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Para uma corrente patrimônio é tudo aquilo que tem utilidade para alguém.
Enquanto que para outra corrente é aquilo que representa ou tem valor
econômico, portanto nem tudo que tem utilidade para alguém tem valor
econômico, então não pode ser objeto de furto.
Sujeito ativo: qualquer pessoa que não tem propriedade sobre o bem, se a
coisa for comum o crime é o do art. 156.
Não existe presença de violência nem grave ameaça, pois se tiver será
roubo (Art.157).
Coisa é o objeto material, palpável. A Coisa deve ser móvel, mesmo que sua
natureza jurídica da coisa seja imóvel (avião, barco).
No Brasil predomina a ideia de que, coisas com mero valor sentimental não
qualificam furto.
Porque esta errada: o bem jurídico é a coisa que tem valor econômico, em
nenhuma das explicações isto é mencionado. O cheque representa um
valor, mas o valor dele é inexistente. Portanto a segunda corrente considera
que não ocorre nada com a subtração de cheque (o professor entende
assim).
Furto de uso=> Uma corrente diz que existirá furto de uso quando
demonstrada a inexistência do especial fim de agir, e para isso devem
concorrer os seguintes requisitos:
Parágrafos =>
3ª Pra uma terceira corrente não importa o local do furto nem se as pessoas
estão repousando naquele momento nele, mas sim há habitantes neste
lugar e se as pessoas que habitam a “vizinhança” estão repousando,
mesmo que o lugar furtado esteja vazio (Ex.: Escritório).
Quando no artigo usam a palavra pode, quer dizer na verdade que ele é
obrigado a aplicar, nesses casos, um ou outro.
1ª corrente
1. Em razão do verbo: subtrair, o sujeito não subtrai o sinal, mas capta-
o.
2ª corrente
Art. 93, inciso IX, da CC/88 trás a nulidade da sentença sem justificativa.
Furto qualificado=>
Para a primeira corrente entende-se que se não qualifica para levar o carro,
que é de maior valor econômico, não a porque qualificar para objetos
menores. Para a segunda corrente, ambos os furtos são qualificados, tanto
do próprio carro quanto dos objetos em seu inteiro, observado os princípios
atrelados como da insignificância.
Tudo o aquilo que exigir esforço físico é escalada (Ex.: rapel), porque
quando existem lugares em que não se chega de maneira convencional
possuem menos vigilância (entrar pela janela do decimo andar).
Destreza é uma habilidade que o sujeito tem que nem todos possuem, e
que mesmo mediante treino é difícil de desenvolver.
Para uma primeira corrente tudo que for empregado para este fim, mas não
foi construído para o determinado mecanismo é chave falsa. Para outra é
entendido que tudo que não foi feito pra funcionar naquele mecanismo de
fechadura é falsa, mas a chave verdadeira obtida por meios ilícitos também
o é (Professor não concorda com essa corrente).
Veículo automotor não é só carro, pode ser ter, aeronave, barco que
possuam motor mecânico. Deve-se romper os limites estaduais ou
nacionais. Se não há essa transposição efetivamente não é aplicada essa
qualificadora, nem mesmo sua tentativa. Aplica-se a qualificadora também
para o DF. Se não há intensão do agente de levar para outro estado, se está
lá por acidente e é preso, não incide a qualificadora, embora fique a cargo
do réu provar que não possuía animus.
Roubo
Ameaça não é violência, usar uma arma só é violência se ela for utilizada.
Não é necessário que exista a arma para acontecer a ameaça, apenas que o
agente queira que a vitima acredite nisso, e isso realmente aconteça.
Forçar alguém, por constrangimento ilegal, a fazer algo que não queira
(emprego de sonífero) é considerado furto, pois foi reduzida a capacidade
de resistência da vitima.
Porem se ele pretende matar o parceiro para ficar com o produto do crime,
há roubo em relação a vitima e homicídio, 121 paragrafo segundo inciso v
em relação ao parceiro , pois morte foi causada para assegurar o roubo.
Extorsão
Art. 159 - Sequestrar pessoa com o fim de obter, para si ou para outrem,
qualquer vantagem, como condição ou preço do resgate: Vide Lei nº 8.072,
de 25.7.90
O dolo está no verbo. O agente quer privar a liberdade da vitima, mas com
o fim de obter vantagem, então a mera privação de liberdade sem esse fim
é outro crime e não extorsão.
Para uma corrente vale qualquer vantagem obtida, pois além de estar isso
escrito e parte que fala de condição já que preço (vantagem econômica vem
em seguida), o professor não concorda, pois é crime quando o patrimônio
então é vantagem econômica; por isso preço é quando se tratar de dinheiro
e condição quando algo é economicamente vantajoso (propriedades, joias).
§ 3º - Se resulta a morte:
Para a sua aplicação existe a condição que essa delação traga alguma
facilitação para a libertação da vítima. O juiz avaliara o grau de facilitação
para fazer a proporcional diminuição de pena.
Extorsão indireta
Basta exigir ou receber (não é necessário nesse caso propor) algo que
prove, como garantia da divida, que a vitima ou terceiro cometeu um crime.
Tudo que prova algo é documento. Tudo que tenha potencialidade de
instaurar um procedimento criminal contra alguém. Procedimento não é
processo; um inquérito policial bastaria para configurar.
Crimes de USURPAÇÃO
Alteração de limites
Esbulho possessório
Apropriação indébita
Art. 1.196. Considera-se possuidor todo aquele que tem de fato o exercício,
pleno ou não, de algum dos poderes inerentes à propriedade.
Art. 1.197. A posse direta, de pessoa que tem a coisa em seu poder,
temporariamente, em virtude de direito pessoal, ou real, não anula a indireta,
de quem aquela foi havida, podendo o possuidor direto defender a sua posse
contra o indireto.
Para esse crime é mister que a posse do bem seja licita (emprestada por
exemplo) , se for ilícita o crime é de furto.
Inventariante =
ESTELIONATO
Não é necessário que a vítima seja a mesma que terá o dano patrimônio
como nos outros casos, o enganado pode não ser o dono da coisa que o
sujeito está levando. A coisa não é subtraída, o verbo é “obter”, ele ganha
algo que alguém está perdendo, porque o agente induz ou matem em erro.
Além do dolo de obter ele tem o especial fim de agir para si ou para outrem
o valor ou coisa.
Vantagem ilícita que possua valor econômico uma vez que o crime é contra
o patrimônio.
Defraudação de penhor
III - defrauda, mediante alienação não consentida pelo credor ou por outro
modo, a garantia pignoratícia, quando tem a posse do objeto empenhado;
Outras fraudes
Receptação
Neste caso o bem jurídico já foi lesado no crime anterior por isso não seria
crime contra o patrimônio a receptação. No caso o bem jurídico tutelado
seria a paz pública.
Aquele que adquiri a própria coisa que foi roubada não pratica receptação.
Na opinião isolada do professor se o crime tutelasse a paz publica a pessoa
vitima do primeiro crime de furto ou roubo que adquirisse a própria coisa
cometeria crime de receptação.
Receptação própria:
Receptação imprópria:
Verbo:
Adquirir = > obter de maneira onerosa onde a conduta é ativa.
Para uma corrente dá-se quando o agente pratica o ato de influenciar, ainda
que terceiro de boa-fé não se sinta influenciado. Para segunda corrente
além de um ato que influencia o terceiro de boa-fé deve se sentir
influenciado. Se não se sentir, houve tentativa. Para uma terceira corrente
muito minoritária (do professor) pra consumar o terceiro de boa-fé deve
pratica ruma das condutas receber tentar ou adquirir, se não o fizer houve
tentativa.
Necessário para que não se haja possibilidade de alegar não ter pessoa
jurídica constituída, e assim não ter atividade comercial, para se fugir da
qualificadora.
3 hipóteses:
Para que alguém responda por receptação o fato principal deve ser típico e
ilícito, mas não necessariamente culpável.
E se o fato principal for típico, mas não for ilícito, e houver receptação?
(nenhum autor fala sobre isso).
Ex.: Furto em estado de necessidade (por fome), então não há crime, fato
típico mas não ilícito, porem se tenta vender o produto (para que se tenha
dinheiro para comer).
Esquema desenhado
Faltam observações
Uma minoritária que entende que vídeo fonograma está fora do paragrafo
primeiro, enquanto a segunda entende que qualquer tipo de fonograma se
adequa ao paragrafo primeiro.
§ 2o Na mesma pena do § 1o incorre quem, com o intuito de lucro
direto ou indireto, distribui, vende, expõe à venda, aluga, introduz
no País, adquire, oculta, tem em depósito, original ou cópia de obra
intelectual ou fonograma reproduzido com violação do direito de
autor, do direito de artista intérprete ou executante ou do direito do
produtor de fonograma, ou, ainda, aluga original ou cópia de obra
intelectual ou fonograma, sem a expressa autorização dos titulares
dos direitos ou de quem os represente.
Obra inédita é aquela que ainda não foi a publico, a obra original não, pode
vir de obra editada, porém quem apresentou a nova versão deve ter
autorização.
Quando a cópia é pra uso privado do copista não há crime, mas aquele que
está copiando , como possui lucro direto, está incorrendo em crime.
O que tem que ficar claro é que o agente que perturbar e impedir para
ofender o respeito aos mortos mesmo que indiretamente, já que não
respeita os atos.
Violar é abrir
Subtrair é deslocar o corpo, dizem os autores que só incide esse tipo penal
se ainda não houve o enterro.
Ocultar é esconder.
A vítima pode ter conduta ativa ou passiva, aqui não importa, pois o crime
incide nessas duas hipóteses.
(matéria do inicio)
§1º
Art. 217-A. Ter conjunção carnal ou praticar outro ato libidinoso com
menor de 14 (catorze) anos.
Art. 215. Ter conjunção carnal ou praticar outro ato libidinoso com
alguém, mediante fraude ou outro meio que impeça ou dificulte a
livre manifestação de vontade da vítima:
Assédio Sexual
Bem jurídico tutelado: dignidade sexual/ liberdade sexual (213, 214 e 216-A
- especificamente o segundo).
Sumula 608
Súmula 608
NO CRIME DE ESTUPRO, PRATICADO MEDIANTE VIOLÊNCIA REAL, A AÇÃO PENAL É
PÚBLICA INCONDICIONADA.
A reforma do art. Vai contra a sumula, alguns autores acreditam que ela
continua valendo, o professor acha que não por uma série de motivos.
Para os processos que ainda vão se iniciar, a sumula 608 não é mais valida.
( sumula não vinculante é apenas orientação). Perde qualquer forma de
aplicação.
226
233
Ato obsceno é qualquer ano que tenha conotação sexual, incluindo gestos,
sexo em publico, ou nudez.
234
Art. 234 - Fazer, importar, exportar, adquirir ou ter sob sua
guarda, para fim de comércio, de distribuição ou de exposição
pública, escrito, desenho, pintura, estampa ou qualquer
objeto obsceno:
229
234-A
286
SP: sociedade
Vem se falando que a paz publica não seria bem jurídico pois seria um
conceito muito abstrato.
Incita é incentivar, ou levar a fazer alguma coisa. Neste crime quando deve
se incentivar algum crime especificamente e não genericamente.
287
288
289
SP: o estado
297
SA: qualquer um
SP: o Estado
Três condutas:
Todo documento tem conteúdo, que deve ser analisado sobre dois
enfoques: conteúdo formal e conteúdo substancial.
O conteúdo é uma única coisa posso analisar que este conteúdo de forma
ao documento não interessando seu conteúdo; ou analisar não pela sua
forma, mas pela substancia.
Se o agente cria um documento que não era para existir ou se ele não tem
legitimidade para cria-lo ou altera-lo o crime é de falso material.
298
Alguns julgados dizem que se o agente não usar não há crime, estes
extrapolam o artigo.
299
Três formas:
Omitir
Nele inserir
Fazer inserir
Para haver o crime de falsidade ideológica, que não existe nos crimes de
falso material, é o especial fim de agir. Se não existir uma dessas
finalidades estabelecidas no art. Não há crime.
304
BJ: fé pública
Muitas vezes a mesma pessoa que falsifica usa o documento, sendo assim a
jurisprudência entende que ela respondera apenas por um só dos delitos,
para uns pelo art. 297 ( ou um dos outros citados), responderá pela
falsificação é não pelo uso, o primeiro absolveria o uso. A segunda corrente
acha que o ante fato é punível, ou seja, será punido apenas pelo uso. Na
pratica não a diferença, pois as penas de ambos os crimes são as mesmas.
O Professor entende de acordo com a segunda corrente, pois ninguém
falsifica um documento para guarda-lo, sendo assim o crime meio seria a
falsificação.
307
FALSA IDENTIDADE
Aqui não existe apenas o dolo, para que exista o delito é necessário o
especial fim de agir , de tirar proveito ou causar dano.
Aqui o documento pode ser verdadeiro ou falso, pois a identidade será falsa
de qualquer maneira.
Pena - detenção, de quatro meses a dois anos, e multa, se o fato não constitui
elemento de crime mais grave.
-\ \ -
PECULATO
Funcionário público
312
Ambos tem em comum que para que exista o crime o pressuposto é a posse
ou detenção da coisa de forma licita, ou seja ele possui ou detém por sua
função ( que é de administração publica) e em razão do cargo.
Tendo a posse ou a detenção ele inverte seu status. Mas só chegou até ele
porque está entre suas atribuições legais, se não é o crime do art. 313.
Peculato furto: ele não tem a posse ou detenção, mas aproveita da posição
que ocupa para praticar o furto. Mas é obrigatória usar da facilidade
proporcionada pelo cargo, se não será o crime de furto do art. 155.
Peculato culposo. Neste caso pode ser qualquer crime, funcional ou não, em
que ocorra negligencia, imprudência ou imperícia do funcionário e que estas
sejam decisivas para a ocorrência do crime.
313
Neste crime alguém deve errar, seja particular ou outro funcionário ou ele
próprio, mas depois de percebido o erro ele mantem a coisa com ele. O erro
pode recair sobre a obrigação ( de entregar), sobre a coisa entregue ou
sobre a pessoa a que se faz a entrega.
316
CONCUSSÃO
Sujeito ativo: funcionário público (embora seja muito praticado por ficais e
policiais).
A vantagem pode ser qualquer uma. O que importa aqui é que o agente
faça a vítima temer, não importando se a exigência é expressa ou tácita.
Tem caráter de ameaça mesmo que seja apenas dar a entender que a
pessoa terá problemas caso não ofereça a vantagem.
EXCESSO DE EXAÇÃO
Tributo, segundo o código tributário, pode ser imposto (aquilo que o cidadão
deve pagar ao estado sem nenhuma contra prestação ou serviço atribuído –
IPVA, IPTU IR); Taxa (aquilo que se deve pagar por serviço prestado) e
contribuição de melhoria ( cobrança por valorização da realização de
alguma melhoria).
317
CORRUPÇÃO PASSIVA
Bem jurídicos sujeito ativo são os mesmos, porém diferente dos anteriores
apenas a administração publica é sujeito passivo uma vez que neste tipo
fica subentendido a existência de negociação e não de exigência.
Este tipo tem por finalidade inibir a pratica de negociação usando o cargo
público, que pode ser tácita ou explicita.
318
Contrabando ou descaminho
Art. 334 Importar ou exportar mercadoria proibida ou iludir, no todo
ou em parte, o pagamento de direito ou imposto devido pela
entrada, pela saída ou pelo consumo de mercadoria:
Descaminho. Quando o agente não paga ou paga parte e não o total para
entrar ou sair com a mercadoria há consumação.
Voltando ao 318
Crime próprio duas vezes: cometido pelo funcionário publico, e mais o que
tem como função coibir esse tipo de conduta de contrabando e descaminho.
Facilitar pode ser de duas formas: por meio de uma ação ou por meio de
omissão
Omissão quando deixa, por exemplo passar mais malas por “camaradagem
ou preguiça”, “finge que eu não vi”.
319
PREVARICAÇÃO
Bj SA e SP são so memso
Na segunda conduta
Retardar é praticar o ato, mas fora do tempo que deveria ter praticado, com
o especial fim de agir de satisfazer interesse ou sentimento pessoal.
-profissional
319-A
320
CONDESCENDÊNCIA CRIMINOSA
321
ADVOCACIA ADMINISTRATIVA
Qualquer ato que ele tenha praticado pelo interesse privado sobre a
administração consuma o crime, não necessitando de satisfação do
interesse.
RESISTÊNCIA
O ato deve ser legal. Para tanto, deve ser substancialmente e formalmente
legal. Substancialmente legal ≠ Justiça. Então, se o ato for ilegal, pode
haver a resistência, desde que o cidadão saiba da ilegalidade do ato. Caso
ele não saiba da ilegalidade, pode ser punido, já que o seu dolo era de
resistir.
Ou a quem lhe esteja prestando auxílio: Particular que, no caso, está agindo
em nome do Estado (polícia pede ajuda a civis para carregar algo, etc.)
DESOBEDIÊNCIA
Bem jurídico:
DESACATO
Três entendimentos: 1) não é possível, pois como ele está agindo fora da sal
função, é considerado um particular no momento da pratica do ato. 2)
(Majoritária) entende que funcionário pode desacatar seu superior
hierárquico, mas o superior não praticaria contra o subordinado. 3) ambos
podem cometer desacato.
Desacato in officio
TRÁFICO DE INFLUÊNCIA
S.A.: particular, mas pode ser praticado pelo servidor que não está agindo
nas suas atividades.
DENUNCIAÇÃO CALUNIOSA
Dar causa pode ser feita de varias formas, mas o importante é o agente ter
vontade de fazer acontecer contra alguém que anda cometeu.
Investigação policial=>
Processo judicial=>
S.P.: Estado
S.P.: Estado
Crime comum é aquele que pode ser praticado por qualquer pessoa. Crime
próprio pode haver partição e tarefas ou terceiro que pratique toda a
conduta, no crime de mão própria o agente deve praticar ele mesmo toda a
conduta; não se admite coautoria, pois só a pessoa tem domínio fato,
aceitando apenas participe (induzimento instigação e auxilio), mas jamais o
domínio do fato.
S.A.: crime de mão própria, somente o perito nomeado pode cometer este
crime.
S.P.: Estado