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Resumo:
A Contabilidade é uma ciência social que estuda a riqueza patrimonial individualizada, sob
os aspectos quantitativos e qualitativos, tendo entre seus objetivos a geração de informações e a
explicação dos fenômenos patrimoniais, possibilitando o controle, o planejamento e a tomada de
decisão, no enfoque passado, presente e futuro. Tudo isso, servindo aos mais diversos usuários,
para que eles possam, por meio de seus atos buscarem a prosperidade da atividade e da sociedade.
Neste sentido, elaborou-se este trabalho, para que se possua condições de analisar e
responder os questionamentos da área empresarial (rural), referente a cada atividade. Consolidar
procedimentos, prevenir problemas, corrigir falhas, evitar maus procedimentos de alocação. Com
base em resultados a serem obtidos, será possível fazer uma análise comparativa dos procedimentos
adotados, podendo ainda chegar a excelentes conclusões em termos de diferenciação de preços e
redução de custos.
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INTRODUÇÃO
A partir deste texto, concluímos que o custo era representado pela dificuldade em encontrar
determinado alimento e oferta quando havia sobra. Num ciclo diário de produção e consumo,
trabalhavam em conjunto, dividindo e trocando seus bens, sem preocupar-se com o futuro.
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“Custo - Gasto relativo a bem ou serviço utilizado na produção de outros bens ou serviços.”
(Martins, 1996, p.25)
“Custos são todos os encargos incorridos na empresa, para os fatores usados na fabricação
do seu produto, bens ou serviços.” (Perossi, 1982, p.15)
A matéria-prima é considerada o primeiro elemento do custo, porque sem ela não existe
produção. Considera-se a mão-de-obra como sendo o segundo elemento do custo, porque sem ela
não é possível modificar a forma, conformação ou natureza do material para aumentar-lhe a
utilidade. Todos os custos de fabricação são classificados no terceiro elemento de custo porque, a
menos que se incorra em determinados custos, o material não pode ser trabalhado sem mão-de-
obra. Assim, é preciso existir um local de trabalho, suprir ferramentas, exercer supervisão e realizar
muitos outros custos para que o artífice realize trabalhos com a matéria-prima.
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Matéria-prima – custo de qualquer material que entra num produto, passando a fazer parte do
produto fabricado. Ex.: semente de milho para o plantio.
Despesas diretas – Outros custos incorridos diretamente para a geração de determinado produto,
por exemplo, ferramentas especiais empregadas somente com ele. Ex.: Depreciação da plantadeira
de milho
Custos indiretos – Implica em todo material não usado como parte imediata do produto que se
fabrica. Ex.: lubrificantes e combustíveis do trator. Ocasionalmente é necessário incluir nesta
classificação materiais usados em quantidades tão pequenas que se torna impossível apropriar-lhes
o custo diretamente ao produto.
Outros custos indiretos – Compreendem todos os custos não incorridos para os produtos gerados,
ou serviços realizados, mas para o benefício geral de toda a propriedade ou parte dela. Entre tais
custos temos energia elétrica, água, reparos, seguros e outros assemelhados.
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Outra subdivisão dos custos indiretos consiste em despesas fixas necessárias à proteção ou
manutenção do capital investido em bens da propriedades, tais como depreciação, seguros e outros.
A classificação divisional dos custos consiste em agrupamento dos custos nas principais
divisões funcionais da empresa. Estas divisões são: centros auxiliares, centros de manufatura,
centros de administração e centros de comercialização. A finalidade da classificação divisional dos
custos é facilitar o agrupamento dos custos concernentes ao processo produtivo e de serviços.
O sistema de custeio por absorção, também conhecido como global, apropria todos os
custos da área de fabricação, sejam estes definidos como diretos ou indiretos, fixos ou variáveis, de
estrutura ou operacionais, aos seus produtos ou serviços. Os custos diretos são apropriados
mediante apontamento de forma objetiva e os custos indiretos são apropriados através de rateio e
ou taxas de “over-head”, entre os critérios mais utilizados temos a proporcionalidade ao valor da
matéria-prima insumida, ao valor da mão-de-obra direta, número de horas-homem, horas-máquina.
A principal distinção existente no uso do custeio por absorção é entre custos e despesas. A
separação é importante porque as despesas são jogadas imediatamente contra o resultado do
período, enquanto que apenas os custos relativos aos produtos vendidos terão o mesmo tratamento.
Já os custos relativos aos produtos em elaboração e aos produtos acabados que não tenham sido
vendidos são ativados nos estoques destes produtos.
Para evitarmos distorções nos critérios de rateio dos custos indiretos de fabricação, é
necessário analisarmos seus componentes e verificarmos quais critérios melhor relacionam esses
custos aos produtos. Para tanto, é fundamental conhecermos detalhadamente o sistema de produção
e a tecnologia empregada.
variáveis aos produtos, considerando os custos fixos como despesas. O uso deste sistema exige a
clara distinção entre custos diretos e indiretos, o que pode gerar o uso da arbitrariedade.
A margem de contribuição é uma ferramenta utilizada neste sistema, a qual faz parte do
preço de venda de um produto e serve para cobertura dos custos indiretos e para a formação do
lucro.
A margem de contribuição é a diferença entre o preço de venda e os custos variáveis.
OBJETIVOS
Geral:
Tem este trabalho a finalidade básica de construir um sistema de custos com vista à uma
análise integrada ao processo decisorial, possibilitando que a pequena empresa rural possua
controles de custos, tendo condições de analisar seus preços de comercialização e
consequentemente o seu resultado.
Específicos:
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
APLICAÇÃO PRÁTICA
RESULTADOS OBTIDOS
Na empresa rural na qual foi implantado o modelo de gestão aqui proposto, foi possível
visualizar pela primeira vez os seus custos; posteriormente analisar as atividades executadas, os
bens produzidos, verificando quais proporcionam um melhor resultado e o que causou esse
resultado positivo ou negativo ( secas, chuvas, preço elevado, super safra, custo de produção mais
baixo ou mais elevado, produto complementar, produto de entre safra, etc.). Com a utilização das
informações claras proporcionadas pelo uso do sistema de custeio variável, junto com o
conhecimento prático do gestor da propriedade , tornou-se possível administrar a propriedade rural
de posse de informações corretas para uma tomada de decisão mais segura, consciente e acertada.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
FRANK, G. W., CURRY, O. J., MATZ, A. Contabilidade de custos. 2. ed. São Paulo: Atlas,
1978.
GUERREIRO, Reinaldo. A meta da empresa: seu alcance sem mistérios. São Paulo: Atlas, 1996.
KLAUSER, Ludwig J. M.. Custo industrial. 2.ed. São Paulo: Atlas, 1964.
LEONE, George S. G. Custos: planejamento, implantação e controle. 2. ed. São Paulo: Atlas,
1991.
MARTINS, Eliseu. Contabilidade de custos. 5. ed. rev. São Paulo: Atlas, 1996.
RIBEIRO, Osni Moura. Contabilidade de custos fácil. 4. ed. São Paulo: Saraiva, 1996.
BOLETINS DE CUSTOS
Produção: Milho Quantidade: 01 hectare Produção: Suinos Quantidade:
Quant. Unidade Produto Custo Unitário Custo Total Quant. Unidade Produto Custo Unitário Custo total
Quant. Unidade Serviços Custo unitárioCusto total Quant. Unidade Serviços Custo unitárioCusto total
Cont.
CC Criação Prod.diversas Soma Parcial (B)
Desp. 9-Bovinos 10-Suínos 11-Aves 12-Peixes 13-Outros 14-Mel 15-Leite 16-Ovos 17-Outros
1.1 Depreciações
1.2 ITR / Incra
1.3 IPVA
1-SOMA PATRIMÔNIO
2.1 Honorários
2.2Doações
2.3 Material Expediente
2.4 Pró-labore
2.5 Publicidade Propaganda
2.6 Despesas postais
2.7 Juros cheque especial
2.8 Cursos e treinamentos
2.9 Despesas/tarifas/juros bancárias
2.10 Licenças e taxas
2.11 Plano de saúde
2.12 Jornais/livros/revistas
2.13 Despesas Diversas
2-SOMA ADMINISTR.
SOMA CUSTOS INDIRETOS
3.1 Salários
3.2 13o salário
3.3 Férias
3.4 INSS , INSS s/13o, INSS s/fér.
3.5 FGTS, FGTS s/13o, FGTS s/Fér.
3-SOMA PESSOAL
4.1 Energia Elétrica
4.2 Telefone
4.3 Água
4-SOMA TERCEIROS
5.1 Despesas c/veículos
5.2 Manutenção e Reparo
5.3 Combustível Lubrif.
5.4 Despesas Diversas
5.5 Conserv.Reparo de benfeitorias
5.6 Conserv.Rep.de máquinas e implem.
5.7 Insubsist./Superviniências Ativas
5.8 Despesas de transporte
5-SOMA GASTOS GERAIS
SOMA DOS CUSTOS DIRETOS
TOTAL
14
3.1 Salários
3.2 13o salário
3.3 Férias
3.4 INSS , INSS s/13o, INSS s/fér.
3.5 FGTS, FGTS s/13o, FGTS s/Fér.
3-SOMA PESSOAL
4.1 Energia Elétrica
4.2 Telefone
4.3 Água
4-SOMA TERCEIROS
5.1 Despesas c/veículos
5.2 Manutenção e Reparo
5.3 Combustível Lubrif.
5.4 Despesas Diversas
5.5 Conserv.Reparo de benfeitorias
5.6 Conserv.Rep.de máquinas e implem.
5.7 Insubsist./Superviniências Ativas
5.8 Despesas de transporte
5-SOMA GASTOS GERAIS
SOMA DOS CUSTOS INDIRETOS
TOTAL
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