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CURSO ON-LINE – DIREITO TRIBUTÁRIO EM EXERCÍCIOS – ISS/RJ

PROFESSOR: IRAPUÃ BELTRÃO


DIREITO TRIBUTÁRIO – MÓDULO DE EXERCÍCIOS

FISCAL DE RENDAS (ISS) – SECRETARIA MUNICIPAL DE FAZENDA

MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO

PROF.: IRAPUÃ BELTRÃO

Caros amigos concursandos,

Da minha parte, é com grande satisfação que prosseguimos a parceria com o


PONTO DOS CONCURSOS, com minha contribuição com este renomado espaço tão
positivo para o apoio e desenvolvimento de todos aqueles que batalham por
alcançar um espaço na administração pública. Maior satisfação ainda por ser este
na preparação do concurso do Município do Rio de Janeiro – cidade maravilhosa
que tive minha formação e que tenho a minha atividade de aulas presenciais – e
por representar uma turma de exercícios, que permite boas e aprofundadas
discussões sobre a matéria tributária.

Para aqueles que ainda não me conhecem, faço apenas uma pequena
apresentação1:

Sou graduado em Direito pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro – UERJ


desde 1993, onde, já naquele momento, despertou-me a vontade de trabalhar com a
Administração Pública. Ainda na faculdade fui bolsista do CNPq para estudo do
Direito Tributário, que só especializou minha paixão pública para o campo fiscal.

De lá me formei já aprovado em concurso público de Procurador, sendo, portanto,


Procurador Federal da AGU desde 1994, passando por vários cargos de
coordenação em alguns órgãos.

Depois, me tornei especialista em Direito Econômico pela Fundação Getúlio


Vargas – FGV/RJ e também em Direito do Estado pela própria UERJ. Neste campo
dos estudos, fui indicado pelo Ministério da Fazenda para participar de Curso de
Master of Law na University of Connnecticut. Ainda completei mestrado na
Universidade Gama Filho, no Rio de Janeiro, onde curso agora o doutorado.

Mas a grande paixão sempre foi a preparação para concursos públicos,


considerando que comecei a dar aulas para este objetivo ainda no final da
faculdade. Depois de formado em 1994, as aulas em diversos cursos preparatórios

1
Para maiores detalhes – CV lattes: http://lattes.cnpq.br/1855721138128990

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(primeiro no Rio de Janeiro e depois em outros Estados) só cultivavam aquela
grande paixão.

Além de aulas em diversos cursos presenciais e telepresenciais, hoje contribuo


como articulista em diversos sites para concurso e para o estudo jurídico e tenho
publicado (além de outras que estão no forno) as seguintes obras:

9 Resumo de Direito Tributário, pela Editora Impetus – 3ª Ed.


9 Provas Comentadas Direito Tributário – FCC, pela Editora Ferreira – 2ª Ed.
9 Provas Comentadas Direito Tributário – Cespe /UnB, também pela Editora
Ferreira – 2ª Ed.
9 Exame da Ordem – 2a. etapa – Direito Tributário, pela Editora Espaço
Jurídico
9 Exame da Ordem – questões comentadas 1a. etapa (obra coletiva), pela
Editora Littera

Mas o que nos reúne aqui é esta preparação para o concurso do MUNICÍPIO DO RIO
DE JANEIRO – MRJ – conhecido como o Fiscal do ISS –, em razão da publicação do
Edital SMF nº 01, de 16 de julho de 2010.

Nossa primeira preocupação deve ser com a própria estrutura do conteúdo


programático previsto no edital. Quem de vocês já fez qualquer outro concurso
deve ter tomado um susto com a repetição dos temas no edital (por exemplo, itens
6 e 20), além da apresentação dos temas que se sobrepõem (ilustramos pelos itens
7 e 19, sendo que este já abrangeria o detalhamento havido no primeiro).

Para que fique claro, vejam todos que o conteúdo programático tem a seguinte
descrição:

DIREITO TRIBUTÁRIO: 1. Conceito. Conteúdo. Natureza. Autonomia. 2. Fontes. 3.


Relação com Direito Financeiro. 4. Sistema constitucional tributário: poder de tributar.
Competência tributária. Capacidade tributária. 5. Código Tributário Nacional. 6. Tributos:
conceito; natureza jurídica. Classificação. Espécies. Tributos e preço público. 7. Princípios
constitucionais do Direito Tributário: legalidade. Isonomia. Irretroatividade. Anualidade,
anterioridade e anterioridade nonagesimal. Proibição de uso de tributo com efeito de
confisco. Diferenciação tributária. Capacidade contributiva. 8. Imunidade tributária. 9.
Impostos: União Federal. Estados-Membros. Municípios. Territórios: princípios e normas
constitucionais. Distribuição de Rendas. 10. Legislação tributária: vigência no tempo e no
espaço. Aplicação. 11. Hermenêutica tributária. Lei interpretativa. Interpretação e
integração de legislação tributária no Código Tributário Nacional. 12. Obrigação tributária.
Elementos: Lei. Fato gerador. Sujeitos e objetos. Sujeição passiva direta e indireta. Espécies:
principal e acessória. 13. Domicílio tributário. 14. Crédito tributário. Natureza jurídica:
características, função; efeitos; modalidades e alterabilidade. 15. Suspensão: moratória.

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Depósito do montante integral. Reclamações e recursos. Mandado de segurança. 16.
Extinção; pagamento; consignação e pagamento; compensação. Transação. Remissão.
Conversão do depósito em renda. Pagamento antecipado e homologação do autolançamento.
Decisão administrativa. Decisão judicial. Decadência. Prescrição. 17. Exclusão: isenção;
anistia. 18. Garantias e privilégios. Preferência. Cobrança judicial. Concurso de credores.
Falência. Concordata. Inventário ou arrolamento. Liquidação de sociedades. Dívida ativa.
Certidão negativa. 19. Sistema Tributário Nacional: princípios; competência tributária
privativa, concorrente e residual. 20. Tributos: conceito e espécie: contribuições sociais, de
intervenções no domínio econômico e de interesse das categorias profissionais ou
econômicas; empréstimos compulsórios. 21. Legislação tributária: vigência; eficácia;
interpretação. 22. Simples Nacional.

A primeira grande observação é que o conteúdo programático não segue


necessariamente a sequência de estruturação havida no Código Tributário. Lembro
a todos que o encadeamento do CTN é a forma que a maioria dos livros didáticos
apresenta os temas. Até podemos ver que o miolo do nosso conteúdo tem a mesma
classificação do CTN. Mas existem vários pedaços aproveitam a estrutura do
próprio índice do Código.

No mais, alguns assuntos tidos no conteúdo se interligam, mas foram postos


separadamente no nosso edital. Vá entender !? Ilustro a todos: o tema do tópico 21
Legislação Tributária está intimamente ligado com o tópico 10 que cuida igualmente de
vigência, eficácia, interpretação.

Outra observação é de que também temos uma referência de parte repetida na


parte do Direito Constitucional. É justamente a parte do Sistema Tributário
Nacional que está ali no tópico 9 do conteúdo do Direito Constitucional.

Ou seja, vejam a repetição de temas, o que faz com que o nosso conteúdo seja bem
menor do que realmente parece ser. O tamanho do edital por si só não representa
grandes novidades em termos das matérias a serem estudadas. São os mesmos
assuntos que sempre estudamos, só que postos de maneira que assustem os mais
apavorados. Mas não este nosso grupo do PONTO DOS CONCURSOS.

Finalmente, outra observação é de que também temos uma referência de parte do


Estatuto Nacional da Micro e Pequena Empresa que, apesar da proximidade das
matérias, apresenta as características fundamentais do conhecido Simples Nacional
ou Super Simples, com as normas gerais aplicáveis na tributação daquelas pessoas.

De qualquer forma, para que possamos passar pelos vários pontos, pensamos na
seguinte proposta de estudos a partir de questões de provas visando nosso
aprofundamento em 6 (seis) semanas. Observem todos que mantenho as
referências numéricas do edital para nossa melhor visualização.

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Aula 01 1. Conceito. Conteúdo. Natureza. Autonomia. 2. Fontes. 3. Relação com Direito


Financeiro. 5. Código Tributário Nacional. 6. Tributos: conceito; natureza
jurídica. Classificação. Espécies. Tributos e preço público. 20. Tributos: conceito
e espécie: contribuições sociais, de intervenções no domínio econômico e de
interesse das categorias profissionais ou econômicas; empréstimos
compulsórios.
Aula 02 4. Sistema constitucional tributário: poder de tributar. Competência tributária.
Capacidade tributária. 7. Princípios constitucionais do Direito Tributário:
legalidade. Isonomia. Irretroatividade. Anualidade, anterioridade e
anterioridade nonagesimal. Proibição de uso de tributo com efeito de confisco.
Diferenciação tributária. Capacidade contributiva. 8. Imunidade tributária. 9.
Impostos: União Federal. Estados-Membros. Municípios. Territórios:
princípios e normas constitucionais. Distribuição de Rendas. 19. Sistema
Tributário Nacional: princípios; competência tributária privativa, concorrente e
residual.
Aula 03 10. Legislação tributária: vigência no tempo e no espaço. Aplicação. 11.
Hermenêutica tributária. Lei interpretativa. Interpretação e integração de
legislação tributária no Código Tributário Nacional. 21. Legislação tributária:
vigência; eficácia; interpretação.
Aula 04 12. Obrigação tributária. Elementos: Lei. Fato gerador. Sujeitos e objetos.
Sujeição passiva direta e indireta. Espécies: principal e acessória. 13. Domicílio
tributário.
Aula 05 14. Crédito tributário. Natureza jurídica: características, função; efeitos;
modalidades e alterabilidade. 15. Suspensão: moratória. Depósito do montante
integral. Reclamações e recursos. Mandado de segurança. 16. Extinção;
pagamento; consignação e pagamento; compensação. Transação. Remissão.
Conversão do depósito em renda. Pagamento antecipado e homologação do
autolançamento. Decisão administrativa. Decisão judicial. Decadência.
Prescrição. 17. Exclusão: isenção; anistia.
Aula 06 18. Garantias e privilégios. Preferência. Cobrança judicial. Concurso de
credores. Falência. Concordata. Inventário ou arrolamento. Liquidação de
sociedades. Dívida ativa. Certidão negativa. 22. Simples Nacional.

Sobre os temas, destaco que nas duas primeiras aulas enfocaremos a parte extraída
da Constituição Federal, com os diversos aspectos conceituais. As três aulas
seguintes serão dedicadas ao trecho extraído do CTN, dedicando um pedaço
exclusivo para o Crédito Tributário, já que todos sabem ser este o maior trecho do
Código, com relevante quantidade de informações.

Finalmente, na última aula mesclaremos uma parte final do CTN com as


disposições da Lei Complementar n° 123, de 2006, que cuida das disposições do
Simples Nacional. Adianto que, nesta parte, não precisamos olhar toda a Lei
Complementar, mas tão somente a parte do Capítulo IV e as disposições iniciais.

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Assim, teremos aulas semanais até a proximidade da realização das provas,
respeitando obviamente a data divulgada pela banca examinadora. Por outro lado,
com a programação acima apresentada, cada uma de vocês poderá estabelecer o
seu próprio cronograma de estudos, já sabendo – com antecedência – que temas
serão abordados em cada uma das semanas futuras.

Para consolidar, serão 6 (seis) aulas, a partir do dia 09 de agosto, sempre


disponibilizadas na Segunda-Feira.

Para cumprir este propósito e tentar dar uma visão abrangente, vamos utilizar
apenas referências e questões da própria banca – que já podemos adiantar, são
bastantes e muitas. Obviamente vamos aproveitar os demais concursos estaduais e
municipais, ainda que não a referência anterior da prova do Rio de Janeiro já que o
concurso de 2002 foi realizado por outra banca examinadora com outras
características.

Embora seja um curso com o propósito de aprofundamento pelas questões, não


deixarei de apresentar os conceitos relevantes para os temas abordados em cada
uma das perguntas que estejamos enfrentando. Na verdade, para que eu seja
transparente desde já com todos, me programei da seguinte forma: separei as
questões, conforme assunto e a partir de um critério didático e intencionalmente
concebido.

Faremos toda esta análise respeitando obviamente as separações dos temas já


apontados para cada uma das nossas aulas semanais, mas indo, naturalmente,
além da alternativa correta ou incorreta. Desta forma, em cada questão, mais do
que analisar as alternativas, faremos um apanhado dos tópicos e ligaremos a
exposição teórica com os questionamentos apresentados.

Além das nossas 6 (seis) aulas previstas, teremos esta aula de apresentação da
turma, já com algumas questões sobre os conceitos preliminares do tributo e a
identificação das espécies. Adianto que para este primeiro encontro, as questões
não foram as mais complicadas, somente servindo para esquentarmos nossas
turbinas ao encontro da tributação.

E a estrutura das nossas aulas será sempre da seguinte forma:


• Em primeiro plano, as questões;
• Depois os gabaritos para a conferência de todos;
• E, finalmente, repetiremos as questões já com os comentários na sequência
de cada uma delas.

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CONCEITO DE TRIBUTO E ESPÉCIES

1. (ESAF/ISS-RECIFE/2003) Nos termos do Código Tributário Nacional, a


natureza jurídica específica do tributo é determinada:
a) pelos dispositivos da Constituição Federal que disciplinam as espécies
tributárias neles previstas.
b) pela denominação e demais características formais do tributo, estabelecidas na
lei que o institui.
c) pela base de cálculo e a alíquota do tributo, fixadas em lei.
d) pelo fato gerador da respectiva obrigação.
e) pela destinação constitucionalmente conferida ao produto da arrecadação do
tributo.

2. (ESAF - Assistente Técnico Administrativo – MF/2009) A determinação da


natureza jurídica específica do tributo, de acordo com o Código Tributário
Nacional, decorre, especificamente:
a) do fato gerador da respectiva obrigação.
b) da destinação legal do produto da arrecadação.
c) da denominação.
d) da fixação do agente arrecadador.
e) das peculiaridades dos sujeitos ativo e passivo da obrigação.

3. (ESAF - Procurador do Ministério Público do TCE/GO - 2007) Em relação aos


tributos e suas espécies, assinale a opção correta.
a) O fato gerador de um tributo não pode decorrer de circunstância ilícita.
b) Para determinação da natureza jurídica do tributo, é essencial a destinação legal
do produto da arrecadação.
c) Excepcionalmente é admitido no direito brasileiro o tributo in labore nas
contribuições de melhoria quando a obra pública for realizada pelo próprio sujeito
passivo tributário.
d) O tributo denominado taxa, quando cobrado em razão de serviço público
específico e divisível, pode receber a denominação de tarifa pública.
e) O tributo tem função extrafiscal quando seu objetivo principal é a interferência
no domínio econômico, não se limitando apenas à simples arrecadação de recursos
financeiros.

4. (ESAF/Auditor Tribunal de Contas - GO/2006) Segundo definição contida no


art. 3º do Código Tributário Nacional, tributo é uma prestação pecuniária que,
entre outras características, é instituída em lei. A partir daí, e considerando os
dispositivos constitucionais sobre as espécies normativas, podemos concluir que

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a) as medidas provisórias, por veicularem necessariamente matéria relevante e
urgente, são incompatíveis com o princípio constitucional da anterioridade, razão
pela qual não podem cuidar de matéria tributária.
b) as medidas provisórias podem, em determinadas situações, versar sobre matéria
tributária.
c) medidas provisórias são aptas a instituir, mas não a aumentar tributos.
d) a fim de que se compatibilizem com as limitações constitucionais ao poder de
tributar, as medidas provisórias somente poderão cuidar de normas gerais em
matéria tributária, mas não da instituição de tributos.
e) as medidas provisórias, assim como as leis delegadas, não podem cuidar de
matéria provisória, em nenhuma situação.

5- (ESAF/técnico da Receita/2000)
• A prestação de serviço militar é compulsória e não constitui sanção a ato ilícito,
porém não tem a natureza de tributo porque não é prestação pecuniária.
• Os impostos, as taxas e as contribuições de melhoria são espécies de tributos.
• Cabe à lei ordinária regular as limitações constitucionais ao poder de tributar.
a) As três assertivas são verdadeiras.
b) É falsa apenas a última assertiva.
c) É falsa apenas a primeira assertiva.
d) São verdadeiras apenas a primeira e a última assertivas.
e) É verdadeira apenas a última assertiva.

GABARITO

1. D
2. A
3. E
4. B
5. B

COMENTÁRIOS

1. (ESAF/ISS-RECIFE/2003) Nos termos do Código Tributário Nacional, a


natureza jurídica específica do tributo é determinada:
a) pelos dispositivos da Constituição Federal que disciplinam as espécies
tributárias neles previstas.
b) pela denominação e demais características formais do tributo, estabelecidas
na lei que o institui.
c) pela base de cálculo e a alíquota do tributo, fixadas em lei.
d) pelo fato gerador da respectiva obrigação.

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e) pela destinação constitucionalmente conferida ao produto da arrecadação do
tributo.

Como se verifica, a prova trouxe à baila a clássica ponderação sobre a


determinação da natureza jurídica dos tributos, cuja resposta remonta ao contido
no tradicional art. 4º do CTN. Em razão daquele dispositivo, o que importa para a
tarefa de determinar, dentre as espécies tributárias, qual a natureza jurídica
específica é, exclusivamente, pela verificação do fato gerador da obrigação
tributária.

Pela análise da hipótese de incidência, portanto, teremos a percepção se o


tributo analisado será um imposto, uma taxa ou uma contribuição de melhoria, em
razão de existir (serviço público ou obra pública, nos dois últimos) ou não alguma
atividade estatal específica (caso este dos impostos).

Por outro lado, conforme o próprio dispositivo comentado, não importa o


nome dado, suas características ou a destinação estabelecida para a receita obtida,
o que serve para afastar as alternativas das letras ‘B’ e ‘E’.

Importante notar também que o CTN, encerrando discussão histórica à


época, claramente inclinou-se para eleger o fato gerador como elemento central e
axial da estruturação tributária. Assim, dentre os dados fundamentais do tributo,
não é a base de cálculo ou a alíquota a figura essencial, mas sim o fato gerador. Tal
conclusão nos conforta para a indicação da letra ‘D’, em detrimento do contido na
alternativa ‘C’.

E só para abordar todos os itens devemos ainda afastar a letra A. Não será a
definição constitucional sobre as espécies que estabelece a respectiva natureza. O
papel constitucional é outro, certamente.

Esta questão se repete bastante. Vejam outra questão que surgiu também em
provas da ESAF. Apenas para ilustrar, observem na prova aplicada no início do
ano passado.

2. (ESAF - Assistente Técnico Administrativo – MF/2009) A determinação da


natureza jurídica específica do tributo, de acordo com o Código Tributário
Nacional, decorre, especificamente:
a) do fato gerador da respectiva obrigação.
b) da destinação legal do produto da arrecadação.
c) da denominação.
d) da fixação do agente arrecadador.
e) das peculiaridades dos sujeitos ativo e passivo da obrigação.

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Não há dúvidas da resposta: letra A!

Apesar de assim respondermos a questão, é nosso dever atentar que a


doutrina nacional tem cuidado de afirmar que esta regra do Código deve ser lida
com muitas cautelas hoje em dia. Isto porque aquela regra consagrada no art. 4º
CTN foi bastante relativizada pela determinação da natureza tributária do
empréstimo compulsório e das contribuições especiais.

Estas duas novas espécies tributárias tiveram em sua forma constitucional o


grande destaque dado para a destinação dos recursos que justificam os tributos,
como se verifica na análise do art. 148 e 149 da Constituição. O próprio Supremo
Tribunal Federal tem estabelecido esta distinção. Para que não haja dúvidas,
tomamos o cuidado de transcrever (em parte) duas decisões do STF:

“A qualificação jurídica da exação instituída pela Lei n. 7.689/88 nela


permite identificar espécie tributaria que, embora não se reduzindo a
dimensão conceitual do imposto, traduz típica contribuição social,
constitucionalmente vinculada ao financiamento da seguridade social. -
Tributo vinculado, com destinação constitucional especifica (CF, art. 195,
I)...”
(STF – RE nº 157.482, 1ª turma, j. 17/08/1993)

“A Lei Complementar 8/70, em seu artigo 8º, previa a faculdade de adesão


ao Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público - PASEP, de
natureza não tributária, instituído com o objetivo de distribuir a receita
entre os servidores da União, Estados, Municípios e o Distrito Federal. O
advento da nova ordem constitucional transmudou a natureza da
contribuição, que passou à categoria de tributo, tornando-se obrigatória.
Arrecadação que, na atual destinação, tem por objeto o financiamento do
seguro-desemprego e o abono devido aos empregados menos favorecidos
(CF, artigo 239, § 3º)....”
(STF – ACO nº 580, Pleno, j. 15/08/2002)

O que se percebe é que nestes dois casos, o STF, além de reconhecer a


natureza tributária das contribuições, afirmou ainda que a sua natureza será dada
pela destinação dos recursos.

Passemos agora a outra questão.

3. (ESAF - Procurador do Ministério Público do TCE/GO - 2007) Em relação aos


tributos e suas espécies, assinale a opção correta.
a) O fato gerador de um tributo não pode decorrer de circunstância ilícita.

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b) Para determinação da natureza jurídica do tributo, é essencial a destinação
legal do produto da arrecadação.
c) Excepcionalmente é admitido no direito brasileiro o tributo in labore nas
contribuições de melhoria quando a obra pública for realizada pelo próprio
sujeito passivo tributário.
d) O tributo denominado taxa, quando cobrado em razão de serviço público
específico e divisível, pode receber a denominação de tarifa pública.
e) O tributo tem função extrafiscal quando seu objetivo principal é a
interferência no domínio econômico, não se limitando apenas à simples
arrecadação de recursos financeiros.

Esta interessante questão começa abordando os aspectos básicos da


definição de tributo. Além disto, reproduz alguns comentários paralelos,
especialmente em relação a função deles. Antes de qualquer coisa, importante
recordar as características definidoras dos tributos.

Sabido por todos que a conceituação dos tributos inicia pela compreensão
de ser ele uma das receitas obtidas pelo Estado, no exercício de sua atividade
financeira. Entretanto, para tal função, o poder público possui não apenas as
receitas tributárias, mas também outros diversos ingressos financeiros.

Portanto, para a identificação da caracterização de uma receita como


tributária, é indispensável o reconhecimento de alguns elementos que a diferencie
das demais modalidades obtidas para o erário.

Desta forma, lembro a todos que a importância do art. 3° do Código


Tributário Nacional está neste sentido. Além de estabelecer uma definição para o
tributo, ali são apresentadas as seis características fundamentais:
• Prestação pecuniária Æ sendo obviamente um dever a ser satisfeito em
dinheiro para o poder público;
• Compulsória Æ característica básica das receitas derivadas, afastando dos
particulares qualquer aspecto de cumprimento voluntário;
• Pago ou moeda ou valor que nela se possa exprimir Æ admitindo, portanto,
não apenas a satisfação direta, mas também meios indiretos, como a dação
em pagamento em bens imóveis (prevista no art. 156, XI, do CTN);
• Não constitua sanção de ato ilícito Æ servindo tal elemento para afastar o
tributo das outras receitas que sejam fixadas de forma punitiva, ou seja,
diferenciando das penalidades pecuniárias e do confisco;
• Instituído em lei Æ de forma a dotar o tributo daquela citada
compulsoriedade, considerando que o poder de império estatal deve ser
também associado aos preceitos do Estado de Direito;
• Cobrado por atividade administrativa plenamente vinculada Æ afastando
qualquer discricionariedade do agente público que atuar nas tarefas

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tributárias de arrecadação e fiscalização (conjugando ainda com os futuros
conceitos dados para o lançamento tributário).

De todo o apresentado, vejam todos que a primeira alternativa deve ser


vista com reservas. O fato do tributo não ser sanção de ato ilícito não significa dizer
que será afastada a incidência quando exista alguma atividade ilegal. Claro que o
tributo não poderá adotar como fato gerador uma atividade ilícita. Mas nada
impede que a exigência exista em decorrência daquela atividade. É o caso clássico
de que quem aufere rendas fruto de atividades ilícitas (ex.: rendimentos do
bicheiro, do traficante, etc.)

Igualmente incorreta a alternativa ‘B’ pelo o que vimos na questão anterior.


Para determinação da natureza jurídica do tributo, não é essencial a destinação
legal do produto da arrecadação. O importante, como destaca o art. 4° do CTN, é a
análise do fato gerador da respectiva obrigação tributária.

Não pode ser acolhida também a letra “C”. Como dissemos, ainda que a
regra seja a utilização de moeda, a alternativa do CTN por outro “valor que nela se
possa exprimir” deve ser coadunada com a disposição do art. 156, XI do próprio
Código que admite apenas a utilização dos imóveis como dação em pagamento.

E nem se diga que seria possível a situação criada para a contribuição de


melhoria. O fato de este tributo ter uma base na obra não permite a conclusão de
que haverá a prestação direta dos contribuintes na feitura daquela. Mesmo porque
o tributo, normalmente, advém de obra já realizada.

A letra “D” também possui um erro grave. Não há dúvidas que a taxa é
cobrada em razão de serviço público específico e divisível. Mas há uma clara
distinção entre aquela e as tarifas públicas. Ainda que ambas derivem da prestação
do serviço público, há um critério fundamental que diferencia as duas: a
compulsoriedade !

Se o Estado estabelecer o cumprimento do serviço de forma compulsória,


não deixando qualquer alternativa ao particular na sua utilização, a remuneração
se dará por meio das TAXAS.

Do outro lado, se o serviço for prestado, mas não coativamente, a forma


remuneratória será o PREÇO PÚBLICO ou TARIFA. Tal distinção há muito foi
estabelecida pelo Supremo Tribunal Federal, que consolidou tal entendimento no
enunciado de Súmula nº 545:

“Preços de serviços públicos e taxas não se confundem, porque estas,


diferentemente daquelas, são compulsórias e têm sua cobrança

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condicionada à prévia autorização orçamentária, em relação à lei que
institui.”

É por conta deste entendimento de que as taxas estarão presentes no caso de


serviços com execução compulsória que a temos como uma das modalidades de
tributos. Já os preços públicos ou as tarifas não tem tal atributo que decorre do
poder de império estatal. As duas, portanto, não se confundem.

Por tudo isto, sobre a alternativa “E”. Além de todas as outras estarem
erradas, a afirmação da alternativa é correta. Normalmente os tributos possuem
natureza arrecadatória. Quando isto for marcante, afirma-se sua função fiscal. Mas
esta não é a única. O tributo tem função extrafiscal quando seu objetivo principal é
a interferência no domínio econômico, não se limitando apenas à simples
arrecadação de recursos financeiros.

Vejamos agora outra questão que apresenta outras discussões sobre a


definição básica de tributo.

4. (ESAF/Auditor Tribunal de Contas - GO/2006) Segundo definição contida no


art. 3º do Código Tributário Nacional, tributo é uma prestação pecuniária que,
entre outras características, é instituída em lei. A partir daí, e considerando os
dispositivos constitucionais sobre as espécies normativas, podemos concluir
que:
a) as medidas provisórias, por veicularem necessariamente matéria relevante e
urgente, são incompatíveis com o princípio constitucional da anterioridade,
razão pela qual não podem cuidar de matéria tributária.
b) as medidas provisórias podem, em determinadas situações, versar sobre
matéria tributária.
c) medidas provisórias são aptas a instituir, mas não a aumentar tributos.
d) a fim de que se compatibilizem com as limitações constitucionais ao poder de
tributar, as medidas provisórias somente poderão cuidar de normas gerais em
matéria tributária, mas não da instituição de tributos.
e) as medidas provisórias, assim como as leis delegadas, não podem cuidar de
matéria provisória, em nenhuma situação.

Cuidando da definição de tributo, temos esta questão que aborda de modo


mais interessante os rigores do art. 3° do Código. Não se limita a questionar as
características dos tributos. Mas aprofunda um dos aspectos.

Como sabemos, todo e qualquer tributo deve ser instituído por lei. Ainda
neste sentido, instituído por lei, qualquer modificação será por igual veículo. Isto
será tanto para majorar, como para reduzir os tributos.

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A discussão proposta pela questão não se cinge apenas a esta questão do
emprego da lei. A dúvida proposta é sobre a possibilidade de utilização da Medida
Provisória para a instituição ou majoração dos tributos. Mas esta resposta já foi
dada a tempos atrás pelo Supremo Tribunal Federal – STF. Vejam a seguinte
decisão:

Recurso Extraordinário. Agravo Regimental. 2. Programa de Integração Social e de


Formação do Patrimônio do Servidor Público - PIS/PASEP. Lei Complementar n.º
7/70. Recepção pelo art. 239, da Constituição Federal. 3. Medida provisória.
Instrumento idôneo para a instituição e majoração de tributos. Possibilidade
de reedição no prazo de trinta dias. Anterioridade nonagesimal: contagem a partir
da primeira edição da medida provisória. 4. Agravo regimental desprovido. (STF –
RE 286292, j. em 06/08/2002)

Observem que esta decisão ainda cuidava da questão na vigência das


normas primitivas sobre a Medida Provisória. Por isto, a menção do prazo de trinta
dias. Mas as mudanças promovidas pela Emenda n° 32, de 2001, em nada alteram a
nossa conclusão.

Vejam decisão mais recente do STF, salientando que todos os negritos são
nossos:

Tributo. Contribuição Social sobre o Lucro Líquido - CSLL. Adicional instituído


por meio de medida provisória. Admissibilidade. Violação ao art. 246 da CF.
Não ocorrência. Tributo instituído e regulamentado pela Lei nº 7.689/88. Mero
aumento da alíquota pela MP nº 1.807/99. Recurso extraordinário não provido. A
Medida Provisória nº 1.807/99 não instituiu, nem regulamentou a Contribuição
Social Sobre o Lucro Líquido - CSLL, mas apenas lhe aumentou a alíquota. (STF
– RE 403512, j. em 16/12/2008)

Assim, as medidas provisórias podem instituir ou majorar tributos. Mas


porque apontar a resposta da letra “B” que restringe a possibilidade? Vejam que ali
se afirma que, em determinadas situações, podem versar sobre matéria tributária.
É justamente para lembrar que, em alguns casos, os tributos exigem lei
complementar para a sua instituição. Por isto, nem todos os tributos admitem o
emprego da Medida Provisória.

5 - (ESAF/Técnico da Receita/2000)
• A prestação de serviço militar é compulsória e não constitui sanção a ato
ilícito, porém não tem a natureza de tributo porque não é prestação
pecuniária.
• Os impostos, as taxas e as contribuições de melhoria são espécies de tributos.
• Cabe à lei ordinária regular as limitações constitucionais ao poder de
tributar.
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CURSO ON-LINE – DIREITO TRIBUTÁRIO EM EXERCÍCIOS – ISS/RJ
PROFESSOR: IRAPUÃ BELTRÃO
a) As três assertivas são verdadeiras.
b) É falsa apenas a última assertiva.
c) É falsa apenas a primeira assertiva.
d) São verdadeiras apenas a primeira e a última assertivas.
e) É verdadeira apenas a última assertiva.

Finalmente temos esta outra questão do concurso de Técnico da Receita que


mistura estes aspectos que já comentamos. A primeira passa pela definição de
tributo novamente. Isto porque confunde a compulsoriedade com a existência de
tributo. Todo tributo é compulsório, mas nem tudo que é obrigatório é tributo.

A referência ao serviço militar como aspecto tributário viola os demais


requisitos de um tributo. Para ser tributo, lembrem-se, é preciso possuir aspectos
pecuniários. Ou seja, para ser tributo, tem que ser receita. Não basta ser coativo,
tem que implicar em transferência de recursos ao Estado.

Já a segunda afirmativa cuida das espécies tributárias, especialmente para


destacar a passagem realizada do enquadramento tido pelo tema no Código e o
atual estágio constitucional. Como sabido, a primeira referência às espécies de
tributos reporta ao art. 5º do CTN, que prevê que os tributos seriam impostos,
taxas e contribuições de melhorias.

Daí porque, sem prejuízo de qualquer discussão sobre o enquadramento


posterior, é sabido que o Código Tributário Nacional adotou uma tripartição nas
espécies a serem exigidas dos particulares.

Apesar de apenas essas três espécies estarem previstas no art. 5º, a


Constituição Federal, além de manter a existência destas formas clássicas no art.
145, considera também tributos os empréstimos compulsórios e as contribuições
especiais ou parafiscais.

Estas últimas duas se encaixam perfeitamente na definição de tributo e


tiveram sua natureza tributária reconhecida pelo Supremo Tribunal Federal,
apesar de alguns autores continuarem a sustentando a manutenção tão somente
daquelas três modalidades clássicas.

Justamente por isto, identifica-se duas grandes vertentes. As correntes


doutrinárias importantes para o Direito Brasileiro são as correntes tricotômica –
adotado pelo código – e a quinquipartite – adotado pelo Supremo, como
afirmamos acima.

A teoria tricotômica parte do pressuposto de que existe somente um


elemento necessário para a definição das espécies tributárias: fato gerador.

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CURSO ON-LINE – DIREITO TRIBUTÁRIO EM EXERCÍCIOS – ISS/RJ
PROFESSOR: IRAPUÃ BELTRÃO
Contudo, o Supremo Tribunal Federal diz que a Constituição Federal trouxe o
empréstimo compulsório e a contribuição parafiscal para o capítulo do Sistema
Tributário brasileiro, dando-lhes regras constitucionais bastante diferentes de
impostos, taxas e contribuições de melhoria. Por isso não é possível introduzir
esses dois tributos no bojo desses três clássicos, que são espécies tributárias
diferentes com regras constitucionais diferentes.

Fruto, portanto, de todas as decisões lançadas pelo STF, estas duas


modalidades são portadores de caracteres próprios, distintos, consequentemente,
das três anteriores, e não serão determinadas pelo fato gerador. Em verdade,
identificará tais novas modalidades a destinação a ser dada aos recursos por elas
objetivadas.

De qualquer forma, em consonância com as decisões do Supremo, sem a


referência redutora do art. 5º CTN, a integralidade das prestações tributárias
envolve as 5 (cinco) modalidades: imposto, taxa, contribuição de melhoria,
contribuição parafiscal e empréstimo compulsório.

Mas nada disto prejudica a assertiva de que aquelas três primeiras


continuam definidas como tributos. Por tudo isto, nesta assertiva, podemos
reconhecer apenas aquelas espécies do art. 5º do CTN, sem prejuízo das cinco
reconhecidas pelo Supremo Tribunal.

E temos ainda aquela última assertiva sobre qual o veículo legislativo a ser
adotado. E este ponto é interessante para que identifiquemos o que cabe à lei
ordinária e a outra de quorum qualificado – a lei complementar. Isto porque não
há qualquer exigência de lei complementar para a instituição dos tributos. O papel
da lei complementar é outra.

Na forma do art. 146 temos o grande papel da lei complementar. Por isto,
errada a última alternativa. Cabe à lei ordinária instituir os tributos. A tarefa de
regular as limitações constitucionais ao poder de tributar é da lei complementar.

Bom, estas eram as nossas questões introdutórias. Voltamos a nos encontrar


na primeira aula. Até lá.

Irapuã Beltrão

ISS – RJ Professor IRAPUÃ BELTRÃO Página 15

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