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BRIEFING
GUIA EXECUTIVO PARA DECISÕES ESTRATÉGICAS
A IMPORTÂNCIA DA
BUSINESS INTELLIGENCE
As companhias estão aumentando de maneira notável
CAPÍTULO 1 seus investimentos em tecnologias analíticas, como
BI FARÁ PARTE DE 85% DAS APLICAÇÕES ferramentas de Business Intelligence, CRM e data wa-
CORPORATIVAS 2
rehouse, segundo pesquisa da Accenture. De acordo
CAPÍTULO 2 com o levantamento, conduzido com 700 executivos
10 DICAS PARA UMA ESTRATÉGIA e chief information officers (CIOs), 55% dos entrevis-
DE BI BEM-SUCEDIDA 3 tados têm alguma habilidade analítica já implantada e
19% já apresentam tais ferramentas em larga escala,
CAPÍTULO 3
PARA GARANTIR O CRM, BI 5 procedentes de sistemas integrados de informação.
A pesquisa aponta ainda que as companhias de maior
CAPÍTULO 4 sucesso são cinco vezes mais propensas a citar as fer-
BI: ESSENCIAL PARA 98% DOS EXECUTIVOS ramentas de análise um elemento-chave de suas estra-
DE MARKETING 7
tégias de negócio. Nos próximos anos, 29% dos entre-
CAPÍTULO 5 vistados disseram que implantarão produtos de Busi-
BI EXIGE PROFISSIONAL COM EXPERIÊNCIA ness Intelligence. Foi pensando nisso que os editores
DE NEGÓCIOS 9 de COMPUTERWORLD reuniram neste documento in-
CAPÍTULO 6 formações, dados e pesquisas compilados pelos princi-
O QUE O MERCADO FINANCEIRO QUER DA TI 12 pais institutos de pesquisa do setor de tecnologia. Tu-
do para que você possa melhor embasar as suas deci-
sões quando o assunto é Business Intelligence.
V I S Õ E S E A N Á L I S E S D O S E D I T O R E S D O C O M P U T E R W O R L D
CAPÍTULO 1
m 2012, os usuários irão interagir com as ferramen- do desenvolvimento das aplicações compostas.
2
CAPÍTULO 2
blicado nos Estados Unidos. Abaixo, as primeiras 4• CRIE UM PLANO PARA ARMAZENAMENTO DE
cinco dicas: DADOS
Muitas organizações começam com apenas uma
1• ESCOLHA UM RESPONSÁVEL DO NÍVEL-C (QUE centro comercial, já que é mais barato e rápido, mas
NÃO SEJA O CIO) considere que essa tática significa uma nova cons-
A implementação de BI não deve, em absoluto, ser trução assim que as informações precisarem de
responsabilidade de alguém de TI, diz Evelson. Ao mais espaço, o que pode sair de controle em alguns
invés, o BI deveria estar nas mãos de um executivo anos. Algo mais para levar em consideração é a pos-
da linha de frente. Alguém que tenha uma boa idéia sibilidade de criar e manter uma warehouse física
dos objetivos, estratégias e metas da companhia e ou preferir uma virtual, ou também conhecida co-
que saiba traduzir a missão em indicadores de de- mo diferentes camadas semânticas. A forma tradi-
sempenho que a suportarão. Esse executivo geral- cional de warehousing significa dados duplicados,
mente é o CFO. Essa pessoa deve governar a imple- que torna quase impossível manter sistemas ope-
mentação com documentação adequada do case racionais em tempo real. Você pode ganhar espaço
de negócio e ser responsável por mudanças. com uma camada de definição abstrata, mas isso é
difícil de desenhar, assim como qualquer metada-
2• CRIE DEFINIÇÕES COMUNS ta repository. Antes de sequer considerar quais
Sem definições comuns, a implementação de BI não vendedores escolher, resolva essas questões.
pode ser bem sucedida. A falta de acordo é um pro-
blema comum das empresas hoje. Por exemplo, as 5• ENTENDA O QUE OS USUÁRIOS PRECISAM
áreas de finanças e vendas podem definir “margem As três partes da estratégia de BI são estratégia, tá-
de renda” de forma diferente, negando o valor da tica e operacional. Usuários estratégicos tomam
automação. Para combater esse problema, faça com poucas decisões, mas cada uma delas pode ter um
que o expertise importante para o negócio seja re- efeito profundo – por exemplo, deveríamos fechar
passado a todas as partes do negócio (front, middle, as operações na Europa e abri-las na China.
e back office). Nesse estágio, a participação de TI de- Usuários táticos tomam várias decisões por sema-
ve ser limitada a realizar o projeto de gerenciamen- na, e precisam de atualizações diárias. Usuários
to e tomar para si as tendências, critérios e políti- operacionais são os funcionários de linha-de-fren-
cas. Segundo, comece pequeno e escolha apenas de te, como os atendentes de call center. Precisam de
10 a 20 indicadores de performance e crie padrões dados com ajustes próprios para realizar uma
3 e governanças com base neles. quantidade imensa de transações. Entender quem
CAPÍTULO 2
usará o BI e para que propósito pode mostrar o ti- fazem parte da estratégia de BI, elas afetarão o su-
po de informação necessária e com que freqüên- cesso da implementação.
cia, e assim guiar as decisões de BI.
8• ESCOLHA UM SISTEMA INTEGRADOR
6• DECIDA ENTRE COMPRAR OU CONSTRUIR O Implementação de BI requer um parceiro com mui-
MODELO DE ANÁLISE DE DADOS ta experiência. Evelson diz para estar preparado pa-
Uma regra não serve para tudo. Em geral você po- ra gastar de US$ 5 a US$ 7 em serviços por cada US$
de obter benefícios com um modelo industrial es- 1 de software e cuidado: Não terceirize os ajustes fi-
pecífico se você tem um ambiente de TI mais ho- nais de BI. O processo requere um alto grau de cola-
mogêneo – como um ERP, um sistema CRM. boração entre usuários, analistas e desenvolvedores.
Observe a escalabilidade e a flexibilidade de hie-
rarquia. Empresas mais complexas podem ser be- 9• PENSE EM “ACIONÁVEL” E EM “PEQUENOS
neficiadas com a customização, no entanto, você PASSOS.”
pode considerar começar com um modelo padrão Escolha um usuário final, analista de negócio e de-
como guia. senvolvedor para criar a primeira prova do concei-
to em alguns dias. Escolha alguns indicadores de
7• CONSIDERE TODOS OS COMPONENTES DE BI performance chaves, e então adicione novos dados
Componentes que afetam o sucesso da imple- nas próximas semanas.
mentação de BI são: metadados, integração de da-
dos, qualidade de dados, modelagem de dados, 10• ESCOLHA ALGO SIMPLES PARA COMEÇAR
análises, gerenciamento métrico centralizado, Evelson recomenda escolher componentes de alto
apresentações, portais, colaboração, gerencia- valor, mas simples para começar. Por exemplo, da-
mento de conhecimento e gerenciamento de dos de análise de vendas podem trazer alto valor e
master dados. Certifique-se de definir a arquitetu- têm uma série de modelos no mercado com as me-
ra para todas as camadas de BI; até aquelas que não lhores práticas.
4
CAPÍTULO 3
er uma visão única do cliente e tirar o máximo pro- pre investiram, de alguma forma, em soluções de
ro e comercial. Agora, a empresa – que já contava ações de marketing como envio de mala direta, que
com uma solução específica de CRM, também da geralmente têm retorno de 1%, podem ter esse índi-
MicroStrategy – espera difundir relatórios via web e ce aumentado para perto de 20% se as empresas agi-
realizar análises minuciosas do negócio com base rem de forma focada a partir do BI.
nas estatísticas. “Os parceiros já podem consultar “O CRM analítico proporciona saber quais são os
sua base de dados pela internet, fazer simulações e clientes mais lucrativos, redobrar a atenção com
medir o retorno das ações de maneira autônoma e eles”, resume Luiz Fernando Amancio, diretor de
veloz”, acrescenta o executivo. alianças e canais da Hyperion, uma das principais for-
Antes, diz, esse processo dependia de uma maior necedoras de BI. Como o executivo diz, “em casa de
intermediação da Cetelem e podia demorar alguns ferreiro o espeto não é de pau”: na própria Hyperion
dias. “A ferramenta conseguiu reunir todos os dados, há uma camada de BI sobre uma solução de CRM ad-
inclusive de legados”, conta o diretor. Para que tudo quirida da Siebel. “No dia-a-dia, todos atualizam as in-
transcorresse bem, foi preciso arrumar a casa, tor- formações sobre clientes no sistema e então é pos-
nando os processos totalmente integrados. sível acompanhar, pelos gráficos proporcionados pe-
Integração é, aliás, a base do que alguns especialis- lo BI, como estão os negócios, detalhadamente, e to-
tas vêm considerando como a evolução do BI. Com o mar decisões”, exemplifica.
aumento da complexidade no ambiente global, im-
pactado por fusões e mudanças constantes no dire- AJUDA NUNCA É DEMAIS
cionamento dos negócios, cada vez mais as corpora- As próprias fornecedoras de CRM reconhecem a ne-
ções buscam alternativas de BI que cheguem a níveis cessidade do BI para resultados mais eficientes. A
de detalhe, combinando-as com conceitos como Siebel, uma das maiores fornecedoras desse merca-
BPM (business process management). A IDC tem até do, que, no ano passado, foi adquirida pela Oracle, já
um termo específico para se referir à solução de in- continha em seu pacote funcionalidades de BI. “Além
teligência dos negócios integrada a processos, IPA dessa união, nossa solução busca focar ainda mais no
(intelligent process automation). conhecimento dos clientes de nossos clientes atra-
A integração das funcionalidades do BI com os apli- vés de templates, cada um deles direcionado a um
cativos de trabalho é, segundo o Gartner, um dos es- segmento de mercado”, conta Francisco Chang, ge-
tágios mais avançados onde uma empresa pode es- rente sênior de alianças e canais da Oracle para a
tar. Mais bem-estruturada internamente, uma cor- América Latina.
poração passa a realmente levar em conta o históri- A tendência é que o mercado de BI, a julgar pela já
co dos eventos que caracterizam sua relação com o citada preferência dos CIOs por esse tipo de platafor-
cliente, tornando possível não só monitorar informa- ma como principal suporte para a tomada de deci-
ções a respeito deles como antevê-las, levando a ati- são, cresça significativamente. Segundo o Gartner,
tudes mais pró-ativas. Os potenciais benefícios a par- além do maior conhecimento do cliente, outro fator
tir daí são vários: redução de custos e de tempo, di- que impulsiona a demanda é a necessidade de aten-
minuição de erros e retrabalho, maior produtividade der a requerimentos governamentais, para os quais
e entendimento do negócio. é preciso contar com agilidade, transparência e acu-
Essa situação ideal é possível a partir do que muitos racidade no acesso às informações. A previsão do ins-
chamam de BI analítico – ou CRM analítico, quando o tituto é que a taxa de crescimento global do merca-
foco é o relacionamento com o cliente e a intenção é do de BI seja de 6,5% ao ano até 2010, quando o fa-
encantá-lo e surpreendê-lo. “Desde 2002 pregamos o turamento das fornecedoras com novas licenças po-
BI com cunho de CRM analítico: só assim é possível ter derá somar de mais de 3 bilhões de dólares. Sinal de
a tão almejada visão 360 graus do cliente”, diz Flávio que os players também estão sabendo explorar o seu
Bolieiro, diretor-geral da MicroStrategy. Segundo ele, relacionamento com clientes.
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CAPÍTULO 4
conhecimento do cliente por meio de dados obtidos marketing está guiando as informações sobre o
8
CAPÍTULO 5
ara profissionais de tecnologia interessados em pro- Pashko, diretor sênior de banco de dados, re-inves-
delos de dados e queries, escolher uma abordagem de BI precisam trabalhar com usuários, do CEO ao ge-
de entrega, acessar sistemas e bancos relevantes rente de produtos, e explicar-lhes por que eles estão
para obter os dados necessários e garantir a quali- obtendo um determinado resultado ou como conse-
dade dos mesmos, diz Hostmann. guir a resposta para uma pergunta que eles têm.”
Os profissionais de BI também precisam enten- Na Del Monte, a função principal dos analistas de
der a fundo de metadados e técnicas de design es- BI e líderes de projeto é aprender processos de ne-
truturado, acrescenta David Foote, fundador da gócio e disciplinas específicas tanto quanto os do-
Foote Partners. Além disso, know-how em tecnolo- nos do negócio e ser parceiros confiáveis dos de-
gia ajuda a evitar a elaboração de queries e relató- partamentos da linha de frente, explica Wojewodka.
rios ruins. “Usuários avançados farão o que tiverem “Eles não podem simplesmente aceitar ordens, têm
de fazer para obter a informação, e podem pôr um de ser uma espécie de conselheiros, apresentando
volume extremamente grande de cálculos em um opções para que os usuários pensem ‘fora da caixa’.”
relatório ou ter 30 definições diferentes para uma Cindi acrescenta que “eles têm de entender o ne-
métrica específica”, observa Cindi. Por outro lado, gócio quase tanto quanto o próprio usuário”.
profissionais de TI sabem criar cálculos padroniza- É por isso que tantas pessoas da área de negócio
dos e torná-los disponíveis centralmente. entram neste campo. Na Valero Energy, por exem-
Empresas com demandas de BI extremamente plo, Kirk Hewitt, diretor de sistemas financeiros e
sofisticadas, como a Del Monte e a Harrah’s, tam- de relatório, com 20 anos de experiência na indús-
bém querem contratar candidatos com treina- tria de petróleo antes de entrar na área de BI, defi-
mento em matemática e estatística – conheci- niu a si próprio como um usuário avançado no de-
mentos essenciais para análise preditiva e otimiza- partamento de contabilidade.
ção, diz Wojewodka. Seis anos atrás, Hewitt aceitou um cargo em TI
que envolvia consolidar as muitas aquisições da re-
TALENTOS SOCIAIS finadora em um único sistema de gestão da SAP. O
Os profissionais de BI também precisam ter habili- principal data warehouse da Valero é baseado em
dades de comunicação melhores do que a maioria software da empresa alemã, alguns dados estão em
daqueles que trabalha com computador. Afinal, eles um DW Oracle e a empresa utiliza apenas uma fer-
se relacionam não só com usuários corporativos, mas ramenta de BI, a WebFocus, da Information Builders.
também com muitas outras pessoas, como adminis- “A chave é entender os processos de negócio que
tradores de dados e especialistas, para garantir a qua- ocorrem na compania e traduzir isso no desenho de
lidade dos dados. “Queremos pessoas que sejam ana- um sistema”, diz. “Esta é a prioridade, entender o que
líticas, técnicas e quantitativas, mas também tenham os usuários querem ver e descobrir como colocar em
senso de negócio e muita personalidade”, afirma uma plataforma que lhes permita obter os dados e,
Pashko, da Harrah’s. “Nossa atividade é orientada pa- quem sabe, utilizar eles mesmos a ferramenta BI.”
ra serviço e a personalidade conta, assim como o ser- O grupo de Hewitt elabora queries e relatórios
viço ao cliente e as habilidades interpessoais.” padronizados e possibilita que alguns usuários
A interação com o usuário é uma parte importan- criem suas próprias pesquisas. Os grupos de mar-
te das tarefas. À medida que os usuários corporati- keting e vendas no atacado, por exemplo, gostam
vos descobrem o poder do data mining e de outras de ver dados de maneiras diferentes e por isso ga-
funções de BI, tendem a querer ainda mais capaci- nham mais flexibilidade.
dades. Além disso, freqüentemente os profissionais No lado de finanças e relatório, porém, “produzi-
de business intelligence são responsáveis por trei- mos os relatórios para eles para que não tenham a
nar usuários nas ferramentas e ajudá-los a utilizá- menor chance de entrar uma fórmula errada”,
las com eficácia. exemplifica Hewitt. E, para garantir a integridade
“O gap maior, no momento, é que as empresas máxima dos resultados, TI coleta dados indispensá-
compram estas ferramentas e depois ninguém sabe veis de outras fontes e os coloca no DW SAP.
10 usá-las”, admite Hostmann, do Gartner. “Os analistas “Utilizamos a fonte da verdade”, resume.
CAPÍTULO 5
O executivo vê uma demanda crescente por pro- mente com usuários corporativos. Isso cabe aos ge-
fissionais de BI com experiência em NetWeaver e ca- rentes de projeto e aos que executam funções de
pacidade de criar portais Web para apresentar rela- negócios. “É quase impossível encontrar na mesma
tórios de gestão – às vezes demora meses para en- pessoa todas as habilidades necessárias.”
contrar bons candidatos com expertise nestas Outros concordam que, dado o número de habi-
áreas. Além de pessoas com estas habilidades espe- lidades exigido e a natureza do próprio trabalho, BI
cializadas, Hewitt procura desenvolvedores que tra- é um verdadeiro esforço de grupo. Na Harrah’s, por
balhem bem em equipe e sejam muito voltados pa- exemplo, “é algo que acontece quando marketing,
ra design. “Depois que você conhece design de pro- finanças e TI trabalham estreitamente ligados”, de-
cesso de negócio, este conhecimento tem de se re- fine Pashko. “Business intelligence nunca pode ser
fletir no sistema de business intelligence”, orienta. governada inteiramente pelo negócio ou por TI”,
Em geral, desenvolvedores não interagem direta- concorda Cindi.
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CAPÍTULO 6
O que o mercado
financeiro quer de TI
Estudos do IDC apontam como prioridades questões
como Business Intelligence e melhor governança.
urante encontro para discutir o futuro da tecnolo- tria (60%), virtualização (60%), teleconferência
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