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Para aqueles que ainda não me conhecem, faço apenas uma pequena
apresentação1:
1
Para maiores detalhes – CV lattes: http://lattes.cnpq.br/1855721138128990
Mas o que nos reúne aqui é esta preparação para o concurso do MUNICÍPIO DO RIO
DE JANEIRO – MRJ – conhecido como o Fiscal do ISS –, em razão da publicação do
Edital SMF nº 01, de 16 de julho de 2010.
Para que fique claro, vejam todos que o conteúdo programático tem a seguinte
descrição:
Ou seja, vejam a repetição de temas, o que faz com que o nosso conteúdo seja bem
menor do que realmente parece ser. O tamanho do edital por si só não representa
grandes novidades em termos das matérias a serem estudadas. São os mesmos
assuntos que sempre estudamos, só que postos de maneira que assustem os mais
apavorados. Mas não este nosso grupo do PONTO DOS CONCURSOS.
De qualquer forma, para que possamos passar pelos vários pontos, pensamos na
seguinte proposta de estudos a partir de questões de provas visando nosso
aprofundamento em 6 (seis) semanas. Observem todos que mantenho as
referências numéricas do edital para nossa melhor visualização.
Sobre os temas, destaco que nas duas primeiras aulas enfocaremos a parte extraída
da Constituição Federal, com os diversos aspectos conceituais. As três aulas
seguintes serão dedicadas ao trecho extraído do CTN, dedicando um pedaço
exclusivo para o Crédito Tributário, já que todos sabem ser este o maior trecho do
Código, com relevante quantidade de informações.
Para cumprir este propósito e tentar dar uma visão abrangente, vamos utilizar
apenas referências e questões da própria banca – que já podemos adiantar, são
bastantes e muitas. Obviamente vamos aproveitar os demais concursos estaduais e
municipais, ainda que não a referência anterior da prova do Rio de Janeiro já que o
concurso de 2002 foi realizado por outra banca examinadora com outras
características.
Além das nossas 6 (seis) aulas previstas, teremos esta aula de apresentação da
turma, já com algumas questões sobre os conceitos preliminares do tributo e a
identificação das espécies. Adianto que para este primeiro encontro, as questões
não foram as mais complicadas, somente servindo para esquentarmos nossas
turbinas ao encontro da tributação.
5- (ESAF/técnico da Receita/2000)
• A prestação de serviço militar é compulsória e não constitui sanção a ato ilícito,
porém não tem a natureza de tributo porque não é prestação pecuniária.
• Os impostos, as taxas e as contribuições de melhoria são espécies de tributos.
• Cabe à lei ordinária regular as limitações constitucionais ao poder de tributar.
a) As três assertivas são verdadeiras.
b) É falsa apenas a última assertiva.
c) É falsa apenas a primeira assertiva.
d) São verdadeiras apenas a primeira e a última assertivas.
e) É verdadeira apenas a última assertiva.
GABARITO
1. D
2. A
3. E
4. B
5. B
COMENTÁRIOS
E só para abordar todos os itens devemos ainda afastar a letra A. Não será a
definição constitucional sobre as espécies que estabelece a respectiva natureza. O
papel constitucional é outro, certamente.
Esta questão se repete bastante. Vejam outra questão que surgiu também em
provas da ESAF. Apenas para ilustrar, observem na prova aplicada no início do
ano passado.
Sabido por todos que a conceituação dos tributos inicia pela compreensão
de ser ele uma das receitas obtidas pelo Estado, no exercício de sua atividade
financeira. Entretanto, para tal função, o poder público possui não apenas as
receitas tributárias, mas também outros diversos ingressos financeiros.
Não pode ser acolhida também a letra “C”. Como dissemos, ainda que a
regra seja a utilização de moeda, a alternativa do CTN por outro “valor que nela se
possa exprimir” deve ser coadunada com a disposição do art. 156, XI do próprio
Código que admite apenas a utilização dos imóveis como dação em pagamento.
A letra “D” também possui um erro grave. Não há dúvidas que a taxa é
cobrada em razão de serviço público específico e divisível. Mas há uma clara
distinção entre aquela e as tarifas públicas. Ainda que ambas derivem da prestação
do serviço público, há um critério fundamental que diferencia as duas: a
compulsoriedade !
Por tudo isto, sobre a alternativa “E”. Além de todas as outras estarem
erradas, a afirmação da alternativa é correta. Normalmente os tributos possuem
natureza arrecadatória. Quando isto for marcante, afirma-se sua função fiscal. Mas
esta não é a única. O tributo tem função extrafiscal quando seu objetivo principal é
a interferência no domínio econômico, não se limitando apenas à simples
arrecadação de recursos financeiros.
Como sabemos, todo e qualquer tributo deve ser instituído por lei. Ainda
neste sentido, instituído por lei, qualquer modificação será por igual veículo. Isto
será tanto para majorar, como para reduzir os tributos.
Vejam decisão mais recente do STF, salientando que todos os negritos são
nossos:
5 - (ESAF/Técnico da Receita/2000)
• A prestação de serviço militar é compulsória e não constitui sanção a ato
ilícito, porém não tem a natureza de tributo porque não é prestação
pecuniária.
• Os impostos, as taxas e as contribuições de melhoria são espécies de tributos.
• Cabe à lei ordinária regular as limitações constitucionais ao poder de
tributar.
ISS – RJ Professor IRAPUÃ BELTRÃO Página 13
CURSO ON-LINE – DIREITO TRIBUTÁRIO EM EXERCÍCIOS – ISS/RJ
PROFESSOR: IRAPUÃ BELTRÃO
a) As três assertivas são verdadeiras.
b) É falsa apenas a última assertiva.
c) É falsa apenas a primeira assertiva.
d) São verdadeiras apenas a primeira e a última assertivas.
e) É verdadeira apenas a última assertiva.
E temos ainda aquela última assertiva sobre qual o veículo legislativo a ser
adotado. E este ponto é interessante para que identifiquemos o que cabe à lei
ordinária e a outra de quorum qualificado – a lei complementar. Isto porque não
há qualquer exigência de lei complementar para a instituição dos tributos. O papel
da lei complementar é outra.
Na forma do art. 146 temos o grande papel da lei complementar. Por isto,
errada a última alternativa. Cabe à lei ordinária instituir os tributos. A tarefa de
regular as limitações constitucionais ao poder de tributar é da lei complementar.
Irapuã Beltrão