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BREVE HISTORIAL DO DISTRITO DE MECONTA

O
Distrito de Meconta com sua sede na Vila de Meconta, geograficamente
fica situado no centro-este da Província de Nampula, com uma
superfície de 5.733 Km² e com 154.843 habitantes, com os seguintes
limites:
Norte: é limitado pelo Distrito de Muecate através do Rio Monapo;
Sul: limita-se com distritos de Mogovolas e, através do Rio Meluli, com Murrupula;
Este: pelos distritos de Monapo e Mogincual;
Oeste: limita-se com Distrito de Nampula.
Reza a história que em tempos remotos, quatro homens provenientes dos Montes
Namuli entraram nesta região devidamente armados, transportando consigo um
casal de galinhas. Esses homens chamavam-se Toóto, Mucapera, Muapala e
Cavala, todos sob liderança de Toóto.

Eles, não encontrando resistência por parte dos nativos, hospedaram-se em


Khatchene junto das margens do Rio Namihiro, onde prepararam um lugar para o
casal de galinhas. Pouco tempo depois, deixando no local as galinhas, o grupo
regressou á proveniência para irem encontrar outras pessoas, incluindo suas
próprias irmãs a quem chamavam por Piamwenes.

Passado muito tempo, talvez uns três anos, os 4 homens retornaram as margens
do Rio Namihiro, tendo encontrado uma grande ninhada das galinhas que lá
haviam deixado.

Para o grupo Toóto, de cujo nome proveio “Meconta” que também é “Mukotha”,
as galinhas foram um grande sinal, porque explicava a existência do terreno fértil
para a vida; e o cantar do galo, dava o sinal de reconhecimento do local.

Desta vez, o chefe Toóto distribuiu os outros companheiros e acompanhantes


para várias regiões a fim de ocupá-las. Nessa altura, os limites eram identificados
através de grandes rios e montanhas.

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Assim, Mucapera foi-se afixar na região de “Okuryane”, actual Corrane. Por sua
vez, Muapala, fixou-se na região do rio Ampuesse, ocupando as zonas de Nakira
e Nacoma, nos limites com o Distrito de Mogincual; Cavala ergueu seus domínios
na região da Serra Muthita, via Muecate. Por seu turno, Toóto preferiu fixar-se na
região central do vasto território.

A parte central ocupada por Toóto era uma retaguarda segura contra os ataques
perpetrados pelos nativos. Ele era descendente da família Thevere, dos Montes
Namuli, da Zambézia.

Muitos anos depois desta disposição territorial, começou a expansão portuguesa


a partir da costa moçambicana, altura em que Neutel de Abreu se apercebeu da
existência, na região, de um chefe de grupo de tradicionais na zona de Namihiro,
tendo enviado seu mensageiro levando consigo colares, tecidos, missangas,
pulseiras e outros pequenos haveres.

Toóto, contactado e esclarecido sobre o objectivo dos portugueses, que era a


prática do comércio na região, não resistiu em aceitar a entrada dos mercadores.
A mesma situação aconteceu com Mucapera e Muapala.

Entretanto, Cavala teve atitude diferente, tendo resistido à penetração comercial


estrangeira ao ponto de separar-se do grupo Toóto.

Neutel de Abreu, servindo-se da influência sobre a Piamwene, convenceu o


Cavala para que concordasse com a ideia dos outros. Todo este processo
conduziu a realização de uma reunião na zona de Teterrene, onde o chefe
tradicional aceitou o compromisso de ajudar o grupo em todos os aspectos
sempre que solicitado, resultando assim na formação de aliança com Neutel de
Abreu. Neste processo, Mucapera é reconhecido pelos outros, como régulo das
regiões onde residiam.

Cavala não se conformou, passando a ser desconfiado pelos portugueses que


acabaram deportando-o para um sítio até hoje desconhecido.

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Os Portugueses ocuparam esta zona em 1906, vindos de Mogincual e facilitados
pelo chefe tradicional Mucapera.

Em 1921 Meconta foi reconhecido como circunscrição, com sede em Meconta


pelo Decreto nº 66 de 30 de Junho.

A portaria nº 17.755, de 22 de Abril de 1964, extingue a circunscrição e cria o


Concelho de Meconta, tendo, simultaneamente, a sua sede sido elevada à
categoria de vila, a vigorar a partir do dia 1 de Junho de 1964.

O Distrito de Meconta é uma parcela da Província de Nampula, cuja população


maioritária é Macua, e tem uma cultura herdada dos seus antepassados, e vive
dentro de uma organização familiar formada por clãs.

A subsistência do seu povo está na prática da agricultura, através de culturas de


alimentação e de rendimento.

Constituem alimentação básica a mandioca, amendoim, milho, mapira, arroz,


feijões, batata-doce e hortícolas. A sua renda é assegurada por culturas como
castanha de caju, algodão, gergelim, girassol e amendoim.

A população camponesa deste distrito, apesar das dificuldades que estão para
além das suas capacidades de solução, muitas vezes motivadas ora pela
problemática de dispersão habitacional, ora pela dependência agro-
metereológica, tem preparado terrenos para sementeira de produtos
basicamente alimentares e de rendimento para o sustento das suas famílias,
servindo-se dos técnicos extensionistas, para a superação das dificuldades.

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