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INSTITUTO FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO

ENGENHARIA SANITÁRIA E AMBIENTAL


CIÊNCIA DOS MATERIAIS

CAMILLA ROSA VIEIRA

ENSAIOS DE TRAÇÃO, FLUÊNCIA, FADIGA E IMPACTO (CHARPY)

Professor Leonardo Gontijo

VITÓRIA
2011
Trabalho 2
Exercício 1 - Fluência
Os dados apresentados em seguida referem-se a um ensaio de fluência de uma liga de
alumínio realizado a 480°C e com a aplicação de uma tensão constante de 2,75 MPa. Obs:
A deformação no instante inicial de aplicação de carga, não está incluída nos dados que se
seguem.
Tempo Deformação Tempo (min) Deformação
(min)
0 0 18 0,82
2 0,22 20 0,88
4 0,34 22 0,95
6 0,41 24 1,03
8 0,48 26 1,12
10 0,55 28 1,22
12 0,62 30 1,36
14 0,68 32 1,53
16 0,75 34 1,77

a) Traçar uma curva de deformação contra o tempo e determinar a taxa mínima de


fluência ε m.
b) Mostre no gráfico as regiões dos três estágio (primário, segundário e terciário).

c) Calcule a taxa de fluência (ε = dε /dt) em cada estágio.

TAXA DE FLUÊNCIA NO ESTÁGIO I (PRIMÁRIO)


ε 1 = Δε 1/ Δt1 = (0,34 – 0,00) / (4 - 0) = 0,085

TAXA DE FLUÊNCIA NO ESTÁGIO II (SECUNDÁRIO)


ε 2 = Δε 2/ Δt2 = (1,22 – 0,34) / (28 - 4) = 0,034

TAXA DE FLUÊNCIA NO ESTÁGIO III (TERCIÁRIO)


ε 3 = Δε 3/ Δt3 = (1,77 – 1,22) / (34-28) = 0,092
d) Identifique a região de encruamento, deformação constante e de ruptura.
Região de encruamento (estágio primário): ocorre um decréscimo contínuo na taxa de
fluência (ε = dε /dt), ou seja, a inclinação da curva diminui com o tempo devido ao aumento
da resistência por encruamento.

Região de deformação constante (estágio secundário): a taxa de fluência (ε = dε /dt) é


constante (comportamento linear). A inclinação da curva constante com o tempo é devido à
2 fenômenos competitivos: encruamento e recuperação.

Região de ruptura (estágio terciário): ocorre uma aceleração na taxa de fluência (ε =


dε /dt) que culmina com a ruptura do corpo de prova.
A ruptura ocorre com a separação dos contornos de grão, formação e coalescimento de
trincas, conduzindo a uma redução de área localizada e consequente aumento da taxa de
deformação.

e) Por que calcular a taxa mínima de fluência?


A taxa mínima de fluência (ε m) deve ser calculada a fim de se determinar a longevidade do
material empregado no projeto. Este parâmetro representa o valor médio da taxa de fluência
no estágio de deformação constante (estágio secundário).

f) Fale sobre o mecanismo da fluência em metais.


Quando um metal é solicitado por uma carga, imediatamente sofre uma deformação
elástica. Com a aplicação de uma carga constante, a deformação plástica progride
lentamente com o tempo até haver um estrangulamento e ruptura do material.
Então, fluência é definida como a deformação permanente, dependente do tempo e da
temperatura, quando o material é submetido a uma carga constante.
Este fator muitas vezes limita o tempo de vida de um determinado componente ou estrutura,
sendo este fenômeno observado em todos os materiais, tornando-se mais importante à altas
temperaturas. Em geral, quanto maior o ponto de fusão, maior o módulo de elasticidade e
maior é a resistência à fluência e, além disso, quanto maior o tamanho de grão maior é a
resistência à fluência.
Exercício 2 - Fadiga
Os dados obtidos em um ensaio de fadiga de um aço liga são apresentados na tabela a
seguir:
Amplitude de Oscilação Número de Ciclos
σ a (MPa) N

470 1. 104
440 3. 104
390 1. 105
350 3. 105
310 1. 106
290 3. 106
290 1. 107
290 1. 108

(a) Montar um gráfico σ a versus log N utilizando estes dados.


(b) Qual é o limite de fadiga ou resistência à fadiga deste aço?
Em certos materiais, o limite de resistência á fadiga é o valor abaixo de um determinado
limite de tensão abaixo do qual o material nunca sofrerá ruptura por fadiga.

Portanto, o material em questão possui limite de fadiga igual a 290MPa.


Para os aços o limite de resistência à fadiga (σ Rf) está entre 35-65% do limite de resistência
à tração.
Em alguns materiais a tensão na qual ocorrerá a falha decresce continuamente com o
número de ciclos (ligas não ferrosas: Al, Mg, Cu). Nesse caso a fadiga é caracterizada ela
resistência à fadiga (σ f) que corresponde à tensão na qual ocorre a ruptura p/ um número
arbitrário de ciclos (em geral 107-108 ciclos).
(c) Determinar a vida à fadiga para amplitudes de oscilação iguais a 415 MPa e 275 MPa.
A vida em fadiga (Nf) corresponde ao número de ciclos necessários para ocorrer a falha em
um nível de tensão específico.

Observando o gráfico plotado, infere-se que para oscilação igual a 415MPa há o


correspondente a 5.105 ciclos e para amplitude de oscilação igual a 275MPa, jamais
ocorrerá fadiga, visto que o limite de fadiga para este material é de 290MPa.
(d) Estimar as resistências à fadiga para N = 2.104 e N = 6. 105.
Observando o gráfico, estima-se que para os ciclos de N = 2.104 e N = 6. 105,
respectivamente, a resistência à fadiga assumiu valores os de 452MPa e 290MPa.
EXERCÍCIO 3- Ensaios Charpy

Os dados apresentados na Tabela 1 foram obtidos a partir de testes de impacto Charpy


realizados em quatro tipos de ferro fundido nodular com diferentes teores de silício.

Tabela 1 – Resultados de ensaios Charpy em ferro fundido nodular

Temperatura 2,55% 2,85% 3,25% 3,63%


°C Si Si Si Si
-50 2,5 2,5 2 2
-5 3 2,5 2 2
0 6 5 3 2,5
25 13 10 7 4
50 17 14 12 8
75 19 16 16 13
100 19 16 16 16
125 19 16 16 16

Determine:
a) Faça os gráficos abaixo para cada amostra.
20

18

16

14
Energia Absovida (J)

12

10

0
-60 -40 -20 0 20 40 60 80 100 120 140
Tem peratura (°C)

2,55%Si 2,85% Si 3,25% Si 3,63% Si

b)A temperatura de transição dúctil-frágil, definida pela média das energias absorvidas;
A tabela abaixo expõe as médias das energias absorvidas para cada material:

Temperatura 2,55% 2,85% 3,25% 3,63%


°C Si Si Si Si
-50,0 2,5 2,5 2,0 2,0
-5,0 3,0 2,5 2,0 2,0
0,0 6,0 5,0 3,0 2,5
25,0 13,0 10,0 7,0 4,0
50,0 17,0 14,0 12,0 8,0
75,0 19,0 16,0 16,0 13,0
100,0 19,0 16,0 16,0 16,0
125,0 19,0 16,0 16,0 16,0
Média 12,3 10,3 9,3 7,9

Observando o gráfico abaixo, infere-se que a temperatura de transição dúctil-frágil para


2,25% Si, 2,85% Si, 3,25% Si e 3,63% Si assume os valores de 22ºC, 27°C, 35°C e 49°C,
respectivamente.

c) A temperatura de transição, definida como sendo uma temperatura correspondente a 10 J


de energia absorvida.
Observando o gráfico abaixo, infere-se que a temperatura correspondente a 10J de energia
absorvida por 2,25% Si, 2,85% Si, 3,25% Si e 3,63% Si assume os valores de temperatura
de 15ºC, 25°C, 40°C e 59°C, respectivamente.

EXERCÍCIO 4 - Tração
O ensaio de tração é realizado na máquina universal no aço ASTM 1020, a seguir na
Figura. Do decorrer do tempo foi medida a força que era aplicada no corpo de prova e suas
deformações, podendo obter o seguinte gráfico:

Responda:
a) Qual a região de deformação plástica? Qual o módulo de elasticidade do aço ASTM
1020?

O módulo de elasticidade se refere a projeção da curva de comportamento elástico sobre a


curva inteira, de modo que numericamente, corresponde a 420MPa:

b) Indique os dados da Região de deslizamento das discordâncias.

A região entre A e B representa a região de deslizamento de discordâncias.


c) Indique os dados da Região de Deformação plástica e de ruptura.

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