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Staphylococcus aureus

Os estafilococos ocorrem em grupos que se assemelham a cachos de uva (figura


1.0). A espécie estafilocócica mais importante é o Staphilococcus aureus, são
anaeróbicos facultativos. São bactéria gram positivo e exigente quanto ao seu
crescimento, quando in vitro, necessita de meios de cultura enriquecidos, como ágar
sangue, para seu crescimento (figura 1.1).
O Staphylococcus aureus é uma das bactérias patogênicas mais importantes,
atua como agente de uma gama de infecção, variando desde aquelas localizadas
superficialmente como algumas disseminadas com elevada gravidade.

Fig: 1.0: Staphylococcus aureus - Observa-se agrupamentos em forma de cachos


de uva desses cocos gram-positivo. <http://www.lookfordiagnosis.com/images.php?
term=Staphylococcus Aureus&photo_id=5619255092&lang=3>

Características dos S. aureus correspondente a sua patogenicidade:


Crescem comparativamente bem sob condições de alta pressão osmótica e pouca
umidade.

Fig: 1.1: Colônias de S. aureus em meio de cultura ágar sangue.


http://biomedicinaemicro.blogspot.com/p/culturas-bacterianas.html

Os principais fatores de virulência do S. aureus são os componentes da superfície


celular e toxinas. Algumas evidências sugerem que determinadas enzimas também pode
ser consideradas fatores de virulência (figura 1.2).
A Cápsula tem como função principal como fator de virulência, a proteção da
bactéria contra a fagocitose.
A Proteína A é uma proteína de superfície de S. aureus, que se liga à porção Fc
das IgG impedindo que estes anticorpos interajam com as células fagocitárias,
protegendo assim a bactéria contra fagocitose.
Proteínas que se ligam à Fibronectina, Colágeno e Fibrinogênio apresentam
função de adesinas, que promovem a colonização dos tecidos pelos S. aureus.
As Toxinas atuam através de diferentes mecanismos. Alguns são citotoxinas,
outras são superantígenos, e um terceiro tipo degrada moléculas de adesão das células
epiteliais cutâneas. As citotoxinas tem a capacidade de formas poros na membrana
celular dos leucócitos. As toxinas com atividade de superantígenos são responsáveis pela
síndrome do choque estafilocócico ou causa direta da intoxicação alimentar. As toxinas
que degradam as moléculas de adesão do epitélio cutâneo ao conhecidas como toxinas
esfoliativas.

Fig: 1.2: Fatores de virulência de S aureus. TRABULSI L. R.; ALTERTHUM F. Microbiologia,


5ª edição, Editora Atheneu, São paulo, 2008, pág: 175.

S. aureus produz uma série de enzimas extracelulares. A mais conhecida é a


coagulase, enzima que caracteriza a espécie, apresenta a capacidade de coagular o
plasma (figura 1.3).
A produção de Biofilme por S. aureus, assim como S. epidermidis, tem como
função dificultar a penetração e difusão de antimicrobianos e dos elementos de defesa do
organismo. Serve também como um reservatório estratégico de bactérias.

Fig: 1.3: O plasma coagula após ser incubado na presença de S. aureus (coagulase positiva), e não
coagula não presença de S. epidermidis (coagulase negativa). <http://www.lookfordiagno
sis.com/images.php?term=Coagulase&lang=3&from=32>
A infecção de cortes cirúrgicos por S aureus é um problema comum em hospitais
e a habilidade de desenvolver resistência rapidamente aos antibióticos como penicilina
contribui para seu perigo para pacientes em ambientes hospitalares.
A síndrome de choque tóxico (TSS) é uma doença multissistêmica toxina
mediada precipitada por infecção com Staphylococcus aureus (figura 1.4). Caracterizada
por um início súbito de febre alta, hipotensão, erupção cutânea difusa, mialgia intensa,
vômitos, diarréia, dor de cabeça e alterações neurológicas não prioritário. A mortalidade
é elevada.

Fig: 1.4: Síndrome do choque tóxico. http://odlarmed.com/?cat=65&paged=2

Os quadros clínicos causados por S. aureus, estes podem ser divididos em três
tipos: as infecções superficiais, tais como os abcessos cutâneos; as infecções
sistêmicas, tais como bacteremia e os quadros tóxicos.
As infecções de pele são os sintomas mais comum de Staphylococcus aureus
pode aparecer como inchaço, vermelhidão e crostas. Ele pode aparecer como um
furúnculo, foliculite e impetigo. O impetigo estafilocócicos é caracterizada por bolha
persistente e crosta que é resultante da toxina esfoliatina, localiza-se principalmente na
face e nos membros. (figura 1.5).

Fig: 1.5: Impetigo estafilocócico. http://knol.google.com/k/mrsa-methicillin-resistant-staphylococcus-aureus-


mrsa-infections-of-the-skin#

A taxa de mortalidade da intoxicação alimentar causada por estafilococos é


quase zero entre pessoas saudáveis, mas pode ser significativa em indivíduos
enfraquecidos, como os residentes de clinicas geriátricas. Nenhuma imunidade confiável
resulta da recuperação.
O diagnóstico das infecções estafilocócicas é feito pelo exame bacterioscópico
de esfregaços corados pelo Gram, isolamento e identificação do microorganismo. A
diferenciação do S. aureus das outras espécies mais freqüentes do gênero pode ser
feita, de forma simplificada, empregando-se os testes de detecção do fator clumping e os
testes de coagulase livres, entre outros.
A transmissão de S. aureus ocorre por contato direto e indireto.Podem ser
causadas por bactérias do próprio individuo, ou por amostras adquiridas de outros
doentes ou de portadores sadios. As infecções estafilocócicas, geralmente superficiais e
discretas, na maioria dos indivíduos normais, podem ser graves em recém-nascidos,
pacientes cirúrgicos e em portadores de doenças debilitantes como câncer e diabetes.
As amostras de S. aureus portadoras de resistência múltipla são mais comuns no
ambiente hospitalar.
Embora o S. aureus possa ser suscetível à ação de várias drogas ativas contra
bactérias Gram-positivas (tais como penicilina, cefalosporinas, eritromicina, tetraciclina e
cloranfenicol), é também reconhecido pela sua elevada capacidade de desenvolver
resistência a todas. Portanto, a antobioticoterapia adequada das infecções
estafilocócicas deve ser precedida da escolha da droga com base nos resultados de
testes de suscetibilidade. No entanto, deve-se levar em consideração que amostras
isoladas de pacientes hospitalalizados frequentemente são mais resistentes do que
amostras isoladas de pacientes na comunidade.
Staphylococcus epidermidis é uma espécie de bactéria firmicute, caracterizada
por ser coagulase negativa e catalase positiva.. É uma bactéria gram-positiva arranjada
em cachos e tétrades. É uma espécie comensal da pele e mucosas, responsável
principalmente por infecções hospitalares, através de catéteres, sondas (material de
plástico) bem como próteses devida sua capacidade de formar biofilmes. Os biofilmes
dificultam a chegada de drogas antimicrobianas e até mesmo de células fagocíticas ao
foco de infecção. A espécie não produz toxinas e uma vez que faz parte da microbiota
endógena humana, as infecções causadas por esta espécie são geralmente oportunistas
e de origem hospitalar (nosocomiais). Identificação da espécie pode ser feito após prova
de Catalase e Coagulase com um antibiograma evidenciando a sua sensibilidade a
Novobiocina.

Staphylococcus saprophyticus é uma bactéria que está presente na microbiota


normal da pele, região periuretral e mucosas do trato genito urinário. Sendo depois
da Escherichia coli o agente mais comum de infecção urinária em mulheres na faixa de 20
a 40 anos, no homem sua presença torna-se mais evidente a partir dos 50 anos. É
frequentemente agente de cistites e pielonefrites. Gram-positiva disposta em cachos,
tétrades ou duplas apresenta-se como coagulase negativa ecatalase positiva. É resistente
à novobiocina .

Bibliografia:

TORTORA, G. J.; FUUKE B. R.; CASE C. L. Microbiologia, 8ª edição, Editora Axtmed,


Porto Alegre, 2005. Acesso em: 03 Maio 2011

TRABULSI L. R.; ALTERTHUM F. Microbiologia, 5ª edição, Editora Atheneu, São paulo,


2008. Acesso em: 04 Maio 2011

Disponível em: http://www.hc.ufpr.br/acad/clinica_medica/dermatologia/piodermites.htm


Acesso em: 06 Maio 2011

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