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A origem do Ministéro Público provem da época da Revolução Francesa que estruturou


esta instituição conferindo garantias a seus membros. Na mesma época surge a expressão:
"Ministério Público", quando os advogados e procuradores do rei comentavam a respeito de seu
própriomister, ou seja ministério.

O Ministério Público brasileiro encontra suas origens em Portugal, onde encontramos


regras de atuação de procuradores do rei no Livro das Leis e Posturas. E com o Código de
Processo Penal do Império, em 29 de novembro de 1832, foi criada a primeira instituição do
Ministério Público onde o Promotor de Justiça era colocado como defensor da sociedade e
titular da ação penal pública.

Em 1981 com a Lei Complementar Federal nº 40 foi criada a primeira Lei Orgânica do
Ministério Público que definiu um estatuto para o Ministério Público Nacional com atribuições,
garantias e vedações.

Em 1985 com a Lei nº 7347, a Lei de Ação CivilPública, foi dada ao Ministério Público a
iniciativa na promoção de ações para a proteção de interesses difusos e coletivos.

Finalmente com a Constituição de 1988, o Ministério Público ganhou um crescimento


muito maior.

 

De acordo com a Constituição Federal em seu Art. 127: "O Ministério Público é
instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da
ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis". É,
portanto uma instituição que trata da proteção dos interesses coletivos da sociedade,
assegurando o funcionamento de todo um sistema econômico, social e jurídico.



Cabe ao Ministério público agir ao lado do cidadão no controle social de modo a


promover a defesa dos interesses e direitos difusos, coletivos e individuais homogêneos e deve
assim atender a qualquer pessoa, tomando as providências necessárias para a garantia da
ordem social. Nesse sentido, foi criada a figura do Promotor de Justiça.
O Promotor de Justiça deve não só atuar como fiscal da lei, mas também como
conselheiro do povo, dando-lhe a devida orientação, pois o cidadão que o busca espera que
seja feita a justiça.

Assim, o Promotor de Justiça enfrenta todo o tipo de ameaça, não pela outra parte,
mas muitas vezes políticas, culturais, uma vez que não mede esforços para defender a
sociedade.

Quando se fala sobre a defesa dos direitos dos cidadãos significa que o Promotor de
Justiça deve utilizar todos os meios legais necessários para resolver a violação dos direitos,
porventura produzida, concorrendo para isso todas as instituições criadas para tal.

Apesar disso, a profissão de promotor de justiça ainda é mal conhecida, devido a vários
equívocos, principalmente no que diz respeito à terminologia entre promotor e procurador.

Além disso, existe uma confusão na própria figura do promotor. Quando falamos em
promotor, imaginamos de antemão o promotor criminal que processa os criminosos, e acaba-se
esquecendo o promotor cível que tem grande importância no que se refere a defesa de
interesses do meio ambiente, consumidor,etc.

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A Constituição de 1988 atribui um capítulo à parte, ao tratar do Ministério Público,


dando-lhe um grande destaque constitucional e devido a isto, até hoje existe entre os
doutrinadores, uma grande divergência em relação ao qual poder estaria relacionado o
Ministério Público, pois esta instituição atua junto com todos os 3 poderes, portanto pode-se
levantar as seguintes teorias:

a) é fiscal da lei, o que poderia coloca-lo junto ao Legislativo;

b) como parte do Poder Judiciário, pelo fato agir constantemente junto a esse Poder.
Este evento normalmente gera uma grande confusão por parte da população, pois
muitos imaginam o Ministério Público integrado ao Judiciário. Provavelmente este erro
possa decorrer também do fato de na Constituição de 1967, o Ministério Público estar
realmente dentro do Poder Judiciário.

c) sendo sua tarefa de caráter administrativo, poderia ser colocado como parte do
Executivo.
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Segundo a Constituição em seu Art. 127, parágrafo 1º: "São princípios institucionais do
Ministério Público a unidade, a indivisibilidade e a independência funcional."

O principio da unidade determina que todos os membros do Ministério Público são


unificados em uma só instituição

A indivisibilidade seus membros podem ser substituídos, sem que isto cause alguma
alteração nos processos em que oficiam. Isto se deve ao fato de que uma das partes da relação
processual, não é o promotor, por exemplo, mas sim um representante do Ministério
Público.Deve se deixar claro que esta substituição não será de forma aleatória, mas de acordo
com o que dispor a lei.

Quando se diz que o Ministério Público possui independência funcional, referimo-nos


não apenas ao fato desta instituição poder criar seus próprios cargos, mas também ao fato de
que seus membros, não são dependentes ao nenhum outro Poder, principalmente o Executivo.
Desta forma seus membros podem trabalhar com a consciência livre, sendo apenas limitados
pela lei.

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Ao Ministério Público existem tanto garantias para a instituição quanto para seus
magistrados, ambas prevista pela Constituição Federal.

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Determina a Constituição Federal em seu Art. 127, § 2º: "Ao Ministério Público é
assegurada autonomia funcional e administrativa, podendo ser observado o disposto no Art.
169, propor ao Poder Legislativo a criação e a extinção de seus cargos e serviços auxiliares,
provendo-os por concurso público de provas ou de provas e títulos, a política remuneratória e
os planos de carreira; a lei disporá sobre sua organização e funcionamento".

Autonomia administrativa significa que o Ministério Público pode administrar a si mesmo


e desta forma é responsável pela criação de seus cargos, e a administração de seus membros.
Os membros do Ministério Público só estão subordinados no que se refere aos órgãos
superiores da própria instituição (Procuradoria-Geral de Justiça, Colégio de Procuradores,
Conselho Superior do Ministério Público e Corregedoria-Geral do Ministério Público), no que diz
respeito a sua conduta administrativa ou nos atos pessoais que afrontem a probidade e o
decoro.
Autonomia funcional significa que o Ministério Público pode criar normas próprias, como
por exemplo, seu regimento interno, e que seus membros têm liberdade funcional, ou seja,
agem de livre consciência, sendo apenas limitados pela lei.

A autonomia funcional do Ministério Público significa que os seus membros, no


desempenho de seus deveres profissionais, não estão subordinados a nenhum órgão ou poder
ƛ nem ao Poder Executivo, nem ao Poder Judiciário, nem ao Poder Legislativo ƛ submetendo-se
apenas à sua consciência e aos limites imperativos da lei. São agentes públicos investidos de
atribuições constitucionais e responsáveis pelo exercício de funções mais altas e complexas, nos
vários âmbitos de poder e diferentes níveis de governo, cuja atuação e decisões exigem
independência funcional.

Também possui autonomia financeira, conforme dispõe a Constituição Federal, no Art.


127, §3º: "O Ministério Público elaborará sua proposta orçamentária dentro dos limites
estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias".

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De acordo, com o que determina o Art. 128, § 5º, inciso I, da Constituição Federal, os
membros do Ministério Público, possuem as seguintes garantias: vitaliciedade, inamovibilidade e
irredutibilidade de subsídio. Como pode ser observado, a Constituição de 1988, proporcionou
aos membros do Ministério Público, as mesmas garantias dos magistrados do Poder Judiciário.

A vitaliciedade significa que o membro do Ministério Público não pode perder o cargo,
senão por sentença judiciária. Vale ressaltar que esta garantia só é atribuída após dois anos de
estágio probatório, ficando neste período equiparado ao funcionário público, ou seja, com
estabilidade, e podendo, portanto ser demitido por procedimento administrativo.

A inamovibilidade garante ao membro do Ministério Público, que este seja removido de


um lugar para outro, sem seu consentimento, salvo por motivo de interesse público, mediante
decisão do órgão colegiado competente do Ministério Público, pelo voto da maioria absoluta de
seus membros, assegurada ampla defesa (Art. 128, §5º, inciso I, alínea b, CF).

A irredutibilidade de vencimentos, como está sendo dito, garante aos membros do


Ministério Público, que seus salários ou remunerações não serão reduzidos, porém isto não
impede que sejam descontados eventuais tributos, como o imposto de renda. Além disso, assim
como os magistrados do Poder Judiciário sofrem as mesmas limitações determinadas pelo art.
37, X e XI da CF, ou seja, seus salários não podem ser maiores do que os dos Ministros do
Supremo Tribunal Federal e nos caso dos Estados maior do que o do Governador.
Porém com o objetivo de atribuir melhor independência funcional aos membros do
Ministério Público, o Art. 128, inciso II, impôs uma série de vedações, são elas:

a) receber, a qualquer título e sob qualquer pretexto, honorários, percentagens ou


custas processuais;

b) exercer advocacia;

c) participar de sociedade comercial, na forma da lei;

d) exercer, ainda que em disponibilidade, qualquer outra função pública, salvo uma de
magistério;

e) exercer atividade político-partidária

f) receber, a qualquer título ou pretexto, auxílios ou contribuições de pessoas físicas,


entidades públicas ou privadas, ressalvadas as exceções previstas em lei.

Além desta aplica-se aos membros do Ministério Público, a mesma regra de


"quarentena" aplicada aos magistrados do Poder Judiciário, ou seja, só podem exercer
advocacia no juízo ou tribunal do qual se afastou, antes de decorridos três anos do afastamento
do cargo por aposentadoria ou exoneração.

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Conforme o Art. 128, da CF: ƠO Ministério Público abrange:

I- O Ministério Público da União, que compreende:

a) o Ministério Público Federal;

b) o Ministério Público do Trabalho;

c) o Ministério Público Militar;

d) o Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios;

II- os Ministros Públicos dos Estadosơ

Em 20 de maio de 1993, foi sancionada a Lei Complementar nº 75, que dispõe sobre a
criação do Estatuto do Ministério Público, a chamada LOMPU (Lei Orgânica do Ministério Público
da União) e em 26 de novembro de 1993 foi sancionada a Lei Complementar nº 34, que criou o
primeiro estatuto estadual do Ministério Público no Estado de São Paulo.

O Ministério Público da União é chefiado pelo Procurador-Geral da República, nomeado


pelo Presidente da República após aprovação pelo Senado Federal, entre integrantes da
carreira, por um tempo de 2 anos, sendo permitida uma recondução.

O Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios apesarem de estar pela


Constituição dentro do Ministério Público da União, cujo chefe é o Procurador-Geral da
República, ambos possuem chefia própria (Art. 128, § 3º, CF).

Já no caso do Ministério Público do Trabalho e o Militar, a Constituição não previu


chefias para estes Ministérios, entretanto tal equívoco foi corrigido pela LOMPU, que institui os
procuradores-gerais do trabalho e militar (LOMPU, arts. 87, 88, 120 e 121).

Como pode ser observado a Constituição Federal não determinou a existência do


Ministério Público Eleitoral, porém conforme determinação da LOMPU cabe ao promotor
eleitoral, membro do Ministério Público Federal, as funções eleitorais junto à Justiça Eleitoral
(LOMPU, arts. 72, caput e 78) e as funções de Procurador-Geral da Justiça Eleitoral, serão
exercidos pelo chefe do Ministério Público da União, o Procurador-Geral da República.

Também não foi previsto pela CF, a criação de um Ministério Público junto ao Tribunal
de Contas, porém com base no que dispõe o art. 130 da CF, o Supremo Tribunal Federal
determinou a existência de Ministério Público especial, integrado a organização administrativa
do Tribunal de Contas. Este Ministério, não possui, portanto a mesma autonomia administrativa
dos demais Ministérios Públicos.

Tomando com base, a Lei Orgânica do Ministério Público do Estado de São Paulo, fazem
parte do Ministério Público Estadual:

a) órgãos de administração superior: Procuradoria-Geral da Justiça, Colégio de


Procuradores, Conselho Superior do Ministério Público e Corregedoria-Geral do
Ministério Público;

b) órgão de administração do Ministério Público: Procuradores de Justiça e Promotorias


de Justiça;

c) órgão de execução: Procurador-Geral da Justiça, Colégio de Procuradores da Justiça,


Conselho Superior do Ministério Público, procuradores de justiça, promotores de justiça.
Exercem suas funções perante a Justiça Estadual e a Justiça Eleitoral.
d) órgãos auxiliares: centros de apoio operacional, Comissão de Concurso, Centro de
Estudos e Aperfeiçoamento Profissional, órgãos de apoio técnico e administrativo,
estagiários.

Além destes a recente Emenda Constitucional nº 45 de 2004, a chamada reforma do


Poder Judiciário, no objetivo de realizar um controle externo para o Ministério Público, criou o
Conselho Nacional do Ministério Público, que possui funções semelhantes ao do Conselho
Nacional de Justiça. Ë composto de quatro membros do Ministério Público da União, três
membros do Ministério Público do Estado, dois juízes, dois advogados e dois cidadãos de
notável saber jurídico. Esse Conselho pode ser provocado por qualquer interessado ou pelas
ouvidorias do Ministério Público. Conforme Art. 130-A, §2º da CF, compete a este órgão o
controle da atuação administrativa e financeira do Ministério Público e do cumprimento dos
deveres funcionais de seus membros.

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A Constituição Federal de 1988 destaca, dentre as atribuições do Ministério Público, a


função de promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção do patrimônio
público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos, (CF, artigo 129,
inciso III ).

O art. 82 do Código de Processo Civil assim dispõe: "Compete ao Ministério Público


intervir:

I ƛ nas causas em que há interesses de incapazes;

II ƛ nas causas concernentes ao estado da pessoa, pátrio poder, tutela, curatela, interdição,
casamento, declaração de ausência e disposições de última vontade;

III ƛ nas ações que envolvam litígios coletivos pela posse da terra rural e nas demais causas em
que há interesse público evidenciado pela natureza da lide ou qualidade da parte."

Portanto, no que diz respeito ao processo civil, o Ministério Público pode ser:

a) autor quando propõe ação civil pública. Nesta situação os órgãos do Ministério
Público não prestam depoimento pessoal, não podem dispor, não podem confessar, não
adiantam despesas e não recebem e nem são condenados em honorários advocatícios
(CPC, arts. 19, §2º e 27).

b) como parte, neste caso a ação do Ministério Público é meramente fiscalizadora,


sendo que o órgão concorre com a parte interessada na manutenção do direito. Ele é o
"fiscal da lei", assim sendo o agente legítimo para a garantia da ordem jurídica. Esta
legitimidade não impede, de forma alguma, a legitimação de terceiros interessados na
mesma garantia de proteção ao bem jurídico.

c) representante da parte, quando, por exemplo, presta assistência jurídica supletiva ao


necessitado

d) substituto processual, quando substitui, por exemplo, o incapaz.

e) interveniente, em razão da lide, quando fica então desvinculado das partes ou em


razão da qualidade da parte. Neste caso podemos citar como exemplo, em defesa dos
direitos de um indígena.

O Ministério Público sempre oficiará em ações civis públicas em que se discutam


interesses relacionados à instituição, seja porque as tenha proposto, seja em ações propostas
por terceiros, quando neste caso atuará como fiscal da lei (Lei de Ação Civil Pública, Art. 5º,
§1º).

Nos casos que as ações civis públicas, forem propostas, por qualquer outro legitimado
que não seja o Ministério Público (União, Estados, Municípios, autarquia, empresa pública,
fundação, sociedade de economia mista, ou por associações que estejam dentro dos dispostos
do Art. 5º, incisos I e II da Lei de Ação Civil Pública) e sobrevier desistência infundada ou
abandono da ação por associação legitimada, poderá o Ministério Público assumir a ação (Lei de
Ação Civil Pública, Art. 5º, § 3º).

Um detalhe importante que o Ministério Público deve observar é que a Lei de Ação Civil
Pública estipula que as ações nela previstas deverão ser propostas no foro local onde ocorrer o
dano, dando ao juízo competência funcional para processar e julgar a causa (art. 2°). No caso
da Ação Popular, esta obedecerá ao procedimento ordinário, segundo os trâmites dispostos no
Código de Processo Civil (art. 7°, Lei n° 4.717/65).

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Ainda se discute hoje, o fato do Ministério Público, por livre conveniência deixar de agir,
nos casos em que deveria tê-lo feito, pois foi previsto pelo legislador a sua ação.

A maioria dos doutrinadores afirma que o Ministério Público não possui


discricionariedade, para escolher se pode ou não deixar de agir. Entretanto existe o fato de que
o Ministério Público é livre para propor a ação, pois conforme Art. 9º, da Lei de Ação Civil
Pública: "Se o órgão do Ministério Público, esgotadas todas as diligências, se convencer da
inexistência de fundamento para a propositura da ação civil, promoverá o arquivamento dos
autos do inquérito civil ou das peças informativas, fazendo-o fundamentadamente. Quando
determina-se que o Ministério Público tem a faculdade de propor a ação, significa que esta
instituição tem a liberdade para averiguar se o problema em questão está atingindo a
sociedade, ou seja se realmente é de sua competência, e portanto necessitaria de sua
intervenção. Desta forma, se o Ministério Público identifica que a lei foi violada, não pode se
afastar de sua obrigação.

Como já se observou no disposto do Art. 9º da Lei de Ação Civil Pública, o Ministério


Público, quando devidamente fundamentado, pode desistir da ação pública, portanto entende-
se que pode também desistir de recurso interposto na ação civil pública, porém apenas em
casos excepcionais de modo a não violar o dever de agir ministerial.

Outro fato é no que diz respeito à execução da sentença. Segundo o Art. 15 da Lei de
Ação Civil Pública, se decorridos sessenta dias do trânsito em julgado da sentença
condenatória, sem que a associação autora lhe promova a execução, o Ministério Público é
obrigado a fazê-la, sendo esta iniciativa facultada aos demais legitimados (disposto no Art. 5º,
caput e incisos I e II, da Lei de Ação Civil Pública).

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Existem diversas promotorias, dentro do Ministério Público. No caso das ações cíveis,
aquelas não pertencerem a uma das promotorias especializadas, serão encaminhadas à
promotoria de justiça cível. Vale ressaltar que o promotor cível pode propor qualquer ação em
defesa de fundação, conforme o disposto no Art. 66 do Código Civil de 2002: "Velará pelas
fundações o Ministério Público do Estado onde situadas."

No âmbito cível, as promotorias especializadas são: falências (também chamada de


fundações e massas falidas em alguns estados, acidentes do trabalho, justiça de família,
infância e da juventude, ausentes e incapazes, registros públicos, meio ambiente, consumidor,
mandados de segurança, cidadania e habitação e urbanismo.

Cabe a promotoria de falências, as falências, concordatas, insolvências e liquidações de


instituições financeiras, de crédito, de distribuição de títulos ou valores mobiliários no mercado
de capitais nas relações de natureza cível.

A promotoria de justiça de acidentes de trabalho cuida das relações jurídicas, em que


estão envolvidos acidentes no ambiente de trabalho, inclusive para defesa de interesses difusos
ou coletivos.
A promotoria de justiça de família trata das situações em que estejam envolvidos o
direito de família e o direito das sucessões, devendo oficiar nas habilitações de casamentos e
seus incidentes, oficiar nas dúvidas e reclamações apresentadas pelos oficiais do Registro Civil,
exercer no que se refere a casamentos a inspeção dos Cartórios de Registro Civil. Assim pode
agir como autor quando propõe ação de nulidade de casamento (Art. 60, IX, da Lei Orgânica do
Ministério Público do Amazonas).

Também pode agir como interveniente por um interesse público determinados, nos
casos de sucessão requerer o início ou andamento de inventário e partilha de bens e
arrolamentos, quando houver interesse de incapazes, e as providências sobre a efetiva
arrecadação, aplicação e destino dos bens das mesmas pessoas, bem como a prestação de
contas ou oficiar nos pedidos de alienação, locação ou oneração de bens de incapazes (Art. 60,
incisos X e XIII da Lei Orgânica do Ministério Público do Amazonas).

No que diz respeito, a promotoria de justiça da infância e da juventude atua na área de


proteção da criança e do adolescente, promovendo, por exemplo, medidas de assistência e
proteção às crianças e aos adolescentes que se encontram privados ou ameaçados em seus
direitos, visando, fundamentalmente, à sua integração sócio familiar, bem como nas relações
jurídicas decorrentes de seu regime jurídico especial, desde que de competência da justiça da
infância e da juventude.

A Promotoria de justiça de ausentes e incapazes trabalha nas relações em que houver


sido atingido os direitos de ausentes e incapazes, fiscalizando a atuação de seus representantes
legais, nomear e destituir tutores e curadores, e atuando quando houver conflito de interesses.

A Promotoria de Justiça de Registros Públicos, destina-se para as relações jurídicas de


natureza registraria, fazendo retificação, averbação ou cancelamento de registros imobiliários,
porém não intervém em qualquer ação de que possa resultar alteração registraria, assim atua
em ações diretas de cancelamento de registro, mas não em qualquer ação onde possa resultar
indiretamente uma alteração de registro. Além disso, deve fiscalizar as serventias sujeitas à
jurisdição dos Juízes de Registros Públicos.

A Promotoria de Justiça do Meio-Ambiente cuida da defesa de interesses difusos ou


coletivos relacionados com o meio ambiente e também dos valores históricos, estéticos e
turísticos. Antigamente incluía-se também os paisagísticos, porém este foi vetada da Lei de
Ação Civil Pública.

A Promotoria de Justiça do Consumidor trata da defesa dos interesses do consumidor.


Vale ressaltar que a ação civil pública destina-se não na defesa de interesses disponíveis de
consumidor individual, mas sim dos difusos, coletivos ou individuais homogêneos voltados para
a coletividade.

A Promotoria de Justiça de Mandados de Segurança tem o dever de oficiar nos


mandados de seguranças, ações populares, habeas data e mandados de injunção impetrados
em primeira instância. Qualquer membro do Ministério Público poderá impetrar mandado de
segurança em defesa de suas garantias institucionais ou funcionais.

A Promotoria de Justiça da Cidadania está relacionada à garantia de respeito aos


Poderes Públicos e dos serviços de relevância pública assegurados na Constituição Federal e
Estadual, à defesa da probidade e legalidade administrativa e também a proteção do patrimônio
público e social.

Finalmente a Promotoria de Justiça de Habitação e Urbanismo age nas relações


jurídicas relativas a desmembramento, loteamento e uso do solo para fins urbanos. Devendo
assim o Ministério Público, em caso de loteamento ou desmembramento irregular, instaurar
inquérito civil e propor a ação civil púbica em defesa dos prejudicados.




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MAZZILI, Hugo Nigro, Introdução ao Ministério Público, São Paulo:Saraiva, 1997, p. 19

Apud, MAZZILI, Hugo Nigro, Introdução ao Ministério Público, São Paulo:Saraiva, 1997, p. 27

SANTOS, Moacyr Amaral, Primeiras Linhas de Direito Processual Civil, São Paulo: Editora

Saraiva, 1999, 333 p.

JUS NAVEGANDI - <http://jus.uol.com.br/revista/texto/266/o-ministerio-publico> - Data

28/05/2011 ƛ 14H43MIN.

WIKIPEDIA ƛ MINISTERIO PUBLICO DO BRASIL -

<http://pt.wikipedia.org/wiki/Minist%C3%A9rio_P%C3%BAblico_do_Brasil> - Data 28/05/2011

ƛ 16H20MIN.

VIA JUS (PORTO ALEGRE) - <http://www.viajus.com.br/viajus.php?pagina=artigos&id=3589>-

Data 29/05/2011 ƛ 14H50MIN.


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Trabalho da disciplina de Processo Penal sobre o Ministério Publico, sobre suas


origens, funções constitucionais, garantia dos Promotores, aborda o assunto de
maneira geral.

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