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UNIFAI – CENTRO UNIVERSITÁRIO ASSUNÇÃO

BIBLIOTECONOMIA
UNIDADE DE INFORMAÇÃO
PROFESSOR: CLAUDIO

BIBLIOTECA PÚBLICA

TURMA - A - NOTURNO

SÃO PAULO
2011
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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO 03

1 BIBLIOTECA PÚBLICA 04
1.1 Missões das Bibliotecas Públicas 05

2 BIBLIOTECAS PÚBLICAS NA CIDADE DE SÃO PAULO 06


2.1 Bibliotecas Centrais – Destaques 07
2.2 Bosque da Leitura 08
2.3 Ônibus Biblioteca 08
2.4 Pontos de Leitura 09
2.5 Bibliotecas de Bairros 10

3 BIBLIOTECA PÚBLICA VIRIATO CORRÊA 11


3.1 Acervo 12
3.2 Serviços de empréstimos 13
3.3 Serviços de leitura local 13
3.4 Dados estatísticos 14
3.5 Programação Cultural 14

REFERÊNCIAS 16
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INTRODUÇÃO

Este trabalho apresenta uma visão geral sobre bibliotecas e, de forma mais
específica, os equipamentos neste campo pertencentes à rede pública de bibliotecas do
município de São Paulo.
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1 BIBLIOTECA PÚBLICA

Biblioteca Pública é um espaço sociocultural que dispõe de produtos e serviços


informacionais para a comunidade em geral. Os serviços fornecidos pela biblioteca
baseiam-se na igualdade de acesso para todos, independente de idade, raça, sexo, religião,
nacionalidade, língua ou status social. Possui em seu acervo uma ampla gama de assuntos
em múltiplos suportes que devem refletir as tendências atuais e a evolução da sociedade.
A Biblioteca Pública deve constituir-se, cada vez mais, em um centro convergente
das aspirações comunitárias, ou seja, deve ter uma identificação muito grande com sua
comunidade e contribuir para resolver os problemas que são próprios à mesma. Dentre
todos os tipos de bibliotecas é a única que possui realmente características de uma
instituição social, tanto pela amplitude de seu campo de ação como pela diversificação de
seus usuários. É um centro de educação permanente para a pessoa.
Portanto, qualquer que seja seu objetivo, seja economicamente rica ou pobre, rural
ou urbana, a biblioteca pública terá de ser uma só em sua finalidade e em sua concepção e
tanto mais democrática quanto mais estenda seus serviços a todos seus potenciais usuários.
É relevante considerar que as bibliotecas públicas contribuem para a formação de
hábitos de leitura na comunidade e serve como estímulo ao desenvolvimento da indústria
editorial. Por isso, surge a necessidade por parte das autoridades em valorizar essas
instituições, cumprindo com o dever de oferecer a comunidade todos os serviços
relacionados a cultura, incentivo a leitura e a formação de cidadãos aptos a contribuir com o
desenvolvimento da sociedade.
A primeira biblioteca pública fundada no Brasil foi a Biblioteca Pública da Bahia,
inaugurada no dia 04 de agosto de 1811. As bibliotecas fundadas anteriormente, como as
dos conventos, não eram públicas, e a Biblioteca Real do Rio de Janeiro já existia em
Lisboa, havendo, portanto, no caso, apenas a transferência de sede. É importante salientar
que a fundação da Biblioteca Pública da Bahia não se efetivou através uma iniciativa
governamental. Ela foi criada por iniciativa dos cidadãos. Pedro Gomes Ferrão de Castello
Branco encaminhou um projeto, datado de 05 de fevereiro de 1811, ao Conde dos Arcos,
governador da Capitania da Bahia, solicitando a aprovação do plano para a fundação da
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biblioteca. Ele solicitou ao governador apenas a aprovação do projeto, pois a biblioteca


seria mantida através da cooperação de todos os cidadãos que desejassem dela fazer parte.
Castello Branco concebeu a biblioteca como uma instituição para promover a instrução do
povo.
É importante salientar que a maioria das bibliotecas públicas foi criada sem possuir
sede própria e ocupou diversos locais diferentes. Mesmo no século XX, apenas alguns
prédios de bibliotecas públicas foram construídos com assessoramento de bibliotecários.

1.1 Missões das Bibliotecas Públicas

De acordo com o Manifesto da Unesco, as missões básicas relacionadas à


informação, alfabetização, educação e cultura devem estar na essência dos serviços da
biblioteca pública:
- criar e fortalecer hábitos de leitura nas crianças desde a mais tenra idade;
- apoiar tanto a educação individual e autodidata como a educação formal em todos
os níveis;
- proporcionar oportunidades para o desenvolvimento criativo pessoal;
- estimular a imaginação e criatividade da criança e do jovem;
- promover o conhecimento da herança cultural, apreciação das artes, realizações e
inovações científicas;
- propiciar acesso às expressões culturais das artes em geral;
- fomentar o diálogo intercultural e favorecer a diversidade cultural;
- apoiar a tradição oral;
- garantir acesso aos cidadãos a todo tipo de informação comunitária;
- proporcionar serviços de informação adequados a empresas locais, associações e
grupos de interesse;
- facilitar o desenvolvimento da informação e da habilidade no uso do computador;
- apoiar e participar de atividades e programas de alfabetização para todos os grupos
de idade e implantar tais atividades se necessário.
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2 BIBLIOTECAS PÚBLICAS NA CIDADE DE SÃO PAULO

O Sistema Municipal de Bibliotecas – SMB é composto por 107 bibliotecas, sendo


54 bibliotecas públicas nos bairros (com dois espaços de leitura); duas bibliotecas centrais
(Biblioteca Monteiro Lobato e Biblioteca Mário de Andrade); quatro bibliotecas do Centro
Cultural São Paulo; 45 bibliotecas dos CEUs; uma biblioteca do Centro Cultural da
Juventude e uma biblioteca do Arquivo Histórico Municipal. Abertas ao público em geral,
recebem cerca de quatro milhões de consultas por ano. Atualmente os acervos somam mais
de cinco milhões de documentos, incluindo livros, CDs, CD-ROMs, DVDs, jornais,
revistas, entre outros.
Nas bibliotecas municipais o público poderá ler, pesquisar, pegar livros emprestados
e outros materiais, acessar à Internet e usufruir de uma ampla programação cultural.

2.1 Bibliotecas Centrais - Destaques

Biblioteca Mário de Andrade


Uma das mais tradicionais instituições culturais do país, possui acervo expressivo
com destaque para as coleções de artes, mapas periódicos, obras raras e acervo da ONU.
Oferece, também, atendimento especializado a pesquisadores. No seu espaço acontecem
eventos literários, exposições, cursos, palestras e outras atividades culturais.
Inaugurada em 1926, a Biblioteca Pública Mário de Andrade foi um marco
importante na biblioteconomia brasileira e um exemplo para a América Latina. Ocupando
uma área de 15.000m2., está localizada no centro de São Paulo, sendo um verdadeiro
monumento à cultura.
Mário de Andrade, grande intelectual brasileiro, se expressava assim em 1939 a
respeito da biblioteca pública:

“A criação de bibliotecas populares me parece uma das atividades


mais necessárias para o desenvolvimento da cultura brasileira. Não é
que essas bibliotecas venham a resolver qualquer dos dolorosos
problemas de nossa cultura, como o analfabetismo, ou o da criação de
professores de ensino secundário, por exemplo..., mas a divulgação
entre o povo do hábito de ler bem orientado criará uma população
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urbana mais clara, com vontade própria, menos indiferente à vida


nacional. Será talvez esse um passo agigantado para a estabilização
de uma entidade racial que se encontra em extremo desprovida de
outras forças de unificação” (Mário de Andrade).

Biblioteca Monteiro Lobato


Biblioteca infantil de referência nacional, reúne significativo acervo de literatura
brasileira, infantil e juvenil, acervo bibliográfico e museológico sobre Monteiro Lobato,
banco de textos teatrais e mantém o Teatro infantil Monteiro Lobato – Timol.
Instalada, inicialmente, na rua Major Sertório, em 14/03/1936, contava com três
salas de leitura, sala de revistas (Tico-Tico, Bem-te-vi, Billiken, etc.), um salão de festas e
uma pequena varanda que funcionava como sala de jogos. O movimento cresceu tanto que
a casa se tornou pequena. Reconhecendo a necessidade de um espaço maior, o então
prefeito Prestes Maia resolveu destinar para a sede da biblioteca o prédio 535 da rua
General Jardim, antiga residência do senador Rodolfo Miranda, onde foi transferida em
15/03/1945. Além de Monteiro Lobato e Thales Castanho de Andrade, muitos outros
escritores compareceram à biblioteca para contar histórias.
Bibliotecas do Centro Cultural São Paulo
Ocupando um espaço superior a 9 mil m², abrigam um dos mais significativos
patrimônios bibliográficos do país.
Biblioteca Sérgio Milliet. Destacam-se obras nas áreas de literatura latino-
americana, filosofia, religião, ciências sociais e história. Possui seções especializadas em
artes, hemeroteca, recursos audiovisuais e banco de peças teatrais.
Biblioteca Braille. Planejada e equipada para atender a pessoas com deficiência
visual, reúne em seu acervo livros didáticos, técnicos, literários, infanto-juvenis e
periódicos em braille e áudio. A Biblioteca também atua como editora, produzindo livros
em braille e livros falados. Possui computadores adaptados para que as pessoas com
deficiência visual tenham acesso à internet.
Gibiteca Henfil. Criada em 1991, na Biblioteca Viriato Corrêa, ganhou um novo
espaço a partir de 1999, com sua reinauguração no CCSP. Sua coleção tem mais de 8 mil
títulos entre quadrinhos, fanzines, periódicos e livros sobre histórias em quadrinhos.
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Discoteca Oneyda Alvarenga. Criada em 1935, por Mário de Andrade, possui


acervo especializado em música erudita e popular, nacional e estrangeira, constituído por
livros, partituras, discos de 33 e 78rpm e CDs.

2.2 Bosque da Leitura

O Sistema de Bibliotecas Municipais conta atualmente com seis Bosques da


Leitura. O primeiro bosque foi inaugurado em 1993 no Parque do Ibirapuera, e teve muita
aceitação pela população. A procura pelo serviço cresceu e em 2006 dois novos Bosques
foram implantados, em março no Parque do Carmo e em setembro no Parque da Luz. Em
14 de outubro de 2007 o Parque Anhanguera foi contemplado com um Bosque. Em
dezembro de 2009, mais dois parques da cidade foram contemplados e surgiram os Bosques
do Parque Cidade de Toronto e do Parque Santo Dias. O Bosque Raposo Tavares foi
inaugurado no fim de 2010. Atende aproximadamente 700 pessoas em cada unidade, todos
os domingos, levando à população literatura, informação e lazer, que inclui apresentação de
contadores de histórias, saraus e encontro com escritores.

2.3 Ônibus Biblioteca

Serviço criado para atender a bairros desprovidos de bibliotecas, facilitando o


acesso à informação. Conta com paradas pré determinadas para cada dia da semana. É uma
unidade móvel de difusão cultural implantada inicialmente por Mário de Andrade, escritor
e primeiro diretor do Departamento de Cultura de São Paulo.
O primeiro acervo de livros movido a motor da capital foi concebido em 1935 pelo
recém-criado Departamento de Cultura . Essa primeira forma do serviço, em que a
caminhonete-biblioteca estacionava em lugares como o Jardim da Luz, Praça da República
e o Largo da Concórdia, funcionou até 1942. Só foi interrompida pelas contenções impostas
à Prefeitura pela 2ª Guerra Mundial.
O serviço foi marcado ao longo dos anos por descontinuidade e altos e baixos.
Depois que parou em 1942, só foi retomado em 1979, com uma Kombi cedida em
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comodato pelo Instituto Nacional do Livro. A iniciativa durou oito anos, até que o veículo
se desgastou.
Na gestão de Luiza Erundina (1989-92) na Prefeitura, o projeto foi retomado. Em
1991, o sistema passou a contar com dez ônibus, atendendo cerca de 30 pontos da cidade.
No decorrer dos anos, foi caindo novamente. Existem hoje quatro ônibus, os outros seis
viraram sucata.

2.4 Pontos de Leitura

O projeto Pontos de Leitura, desenvolvido pela Coordenadoria do Sistema


Municipal de Bibliotecas da Secretaria Municipal de Cultura em parceria com as
Subprefeituras, surgiu em 2006 para suprir as necessidades de leitura e informação em
regiões desprovidas de equipamentos culturais, como alternativa à construção de
bibliotecas públicas. Embora o Sistema Municipal de Bibliotecas conte com 107 bibliotecas
distribuídas pela cidade, essas são insuficientes para atender uma metrópole como São
Paulo.
PL do Olido-SMC - Galeria Olido/DEC
PL Graciliano Ramos -Subprefeitura Capela do Socorro
PL André Vital -Subprefeitura Cidade Tiradentes
PL Parque do Rodeio -Subprefeitura Cidade Tiradentes
PL Juscelino Kubitschek -Subprefeitura Cidade Tiradentes
PL Praça do Bambuzal -Subprefeitura M’Boi Mirim
PL Vila Mara -Subprefeitura São Miguel Paulista
PL Jardim Lapenna -Subprefeitura São Miguel Paulista
PL UMPA -Subprefeitura Perus
PL Carolina Maria de Jesus -Subprefeitura Parelheiros
PL do Piqueri -Subprefeitura da Mooca
PL São Mateus -Subprefeitura São Mateus
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2.5 Bibliotecas de Bairros

São Paulo tem à disposição 54 bibliotecas espalhadas pelos bairros da cidade que
oferecem obras de ficção, didáticas, paradidáticas e de cultura geral, além de disporem de
hemeroteca, com recortes de revistas e jornais sobre assuntos da atualidade. Oito delas
fazem parte do projeto de Bibliotecas Temáticas, que tem acervo e atividades específicas
nas áreas de poesia, cinema, música, cultura popular, ciências, meio ambiente, contos de
fada e literatura fantástica. Além dos serviços de consulta, empréstimo e orientação à
pesquisa e leitura, promovem atividades culturais.
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3 BIBLIOTECA PÚBLICA VIRIATO CORRÊA

A biblioteca iniciou suas atividades em julho de 1952, em um sobrado alugado pela


prefeitura, na Rua Domingos de Morais, no bairro de Vila Mariana. Em virtude das
condições precárias de funcionamento, por muito tempo se cogitou a construção de um
prédio mais adequado às necessidades de uma biblioteca, que finalmente foi entregue à
população em 4 de abril de 1965, na Rua Sena Madureira, onde permanece até hoje. A
construção, de concepção arquitetônica moderna, ampla e iluminada, foi projetada para as
atividades de leitura e programação cultural da biblioteca.
Em maio de 1969 a Biblioteca de Vila Mariana recebeu a denominação de
Biblioteca Infantil Viriato Corrêa, em homenagem à significação histórica deste ilustre
escritor, falecido em 1967. Seu livro mais conhecido é “Cazuza”.
A instalação da Gibiteca Henfil em 1991 foi um sucesso reconhecido amplamente
pela opinião pública e pela mídia, demonstrando sua aceitação imediata. Para a
acomodação da gibiteca, o espaço foi praticamente dividido ao meio, perdendo áreas onde
eram realizadas atividades tradicionais da biblioteca. A sala de leitura e a sala de artes
deram espaço ao acervo de gibis e álbuns de quadrinhos. A biblioteca conseguiu atrair
maior público para o uso de seu acervo, e o fluxo de usuários de ensino médio e
universitário também contribuiu para a mudança nesse perfil.
Essas transformações foram positivas durante um tempo, porém, a partir de 1996 o
funcionamento da biblioteca e da gibiteca no mesmo espaço tornou-se problemático. Com o
crescimento do acervo da gibiteca e os encontros de RPG, os espaços tornaram-se
insuficientes e se fazia necessária a mudança da gibiteca para um prédio próprio, mesmo
porque sua importância merecia esta distinção. Assim, em 1999 a Gibiteca Henfil foi
transferida para o Centro Cultural São Paulo. Com o espaço resgatado, a biblioteca pôde
administrar melhor a distribuição de seu acervo e de suas atividades.
Em novembro de 2008 a biblioteca passou a ser também Temática de Literatura
Fantástica. A ambientação temática foi criada pelo escritório Rossi Barbosa Arquitetos
Associados. Tem como base referências ao universo da literatura fantástica e busca gerar
“estranhamento” – uma característica fundamental deste gênero literário – e tornar o espaço
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descontraído. É composto por reproduções de gravuras e desenhos ligados ao universo da


literatura fantástica em paredes, teto e janelas. O mobiliário, de peças antigas reformadas, é
composto por estantes tortas e mesas redondas. Foram criadas falsas pilastras, iguais às de
sustentação do prédio, porém levemente inclinadas. Há uma foto do diretor de cinema Luiz
Sergio Person e de cena de São Paulo S.A na entrada do auditório (Sala Luiz Sergio
Person), equipado com sistema de projeção de vídeo em alta resolução.
Literatura Fantástica. Em um sentido amplo, a noção de literatura fantástica
remete a todas aquelas obras literárias que, pelo tema, a atmosfera, a situação, as
personagens ou a linguagem, introduzem o leitor em um mundo diferente ao da percepção
habitual. Noutras palavras, esta modalidade narrativa questiona o empírico e o conhecido
com o propósito de desestabilizar os modos convencionais de pensar o mundo. Nesse
sentido, o leque de temas mais explorado por esta forma literária remete ao mundo
tenebroso e inferior, à vida dos mortos, ao sujeito dividido e alienado pela loucura ou as
drogas, às relações ambíguas do espírito e a matéria, aos excessos do desejo amoroso, à
experiência do nada como possibilidade de captar vazios na realidade, aos deslocamentos
temporais e espaciais que alteram os critérios cronológicos e topográficos estabelecidos.

3.1 Acervo

Conta com um acervo de mais de 45 mil títulos para crianças e adultos, entre livros
didáticos, paradidáticos, de literatura, infantil, juvenil, clássicos, quadrinhos, dicionários,
enciclopédias, jornais, revistas, recortes, mapas, atlas, multimídia, recebendo todo mês
novos números. Toda aquisição do acervo e seu processamento técnico é feita de forma
centralizada, em um setor do Departamento de Bibliotecas, o que racionaliza os
procedimentos e agiliza os serviços. A classificação usada é a Classificação Decimal de
Dewey - CDD e a Tabela de Cutter
Acervo da Sala Temática: O acervo específico do espaço, definido pela curadora
Ana Cecília Olmos, conta com títulos representativos da literatura fantástica, em diversas
línguas, que foram traduzidos ao português. São aproximadamente 3 mil livros, incluindo
juvenil, infantil e quadrinhos (álbuns), e mais de 2.200 gibis e mangas.
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A definição de um conceito dinâmico e não homogêneo de literatura fantástica


visou configurar um acervo bibliográfico amplo que permite atingir um público
diversificado, segundo interesses variados e diferentes faixas etárias.
Para tanto, foram considerados os seguintes critérios:
Textos literários representativos do fantástico num sentido restrito nas literaturas
européias, norte-americana e latino-americana (brasileira e em língua espanhola) do século
XIX .
Textos literários representativos do fantástico num sentido ampliado nas literaturas
européias, norte-americana e latino-americana (brasileira e em língua espanhola) do século
XX ao presente.
Textos literários que expandem a noção do fantástico: a gothic novel, a ficção
científica e o realismo mágico.
Textos teóricos em torno ao gênero fantástico dos séculos XIX e XX.

3.2 Serviços de empréstimos

Para emprestar qualquer uma das publicações da biblioteca é preciso levar apenas
documento com foto e comprovante de residência (menores de 16 anos precisam de
autorização dos pais ou responsáveis). A carteirinha, feita na hora, vale para todo o sistema
municipal de bibliotecas e tem validade de um ano. O usuário pode emprestar no máximo
quatro livros por vez e ficar com eles durante quinze dias. Professores, pesquisadores,
deficientes visuais e instituições de ensino possuem prazo de empréstimo de 30 dias.

3.3 Serviços de leitura local

A biblioteca possui um espaço para consulta local de livros, enciclopédias,


almanaques, dicionários, etc., tudo com orientação e ajuda para a pesquisa desejada. O
forte desta sala é a leitura de jornais e revistas.
Neste local, a biblioteca recebe, também, um grande público para estudos, tanto
para o vestibular como para concursos.
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3.4 Dados estatísticos

Coletados no relatório de abril/2011, com variações de mês a mês:

Freqüência de público na unidade: 2.093 total de usuários no mês de abril, com uma
freqüência diária de 91 pessoas. Usuários do espaço temático foi de 528 pessoas.
Matrículas: foram registradas 71 matrículas no mês de abril, sendo 39 de novas
matrículas e 32 renovações.
Movimento geral de leitura: para atendimento local, a biblioteca teve 1.976
consultas entre livros, gibis, jornais, revistas e quadrinhos. Já no espaço temático, registrou
919 consultas.
Para os empréstimos o movimento foi de 831 títulos retirados no acervo geral e 575
no acervo temático.
Quadro de Pessoal: Total de 09 funcionários para atendimento nas diversas salas
(recepção, circulante, pesquisa local, sala temática e programação) e para serviços técnicos
e administrativos. Sendo:
04 Bibliotecários (incluindo a chefia)
03 Auxiliares (Agentes de Gestão de Políticas Públicas)
02 Auxiliares (Agentes de Apoio)
Funcionários terceirizados: 02 Seguranças
03 Serviços de Limpeza

3.5 Programação Cultural

A biblioteca Viriato Corrêa não se limita apenas ao empréstimo de livros. O


destaque do espaço fica por conta da programação cultural. A maioria dos eventos é ligada
ao tema fantástico e as atrações se estendem também para o público adulto. Tem teatro,
cinema, contação de histórias, simpósio de literatura, lançamentos de livro, encontro com
escritores e muitas outras atividades. Todo domingo é dia da criança na biblioteca com
cinema, teatro, contação de histórias, shows infantis e muito mais, sempre às 16 horas.
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O auditório foi reformado e conta hoje com 101 lugares com novas poltronas, onde
acontece, rotineiramente, exibições de filmes às sextas, sábados e domingos com sessões às
16 e 18 horas, e serve também como espaço para as atividades especiais: Encontros, Shows,
Teatros e mais.
É utilizado para a realização da “Jornada Noite Adentro”, que acontece duas vezes
por ano, sempre às sextas-feiras, e vai das 10h. da noite às 6h. da manhã. Para a jornada, é
escolhido um tema e realizado debates e atividades sobre ele. Quando chega meia-noite, a
biblioteca se transforma, e os participantes dividem-se entre a exibição de filmes e outras
atividades mais práticas, como o RPG. A programação dura a madrugada inteira e quem
agüentar até o final é oferecido um café da manhã. A próxima jornada será em 17/06/2011
com o tema “Bruxas”.
Em abril, teve inicio “A Hora e a Vez do Vestibular”, um ciclo de palestras
destinadas a vestibulandos, em que são debatidos e compreendidos os livros exigidos nas
provas das principais universidades públicas.
A biblioteca conta com dois grupos fixos, um da Terceira Idade (são encontros com
palestras, exibições de filmes e outras atividades culturais), outro grupo é o de Filosofia
(debates sobre educação e filosofia).
O site da biblioteca foi reformulado e por meio dele é possível conferir toda a
programação e as novidades de cada mês: www.bibliotecas.sp.gov.br
A divulgação da programação, também, é feita através das Agendas Culturais e da
Revista “Em Cartaz”.
A Biblioteca Pública Viriato Corrêa funciona de terça a sexta, das 10h às 19h; aos
sábados e domingos, das 11h às 18h. Rua Sena Madureira, 298, telefone: 5573-4017.
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REFERÊNCIAS

SUAIDEN, Emir. Biblioteca pública e informação à comunidade. São Paulo: Global, 1995.
SÃO PAULO. SECRETARIA MUNICIPAL DE CULTURA. Coordenadoria do Sistema
Municipal de Biblioteca.Bibliotecas Públicas da cidade de São Paulo. [s.d.].

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