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PROTOCOLO DE
ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE
DA MULHER
Prefeito
Dário Elias Berger
Secretário Adjunto
Clécio Antônio Espezin
Organização
Carin Sara Loeffler
Equipe técnica:
Adriana dos Santos
Andrea Caldeira de Andrada Ferreira
Andre Luis Andrade Justino
Carin Iara Loeffler
Daniela Gonçalves
Elizabeth Kessler Becker
Elizimara Ferreira Siqueira
Roxana Knobel
Ramon Tartari
Sonia Maria Polidório Pereira
Recepção da mulher na
Unidade de Saúde
Encaminhar à Avaliação da
recepção para necessidade de
agendar consulta Urgência pelo
Médica ou de profissional do
Enfermagem acolhimento
Urgência
Não confirmada
Consulta Médica
* sinal de alerta depende diretamente da queixa de urgência
História Familiar
Antecedentes e Doença
Dados Pessoais (1o e 2o graus
Atual
parentesco)
• Nome • Neoplasias • Hipertensão
• Idade ginecológicas ou • Outras doenças
• Cor não (em especial cardiovasculares
• Naturalidade neoplasia de • Doenças
• Estado Civil mama) tromboembólicas
• Escolaridade • Diabetes • Diabetes
• Profissão • Doenças • Hipotiroidismo/Hipertiro-
• Endereço Cardiovasculares idismo
• Crença/Religião • Doenças • Neoplasias
• Orientação sexual Infecciosas • Doenças infecciosas
• Malformações (HIV, Sífilis, TB,
genéticas Hanseníase, Chagas,
• Gemelaridade Malária, Dengue,
• Anemia falciforme Hepatites, etc)
• Cirurgias prévias
• Anemia falciforme
Antecedentes Ginecológicos e Vida
Hábitos e Costumes
Obstétricos Sexual/Conjugal
• Menarca • Freqüência de • Tabagismo
• Ciclos menstruais relações sexuais • Etilismo
• Início Atividade Sexual • Numero de • Uso de drogas
• Paridade (Gestações, Partos, Cesáreas parceiros • Uso de medicamentos
(especificar motivo) e Abortos – se foi • Libido controlados ou não
realizado curetagem. • Orgasmo • Função intestinal
• Idade da primeira e última gestação • Dispareunia • Alimentação
• Data da última menstruação (DUM) • Sinusiorragia • Prática de Exercícios
• Amamentação Físicos
• Antecedentes de alterações, doenças
ou cirurgias nas mamas.
• Métodos contraceptivos utilizados
• Cauterizações e outras intervenções
sobre o colo uterino
• Dificuldade para engravidar –
infertilidade.
Tensão pré-menstrual
A Síndrome da Tensão Pré-Menstrual consiste em um conjunto de
sintomas físicos, psíquicos e comportamentais que ocorrem na segunda
metade do ciclo menstrual e desaparecem com a vinda da menstruação.
Tratamento
O tratamento precisa ser individualizado para cada paciente, de
acordo com seus sinais e sintomas e sua intensidade, sendo realizado de
várias maneiras, desde uma orientação comportamental (dieta, exercí-
cios, etc) e utilização de medicação quando for indicado.
Encaminhar para ginecologista de referência se não houver remis-
são dos sintomas.
Dieta: Orienta-se a diminuição no consumo de sal e açúcar. Evitar
consumo de álcool e cafeína e aumentar consumo de carboidratos e pro-
teínas. O incremento da ingesta hídrica é fundamental.
Exercícios Físicos: dar preferência aos aeróbicos
Fisioterapia
Apoio psicológico
Tratamento medicamentoso
• Complexos vitamínicos em altas doses (em especial vitaminas
D, E e B6)
• Espironolactona – 200mg VO/d do ínicio dos sintomas até a
menstruação
• Ácido Mefemânico – 250mg 4x/d (ingestão com alimentos) por
no máximo 7 dias
• Ansiolíticos – Alprazolam (quando indicado)
• Antidepressivos – Fluoxetina (Droga de escolha): 20mg por dia
durante 10 dias (iniciar 10 dias antes da menstruação) – ou ainda
uso contínuo, em pacientes com indicação.
• Bromoergocriptina / Cabergolina (em casos de mastalgia grave)
• Analgésicos, Antiinflamatórios
• Supressão da Ovulação e Menstruação (contraceptivos contínuos)
Microscopia
disponível? SIM NÃO
• Aconselhar
• Oferecer VDRL e Anti HIV
• Enfatizar adesão ao
tratamento
• Tratar parceiros nos casos de
cervicites e tricomoníase
• Agendar retorno
*Escore de risco:
Parceiro com corrimento uretral = 2
Idade < que 20 anos = 1
Sem parceiro fixo = 1
+ de 1 parceiro últimos 3 meses = 1
Novo parceiro nos últimos 3 meses = 1
Vaginose citolítica
Os sintomas são semelhantes aos da candidíase vaginal, sendo
por esta muitas vezes, confundida. Os sintomas seriam causados pôr subs-
tâncias irritativas oriundas do citoplasma de células intermediárias lisadas
pela atividade de bactérias.
Os critérios diagnósticos da vaginose citolítica são:
• Ausência de Trichomonas, Gardnerella, Cândida, Mobiluncus,
etc.
• Número aumentado de lactobacilos
• Número reduzido de leucócitos
• Destruição de alto número de células intermediárias com seus
núcleos desnudos (citólise)
• pH vaginal entre 3,5 e 4,5
Vaginite Atrófica
Surge como decorrência da insuficiência estrogênica em mulhe-
res no climatério, no pós-parto ou ooforectomizadas. A mucosa torna-se
atrófica, fina, pouco resistente aos traumatismos e às bactérias coliformes,
que geralmente substituem a flora filiforme (lactobacilos).
Tratamento
Consiste na terapia com reposição hormonal local de estrogênio
(Estrógenos Conjugados creme vaginal – 1 vez por dia na primeira sema-
na e, após, 2 vezes por semana) e uso de lubrificantes vaginais nas rela-
ções sexuais.
Cervicites
Os agentes etiológicos mais comuns das cervicites agudas são N.
gonorrhoeae, Chlamydia trachomatis, herpes simples tipo I e II genital,
Mycoplasma e Ureaplasma urealiticum.
Quadro clínico:
• Cérvix edemaciada, evertida (ectopia), friável (sangrante)
• Exsudato purulento abundante (branco ou amarelado)
• Dispareunia e/ou sangramento ao coito.
• Na cervicite crônica – cistos ou óvulos de Naboth (pontos bran-
cos, tipo acne sobre o colo uterino).
Dor pélvica
A dor pélvica é uma queixa freqüente em qualquer consultório ou
centro de saúde. Pode ter muitas formas, muitas causas, muitas aborda-
gens e evoluções diferentes.
Pode ser aguda ou crônica, de origem ginecológica ou não, o que faz com que seja
necessária uma abordagem sempre multidisciplinar.
Diagnóstico
Anamnese detalhada dirigida:
Características da dor (Tipo de dor, localização, intensidade, dura-
ção, irradiação, fatores desencadeadores, de alívio e de agravo)
Dispareunia?
DUM?
Sexualmente ativa?
Paridade
Método contraceptivo
Presença de sangramento?
Leucorréia?
História de Infertilidade
Febre?
Náuseas/Vômitos/Distensão abdominal
Disúria / Polaciúria / Urgência
Uso de analgésicos
Exame físico minucioso:
Ausculta, percussão e palpação abdominal criteriosa, avaliar au-
mento ou diminuição dos ruídos hidroaéreos, rigidez/defesa abdominal,
dor à descompressão, presença de massas ou visceromegalias.
Exame especular: avaliar aspecto do colo uterino e presença ou
não de secreções endocervicais.
Toque vaginal: presença ou não de dor à mobilização, aumento
da temperatura local, palpação bimanual com verificação do volume e
consistência uterina e presença de alterações ou massas anexiais.
Orientações
Iniciado o tratamento, a paciente deve retornar para controle em 3
dias ou antes de houver piora do quadro.
Se a paciente for usuária de DIU, este deve ser retirado.
Algumas medidas como repouso e abstinência sexual devem ser
recomendadas.
Incontinência urinária
Define-se incontinência urinária como toda forma de perda urinária
involuntária. A causa da incontinência pode ser ginecológica ou não.
Encaminhamento para
Ambulatório de UROLOGIA
Encaminhamento para
Ambulatório de CIRURGIA
GINECOLOGICA
Demanda Demanda
dirigida expontânea
Consulta com
Coleta por téc. enfo ou médico
de enfermagem
habilitado
Com queixa
ginecológica
Avaliar e
encaminhar o
tratamento
Agendar retorno
após o
tratamento
Consulta pré-natal
É de competência do médico de família, enfermeiro e do gineco-
obstetra.
O total de consultas deverá ser de, no mínimo, 6 (seis) iniciando, o
mais precoce possível, com intervalos de 4 (quatro) semanas até a 38a
semana de gestação e, a partir daí, quinzenal ou semanal, de acordo com
a necessidade, até a 42a semana gestacional.
A ultra-sonografia obstétrica deverá ser realizada entre a 17a e a
22 semana de idade gestacional.
a
Avaliação e
Exames no PN Conduta
Resultado
Cálculo e anotação
- -
da idade gestacional
Ganho de peso
Orientação nutricional
adequado
Orientação nutricional – pesquisa de
Ganho de peso anemia. Avaliação da situação familiar
Determinação de
menor do esperado (desnutrição) e psicológica da gestante.
peso
Retornos mais freqüentes.
Avaliar dieta – orientação nutricional.
Ganho de peso
Avaliar edema e pressão arterial com
maior do esperado
cuidado.
Aferição da PA Quadro 1, p.36 Quadro 1, p.36
negativa Conduta mantida
Pesquisa de edema Valorizar se intenso e/ou precoce (antes
(face, tronco, das 35 semanas), ganho de peso acima
positiva
membros) do esperado. Solicitar Parcial de Urina
para pesquisa de proteinúria.
Rastreamento Rastreamento
negativo* positivo
Fluxograma C
Eclâmpsia
Constitui-se em emergência e a paciente deve ser transferida o
mais rápido possível para o hospital de referência.
Consulta da gestante:
Atendimento nas unidades locais de saúde:
Aleitamento materno
O aleitamento materno exclusivo até o sexto mês, deverá ser esti-
mulado e apoiado pelo profissional de saúde, articulado com os familiares
que possam dar apoio à mulher que amamenta, bem como o Agente
Comunitário de Saúde deve estar envolvido para a detecção precoce dos
sinais de possível abandono do aleitamento materno. As orientações e
manejo adequado do aleitamento materno estão disponíveis no Protocolo
de Atenção Integral à Saúde da Criança e devem ser consultadas por
todos os profissionais que atendem à mulher que está amamentando.
Propedêutica mínima
Mulheres no climatério devem ser submetidas aos testes
de“screening” para câncer de mama, ovário, colo uterino,
endométrio,cólon, e de acordo com as diretrizes propostas. Também de-
vem ser rastreados o diabetes e a dislipidemia.
Pesquisa de DST/HIV podem ser necessárias para essas mulheres.
A densitometria óssea estaria indicada, se possível, em pacientes
com risco aumentado para osteoporose em duas situações principais:
mulheres na pós-menopausa tardia e que não fizeram reposição hormonal
ou na pós-menopausa recente, na qual o seu resultado possa ajudar na
decisão do uso ou não da reposição hormonal.
Tratamento e aconselhamento
As mulheres no climatério / menopausa devem ser orientadas so-
bre a evolução natural dos sintomas.