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ÉTICA PROFISSIONAL
CURITIBA
2009
SUMARIO
• Envolvem:
– Normas, padrões ou expectativas de comportamento;
• Moral pode ser vista como um conjunto de valores e regras de comportamento que
as coletividades adotam – menos rígido
• O permitido – proibido, o certo – errado, virtude – vício;
os morais pré-estabelecidos.
2 ÉTICA PROFISSIONAL
2.1 CONCEITO
“Cada conjunto de profissionais deve seguir uma ordem de conduta que permita a
evolução harmônica do trabalho de todos, a partir da conduta de cada um, através de uma
tutela no trabalho que conduza a regulação do individualismo perante o coletivo” Sá, 1996
3 COMUNICAÇÃO
3.1 CONCEITO
Ambiente
Eficiência Eficácia
Barreiras à comunicação
(Fontes de ruídos)
Entrada Saída
• Idéias preconcebidas
• Interpretações pessoais
• Preconceitos pessoais
• Inabilidade de comunicação
• Dificuldade com o idioma
Mensagem tal • Pressa ou urgência Mensagem tal
como é enviada • Desatenção ou negligência como é recebida
• Desinteresse
• Outros interesses prioritários
• Emoção ou conflito
• Laconismo ou superficialidade
• Motivação
Canais de Canais de
comunicação comunicação
amplos estreitos
Canais Canais
Canais
Presença física interativos impessoais
pessoais
(telefones,
(conversa estáticos estáticos
mídia
face-a-face) (cartas, (boletins,
eletrônica,
memorandos)
internet) relatórios)
Canais Canais
indicados para indicados para
mensagens mensagens
difíceis, simples,
ambíguas e claras e
não-rotineiras rotineiras
4 RELATÓRIO TÉCNICO
4.1 INTRODUÇÃO
Uma exigência muito comum no dia a dia das atividades profissionais em qualquer
empresa é a capacidade por parte do trabalhador em elaborar relatórios das suas atividades
efetuadas em um período. Neste caso, é importante que se tenha conhecimento das normas
técnicas que a ABNT define para a elaboração deste tipo de documento, mas vale a pena
destacar que muitas empresas têm modelos padronizados que devem ser seguidos, mesmo
que não sigam as normas técnicas abaixo apontadas. Um cuidado importante a ser tomado
é com a correção lingüística do texto.
É fundamental que se destaque a importância dos relatórios para a formalização de
pareceres e laudos técnicos, que podem ser de grande valia para atividades futuras do
profissional.
4.2 ESTRUTURA
4.3.1 Finalidade
Pesquisa, jurídicos, econômicos, científicos, de cadastro, de informação.
4.3.2 Peridiocidade
Anuais, mensais, diários, eventuais, de rotina, de conclusão de tarefa, estudo,
pesquisa.
1. IDENTIFICAÇÃO
Relatório nº 01/02
Data: 30 de janeiro de 2008
Assunto: Confecção de Placa de Circuito Impresso
Relator: Carlos Alberto Cavaler
2. APRESENTAÇÃO
3. OBJETIVOS
4. ROTEIRO
5. DESENVOLVIMENTO
6. CONCLUSÃO
Relatório nº101/2008
Data: 14 de agosto de 2008
Assunto: Melhoria no Sistema de Corte do Equipamento
Relator: Carlos Lopes
1 APRESENTAÇÃO
2 OBJETIVOS
3 ROTEIRO
4 DESENVOLVIMENTO
5 CONCLUSÂO
Carlos Lopes
5 RELACIONAMENTO INTERPESSOAL1
5.1 DEFINIÇÃO
Em todo grupo de trabalho existem pessoas que se relacionam com maior ou menor
facilidade. Sabemos que o relacionamento interpessoal é uma das características mais
exigidas dos profissionais na atualidade.
O sucesso ou não da nossa carreira depende de como nos relacionamos com as
pessoas.
Referimo-nos ao termo “arte”, porque não é qualquer pessoa que se relaciona com
facilidade ou de uma forma adequada.
Dentro da área de trabalho, nada está mais presente do que o relacionamento
interpessoal. Para bem nos relacionarmos devemos saber ver, ouvir e calar.
Filtrar o que falar e o que ouvir. Filtrar significa aqui selecionar o que diz e o que
ouve, essa é a arte do relacionamento e anda de mãos dadas com a Ética e o respeito
humano que estará sempre permeando todas as relações.
Assim ao falarmos em relacionamento interpessoal estamos valorizando a
comunicação, se esta flui de maneira adequada podemos dizer que estamos diante de um
bom relacionamento.
Parte da arte do relacionamento consiste em providenciar que o laço de
interdependência, interesse mútuo, colaboração, respeito e simples alegria seja mantido e
reforçado. Por meio de um diálogo honesto para ser saudável, sugere-se que a informação
seja partilhada meticulosa e livremente.
A melhor maneira de comunicar a base dos laços e valores comuns de uma
Empresa é por meio do comportamento.
A comunicação pelo comportamento acontece a todo momento. O silêncio fala, a
correria fala mas o comportamento impõem. Para a emissão de um comportamento são
necessários três componentes essenciais: conhecimento, potência e atitude, então podemos
dizer que:
5.3 CONCLUSÃO
O ELEFANTE E OS CEGOS
(Autor desconhecido)
As discussões foram até altas horas, sem, é claro, chegarem a nenhuma conclusão.
Quanto menos parcial for a nossa percepção da realidade, mais chances temos de
nos aproximar do todo e melhor entendermos a realidade a nossa volta. E, ainda, se não
formos flexíveis, e procurarmos entender as razões do outro, não poderemos rever as
nossas percepções e chegar a novos aprendizados.
6 MOTIVAÇÃO
Recompensas
intrínsecas ou
extrínsecas
Comporta-
Necessidade
mento Satisfação
não-
Tensão Impulso Redução da
dirigido da
satisfeita
tensão
para a necessidade
(carência)
meta
Retroação
AUTO
REALIZAÇÃO
⇑
ESTIMA
⇑
AFETIVO-SOCIAIS
⇑
SEGURANÇA
⇑
FISIOLÓGICAS
• Autoridade - pressão psicológica onde manda quem pode obedecer quem tem
juízo;
• Liderança Autocrática - policiamento
• Pressão - sabotagem, sindicatos
• Liberdade
• Auto-expressão
• A Tarefa do Administrador - Criar melhores condições de trabalho para os
colaboradores:
Financeiro Desafios
Ambiente aprazível Segurança
Trabalho útil Opinião
Participação Progresso
Experiência Reconhecimento
O que os gerentes podem fazer para criar condições para as pessoas trabalharem
mais motivadas?
Reconhecer e valorizar; Conhecer o potencial e as limitações;
Confiar e delegar; Ser tolerante;
Definir metas; Estabelecer relacionamento aberto e franco;
Desenvolver estilo de gerência flexível; Usar linguagem ao nível das pessoas e às
ocasiões;
Envolver as pessoas;
Procurar desenvolver continuamente as
Saber dar e receber “feedback”; pessoas;
Ser receptivo à sugestões;
6.8 CONCLUSÃO
(Abraham Maslow)
7 TRABALHO EM EQUIPE
O objetivo é não ter mais pessoas operando de maneira confinada e isolada, mas
grupos de trabalho atuando coesa e conjuntamente. Chegou, portanto, a hora de levar os
grupos a sério o trabalho individualizado e grupal.
Um grupo pode ser definido como um conjunto de dois ou mais indivíduos que
estabelecem contatos pessoais, significativos e propositais, uns com os outros, em uma
base de continuidade, para alcançar um ou mais objetivos comuns. Nesse sentido, um
grupo é muito mais do que um simples conjunto de pessoas, pois seus membros se
consideram mutuamente dependentes para atingir os objetivos e interagem uns com os
outros regularmente para o alcance desses objetivos no decorrer do tempo. Todas as
pessoas pertencem a vários grupos, dentro e fora de organizações. Por outro lado, os
administradores estão participando e liderando as atividades de muitos grupos diferentes em
suas organizações.
Um grupo formal é um grupo oficialmente designado para atender a um propósito
específico dentro de uma organização.
Algumas unidades de grupo são permanentes e até podem constar nos
organogramas de muitas organizações em forma de departamentos (como departamentos
de pesquisa de mercado), divisões (como divisão de produtos de consumo) ou equipes
(como equipe de montagem de produtos). Um grupo permanente pode variar de tamanho,
indo de um pequeno departamento ou uma equipe de poucas pessoas até grandes divisões
com centenas de pessoas envolvidas.
Em todos esses casos, os grupos formais compartilham a característica comum de
serem criados oficialmente para desempenhar certas tarefas em uma base duradoura e
continuam sua existência até que alguma decisão mude ou reconfigure a organização por
alguma razão.
Os grupos temporários são criados para propósitos específicos e se dissolvem
quando tal propósito é cumprido. Certos comitês ou forças-tarefas para resolver problemas
específicos ou cumprir atribuições especiais são exemplos típicos de grupos temporários.
Na medida em que o grupo se torna mais firme nessas características, tanto maior
será a sua maturidade e eficácia.
Um grupo de trabalho é o conjunto de dois ou mais indivíduos que são interagentes
interdependentes; é, portanto, um grupo que interage primariamente para compartilhar
Informação e tomar decisões que ajudam cada membro a executar melhor as suas tarefas
dentro de sua área de responsabilidade. O grupo não tem condições para se engajar em um
trabalho coletivo que requeira esforço conjunto, pois o seu desempenho é meramente a
soma das contribuições de cada membro individual. Não há sinergia positiva que possa
gerar um nível extraordinário de desempenho que ultrapasse a soma das contribuições
individuais.
A revista Fortune circulou, há alguns anos atrás, com uma curiosa pergunta
estampada em sua primeira página: "Quem precisa de um chefe?" A resposta
provavelmente poderia ser: "Quem trabalha isoladamente, e não o funcionário que trabalha
em equipes autogerenciadas".
Na realidade, os conceitos de grupo e de equipe representam hoje um dos aspectos
mais importantes na melhoria da produtividade e da qualidade de vida das pessoas no
trabalho. O fato é que, aonde chega o limite máximo de um grupo, começa o conceito de
equipe. Quais são as reais diferenças entre grupos e equipes? Essas diferenças podem
parecer tênues à primeira vista, porém marcam uma profunda distância entre esses
conceitos.
A utilização do termo equipe está aumentando cada vez mais para se referir a vários
tipos de situações. No ambiente de trabalho, a equipe é um grupo de pessoas com
habilidades complementares e que trabalham em conjunto para alcançar um propósito
comum pelo qual são coletivamente responsáveis. Uma equipe gera sinergia positiva
através do esforço coordenado. Os esforços individuais são integrados para resultar em um
nível de desempenho que é maior do que a soma de suas partes individuais.
Assim, o que difere uma equipe de um grupo de trabalho são basicamente quatro
aspectos fundamentais:
• Objetivo: enquanto o grupo tem por objetivo partilhar informações, a equipe está
voltada para o desempenho coletivo e integrado.
7.3 EXERCÍCIOS
8 SUMÁRIO EXECUTIVO 2
8.1 O GERENTE TRADICIONAL
A administração científica em suas primeiras abordagens, considerava o trabalhador
como indolente, desmotivado para realizar qualquer tipo de trabalho e julgava que apenas a
remuneração financeira poderia garantir um nível de produtividade do operário. As
empresas procuravam contratar as melhores pessoas para realizar uma tarefa específica e
para que existisse uma garantia de que a tarefa seria cumprida a contento, colocava um
chefe para supervisionar o seu desempenho.
Nada mais era do que uma forma dissimulada de feitor, que a priori não estava ali
para colaborar no serviço, mas uma espécie de capatazia, muito semelhante ao regime
feitorial do tempo da escravidão. Obviamente, este supervisor recebia um salário maior e
sua única preocupação era de garantir o volume de produção da equipe.
Para executar o papel gerencial, em regra geral são exigidas das pessoas habilidades de
acordo com o nível hierárquico que ocupam na organização:
T H C
MAIS ALTOS
NÍVEIS HIERÁRQUICOS
8.3.4 Integrador
Trata-se do gerente que transforma riscos individuais em riscos grupais,
harmonizando metas individuais com metas grupais. Acredita fielmente em que o grupo
deve escolher novos rumos sem depender exclusivamente de qualquer indivíduo e suas
principais características são:
a) Voltado para as pessoas;
b) Sensível, compreensivo;
c) Adora a frase “não estamos nos entendendo como deveríamos”
d) Sua agenda de reuniões é livre;
e) Aceita mudanças se enriquecer o seu papel de solucionador.
Estilo 1 Estilo 4
PRODUTOR ADMINISTRADOR
EFICÁCIA voltado para a tarefa sistema, “como?” EFICIÊNCIA
“o que fazer?” (CONTABILIDADE)
resultados (VENDAS) (FINANÇAS) sistemas
conteúdo forma
direto indireto
dominador Estilo 2 Estilo 3 submisso
falador EMPREENDEDOR INTEGRADOR perguntador
tarefa alta negócio pessoa tarefa baixa
“para que?” “quem?”
(MARKETING) (REC. HUMANOS)
INTUIÇÃO SENTIMENTO
expansão, LONGO PRAZO aqui e agora
futuro, Afetivo, aberto, caloroso, altas relações
instabilidade
8.3.6 Exercício:
Escolha a sua opção no papel de líder para as questões abaixo relacionadas:
3. Seu superior indicou você para coordenar um grupo de trabalho, cujo objetivo é o
de apresentar recomendações de mudanças. Apesar do grupo ter as qualificações
necessárias para o projeto, o progresso nos trabalhos está lento e já há atrasos no
cronograma. As metas do grupo não estão bem definidas, tem havido um clima de
“oba-oba” nas reuniões, que tem tido baixa freqüência.
a. Eu deixaria por conta do grupo.
5. Você vinha tendo uma relação muito positiva com seus subordinados: você
buscava oferecer bem-estar e cordialidade e eles retribuíram com um alto nível de
produtividade e qualidade. De repente, eles passaram a ser um tanto quanto
indiferentes e até um pouco hostis a você, e a produtividade e qualidade passaram a
cair rapidamente.
a. Eu insistiria a necessidade de executarem as tarefas, dentro dos padrões e rotinas
de trabalho.
b. Eu me colocaria à disposição para discutir informalmente com o grupo, mas não
insistiria.
c. Eu conversaria e ouviria meus subordinados, e depois estabeleceria as metas.
d. Eu insistiria na importância dos prazos e tarefas.
8. Você acabou de ser promovido a um novo cargo. O seu antecessor era uma
pessoa que procurava não se envolver com os detalhes do trabalho de seus
11. Seu antecessor era uma pessoa extremamente rígida e autoritária. Os seus
subordinados vêm mantendo um bom padrão de desempenho. Você deseja manter o
mesmo nível de produtividade, mas quer dar uma "arejada” no ambiente, tornando-o
mais humano.
a. Eu faria com que meus subordinados percebessem que eu os valorizo e que
conto com eles.
b. Eu insistiria na importância de prazos e tarefas.
c. Eu decidiria não intervir.
d. Eu faria o grupo participar das soluções, mas me certificaria que a produtividade
seria atingida.
12. Você está se sentindo um pouco inseguro em relação aos seus subordinados
e acha que está faltando um pouco mais de “pulso forte” de sua parte. No entanto, a
produtividade dos seus subordinados é muito boa e o relacionamento entre eles é
plenamente satisfatório.
a. Eu não interferiria.
b. Eu discutiria a situação com meus subordinados e depois providenciaria as
mudanças que fossem necessárias.
c. Eu tomaria as providências para que meus subordinados se mantivessem dentro
das normas e regulamentos.
d. Eu tomaria cuidado para não exercer pressão demasiada, pois poderia prejudicar
o relacionamento com os meus subordinados.
SITUAÇÃO ALTERNATIVAS
1 a b c d
2 a b c d
3 a b c d
4 a b c d
5 a b c d
6 a b c d
7 a b c d
8 a b c d
9 a b c d
10 a b c d
11 a b c d
12 a b c d
TOTAL
Transcrever
os totais acima E1 E2 E3 E4
no gráfico em:
Liderança não é algo que nós aprendemos uma vez, mas sim um conjunto de
habilidades, talentos e idéias que crescem e mudam assim como nós crescemos e
mudamos. Para nos tornarmos um líder, em primeiro lugar devemos ter uma definição clara
dessas qualidades de liderança, uma missão, um desejo sincero de melhorar a nós próprios.
Nós lideramos primeiro pelo exemplo. Tudo o que dizemos ou fazemos envia uma
mensagem, estabelecer um tom ou ensina às pessoas o que fazerem ou o que não fazerem.
Este é um dos mais importantes segredos da liderança: os seguidores refletem o
exemplo dado a eles. Ao empregarmos as doze qualidades de liderança, nós precisamos
constantemente perguntar a nós mesmos: que mensagem estou enviando? Que ambiente
estou criando? Que exemplo estou estabelecendo?
a) Visão direcionada: todo líder tem uma idéia muito clara do que fazer e aonde quer
chegar, tanto profissional quanto pessoalmente. Ele tem energia para persistir em busca de
seu objetivo, mesmo nas situações adversas ou quando falhas ocorrem;
b) Paixão pelo que faz: o verdadeiro líder é um apaixonado pelo que faz. Ele acredita
nas promessas da vida. Ele é uma pessoa determinada que sabe comunicar paixão e
fornecer esperança e inspiração para outras pessoas. Seu entusiasmo é contagiante;
c) Integridade: o verdadeiro líder tem um autoconhecimento muito profundo,
sabendo exatamente onde estão os seus pontos fortes e os seus pontos fracos. Sabe o que
quer fazer e por que fazer. É honesto para consigo. Sua honestidade está baseada na
franqueza de pensamento e ação. Sua devoção é constante aos princípios que acredita
serem verdadeiros. Age com firmeza, não traindo sua consciência apenas para seguir os
outros. Ele é uma pessoa de maturidade, mostra o caminho porque já o trilhou. Ele
aprendeu a ser dedicado, observador, capaz de trabalhar arduamente. É humilde o
suficiente para aprender com os outros, porém nunca será submisso;
d) Confiança: o verdadeiro líder é digno de toda confiança. Ele sabe conquistá-la;
e) Curiosidade: o verdadeiro líder sempre quer saber tudo sobre tudo. Quer aprender
o máximo possível, está disposto a pagar o preço. Está sempre desejando correr riscos,
experimentar, tentar novas coisas. Sabe aceitar os erros, próprios e das outras pessoas,
procurando sempre aprender alguma coisa com eles. Sabe tirar proveito das adversidades,
em vez de permanecer lamentando-se ou criticando.
Seu emprego é ótimo. Você está na empresa que deseja e na área de que mais
gosta. Acha que pode crescer. É possível que, em pouco tempo, esteja apto a
acumular novas funções ou conquistar outros postos. Seria o melhor dos mundos se
não fosse um detalhe: seu chefe. É ele o maior - e mais perigoso - empecilho ao seu
desenvolvimento e à sua felicidade.
Problemas com o superior podem ter diversas causas. Em alguns casos, os santos não
batem ou a comunicação não flui bem. Em outros, vocês têm bastante simpatia um pelo
outro, mas encaram o trabalho de formas completamente diferentes - o que dificulta a vida
de ambos. Há também aquelas situações em que o chefe não gosta de você, não sabe lidar
com a situação e, conseqüentemente, tenta boicotá-lo. Independentemente da causa, você
o vê como um problema. E tem um sonho: tirá-lo da jogada. Como dar um cartão vermelho
para o chefe?
A realidade é dura: como ele tem mais poder do que você (não à toa senta numa cadeira
bem mais confortável que a sua), não dá mesmo para demiti-lo. Mas isso não significa que
você precisa engolir seco e se conformar.
A American Express criou um posto para cuidar desse tipo de situação. Trata-se do
ombudsperson, um profissional ligado diretamente à presidência com a missão de ouvir os
Encare o inimigo
Em algumas empresas esses caminhos internos não existem e não é tão fácil mudar de
área. Nesses casos, recomenda-se que o profissional tente conversar com o chefe antes de
expor a questão a outras pessoas. Mais uma vez, os especialistas afirmam que buscar o
apoio dos outros sem antes tentar um contato com o motivo da insatisfação pode significar
desgaste profissional. "Não é só o chefe que precisa gerenciar o subordinado, o contrário
também vale", diz Beatriz Garcia, diretora do escritório brasileiro da Nicholson Internacional,
consultoria inglesa de recrutamento de executivos. Segundo Beatriz, a discussão direta do
problema pode trazer boas surpresas, uma vez que muitos chefes nem sempre percebem
que estão atrapalhando o trabalho e a carreira dos subordinados. Outra saída é pedir ao
superior que faça uma avaliação de seu trabalho. É a chance de entender a posição dele e
discutir uma eventual crise.
Para quem se acha espertinho para driblar os caminhos legais, os consultores dão um
aviso: as relações culturais e políticas de uma organização são sempre complexas. Em
alguns casos, pode ser difícil entender por que certas pessoas ocupam determinados
postos, uma vez que não parecem preparadas para eles. Mas não cabe ao insatisfeito
alertar o presidente para o fato. "Muitas vezes todos sabem que há algo errado com fulano
ou sicrano", diz Luciana, da Career Center. "Mas, se a companhia vê algum motivo para
mantê-lo ali, mesmo que político, é muito difícil bancar o herói."
A experiência recente de um administrador paulista (que não quis ser identificado) ilustra
isso. Funcionário de um banco, ele sabia que algo não ia bem com o gerente a quem
respondia diretamente - mas não quis procurar ninguém. Até que o diretor comercial, com
quem tinha um bom relacionamento, o chamou para uma conversa. Ele restringiu-se a fazer
comentários profissionais. Resultado: acabou sendo promovido para o lugar do gerente-
problema, que teve de mudar de área na empresa.
Se você for procurado por um superior para discutir o relacionamento com seu chefe, diga a
verdade e seja discreto. Se não tiver essa oportunidade - ou qualquer uma das
mencionadas anteriormente -, é possível que não exista alternativa. Pode ser melhor
procurar novas funções ou partir para outra - sempre expondo à empresa os seus motivos -
do que ficar tramando contra o chefe. Ainda que não possa dar um cartão vermelho, você
terá sempre a opção de abandonar a partida.
9 TOMADA DE DECISÃO
Outro nome para tomada de decisão é resolução de problemas e na realidade, a
mola que aciona o processo de decisão dos administradores é a consciência de que existe
um problema e isto pode ocorrer de dois modos:
a) Definição do problema
c) Formulação de alternativas
Por uma postura natural, a primeira impressão de um problema, como sendo a
definição adequada, faz com que as pessoas formulem apenas uma ou poucas soluções
alternativas.
A partir de uma boa base de dados, pode-se levantar um número considerável de
alternativas, facilitando o processo decisório.
É importante destacar que para a escolha da melhor alternativa, não se pode incorrer
no erro comum de se colocar a emoção acima da razão.
e) Até que ponto cada alternativa contribui para atingir os objetivos e em que grau
ela se conforma com as políticas da organização?
f) Qual é o grau de economia de cada alternativa? Quais são os seus custos em
relação às suas vantagens?
g) Como ela pode ser complementada?
A avaliação dos custos e vantagens de cada alternativa é também básica para uma
escolha racional. O grau de perfeição em que a mesma será feita depende de diversas
variáveis. Certos resultados são mais facilmente quantificáveis do que outros.
Os custos de cada alternativa são importantes, uma vez que o que parecem ser
soluções igualmente satisfatórias para um problema podem exigir custos muito diferentes.
Por último, certas alternativas parecerão mais fáceis de executar e assim, o critério
de execução fácil e eficiente, deve ser aplicado para provar os méritos das alternativas.
R$ Receita Total
Ponto de equilíbrio
Custos Variáveis
Custos Fixos
Qualidade Produzida e Vendida
Estoque Máximo
Lote de compra
Est. Médio
Estoque Mínimo
Tempo
A figura anterior representa a variação típica dos níveis de estoques em função do
tempo. Tão logo após receber um fornecimento, o estoque de uma empresa está no seu
ponto culminante. As vendas fazem diminuir esses estoques ao longo do tempo até ficarem
no nível zero, sendo que este ciclo é repetitivo e o estoque médio, para um dado período,
pode ser calculado dividindo-se a soma do valor do estoque diário ou semanal pelo número
de dias ou semanas existente no período. O problema é determinar qual a quantidade mais
econômica a ser pedida, minimizando os custos totais.
9.4.1 Categorias:
9.4.2 Objetivos:
• Este teste foi adaptado de um teste utilizado pela NASA para avaliar a
capacidade de superação de seus potenciais candidatos a astronautas
em situações difíceis e inusitadas.
• Quantidade de Participantes: Não há limites
9.4.3 Material:
9.4.4 Desenrolar
9.4.5 Utensílios:
• 3 bússolas
• 100 garrafas de água
• 100 óculos escuros
• 100 pacotes de sal
• 30 canivetes suíços
• 1 grande lona cor da areia
• 50 cobertores
• 1 espelho de maquiagem
• 2 mapas da região
• 100 latas de comida
9.4.6 Conclusão
10 CONFLITOS
10.1 INTRODUÇÃO
a) Interno
Intrapessoal;
Envolve dilemas de ordem pessoal.
b) Externo
Interpessoal; Intra-organizacional;
Intragrupal; Interorganizacional
Intergrupal;
a) Conflito Percebido
Decorrentes de objetivos diferentes dos objetivos dos outros.
b) Conflito Experenciado
Provoca sentimentos de hostilidade, raiva, medo, descrédito;
Pode ser velado quando é dissimulado e oculto
c) Conflito Manifestado
Expressado através de um comportamento de interferência ativa ou
passiva entre as partes
a) Ambigüidade de Papel
Pessoas se sentem que trabalham para propósitos incompatíveis.
b) Objetivos Concorrentes
Concorrência dentro da empresa devido a especialização de grupos
diferentes.
c) Recursos Compartilhados
Decorrente da limitação ou falta de recursos e existe a necessidade
de se privilegiar um grupo em prejuízo do outro.
d) Interdependência de atividades
Quando as pessoas ou grupos dependem uns dos outros para
realizar bem o seu papel
10.10 SINDICALISMO
• Greve
Direito de se abster de trabalhar como meio de pressionar o
empregador;
Deve constituir-se em ato coletivo;
Suspende o contrato de trabalho, afetando as relações de
trabalho remunerado;
Implica na interrupção do salário e requer deliberação prévia.
• Piquetes
11 CURRÍCULUM VITAE3
Antigamente, destacar-se pelo currículo era usar papel rosa, arrumar o texto
em blocos agrupados e densos, com informações que começavam com o seu curso
de primeiro grau, incluíam seus hobbies prediletos, estado da saúde e situação
matrimonial. Esqueça este tipo de currículo!
Hoje, mudou o mercado de trabalho, e mudaram os currículos. Seja você
candidato a uma vaga de presidente, vendedor ou escriturário, o que o seu currículo
deve fazer é evidenciar suas habilidades, conquistas e experiências, e é nisso que
você vai se distinguir de uma multidão de outros candidatos. Este é o currículo
moderno e eficaz!
FORMAÇÃO ACADÊMICA
Associação Paranaense De Cultura – PUC PR
Centro De Educação Profissional Irmão Mário Cristovão
Técnico em Mecânica Industrial – cursando
INFORMÁTICA
• Conhecimentos de Windows, Word, Excel, Internet Explorer;
• Habilidade no desenho utilizando CAD;
• Conhecimento sobre programação em C;
LÍNGUA ESTRANGEIRA
• Inglês – Conhecimentos básicos
12 ENTREVISTA - COMPORTAMENTO4
Quando pensar em postura convém lembrar que um porte adequado tem o poder de
revelar o equilíbrio, confiança em si, a simpatia, o desejo real em obter essa colocação.
É necessário você sentir o ambiente, a partir do momento em que você está à
disposição do entrevistador (na sala de espera, ante-sala ou até mesmo na recepção),
está em situação de entrevista, de avaliação.
Procure observar o comportamento das pessoas da empresa, o tipo de
relacionamento que há entre elas, a postura dos profissionais durante o trabalho.
Observe na empresa, suas instalações, condições de trabalho, organização, limpeza,
enfim, a dinâmica e a estrutura que caracterizam a empresa. A observação destes
indicadores poderá ser fundamental para sua avaliação da empresa e, claro, de seu
interesse em vir a trabalhar nela.
Preste atenção no seguinte:
• Chegue uns quinze minutos antes do horário marcado, evite chegar todo afobado,
correndo, em cima da hora;
• Enquanto aguarda para ser atendido, procure não ficar andando de um lado para o outro
ou fumar em excesso, isso poderia ser interpretado como uma grande ansiedade ou até
mesmo nervosismo e insegurança;
• Movimente naturalmente sem desleixo;
• É importante estar com um bom hálito mas sem o uso de chicletes ou balas enquanto
estiver na Empresa;
• Caso você esteja irritado, cansado, temeroso ou ao contrário muito confiante em si, pare
por dez minutos numa praça próxima ao local, sente-se, relaxe, respire fundo e lembre-
se “o que tiver que ser meu eu não deixarei escapar de minhas mãos”, agora sim, siga
em frente tranqüilo; nem tão seguro, nem tão humilde..;
• Cumprimentar as pessoas com as mãos é de bom tom, (desde que o entrevistador
estique a mão dele), mas não há necessidade alguma de apertar em demasia nem
tampouco deixá-la molenga;
• Lembre-se o lugar certo para sentar-se são as cadeiras não beiradas de mesas ou
braços de poltronas, se todos os lugares estão ocupados, aguarde um instante em pé,
logo resolverão essa questão;
• Ao entrar para a entrevista, sente-se no local indicado, procure acomodar com elegância
sem ficar na beiradinha ou na ponta da cadeira como se estivesse prestes a fugir.
• Controle sua voz, seus gestos, seu olhar e as pronúncias das palavras; fale o que lhe é
perguntado evite ser exagerado em suas qualidades e defeitos;
• Em uma entrevista para a seleção de um candidato não há razões para risadas ou
gargalhadas espalhafatosas nem caretas ou bocejos, controle-se;
• Procure trabalhar enquanto aguarda uma colocação. Trabalhe nesta fase o seu aspecto
físico, apresente-se descansado, disposto, interessado, atencioso.
12.2 ENTREVISTA5
Normalmente as entrevistas são realizadas por pessoal especializado, da área de
recursos humanos, com um nível compatível com o cargo. De modo que para os cargos
executivos o entrevistador será, normalmente, um diretor ou gerente de recursos
humanos.
A entrevista é uma forma insubstituível de relacionamento profissional, que
permite ao entrevistador ter um contato direto com o candidato, numa situação real muito
próxima do cotidiano das empresas. E, em contrapartida, permite que o candidato aja de
modo a interferir na sua avaliação demonstrando suas qualidades e seu potencial.
Autonomia, relacionamento interpessoal, motivação, criatividade, lembra-se?
O objetivo principal de uma entrevista é permitir a dois profissionais (o
entrevistador e você, candidato) avaliar até que ponto os objetivos de ambos (de um lado
encontrar um determinado tipo de profissional, de outro encontrar uma empresa
satisfatória) coincidem ou não.
Como você pode ver, a diferença entre a entrevista e as outras etapas ou
estratégias de seleção é que nela nem a forma de abordagem, nem os resultados podem
ser totalmente esquematizados previamente, podendo ser alterados pelo entrevistador,
mas também por você, como candidato, durante o desenvolvimento.
Em uma entrevista técnica, o foco está nas questões ligadas aos seus
conhecimentos e experiências estritamente técnicos. É um tipo de entrevista que só
poderá ser desenvolvida por um entrevistador com conhecimentos no mínimo
compatíveis com aqueles do seu nível profissional. Normalmente, são pessoas de sua
própria área de trabalho e que possuem conhecimentos iguais ou superiores ao seu. É
importante ter em mente que aqui há uma expectativa quanto à sua capacidade de
relacionar as informações e coordená-las de modo produtivo. Você não precisa saber
tudo, mas, querer saber. Esteja atualizado.
Você, candidato também é responsável pelo desenvolvimento e o resultado da
entrevista.
Não basta estar disposto a responder perguntas da melhor forma possível. O bom candidato
- entrevistado se caracteriza por uma atuação no processo da entrevista que a conduza a
resultados concretos ligados aos objetivos de ambas as partes. A regra fundamental é:
participar do jogo proposto pelo entrevistador. Ou, "atuar de acordo com o diretor". Muitos
candidatos acabam se prejudicando por querer conduzir o entrevistador apenas para aquilo
que eles acham importante que seja tratado na entrevista, chegando até a assumir uma
postura professoral ou paternal com o entrevistador. Assim, ainda que sua participação ativa
seja importante, também é importante sua percepção das necessidades reais do
entrevistador e suas verdadeiras intenções em desenvolver um ou outro tipo de entrevista.
Participar da entrevista de seleção não é difícil, mas também não é algo que
possa simplesmente ser encarado como "um trabalho a mais". É necessário que você se
prepare para ela, do mesmo modo como você se prepara para a apresentação de um
projeto ou a venda de uma idéia.
VAMOS RELEMBRAR...
• Prepare-se adequadamente para a entrevista.
• Sinta o ambiente, observe atentamente e "sintonize-se".
• Seja empático e ativo.
• Deixe o entrevistador estabelecer as regras do jogo da entrevista.
• Adote uma postura aberta, espontânea e tenha atitudes positivas.
• Procure descobrir as expectativas do entrevistador.
• Dê informações adequadas ao entrevistador.
• Cuide do conteúdo da entrevista.
• Procure superar os obstáculos para que a entrevista flua produtivamente.
1 Pensar que algo não é negociável. Muitas vezes consideramos que certas coisas não
podem ser negociadas e, por isso, simplesmente não pedimos pelo que queremos. Os
melhores negociadores acreditam que podem negociar qualquer coisa com qualquer
pessoa, seja o presidente de uma empresa poderosa, um sindicalista, seja a Receita
Federal. Em geral, tudo aquilo que já foi negociado em algum momento (preços, políticas
internas ou até mesmo leis) pode ser negociado novamente.
3 Não entender por que alguém quer negociar com você. A regra fundamental da
negociação diz que “as pessoas vão negociar com você somente se acreditarem que pode
ajudá-las ou prejudicá-las”. Os donos de uma empresa considerarão uma fusão se julgarem
que terão algum benefício. Oficiais do governo pensarão em renegociar os impostos com
sua companhia se ficarem com medo de que você a transfira para outro lugar.
5 Falhar no planejamento. Antes de alguma negociação, há três perguntas que precisam ser
feitas. O que eu quero? Por que essa pessoa deve negociar comigo? Quais são minhas
alternativas? Não enxergar alternativas viáveis (ou ter como única opção manter a situação
atual) é mau sinal. Você corre o risco de perder confiança e fica mais propenso a fechar um
acordo ruim.
6 Seis erros que você não pode Cometer – Revista Exame - Roger Volkema
Vitor Hugo Lopes Lau