Вы находитесь на странице: 1из 11

O véu

1 - Há uma base teológica para o uso do véu?

Sim. O versículo três apresenta essa base. Deus estabeleceu três níveis de
relacionamentos, que são também três ordens, sendo eles:

a) Cristo o cabeça do homem,

b) O homem o cabeça da mulher,

c) Deus o cabeça de Cristo.

2 – Essa ordem foi estabelecida segundo a inferioridade?

Não. Lembremo-nos que as escrituras afirmam categoricamente que o Filho não é


em nada inferior ao Pai – (Jo 1.1; Jo 1. 18; Jo 14.8; Cl 1. 15; Hb. 1. 3). Outro detalhe
importante é que a mulher tem, por natureza, mais habilidade do que o homem para falar e
liderar. Todavia, Deus organizou esses três relacionamentos na igreja observando o
princípio espiritual e não o talento natural.

Aprendemos pelo versículo três que o homem está sujeito à autoridade de Cristo,
que a mulher está sujeita à autoridade do homem, e Cristo está sob a autoridade de Deus
para levar a cabo o seu plano de redenção universal. Concluímos que a base para o uso do
véu é o princípio de autoridade ou o princípio de governo demonstrado neste versículo.

3 – É verdade que o princípio de governo tem dois elementos? Sim.

a) O elemento de liderança  Cristo o cabeça, homem o cabeça e Deus o cabeça.

b) O elemento de submissão  o homem, a mulher e Cristo

4 – O que eu aprendo com o princípio de governo?

Aprendo que na igreja há responsabilidades específicas para quem lidera e para


quem é liderado. Cada uma das partes que compõe esse princípio vai encontrar na bíblia as
suas respectivas responsabilidades. E, diga-se de passagem, é um privilégio ocupar
qualquer lugar que Deus tenha preparado para cada pessoa; sendo em condição de
liderança, ou mesmo de liderado.
O princípio de autoridade estabelece também ordem, disciplina e harmonia nos
relacionamentos pessoais. Se faltar discernimento sobre as responsabilidades pessoais em
uma igreja local, essa igreja estará fadada à Anarquia. A ausência de governo (anarquia)
cria condições para a multiplicação de opiniões, e cada pessoa passa a fazer o que lhe
parece melhor (Jz 17.6, 9). Devemos lembrar que Deus não é de confusão; e, sim, de paz (I
Co 14. 33); e a paz é estabelecida pelo princípio de governo. Lembremo-nos também, que
cada serviço na igreja deve ser feito com decência e ordem (I Co 14. 40).

5 – É impressão minha, ou Deus deseja que haja uma cabeça (autoridade) visível na
sua igreja? - (4)

Sim. Nos relacionamentos pessoais de homem e mulher Deus deseja que haja uma
autoridade visível. A mulher como parte submissa nessa ordem que Deus estabeleceu na
igreja, ao usar uma cobertura na sua cabeça, está demonstrando visivelmente o seu lugar de
sujeição à ordem que Deus firmou no meio do seu povo. O véu na cabeça é um sinal
exterior da sua condição de submissão ao lugar que Deus lhe conferiu na nova criação.
Assim sendo, resta ao homem o lugar de autoridade (cabeça) nos relacionamentos visíveis.
Quando falamos de uma cabeça visível não nos referimos a um homem liderando na igreja,
mas ao governo de Cristo na igreja por intermédio de uma liderança plural. A igreja que
considera o uso do véu como ponto facultativo, deixando a decisão por conta do povo; já
apresenta sinais de crise de autoridade.

6 – O uso do véu está restrito aos coríntios?

Absolutamente Não. O uso do véu está baseado, como temos visto, na ordem
administrativa que Deus estabeleceu para todas as assembléias locais de todos os lugares,
e em todas as épocas. O nosso Deus é de ordem e decência não somente para os coríntios,
mas através dos séculos e das gerações. Faz parte do eterno plano de Deus que a sua
multiforme sabedoria seja proclamada aos principados e potestades por todas as suas
igrejas. Se o uso do véu estivesse associado com os hábitos de uma cultura, região, época
ou costumes, poderíamos dizer, sim, que o seu uso estava restrito a algumas igrejas. No
entanto, como esta doutrina está fundamentada em um princípio divino fundamental, logo
a sua validade é universal. Portanto, a doutrina do véu deve ser estudada e praticada por
todas as assembléias que reivindica para si o nome do Senhor Jesus Cristo, e que tenha
efetivamente, uma experiência pessoal com Ele. O Senhor da igreja em Corinto é também o
Senhor de todas as outras igrejas; a ordem que Ele desejava ver em Corinto espera ver hoje
na igreja onde você reúne. O modelo que temos neste texto se estende a todas as igrejas
locais. (I Co 1. 2; 11. 16).

7 – O que devo entender por cabeça coberta no versículo 4 ?

Exatamente cabeça coberta. Sendo assim, usar uma cobertura que não caia pela
cabeça não corresponde ao que lemos neste versículo. Usar um véu nas dimensões do boné
de um rabino, por exemplo, não satisfaz a exigência da palavra de Deus.
8 – Que cabeça é desonrada quando o homem se cobre na assembléia cristã? A sua
cabeça física, ou a sua cabeça espiritual (Cristo)? - (4)

A resposta a esta pergunta está no próprio versículo. A expressão própria já


designa que a desonra está sobre a cabeça física do homem que se cobre, e não sobre
Cristo, sua cabeça espiritual. É verdade que, quando o modelo de Cristo é violentado, Ele é
desonrado; porém, o versículo está dizendo que o homem desonra a sua cabeça física. Se a
desonra estivesse sobre a cabeça espiritual do homem, então teríamos de admitir a
necessidade de véu na ordem que Deus estabeleceu entre Cristo e o homem. Porém, como
já vimos na resposta da pergunta número cinco, o uso do véu está restrito ao
relacionamento do homem e da mulher na igreja; aos relacionamentos visíveis.

9 – Como posso entender o termo desonra no versículo quatro? Em segundo lugar,


porque o homem se desonra ao usar o véu?

Ninguém que violenta o princípio divino de autoridade fica sem conseqüências;


quem violenta governo, violenta a si mesmo. Este é outro motivo para crermos que é a
cabeça física do homem que fica desgraçada. Notemos que em II Pe 2. 10 lemos de pessoas
que tem dificuldades com hierarquia, isto é, menosprezam governo e difamam autoridades
superiores. A palavra de Deus diz que por isso são atrevidas e arrogantes e são passivas de
disciplina divina.
Em Jd. 6, lemos que os “anjos caídos não guardaram seu estado original (esfera de
domínio), mas abandonaram o seu domicílio (lugar de ação)”. Esses seres angelicais
desprezaram a condição original, e o lugar de ação que o governo divino estabeleceu para
eles como criaturas. Como conseqüência estão guardados, em algemas eternas, para o juízo
do grande dia. Portanto, aqueles que praticam terrorismo contra o principio de governo é
que se fazem desgraçados. Semelhantemente, o irmão que se cobre está destruindo uma
demonstração exterior de autoridade estabelecida por Deus; resultando, com isso, na falta
de uma cabeça (autoridade) visível. . Sendo assim, ele desgraça a si mesmo e não a Cristo;
o seu cabeça espiritual. Devemos ter consciência de que o irmão, ou a liderança de uma
igreja que decidir menosprezar essa figura, que expressa o governo de Deus na sua igreja,
pode esperar uma colheita amarga.
Escrevendo aos romanos, o apóstolo do Senhor disse que não há autoridade (o
princípio de autoridade) que não proceda de Deus; e as autoridades constituídas são
representações do governo absoluto de Deus. De modo que aquele que se opõe à
autoridade, resiste à ordenação do próprio Deus, e trarão sobre si mesmos condenação.
(Rm 13. 1, 2).
Ao relatar a queda de Lúcifer, Ezequiel destaca o atentado que o anjo caído
cometeu contra a santidade de Deus (Ez 28.11-19). Isaías, por sua vez, apresenta como
motivo da precipitação de Lúcifer ao reino dos mortos, o atentado que ele cometeu contra a
autoridade de Deus. ( Is 14. 12-17).
As lideranças de igrejas que tem cometido atentado contra o véu (sinal de
autoridade), dispensando o seu uso, por não conhecerem o assunto, ou por querer atender
aos gostos dessa geração anarquista; deverá prestar contas a Deus por ter praticado um
atentado contra o princípio de governo.
Respondendo a segunda parte da pergunta. O homem que se cobre desonra a sua
própria cabeça porque está assumindo o lugar de sujeição da mulher na ordem
administrativa que Deus estabeleceu na nova criação. Aqueles que conhecem os papéis
sociais distintos que Deus estabeleceu para homens e mulheres na criação, ficariam
alarmados ao serem informados que certo marido passou a liderança do seu lar à sua
esposa; e que ele mesmo se colocou na condição de mulher em sua casa. Para uma
sociedade que está se pervertendo para o sistema matriarcal de governo a atitude desse
marido hipotético é absolutamente normal. No entanto, para quem conhece a verdade de
Deus a norma é que os homens liderem os seus lares. No tocante à igreja, o homem que se
cobre nas reuniões não está guardando o seu lugar original, (esfera de domínio); pelo
contrário, está abandonando o seu domicílio (lugar de ação); e a sua decisão de cobrir-se no
ajuntamento público do povo de Deus deve ser também uma atitude alarmante e estranha.
Evidentemente, se ele é um convertido não será algemado com cadeias eternas e
resguardado para o inferno; todavia poderá esperar da parte de Deus, justa retribuição.

10 – O versículo cinco segue o mesmo princípio de interpretação do versículo quatro?

Certamente que sim. O lugar original que Deus estabeleceu para a mulher na igreja
é o de sujeição. Portanto, a irmã que não usa o véu desonra a sua própria cabeça. Neste
caso também, é a cabeça física da mulher que fica desonrada e não a sua cabeça
espiritual. Deixemos que o próprio versículo nos responda: “porque é como se a tivesse
rapada”. Estas palavras só podem se referir à cabeça física da mulher, e não à sua cabeça
espiritual (o homem). Paulo não está dizendo que o homem está rapado; mas é como se a
cabeça física da mulher estivesse rapada.
A disposição da mulher de não usar o véu é também profundamente vergonhosa
(significado da palavra desonra), porque com a cabeça descoberta a mulher estraga a
demonstração exterior da sua sujeição ao modelo de Deus. Essa atitude prega a
independência da mulher em prejuízo da liderança masculina; isto é uma perversão da
norma.
Não usar o véu é também vergonhoso porque é como se a mulher estivesse com a
sua cabeça rapada com navalha. Uma mulher com a cabeça rapada está na contramão do
curso natural da criação. Em se tratando da mulher, a natureza ensina que é glorioso para
ela ter o cabelo comprido; um cabelo que distinga a mulher de um homem. (15).
Qualquer coisa que vai contra o curso da natureza é anomalia; portanto, é
efetivamente uma desgraça para a irmã não trazer véu na cabeça. Não usar o véu é um
atentado à ordem governamental que Deus firmou para todas as suas assembléias locais.

11 – Paulo está querendo dizer que a mulher que traz véu na sua cabeça pode orar
publicamente?

Se entendermos assim teremos dificuldades ao depararmo-nos com I Co 14. 34,35,


ou I Tm 2. 11, 12. No capítulo onze Paulo está resolvendo as questões relacionadas ao uso
do véu. No capítulo catorze ele tratará das questões relacionadas à parte audível das
reuniões da igreja. Aqui Paulo está simplesmente se referindo ao que acontecia na igreja em
Corinto sem a autorização da palavra de Deus. Após terem terminado a leitura do capítulo
onze e do capitulo catorze desta carta, os irmãos em Corinto já teriam aprendido que, nos
ajuntamentos da igreja, as irmãs devem usar o véu e se manterem em silêncio por
obediência ao governo de Deus. Além disso, seria uma flagrante contradição ver uma irmã
usando o véu, símbolo de sujeição, e ao mesmo tempo participando ativamente no
andamento do ajuntamento público.

12 – A declaração do versículo seis tem relação com alguma atitude específica?

Sim. A declaração de Paulo aqui está dirigida à irmã cristã que está em indiferença
persistente quanto à necessidade de usar o véu. Se a mulher quer parecer-se com um
homem, então que se apresente fisicamente como um homem, ironiza Paulo. Notemos que
no versículo cinco ele diz que é como se ela estivesse com a cabeça rapada. Aqui no
versículo seis ele recomenda à irmã que persiste no erro, a tornar a desgraça completa,
rapando, efetivamente, a sua cabeça. Contudo, se a irmã considerar indecente tosquiar-se
com tesoura, ou rapar-se com navalha; ou se ela teme violentar o governo de Deus, que se
arrependa da sua obstinação e use o véu. Não nos esqueçamos que os anjos se cobrem
diante da grandeza de Deus. (Is. 6).

13 – Posso encontrar outros argumentos nas escrituras quanto ao uso do véu?

Sem dúvida. Paulo usa as escrituras sagradas para ensinar que a doutrina do véu está
sustentada por princípios que foram estabelecidos na criação.
No versículo sete o apóstolo diz que o homem não deve cobrir a cabeça porque ele é
a imagem e glória de Deus. Ficou estabelecido na criação que o homem está destinado a
representar a glória de Deus. Está claro que o desejo de Deus é que a sua glória deve ser
evidenciada nas reuniões da igreja. Para tanto é necessário que o homem não se cubra com
um véu, e que assuma as suas responsabilidades na igreja. O comodismo, e a falta de
compromisso são coberturas que o homem cristão deve evitar, para que a glória de Deus
seja refletida através da sua apresentação visível e do seu serviço.
Como a glória do homem não deve se manifestar nas reuniões, logo, as irmãs (glória
do homem) devem cobrir-se com um véu, e manter-se na sua condição de sujeição.

14 – Os argumentos dos versículos oito e nove são também das escrituras?

Sim! Paulo está se referindo a uma passagem do velho testamento para fazer
menção ao modo da criação: - “E a costela que o Senhor Deus tomara do homem,
transformou-a numa mulher”. (Gn 2. 22). A mulher foi formada do homem (8). O puro fato
da mulher ter sido formada do homem indica que ele é a sua cabeça.
Em seguida Paulo cita o propósito da criação dizendo que: “o homem não foi
criado por causa da mulher; e, sim, a mulher, por causa do homem. Em Gn 2. 18
encontramos o Senhor Deus dizendo: - “Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma
auxiliadora que lhe seja idônea”. Portanto, a mulher foi formada para ser a ajudadora do
homem; este é o propósito da criação.

15 – Os argumentos tirados daquilo que foi determinado na criação tem peso?

Muito peso! Se o argumento para o uso do véu se baseia nos fatos da criação, logo,
o seu argumento está fundamentado em um princípio fundamental, e tem validade
permanente e universal; não está limitado a uma cultura específica e nem a uma época.

16 – Alguém pode invalidar um princípio fundamental?

O que Deus estabeleceu na criação nenhuma cultura, época, seminário,


denominação e nem mesmo uma igreja pode invalidar. Não podemos, por exemplo, fazer
um homem gerar no seu ventre uma criança; ficou estabelecido na criação que essa missão
pertence à mulher. Não podemos fazer com que os frutos controlem as estações; porque na
criação foi estabelecido o contrário. Não podemos fazer o sol controlar a noite e a lua
controlar o dia; porque Deus estabeleceu o grande astro para governar o dia e a lua para
governar a noite. Semelhantemente não podemos inverter os fatos da criação que Paulo
citou nos versículos oito e nove como base para a doutrina do véu. É lamentável que as
“convicções” que muitos têm sobre a doutrina do véu, sejam na verdade, opiniões de
escolas teológicas, seminaristas, notas de rodapé de bíblias explicadas, e de igrejas
lideradas por “mestres” que não estudam a bíblia. Se algum dia alguém (cultura, época,
seminário, denominação, pastores, presbíteros, igreja e etc.) conseguir invalidar os fatos
estabelecidos na criação; então conseguirá invalidar a doutrina do véu.

17 – Diante dessas verdades o uso do véu se torna uma obrigação moral? – (10)

Sem dúvida! Quando Paulo disse que a mulher deve usar o véu, ele se referiu a uma
dívida moral. A mulher cristã tem privilegiada obrigação de trazer um sinal de autoridade
na sua cabeça nas congregações públicas do povo de Deus. Notemos que o véu é sinal de
autoridade e não de sensualidade; embora já saibamos que onde o governo divino
prevalece, não há lugar para a desordem e a indecência. Observemos oportunamente que as
irmãs em Corinto deveriam usar o véu, não por um costume cultural, não como um
acessório da vaidade feminina, não porque era esta a opinião de Paulo, e não porque a
igreja deveria resgatar fragmentos das tradições judaicas; mas, por causa dos anjos.
Os anjos devem ver a ordem de Deus tanto na criação como na igreja; esses seres
angelicais são expectadores dos caminhos de Deus e do drama da redenção. Paulo faz um
comentário da condição dos apóstolos em I Co 4.9 dizendo que foram postos por espetáculo
ao mundo, tanto a homens como a anjos. Os anjos foram também expectadores da
submissão irrestrita do filho ao governo do pai; viram o mistério da piedade. O Filho se
humilhou assumindo um corpo de carne e finalmente foi glorificado sendo recebido na
glória e fora contemplado por anjos (I Tm 3.15). Pela igreja, o mistério de Cristo, formada
por judeus e gentios, os anjos podem aprender sobre a multifacetada sabedoria de Deus.
(Ef. 3.10). Finalmente, quando os anjos vêem as irmãs usando o véu, podem aprender sobre
o governo de Deus no seio da nova humanidade, a igreja.
Os anjos já presenciaram duas rebeliões contra a autoridade de Deus; uma cometida
por anjos e outra por homens. Conseqüentemente, viram duas quedas; quando alguns anjos
caíram (Jd 6; Is 14. 12-17), e quando a humanidade caiu em Adão.. (Gn 3.6,7).
Neste capítulo encontramos também dois símbolos que fazem menção à morte de
Cristo; o pão e o cálice. Quando a igreja se reúne para o partir do pão, ela celebra um
memorial da morte do seu Senhor. Nessa celebração os salvos em Cristo tem em suas
mentes as lembranças da pessoa e da obra sacrificial do seu salvador. Quando, porém, as
irmãs usam o véu, é trazida à nossas mentes lembranças da autoridade de Deus na igreja.
O véu é o símbolo que vai nos lembrar sempre do lugar específico que cada cristão tem na
igreja, seja de liderança ou de liderado. Um sinal de autoridade para coibir o erro ou para
estabelecer a justiça. Como o professor na sala de aula é a presença da autoridade que
mantém a ordem; e como o posto policial faz o motorista reprimir suas manias ilegais;
assim o véu é o sinal da autoridade de Deus no meio do seu povo.

18 – Os versículos onze e doze falam de que?

Esses dois versículos falam da interdependência do homem e a mulher para a


perpetuação da raça humana. Nos versículos sete e oito Paulo fala daquilo que Deus
firmou na criação em relação ao homem e a mulher; aqui o assunto se refere ao processo
de continuação da espécie humana. Neste caso específico, o homem e a mulher são
interdependentes. Vine explica que: “o homem é a causa inicial da existência da mulher, e
ela é a causa instrumental da existência dele”. O homem é gerado no ventre da mulher, e
vem à luz por meio dela; entretanto, o homem é parte integrante desse processo. Em uma
base pessoal o homem e a mulher são iguais, embora para propósitos administrativos a
mulher seja subordinada ao homem. Porém, a existência dos dois depende de Deus; e o seu
governo é soberano sobre ambos.

19 – Esses argumentos são suficientes?

Paulo esperava que fosse. A prova disso está na pergunta que ele faz no versículo
treze. Dentro das circunstâncias de governo que Deus estabeleceu no seio da igreja; o
apóstolo pergunta se é apropriado à mulher cristã não usar o véu. Os argumentos
apresentados aqui são suficientes para nos convencerem que os homens devem descobrir a
cabeça nas reuniões da igreja; e as irmãs devem trazer uma cobertura na cabeça.

20 – Se algum cristão pedisse mais algum argumento a Paulo, ele o teria?

Sim. A natureza provê outro exemplo, mostrando que Deus deu cabelo longo à
mulher e cabelo curto ao homem a fim de estabelecer diferenças entre os dois. O cabelo
longo para o homem fá-lo parecer efeminado. Pelo fato de vermos tantos homens
cabeludos atualmente, não significa que o testemunho da natureza mudou; pelo contrário,
estamos vendo, na verdade, pessoas insensíveis ao testemunho da própria natureza; uma
geração disposta a se rebelar contra os princípios do bem. A geração pós-moderna está tão
distante do conhecimento de Deus, que está voltando aos moldes do paganismo primitivo.
A bíblia ensina que, no plano natural, o cabelo comprido é pertinente à mulher,
sendo também a sua glória. A natureza dotou a mulher com o cabelo comprido como
cobertura permanente. Assim como na natureza o cabelo comprido demarca o lugar de
sujeição da mulher; semelhantemente, a irmã deve providenciar um véu como cobertura
temporária para a sua cabeça nas reuniões da igreja.
Notamos que o lugar da mulher na igreja está em harmonia com o seu lugar na
criação (7-9), e na natureza (14,15)

21 – Paulo está sugerindo no versículo quinze que o cabelo da mulher substitui o uso
do véu (artificial)?

Paulo seria ingênuo se depois de apresentar argumentos tão convincentes para


ensinar sobre o uso do véu, e em seguida, desmentisse as suas próprias palavras.
Primeiramente, o cabelo não foi dado em lugar de véu, e sim, correspondente ao véu. O
cabelo crescido da mulher no plano natural corresponde ao uso do véu no plano
espiritual. Se o cabelo comprido representa a sua sujeição na ordem natural, o véu, por
sua vez, representa a sujeição dela à ordem espiritual na igreja. O véu serve à mulher de
véu secundário, que ela deve pôr sobre a sua cabeça como símbolo da mesma realidade
representada pelo cabelo crescido. Se é honroso e natural o cabelo comprido para a mulher;
então não deve constituir vergonha pra ela o cobrir a cabeça com um véu nas reuniões do
povo de Deus.

22 – Se alguém quiser brigar para não usar o véu?

Paulo disse que os apóstolos, não tinham tal costume, e nem as igrejas de Deus. (16)
As igrejas de Deus continuariam praticando essa doutrina, e não aceitariam a inovação dos
irmãos em Corinto sobre essa questão. Vale lembrar que a cidade de Corinto ficava no país
que é considerado o berço da filosofia. A razão humana é sem dúvida loucura para Deus,
e sempre se coloca na contra mão da fé.

PERGUNTANDO E RESPONDENDO À LUZ DO TEXTO

1 – Quem deve usar o véu?

Se a doutrina do véu está ligada ao governo de Deus na igreja, e se todos devem se


sujeitar à sua autoridade; logo toda mulher que já se converteu ao Senhor Jesus Cristo deve
usar o véu. O véu se liga à conversão e à sujeição da mulher ao governo do Senhor.
Embora não faça sentido uma irmã desejar usar o véu, e não se interessar em obedecer o
mandamento do batismo.
Para não haver banalização e brincadeira quanto ao uso do véu, é prudente que a
liderança da igreja cuide bem de perto dessa questão. Não seria uma atitude madura do
presbitério permitir que irmãos sem percepção espiritual oriente as novas irmãs quanto a
usar, ou não usar o véu. Os bispos – aqueles que o Senhor capacitou com uma sensibilidade
espiritual para antever as dificuldades – devem observar se a confissão que a nova irmã fez
está sustentada por boas obras e se há disposição para em tudo obedecer a vontade de Deus.
Talvez seja necessário tempo para essa verificação. Porém repito, o mandamento do
batismo faz parte do governo de Deus para o seu povo.

2 – A irmã disciplinada deve usar véu?

Depende. Se uma irmã foi disciplinada pela igreja por causa de algum pecado que
cometeu, passivo de correção pública; é necessário que haja um tempo para verificação do
seu arrependimento e mudança de postura em relação ao seu erro. Se o tempo que passou
sobre ela foi suficiente para evidenciar o seu arrependimento, não faz sentido essa irmã
continuar sem usar véu. Se por outro lado, se trata de uma irmã impenitente, que não
reconheceu sua falta, e vive em franca rebelião ao governo de Deus e da igreja sobre ela;
seria uma situação contraditória e constrangedora vê-la trazendo véu sobre a sua cabeça.
Tendo em vista que, além da conversão, o véu está ligado também com a sujeição ao
governo de Deus na igreja.

3 – Quando deve usar o véu?

Este trecho contempla um auditório misto. A prova disso está no fato de Paulo citar
a necessidade do homem manter sua cabeça descoberta, e cita também a necessidade da
mulher ter algo sobre a sua cabeça. Nesse relacionamento misto, o véu vai demarcar o lugar
de sujeição da mulher, alem de destacar a condição distinta do homem como liderança no
ministério público. Não haveria necessidade de uma irmã usar o véu em um ajuntamento
que não seja misto e nem público, cito como exemplo a oração particular. Se por motivo de
consciência, própria ou alheia, a irmã desejar usar o véu em uma reunião para
evangelização de crianças ou em outras circunstâncias, não estará pecando por assim fazer.
O que é definitivamente contrário a palavra de Deus, é a disposição da irmã de não usar
véu em uma reunião da igreja.

4 – Qual deve ser a cor do véu?

O texto da palavra de Deus que ensina sobre o véu não faz qualquer alusão à sua
cor. Corremos o risco de sermos legalistas ou supersticiosos se determinarmos uma cor
específica para o véu. Se a cor do véu fosse algo essencial à doutrina, certamente o Espírito
Santo não teria deixado de orientar o apóstolo Paulo para esse detalhe. No entanto, não
podemos deixar que a liberdade que temos quanto à escolha da cor do véu, desvirtue a
verdadeira razão bíblica para usá-lo.
Não podemos adotar uma postura legalista ou supersticiosa para impor a nossa
preferência. É preciso, porém, lembrar que a liberdade quanto a escolha da cor, não deve
criar uma tendência vaidosa que leve as irmãs a combinar a cor do véu com a roupa. O véu
é um sinal de autoridade e não de vaidade.

5 – A irmã deve cobrir a cabeça ou o cabelo?

Está evidente no texto que a base teológica para o uso do véu é o princípio de
governo; portanto, fica evidente pelos versículos três, quatro e cinco que a cabeça deve ser
coberta. O símbolo de governo não é o cabelo, mas a cabeça; não é o cabelo que governa o
corpo, mas a cabeça. Paulo não disse que Cristo é o cabelo do homem, que o homem é o
cabelo da mulher e que Deus é o cabelo de Cristo, e sim, que são cabeça na ordem
administrativa de Deus para a igreja. Em Ef 5. 22, 23 as esposas são ensinadas a se
sujeitarem aos seus maridos por serem eles o cabeça (governo) delas nos relacionamentos
domésticos. Notemos que aqui também o símbolo de governo é a cabeça, e não o cabelo. O
governo de Cristo sobre a sua igreja é também simbolizado pela cabeça e não pelo cabelo
(23).
Paulo escreve no versículo quinze de primeira coríntios onze que, no plano natural,
o cabelo é a glória da mulher. Com a mesma clareza ele ensina que no plano espiritual a
cabeça simboliza governo; por isso deve a mulher trazer véu na cabeça. As habilidades
naturais da mulher para comunicar ou para liderar não estão nos seus cabelos, mas na sua
cabeça, na sua mente. Quando uma irmã se sujeita ao governo de Deus e cobre a sua
cabeça com um véu, ela esconde a glória das suas habilidades e beleza natural e dá glória a
Deus.

6 – Qual deve ser o tecido do véu?

Do ponto de vista prático as igrejas locais tem sido classificadas como as igrejas do
véu, independentemente da sua maturidade doutrinária, das atuais fontes de pesquisas
que dão detalhes do idioma original que foi usado para escrever o novo testamento, e da
revolução intelectual que tem marcado profundamente a pós modernidade.
Do ponto de vista teológico, estamos aprendendo que tão perigoso quanto a
ignorância intelectual é o excesso da mera intelectualidade.
Há um argumento que diz que assim como uma vestimenta de filó é insuficiente
para cobrir o corpo, da mesma forma não serve para cobrir a cabeça. Embora pareça um
argumento lógico, descubro que duas coisas estão sendo misturadas. O texto de primeira
coríntios apresenta o véu como um sinal de autoridade e não como um sinal de
sensualidade. Evidentemente, se uma mulher traz sobre o seu corpo uma vestimenta de
renda transparente, dirão que ela não tem nada sobre o seu corpo. No entanto, se trouxer na
cabeça um véu confeccionado com um tecido semelhante, perguntarão porque ela está
usando uma cobertura na cabeça.Uma renda não serve para cobrir a nudez do corpo
feminino, seria um sinal de sensualidade, mas na cabeça é um sinal de autoridade.
Para não incorrermos no erro do literalismo ou do legalismo, seria melhor
aconselhar as irmãs a usarem um véu, cuja cor, faça um notável contraste com a cor do
seu cabelo. Se uma irmã deseja usar um véu confeccionado com um tecido fechado, que o
faça. Se uma outra irmã usa um véu feito com um outro tecido, que o faça com o
discernimento de que deve trazer na cabeça um símbolo de autoridade que possa ser
visivelmente notado.

Вам также может понравиться