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FACI – FACULDADE DE TECNOLOGIA DE CACHOEIRO

DE ITAPEMIRIM

Curso: Recursos Humanos


Disciplina: Recrutamento, Seleção e Admissão

O QUE É ÉTICA?
O BEM E O MAL

Alunas do 4º período:

Cachoeiro de Itapemirim
Setembro/2008
ÉTICA

BEM x MAL
Comportamento Moral:
O Bem e o Mal

 O que é o bem?
 E o mal?
 O mal é a ausência do bem?
 Onde está a origem do mal?
 Em Deus?
 Nos homens?

O Bem
Segundo o dicionário: aquilo que é bom ou está de acordo com a moral.
Designa em geral, o acordo entre o que uma coisa é com o que ela deve ser.

O Mal
Definição do dicionário: tudo que se opõe ao bem; tudo o que desvia do
que é honesto e moral.
Para a moral é o contrário do bem.
É tudo que constitui obstáculo ou contradição à perfeição que o homem
é capaz de conceber ou desejar.

O princípio do bem e do mal

Para conhecer o bem e o mal, temos que experimentá-los.


Exemplo bíblico: Adão e Eva – para conhecerem o mal, tiveram que
experimentá-lo, prová-lo, comendo o fruto proibido.

Responsabilidade

Vem juntamente com a escolha entre o bem e o mal.

O bem e o mal estão misturados no mundo e se manifestam sob


diversos aspectos:
 Tragédia x Comédia
 Amor x Ódio
 Infelicidade x Felicidade
 Guerra x Paz

Por que existem homens bons e maus?


Ninguém gosta de ser mau. Todo ser humano deseja ser bom. Todos,
salvo algumas exceções, amam o bem por inclinação natural, porque sabem
que a paz e a felicidade não nascem do mal.
Como conviver com o bem e o mal?
Jesus dizia que o joio deveria crescer junto com o trigo. No momento
certo, seriam separados (Mt 13, 24-30).
O trigo representa o bem; o joio, o mal.
Como o joio e o trio, o bem e o mal sempre estarão lado a lado. Cabe a
nós a escolha.
O mal só surge quando o bem não se faz presente.

“Não te deixe vencer pelo mal, mas vence o mal com o bem” (Rm 12,21)

O BEM E O MAL SEGUNDO ALGUNS FILÓSOFOS

Abra o livro da História da Humanidade, em qualquer parte, e verá esta


pergunta repetida inúmeras vezes: Que é o bem e que é o mal?

Existe uma medida absoluta, final e inquestionável do bem e do mal, que


tivesse sido estabelecida desde os tempos primórdios, e permaneça até não
existir mais o tempo? Para alguns a resposta está nos Dez Mandamentos; para
outros, depende das condições de tempo e lugar.

Vejamos a posição dos seguintes filósofos:

Heráclito – nós vemos os opostos (bem e mal)  Deus vê harmonia.

Demócrito – a bondade não é uma questão de ação; depende do desejo


interior do homem. O homem bom não é o que pratica o bem, mas o que
deseja praticá-lo sempre.

Protágoras – "O homem é a medida de todas as coisas"  Cada um tem o


direito de determinar, por si, o que é o bem e o que é o mal.  CAOS

Sócrates – o mais elevado bem que se pode medir tudo é o conhecimento.

Platão – o mundo dos sentidos, doutrinava ele, é irreal, transitório e mutável.


Eis o mal. O verdadeiro mundo das idéias puras e imutáveis é o do bem.

Aristóteles – o bem é a atitude racional para com as sensações e os desejos.

Estóicos – o mais alto bem do homem está em agir em harmonia com o


mundo.

Santo Agostinho – o mal é ausência do bem, da mesma maneira que as


trevas são a ausência da luz.

Abelardo – justiça e injustiça de um ato não estão no ato em si, porém na


intenção de quem o pratica.
Santo Tomás de Aquino – o mais elevado bem é a concretização de si
mesmo conforme Deus ordenou.

Thomas Hobbes (materialista) – aquilo que agrada ao homem é bom e o que


lhe causa dor ou desconforto é ruim.

Espinosa – o esforço de se preservar é um bem; o que entrava esse esforço é


um mal.

Kant – se o agente pratica o ato com boas intenções, respeitando as leis


morais, o ato é bom.

O BEM E O MAL
Albert Einstein
Alemanha Inicio do século 20 Durante uma conferência com vários
universitários, um professor da Universidade de Berlim, desafiou seus alunos
com esta pergunta: “Deus criou tudo o que existe?"
Um aluno respondeu valentemente: Sim, Ele criou…
Deus criou tudo? Perguntou novamente o professor. Sim senhor,
respondeu o jovem.
O professor respondeu, “Se Deus criou tudo, então Deus fez o mal? Pois
o mal existe, e partindo do preceito de que nossas obras são um reflexo de nós
mesmos, então Deus é mau?"
O jovem ficou calado diante de tal resposta e o professor, feliz, se
regozijava de ter provado mais uma vez que a fé era um mito.
Outro estudante levantou a mão e disse: Posso fazer uma pergunta,
professor? Lógico, foi a resposta do professor.
O jovem ficou de pé e perguntou: professor, o frio existe? Que pergunta
é essa? Lógico que existe, ou por acaso você nunca sentiu frio?
O rapaz respondeu: " De fato, senhor, o frio não existe. Segundo as leis
da Física, o que consideramos frio, na realidade é a ausência de calor. Todo
corpo ou objeto é suscetível de estudo quando possui ou transmite energia, o
calor é o que faz com que este corpo tenha ou transmita energia.
O zero absoluto é a ausência total e absoluta de calor, todos os corpos
ficam inertes, incapazes de reagir, mas o frio não existe. Nós criamos essa
definição para descrever como nos sentimos se não temos calor".
E, existe a escuridão? Continuou o estudante. O professor respondeu:
Existe.
O estudante respondeu: Novamente comete um erro, senhor, a
escuridão também não existe. A escuridão na realidade é a ausência de luz.
“A luz pode-se estudar, a escuridão não! Até existe o prisma de Nichols para
decompor a luz branca nas várias cores de que está composta, com suas
diferentes longitudes de ondas. A escuridão não!
Um simples raio de luz atravessa as trevas e ilumina a superfície onde
termina o raio de luz. Como pode saber quão escuro está um espaço
determinado? Com base na quantidade de luz presente nesse espaço, não é
assim? Escuridão é uma definição que o homem desenvolveu para descrever o
que acontece quando não há luz presente”.
Finalmente, o jovem perguntou ao professor: Senhor, o mal existe?
O professor respondeu: Claro que sim, lógico que existe, como disse desde o
começo, vemos estupros, crimes e violência no mundo todo, essas coisas são
do mal.
E o estudante respondeu: O mal não existe, senhor, pelo menos não
existe por si mesmo. O mal é simplesmente a ausência do bem, é o mesmo
dos casos anteriores, o mal é uma definição que o homem criou para descrever
a ausência de Deus.
Deus não criou o mal. Não é como a fé ou como o amor, que existem
como existem o calor e a luz. O mal é o resultado da humanidade não ter Deus
presente em seus corações. É como acontece com o frio quando não há calor,
ou a escuridão quando não há luz.
Por volta dos anos 1900, este jovem foi aplaudido de pé, e o professor
apenas balançou a cabeça permanecendo calado…
Imediatamente o diretor dirigiu-se àquele jovem e perguntou qual era
seu nome? E ele respondeu: ALBERT EINSTEIN.

Qual a diferença entre fazer e praticar o bem e o mal.

Na ética podemos avaliar, discutir a problemática do Bem e do Mal. O


proibido do permitido; qualidades dos defeitos; virtude e vício.
O homem é capaz de fazer guerras monstruosas e criar máquinas
diabólicas para matar.
O homem é capaz de oprimir e explorar os outros para amontoar
riquezas tantas vezes desnecessárias.
O homem é capaz de raptar e matar crianças, conceber instrumentos
monstruosos de tortura e destruir a natureza movido por interesses
mesquinhos.
Mas... também somos capaz de criar música, poesia e antecipar um
futuro cheio de gestos de ternura e amor.
O homem é capaz de inventar máquinas brutais para fazer guerras
criminosas.
É capaz de pilhar e destruir pessoas inocentes. Mas é também capaz de
idealizar e criar planos de solidariedade e fraternidade que ultrapassam os
meros laços do sangue.

O Bem e o Mal deve ser avaliado no momento em que você está diante
dele. Nunca podemos afirmar o que alguém fará a nós, nem o que faremos
diante de uma situação inusitada onde envolve o egoísmo, os nossos bens
materiais, atitudes psicológicas, religiosas e até mesmo o conceito familiar.
Toda atitude tem seu peso diante dos fatos. Então, podemos dizer que o
conceito sobre Bem e o Mal depende dos fatos.
O BEM E O MAL

UMA PESCARIA INESQUECÍVEL


James P. Lenfestey

"Ele tinha onze anos e, cada oportunidade que surgia, ia pescar, numa
ilha que ficava no meio de um lago.
A temporada de pesca só começaria no dia seguinte, mas pai e filho
saíram no fim da tarde para pescar apenas peixes cuja captura estava
autorizada.
O menino amarrou uma isca e começou a praticar arremessos,
provocando ondulações coloridas na água. Logo, elas se tornaram prateadas
pelo efeito da lua nascendo sobre o lago.
Quando a cana vergou, ele soube que havia algo enorme do outro lado
da linha.
O pai olhava com admiração, enquanto o rapaz habilmente, e com muito
cuidado, erguia o peixe exausto da água. Era o maior que já tinha visto, porém
a sua pesca só era permitida dentro da temporada.
O garoto e o pai olharam para o peixe, tão bonito, as guelras para trás e
para frente. O pai, então, acendeu um fósforo e olhou para o relógio. Eram dez
da noite, faltavam apenas duas horas para a abertura da temporada.
Em seguida, olhou para o peixe e depois para o menino, dizendo:
- Tem que devolvê-lo, filho!
- Mas, pai, reclamou o menino.
- Vai aparecer outro, insistiu o pai.
- Não tão grande como este, choramingou a criança.
O menino olhou à volta do lago. Não havia outros pescadores ou
embarcações à vista. Voltou novamente o olhar para o pai. Mesmo sem
ninguém por perto, sabia, pela firmeza na sua voz, que a decisão era
inegociável.
Devagar, tirou o anzol da boca do enorme peixe e o devolveu à água
escura.
O peixe movimentou rapidamente o corpo e desapareceu.
E, naquele momento, o menino teve certeza de que jamais veria um
peixe tão grande quanto aquele.
Isso aconteceu há trinta e quatro anos. Hoje, o rapaz é uma pessoa bem
sucedida na vida, e ele leva seus filhos para pescar no mesmo cais.
Sua intuição estava correta. Nunca mais conseguiu pescar um peixe tão
maravilhoso como o daquela noite. Porém, sempre vê o mesmo peixe
repetidamente todas as vezes que depara com uma questão ética. Porque,
como o pai lhe ensinou, a ética é simplesmente uma questão de certo e errado.
Agir corretamente, quando se está sendo observado, é uma coisa.
A ética, porém, está em agir corretamente quando ninguém está nos
observando. Essa conduta reta só é possível quando, desde criança,
aprendeu-se a devolver o PEIXE À ÁGUA.
A história valoriza não como se consegue ludibriar as regras, mas como,
dentro delas, é possível fazer a coisa certa.
A boa educação é como uma moeda de ouro: TEM VALOR EM TODA
PARTE."
Bem e Mal

A ética diz respeito ao julgamento sobre a conduta humana, do ponto de


vista do bem e do mal, do certo e do errado. Sabemos que o bem e o mal, o
certo e o errado variam de sociedade para sociedade e variam, também, no
interior das sociedades. Sendo assim, o problema ético envolve conflito de
valores. Então, o desafio da interculturalidade é o desafio de conviver com as
diferenças culturais.
Ao mesmo tempo, as diferenças são continuamente produzidas porque
todas as sociedades, todas as culturas são dinâmicas, isto é, transformam-se,
mudando também as suas avaliações sobre o bem e o mal, o certo e o errado.
Com as mudanças novas diferenças são produzidas. Se tudo muda, inclusive
os valores, devemos entender que toda moral, toda ética é provisória porques
sempre que uma sociedade enfrenta mudanças ou situações inesperadas, ela
tem que avaliar suas ações frente ao novo, tendo as vezes que mudar a sua
noção de bem e de mal, de certo e de errado.
Mas o que a ciência tem a ver com a ética? Seria preciso pensar a ética
na pesquisa? Não seriam os cientistas normalmente éticos e não seria a
ciência um sistema ético em si mesmo? A resposta é não, porque os cientistas
assim como todas as pessoas não são normalmente e nem naturalmente
éticos. A ética, como tudo na vida humana é uma construção social, depende
do trabalho das pessoas vivendo em sociedade, conversando e avaliando as
ações de uns e de outros e de todos conjuntamente. Coisa que as sociedades
indígenas sabem fazer muito bem.
Temos que pensar a ética na pesquisa também, porque a ciência, tal
como nos a conhecemos hoje, começa a existir do jeito que é, no século XVII,
em luta contra a igreja e o Estado medieval. Uma de suas armas nessa luta foi
separar a ciência dos valores, separar o sujeito, o pesquisador, de seu objeto
de estudo. Esse objeto poderia ser a natureza ou os humanos.
A idéia que começou a se desenvolver é que o pesquisador é neutro,
não tem preconceitos nem preferências, sendo assim, ele não interfere nos
resultados de sua pesquisa. Firmou-se a idéia de que o pesquisador está
separado de seu estudo, que ele produz conhecimento para uma ciência que
tem por interesse apenas um puro amor ao saber.
Essa separação artificial, do homem e de sua obra, essa ficção
metodológica que diz que entre o pesquisador e o conhecimento que ele
produz não há nenhuma relação de interesse afetivo, econômico, político e de
valores, foi importante para a ciência vencer sua luta contra a igreja, contra o
saber teológico, contra o saber religioso que passou a ser visto como
superstição, como pensamento errado sobre as coisas.
Com a "vitória" da ciência e sua extensão para todos os aspectos de
nossa vida, as relações entre a ciência, a tecnologia, a política, a empresa e o
Estado moderno, são muito estreitas, muito misturadas. Muitos pesquisadores
contribuíram para a gente entender o modo de ser da ciência moderna, e hoje
nos sabemos que não há ciência neutra, ciência livre de valores e de
interesses. Ao mesmo tempo, o cientista, o pesquisador, é um homem como os
outros, tendo seus valores, suas preferência e seus interesses. Ele não é um
ser acima do bem e do mal. Comete erros, injustiças, e seu trabalho pode ter
resultados nocivos para as populações.
A ciência, portanto, não pode estar livre de ser responsabilizada por
aquilo que ela produz. Entre os bens que a ciência produz estão os valores.
Ao produzir bens e valores, sem discutir a ética dessa produção, o
cientista se torna inconsciente, porque não esclarece para si e para a
sociedade as conseqüências do seu trabalho. Por outro lado, muito desse
desconhecimento é proposital, porque o saber na nossa sociedade não está
distribuído de forma igual. Assim, aqueles que sabem mais também têm mais
poder. Então interessa que muitas pessoas tenham pouco saber.
Para mudar essa situação é preciso que se pratique ciência com
consciência ética. Precisamos de sujeitos conscientes, porque a ciência não se
faz sozinha. Os cientistas são homens e mulheres produzidos por uma certa
sociedade, que é a sociedade deles. E eles, como todas as pessoas, são do
jeito do povo deles, começando pela família, pelo lugar que moram, pelos tipos
de coisas e pessoas que eles amam ou deixam de amar.
Bibliografia

http://www.guruweb.com.br/artigos/etica.php

http://www.calmeiro-matias.com/obemeomalnahistoriahumana.htm

http://www.ceismael.com.br/filosofia/filosofia009.htm

http://www.scribd.com/doc/2359285/albert-einstein

http://www.meishusama.org/Ensinamentos/ems-fasc-tlo/ems-fasciculos-
TLO/o_bem_e_o_mal.htm

http://www.ceismael.com.br/artigo/artigo116.htm

http://letras.terra.com.br/armandinho/649329/

http://cachabacha.multiply.com/journal/item/19/19

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