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PONTIFICIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL

FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO, CONTABILIDADE E ECONOMIA


CURSO DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS

LUIZ FELIPE DE SOUZA TEIXEIRA

RELAÇÃO ENTRE LIBERDADE ECONÔMICA E


DEMOCRACIA
2

Porto Alegre
Maio de 2011
3

LUIZ FELIPE DE SOUZA TEIXEIRA

RELAÇÃO ENTRE LIBERDADE ECONÔMICA E


DEMOCRACIA

Projeto de Monografia apresentado como


requisito à aprovação na disciplina de Técnicas
de Pesquisa em Economia do Curso de Ciências
Econômicas da Faculdade de Administração,
Contabilidade e Economia da Pontifícia
Universidade Católica do Rio Grande do Sul.

Orientador(a): Prof(a). Nome do Professor

Porto Alegre
Novembro de 2010
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SUMÁRIO

1INTRODUÇÃO........................................................................................................................5

No novo cenário da Economia Mundial, onde países considerados emergentes começam a


ditar o ritmo da economia, alguns dos assuntos que vem mais a tona são referentes à
Liberdade e Democracia. O que a Liberdade Econômica influência sobre os índices de
democracia de uma Nação, quais as conseqüência de um aumento na Liberdade Econômica
para o cidadão.............................................................................................................................5

FORMULAÇÃO DO PROBLEMA DE PESQUISA................................................................6

Ao relacionar Liberdade Econômica com Democracia notamos que eles caminham


proporcionalmente: quanto mais liberdade econômica um país tiver, tanto mais democrático
será. Podemos notar também que dentre os 30 países mais livres economicamente apenas dois
possuem regimes autoritários......................................................................................................6

Neste trabalho tendo como base uma correlação entre esses dois indicadores, e analisando a
visão de alguns autores. A questão que será respondida nessa monografia é: Liberdade
Econômica e Democracia crescem juntas?.................................................................................6

3 JUSTIFICATIVA DA ESCOLHA DO TEMA.....................................................................7

Se ao analisarmos Liberdade Econômica com Democracia notamos que o índice de


democracia é altamente correlacionado com o de Liberdade Econômica, porque ainda há tanta
intervenção do Estado? Não que o Estado seja o vilão da história, mas sua intervenção deveria
ser mínima...................................................................................................................................7

A Escolha desse tema vem através de ser algo recente no cenário econômico mundial, tendo a
utilização de dados atuais, para uma melhor análise do cenário, buscando alternativas para que
uma Democracia plena seja alcançada........................................................................................7

4 DEFINIÇÃO DOS OBJETIVOS............................................................................................8


OBJETIVO GERAL.............................................................................................................................................8
OBJETIVOS ESPECÍFICOS................................................................................................................................8

5. REVISÃO DA LITERATURA..............................................................................................9

CRONOGRAMA......................................................................................................................16

REFERÊNCIAS........................................................................................................................17
5

1 INTRODUÇÃO

No novo cenário da Economia Mundial, onde países considerados


emergentes começam a ditar o ritmo da economia, alguns dos assuntos que vem
mais a tona são referentes à Liberdade e Democracia. O que a Liberdade
Econômica influência sobre os índices de democracia de uma Nação, quais as
conseqüência de um aumento na Liberdade Econômica para o cidadão.
Neste trabalho que tem como base estudos de grandes teóricos econômicos,
como: Misses, Friedman, entre outros. Será feita uma análise econométrica de
correlação entre os índices de Liberdade econômica e Democracia, índices esses
retirados da Heritage Foundation, Wall Street Jounal e da Revista The Economist.
6

FORMULAÇÃO DO PROBLEMA DE PESQUISA

Ao relacionar Liberdade Econômica com Democracia notamos que eles


caminham proporcionalmente: quanto mais liberdade econômica um país tiver, tanto
mais democrático será. Podemos notar também que dentre os 30 países mais livres
economicamente apenas dois possuem regimes autoritários.
Neste trabalho tendo como base uma correlação entre esses dois
indicadores, e analisando a visão de alguns autores. A questão que será respondida
nessa monografia é: Liberdade Econômica e Democracia crescem juntas?
7

3 JUSTIFICATIVA DA ESCOLHA DO TEMA

Se ao analisarmos Liberdade Econômica com Democracia notamos que o


índice de democracia é altamente correlacionado com o de Liberdade Econômica,
porque ainda há tanta intervenção do Estado? Não que o Estado seja o vilão da
história, mas sua intervenção deveria ser mínima.
A Escolha desse tema vem através de ser algo recente no cenário econômico
mundial, tendo a utilização de dados atuais, para uma melhor análise do cenário,
buscando alternativas para que uma Democracia plena seja alcançada.
8

4 DEFINIÇÃO DOS OBJETIVOS

OBJETIVO GERAL

O objetivo deste estudo é analisar se o grau de Liberdade Econômica


influencia diretamente no Grau de Democracia das Nações.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

• Caracterizar a influência da Liberdade Econômica sobre a Democracia;


• Analisar os dados referentes à Liberdade Econômica, Democracia e de
Intervenção do Estado;
• Descrever as principais teorias utilizadas para explicar como funciona esse
processo de abertura de mercado;
• Identificar os principais defeitos, problemas e soluções que essas teorias
podem oferecer;
• Mostrar medidas que levaram a um desenvolvimento da Democracia;
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5. REVISÃO DA LITERATURA

5.1 LIBERALISMO SEGUNDO MISES

Surgido no século XVIII e início do século XIX o Liberalismo serviu como


diretriz para a adoção de políticas sociais, primeiro na Inglaterra e nos Estados
Unidos. Mesmo na Inglaterra, que é considerada a terra natal do Liberalismo, os
proponentes das políticas liberais nunca lograram alcançar todos os seus propósitos,
no restante do mundo apenas partes de seus programas foram adotadas. Segundo
Mises (1987, p.3) “Nunca se permitiu que o liberalismo fluísse totalmente”.
Mesmo sendo muito breve e limitado o período em que as idéias liberais
foram aplicadas, foi o suficiente para mudar a face da terra. Mises (1987, p.3)
considera:
O Desenvolvimento Econômico ocorrido foi extraordinário. A
liberação do poder produtivo do homem fez multiplicarem-se, em
muitas vezes, os meios de subsistência. As vésperas da Grande
Guerra, que foi, ela própria, resultado de uma longa e acirrada luta
contra o espírito liberal, e que apressou o período ainda mais amargo
de ataques aos princípios liberais, o mundo encontrava-se
incomparavelmente mais povoado do que nunca, e cada habitante
podia viver de modo incomparavelmente melhor do que nos séculos
precedentes. A prosperidade que o liberalismo criara reduziu
consideravelmente a mortalidade infantil, que se constituíra
impiedoso flagelo em épocas precedentes, e, como resultado da
melhoria das condições de vida, fez ampliar a expectativa média de
vida.

Esse desenvolvimento não aconteceu apenas em classes distintas da


Sociedade, e sim em todas elas. De acordo com Mises (1987, p.4), “o trabalhador da
indústria nas nações européias, nos EUA e em possessões inglesas d’além-mar,
vivia melhor e mais prazerosamente do que um nobre de não muito tempo atrás.”
Além de terem a possibilidade de comer e beber segundo seus desejos podiam
oferecer uma educação melhor a seus filhos, podiam fazer parte da vida cultural da
sociedade, e, para Mises (1987, p.4) “caso possuísse talento e energia suficientes,
podia, até mesmo, sem dificuldade, alçar a uma posição social mais alta.” Mises
(1987, p.4) considera:
Era precisamente, nos países que mais profundamente adotaram o
programa liberal que o cume da pirâmide social se compunha,
essencialmente, não daqueles que, por força do berço gozavam de
posição privilegiada, em virtude da riqueza ou da alta posição de
seus pais, mas daqueles que, em condições desfavoráveis,
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encontraram a saída da pobreza por seus próprios meios. As


barreiras que, em outros tempos, separavam senhores e servos
haviam caído. Agora, havia apenas cidadãos com direitos iguais.
Ninguém mais era prejudicado ou perseguido por sua nacionalidade,
opiniões ou fé. As perseguições políticas e religiosas internas haviam
desaparecido e as guerras internacionais começaram a tornar-se
menos freqüentes. Os otimistas já saudavam a aurora da Idade da
Paz Eterna.

No século XIX surgiram violentos e vigorosos opositores ao liberalismo, que


tiveram êxito em anular grande parte do que havia sido obtido pelos liberais. Hoje os
partidos que denominam-se liberais não lembram em nada a verdadeira natureza do
liberalismo. Mises (1987, p.5) “Mesmo na Inglaterra, o que se entende por
liberalismo, hoje, guarda semelhança muito maior com o Torismo e com o
Socialismo do que com o velho programa dos defensores do mercado livre.” Mises
(1987, p.6) considera:
O Liberalismo é uma doutrina inteiramente voltada para a conduta
dos homens neste mundo. Em última análise, a nada visa senão o
progresso do bem-estar material exterior do homem e não se refere
às necessidades interiores, espirituais e metafísicas. Não promete
felicidade e contentamento aos homens, mas, tão-somente, a maior
satisfação possível de todos os desejos suscitados pelas coisas e
pelo mundo exterior.
Mas os críticos que exploram este vazio mostram apenas que
possuem um conceito muito imperfeito e materialista dessas
necessidades superiores e mais nobres. As políticas sociais, com os
meios de que dispõem, podem tornar os homens ricos ou pobres,
mas nunca conseguirá torná-los felizes ou satisfazer seus anseios
íntimos.

O liberalismo é muito criticado por ser racionalista, que as pessoas deveriam


devido ao, “seu próprio interesse corretamente entendido, agir sempre de modo
inteligente.” Mises (1987, p.7)
Os liberais acreditam que a Sociedade Humana busca seu desenvolvimento
através de ações cooperadas, com base no princípio da divisão do trabalho. Com
três fatores de produção: trabalho, terra e capital. Esse regime de divisão do
trabalho é baseado na propriedade privada dos meios de produção, gerando um
aumento na produtividade do trabalho e consequentemente aumentando a riqueza.
O liberal ao contrario do anarquista não exclui a intervenção do Estado na
sociedade, mas restringe a participação do Estado apenas à proteção a propriedade,
a liberdade e a paz. Mises (1987, p.40) considera:
O liberalismo, portanto, está muito longe de questionar a
necessidade da máquina do Estado, do sistema jurídico e do
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governo. Trata-se de grave incompreensão associá-lo, de algum


modo, a idéia de anarquismo, porque, para o liberal, o Estado
constitui uma necessidade absoluta, uma vez que lhe cabem as mais
importantes tarefas: a proteção não apenas da propriedade privada,
mas também da paz, pois, em sua ausência, os benefícios da
propriedade privada não podem ser colhidos.

5.2 LIBERALISMO SEGUNDO FRIEDMAN

A relação entre Liberdade Econômica e Liberdade Política, embora que


muitos acreditem que economia e política constituem territórios separados, no ponto
de vista do autor representa um ponto de vista puramente ilusório, pois segundo
Friedman (1982, p.17):
existe uma relação íntima entre economia e política; que somente
determinadas combinações de organizações econômicas e políticas
são possíveis; e que, em particular, uma sociedade socialista não
pode também ser democrática, no sentido de garantir a liberdade
individual.

A organização econômica desempenha um papel duplo na promoção de


uma sociedade livre. De um lado, a liberdade econômica é parte da liberdade
entendida em sentido mais amplo e, portanto, um fim em si própria. Em segundo
lugar, a liberdade econômica é também um instrumento indispensável para a
obtenção da liberdade política.
Os intelectuais em geral têm um forte preconceito aos papéis da liberdade
econômica devido à valorização dos aspectos materiais da vida.
Existem muitos casos de bloqueio de liberdade econômica, como, na Grã-
Bretanha que após a Segunda Guerra Mundial, alguns cidadãos não tiveram
permissão de passar férias nos EUA, devido ao controle do câmbio. E também de
bloqueio de liberdade política onde cidadãos americanos eram proibidos de tirarem
férias na União Soviética. Segundo Friedman (1982, p. 18) “A primeira era
ostensivamente uma limitação econômica da liberdade e a segunda, uma limitação
política, mas não há diferença essencial entre as duas.”
Com a crescente intervenção do governo nos assuntos econômicos, após as
grandes guerras, aumentou a tendência ao coletivismo. Segundo Friedman (1982, p.
20) “O bem-estar, em vez da liberdade, tornou-se a nota dominante nos países
democráticos.” Um exemplo disso, considerado como ponto crítico foi quando o
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Partido Trabalhista na Inglaterra impôs de modo a desenvolver a sua política


econômica, uma lei que envolveria a distribuição centralizada dos indivíduos para
determinadas ocupações, isso foi totalmente contra a liberdade pessoal, devido a
isso ela foi revogada em um curto período de tempo.
Segundo Friedman (1985, p.21)
O liberal concebe os homens como seres imperfeitos. Considera o
problema da organização social tanto um problema negativo de
impedir pessoas “más” de fazerem coisas más como o de permitir a
pessoas “boas” fazerem coisas boas. E, é óbvio, pessoas “boas” e
“más” podem ser as mesmas pessoas, dependendo de quem as
julgar.

Um dos problemas da organização social é coordenar as atividades


econômicas, de um grande número de pessoas, para isso é necessário a divisão do
trabalho e a especialização de funções, em sociedades avançadas a necessidade
de coordenação, para que os produtos sejam oferecidos diariamente as pessoas,
segundo Friedman (1985, p. 21) “O desafio para o que acredita na liberdade
consiste em conciliar essa ampla interdependência com a liberdade individual.”
Seguindo esse conceito existem dois casos de coordenar essas atividades
econômicas, um é a coerção, e o outro é a cooperação voluntária dos indivíduos,
conhecida como a técnica do mercado. A cooperação voluntária está baseada,
segundo Friedman (1985, p. 22) no fato “de que ambas as partes de uma transação
econômica se beneficiam dela, desde que a transação seja bilateralmente
organizada e voluntária.” Um modelo dessa sociedade é a economia livre da
empresa privada, denominada de Capitalismo Competitivo. Para Friedman (1985, p.
22):
Tanto no modelo simples, quanto na economia mais complexa com
empresas e uso de dinheiro, a cooperação é estritamente individual e
voluntária, desde que: a) as empresas sejam privadas, de modo que
as partes contratantes sejam sempre, em última análise, indivíduos;
b) os indivíduos sejam, efetivamente, livres para participar ou não de
trocas específicas, de modo que todas as transações possam ser
realmente voluntárias.

Alguns problemas nesse tipo de sociedade são constatados como:


manutenção da lei e da ordem, para reforçar contratos voluntariamente
estabelecidos, dando base ao conceito de privado; e também o problema de
monopólio que acaba inibindo a liberdade efetiva. Friedman (1985, p. 23) considera:
O consumidor é protegido da coerção do vendedor devido à
presença de outros vendedores com quem pode negociar. O
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vendedor é protegido da coerção do consumidor devido a existência


de outros consumidores a quem pode vender. O empregado é
protegido da coerção do empregador devido aos outros
empregadores para quem pode trabalhar, e assim por diante. E o
mercado faz isto, impessoalmente, e sem nenhuma autoridade
centralizada.

Dessa maneira a economia livre da às pessoas o que elas querem e não o


que um grupo acha que devem querer, a existência desse mercado, não elimina a
necessidade do Governo, segundo Friedman (1985, p. 23):
um governo é essencial para determinação das “regras do jogo” e um
árbitro para interpretar e pôr em vigor as regras estabelecidas. O que
o mercado faz é reduzir sensivelmente o número de questões que
devem ser decididas por meios políticos – e, por isso, minimizar a
extensão em que o governo tem que participar diretamente do jogo.
O aspecto característico da ação política é o de exigir ou reforçar
uma conformidade substancial. A grande vantagem do mercado, de
outro lado, é a de permitir uma grande diversidade, significando, em
termos políticos, um sistema de representação proporcional. Cada
homem pode votar pela cor da gravata que deseja e a obtém; ele não
precisa ver que cor a maioria deseja e então, se fizer parte da
minoria, submeter-se.

Segundo Friedman (1985, p. 23) “Liberdade política significa ausência de


coerção sobre um homem por parte de seus semelhantes.” Não importando que
esse poder de coerção seja de um Ditador, de um Monarca, etc. A preservação da
liberdade consiste na eliminação da concentração do poder, removendo da atividade
econômica o controle da atividade política. Em poucas palavras pode-se resumir o
papel do governo em uma sociedade livre, Friedman (1985, p. 39) considera:
Um governo que mantenha a lei a ordem; defina os direitos de
propriedade; sirva de meio para a modificação dos direitos de
propriedade e de outras regras do jogo econômico; julgue disputas
sobre a interpretação das regras; reforce contratos; promova a
competição; forneça uma estrutura monetária; envolva-se em
atividades para evitar monopólio técnico e evite os efeitos laterais
considerados como suficientemente importantes para justificar a
intervenção do governo; suplemente a caridade privada e a família
na proteção do irresponsável, que se trate de um insano ou de uma
criança; um tal governo teria, evidentemente, importantes funções a
desempenhar. O liberal consistente não é um anarquista.
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6 METODOLOGIA

Para poder analisar e demonstrar o objetivo do projeto tem como base


documentos oficiais publicados por instituições de pesquisa. Como também,
revisões bibliográficas em torno de autores que estudaram esta questão, que tem
por objetivo dar base à avaliação dos dados obtidos.
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7 ESTRUTURA PROVISÓRIA

1 INTRODUÇÃO

2 TEÓRICOS SOBRE A LIBERDADE ECONÔMICA


2.1 VISÃO DE MISES
2.2 VISÃO DE FRIEDMAN

3 CONCLUSÃO

REFERÊNCIAS
16

CRONOGRAMA

2011 2012
Ago Set Out Nov Dez Férias Mar Abr Mai Jun Jul

Capitulo 2
Capitulo 3
Capitulo 4
Introdução
Conclusão
Revisão
Defesa
17

REFERÊNCIAS

FRIEDMAN, Milton. Capitalismo e Liberdade. São Paulo, Editora Abril S.A.


Cultural, 1982.

MISES, Ludwig V. Liberalismo: segundo a tradição clássica. Rio de Janeiro, Editora


José Olympio, 1987.

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