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2008
Rafael Luís Giacomin
Analista de Planejamento e Orçamento – SPI/MP
Educação
A taxa de frequência bruta se elevou nas três faixas etárias analisadas, sendo o avanço
maior na faixa de 4 a 5 anos (2,8% de 2008 a 2009).
Observa-se que há cada vez menos crianças nas faixas etárias de 0 a 3 anos e 4 a 5
anos, porém, o número de crianças até 3 anos frequentando escola ou creche também se
reduziu, embora em proporção menor que a redução no número de crianças nesta faixa, o que
explica ainda uma elevação na taxa de frequência bruta. Diferentemente, na faixa etária de 4 a
5 anos há mais crianças frequentando escola ou cheche em 2009 que em 2008, apesar da
redução do número absoluto de crianças nesta faixa etária.
No que se refere à taxa de analfabetismo, esta caiu de 10% em 2008 para 9,7% em
2009, sendo que a maior redução se encontra nas faixa etárias mais jovens, menos 10,3% na
faixa de 15 a 24 anos e menos 4,5% na de 25 a 59 anos. Entre aqueles com idade de 60 anos ou
mais a redução foi de apenas 1%. Apesar da melhora, 27,7% das pessoas com 60 anos ou mais
ainda são analfabetos.
Taxa de analfabetismo
A faixa etária de 60 anos ou mais é a que mais cresce percentualmente (3,3%) e a única
que tem o número absoluto de analfabetos elevada de 2008 para 2009. De fato, o que se
observa é a existência de uma população analfabeta envelhecendo e uma redução na nova
geração de analfabetos.
População Analfabetos
2008 2009 Variação 08-09 2008 2009 Variação 08-09
15 anos ou mais 142.998.610 145.385.375 1,7% 14.247.495 14.104.984 -1,0%
de 15 a 24 anos 33.531.719 33.433.706 -0,3% 723.068 646.763 -10,6%
de 25 a 59 anos 88.427.807 90.215.365 2,0% 7.639.686 7.439.536 -2,6%
60 anos ou mais 21.039.084 21.736.304 3,3% 5.884.741 6.018.685 2,3%
Trabalho Infantil
O número de crianças de 5 a 17 anos ocupadas no Brasil se reduziu de 10,2% em 2008
para 9,8% em 2009, o que representa uma variação de menos 4,1% no ano. A maior variação
negativa foi na faixa etária de 5 a 9 anos, menos 12,2% (a que também tem a menor
participação de crianças ocupadas, 0,8% em 2009). Já as crianças de 10 a 14 anos foram as que
tiveram a menor redução, de 7,5% em 2008 para 7,2% em 2009, uma variação de menos 3,8%,
abaixo da média do total de crianças de 5 a 17 anos (-4,1%).
Trabalho
Tendo em vista os reflexos da crise do final de 2008, não captadas na PNAD daquele
ano, porém captadas na PNAD de 2009, nota-se uma elevação na taxa de desemprego nas três
faixas etárias analisadas, 15 a 24 anos, 25 a 59 anos, e 60 anos ou mais.
A única faixa etária que teve aumento na taxa de atividade (PEA/PIA) foi a de 25 a 59
anos. No caso dos jovens de 15 a 24, a redução na taxa de ocupação pode representar um
retardamento da entrada no mercado de trabalho, o que pode ser um bom indicador se o
jovem estiver se capacitando mais. Por outro lado, o jovem que passou a fazer parte da PEA,
encontrou maior dificuldade em encontrar emprego devido à crise, já que a taxa de
desemprego para essa faixa etária subiu de 15,5% em 2008 para 17,8% em 2009.
No quadro a seguir pode-se notar melhor a queda da ocupação por faixas etárias. As
duas primeiras se referem a trabalho infantil, mais precisamente a primeira, já que na faixa de
15 a 17 também há o trabalho regulado de menores aprendizes. O quadro aponta que os
trabalhadores mais afetados foram os mais jovens e os mais idosos, já que a elevação na taxa
de ocupação apenas foi possível entre os de 25 a 59 anos.
Infraestrutura urbana
Abastecimento de água
Número de domicílios com acesso à rede geral de abastecimento com canalização interna
Esgotamento
A situação não é melhor quando o acesso é à fossa séptica. Todas regiões apresentam
redução, exceto o Sul.
A região Sul foi a única que apresentou melhora no percentual de domicílios com
acesso a essas formas de esgotamentos, de 76,8% em 2008 para 80,8% em 2009. Na região
Norte a variação foi de menos 8,4%, de 60,1% em 2008 para 55,1% em 2009.