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DIREITO PENAL I

PROF. CADU, Carlos Eduardo

BIBLIOGAFIA – serve para Penal I e II


1. DIDÁTICO Curso de Direito Penal (vol. 1), Rogério Greco, Editora Impetus
2. TÉCNICO Curso de Direito Penal (vol. 1), Luiz Regis Prado, Editora RT
3. TÉCNICO CONCURSO Fundamentos de Direito Penal (vol. 1), César Roberto Bitencourt,
Editora Saraiva
4. RESUMIDO Curso de Direito Penal (vol. 1) Fernando Capez, Editora Saraiva

Trazer o código para a aula, utilizado em prova, baixar internet

Avisos de assunto de prova

Código Penal – decreto lei 2848/40


Parte Geral – do artigo 1º ao artigo 120 – principal
Parte Especial – do artigo 121 ao artigo 361

PENAL I – do artigo 1º ao artigo 26


PENAL II – do artigo 26 ao artigo 107
PENAL III – do artigo 107 ao artigo 183
PENAL IV – demais artigo até 361

Em 1984 toda a parte geral foi reformada.

CONCEITO DE DIREITO PENAL

É o conjunto de normas que cria crimes e prevê as suas respectivas sanções.

Não se resume a apenas ao código penal 2848/40, considera outras leis que complementam o
C.P.: leis de trânsito, Estatuto da Criança e do Adolescente, Estatuo do Idoso, etc.

Inclui também o processual penal, onde como alusão seria: o trem seria o C.P.; o trilho seria o
Processo e as estações seriam as fases.

O C.P. e o Processual se complementam, são dependentes e harmônicos entre si.

Pode ser entendido em sentido estrito (crimes e sanções) ou em sentido amplo/macro (todo o
processo).

FINALIDADE DO DIREITO PENAL

Promover a justiça, entender o conteúdo do crime, manter a imparcialidade do juízo. Não é


acusar. O Direito Penal existe para proteger os bens jurídicos que são: a vida, o patrimônio, a
honra, a liberdade ...

DIREITO PENAL OBJETIVO E SUBJETIVO

Direito Penal Objetivo são as normas, o que está positivado, são todas as leis, inclusive o
processual penal, composto pelo Direito Material Penal e o Direito Processual Penal.

Direito Penal Subjetivo é o direito de punir, de aplicar as leis e as normas, titularizado pelo
Estado, não delegado a ninguém.

DIREITO PENAL SUBSTANTIVO E ADJETIVO

Direito Penal Substantivo é desmembrar o direito material penal.


Direito Penal Adjetivo é desmembrar o direito processual penal.
AULA DE 09\02\2011

CARATERÍSTICAS DA NORMA PENAL

Norma no sentido de não fazer algo e lei no sentido de faze. No penal não há distinção entre os
dois termos, são sinônimos.
a) Imperatividade: conhecida como obrigatoriedade, todos ficam a ela subordinados. Há a previsão
para caso de imunidade, parlamentares e diplomáticas.

b) Exclusividade: somente uma lei pode prever um crime e suas sanções, emanado do legislativo
federal. Municipal e Estadual não possuem competências para legislar, compete somente a
união.
Prefeito do Rio buscou aplicar a lei ao caso concreto, urinar na rua, referente intepretação de ato
obsceno. Em contraposição, há a alegação de estado de necessidade pelo infrator, por falta de
banheiros químicos, atrelado ao consumo de bebida diurética (cerveja). Também há município
que considera o beijo em praça pública como obsceno, porém ninguém é preso por essa
interpretação.

c) Generalidade: não pode ser casuísta, para apenas um caso concreto.

d) Bilateralidade: ao mesmo que protege os direitos, também nos impõe a obrigação de respeitar o
direito do próximo.

e) Irrefragabilidade: não se revoga pelo desuso, somente a partir de uma nova norma expressa da
mesma categoria. Adultério era crime até 2005 artigo 240, apesar de que ninguém era preso;
em 2005 foi revogada por uma nova lei.

CLASSIFICAÇÃO DAS NORMAS PENAIS

a) Incriminadoras: surge para tornar crime um fato que até então não era. Exemplo lei 12015\09,
mudou vários artigos, criando as leis 218-a e 218-b.

b) Permissivas: autorizar a prática de condutas que em tese seriam criminosas. Exemplo artigo 23
C.P., são as excludentes de licitude. Estado de necessidade e legítima defesa; estrito exercício
regular de direito, dever de cumprimento legal. Art. 128 CP, aborto por estupro ou gravidez em
risco da gestante.

c) Explicativas: o que não estiver claro na lei. Exemplo: art. 150, parágrafos 4º e 5º, violação de
domicílio, explica o que é casa e o que não é. (do 312 ao 326 crime praticado por funcionário
público contra a administração) Art. 327 CP, esclarece o que é funcionário público, conceito
bastante amplo, norma explicativa.

d) Em branco: quando não encontra resposta na própria lei, necessitando de outro dispositivo, outra
norma. Deve-se saber de qual categoria partiu. Hierarquia das leis de Kelsen:

Legislativo: lei complementar, maioria absoluta, 260 deputados


Legislativo: lei ordinária, maioria simples; presentes.
CF Executivo: portaria, decretos, resoluções, medidas provisórias.
Legi
Execut.

D1) homogêneas: quando parte da mesma categoria, ex art. 237 CP conhecimento prévio de
impedimento (contrair casamento sabendo de impedimento para nulidade); quais as hipóteses,
quais os casos de impedimentos (ex. não se pode casar com ex sogra); no código civil possui a
complementação. São duas leis ordinárias, mesma hierarquia. (PROVA: não é matéria civil ou
penal e sim fonte do complemento da norma, mesmo patamar: medida provisória, resolução,
decreto, portaria, lei ordinária, lei complementar, constituição federal).
D2) heterogêneas: quando o complemento é obtido em outro lugar, outra fonte, diferente da
originária. Exemplo: lei 11343\06 crime de drogas, uma portaria 33 da ANVISA estabelece quais
os tipos de droga. Exemplo: lei 10826\03 porte de arma de uso permitido e restrito, criada por lei
ordinária, necessita de um decreto para definir quais armas se enquadram. Há correntes
defendendo a inconstitucionalidade da classificação em branco heterogênea, mesmo com
fundamento, nenhum juiz considera, pois é necessária uma complementação de entendimento
para o bom uso do direito.

AULA 16\02

INTERPRETAÇÃO DA LEI PENAL

1. Quanto ao órgão – quem está interpretando

a) Autêntica: é feita pelo próprio legislador, normas explicativas são exemplos.


b) Judicial: emana do poder judiciário, é o trabalho do juiz interpretar.
As súmulas são interpretações do judiciário, decisões sobre as mesmas normas. Vinculante
quando obrigam a todo o juizado. Não vinculante: não obriga a concordância com a súmula.
c) Doutrinária: interpretação de doutrinadores que formam o ponto de vista.

(DICA examinador da banca se tiver livro, tratar de ler, pois o ego será superior; conhecer a
posição do doutrinador).

2. Quanto ao meio – nossas leis são de difícil entendimento

a) Gramatical ou literal: seria o ideal, o que está escrito ser capaz de entendimento único.
b) Lógica: sempre que não for possível entender de forma literal.
Exemplo: C.P. art. 213, parágrafo 1º - conjunção “ou” – defeito literal. Punição mais severa
para maiores de 14 ou menor de 18. O legislador quis dizer a expressão “e”, ou seja, menor
de 14 e maior de 18. Uso da interpretação lógica. Exemplo 2 Art. 225 – investigação
condicionada, manifestação da vítima, caput é condicionada e no parágrafo único é
incondicionada, não cabe a interpretação literal. A lógica prevalece a incondicionada.

3. Quanto ao resultado

a) Declaratória – o que o legislador quis dizer, o exato.


Exemplo: art. 141, inciso III, crime contra a hora. Aumentar a pena para crime na frente de
várias pessoas. Quantas pessoas seriam necessárias, requer interpretação, fazendo
comparação com o que há no código penal, art. 155, parágrafo 4º, inciso IV, duas ou mais
pessoas; já o art. 288 quadrilha ou bando, usa expressão mais de três. Mínimos diferentes
no primeiro duas e no segundo quatro. Art. 157, parágrafo 2º, inciso II, também usa duas ou
mais. Art. 146, parágrafo 1º, usa para mais de 3 pessoas. Interpretação de várias: usar o
mínimo das duas. A interpretação declaratória é de três pessoas.

b) Restritiva: procurar restringir.


Art. 28, II, embriaguês voluntária restringe para apenas os casos de vontade – observação
dos tipos a seguir que não isentam de pena;
Há cinco tipos de embriaguês no C.P.
• Voluntária - vontade pessoal.
• Culposa – imprudência, negligência, imperícia.
• Acidental - provocada (completa->art.28 parag.1º isenta pessoa ou incompleta->ainda
com alguma lucidez, não inteiramente capaz, art.28 parag.2º).
• Patológica - vício comparado a doença.
• Pré ordenada - bebe para cometer o crime art.61, II, L é um agravante de pena.
c) Extensiva: cuidado com essa interpretação, pois pode criar hipóteses criminosas.
Art.235, bigamia – uso da extensiva para incluir poligamia. Art. 231 tráfego internacional de
pessoas para prostituição, não previa o tráfego nacional que poderia se enquadrar em outro
crime. Isso até 2005, quando foi criada a lei 11.105\05, incluindo o 231-a. Os casos até 2005
não poderiam ser dada a interpretação extensiva, devido ser do internacional para o
nacional.

Dica: etiqueta na saraiva com leis para colocar nos códigos.


DICA: fazer estágio na defensoria pública para aprender o direito, enquanto o escritório é usado como
“mensageiro”.

Diferença entre analogia e interpretação analógica: no dia a dia considera-se a mesma coisa,
mas para alguns autores há distinção:

• Analogia = semelhança; pode ser analogia in Bonam Partem (única admitida em nossa
legislação), em benefício do réu. Pode ser também analogia in Malan Partem prejudicar
a parte. Art. 128, aborto permitido, gravidez estupro (art. 213 e 217-a vítima vulnerável)
analogia in bonam partem e risco de vida gestante. Entendimento de estupro por meio
de outras normas.

• Interpretação Analógica, conhecida como intra legem, feita dentro da própria lei,
dispositivo. Art. 121, homicídio: interpretar outro meio pelo próprio contexto da redação,
na mesma linha. Outro recurso que dificultou a defesa da vítima: dentro do contexto.

PRINCÍPIO DA RESERVA LEGAL – art. 1º do C.P. colocar anterior entre parênteses para análise

a) Legalidade: não há crime sem lei que o defina


b) Anterioridade: a lei deve ser anterior ao ato do crime.
Lei penal em branca heterogênea fere o princípio da legalidade para alguns autores. Crime
regulado não por lei, feito por portaria, ressolução e outras. Se fosse dada razão não prenderia ninguém
por crime de drogas (novas surgindo).

AULA DE 23\02

LEI PENAL NO TEMPO (art. 2º CP), leis que se sucedem no tempo e que tenham implicação penal,
modalidade:

a) Novatio legis incriminadora – lei nova para incriminar um fato que até então não era crime.
Exemplo: lei 12.015\09 (alterou a redação do código penal) criou os artigos 218 a e 218 b;
importante saber se pode ou não retroagir. Quando não retroage, produz efeito ex nunc, só
em vigor em diante.

b) Novatio legis in mellius – lei nova para dar tratamento mais benéfico para um crime que já
existia. Exemplo: lei 6.368\76 (antiga lei de drogas, uso e tráfego, art. 16 crime de uso – pena
de detenção de seis meses a dois anos, lei revogada pela lei 11.323\06 (marcar no código
pelo índice), artigo 28 regula o uso de trocas, advertência, prestação de serviço e frequentar
palestra). Essa lei melhorou, o crime já existia, melhorando a pena. Art. 2º, parágrafo 2º

c) Novatio legis in pejus – produz efeito para frente e para trás (ex tunc). Aplicação da lei
quando é benéfica. Exemplo também para 11.343, para dar tratamento mais rigoroso, mais
severo para o crime existente. Exemplo para o art. 12, pena para o tráfego de drogas, pena
era de 3 a 15 anos, com o art. 33 da nova lei passou a ter de 5 a 15 anos; nesse caso ela
não retroage, porque piora para o infrator, efeito ex nunc.

d) Abolitio criminis – lei que aboli um crime, deixa de considerar um fato como um crime.
Exemplo lei 11.106\05 (diploma alterador) aboliu\revogou os artigos 240 e 217, adultério e
sedução, efeito ex tunc (retroage). Aqueles que já tenham cometido pode pedir para apagar
a anotação do crime pedido, passar a ter a ficha limpa. (art. 2º - prova).

A regra é a lei dizer quando entra em vigor, se não houver menção, vale o código civil em 45 dias
após sua publicação. Lei 11.343\06, artigo 74, geralmente é publicada no dia seguinte da sua
promulgação.
Lei 8072\90 de crimes hediondos, em seu artigo 2º, parágrafo 1º - na redução inicial estava
escrito integralmente e em 2007 passou para inicialmente. (abaixo do inciso 1, do artigo 1º, fala da data).
Tornou o crime hediondo a partir do caso da filha da Gloria Perez. Inciso 7 b, pílula de farinha,
falsificação de medicamento.

Dica quando há data em prova de concurso quer dizer de prescrição de lei ou eficácia no tempo.

LEIS EXCEPCIONAIS E TEMPORÁRIAS (art. 3º CP)

Em regra é por prazo indeterminado. Porém há casos previstos.

Temporária - com prazo de início e término de vigência previamente fixado para as leis
temporárias (não comum). Exemplo: bebida alcóolica em dia de eleição. O legislador deu tratamento
diferenciado, chamado de ultra-atividade, aplicando-se aos fatos durante sua vigência mesmo após a
sua revogação. A pena é pela dada que cometeu o crime. Não ocorre a possibilidade de Abolitio
Criminis.

Excepcionais têm dada de início e não têm de término. A lei vale enquanto houver aquela
situação para qual ela foi criada. Durante estado de guerra ou sítio.

TEMPO DO CRIME (art. 4º )

Em relação ao tempo de crime, de acordo com a regra do artigo 4º CP, foi adotada a Teoria da
Atividade, ou seja, o tempo do crime, para efeito da aplicação de institutos penais, é a conduta, ainda
que outro momento seja o do resultado.

Teoria da atividade. Exemplo alguém atirou em alguém que entrou em estado de coma, se uma
nova lei é criada no intervalo, mesmo a morte ocorrendo após a nova lei, o julgamento será pela lei
anterior. No caso de sequestro, o crime é contínuo enquanto durar o sequestro, então a nova será
utilizada.

LEI PENAL NO ESPAÇO

A validade da lei penal no espaço é delimitada pela extensão do território do Estado.

Qual a lei penal será aplicável naquele determinado lugar. Dois princípios.

1) Territorialidade – artigo 5º - solo, subsolo, mar território (12 milhas marítimas) e espaço.
200 milhas plataforma continental, zona de exploração econômica exclusiva. Aplica-se as leis
brasileiras. Exceção: embaixadas estão no território brasileiro, porém com imunidade jurisdição
específica, atende ao tratado internacional. Território por extensão: aeronaves e embarcações públicas,
aplicação da lei brasileira em qualquer onde estejam localizados. Se for necessário fretar um outro avião
para levar a comitiva, também se aplica, pois a aeronave está a serviço do governo brasileiro. De
natureza privada aplica-se a brasileira em território nacional e estrangeira se fora do território.

2) Extraterritorialidade – artigo 7º -
A regra é que a lei penal brasileira é aplicável aos crimes cometidos no território
brasileiro. No entanto, existem situações onde a lei penal brasileira poderá ser aplicada mesmo
que os crimes sejam cometidos fora do território nacional. Tais hipóteses encontram-se
reguladas pelo artigo 7º do CP e são representadas pelos princípios da proteção (ou da defesa),
da personalidade (ou da nacionalidade) e da competência universal (ou da cooperação penal
internacional).
Casos de crimes fora do território nacional que podem ser aplicar a lei penal brasileira.
Art. 7, inciso 1 extraterritorialidade incondicionada (sempre aplicável) e inciso 2
extraterritorialidade condicionada. Pode ocorrer do fato ser julgado duas vezes, quando se tratar
de países diferentes, jurisdição distinta, nesse caso cumprisse as duas penas, abonando-se o
que já foi cumprido. Artigo 8 atenua a pena imposta no Brasil.

a) Incondicionada - art. 7º, inciso I. Princípio da proteção. Permite submeter à jurisdição penal
brasileira fatos puníveis cometidos no estrangeiro, lesivos a bens jurídicos pertencentes ao
Estado Brasileiro.

b) Condicionada – art. 7º inciso II. Princípio da Personalidade. Permite submeter à lei penal
brasileira os fatos puníveis praticados no estrangeiro. Condições a serem aplicadas estão no
paragrafo 2º, grifar concurso (todas as condições deverão ser atendidas), todas as alíneas.
Parágrafo 3º, também é necessário o concurso, atender todas as alíneas anteriores. Se o
estrangeiro em seu país foi absolvido pela lei local, não é incriminado no Brasil. Perdoado (art.
121, p.5º e art. 129, p.8º, art. 242).

Pena Cumprida no Estrangeiro (art. 8º) – compensação ou abatimento, atenuar a pena.

Eficácia de Sentença Estrangeira (art. 9º) – ingressar no Brasil de homologação de sentença estrangeira
feita no STJ (quando alguém foi condenado no estrangeiro a pagar multa a alguém, porém seus bens
estiverem no Brasil, onde as partes são estrangeiras, não há uma brasileira). Trata-se de efeito civil, não
será efeito penal, por sentença condenatório no estrangeiro.
Quando uma pessoa considerada inimputável, sofre pena de reclusão, ocorre apenas uma
medida de segurança, no caso clínica de tratamento, chamada de sentença absolutória imprópria. Inciso
II.

Contagem do Prazo (art. 10) – o dia do começo, prazo penal. Já no art. 798, p 1º, CPC, é prazo
processual penal, não inclui o 1º e sim o último, relacionado para a prática de um ato (se público na 6ª
feira, só valerá a partir da 2ª feira).

Frações não Computáveis da Pena (art. 11) – despreza na pena as frações de dia (horas) e de moeda
corrente (centavos); art. 49 pena de multa, pode ser de 1\30 de dia multa a 5 vezes do salário mínimo..

Aplicação da Parte Geral à Legislação Especial (art. 12) – sublinhar se esta não dispuser de modo
diverso, ou seja inclui toda parte geral (parte geral do art. 1o ao 120)

Lei 11343, art. 36 – lei de drogas.

Art. 6o. – crimes plurilocais em países diferentes, - teoria da Ubiquidade. Local do crime é tanto um lugar
quanto o outro lugar, mesmo que tenha em parte.

Extradição
Condições de concessão: art. 89, I e II da lei 6815\80
Compromisso do requerente: art. 91 lei 6815\80
Exclusão da extradição: art. 77 lei 6815\80

Deportação – art. 57 lei 6815\80


Expulsão – art. 65 lei 6815\80
Ronald Biggs – extradição 721\97
Lei Penal em Relação às Pessoas – Imunidade

O princípio da obrigatoriedade da lei penal se aplica a todos os brasileiros, a todos os cidadãos


que se encontrem em nosso território (art. 5º CRFB). Esse princípio não se aplica a determinadas
pessoas em ração das funções públicas por elas exercidas.

I – Imunidade Parlamentar

a) materiais (absolutas) art. 53 CRFB


Referem-se a opiniões, palavras e votos. Neste caso, o parlamentar não pode ser
processado, ainda que seja cassado ou que termine o seu mandato. Não precisa estar na Câmara ou no
Senado, mas deve estar relacionada com a função parlamentar.

b) formais (relativas) art. 53 §2º CRFB


Chamada de imunidade processual. Exemplo: homicídio, peculato. Não precisa estar
relacionado com a função. Só poder ser presos em flagrante por crime inafiançável, ainda assim, os
autos deverão ser remetidos para a casa legislativa respectiva para que eles deliberem sobre a
manutenção da prisão por voto da maioria dos membros. Enquanto o processo estiver suspenso, não
correrá o prazo prescricional, enquanto durar o mandato.
Os deputados estaduais possuem a mesma regra dos federais (art.27 §1 CRFB).
Os vereadores só possuem imunidade material e, ainda assim, devem estar no exercício
do mandato e na circunscrição do município.

As imunidades são irrenunciáveis, pois dizem respeito à função.

II – Imunidade Diplomática

A imunidade conferida aos diplomatas consiste no fato de não serem processados no país em
que estejam servindo. Nada impede, no entanto, que ele seja processado no país de origem.
A inviolabilidade dos agentes diplomáticos abrange a missão diplomática e as residências
particulares dos agentes diplomáticos, compreendendo mobiliário, arquivos, correspondência, meios de
transporte e de comunicação. A imunidade de jurisdição e de execução penal, civil, administrativa e
tributária incide sobre o agente diplomático e sua família, os adidos militares e o pessoal técnico e
administrativo, como secretárias, criptógrafos.
Observação: o cônsul só possui imunidade (convenção de Viena 1963) se o crime tiver alguma
relação com o desempenho da função.
Observação: estas imunidades também são irrenunciáveis pelo agente. No entanto, o estado de
origem pode abrir mão disto e permitir que eles sejam processados no país onde estiverem servindo.

Lugar do Crime

A regra do artigo 6º CP cuida do lugar do crime, para que possa ser feita a verificação da
incidência o princípio da territorialidade da lei brasileira. Adota a Teoria da Ubiquidade, de forma que o
lugar do crime deve ser considerado tanto o da conduta, ou seja, da ação ou omissão, assim como onde
se produziu ou deveria produzir-se o resultado.
Crimes a distância. Parte do crime ocorre no Brasil e parte no estrangeiro, aplica-se a teoria da
ubiquidade, considerando-se o crime cometido no Brasil.

Eficácia da Sentença Estrangeiro (art. 9º CP)

Uma sentença penal estrangeira só pode ser homologada no Brasil para duas finalidades:
1. Obrigar o agente à reparação do dano, restituições ou outros efeitos civis, dependendo de
pedido da parte interessada.
2. Sujeitar o agente à medida de segurança, dependendo de tratado de extradição entre os
países ou, na falta deste, de requisição do Ministro da Justiça.

Artigo 10 CP – contagem de prazo


A regra do artigo 10 CP (contagem de prazo) é o que deve ser utilizado para fins de prescrição,
decadência e cumprimento da pena. É aquele segundo o qual o dia de começo inclui-se no cômputo do
prazo. Difere do prazo processual, segundo o qual se exclui o dia do começo e inclui-se o do
vencimento, sendo que o prazo processual pode começar ou terminar em dia que não seja útil. Caso isso
ocorra, o início ou o término do prazo processual ficará postergado para o primeiro dia subsequente.

Artigo 11 – frações não computadas na pena.


Trata das horas e nas penas de multa, os centavos.
Existe pena mínima de 1 dia, nos crimes da lei 6538\78 (serviços postais), que fixa o limite
máximo da pena, sem estabelecer um mínimo.

Especialidade código de transito\penal; eleitora\penal


Subsidiariedade condicionada a um crime mais grave. Elementos de outros crimes tacitamente
subsidiário.

Prova até o artigo 12 do CP.


Encontrar na questão o assunto que foi dado em aula, desde a partir de introdução.
Direito penal está todo pautado na vontade

Aula 30\03

Conflito Aparente de Normas (continuação) – vai cair em prova por exemplo dado em sala.
Concurso aparente (não é concurso real)

3 - Princípios da consunção ou absorção (não se responde pelos dois crimes)


Um crime será absorvido por um outro.

Modalidades

a) crime progressivo
Sempre que o agente tiver a intenção de praticar um crime mais grave e para alcançar o seu
objetivo, lançar mão de crimes menos graves a sua responsabilização será apenas pelo mais grave. No
sentido de pena maior.
Exemplo matar alguém e cometer o suicídio usar barra de ferro, agride a vitima em sequencia,
cada que bate causa uma lesão corporal, a acusação não será por lesão corporal e por homicídio, será
apenas por homicídio.
Desde o início quer aquele fim e para chegar nele utiliza de vários meios. Já possuía a intensão
mais grave.

b) progressão criminosa
Nesta o agente incialmente tem a intenção de cometer o crime mais leve e durante sua execução
muda de ideia e passar a querer um crime mais grave. Nesse caso, também será responsabilizado
apenas pelo delito final mais grave.
Incialmente apenas lesionar, mas muda de ideia querendo cometer o homicídio.
Intensão de A para a B, sendo a B é mais grave.
É difícil comprovar que a intensão inicial era mais leve. Mas pela dinâmica pelas diversas lesões
praticadas comprova-se a progressão criminosa.
A intensão inicial é menos grave.
As reações do corpo são diferentes antes morte ou pós morte. Não tem como alegar o menos
grave caso tem provocado lesões pós morte menos grave.
O dolo é pré existente, já de gerar a lesão.

c) antefactum impunível
Sempre que um crime puder ser considerado uma etapa necessária para o cometimento de
outro, ficará por este absorvido.
Exemplo: art. 150 em relação ao 155. Furto em domicílio. A violação de domicílio e o furto. Não
responde pela violação de domicilio, apenas de furto.
Porte ilegal de armas em relação ao homicídio. Para que o porte ilegal de armas seja
considerado um antefactum impunível em relação ao homicídio é necessário que se demonstre que o
agente portou a arma exclusivamente para cometer o homicídio, pois, se ficar caracterizado que o
agente costuma portar ilegalmente a arma e naquele caso concreto a utilizou, ele será responsabilizado
pelos dois crimes em concurso real de crimes (nesse caso não é concurso aparente).
A velinha de Copacabana que matou o assaltante. A senhora não tinha porte de armas e ela
tinha o costume de utilizar (era companheira dela). Não respondeu pelo homicídio, mas responde pelo
porte ilegal de armas (meio de colocar em risco a coletividade).
Ladrão que invade a casa e utiliza-se a arma para cometer o homicídio. Não responde a nada.
Há uma serie de rigor para transportar a arma de um domicilio para outro, requer autorização especial e
com diversas condições (desmontada, sem as balas).
Art. 297 falsificação e art. 304 fazer uso de falsificação. Não se responde pelos dois crimes,
princípio da consunção. Problema de falsificar e fazer uso da falsificação.

d) post factum impunível


Quando o crime posterior não for considerado uma segunda lesão, mas sim, uma consequência
da primeira o agente será responsabilizado apenas pelo crime anterior, sendo o posterior considerado
um post factum impunível.
Exemplo: pode ser o 297 e 304. Falsificação e uso da falsificação.
Roubei o carro da vitima e bati com o carro no poste e destruiu o carro. Pratiquei o 157 (roubo) e
resultei no 163 (dano), responde apenas pelo o 157.
Roubar e depois vender o carro mesma interpretação. Porém se enganar o comprador, não
dizendo que é roubado. Nesse caso há duas vítimas, aquela roubada e aquela que comprou sem saber
que era roubado, então há dois crimes, não é consunção de modalidade de post factum impunível.

4 – Princípios da Alternatividade
Alguns autores não consideram como conflitos de normas.
Nos crimes de ação múltipla (vários verbos) ou conteúdo variável quer o agente realize uma das
condutas, quer ele realize várias será responsabilizado por um único crime.
Exemplo: artigo 122 induzir (faz nascer a ideia) ou instigar (concordar) ou prestar auxílio a
alguém a cometer suicídio. Terceira é emprestar a arma, ou seja auxiliar o suicídio.
Lei de drogas, artigo 33, lei de drogas, há vários verbos, porém será responsabilizado por um
único crime de drogas, onde o Estado foi lesado.

Correção da prova
TEORIA DO CRIME

1 – conceito de crime

a) conceito material
O crime é toda lesão ou ameaça de lesão a um bem jurídico tutelado.

b) conceito formal
É o mais adotado. Crime é o fato típico, ilícito e culpável. Faltando um desses requisitos,
não há crime. É um conceito muito mais analítico do que formal, na medida em que não se fundamenta
exclusivamente na Lei. Requisitos:
a) fato típico: se amolda ao conjunto de elementos contidos na lei penal. Depende da
conduta dolosa ou culposa que gere um resultado ligado a um nexo causal, previsto em lei.
b) fato ilícito: toda a conduta não amparada por uma causa de justificação.
c) fato antijurídico (seria um contrassenso, porém é utilizado); fato culpável. É a
culpabilidade ou reprovabilidade. Tratando-se da possibilidade de se considerar alguém culpado pela
prática de uma infração penal.

Damázio e Capez – o elemento culpável não faria parte do conceito formal, pois seria o exame
do criminoso, o que poderia retirar a culpabilidade. Os fatos típico e ilícito estudam o fato em si; já o fato
culpável estuda o indivíduo. Este é um conceito muito mais formal do que analítico, visto que é fundado
exclusivamente na lei.

c) conceito do artigo 1º DP; lei de introdução ao código penal.


Lei comina – prevê uma pena abstrata.
Art. 121 – homicídio, crime com detenção de 6 a 21 anos, ou seja a lei comina, atribui uma pena
arbitrária. Pena varia conforme a pessoa.
Pena de detenção e pena de reclusão estão previstos no artigo 33, a diferença para pelo regime
empregado. A reclusão é mais grave. A detenção prevê o regime aberto ou semi aberto.
Para ser crime é necessária a detenção ou a reclusão; e\ou multa.
Problema a partir de 2006, a partir da lei de drogas 11.243\06; em seu artigo 28, trouxe a
controvérsia, não prevê a reclusão ou a detenção para o usuário de drogas, seria a descriminalização.
Para esse fato aplica-se apenas a advertência. Parágrafo 6º - aplicar multa por não cumprir a sanção de
serviço comunitário ou de frequentar palestras.

2 – sujeito do crime

a) sujeito ativo – é aquele que comete a infração penal, é o autor do crime.

b) sujeito passivo – sofre a infração penal, é a vítima do crime. É o titular do interesse cuja
ofensa constitui a essência do delito. A doutrina faz a distinção entre sujeito passivo material e sujeito
passo formal. O primeiro seria o titular do bem protegido, enquanto que o segundo seria sempre o
Estado.

Pessoa Jurídica – pode apenas ser agente de crime ambiental, lei 9605; art. 3º - terão
responsabilidade penal. Nos demais casos é feita a desconsideração da personalização jurídica, a pena
é apenas pecuniária, de modo não excessivo para que não gere problema social, em caso de fechar a
empresa por pena onerosa. No caso de sujeito passivo, a PJ pode ser vítima.
Calúnia – artigo 138; imputação do fato mais ser um fato falso mais ser definido como crime.
Difamação – artigo 139; imputação do fato mais fato falso ou verdadeiro mais ser ofensivo à
reputação, atingindo a honra.
Injúria – artigo 140; não precisa haver o fato. É uma adjetivação, com ofensa a dignidade
(atributos morais) ou ao decoro (atributos físicos ou intelectuais). Atinge a honra subjetiva de auto
imagem.
Pessoa Jurídica – a calúnia somente ocorre para imputação em lei ambiental. Difamação sempre
pode ocorrer (exemplo é o hambúrguer de minhoca do Mac Donald). A injúria não pode ocorrer, pois não
há como atender o requisito de auto imagem (o que pensa sobre seu próprio respeito).

Contravenção penal (ex. jogo do bicho) não é crime, não há detenção ou reclusão, atinge apenas a
honra objetiva.

3 – objeto do crime
Os crimes possuem tanto objeto jurídico como material
a) objeto jurídico
É o bem jurídico tutelado, é o que legislador decidiu proteger, tutelar com aquele crime
(patrimônio, honra, vida, liberdade, saúde pública, incolumidade, etc). O objeto jurídico do crime de
sequestro é a liberdade. Caio roubou o carro de Tício – o objeto jurídico é o patrimônio.

b) objeto material.
É a pessoa ou a coisa sobre a qual recai a conduta criminosa. Caio matou Tício – objeto
material é o Tício. Caio roubou o carro de Tício – o objeto material é o carro. O objeto jurídico do
sequestro é a pessoa sequestrada.

Art. 155 §5º - objeto material do crime: veículo automotor, que é a coisa sobre a qual recai a
ação criminosa.

4 – elementos do crime

a) elementos objetivos
São as informações contidas no tipo (modelo de crime, crime definido) penal e que não
podem faltar para a sua configuração.
Tipo penal: furto, crime, homicídio.
Todo tipo penal tem várias informações. Estas informações são os elementos objetivos,
tudo que vem descrito no crime.

b) elementos subjetivos
São dois os elementos subjetivos possíveis:
DOLO – é o elemento intenção, vontade de cometer o crime.
CULPA – é crime cometido por negligência ou imperícia ou imprudência.

Nem todo crime admite a modalidade culposo. Para saber se o crime admite ou não a forma
culposa, devemos observar a lei (deve haver previsão legal neste sentido).
Art. 18, PU – salvo os casos expressos em lei, ninguém pode ser punido por fato previsto como
crime, senão quando a prática dolosamente.
Art. 121, inciso III – admite forma culposa.

Para o crime ser doloso e culposo deve haver previsão expressa na lei. São pouquíssimos os
crimes do C.P. que admitem a forma culposa, a maioria é dolosa.
Art. 250, §2º – Existe incêndio doloso? Sim, expresso no §2º.
Art. 251 – tem previsão.
Art. 254 – inundação. Pena de reclusão de 3 a 6 anos e multa no caso de dolo, ou detenção de 6
meses a 2 anos no caso de culpa.
Na pena está expressa a admissibilidade da forma culposa, por isso pode-se dizer que existe a
forma culposa.

OBSERVAÇÃO 1 – elementos normativos

São as informações contidas no tipo penal, mas cuja compreensão demanda uma interpretação
baseada em valores pessoais do interprete.
Art. 215 quando criado (no CP de 1940) – posse sexual mediante fraude.
Conceito de mulher honesta – esse era o elemento normativo que precisava de interpretação de
forma vaga, admitindo várias interpretações. Desde 2005 que não há a expressão “mulher honesta”.
Há uma tendência cada vez maior de abolir os elementos normativos.
Art. 134 – expor ou abandonar recém nascido para ocultar desonra própria. O que seria desonra
própria? Seria o elemento normativo que demanda interpretação.
Art. 244 – crime de abandono material, sem justa causa. Qual é o conceito de justa causa? Este
é o elemento normativo, não claro, não evidente, que demanda interpretação.
Todo crime tem elementos subjetivos, mas tem alguns crimes que possuem elementos
normativos. Exemplo: art. 121 – matar alguém, não possui elemento normativo.

OBSERVAÇÃO 2 – elementares do crime


São as informações contidas no tipo penal e que possibilitam a sua diferenciação para outros
delitos com redação similar.
Art. 121 – homicídio
Art. 123 – infanticídio. Ser a mãe e estar sob a influência do estado puerperal. São os
elementares do crime.
Art. 168 – apropriação indébita.
Art. 312 – peculato, apropriação. Para ser peculato tem que ser funcionário público e estar com o
bem em função do cargo. Informações que vão permitir diferenciar o tipo de crime. Essas informações
são elementares, pois possibilitam evidenciar delitos semelhantes. Mas também fazem parte dos
elementos subjetivos. Só digo que são crimes elementares quando são semelhantes.

QUADRO – ELEMENTOS CONSTITUTIVOS DO CRIME

A – TEORIA CAUSALISTA ou TEORIA CLÁSSICA DO DIREITO PENAL – crime:: fato típico, ilícito,
culpável.
Na teoria causalista não existe crime sem resultado. Se tem ação e resultado é necessário ter
nexo de causalidade (quando se consegue ligar conduta e resultado). A tipicidade é verificar se aquela
ação se encaixa no tipo penal. Nem sempre uma ação irá gerar uma tipicidade. Somente o juiz analisa a
culpabilidade.
A teoria causalista hoje não é mais adotada.

1) Fato Típico
Ação com resultado
Nexo de causalidade
Tipicidade

2) Ilícito ou Antijurídico

3) Culpavél
Imputabilidade
Elemento psicológico
Normativo (dolo, culpa)
Exibilidade de conduta conforme o direito

B – TEORIA FINALISTA – CRIME: fato típico, ilícito, culpável.


É a teoria aplicada atualmente. A principal diferença está na migração do elemento psico-
normativo, também conhecido como elemento subjetivo (dolo ou culpa) da culpabilidade para o fato
típico, mais especificamente para a conduta, o que possibilitou a exclusão da responsabilidade daquelas
pessoas que apesar de terem causado o resultado, não agiram com intenção.

1) Fato Típico
1.1 Conduta
1.2 Resultado
1.3 Nexo de causalidade
1.4 Tipicidade

2) Ilícito ou Antijurídico
3) Culpável
3.1 Imputabilidade
3.2 Potencial de consciência da ilicitude
3.3 Exigiblidade
3.4Conduta diversa

1.1 conduta

a) Conceito
È a ação ou omissão humana voluntária e consciente dirigida a uma determinada
finalidade. Drogado e alcoolismo, ou estar possuída (questão espiritual, apenas gerar uma doença
mental), não se elimina a conduta, pode apenas rejeitar a imputabilidade.

b) classificação dos crimes quanto à conduta


Comissivo: porque é praticado por ação. É aquele em que a pessoa tem que praticar
uma ação para responder por ela. Trata-se de 95% dos crimes previstos no CP.
Omissivo Próprio: aquele que só pode ser praticado por omissão, ou seja, a omissão faz
parte do tipo penal (previsão em artigo). Art. 138 – omissão de socorro. Art. 269 – omissão de notificação
de doença.
Omissivo Impróprio: aqueles crimes que normalmente são cometidos por ação, mas
algumas pessoas podem ser responsabilizadas por eles quando se omitem. A omissão dessas pessoas
é tão grave que chega a ser equiparada a uma ação, fazendo com que ela responda pelo o que
acontecer com a vítima e não apenas pela sua omissão. Essas pessoas são chamadas de garantidoras
e estão previstas no artigo 13 §2º. Exemplo: salva vidas que nada faz para socorrer um afogado. Se a
pessoa morrer o crime dele é de homicídio, porque sua função é de garantidor da vida. Exemplo 2: pai
que esqueceu o filho dentro do carro, responde pela morte e não pela omissão. Os garantidores
respondem pelo homicídio. O art. 13 §2 prevê três hipóteses: a) obrigação por lei; b) assumiu a
responsabilidade; c) risco da ocorrência do resultado.

c) hipóteses de exclusão da conduta. Quando a conduta é desconsidera de punição.


Instrumentos de defesa.
1ª Coação física irresistível. Quem responde é o autor da coação e não aquele que praticou a
ação. É física e não moral, essa pode ou isentar a pessoa de pena (torna inexigível diversa)
2ª hipótese – estado de inconsciência. Apenas dois possíveis de serem alegados: sonambulismo
(tem que fazer o exame do sono, não é só alegar, porém civilmente deve reparar o dano causado) e a
hipnose (deve-se demonstrar que alguém o hipnotizou). Elimina-se a conduta, então não haverá a culpa.
3ª hipótese – atos reflexos. Tomar uma fechada no transito e provocar algum dano, o
responsável é quem fechou. Susto é outra forma. É necessário um mínimo de lastro de comprobatório.

1.2 resultado

a) conceito de resultado
Pela teoria casualistas é toda lesão ou ameaça de lesão a um bem jurídico tutelado. Não há,
para eles, crime de mera conduta. Não crime sem resultado. Não é a adotada hoje, pois a mera conduta
é crime.
Pela teoria finalista, que é adotada hoje, é a modificação no mundo exterior causada pela
conduta, ou seja, para dizer que há resultado é necessária a modificação.
Quando o crime não tem resultado, a analise do crime irá mudar, não haverá o nexo mas haverá
a tipicidade, que são os crimes de mera conduta.

b) classificação dos crimes quanto ao resultado

a-1 – materiais: conduta + resultado

São aqueles em que o legislador descreve conduta e resultado e, para sua consumação é
necessário que ambos ocorram. A maioria do código penal é classificada como material. Aborto, art. 124,
conduta de interromper a gravidez e depois produzir a morte do feto. Gerar a conduta e não produzir
resultado, trata-se apenas de tentativa de crime, que é considerado crime.

a-2 – formais: conduta + resultado

São aqueles em que o legislador descreve conduta e resultado, mas para sua consumação basta
apenas que a conduta seja praticada, ou seja, apesar de existir um resultado possível este não é
obrigatório para a consumação do crime.
Obs. Geralmente os crimes formais apresentam em sua redação as expressões: “com o intuito
de”; “com fim de”; etc.
Exemplo arquivo 158 – crime de extorsão. Conduta constranger, resultado a indevida vantagem
econômica. Se consuma quanto consegue constranger a vítima.
Exemplo: telefone de ameaça inventada, quando se acredita, fica-se ameaçado e constrangido,
então, levanta o dinheiro para entregar, descobrindo que o parente não está em perigo, seria extorsão
consumada e não extorsão tentada, mesmo . A diferença em consumar ou não estará na pena aplicada.
Art. 159 nesse caso há o sequestro. A conduta está consumado como sequestro, mesmo que
haja o pagamento do resgate. Redação com o fim de.
Art. 216-a crime de assédio, constranger com o intuito. O crime se consuma quando a vítima se
sente intimidada, constrangida. Não é necessária a realização de fato.
Em prova para identificar: vai querer saber a diferença entre os três tipos. Utilizará os exemplos
dado em aula
Não há mudança na classificação por ter ocorrido o resultado, sempre será formal. Homicídio,
roubo, sequestro.
Determinante para verificar se cabe a inclusão em tentativa.
Obs. Para que eu possa saber se um crime formal ou de mera conduta admite ou não a tentativa será
necessário classificar o crime quanto ao número de atos, podendo ele ser unissubsistente (aquele que se
consuma com a prática de um único ato) ou plurissubsistente (aquele que se consuma com a prática de
vários atos). Somente cabendo tentativa neste último. Exemplo crime contra honra, calúnia: ocorre
quando se fala, na forma oral, não há tentativa, porém na forma escrita é necessário escrever, postar e
chegar ao destinatário, pode haver um intercepção e não ocorrer o crime, ficando apenas na tentativa.
Exemplo: violação de domicilio, alguém escalando o muro, é uma tentativa de entrar Extorsão por
telefone:
Art. 14, inciso II fala da tentativa
Iter criminis (etapas): cogitação, atos preparatórios, atos executórios, consumação, exaurimento
(este é resultado dos crimes formais, não material não tem o exaurimento, chega apenas até a
consumação). No código penal o crime ocorre apenas quando inicia-se os atos executórios.

a-3 – de mera conduta

É aquele em que o legislador descreve apenas uma conduta, ou seja, não existe sequer um
resultado possível previsto no crime.
Art. 150 violação de domicílio. Narrar apenas uma ação, uma conduta, sem prever resultado. É
Art. 342 – falso testemunho. Não fala de resultado. Apenas fala da falta de verdade. Para
transformá-lo em formal seria necessário mudar o texto incluindo as expressões. E em crime material,
exigir-se-ia o resultado, exemplo causar, provocar.

- Nexo de causalidade

Conceito de causa:
1. Teoria da equivalência dos antecedentes causais ou conditio sine qua non. Essa teoria
considera causa tudo aquilo que antecede a conduta criminosa e de que alguma forma foi importante
para a prática do crime. Adotada no código penal materializado no artigo 13, caput.
2. Teoria da causalidade adequada. Não está positivada no código penal, mas tenta encontrar
dentre as causas possíveis a mais adequada\apropriada para ao caso concreto, por isso também
utilizada.
3. Teoria da imputação objetiva. É de forma mais objetiva, menos abstrata. Teoria alemã.
Aluguns juízes já utilizam. Necessário fazer as três perguntas abaixo.
A ação ou omissão criou ou aumentou o risco para o bem jurídico?
O risco criado é juridicamente proibido?
O risco criado foi o causador do resultado?
Colocar uma criança no mundo é aumentar o risco ao bem jurídico. Produzir arma é um risco ao
bem jurídico. Porém ambos não são proibidos. Esses riscos não são causadores dos resultados. O
homicídio está no próprio atirador.

- Concausas
São causas concorrentes para o mesmo fim. Necessidade de exercitar a criatividade (perícia
téncia, investigação bem feita, esquecer da eficiência brasileira). É aplicada nos crimes de homicídio.

1 – Absolutamente independentes
Não tem ligação com a conduta do criminoso, não tem ligação com a ação praticada. É
fora da linha normal de ação. Buscar a ligação da conduta com o resultado, para poder imputar a
alguém, a fim de buscar o nexo de causalidade. Tentativa também é crime, só diminui a pena em um
terço (art. 14, II)

1.1 – Pré-existentes: ocorre antes da ação do criminoso. Ir até a casa do inimigo para matá-lo,
efetua o dispara e vai embora, a vítima morre e é levada para o IML, para descobrir a causa da morte,
descobrindo que foi por envenenamento. Se o tiro ocorre depois que a pessoa está morta não se
responde a nada, homicídio é em pessoa viva. Ocorre a ruptura entre a conduta e o resultado.
Responderá por tentativa de homicídio.

1.2 – concomitantes: ocorre ao mesmo tempo. Veículo sendo alvejado onde havia mais de um
atirador, ambos fazem o disparo ao mesmo tempo, sem ser por acordo ou combinado. A perícia
consegue verificar que apenas foi o causador. Um deles responde pelo homicídio e o outro por tentativa.
Se tivessem feito o acordo, ambos responderiam. Exemplo do lustre: receber um tiro e cair o lustre na
cabeça de alguém, sendo este o causador da morte.

1.3 – supervenientes: ocorre depois da prática da conduta. Deslizamento no morro do Bumba: se


anterior ao deslizamento, alguém tenha recebido um tiro, no IML verifica-se que a morte foi causada pelo
soterramento. O agente responderá sempre por tentativa.

2 – relativamente independentes
Não pode separar totalmente a relação da conduta do resultado.

2.1 Pré-existentes: atirar em alguém portadora de hemofilia, sangrará e morrerá. A causa será
tiro + hemofilia, é a soma dos dois, ocorre a concorrente dos fatores, não há como separar a conduta do
resultado. O agente responde pelo resultado, pelo homicídio consumado,

2.2 concomitantes: tiro + parada cardíaca. Também não pode desvincular, também responderá
pelo resultado.

2.3 supervenientes: exceção a regra. É a que mais cai em concurso, pois tem previsão legal,
artigo 13, §1º. Não se responde pelo resultado. Exemplo da ambulância: atira na pessoa que é socorrida
por ambulância que no trajeto ao hospital sofre um acidente e a vítima falece. Ocorre a quebra do nexo
de causalidade, a ruptura da conduta em relação ao resultado. Tentativa de homicídio. Verificar o
enunciado da questão da prova, pois se mencionar desejo de lesionar alguém, tipo atirar na mão, e não
de cometer o homicídio, responderá por lesão corporal e não por tentativa de homicídio.

- Tipicidade

Conceito
É um modelo de comportamento proibido.

Formas
a) direta. Ocorre quando a conduta se encaixa perfeitamente no tipo penal, não sendo
necessária a utilização de outros dispositivos para conferir tipicidade ao fato. Estará com o artigo a frente
a partir do art. 121 do CP.
b) indireta. Ocorre sempre que para conferir tipicidade a conduta for necessária a utilização de
outros dispositivos previstos na parte geral do CP. Será utilizará artigo combinado com outro artigo (art.
121 cc art. 14, II). Exemplo: assassinado da Isabela Nardoni (art. 121, §2, II, III e V cc art. 13§2, “a”, em
relação à asfixia (não prestou socorro a filha, o pai então também respondeu, utilização da tipicidade
indireta). Exemplo: dirigindo um carro e o passageiro atirar em alguém, ambos responderão pelo
homicídio.

Exemplo de comcausa: o caso da menina e a morte do cara no motel, se a morte foi provocada por
ingestão de substancia toxica, envenenamento, e não por enforcamento, o que implicaria em tentativa de
homicídio.
AULA DE 18/05

Tipo Penal Doloso


Intensão, vontade. Art. 18, inciso I, traz as modalidades de dolo.

Espécie de Dolo: é uma divisão doutrinária, já que CP fala apenas em crime doloso.

a) direto – art. 18 – quis o resultado.

b) indireto
- alternativo é aquele em que o agente pratica a conduta querendo cometer tanto um crime
quanto outro, ou seja, para ele tanto faz se o resultado alcançado com sua conduta será um crime ou
outro. Exemplo invasão da casa para crime patrimonial, repórter pergunta qual a intensão é roupo ou
furto e a resposta é que tanto faz, ou seja tem a alternatividade. Intensão de tanto cometer um quanto o
outro o que pode ser pedido o agravamento da pena.
- eventual é a modalidade mais utilizada atualmente. É igual a previsibilidade mais a aceitação. É
aquele em que o agente prevê que agindo daquela maneira poderá vir a causar o resultado e mesmo
assim prossegue na sua execução, assumindo o risco de produzi-lo. São os que ocorrem nos crimes de
transito, no caso de bebedeira, o Ministério tem dado esse entendimento, pois considera que ao beber a
pessoa assumiu o risco. Porém embriagues não é regra absoluta de que é um dolo eventual. O cidadão
assume o risco. Art. 18, inciso I, parte final – assumiu o risco.

Obs. Dolo de 2º grau. – é uma divisão do dolo direto, que seria menos intenso do ponto de vista
da vontade que o primeiro. Exemplo. Vontade de matar o passageiro de um avião, para conseguir coloca
uma bomba. Não é assumir o risco, é a certeza de realizar, já que o avião cairá e todos morrerão. O de
maior intensidade de vontade pode entrar no art. 121, §2, acumulando a qualificação dos crimes. Já para
o menos intenso será apenas de uma qualificação.

Tipo Penal Culposo


Não em relação ao senso comum de culpa\responsabilidade. É em relação ao direito, art. 18, II,
quando o agente causa o resultado por imprudência, negligência ou imperícia.
Nem todo crime admite forma culposa, tem que estar expresso na lei, art. 18, PU.
Art. 123, §3º. O crime culposo é conhecido como crime do tipo aberto.

Espécie de Culpa

a) culpa própria. É aquela em que o agente dá causa ao resultado por imprudência, negligência
ou imperícia.
Imprudência ocorreu quando o agente faz alguma coisa que não deveria. Exemplo dirigir em excesso de
velocidade.
Negligencia ocorre quando o agente deixa de fazer algo que deveria. Exemplo deixar de fazer a
manutenção do veículo.
Imperícia está relacionada a inobservância de uma regra técnica de profissão, arte, ofício ou atividade.
Exemplo médico que não observar alguma regra antes de ministrar algo. Anestesista que não verifica se
o paciente é alérgico. Está relacionado ao exercício de atividade, diferentemente da negligência.

b) culpa imprópria. Recebe este nome porque na verdade a conduta do agente é dolosa, no
entanto o dolo é provocado por um erro culposo anterior, ou seja, devido a uma falsa percepção da
realidade o agente supõe a existência de uma situação que se de fato existisse tornaria a sua ação
legítima.
Exemplo
1) Bope invadindo a comunidade, cidadão com furadeira em cima da laje e dispara contra ele. Houve a
intensão de atirar, então doloso, porém pensou que seria uma arma, o que seria uma legítima defesa.
Responde por culpa imprópria, pois teve uma falsa interpretação da realidade. A conduta continua sendo
dolosa, chamado de dolo viciado por erro culposo anterior.
2) policiais que perseguiam um carro e atiraram em um carro que era de uma família, achando que era o
carro dos criminosos.
3) policiais civis fazendo blitz na grajau jacarepagua que atiraram em veículo de juiz que fugiu com o
carro por achar tratar-se de assalto e não de blitz.

b) culpa consciente
Estar consciente do resultado que pode advir de seu ato. É aquela em que o agente
prevê que agindo daquela maneira poderá a vir a causar o resultado. No entanto, ele supervaloriza as
suas características pessoais e acredita que será capaz de impedir a produção do resultado.
No dolo eventual é igual a previsibilidade mais a aceitação.
Na culpa consciente ele também tem a previsibilidade, mas ele não tem a aceitação. Acredita que será
capaz de impedi-lo. Exemplo o atirador de elite, acredita estar treinado que acertará a penas o criminoso
e não a vitima. Caso acerte a vitima será culpa consciente. Exemplo dois: o motorista bêbado que sabe
que poder causar o acidente, mas acredita que será capaz de impedir. Código de transito só tem crime
culposo (há uma tendência de praticidade de imputar em crime doloso).

c) culpa inconsciente
É aquela em que o agente não tem a previsibilidade a cerca da produção do resultado.
Normalmente, os crimes culposos, praticados por imprudência, negligencia ou imperícia são cometidos
sem que o agente possa prever que agindo daquela maneira poderá a vir a causar o resultado.
Não tem nada a ver com o artigo que prevê a exclusão de culpa (sonambulismo). Nesse
caso já considera que houve a conduta consciente. Trata-se de consciente em relação ao resultado. É
inconsciente no sentido de imprevisibilidade. Está dirigindo em alta velocidade, não se reflete sobre a
possibilidade de ocorrer um acidente (furar pneu, freio). Negligencia, imperícia, imprudência são
normalmente ocorrência de culpa inconsciente. Falta a antevisão de prevê que poderá ocorrer um
acidente. Médico que esquece algo dentro do paciente devido a rotina.

Aula de 25\05

ERRO DE TIPO (mais importante do período)


A pessoa vai errar em relação ao tipo, em relação ao artigo.

1) ESSENCIAL
Recai sobre um dado que importante, relevante, daquela infração penal. O agente não
tem a intenção de cometer o crime executado, não há a intensão, ocorre por fatalidade.
a) incriminador: recai sobre um elemento constitutivo do tipo penal, ou seja, o agente vai errar
sobre uma informação contida na própria redação do crime por ele praticado. Exemplo: ir caçar em local
permitido, ver um vulto e atira imaginando ser uma presa, acertando um cidadão – o crime de homicídio
(não sabia que era alguém, tratando de uma coisa), houve um erro em um elemento que constitui o
crime de alguém para coisa. Art. 20 caput, previsto no art. 121. Exemplo 2: ir jantar e manobrista leva o
carro, na volta pega o carro que o manobrista entregou sem reparar no veículo, o manobrista entregou
veículo diferente, policia acusa de furto do veículo (art. 155, subtrair), erro na coisa alheia, achando que
é coisa própria. Art. 155 não prevê como crime, não responderá por nada, pois não há furto culposo.

b) permissivo ou delito putativo (falsa realidade\percepção) por erro de tipo. É aquele no qual o
agente supõe a existência de uma situação de fato que se existisse tornaria a sua ação legítima, ou seja,
ele tem uma falsa percepção da realidade que faz com que ele faça algo que não deveria. (parecido com
a culpa imprópria). Pode ser erro evitável ou inevitável.
Neste caso o juiz deve analisar qual seria o comportamento do homem médio naquela mesma
situação, ou seja, se qualquer um teria feito a mesma coisa ou se uma pessoa mais cuidadosa teria
adotado um outro comportamento naquela situação. Se qualquer pessoa no lugar do agente tivesse
adotado o mesmo comportamento o seu erro seria inevitável e ele ficaria isento de pena. Em
contrapartida, se uma pessoa mais cautelosa adotasse um comportamento diferente o seu erro seria
evitável e ele seria punido por crime culposo (culpa imprópria). A culpa imprópria e a consequência do
erro de tipo permissivo evitável.
Caso concreto: policial do Bope, entrar atirando e acertar o homem com a furadeira.
Entendimento de erro inevitável todos policiais fariam a mesma coisa. Erro inevitável. Cabo, assalto na
praia, policial civil rende o ladrão e aponta a arma para ele, o policial em serviço atira no policial civil
pensando estar salvando a vítima. Caso grajau-jpa também é exemplo de erro de tipo permissivo.
Art. 20, parágrafo 1º, evitável na parte inicial e inevitável na parte final.

c) provocado por terceiro.


Exemplo abstrato amigo convida para treinar tiro na casa dele. Entrega a arma e acerta na
silueta na parede, esta vara a parede e acerta uma pessoa do outro lado. O dono da casa fez com que
pensasse que a parede seguraria o tiro. Art. 20, §2º responderá o terceiro.
Exemplo concreto, art. 180, caput, parte final. Crime de receptação imprópria. Influir para que
terceiro, de boa fé, a adquira, receba ou oculta. A, B, C onde B exerce uma influencia em C para adquirir
um produto fruto de crime trazido por A. C alegar erro provocado por terceiro, respondendo B por
receptação imprópria. É claro que B poderá alegar que houve um erro incriminadora por não saber que A
havia cometido um crime.

2) ACIDENTAL

a) sobre o objeto

b) sobre a pessoa

c) na execução (aberratio ictus)

d) resultado diverso do pretendido (aberratio criminis)

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