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O documento discute os aspectos da terceirização no Brasil, incluindo sua popularidade crescente, impactos negativos como a precarização do trabalho e falta de direitos, e a necessidade de uma legislação mais forte para proteger os trabalhadores terceirizados.
O documento discute os aspectos da terceirização no Brasil, incluindo sua popularidade crescente, impactos negativos como a precarização do trabalho e falta de direitos, e a necessidade de uma legislação mais forte para proteger os trabalhadores terceirizados.
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O documento discute os aspectos da terceirização no Brasil, incluindo sua popularidade crescente, impactos negativos como a precarização do trabalho e falta de direitos, e a necessidade de uma legislação mais forte para proteger os trabalhadores terceirizados.
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A terceirização é um fenômeno que explodiu na década de 80 e no
Brasil chega a 40% das vagas de trabalho. A terceirização feita de maneira adequada representa uma oportunidade de envolver mais trabalhadores em termo de emprego, porque a atividades que estão sendo feitas em outros Países poderiam se feitas aqui mesmo no Brasil. São mais de 2,5 milhões de trabalhadores terceirizados, só no setor de serviço. Terceirizar é entregar a terceiros atividades, não essenciais, ou seja, contratar terceiros para realização de tarefa que não esteja relacionada com o objetivo principal da empresa. As atividades mais comuns que são terceirizadas são: • Limpeza; • Segurança; • Telefonia; • Informática; • Transporte; • Treinamento de Pessoal;
Entre outras atividades que não seja as funções principais da empresa.
A maior discussão é em relação aos direitos trabalhistas dos terceirizados, a falta de transparência e fiscalização as muitas empresas terceirizadas que não pagam direitos trabalhistas como: • 13° salário; • Hora Extra; • Férias; • Fundo de Garantia; • Multa Rescisória; • Sonegação de INSS. Daí cresce a chamada precarização do trabalho dentro da terceirização que se da por três aspectos principais que essa intermediação de mão de obra traz. O primeiro aspecto é a precarização das próprias condições de trabalho, pois na maioria das vezes quando se contrata uma empresa para fornecer mão de obra busca se a que oferece o serviço pelo menor preço, e isso significa piores condições de trabalho, seja na falta de segurança, ou na questão de direitos trabalhistas. O segundo aspecto é a conseqüência também a logo prazo, como a perda da coletividade do trabalho, pois ao invés de uma só categoria passa se a existir várias dentro do ambiente de trabalho, o que gera uma falta de coesão entre os colaboradores, e com isso em longo prazo eles não vão seguir por negociações coletivas por meio de seus sindicatos melhores condições de trabalho. O terceiro aspecto acontece em decorrência ao anterior, pois com a terceirização do trabalho os empreendedores querem mostrar que existe vários níveis de trabalhadores dentro da empresa, o que faz com que eles não se sintam da mesma empresa, não se sentem da mesma categoria o que faz com que os empregados da empresa principal descriminem os terceirizados, ocorrendo também uma exclusão social e um distanciamento entre os funcionários dentro do ambiente de trabalho, o que só traz prejuízo a todos. No Brasil ainda não existe uma legislação especifica sobre a terceirização de serviço só um enunciado a sumula 3.3.1 do tribunal superior de trabalho. O enunciado estabelece que aquele que controla uma empresa terceirizada o tomador passa a ser responsável por obrigações trabalhistas, quando a firma terceirizada não possuir meios para quitar a divida o que chega a ser uma espécie de responsabilidade solidaria, quando a firma tomadora de serviço e terceirizada respondem igualmente na justiça pelo funcionário terceirizado. Na legislação Italiana e na Alemã, por exemplo, a uma legislação bastante simplificada tanto que as empresas podem terceirizar desde que os trabalhadores terceirizados não tenham remuneração e condições de trabalho inferiores a de um trabalhador não terceirizado. Segundo uma pesquisa realizada em São Paulo em 2009 a renda dos trabalhadores terceirizados é em media um terço menor que dos que possuem vinculo direto com a empresa. Alguns projetos de lei tramitam no congresso nacional como 162/07 de autoria do deputado federal Vicentinho do PT de São Paulo construída com a Central Única dos Trabalhadores (CUT). Esse projeto de lei propõe regulamentar a terceirização e combater a precarização do trabalho a legislação poderia evitar diversos problemas. A Controladoria Geral da União criou um cadastro nacional de empresas de terceirização que descumprem contratos e praticam fraudes essas empresas são impedidas de prestar serviços aos órgãos públicos, tais medidas foram tomadas para tentar amenizar a falta de maior transparência e fiscalização. O Tribunal Nacional da União já recomendou ao Governo Federal substituir terceirizados por concursados. Hoje no Brasil os lucros obtidos pelas empresas somados com a ausência de uma legislação para proteger os trabalhadores criou um incontrolável avanço do processo de terceirização, com isso muitas empresas já estão no estagio da quarteirização. A quarteirização é a conseqüência dos resultados chamados por muitos empresários de positivos à medida que eles perceberam que terceirizar diminuía custos com mão de obra as empresas terceirizadas ou terceirizadoras elas por si só começaram a exercer o mesmo papel, ou seja, diminuir também os custos que ela iria ter na contratação de mão de obra com isso acabaram quarteirizando o serviço. A CUT (Central Única dos Trabalhadores) é contra terceirizações e quarteirizações, para os dirigentes da entidade isto é uma forma de ludibriar os direitos trabalhistas e uns dos reflexos dessa exploração aparecem na saúde dos trabalhadores. As pessoas estão doentes, adoecendo de forma absurda que inclusive prejudica o relacionamento dos funcionários com a própria família, considerando a questão da segurança ela é insuficiente e se agrava ainda mais quando vemos empresas terceirizadas do setor que acabam não tendo responsabilidade nenhuma ou muito pouco em relação à segurança dos trabalhadores. O mundo do trabalho nos coloca a reflexão sobre o abismo entre lei e realidade para que este abismo reduza é indispensável que os trabalhadores denunciem as irregularidades, que os sindicatos cobrem providencias e que a justiça volte à atenção que a segurança, a saúde e a valorização do empregado não seja esquecida em detrimento do lucro.