0,00471 9,42 0,235 -2,90 37,10 0,0041 8,19
I B–C 200 1000 20 0,00387 3,87 0,194 -2,90 17,10 0,0029 2,90
C–D 250 2000 - 30 -0,002765 -5,53 0,184 -2,90 -32,90 0,0033 -6,56
D-A 300 1000 - 60 -0,0041 -4,10 0,068 -2,90 -62,90 0,0045 -4,48
Soma 3,66 0,682 0,06
Como J em todos os trechos é menor do que J max = 0,008 m/m e Σ∆H está bem próximo de
zero, considera-se a rede dimensionada.
Quadro resumo:
Nó Cota do terreno Cota Pressão
(m) piezométrica (m) disponível (m)
A 108 141,09 33,09
B 105 132,90 27,90
C 120 130,00 10,00
D 110 136,56 26,56
Res. 140 143,09
Condições de projeto:
Pressão mínima nos nós = 15 m.c.a.
Pressão estática máxima = 50 m.c.a.
Perda de carga unitária máxima admissível J max = 0,008 m/m
Solução:
Configuração inicial:
Redes de Distribuição de Água 11-15
∆H
Cálculo de :
Q
∆H 4,27
Malha I: Trecho AB: = = 0,085
Q 50
∆H 3,54
Trecho BE: = = 0,272
Q 13
∆H − 3,67
Trecho EF: = = 0,305
Q − 12
∆H − 1,38
Trecho FA: = = 0,046
Q − 30
∆H
∑ Q
= 0,085 + 0,272 + 0,305 + 0,046 = 0,709
∑ ∆H 2,76
∆Q = − =− = −2,11 l / s
∆H 1,85 × 0,709
1,85 ⋅ ∑
Q
∆H 3,51
Malha II: Trecho BC: = = 0,140
Q 25
∆H 2 ,18
Trecho CD: = = 0,218
Q 10
∆H − 5,54
Trecho DE: = = 0,369
Q − 15
∆H − 3,54
Trecho EB: = = 0,272
Q − 13
∆H
∑ Q
= 0,140 + 0,218 + 0,369 + 0,272 = 1,000
∑ ∆H ( −3,39)
∆Q = − =− = 1,83 l / s
∆H 1,85 ×1,000
1,85 ⋅ ∑
Q
- Cálculo da nova vazão:
Malha I: Trecho AB: Q = 50 – 2,11 = 47,89 l/s
Trecho BE: Q = 13 – 2,11 – 1,83 = 9,06 l/s (trecho em comum)
Trecho EF: Q = - 12 – 2,11 = - 14,11 l/s
Trecho FA: Q = - 30 – 2,11 = - 32,11 l/s
Recalcular a perda de carga unitária (J) para cada trecho e verificar se não ultrapassa o
limite de 0,008 m/m; se em algum trecho J ultrapassar o limite, adotar um diâmetro
comercial acima e recalcular J. Em seqüência, calcular a perda de carga em cada trecho e
verificar se a sua soma é igual a zero. Se a soma for igual a zero ou bem próximo,
considera-se a rede dimensionada. Caso contrário, corrigir as vazões e repetir o cálculo até a
soma das perdas de carga resultar zero ou bem próximo. Dimensionada a rede, verifica-se
as pressões em cada nó.
Os resultados dos cálculos realizados conforme a descrição acima, estão apresentados na
tabela abaixo.
1ª iteração
Malha Trecho D L (m) Q0 J (m/m) ∆H ∆H ∆Q1 Q1 J ∆H
(mm) (l/s) (m) (l/s) (l/s) (m/m) (m)
Q
A– B 250 600 50 0,0071 4,27 0,085 -2,11 47,89 0,0066 3,94
I B–E 150 500 13 0,0071 3,54 0,272 -2,11 9,06 0,0036 1,82
E–F 150 600 -12 -00061 -3,67 0,305 -2,11 -14,11 0,0082 -4,94
F-A 250 500 -30 -0,0028 -1,38 0,046 -2,11 -32,11 0,0031 -1,57
Soma 2,76 0,709 -0,75
B–C 200 600 25 0,0059 3,51 0,140 1,83 26,83 0,0067 4,00
II C–D 150 500 10 0,0044 2,18 0,218 1,83 11,83 0,0060 2,98
D–E 150 600 -15 -0,0092 -5,54 0,369 1,83 -13,17 0,0073 -4,35
E-B 150 500 -13 -0,0071 -3,54 0,272 1,83 -9,06 0,0036 -1,82
Soma -3,39 1,000 0,81
2ª iteração 3ª iteração
Malha ∆H ∆Q2 Q2 J (m/m) ∆H ∆H ∆Q3 Q3 J (m/m) ∆H
(l/s) (l/s) (m) (l/s) (l/s) (m)
Q Q
0,082 0,60 48,49 0,0067 4,03 0,083 -0,15 48,34 0,0067 4,01
I 0,201 0,60 10,13 0,0045 2,23 0,220 -0,15 9,84 0,0042 2,12
0,350 0,60 -13,51 -0,0076 -4,56 0,338 -0,15 -13,66 0,0078 -4,66
0,049 0,60 -31,51 -0,0030 -1,51 0,048 -0,15 -31,66 0,0031 -1,53
Soma 0,682 0,19 0,689 -0,05
0,149 -0,47 26,36 0,0065 3,87 0,147 0,14 26,50 0,0065 3,91
II 0,252 -0,47 11,36 0,0055 2,76 0,243 0,14 11,50 0,0056 2,82
0,331 -0,47 -13,64 -0,0077 -4,64 0,341 0,14 -13,50 -0,0076 -4,56
0,201 -0,47 -10,13 -0,0045 -2,23 0,220 0,14 -9,84 -0,0042 -2,12
Soma 0,932 -0,24 0,951 0,06
4ª iteração
Malha ∆H ∆Q4 Q4 J (m/m) ∆H
(l/s) (l/s) (m)
Q
0,083 0,04 48,39 0,0067 4,02
I 0,215 0,04 9,92 0,0043 2,15
0,341 0,04 -13,61 -0,0077 -4,63
0,048 0,04 -31,61 -0,0030 -1,52
Soma 0,687 0,01
0,148 -0,03 26,47 0,0065 3,90
II 0,246 -0,03 11,47 0,0056 2,81
0,338 -0,03 -13,53 -0,0076 -4,58
Redes de Distribuição de Água 11-18
Como J em todos os trechos é menor do que J max = 0,008 m/m e Σ∆H está bem próximo de
zero, considera-se a rede dimensionada.
Configuração final:
Quadro resumo:
Nó Cota do terreno Cota Pressão
(m) piezométrica (m) disponível (m)
A 678 705,73 27,73
B 672 701,71 29,71
C 665 697,81 32,81
D 680 695,00 15,00
E 675 699,58 24,58
F 670 704,21 34,21
Res. 700 707,73