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MANUAL DE
PROCEDIMENTOS E LEGISLAÇÃO
GT-ECT
NOVEMBRO/2007
RESOLVE:
Art. 1º Criar Grupo de Trabalho voltado para o Controle e Fiscalização de Mercadorias ou
Bens, contidos em encomendas transportadas pela Empresa Brasileira de Correios e
Telégrafos – GTECT.
Art. 2º - São objetivos do grupo:
RESOLVE:
Art. 2º Alterar o Art. 1º do Ato DIAT nº 23, de 10/03/05, que passa a ter a
seguinte redação:
“Art. 1º Criar Grupo Especialista Setorial voltado para o Controle e
Fiscalização de Mercadorias ou Bens, contidos em encomendas transportadas pela
Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos – GTECT.”
Art. 3º Alterar o Art. 3º do Ato DIAT nº 23, de 10/03/05, que passa a ter a
seguinte redação:
“Art. 3º O Grupo Especialista Setorial ficará sob a coordenação conjunta
das Gerências de Fiscalização de Tributos – GEFIS e de Fiscalização de Mercadorias em
Trânsito – GEFMT.”
PEDRO MENDES
DIRETOR DE ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA, EM EXERCÍCIO.
6
RESOLVE:
[...]
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO..................................................................................................... 09
1. OBJETIVOS.......................................................................................................... 10
2. PROCEDIMENTOS INICIAIS................................................................................ 10
ANEXOS.................................................................................................................. 25
LEGISLAÇÃO........................................................................................................ 34
ANEXO 06 – RICMS/SC............................................................................................ 38
ARTIGOS............................................................................................................... 56
APRESENTAÇÃO
Atenciosamente,
1. Objetivos
Definir os procedimentos a serem seguidos pelos Servidores do Fisco quando da
fiscalização do transporte e depósito de mercadorias ou bens realizados pela ECT -
Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos.
2. Procedimentos Iniciais
2.1 Identificar-se, como Servidor do FISCO Estadual, junto ao responsável pelo
Centro Operacional de Distribuição e Tratamento e nos Centros de Entrega de
Encomendas e Entrepostos da ECT;
a) Carga Normal;
b) Sedex;
c) Malotes.
3.4 Verificar elementos na documentação fiscal que o tornam inidôneo tais como:
a) prazo de validade vencido;
b) subfaturamento devidamente comprovado;
c) divergência de quantidade e qualidade em relação às mercadorias;
d) reaproveitamento do documento fiscal e outros elementos que suscitem
dúvidas quanto à regularidade da operação;
e) falta de autenticação nas notas fiscais do modelo 1 e 1-A;
f) data de emissão anterior ao da impressão da nota fiscal;
g) emissão do número e data da AIDF, observando a data limite para
emissão do formulário;
h) existência de declarações inexatas, esteja preenchida de forma ilegível ou
apresente emendas ou rasuras que lhe prejudique a clareza:
i) omissão do preenchimento das quantidades e valor do ICMS por extenso,
em se tratando de nota fiscal do produtor ou avulsa;
j) grafias diferentes em um mesmo documento fiscal;
k) tonalidades diferentes, nas diversas vias, em reprodução carbonadas;
l) falta da indicação da natureza da operação;
m) ausência das datas de emissão da nota fiscal e saída dos produtos;
n) modelo e série da nota fiscal, incompatível para a operação;
11
4.2 Selecionar os volumes para conferência (caixas, pacotes, fardos, etc.) levando
em consideração o formato, tamanho, peso, valor e destinatário, priorizando
Malotes, SEDEX (Encomendas Urgentes).
4.4 Identificar todos os contribuintes que estão em situação Irregular junto ao fisco
e aqueles não-cadastrados que estejam adquirindo mercadorias com intuito
comercial.
4.5 Verificar as figuras que indicam a fragilidade do produto, bem como o modo de
sua arrumação, para manter a integridade do produto, se tratando de mercadorias
acondicionadas em caixas.
4.6 Adotar procedimentos e cuidados dentro das exigências da ECT com relação
ao manuseio e identificação da carga.
6.4 Solicitar que o servidor da ECT faça a leitura via código de barra das
mercadorias selecionadas (n.º Registro do Volume) via CEP 00004999, para inserir
no sistema de rastreamento dos Correios a citação “Em trânsito para a
FISCALIZAÇÃO ESTADUAL” conforme modelo infra apresentado.
13
1
PROTOCOLO ICMS 32/01, publicado no DOU de 04.01.2001,Estabelece procedimentos a serem adotados na fiscalização relativa
ao serviço de transporte e ás mercadorias e bens transportados pela ECT.
[...]
Cláusula oitava Ocorrendo a apreensão das mercadorias ou bens em centros operacionais de distribuição e triagem da ECT e não
ocorrendo a sua liberação, mediante os procedimentos fiscal-administrativos, serão os mesmos transferidos das dependências da ECT
para o depósito do Fisco, no prazo máximo de 30 dias.
14
2
LEI N.º 10.297 de 26/12/96, dispõe sobre o ICMS e adota outras providências:
[...]
Art. 96. As mercadorias transportadas ou estocadas sem documentação fiscal ou com documentação fraudulenta poderão ser retidas
em depósito até a identificação do seu proprietário, que poderá levantá-las, mediante assunção de responsabilidade pelo crédito
tributário, caso em que contra ele será lavrada a notificação.
LEI N.º 3938 de 26/12/1966, dispõe sobre normas de legislação tributária estadual:
[...]
Art. 119. As mercadorias existentes em estabelecimentos de contribuinte ou de terceiro, ou em trânsito, que constituam prova material
de infração da legislação tributária, poderão ser apreendidas.
3
LEI COMPLEMENTAR N.º 313 de 22/12/2007,Institui o Código de Direitos e Deveres do Contribuinte do Estado de Santa Catarina e
adota outras providências:
[...]
Art. 20. O órgão no qual tramita o processo administrativo-tributário determinará a intimação do interessado para ciência de decisão ou
do resultado de diligências para se pronunciar, se quiser.
§ 1º A intimação deverá conter:
I - a identificação do intimado e o nome do órgão ou entidade administrativa;
II - a finalidade da intimação;
[...]
4
LEI N. º 3938 de 26/12/1966, dispõe sobre normas de legislação tributária estadual:
[...]
Art. 124. Far-se-á constar do termo de apreensão, a circunstância de serem os bens rapidamente deterioráveis, ou de difícil guarda.
§ 1° Verificada a circunstância, poderá o prazo fixado no artigo anterior ser reduzido para 24 (vinte e quatro) horas, ou menos, segundo
o estado ou natureza dos bens apreendidos.
§ 2° Não aprovada a regularização da situação, serão os bens doados às casas e instituições beneficentes.
§ 3° Anular-se-á qualquer responsabilidade, sempre que ocorrida a doação prevista no parágrafo anterior.
16
DA INFRAÇÃO:
RICMS/SC, aprovado pelo Decreto nº 2.870, de 27/08/01, Artigos 1 º, Inciso I; 2º; 4º,
Inciso I, alínea "b"; 7º; 8º, Inciso VI; 16,Inciso I;26, Inciso I ; 69, Caput;79, Inciso V; Anexo
5, Artigos 25; 33, Inciso I;47, Inciso I, parágrafo 2º; Anexo 6, arts. 212 e 215; Protocolo
ICMS 32/01.
RICMS/SC, aprovado pelo Decreto nº 2.870, de 27/08/01, Artigos 1 º, Inciso I; 2º; 4º,
Inciso I, alínea "b"; 8º, Inciso VI; 16,Inciso I;26, Inciso I ; 69, Caput;79, Inciso V; Anexo 5,
Artigos 25; 33, Inciso I;47, Inciso I, parágrafo 2º; Anexo 6, arts. 212 e 215; Protocolo
ICMS 32/01.
RICMS/SC, aprovado pelo Decreto nº 2.870, de 27/08/01, Artigos 1 º, Inciso I; 2º; 4º,
Inciso I, alínea "b"; 8º, Inciso VI; 19;26, Inciso I ; 69, Caput;79, Inciso V; Anexo 5, Artigos
25; 33, Inciso I;47, Inciso I, parágrafo 2º; Anexo 6, arts. 212 e 215; Protocolo ICMS 32/01.
RICMS/SC, aprovado pelo Decreto nº 2.870, de 27/08/01, Artigos 1º, Inciso I;2º; 3 º,
Inciso I; 4º, Inciso I, alínea "b"; 5°, parágrafo 1°; 7°; 8º, Inciso VI;16,inciso I; 26, Inciso I ;
69, Caput; 79, Inciso V ; Anexo 5, Artigos 15, Inciso I, alínea "a"; 25; 32, Inciso I;33,Inciso
I; Anexo 6, arts. 212 e 215; Protocolo ICMS 32/01.
5
NO CASO DO FIADOR SER PESSOA FÍSICA:
1.Reconhecer firma(s) do(s) fiadores e cônjuge(s) em cartório. / Fica dispensado o registro do Termo Fiança no Cartório competente –
Orientação interna SEF/DIAT n.º 07/98
2. Relacionar bem(s) do(s) fiador (es) no verso, livres e desembaraçados de quaisquer ônus, juntando obrigatoriamente cópia(s) do(s)
documentos de propriedade atualizados, bem como, exigir apresentação, e a conseqüente anexação de cópia atualizada da Certidão
Negativa de Débito Fiscal emitida pela Fazenda Pública Estadual.
3. O valor do(s) bem(s) relacionado(s) deverão cobrir o valor do crédito lançado.
4. Caso for apresentado bem imóvel como garantia do crédito tributário constituído, solicitar fotocópias das escrituras devidamente
autenticadas, no mínimo de 02(dois) bens imóveis em nome do fiador, livres e desembaraçados de quaisquer ônus, a fim de evitar,
eventual ação de embargos à execução fiscal, alegando impenhorabilidade de bem imóvel nos termos Lei Federal n.º 8.009/90.
NO CASO DO FIADOR SER PESSOA JURÍDICA:
1. Deve-se exigir fotocópia autenticada do Contrato Social do estabelecimento fiador,-atualizada -, bem como, confirmar a
representação legal do fiador, e verificar se existe cláusula que vede o mesmo de prestar fiança em nome da empresa.
2.Reconhecer firma do fiador em cartório; Fica dispensado o registro do Termo de Fiança, no Cartório de Títulos e Documentos –
Orientação Interna SEF/DIAT n.º 07/98
3.Verificar junto ao banco de dados da SEF/SC, a existência de alguma restrição, bem como, exigir apresentação, e a conseqüente
anexação ao presente termo, de cópia atualizada da Certidão Negativa de Débito Fiscal emitida pela Fazenda Pública Estadual.
21
13.1 Conceito
São remessas postais oriundas do exterior, que contem bens ou
mercadorias adquiridas por pessoas físicas ou jurídicas, domiciliadas em território
catarinense, cuja operação de importação encontra-se sob o Regime de Tributação
Simplificada (RTS) instituído pelo Decreto-Lei Federal n.º 1.804, de 30 de setembro
de 1980 consoante o disposto no PROTOCOLO ICMS 32/017 , e por tal motivo
encontra-se sob a seara dos trabalhos a serem promovidos pelo GTECT.
6
PROTOCOLO ICMS 32/01, publicado no DOU e, 04.01.2001.
[...]
Cláusula sétima Na hipótese de retenção ou apreensão de mercadorias ou bens as unidades federadas poderão designar a ECT
como fiel depositária, podendo o Fisco, a seu critério, eleger outro depositário.
7
PROTOCOLO ICMS 32/01, publicado no DOU de 04.01.2001.
[...]
Cláusula primeira A fiscalização de mercadorias e bens transportados pela Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) e do
serviço de transportes correspondentes será exercida pelos Estados e pelo Distrito Federal, nos termos deste Protocolo.
23
Parágrafo único A fiscalização prevista neste protocolo aplica-se também às mercadorias ou bens contidos em remessas postais,
inclusive nas internacionais, ainda que sob o Regime de Tributação Simplificada (RTS) instituído pelo Decreto-lei nº 1.804, de 30 de
setembro de 1980.
8
Atualmente ficam excluídos do pagamento do ICMS às operações de importação de bens e mercadorias contempladas nos incisos
III,IV,V e VII, ambos do artigo 4º do Anexo 2, do RICMS/01.
24
ANEXOS
26
ANEXO A
MODELO DE INTIMAÇÃO
ANEXO B
MODELO EDITAL - LEILÃO
EDITAL DE LEILÃO
Fulano de Tal
28
ANEXO C
MODELO TERMO CIRCUNSTANCIADO DE ENTREGA DE
MERCADORIAS E/OU BENS PARA A SECRETARIA DA RECEITA
FEDERAL
IDENTIFICAÇÃO
ENCOMENDA(S) POSTAL(IS) Nº(s): SC272102954BR, SC272102937BR e SC272102945BR
REMETENTE: FULANO DE TAL
RUA: ANTÔNIO SILVESTRE, Nº 643
BAIRRO: JARDIM UNIVERSITÁRIO II – CEP 85870-625
MUNICÍPIO: Foz do Iguaçú
ESTADO: Santa Catarina
E, para constar, lavramos o presente termo em 03(três) vias, que depois de lido e
achado conforme, foi(ram) entregue(s) o(s) bem(s) acima descrito(s), após
conferência quantitativa e qualitativa,em perfeito(s) estado e condições, sendo
firmado por nós, e pelo representante da Secretaria da Receita Federal.
ANEXO D
MODELO - TERMO DE FIANÇA9 (PESSOA JURÍDICA)
IDENTIFICAÇÃO DO CONTRIBUINTE/FIADOR
Nome ou Razão Social______________________________________________
CNPJ n.º_________________________ CCICMS n.º:_____________________
Endereço:__________________________________________________n.º_____
Município:_________________________CEP:_____________________UF:____
REPRESENTANTE LEGAL DA EMPRESA
Nome:_____________________________________________________Fone:___
CPF:________________________C.I n.º:______________________________
Nacionalidade:______________________Naturalidade:_____________________
Estado Civil:____________________Profissão:____________________________
Endereço:___________________________________________________n.º____
Município:___________________________________________________UF:____
Pelo presente termo, e na melhor forma de direito, responsabiliza-se solidariamente como
fiador(a) para garantir o crédito tributário no valor de
R$____________(______________________________), correspondente a ______UFIR’s,
lançado por meio da Notificação Fiscal n.º _____________, emitida pela Autoridade Fiscal
Sr._________________________________ matrícula n.º__________ em ___de__________de
20__, contra_______________________________________, CCICMS
n.º:______________________CPF/CNPJ n.º:_________________________, em conformidade
com a Lei n.º 10.406, de 10 de janeiro de 2002, em seus artigos 818 a 839. Por conseguinte,
renuncia expressamente o benefício de ordem nos termos do parágrafo único do artigo 827 da lei
supracitada.
Assinatura do Representante legal/Fiador:________________________________
Sujeito Passivo:_____________________________________________________
1ª Testemunha:_____________________________________________________
2ª Testemunha______________________________________________________
Posto Fiscal dos Correios,__de_________________de20__.
9
1. Deve-se exigir fotocópia autenticada do Contrato Social do estabelecimento fiador,-atualizada -, bem
como, confirmar a representação legal do fiador, e verificar se existe cláusula que vede o mesmo de prestar
fiança em nome da empresa.
2.Reconhecer firma do fiador em cartório; Fica dispensado o registro do Termo de Fiança, no Cartório de
Títulos e Documentos – Orientação Interna SEF/DIAT n.º 07/98
3.Verificar junto ao banco de dados da SEF/SC, a existência de alguma restrição, bem como, exigir
apresentação, e a conseqüente anexação ao presente termo, de cópia atualizada da Certidão Negativa de
Débito Fiscal emitida pela Fazenda Pública Estadual.
31
ANEXO E
NOME:
CPF: C.I:
NACIONALIDADE: NATURALIDADE:
ESTADO CIVIL: PROFISSÃO:
ENDEREÇO: N.º MUNICÍPIO/UF:
NOME DO CÔNJUGE:
CPF: C.I:
NACIONALIDADE: NATURALIDADE:
ESTADO CIVIL: PROFISSÃO:
ENDEREÇO: N.º MUNICÍPIO/UF:
Pelo presente termo, e na melhor forma de direito, responsabiliza-se solidariamente como
fiador(a) para garantir o crédito tributário no valor de
R$____________(___________________________________________),correspondente
a ___________UFIR´s, lançado na Notificação Fiscal n.º______________, emitida pela
Autoridade Fiscal Sr._______________________________________
Matrícula n.º__________, em___de__________de 20___ contra______________
____________CCICMS______________, e CPF/CGC__________________, em
conformidade com a Lei n.º 10.406,de 10 de janeiro de 2002, em seus artigos 818 a 839.
Por conseguinte, renuncia expressamente o benefício de ordem nos termos do parágrafo
único do artigo 827, da Lei supracitada.
Assinatura do Fiador:________________ Assinatura do Cônjuge:_____________
Sujeito Passivo:_____________________________________________________
1ª Testemunha:_____________________________________________________
2ª Testemunha:_____________________________________________________
Posto Fiscal dos Correios, _/_/_
10
1.Reconhecer firma(s) do(s) fiadores e cônjuge(s) em cartório. / Fica dispensado o registro do Termo
Fiança no Cartório competente – Orientação interna SEF/DIAT n.º 07/98
2. Relacionar bem(s) do(s) fiador (es) no verso, livres e desembaraçados de quaisquer ônus, juntando
obrigatoriamente cópia(s) do(s) documentos de propriedade atualizados, bem como, exigir apresentação, e
a conseqüente anexação de cópia atualizada da Certidão Negativa de Débito Fiscal emitida pela Fazenda
Pública Estadual.
3. O valor do(s) bem(s) relacionado(s) deverão cobrir o valor do crédito lançado.
4. Caso for apresentado bem imóvel como garantia do crédito tributário constituído, solicitar fotocópias das
escrituras devidamente autenticadas, no mínimo de 02(dois) bens imóveis em nome do fiador, livres e
desembaraçados de quaisquer ônus, a fim de evitar, eventual ação de embargos à execução fiscal,
alegando impenhorabilidade de bem imóvel nos termos Lei Federal n.º 8.009/90.
32
ANEXO F
MODELO DEMONSTRATIVO DE CÁLCULO ICMS-CÓDIGO DE RECEITA
1775
SECRETARIA DE ESTADO DA FAZENDA
DIRETORIA DE ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA
GERÊNCIA DE FISCALIZAÇÃO DE MERCADORIAS EM TRÂNSITO
GRUPO SETORIAL CORREIOS
IDENTIFICAÇÃO DA IMPORTAÇÃO
Numero da NTS emitida pela Receita Federal: 3200719 Data de Emissão: 03/08/2007
Nome do Importador: Fulano de Tal
DEMONSTRATIVO DE CÁLCULO DO ICMS
Valor do Produto Importado em Real: R$ 431,60
Valor do Imposto de Importação: R$ 258,96
Base de Calculo do ICMS: R$ 832,00 Alíquota: 17%
(Com o montante do próprio imposto)
Valor do ICMS devido: R$ 141,44
Data de Vencimento: 2/9/2007 11
BASE LEGAL: Lei Ordinária Estadual nº 10.297, de 26/12/1996 - Artigos 2º, parágrafo
único, inciso I; Artigo 4º, inciso IX; Artigo 8º, parágrafo único, inciso I; Artigo 10º, inciso V,
alíneas "a" a "f" (Alterados pela Lei nº 12.498, de 12/12/02);RICMS/SC, aprovado pelo
Decreto Estadual nº 2.870, de 27/01/2001 - Artigo 60, parágrafo 1º, inciso XI (Acrescido
pelo Decreto nº 4.551, de 10/07/06)
11
RICMS/SC aprovado pelo Decreto 2.870/01:
CAPÍTULO IX
DO RECOLHIMENTO DO IMPOSTO
Seção I
Dos Prazos de Recolhimento (60 a 62)
Art.60................................................................................................................................................................
[...]
§ 1° Nos seguintes casos, o imposto será recolhido:
[...]
XI - até o 30º (trigésimo) dia após o desembaraço aduaneiro ou no momento da efetiva entrega ao destinatário, o que ocorrer primeiro,
de bens ou mercadorias, contidos em remessas postais do exterior, tributados pela Secretaria da Receita Federal, sob Regime de
Tributação Simplificado – RTS, instituído pelo decreto-lei n. 1.804, de 30 de setembro de 1980, mediante emissão de Nota de
Tributação Simplificada (NTS)
33
ANEXO G
34
LEGISLAÇÃO
35
PROTOCOLO
Cláusula primeira A fiscalização de mercadorias e bens transportados pela
Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) e do serviço de transportes
correspondentes será exercida pelos Estados e pelo Distrito Federal, nos termos deste
Protocolo.
Parágrafo único A fiscalização prevista neste protocolo aplica-se também às
mercadorias ou bens contidos em remessas postais, inclusive nas internacionais, ainda
que sob o Regime de Tributação Simplificada (RTS) instituído pelo Decreto-lei nº 1.804,
de 30 de setembro de 1980.
Cláusula segunda As unidades federadas poderão exercer a fiscalização
de mercadorias ou bens nos centros operacionais de distribuição e triagem da ECT,
desde que haja espaço físico adequado, disponibilizado à fiscalização para a execução
dos seus trabalhos.
Cláusula terceira Além do cumprimento das demais obrigações tributárias
previstas na legislação do ICMS para os transportadores de cargas, as unidades
federadas deverão exigir que a ECT faça o transporte de mercadorias e bens
acompanhados de:
I - nota fiscal, modelo 1 ou 1-A;
II - manifesto de cargas;
III - conhecimento de transporte de cargas.
36
II - Manifesto de Cargas;
Art. 212. A qualificação como bem não impedirá a exigência do ICMS devido e a
aplicação das penalidades cabíveis nos casos em que ficar constatado que os objetos
destinam-se à venda ou revenda no destino, tributadas pelo imposto.
Art. 213. Por ocasião da passagem do veículo da ECT nos postos fiscais,
deverão ser apresentados os manifestos de cargas referentes às mercadorias e aos bens
transportados, para conferência documental e aposição do visto, sem prejuízo da
fiscalização prevista no art. 210, § 2º.
Parágrafo único. Sempre que a embalagem for aberta, seja a mesma liberada ou
retida, será feito o seu reacondicionamento com aposição de carimbo e visto, com fita
adesiva personalizada do fisco ou com outro dispositivo de segurança.
Imo Sr.
Max Bornholdt
DD. Secretário de Estado da Fazenda de Santa Catarina.
O Posto Fiscal dos Correios terá como objetivo, dentre muitos outros, o
combate à sonegação pelo aumento do controle da economia informal e de empresas que
se utilizam do sistema de entregas da ECT, melhorando deste modo, a eficiência das
diligências fiscais que se fazem indispensáveis neste meio.
42
(I) Otimizar o Protocolo ICMS 32/01 e intensificar a parceria com a ECT, no sentido de
uniformizar os procedimentos fiscais no que diz respeito à arrecadação e
fiscalização do tributo estadual;
DA JUSTIFICATIVA DA CRIAÇÃO
A criação e instalação do Posto Fiscal dos Correios vem ao encontro das ações
que a Secretaria da Fazenda está procedendo, dentro de um novo contexto de
tributação, arrecadação e fiscalização por setor de atividade econômica, cujo
implantação do objeto desta exposição de motivos, sem sombra de dúvida,
proporcionará uma otimização no controle fiscal dos bens e mercadorias que
transitam nos correios
A experiência adotada noutras Unidades da Federação, com a criação da
estrutura aqui proposta, trouxeram enormes benefícios no que diz respeito ao
controle preventivo da circulação dos produtos e mercadorias contidos nas
remessas postais.
Para se ter uma idéia do universo que será controlado, citamos como exemplo os
seguintes itens:
1. A previsão de vendas no e-commerce é de 5 bilhões de reais para 2006 no
Brasil, e 70%(setenta por cento) do que é comercializado neste nicho é
transportado pelos Correios, cujos dados a Administração Tributária não pode
ignorar por tratar-se de um segmento econômico que se agiganta a passos
largos;
2. Segundo estatísticas, que posicionam o consumidor catarinense em termos
nacionais, como sendo detentor de 3,89% de poder de compra,
representando, sobremaneira, o potencial do consumidor catarinense no e-
commerce na casa de R$ 190 milhões de reais em compras/ano e cuja
entrega dos produtos comercializados através da logística dos correios em
Santa Catarina representa R$133 milhões reais/ano;
3. Circulam em média 1.200.000 (Hum milhão e duzentas mil) encomendas
postais por mês no Centro Operacional Administrativo, onde será instalado o
Posto Fiscal dos Correios;
4. A proposta de controle e lançamento do ICMS a ser operacionalizado no
Posto Fiscal dos Correios incidente nas remessas postais internacionais oriundas
do exterior destinados para pessoas físicas e/ou jurídicas residentes e/ou
domiciliadas em SC é de aproximadamente R$ 200.000,00/mês, oscilando este
valor conforme o humor do mercado cambial.
44
Atenciosamente,
Aos 22 dias do mês de maio do ano de dois mil e seis, o ESTADO DE SANTA
CATARINA, através da SECRETARIA DE ESTADO DA FAZENDA, sediada à Rodovia
SC–401, km 05, nº 4600, Bairro Saco Grande II, Florianópolis, inscrita no CNPJ/MF sob
nº 82.951.229/0001-76, representada neste ato por seu Secretário, MAX ROBERTO
BORNHOLDT, CPF º 019.570.829-68, portador da Carteira de Identidade nº 4.458.610-8,
órgão emissor SSP/SC, adiante denominada SECRETARIA, e a EMPRESA
BRASILEIRA DE CORREIOS E TELÉGRAFOS-ECT, Empresa Pública Federal, sediada
na Rua Trajano, n.º 199, Centro, Florianópolis, CNPJ/MF sob n.º 34.028.316/7267-40,
neste ato representada pelo Diretor Regional dos Correios de Santa Catarina, LUIZ
FELIPE DIAS, CPF nº 06.702.339-00, Carteira de Identidade nº2.75704, órgão emissor
SSP/SC, adiante denominada ECT, celebram, o presente Convênio, regendo-se pelas
cláusulas e condições que seguem.
O presente Convênio tem por objeto a otimização das ações fiscais a serem promovidas
pela Secretaria de Estado da Fazenda em parceria com a Diretoria Regional dos Correios
de Santa Catarina, mediante atribuições a serem cumpridas pelo Grupo Especialista
Setorial – Correios, criado pelo Ato DIAT 23/2005 de 10/03/2005, em diligências voltadas
ao controle, fiscalização e arrecadação do ICMS- Imposto sobre operações relativas à
circulação de mercadorias e prestação de serviços de transporte interestadual e
intermunicipal e de Comunicação -, incidente nos bens e mercadorias contidos em
encomendas postais nacionais e internacionais transportados pela Empresa Brasileira de
Correios e Telégrafos – ECT, especificamente no que diz respeito à verificação da
regularidade da documentação fiscal que deverá acompanhá-los, bem como o
recolhimento do tributo estadual devido. O desenvolvimento e o cumprimento das
atividades de fiscalização tratadas neste Convênio, não prejudicará àquelas já previstas
no PROTOCOLO ICMS 32/01, de 28 de setembro de 2001, publicado no DOU de 04 de
outubro de 2001,e suas alterações posteriores.
46
II - Dentre as ações fiscais a serem promovidas pela Secretaria previstas nos termos da
Cláusula Primeira, visa o presente Convênio, notadamente, à intensificação do controle,
prevenção e coibição, se for o caso, na circulação de bens e mercadorias contidos em
encomendas postais oriundas do exterior, importadas por pessoas físicas e jurídicas
residentes e domiciliadas em território catarinense, referente ao adimplemento do tributo
estadual – ICMS – incidente nesta modalidade de importação, cujos objetos são
tributados pela Secretaria da Receita Federal sob o Regime de Tributação Simplificada,
nos termos do Decreto – Lei n.º 1.804, de 30 de setembro de 1980, sobretudo àqueles
cuja exigência do tributo federal, Imposto de Importação, faz-se incidir mediante à
emissão da Nota de Tributação Simplificada – NTS – nos termos da Instrução Normativa
SRF n.º 101, de 11 de novembro de 1991.
V – A Secretaria se compromete a zelar pela correta utilização da área cedida pela ECT,
prevista no item VII da Cláusula Terceira do presente convênio, bem como, sujeitar-se
aos critérios e formalidades instituídas pela ECT para a movimentação de pessoal no
Complexo Operacional e Administrativo dos Correios – COA.
Do que, para constar e valer em todos os seus efeitos de direito, celebrou-se o presente,
que lido foi achado conforme, aceito e assinado em 4 (quatro) vias de igual teor.
Testemunhas:
1 - ____________________________________________
2 - ____________________________________________
CONVÊNIO ESTADO/SEF/ECT n° 111482006-1
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Art. 11º - Os objetos postais pertencem ao remetente até a sua entrega a quem de
direito.
[...]
Art. 17º - A empresa exploradora ao serviço postal responde, na forma prevista em
regulamento, pela perda ou danificação de objeto postal, devidamente registrado, salvo
nos casos de:
[...]
II - confisco ou destruição por autoridade competente;
[...]
TÍTULO V
DOS CRIMES CONTRA O SERVIÇO POSTAL E O SERVIÇO DE TELEGRAMA
[...]
VIOLAÇÃO DE CORRESPONDÊNCIA
Art. 40º - Devassar indevidamente o conteúdo de correspondência fechada dirigida a
outrem:
Pena: detenção, até seis meses, ou pagamento não excedente a vinte dias-multa.
[...]
TÍTULO VI
DAS DEFINIÇÕES
Art. 47º - Para os efeitos desta Lei, são adotadas as seguintes definições:
CARTA - objeto de correspondência, com ou sem envoltório, sob a forma de
comunicação escrita, de natureza administrativa, social, comercial, ou qualquer outra, que
contenha informação de interesse específico do destinatário.
CARTÃO-POSTAL - objeto de correspondência, de material consistente, sem
envoltório, contendo mensagem e endereço.
[...]
CORRESPONDÊNCIA - toda comunicação de pessoa a pessoa, por meio de carta,
através da via postal, ou por telegrama.
[...]
ENCOMENDA - objeto com ou sem valor mercantil, para encaminhamento por via
postal.
[...]
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[...]
Art. 20. [...]
§ 1º Consideram-se retidos os objetos de correspondência selecionados, no ato de
conferência postal, para conferência aduaneira e as remessas que não possam ser
abertas de ofício.
§ 2º A retenção será comunicada à Administração Postal, que dará ciência ao
interessado e adotará as cautelas que assegurem a guarda da remessa até o
atendimento da exigência feita pela Alfândega.
[...]
Art 25. À Administração Postal compete:
[...]
V - a expedição de avisos postais aos destinatários, aos remetentes ou aos correios
de origem, em decorrência de suas atividades ou de decisão da Alfândega;
[...]
XII - cientificar, aos destinatários e aos correios de origem, da apreensão e da
destinação dada às remessas não entregues ao destinatário;
[...]
Art. 52. Poderão ser abertas, de ofício, pela fiscalização aduaneira:
I - as encomendas e as remessas expressas;
II - as pequenas encomendas e os impressos;
III - os outros objetos de correspondência com etiqueta C 1 ou autorização
semelhante para sua abertura;
[...]
Art. 53. [...]
Parágrafo único. As remessas abertas para verificação de conteúdo devem ser
reconstituídas em seu envoltório primitivo e lacradas com dispositivo de segurança da
Alfândega.
[...]
SEÇÃO III
DA TRIBUTAÇÃO SIMPLIFICADA
Art. 55. As remessas contendo bens que não revelem, por sua natureza ou
quantidade, finalidade comercial, serão tributadas pelo regime instituído pelo Decreto-lei
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ARTIGOS
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1. Introdução.
No presente trabalho é tratada a aparente contradição entre o sigilo postal que, entendido
de uma maneira radical, impediria a abertura de qualquer "pacote" enviado pelos correios e o
poder-dever da fiscalização do trânsito de mercadorias, exercido, sobretudo, pelos Estados-
Membros e pelo Distrito Federal em função do ICMS.
Com a opção pelo funcionamento em moldes empresariais que os Correios fizeram nos
últimos anos, tem aumentado sua participação na entrega de encomendas, e, com isso, vêm se
multiplicando os conflitos entre os seus agentes e a fiscalização tributária de diversos Estados.
Costumam os correios interpretar a legislação específica como dando ao sigilo postal uma
extensão tal que exclui todos os seus serviços da fiscalização tributária.
É exatamente tal argumentação, bem como os reais limites do sigilo que se pretende
examinar aqui.
A argumentação usada pelos Correios para resistir à fiscalização tem como base a norma
constitucional que protege o sigilo da correspondência. O direito do Estado de fiscalizar as
mercadorias em trânsito se harmoniza com esta e as demais garantias constitucionais, residindo a
divergência na tentativa equivocada de aplicar uma norma concebida para proteger o sigilo das
comunicações entre pessoas da ingerência de terceiros, a simples operações de compra e venda
de mercadorias.
Art. 5º – Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se
aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à
liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
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Sobre o texto:
Texto inserido no Jus Navigandi nº454 (4.10.2004)
Elaborado em 09.2004.
Informações bibliográficas:
Conforme a NBR 6023:2000 da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), este texto
científico publicado em periódico eletrônico deve ser citado da seguinte forma:
FARIA, Bruno Rodrigues de. O sigilo da correspondência e a fiscalização tributária. Jus
navigandi, Teresina, ano 8, n. 454, 4 out. 2004. Disponível em:
<http://jus2.uol.com.br/doutrina/texto.asp?id=5776>. Acesso em: 25 jul. 2007
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