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Centro Universitário de Rio Preto

TRABALHO
Conversão de Energia

Acadêmicos: Odair Gabriel Junior Códigos: 20081903


Marcelo Ed. Macedo Filho 20081037
Ronaldo Violin Secco 20073664
Silvio Cesar Zimiani 20072761
Célio Roberto Lopes 20074318

Turma: 7º Período – Engenharia Elétrica / Eletrônica


Disciplina: Conversão de Energia
Professor: José Achiles Mozambani

São José do Rio Preto, 27 de Maio de 2011

0
Centro Universitário de Rio Preto

TRABALHO
Conversão de Energia

Trabalho sobre Transformadores apresentado


para obtenção de conceito parcial na disciplina
de Conversão de Energia, do curso de Engenharia
Elétrica/Eletrônica do Centro Universitário de
Rio Preto – UNIRP, tendo como orientador o
Professor José Achiles Mozambani

São José do Rio Preto, 27 de Maio de 2011

1
ÍNDICE
• Introdução
Princípio de Funcionamento do Transformador ...........................3 a 5

• Exercícios
1.17.................................................................................................6 a 7
1.18.................................................................................................8

• Ensaio em vazio do transformador


Objetivo ........................................................................................10
Introdução Téorica
Perdas no Material Magnético
Histerese ..............................................................11 a 12
Foucault ..............................................................13 a 15
Corrente Inrush......................................................................16
Metodologia ...............................................................................17
Resultados..................................................................................18

• Ensaio em curto do transformador


Objetivo ......................................................................................20
Introdução Téorica ....................................................................21
Metodologia ..............................................................................22
Resultados.................................................................................23 a 15

• Referências Bibliográficas ....................................................25

2
• Transformadores
O transformador é uma máquina elétrica usada em corrente alternada para
adequar uma determinada tensão que se deseja obter tendo-se uma
diferente fornecida, podendo elevar ou rebaixar esta tensão fornecida.

Sua aplicação é diversa, como, por exemplo, na saída de uma usina


geradora de energia, na qual o transformador de potencial eleva a tensão
para com isso, diminuir a corrente e diminuir as perdas por efeito Joule no
fio que estará transportando eletricidade. Esta elevação de tensão
proporcionará uma diminuição de custos da transmissão e uma melhor
eficiência do processo. Ao chegar às cidades, têm-se transformadores
abaixadores que reduzem a tensão ao valor desejado para o consumo.
Encontram-se transformadores de potencial, também, em muitos
equipamentos eletrônicos, nos quais eles abaixam a tensão para adequá-la
a um valor conveniente que alimente o circuito.

O princípio básico de funcionamento do transformador é o fenômeno


conhecido como indução eletromagnética: quando um circuito é submetido
a um campo magnético variável, aparece nele uma corrente cuja
intensidade é proporcional às variações do fluxo magnético. Os
transformadores consistem de dois enrolamentos de fio, o primário e o
secundário, que geralmente envolvem os braços de um quadro metálico, o
núcleo. Uma corrente alternada aplicada ao primário produz um campo
magnético proporcional à intensidade dessa corrente e ao número de
espiras do enrolamento, número de voltas do fio em torno do braço
metálico. Através do metal, o fluxo magnético quase não encontra
resistência e, assim, concentra-se no núcleo, em grande parte, e chega ao
enrolamento secundário com um mínimo de perdas. Ocorre, então, a
indução eletromagnética: no secundário surge uma corrente elétrica, que
varia de acordo com a corrente do primário e com a razão entre os números
de espiras dos dois enrolamentos.

3
Um transformador opera segundo o princípio da indução magnética mútua
entre duas (ou mais) bobinas ou circuitos indutivamente acoplados. Os
circuitos não são ligados fisicamente, não havendo conexão condutiva entre
eles.

Geralmente o núcleo de aço dos transformadores é laminado para reduzir a


indução de correntes parasitas ou de corrente de Foucault, no próprio
núcleo, já que essas correntes contribuem para o surgimento de perdas por
aquecimento devido ao efeito Joule. Em geral se utiliza aço-silício com o
intuito de se aumentar a resistividade e diminuir ainda mais essas correntes
parasitas.

Há outros tipos de transformadores, alguns com núcleo ferromagnético,


outros sem núcleo, ditos transformadores com núcleo de ar, e ainda
aqueles com núcleo de ferrite.

Transformador Ideal

Um transformador ideal, como apresentado na figura abaixo, deve


respeitar as seguintes premissas:

1. Todo o fluxo deve estar confinado ao núcleo e enlaçar os dois


enrolamentos;
2. As resistências dos enrolamentos devem ser desprezíveis;
3. As perdas no núcleo devem ser desprezíveis;
4. A permeabilidade do núcleo deve ser tão alta que uma quantidade
desprezível de fmm é necessária para estabelecer o fluxo.

N1 N2
Figura 1 – Transformador Ideal

4
Normalmente em um transformador real os dois enrolamentos são colocados
juntos, abraçando o mesmo fluxo. Para maior clareza, representam-se na figura
acima os enrolamentos primários e secundários separados, embora o fluxo
seja o mesmo para ambos.

O fluxo φ que enlaça os enrolamentos induz uma Força Eletromotriz (FEM)


nestes (e1 e e2 da figura 1). Supondo que o fluxo varie senoidalmente
φ = φ m.senwt e sabendo que o valor eficaz de uma tensão induzida é dada por

Nwφm
Eef = , tem-se:
2

Onde E1 e E2 são os valores eficazes das tensões induzidas e1 e e2.


Dividindo-se as equações tem-se:

e2 E2 N2
= =
e1 E1 N1

Ou seja, as tensões estão entre si na relação direta do número das espiras dos
N2
respectivos enrolamentos. A razão a = é denominada relação de espiras.
N1

Convencionando-se N1 como a espira acoplada à DDP do circuito (primário)


tem-se:

Para N1 > N2 um abaixador de tensão e para N1 < N2 um elevador de tensão.

5
• Exercícios
1.17 - Um indutor deve ser projetado usando um núcleo magnético cm a forma dada
na Fig. 1.29. O núcleo tem seção reta uniforme de área Ac = 5,0 cm² e comprimento
médio lc = 25 cm.

a. Calcule o comprimento do entreferro g e o numero de espiras N tais que a


indutância seja 14 mH e de modo que o indutor possa operar com correntes de
pico de 6A sem saturação. Suponha que a saturação ocorra quando a densidade
de fluxo de pico do núcleo exceda a 1,7 T e que, abaixo da saturação, o núcleo
tenha permeabilidade u = 3200uo.
b. Para uma corrente de indutor de 6A, use a Equação 3.21 para calcular (i) a
energia magnética armazenada no entreferro e (ii) a energia magnética
armazenada no núcleo. Mostre que a energia magnética armazenada total é dada
pela Equação 1.47.

Resolução

a.
λ = L.I N = λ = L.I
λ = N. φ φ φ
- Calculando o número de espiras e Fmm

φ = Bmax.Ac = 8.5 x10e-4 wb

N = L.I = 98.8 espiras


φ
Fmm = N.I = 592,8 V

- Permeabilidade

µ = µr . µo

µ = 4.021x10e-3 H/m

- Relutância

Rc = __lc___ = 1.243x10e5 Ae/Wb ; RT = _Fmm_ = 697,4x10e3 Ae/Wb


µ . Ac φ

6
RT = Rc + Rg
Rg = Rt – Rc  Rg = 5,73x10e5 Ae/Wb

- Entreferro g
Rg = ___g___  g = Rg.µo.Ag  g = 0,36mm
µo.Ag
b.
Equação 3.21

Wcampo = ∫ (

) .dv

Sabendo que dv = Ag.g, todas as variáveis são constantes.

Wcentro = __B²__ . Ac . lc

Wcentro = ____1,7²____.5x10e-4.0,25  Wcentro = 0,0449 J
2.4,021x10e-3
Wentreferro = __B²_ . Ag . lg
2µo
Wentreferro = ____1,7²____.5x10e-4.0,36x10e-3  Wentreferro = 0,2069 J
2.4πx10e-7
Energia Total
WT = Wcentro + Wentreferro
WT = 0,2518 J

Equação 1.47
1 L
W= . λ = I²
2 .L 2
W = 14x10e-3.6²  W = 0,252 J
2

* A equação 3.21 obteve o mesmo resultado da equação 1.47. Portando a conclusão é


que as duas equações nos levam ao resultado.

7
1.18 – Considere o indutor do Problema 1.17. Escreva um programa simples para
projeto por computador, na forma de script de MATLAB, que calcule o numero de
espiras e o comprimento do entreferro em função da indutância desejada. O script deve
ser escrito de modo que a densidade de fluxo de pico no núcleo seja 1,7 T, quando a
corrente eficaz do indutor for igual a 4,5 A. Escreva o seu script de modo que rejeite os
projetos nos quais o comprimento do entreferro esteja fora do intervalo de 0,05 mm a
5,0 mm, ou para os quais o número de espiras seja menor do que 5.
%Entrada das variáveis
B=1.7;
A=5e-4;
F=8.5e-4;
I=4.5;
lc=0.25;
m0=pi*4.e-7;
mr=3200*m0;
SN='s';
%Corpo do programa

while SN == 's',
N=0;
g=0;
clc
while N < 5 | 5e-5 < g < 5e-3,
('digite a indutância L de 4mH ate 144mH')
L=input ('L=')

%número de espiras
N=(L*I)/F;

%Relutância total
Rt=N^2/L;

%Relutância centro
Rc=lc/(mr*A);

%Relutância gap
Rg=Rt-Rc;

%Medida do gap g
g=Rg*(A*m0)
N
end
('digitar outra indutância ?')
SN=input ('s ou n =','s')
clc
end
('Fim')

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Centro Universitário de Rio Preto

Experimento

Ensaio em vazio do
Transformador

São José do Rio Preto, 27 de Maio de 2011

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• Objetivo

O ensaio a vazio é realizado a fim de determinar as perdas que ocorrem no


núcleo do transformador, perdas por histerese e perdas por correntes parasita, e
também os termos do ramo de magnetização do circuito equivalente, Rm e Xm.
Apesar de poder ser feito tanto do lado de Alta Tensão quanto de Baixa Tensão,
por medida de segurança, esse ensaio é realizado no lado de menor tensão, já
que é necessário aplicar o valor de tensão nominal, mantendo o outro lado
aberto.

10
• Introdução Teórica

- Perdas por histerese magnética

Qualquer núcleo magnético sujeito a magnetizar-se percorre um ciclo de


histerese todas as vezes que o campo magnetizante varia de + BM a – BM. E
deste novamente pra + BM, sendo a potência perdida proporcional à superfície
do ciclo.

Esta perda foi interpretada como sendo necessária para vencer os atritos entre
os magnetos elementares de que o núcleo se compõe, e foi chamada de perda
por histerese magnética.

Sua compensação é feita por meio de uma energia equivalente, absorvida da


linha de alimentação.

A potência em watts perdida por efeito da histerese pode ser calculada pela
fórmula de Steinmetz:

Wh = 10 −7 1, 6
.µ . Bm .f.V

Onde:

BM representa o valor máximo da indução à qual o núcleo é solicitado;


f a freqüência de variação do fluxo, expressa em ciclos por segundo;
V é o volume do material expresso em centímetros cúbicos;
µ é o coeficiente de Steinmetz que depende da natureza do material.

11
Durante um ciclo de magnetização, uma quantidade de energia, proporcional á
área do ciclo histerético, não é devolvida, sendo gasta no trabalho de
orientação dos domínios magnéticos. Esta energia é dissipada sob a forma de
calor, constituindo as chamadas perdas por histerese.

- FATORES QUE AUMETAM AS PERDAS POR HISTERESE

* Ferro e aço submetidos a tratamento a frio tem as perdas por histerese


aumentadas.

* Adição de carbono na fabricação do aço aumenta as perdas por histerese.

* Imperfeições ou impurezas dos materiais também aumentam as perdas.

O esquema acima mostra como a magnetização de um material magnético


varia em função da intensidade do campo magnético aplicado sobre ele.

12
- Perdas por correntes parasitas de Foucault

Já as perdas devido as correntes parasitas de Foucault produzem calor pela


ação das correntes (parasitas) que são induzidas nas chapas de aço silício.

Para melhor explicação deste efeito, será considerado a figura abaixo, onde
está representado a seção de um material magnético qualquer sendo
atravessado pelas linhas de força de fluxo estabelecidas no material.

Pelo fenômeno da indução estudado por Faraday-Lens será estabelecido


correntes na superfície da área de seção do material magnético, conforme
indicado na figura abaixo.

Representação das correntes parasitas de Foucault em um material magnético

Percebe-se que as correntes parasitas induzidas possuem a liberdade de


circular pela superfície do material, sedo limitada apenas pela resistência
elétrica do material magnético.

Portanto o quadrado da intensidade das correntes parasitas multiplicado pela


valor da resistência do caminho estabelecido por elas produz calor devido ao
efeito Joule. O calor produzido é indesejável.

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O ideal será eliminar ou mesmo atenuar a ação deste calor. As perdas por
correntes parasitas podem ser calculadas através da equação abaixo.

Onde:

Pf = 2,2.f².B².d².10e-3
Percebe-se através da análise da equação que para a redução das perdas uma
das providências necessárias é diminuição da espessura das chapas.
Resultados muito satisfatórios são obtidos submetendo o material aos
processos de laminação, o produto final são finas lâminas de material
magnético em de tal forma a não haver comprometimento nas características
mecânicas exigidas ao material. Outra providência refere-se a adição de silício
na aço provoca um aumento da resistividade do material e conseqüentemente
um aumento da resistência elétrica do material. Uma última providência pode
ainda ser adotada, ou seja realizar a isolação entre as lâminas do pacote
magnético. O resultado desta ação pode ser verificado na figura abaixo

Detalhe do material magnético após o processo de laminação.

14
A análise matemática dos procedimentos adotados podem ser analisados
através da equação (4.1)

Onde:

Equação (4.1)

RM = resistência elétrica determinado pelo caminho da corrente;


ρ = resistividade do material magnético;
l = comprimento do material magnético;
S = área da seção do material.

Sabe-se que mantendo-se a tensão constante a corrente permanece constante


se não houver variação na resistência elétrica. Considerando que as correntes
produzidas no núcleo do material magnético são devido ao fluxo nele existente
e que ele permanece constante, o único parâmetro que sofrerá variação no
processo será a resistência do material. Assim recorrendo-se a (4.1), percebe-
se que para uma diminuição na espessura do material equivale a uma
diminuição da área do material magnético. Como houve adição de silício
promoveu-se um aumento na resistividade do material. Estes dois fatores
substituídos em (4.1) resultam em um aumento da resistência elétrica e
conseqüentemente a uma redução significativa nas correntes parasitas e
conseqüentemente uma redução quadrática das perdas por correntes de
Foucault.

15
- Corrente Inrush

Definição: Corrente de magnetização durante a energização do transformador.

Estas correntes aparecem durante a energização do transformador, devido à


magnetização e à saturação do seu núcleo, sendo sua magnitude determinada
pela declividade da característica de magnetização na região saturada. Nos
transformadores de elevada potência, altas correntes de inrush podem ser
atingidas.

CORRENTE TRANSITÓRIA DE MAGNETIZAÇÃO OU CORRENTE DE


ENERGIZAÇÃO (INRUSH).

O fenômeno mostra que quando um transformador é conectado à rede, por


vezes há o aparecimento de uma grande corrente transitória de magnetização.

O efeito da referida corrente é causar momentaneamente uma queda de


tensão alimentadora e uma provável atuação de relés instantâneos ou relés
diferenciais. O valor atingido nesse regime transitório depende de dois fatores:

a) Ponto do ciclo da tensão, no qual a chave para o energizamento seria


fechada;
b) Condições magnéticas do núcleo, incluindo a intensidade e polaridade do
fluxo residual.

16
• Metodologia

Neste ensaio o lado do secundário fica em vazio enquanto tensão nominal é


aplicada no lado do primário. É recomendado que o lado de baixa tensão seja
escolhido como o primário, o que facilita sua alimentação com tensão nominal.
Como a impedância do ramo de magnetização Zφ é muito maior que a
impedância formada pela resistência do enrolamento do primário e pela
reatância de dispersão, a queda de tensão que ocorre em R1+Xl1 é muito
pequena, e pode ser desprezada.

Fazer isto implica em adotar o circuito equivalente simplificado da figura abaixo,


conhecido como modelo L. Como os terminais do secundário estão em aberto,
toda corrente circula pelo ramo de magnetização.

Ensaio a Vazio. a) Modelo T e b) Circuito equivalente simplificado, modelo L

Medindo a tensão Voc, a corrente Ioc e a potência ativa Poc (o índice oc refere-
se ao ensaio a vazio, do inglês open circuit) é possível calcular os parâmetros:

Voc
Zϕ =
Ioc
Rc . Zϕ
Xm =
Rc 2 − Zϕ 2

Voc 2
Rc =
Poc
17
• Resultados

- Ensaio a vazio
* Dados do Transformador

Tensões: 220/110 V
Potencia: 1KVA

* Valores encontrados

Potência Aparente: 70VA


Potência Ativa: 31,3W
Potência Reativa: 62,5VAR

* Tensão Aplicada: Vab = 110V


* Corrente a Vazio: Io = 0,58A
* Fator de potência: cosα = 0,45

Cosα = ___Po___ = 31,3__  Cosα = 0,49  α = 60,65º


Vab.Io 110.0,58

Ic = Io. Cosα = 0,58.0,49  Ic = 0,284 A

Im = Io.senα = 0,58.sen60,65  Im = 0,505 A

Rc = Vab² = Vab = 110  Rc = 387,32 Ω


Po Ic 0,284

Xm = Vab = 110  Xm = 217,82 Ω


Im 0,505

bm = 1 = 1  bm = 4,6x10e-3 S (Condutância)
Xc 217,82

gm = 1 = 1  gm = 2,58x10e-3 S (Susceptância )
Rc 387,32

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Centro Universitário de Rio Preto

Experimento

Ensaio em curto do
Transformador

São José do Rio Preto, 27 de Maio de 2011

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• Objetivo

O objetivo do ensaio de curto circuito é determinar os demais parâmetros do


circuito equivalente, além das perdas ocorridas nos enrolamentos de cobre,
sob condições de carga nominal. Nesse ensaio é aplicado o valor da corrente
nominal de menor valor, ou seja, a corrente do enrolamento de maior tensão,
mantendo o outro lado transformador em curto- circuito.

20
• Introdução Teórica
O transformador possui um papel muito importante em sistemas de
potência em corrente alternada. Ele possibilita que a energia gerada e a
transmissão desta energia sejam realizadas em tensões mais adequadas,
permitindo grande economia no sistema, além de permitir que dispositivos
sejam atendidos individualmente nas tensões corretas.

Também é largamente utilizado em circuitos de baixa potência, em


circuitos eletrônicos de baixas correntes e nos de controle. Executam
funções como: casamento de impedâncias entre fonte e carga,
maximização da transferência de potência, isolação de dois circuitos, ou
ainda isolar apenas a corrente CC, mantendo a continuidade da CA entre
dois circuitos .

O circuito T, indicado na figura abaixo, é largamente utilizado e


representa bem o comportamento do transformador na maioria das
aplicações. R1 e Xl1 são a resistência e a reatância de dispersão do
enrolamento primário. Rc e Xm representam a resistência de perdas no
núcleo e a reatância de magnetização, em conjunto formam a impedância
de magnetização Zφ, por onde circula a corrente de excitação Iφ. R'2 e X'l2
são a resistência e a reatância de dispersão do enrolamento secundário,
referidas ao primário.

Circuito Equivalente do Transformador - Modelo T.

21
• Metodologia

Neste ensaio, os terminais do secundário são curto-circuitados, e no


primário é aplicado uma tensão alternada, de modo que a corrente não
ultrapasse seu valor nominal. Como a impedância de magnetização possui
um valor muito superior aos valores das duas impedâncias em série, a
corrente de excitação é muito pequena, podendo ser desprezada.

Esta consideração implica no mesmo que utilizar uma simplificação do


modelo T, o modelo L mostrado na figura abaixo, que desloca o ramo de
magnetização para a direita ou esquerda, permitindo somar as reatâncias
do primário e do secundário. Como o ramo de magnetização na figura b
está em paralelo com um curto, a corrente que passa por ele é nula.

Utilizar o lado de alta tensão como primário implica em medidas mais


confiáveis, pois um pequeno valor de tensão aplicado ao primário é o
suficiente para que a corrente atinja valor nominal.

Ensaio de Curto-circuito. a) Modelo T e b) Circuito equivalente simplificado, modelo L.

Vcc Pcc
Zeq = Re q = Xeq = Zeq 2 − Re q 2
Icc Icc 2

22
• Resultados

- Ensaio em curto
* Dados do Transformador

Potência Nominal: 1KVA


Corrente Nominal: 9,1A
Tensões: 220/110V

* Valores encontrados

Corrente de Curto Circuito: 9,1A


Tensão de Curto Circuito: 61V
Potencia de Curto Circuito: 70W

- Resistência equivalente

Req = Pcc = 70  Req = 0,845 Ω


Icc² 9,1²

- Impedância equivalente

Zeq = Vcc = 61  Zeq = 6,70 Ω


Icc 9,1

- Reatância equivalente

Xeq = Zeq 2 − Re q 2 = 6,7 2 − 0,845 2  Xeq = 6,64 Ω

Considerando R1 = R2 e X1 = X2; quando referidos a um mesmo lado do


transformador.

Temos :

R1 = R2 = Req
2

X1 = X2 = Xeq
2

23
- Resistência

Req = R1 + R2

R1 = R2 = Req = 0,845  R1 = R2 = 0,423 Ω


2 2

- Impedância

Xeq = X1 + X2

X1 = X2 = Xeq = 6,64  X1 = X2 = 3,32 Ω


2 2

- Determinando R%, Z% e X%

R% = Pcc x 100 = 70 x 100


PN 1000

R% = 7%

Z% = Vcc x 100 = 61 x 100


VN 110

Z% = 55,45%

X% = Z % 2 − R% 2 = 55,45 2 − 7 2

X% = 55%

24
• Referências Bibliográficas

FITZGERALD, Arthur E.; KINGSLEY, Charles; UMANS, Stephen D., Máquinas


elétricas. 6.ed. PORTO ALEGRE: Bookman, c2006.

ACHILES. J.; “Conversão de Energia”. São José do Rio Preto.UNIRP.2011

MARTGNONI, Alfonso. Transformadores. 6. ed. Rio de Janeiro: Editora Globo,


1983. 307p.

WIKIPÉDIA,Enciclopédia L.; I. “Transformadores”. Acesso em;(30/05/2011),


disponivel em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Transformador

FILARDO, J. V.; “Perdas Magnéticas”. Acesso em;(30/05/2011), disponivel em:


http://www.eletrica.ufpr.br/piazza/materiais/JulianoFilardo.pdf

CASTRO, A.; “Corrente de Magnetização”. Acesso em;(30/05/2011), disponivel em:


http://alexandrec.castro.sites.uol.com.br/inrusha.pdf

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