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Ayodhya Cardoso Ramalho

Carla Daniela Correia Laurindo de Cerqueira Neto

Trabalho de Bases em Técnicas Hospitalares: Suplementação de Oxigênio e Ventilação

Trabalho de bases em técnicas hospitalares,


desenvolvido como requisito à obtenção de
nota de graduação em Medicina Veterinária
pelos alunos Ayodhya Cardoso Ramalho e
Carla Daniela Correia Laurindo de Cerqueira
Neto, sob a orientação da professora Elizabeth
Sampaio.

Viçosa – AL, 2010.


Suplementação de Oxigênio:

 Recomendação:

o Manutenção das pressões sanguíneas de oxigênio (Pao2) a um nível


acima de 60 mm Hg.
o Para animais com angústia respiratória, hipoxemia.

 Fornecimento de O2:

o Prestar atenção à natureza anídrica do O2 a 100% e seus efeitos tóxicos;


o O2 de cilindro não contém água – rápido ressecamento das vias aéreas;
o Animais com afecções do trato respiratório devem receber hidratação por
via sistêmica;
o Umidade deve ser adicionada às vias aéreas de animais submetidos à
suplementação de O2 por mais de uma hora;
o Muitos modelos de ventiladores possuem umidificador aquecido
incorporado;
o Filtros de troca de umidade podem ser acoplados às sondas – retenção de
umidade do ar exalado e o acréscimo ao inalado;
o Filtros devem ser removidos diariamente – evita crescimento bacteriano;
o Nebulização – umidificação das vias aéreas;
o Hidratação menos eficiente – instilação de solução salina estéril nas
sondas e cateteres;
o Vapor d água pode ser acrescentado ao O2 – umidificadores de
borbulhamento;
o O2 a mais de 50% é tóxica ao epitélio pulmonar – por isso concentrações
superiores a 50% não deve ser fornecida a por mais de 12 horas.

 Métodos de suplementação:

o Máscara de Oxigenação:
 Úteis para suplementação a curto prazo;
 Animal sofre mínimo estresse;
 Necessidade de velocidade relativamente alta de fluxo;
 Evitar dessecação de córneas – pomada oftálmica estéril.
o Capacetes de Oxigenação;
 Colocados sobre a cabeça do animal;
 Animais devem estar calmos e em decúbito lateral;
 Não usado em pacientes em convalescença da anestesia,
gravemente deprimidos ou submetidos a sedação intensa;
 Envolver a cabeça do animal por completo preso em volta dp
pescoço;
 Via de escape de ar exalado – evitar aumento de CO2 dentro do
capacete.
o Cateter Nasal;
 Utilizados para suplementação a longo prazo;
 Animal fica relativamente livre para se movimentar;
 Animal facilmente acessível para avaliação clínica e tratamento;
 Maioria tolera bem o cateter;
 Podem vir a ser obstruídos com secreções nasais;
 Utilizados: sondas de borracha flexível, sondas pediátricas para
alimentação ou cateter de poliuretano;
 Calibre da sonda – depende do porte do animal – 3,5 French para
felinos / 5-8 para caninos;
 Colocação: a extensão da a extensão da sonda a ser inserida na
cavidade nasal é mensurada contra a cabeça do animal, ela deve
chegar até o dente carniceiro;
 Raramente é necessário sedação;
 Lubrificante hidrossolúvel ou gel de lidocaína a 2% é aplicado
em toda extensão do cateter;
 Eleva-se o focinho do animal e goteja lidocaína cuidadosamente
na cavidade nasal;
 Cateter é introduzido na narina até o ponto previamente
demarcado, direcionando inicialmente no sentido dorsomedial e
depois ventromedial;
 Depois da introdução curva o cateter sob a cartilagem lateral e
suturado ao focinho a 1 cm caudalmente à saída da narina,
suturado também na face entre os olhos e posterior do crânio;
 Colar elizabetano é colocado – evitar a retirada do cateter;
 Equipamento intravenoso estéril é acoplado ao cateter e
conectado ao frasco preenchido até a metade com solução salina
estéril e posicionado acima do nível do líquido – oxigênio é
liberado dentro do líquido do frasco promovendo umidade.
o Cateter transtraqueal;
 Administrado por meio de cateter jugular de maior calibre
introduzido assepticamente através da traquéia;
 Eleva-se a cabeça do animal e introduz o cateter em ângulo de
45º;
 Útil para animais que apresentam obstruções das vias aéreas
superiores;
 Administração de O2sob alta velocidade de fluxo para
ressuscitação cardiopulmonar.
o Sonda endotraqueal;
 Utilizadas durante procedimentos cirúrgicos, ressuscitação
cardiopulmonar e obstruções das vias superiores;
 Equipamentos: sonda endotraqueal apropriada, gaze, lubrificante,
seringa, laringoscópio, anestésico tópico (equipamentos
adicionais: anestésico injetável, anestesia inalatória, ambu, drogas
de emergência);
 Cuff de grande volume e baixa pressão insuflado com a mínima
pressão necessária para a vedação – pode permanecer desinflado
caso não esteja sendo utilizada ventilação positiva;
 Não tolerados por animais em vigília, animais conscientes
devem receber sedativos, analgésicos, agentes paralisantes ou
combinação destes;
 Combinação de cetamina e valium – segura para animais
hipoxêmicos;
 Cuff deve ser desinflado sempre que possível – minimizar danos
à traquéia;
 Procedimentos: animal inconsciente em decúbito esternal, dorsal
ou lateral, selecionar o tubo apropriado, mensurar o tubo contra o
pescoço, testar o Cuff, realizar lubrificação, estender o pescoço
do animal, abrir a boca do animal, tracionar a língua com ajuda
de gaze, abaixar a língua com laringoscópio, levantar o palato
mole com a sonda endotraqueal, visualizar a entrada da traquéia e
entubar com a sonda endotraqueal (percebe que ela fica
embaçada), checar a localização do tubo (auscultação pulmonar
bilateral e palpar laringe, e compressão do tórax para identificar o
ar expirado), fixar a sonda com elástico ou faixa de gaze, conecta
a fonte de O2 e depois infla o Cuff (2 ml gato e 5 ml cão);
 Promover limpeza periódica da sonda – remoção das secreções;
 Extubação: retorno dos reflexos palpebrais, deglutição e tosse,
retira o ar do Cuff e retira a sonda;
 Complicações: trauma das mucosas, inflamação ou necrose
traqueal, laringoespasmo, laceração de cartilagem, obstrução por
secreção, inadequada ventilação quando introduzida apenas em
um brônquio.
o Sonda traqueal;
 Aplicadas através dos anéis traqueais – toleradas pelos animais
conscientes;
 Inseridas por técnica cirúrgica asséptica e cuidadosa;
 Em geral para animais que apresentam obstruções das vias aéreas
superiores;
 Sonda deve ter calibre quase equivalente ao do lúmen traqueal e
extensão de cinco a dez anéis traqueais;
 Cuff de grande volume e baixa pressão para prevenir lesões da
traquéia;
 Sondas de lúmen duplo são ideais – sonda interna pode ser
removida para limpeza e substituídas com facilidade
 São aplicadas com o animal anestesiado;
 Incisão na linha média da traquéia imediatamente abaixo da
laringe, alguns anéis abaixo da cartilagem cricóide;
 Inserir a sonda traqueal e inflar o Cuff;
 Fixação – atadura de gazes envolvendo o pescoço do animal;
 Limpeza inicial: 30-60 min. / sucção e solução salina.
o Gaiola de oxigenação:
 Proporcionam ambiente rico em O2 com mínimo estresse aos
animais;
 Desvantagem – animal é isolado do contato direto;
 Umidade, temperatura e concentração de CO2 devem ser
monitoradas e controladas;
 Animal mostra-se totalmente dependente da gaiola;
 Há gaiolas veterinárias e incubadoras humanas podem ser
adaptadas para pequenos animais.
 Suporte Ventilatório:

o Objetivos: diminuir a retenção de CO2 e restabelecer a oxigenação;


o Trabalhoso e associado a complicações;
o Necessidade de ventilação com pressão positiva para animais incapazes
de manter a oxigenação adequada;
o Caso não seja possível a manutenção de Pao2 acima de 60 mm Hg sem
suplementação excessiva de oxigênio, indica-se o suporte ventilatório;
o Complicações:
 Aumento da pressão intratorácica o que resulta em menor retorno
venoso ao coração, hipotensão sistêmica e conseqüentemente
insuficiência renal aguda;
 Complacência pulmonar diminui com o passar do tempo –
pulmões mais rígidos levam a necessidade de uma maior pressão
para sua expansão;
 Monitorização rigorosa dos animais é essencial durante a
ventilação – gasometria sanguínea, complacência, coloração das
mucosas, TPC, pulso, pressão arterial, pressão venosa central,
ruídos respiratórios e débito urinário.

Bibliografia Consultada:

 NELSON, R.W.; COUTO, C.G. Distúrbios reprodutivos. In:-. Fundamentos de


medicina interna de pequenos animais. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan,
1994.
 FOSSUM, Theresa Welch. Cirurgia do Sistema Respiratório Superior. Cirurgia
de Pequenos Animais. 2ª ed. Roca Ltda: São Paulo, 2005.

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