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PODER EXECUTIVO

FUNÇÃO TRADICIONAL

A função tradicional do Poder Executivo é administrar.

Sob tal ótica, cabe-lhe exercer a administração do Estado, na forma e nos limites traçados
pela constituição, observadas as leis elaboradas pelo poder legislativo.
Poder Executivo
TIPOS
a) Estado Liberal: intervindo o menos possível na atividade econômica e social, caberia
ao executivo, especialmente, a defesa externa e a ordem interna;
Poder Executivo
TIPOS
b) Estado Social: com o advento do Estado social, o executivo passou a atuar como
agente normativo e regulador da atividade econômica e social;
Assim, atuando diretamente na execução de serviços públicos e, até mesmo, na
exploração de determinadas atividades estratégicas, consideradas indispensáveis para
o desenvolvimento da coletividade.
TIPOS
c) Estado Contemporâneo: com a consolidação do Estado social, o Poder Público
assumiu a responsabilidade pela distribuição do produto social.
Assumiu então: a direção do processo econômico (diversas atribuições e funções
normativas foram atribuídas ao Executivo)
Poder Executivo
TIPOS
OBS: Por isso, o Estado deixou de apenas legislar para atuar concretamente na
economia.
A estrutura básica de um Executivo no regime presidencialista apresenta, em geral, as
seguintes características:
a) O Executivo é Unitário. Está centrado em um presidente que é, ao mesmo tempo, chefe de
estado e chefe de governo;
b) O Presidente é regido pelo povo e não pelo Legislativo, o que dá ao titular do Executivo,
independência frente ao Congresso;
Poder Executivo
c) O Presidente nomeia e destitui livremente os Ministros de Estado;
d) Tanto o Presidente como os Ministros não podem ser membros do Legislativo;
e) O Presidente não pode dissolver o congresso, mas este pode destituí-lo do cargo
(impeachment).
Poder Executivo
ESTADO BRASILEIRO
No nosso caso, o Poder Executivo exerce o governo e a administração do país.
a) Governo: é entendido como o conjunto de órgãos que tomam decisões políticas
fundamentais.
b) Administração: é definida como o conjunto de órgãos que implementam as
decisões políticas fundamentais.
Poder Executivo
ESTADO BRASILEIRO
Sistema de Governo
No Brasil, adotamos o presidencialismo como sistema de governo. O Chefe de Estado e
de Governo, o titular do Poder Executivo, é o Presidente da República, que exerce o
poder auxiliado pelos Ministros de Estados (Art. 76 CF/88).
Forma monocrática
Poder Executivo é exercido pelo Presidente da República, auxiliado pelos Ministros de
Estado.
Poder Executivo
PRESIDENTE DA REPUBLICA
 Processo de Investidura: é o processo legalmente previsto para investidura no cargo
de Presidente da República.
 Consubstancia-se na eleição e na posse.
 Eleição: Requisitos (§ 3º do art. 14 da CF/88)
a) Ser brasileiro nato;
b) Estar em pleno gozo de direitos políticos;
c) Possuir mais de trinta e cinco anos de idade.
Poder Executivo
PRESIDENTE DA REPUBLICA
Simultaneidade: A eleição do Presidente da República importará a do Vice-Presidente
com ele registrado.
Realização: A eleição do Presidente e do Vice-Presidente da República realizar-se-á,
simultaneamente, no primeiro domingo de outubro, em primeiro turno, e no último
domingo de outubro, em segundo turno, se houver, do ano anterior ao do término do
mandato presidencial vigente.
Poder Executivo
Eleição propriamente dita

Será considerado eleito Presidente da República o candidato que, registrado por


partido político, obtiver a maioria absoluta de votos, não computados os em branco e
os nulos.

Se nenhum candidato alcançar maioria absoluta na primeira votação, far-se-á nova


eleição em até vinte dias após a proclamação do resultado, concorrendo os dois
candidatos mais votados e considerando-se eleito aquele que obtiver a maioria dos
votos válidos.
Poder Executivo
Eleição propriamente dita

Se, antes de realizado o segundo turno, ocorrer morte, desistência ou impedimento


legal de candidato, convocar-se-á, dentre os remanescentes, o de maior votação.

Se, na hipótese de remanescer, em segundo lugar, mais de um candidato com a


mesma votação, qualificar-se-á o mais idoso.
Poder Executivo
Posse
O Presidente e o Vice-Presidente da República tomarão posse em sessão do Congresso
Nacional, prestando o compromisso de:
=> manter, defender e cumprir a Constituição; observar as leis; promover o bem geral do povo
brasileiro; sustentar a união, a integridade e a independência do Brasil.
Poder Executivo
Posse
OBS: Se, decorridos dez dias da data fixada para a posse, o Presidente ou o Vice-
Presidente, salvo motivo de força maior, não tiver assumido o cargo, este será
declarado vago.
Poder Executivo
Mandato

É de quatro anos e terá início em primeiro de janeiro do ano seguinte ao da sua


eleição.
OBS: É permitida a reeleição para um único período subsequente (§ 5º do art. 14 da CF/88).
Poder Executivo
Sucessão e impedimento do Presidente da República

O Presidente da República, no caso de vacância do cargo, será sucedido pelo Vice-


Presidente da República, ou substituído por este, no caso de impedimento (Art. 79 da
CF/88).

Em caso de impedimento do Presidente e do Vice-Presidente, ou vacância dos


respectivos cargos, serão sucessivamente chamados ao exercício da Presidência o
Presidente da Câmara dos Deputados, o do Senado Federal e o do Supremo Tribunal
Federal (Art. 80 da CF/88).
Poder Executivo
Vacância do cargo (Art. 81 e §§ 1º e 2º CF/88)

A vacância é entendida como uma impossibilidade definitiva de continuar a exercer o


cargo.
Exemplo: perda do cargo, renúncia ou morte.

Vago o cargo de Presidente da República, assumirá o Vice-Presidente.


=> E se vagar o cargo de Presidente e de Vice, o que ocorrerá?
Poder Executivo
Vacância do cargo (Art. 81 e §§ 1º e 2º CF/88)

Se vagar os cargos de Presidente e Vice-Presidente da República, far-se-á eleição


noventa dias depois de aberta a última vaga.

Se ocorrer a vacância nos últimos dois anos do período presidencial, a eleição para
ambos os cargos será feita trinta dias depois da última vaga, pelo Congresso Nacional,
na forma da lei.

Em qualquer dos casos, os eleitos deverão completar o período de seus antecessores.


Poder Executivo
Impedimento do Presidente da República

A substituição ocorre quando do impedimento do Presidente, tiver caráter de


temporariedade, de uma impossibilidade circunstancial de continuar a exercer o cargo.
Ex: viagem, doença... O substituto imediato do Presidente da República é o Vice-
Presidente.
Poder Executivo
Prerrogativas do Presidente da República na vigência do mandato
a) Não será preso nas infrações penais comuns, antes do trânsito em julgado da sentença
condenatória (Art. 86, § 3º CF/88);
b) Não poderá ser processado por crimes estranhos à função presidencial (§ 4º do artigo 86
CF/88);
Poder Executivo
Prerrogativas do Presidente da República na vigência do mandato
c) Envolvido em crimes comuns, será processado perante o STF (Art. 102, inc. I, alínea “b”
CF/88);
d) Na prática de crimes de responsabilidade (infração político-adm cometida no desempenho
da função públlica), será julgado pelo Senado Federal (Art. 52, I CF/88) (Impeachment)
Poder Executivo
Imunidade penal temporária do Presidente da República

Na vigência do respectivo mandato, o Presidente da República não pode ser


responsabilizado criminalmente por atos estranhos ao exercício de suas funções.
(Art. 86, § 4º CF/88)
Por quê?
Poder Executivo
Imunidade penal temporária do Presidente da República
Porque trata-se de imunidade temporária, de caráter processual, que impede o trâmite da
ação penal durante o curso do mandato.

Ao final deste, o processo voltará a ter curso normal no fórum competente.


Poder Executivo
Crimes comuns e de responsabilidade

Art. 86, § 4º CF/88


Crimes comuns

São os crimes previstos da legislação penal comum ou especial, exceto os de


responsabilidade, quando praticados pelo Presidente da República.

Art. 86, § 3º CF/88


Poder Executivo
Crimes de Responsabilidade

(Art. 85 da CF/88)
a) Existência da União;
b) Livre exercício Legislativo, Judiciário, Ministério Público e dos Poderes constitucionais das
unidades da Federação;
c) Exercício dos direitos políticos, individuais e sociais;
d) Segurança interna do País;
e) Probidade na administração;
f) Lei orçamentária;
g) Cumprimento das leis e das decisões judiciais.
Poder Executivo
Processo por crime comum
Art. 86, § 1º, I da CF/88
O Presidente ficará suspenso de suas funções, nas infrações penais comuns, se
recebida à denúncia ou queixa-crime pelo Supremo Tribunal Federal.
Art. 86, § 2º CF/88
Poder Executivo
Processo por crime de responsabilidade (Impeachment)
Art. 86, § 1º, II da CF/88
O Presidente ficará suspenso de suas funções, nos crimes de responsabilidade, após a
instauração do processo pelo Senado Federal.
Art. 86, § 2º CF/88
Poder Executivo
VICE-PRESIDENTE DA REPÚBLICA
a) Atribuições próprias: Art. 79 CF/88
b) Atribuições impróprias: Art. 79, § único CF/88
Poder Executivo
MINISTROS DE ESTADO (ARTS. 87 E 88 CF/88)
Conselho da República (Arts. 89 e 90 CF/88)
Conselho de Defesa Nacional (Art. 91 CF/88)
Poder Executivo
PODER EXECUTIVO DOS DEMAIS ENTES FEDERADOS - Estadual (Art. 28 CF/88)
a) Eleição: a eleição do Governador e Vice-Governador de Estado, para mandato de
quatro anos, realizar-se-á no primeiro domingo de outubro, em primeiro turno; e no
último domingo de outubro, em segundo turno, se houver, do ano anterior ao do
término do mandato de seus antecessores.

A posse ocorrerá em primeiro de janeiro do ano subsequente.


Poder Executivo
Estadual (Art. 28 CF/88)
b) Perda do mandato: perderá o mandato o Governador que assumir outro cargo ou
função na administração pública direta ou indireta, ressalvada a posse em virtude de
concurso público.
c) Subsídio: os subsídios do Governador, do Vice-Governador e dos Secretários de
Estado serão fixados por lei de iniciativa da Assembléia Legislativa.
Poder Executivo
Municipal
a) Exercício e eleição (Art. 29, incs. I e II da CF/88): é exercido pelo Prefeito, eleito em
conjunto com o Vice-Prefeito, para mandato de 4 anos, mediante eleição realizada no
primeiro domingo de outubro.

Nos Municípios com mais de 200.000 mil eleitores, não obtida a maioria absoluta dos
votos válidos por um dos candidatos, excluídos os votos nulos e em branco, em primeiro turno,
será realizado no último domingo de outubro um segundo turno, entre os dois candidatos mais
votados.
Poder Executivo
Municipal
b) Foro privilegiado: pela prática de crimes, o Prefeito será julgado pelo Tribunal de
Justiça do Estado (Art. 29, inc. X da CF/88).
Poder Executivo
Distrital
a) Eleição: é atribuído ao Governador do Distrito Federal, cuja eleição, juntamente com a do
Vice-Governador, será em dois turnos, coincidindo com a dos Governadores dos Estados.
Poder Executivo
Distrital
b) Subsídio: os subsídios do Governador, do Vice-Governador e dos Secretários serão
fixados por lei de iniciativa da Câmara Legislativa.

Poder Judiciário
Garantias da Magistratura (Art. 95 CF/88)

a) Vitaliciedade: o Magistrado só perde o cargo por sentença judicial transitada em


julgado (mediante processo no tribunal ao qual esteja vinculado)
Em primeiro grau, tal garantia é assegurada após o estágio probatório (2 anos de
efetivo exercício). Em segundo grau, seus integrantes a adquirem a partir da posse,
caso já não sejam vitalícios
Poder Judiciário
Garantias da Magistratura (Art. 95 CF/88)
b) Inamovibilidade: juízes não podem ser removidos da comarca em que exercem seu
mister (por qualquer motivo).
Exceção: motivo de interesse público e somente após a deliberação favorável do seu
Tribunal (voto da maioria absoluta, assegurada ampla defesa ao magistrado envolvido)
Poder Judiciário
Garantias da Magistratura (Art. 95 CF/88)
c) Irredutibilidade do subsídio: A verba remuneratória dos juízes goza de irredutibilidade.
Poder Judiciário
Vedações da Magistratura (Parágrafo único Art. 95 CF/88)
a) Parcialidade: é defeso aos juízes exercer atividades que possam comprometer a posição de
absoluta imparcialidade que devem observar em uma ação judicial.
Poder Judiciário
Vedações da Magistratura (Parágrafo único Art. 95 CF/88)
b) Interesses particulares: não podem os magistrados envolver-se em atividades que
redundem em defesa de interesses particulares.

- Não poderão exercer a advocacia no juízo ou tribunal do qual se afastaram (somente após 3
anos de saída do cargo por aposentadoria ou exoneração)
Poder Judiciário
Vedações da Magistratura (Parágrafo único Art. 95 CF/88)
c) Percepção de vantagens: é defeso aos juízes receber, a qualquer título ou pretexto, custas
ou participação em processo.
- Também não poderão receber, a qualquer título ou pretexto, auxílios ou contribuições de
pessoas físicas, entidades públicas ou privadas, ressalvadas as exceções legais;
Poder Judiciário
Vedações da Magistratura (Parágrafo único Art. 95 CF/88)
d) Atividade político-partidária: não podem os magistrados dedicar-se à atividade político-
partidária.
e) Acumulação de cargos ou funções: é defeso aos juízes, ainda que em disponibilidade,
exercer outro cargo ou função, salvo uma de magistério.
Poder Judiciário
COMPETÊNCIAS DOS TRIBUNAIS (Art. 96 CF/88):
- Comuns (Art. 96, I CF/88)
- Específicas (Art. 96, II e III CF/88)
Poder Judiciário
AUTONOMIA DOS TRIBUNAIS (Arts. 99 e 100 CF/88)

a) Capacidade de autogoverno: é prerrogativa dos integrantes dos tribunais, a eleição


de seu presidente, bem como se seus órgãos diretivos.

b) Capacidade normativa interna: é também conferido aos integrantes dos tribunais, o


direito de elaborar o seu próprio Regimento Interno.
Poder Judiciário
AUTONOMIA DOS TRIBUNAIS (Arts. 99 e 100 CF/88)
c) Capacidade de organização: cabe aos tribunais a organização de seus serviços auxiliares.
d) Autonomia administrativa: os atos de administração interna são da exclusiva competência
do próprio Poder Judiciário, não se submetendo à aprovação ou à interferência de qualquer
outro Poder.
Poder Judiciário
AUTONOMIA DOS TRIBUNAIS (Arts. 99 e 100 CF/88)
e) Autonomia financeira: tem a prerrogativa de elaborar suas próprias propostas
orçamentárias, respeitados os limites traçados pela Lei de Diretrizes Orçamentárias.
Poder Judiciário
ESTRUTURA ORGÂNICA DO PODER JUDICIÁRIO BRASILEIRO
 Conselho Nacional de Justiça – CNJ (Art. 103-B CF/88)
- Objetivo: órgão encarregado de efetuar o controle externo do Poder Judiciário.
- Composição: compõe-se de 15 membros com mais de 35 e menos de 66 anos de
idade, com mandato de 2 anos, admitida uma recondução.

Poder Judiciário
Conselho Nacional de Justiça – CNJ (Art. 103-B CF/88)
- Presidência: caberá ao Ministro Presidente do STF, que votará em caso de empate,
ficando excluído da distribuição de processos naquele tribunal.
- Nomeação: os membros do Conselho serão nomeados pelo Presidente da República,
depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta do Senado Federal. Não
efetuadas, no prazo legal, as indicações, caberá a escolha ao STF.
Poder Judiciário
Conselho Nacional de Justiça – CNJ (Art. 103-B CF/88)
- Competência
Abrange o controle da atuação administrativa e financeira do Poder Judiciário e do
cumprimento dos deveres funcionais dos juízes – Parágrafo 4o, Art. 103-B CF/88
Poder Judiciário
Conselho Nacional de Justiça – CNJ (Art. 103-B CF/88)
- Corregedoria
O Ministro do STJ exercerá a função de Ministro-Corregedor e ficará excluído da
distribuição de processos no Tribunal - Parágrafo 5o, Art. 103-B CF/88
Poder Judiciário
Supremo Tribunal Federal – STF (Arts. 101 e 102 CF/88)
- Composição: 11 Ministros, escolhidos dentre cidadãos com 35 e menos de 65 anos de
idade, de notável saber jurídico e reputação ilibada.
- Processo de nomeação dos ministros: os Ministros do STF serão nomeados pelo
Presidente da República, depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta do
Senado Federal.
Poder Judiciário
Supremo Tribunal Federal – STF (Arts. 101 e 102 CF/88)
- Competência:
Originária – Art. 102, I CF/88
Recursal - Art.102, II CF/88

Poder Judiciário
Súmula vinculante (Art. 103-A CF/88)
- Conceito: São reiteradas decisões do STF sobre matéria constitucional que, depois de
aprovada e publicada, terá efeito vinculante em relação aos demais órgãos do Poder Judiciário
e à administração pública direta e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal.

Poder Judiciário
Súmula vinculante (Art. 103-A CF/88)
- Competência para edição: caberá ao STF (ofício ou provocação), mediante decisão de
2/3 dos seus membros, depois de reiteradas decisões sobre matéria constitucional,
aprovar súmula vinculante, bem como proceder à sua revisão ou cancelamento, na
forma da lei.
- Abrangência: a súmula, a partir de sua publicação na imprensa oficial, terá efeito
vinculante em relação aos demais órgãos do Poder Judiciário e à administração pública
direta e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal.
Poder Judiciário
Súmula vinculante
- Objetivo: Parágrafo 1o, Art. 103-A CF/88
- Revisão ou cancelamento: caberá ao STF, de ofício ou por provocação, mediante
decisão de 2/3 dos seus membros.
Poder Judiciário
Súmula vinculante
- Quem propõe ADIN: poderá provocar cancelamento ou revisão – Parágrafo 2o Art. 103-A
CF/88
- Medida judicial aplicável em caso de contrariedade: Parágrafo 3o Art. 103-A CF/88
Poder Judiciário
Superior Tribunal de Justiça - STJ(Arts. 104 e 105 CF/88)
- Composição: o STJ compõe-se de, no mínimo, 33 Ministros.
- Processo de nomeação dos ministros-P. Único, Art. 104 CF/88

Poder Judiciário
Superior Tribunal de Justiça
Competência
- Originária: Art. 105, I CF/88
- Recursal: Art. 105, II CF/88
Poder Judiciário
Superior Tribunal de Justiça
Órgãos Adjuntos: P. único, Art. 105 CF/88
Poder Judiciário
Estrutura da Justiça Federal
a) Tribunais Regionais Federais – TRF’s
b) Juízes Federais

Poder Judiciário
Tribunais Regionais Federais - TRF (Arts. 106 a 109 CF/88)
- Composição: Art. 107 CF/88
- Justiça Itinerante – Parágrafo 2º, Art. 107 CF/88
- Câmaras Regionais - Parágrafo 3º, Art. 107 CF/88

Poder Judiciário
Tribunais Regionais Federais
Competência Originária – Art. 107, I CF/88
Competência Recursal - Art. 107, II CF/88
Poder Judiciário
Juízes Federais: cabe-lhes processar e julgar
- Art. 109 CF/88
Poder Judiciário
Justiça Comum Estadual (Arts. 125 e 126 CF/88)
a) Organização: os Estados organizarão sua Justiça, observados os princípios
estabelecidos na Constituição.
b) Representação de inconstitucionalidade: cabe aos Estados a representação de
inconstitucionalidade de leis ou atos normativos estaduais ou municipais em face da
Constituição Estadual, vedada a atribuição da legitimação para agir a um único órgão.
Poder Judiciário
Justiça Comum Estadual – TJE (Arts. 125 e 126 CF/88)
c) Descentralização: o TJE poderá funcionar descentralizadamente, constituindo Câmaras
regionais, a fim de assegurar o pleno acesso do jurisdicionado à justiça em todas as fases do
processo.
d) Justiça Itinerante: o TJE instalará a justiça itinerante, com a realização de audiências e
demais funções da atividade jurisdicional, nos limites territoriais da respectiva jurisdição,
servindo-se de equipamentos públicos e comunitários.
Poder Judiciário
Justiça Comum Estadual – TJE (Arts. 125 e 126 CF/88)
e) Questões agrárias: para dirimir conflitos fundiários, o TJE proporá a criação de varas
especializadas, com competência exclusiva para questões agrárias.
OBS: No TJE/PA essas varas agrárias já foram criadas.

Poder Judiciário
Justiça do Trabalho (Arts. 111 a 117 CF/88)
- Estrutura da Justiça do Trabalho
a)Tribunal Superior do Trabalho
b) Tribunais Regionais do Trabalho
c) Juízes do Trabalho
Poder Judiciário
Competência da Justiça do Trabalho
- Art. 114 CF/88
OBS: O STF, nos autos da Medida Cautelar em ADIN nº 3395-6, suspendeu, ad referendum do
Plenário, toda e qualquer interpretação dada ao inciso I do artigo 114 da Constituição , com a
redação da EC nº. 45/2004, que incluia, na competência da JT, a apreciação de causas que
sejam instauradas entre o Poder Público e seus servidores.
Poder Judiciário
Tribunal Superior do Trabalho – TST
- Composição – Art. 111-A CF/88
a) 1/5 dentre advogados com mais de 10 anos de efetiva atividade profissional e
membros do Ministério Público do Trabalho com mais de 10 anos de efetivo exercício,
observado quinto constitucional. (Art.111-A, I CF/88)
b) os demais dentre juízes dos TRT, oriundos da magistratura da carreira, indicados pelo
próprio TST. (Art.111-A, II CF/88)
Poder Judiciário
Tribunal Superior do Trabalho – TST
Processo de escolha dos Ministros
- Serão escolhidos dentre brasileiros com mais de 35 e menos de 65 anos, nomeados pelo
Presidente da República após aprovação pela maioria absoluta do Senado Federal.
Poder Judiciário
Tribunal Superior do Trabalho – TST
- Competência
A competência do TST é matéria reservada à lei.
Vigora a Lei n° 7.701, de 21/12/88, que define a competência do Tribunal Pleno, das
Seções Especializadas de Dissídios Individuais e Coletivos do Trabalho e das Turmas.
Poder Judiciário
Órgãos Adjuntos – Art. 111-A, Parág. 2º, I e II CF/88
a) Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados do Trabalho
b) Conselho Superior da Justiça do Trabalho
Poder Judiciário
Tribunais Regionais do Trabalho – TRT’s (Art.115 CF/88)
- Organização
a) Haverá pelo menos um TRT em cada Estado e no Distrito Federal, sendo que apenas
mediante lei serão instituídas Varas do Trabalho.
b) Nas comarcas onde não forem instituídas Varas do Trabalho, a lei poderá atribuir a
jurisdição destas aos juízes de direito.
c) A lei disporá sobre a constituição, investidura, jurisdição, competência, garantias e
condições de exercício dos órgãos da Justiça do Trabalho.
Poder Judiciário
Tribunais Regionais do Trabalho – TRT’s (Art.115 CF/88)
Composição – Art. 115 CF/88
a) 1/5 dentre advogados com mais de 10 anos de efetiva atividade profissional e membros do
Ministério Público do Trabalho com mais de 10 anos de efetivo exercício, observado o quinto
constitucional.
b) os demais, mediante promoção de juízes do trabalho por antiguidade e merecimento,
alternadamente.
Poder Judiciário
Tribunais Regionais do Trabalho – TRT’s
Justiça Itinerante – Art. 115, Parág. 1o CF/88
Exercício das Varas do Trabalho – Art. 116 CF/88
Poder Judiciário
Justiça Eleitoral (Arts. 118 a 121 CF/88)
- Organização da Justiça Eleitoral:
a) Tribunal Superior Eleitoral
b) Tribunais Regionais Eleitorais
c) Juízes Eleitorais
d) Juntas Eleitorais
Poder Judiciário
Justiça Eleitoral
- Organização e competência: Art. 121 CF/88
- Mandato: Art. 121, Parág. 2o CF/88
Poder Judiciário
Tribunal Superior Eleitoral – TSE
- Composição
No mínimo 7 membros:
a) Mediante eleição, pelo voto secreto de:
1) Três juízes escolhidos dentre os Ministros do Supremo Tribunal Federal.
2) Dois juízes escolhidos dentre os Ministros do Superior Tribunal de Justiça.

Poder Judiciário
Tribunal Superior Eleitoral – TSE
b) Por nomeação direta do Presidente da República, 2 juízes dentre seis advogados de notável
saber jurídico e idoneidade moral, indicados pelo STF.
Poder Judiciário
Escolha dos dirigentes:
a) Presidente e Vice-Presidente: serão escolhidos dentre os Ministros do STF.
b) Corregedor Eleitoral: será escolhido dentre os Ministros do STJ.
Característica das decisões
São irrecorríveis as decisões do TSE, salvo as que contrariarem a Constituição e as
denegatórias de habeas corpus ou mandado de segurança.
Poder Judiciário
Tribunais Regionais Eleitorais – TRE’s
- Organização – Art. 120 CF/88
- Haverá um TRE na Capital de cada Estado e no Distrito Federal.
- Composição – Art. 120, Parág. 1o CF/88
Poder Judiciário
Escolha dos dirigentes
-> Presidente e Vice-Presidente serão escolhidos dentre os desembargadores.
- Características das decisões
- Art. 121, parág. 3º CF/88
- Art. 121, parág. 4º CF/88
Poder Judiciário
Justiça Militar (Arts. 122 a 124 CF/88)
Organização da Justiça Militar
a) Superior Tribunal Militar.
b) Justiça Militar Federal: Tribunais e Juízes Militares instituídos por lei.
- Competência – Art. 124 CF/88
OBS: Quando o agente for integrante das Forças Armadas, o julgamento ficará a cargo da
Justiça Militar Federal; quando, tratar-se de membro da Polícia Militar ou do Corpo de
Bombeiros Militar, caberá à Justiça Militar Estadual.
Poder Judiciário
Superior Tribunal Militar - STM
- Composição – Art. 123 CF/88
OBS: Os Ministros Militares, todos da ativa e do posto mais elevado da carreira, serão
escolhidos:
a) 3 dentre oficiais-generais da Marinha;
b) 4 dentre oficiais-generais do Exército;
c) 3 dentre oficiais-generais da Aeronáutica.
Poder Judiciário
OBS: Os Ministros Civis (são 5), serão escolhidos pelo Presidente da República dentre
brasileiros maiores de 35 anos, sendo:
a) 3 dentre advogados de notório saber jurídico e conduta ilibada, com mais de 10 anos de
efetiva atividade profissional
b) 2, por escolha paritária, dentre juízes auditores e membros do Ministério Público da Justiça
Militar.
Poder Judiciário
Justiça Militar Estadual
- Criação – Art. 125, Parágrafo 3o CF/88
- Competência - Art. 125, Parágrafo 4o e 5o CF/88
Poder Judiciário
FUNÇÕES ESSENCIAIS À JUSTIÇA -
- ADVOCACIA (Pública, Privada e Defensoria Pública)
a) Advocacia Pública (Arts. 131 e 132 CF/88)

É exercida pela Advocacia-Geral da União.

ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO
- Noção: é a instituição que, diretamente ou via órgão vinculado, representa a União,
judicial e extrajudicialmente.
- Mantém as atividades de consultoria e assessoramento jurídico do Poder Executivo.
Poder Judiciário
ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO
- Chefia: tem por chefe o Advogado-Geral da União, de livre nomeação pelo Presidente da
República dentre cidadãos maiores de 35 anos, de notável saber jurídico e reputação ilibada
- Ingresso por concurso público: o ingresso nas classes iniciais das carreiras far-se-á mediante
concurso público de provas e títulos
Poder Judiciário
PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL – Art. 131, Parág. 3o CF/88

Na execução da dívida ativa de natureza tributária, a representação da União cabe à


Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional.
Poder Judiciário
b) Advocacia Privada – Art. 133 CF/88
- Função indispensável à administração da Justiça
- O advogado é indispensável à administração da justiça, sendo inviolável por seus atos
e manifestações no exercício da profissão, nos limites da lei.
- Temos a necessária intervenção e participação dos advogados na vida de um Estado
democrático de direito. Trata-se do reconhecimento do papel do advogado como elo
responsável pela conexão entre as pessoas e o Poder Judiciário.
Poder Judiciário
Figura do ius postulandi
- Por meio de leis especiais, o ordenamento jurídico brasileiro consagrou o ius postulandi na
Justiça do Trabalho, nos Juizados Especiais, bem como na postulação via habeas corpus e
revisão criminal.
- OBS:Estar desacompanhado de advogado não seria um direito, mas desvantagem (a parte
desacompanhada fica em nítida desvantagem técnica perante a outra parte).
Poder Judiciário
c) Defensoria Pública (Arts. 134 e 135 CF/88)
- Essencialidade: é instituição essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a
orientação jurídica e a defesa dos necessitados (pessoas que não podem arcar com os custos
do processo), em todos os graus.
- Organização: lei complementar organizará a Defensoria Pública da União e do Distrito
Federal e dos Territórios e prescreverá as normas gerais para sua organização nos Estados, em
cargos de carreira, providos, na classe inicial, mediante concurso público de provas e títulos,
assegurada a seus integrantes a garantia da inamovibilidade e vedado o exercício da advocacia
fora das atribuições institucionais.
- Autonomia: às Defensorias Públicas Estaduais são asseguradas autonomia funcional e
administrativa e a iniciativa de sua proposta orçamentária dentro dos limites estabelecidos na
LDO.
Poder Judiciário
c) Defensoria Pública (Arts. 134 e 135 CF/88)
- Organização: lei complementar organizará a Defensoria Pública da União, DF e Territórios e
prescreverá as normas gerais para sua organização nos Estados (assegurando a seus
integrantes a inamovibilidade e vedado o exercício da advocacia fora das atribuições
institucionais)
- Autonomia: às Defensorias Públicas Estaduais são asseguradas autonomia funcional e
administrativa e a iniciativa de sua proposta orçamentária dentro dos limites estabelecidos na
LDO.
Poder Judiciário
Ministério Público (Arts. 127 a 130 CF/88)
- Conceito – Art. 127 CF/88
- Princípios Institucionais
a) Unidade: integram um só órgão sob direção única.
b) Indivisibilidade: seus membros não se vinculam aos processos em que atuam.
c) Independência funcional: somente devem obediência às leis e a sua consciência.
Poder Judiciário
Garantias e vedações

Leis complementares da União e dos Estados, cuja iniciativa é facultada aos


respectivos Procuradores-Gerais, estabelecerão a organização, as atribuições e o
estatuto de cada Ministério Público, observando as garantias e vedações previstas na
Constituição.
Poder Judiciário
Garantias
a) Vitaliciedade, após dois anos de exercício, não podendo perder o cargo senão por sentença
judicial transitada em julgado.
b) Inamovibilidade, salvo por interesse público, mediante decisão do órgão colegiado
competente do MP, pelo voto da maioria absoluta de seus membros, assegurada ampla
defesa.
c) Irredutibilidade de subsídio, salvo as deduções constitucionalmente previstas.
Poder Judiciário
Vedações - Art. 128, II CF/88
Funções Institucionais - Art. 129, CF/88
Exercício das funções específicas

As funções do Ministério Público só podem ser exercidas por integrantes da carreira,


que deverão residir na comarca da respectiva lotação (salvo autorização do chefe da
instituição).
Poder Judiciário
Ingresso na Carreira do MP
- Art. 129, Parágrafo 3o CF/88
Procurador Geral da República

O MP da União tem por chefe o Procurador-Geral da República, nomeado pelo Presidente da


República dentre integrantes da carreira, maiores de 35 anos, após a aprovação de seu nome
pela maioria absoluta dos membros do Senado Federal, para mandato de dois anos, permitida
a recondução (período subseqüente).
Poder Judiciário
OBS: A destituição do Procurador-Geral da República, por iniciativa do Presidente da
República, deverá ser precedida de autorização da maioria absoluta do Senado
Federal.
Estrutura do MP

O MP abrange o Ministério Público da União e os Ministérios Públicos dos Estados.


Poder Judiciário
Composição do Ministério Público da União:

a) Ministério Público Federal.

b) Ministério Público do Trabalho.

c) Ministério Público Militar.

d) Ministério Público do Distrito Federal e Territórios.


Poder Judiciário
Conselho Nacional do Ministério Público (Art. 130-A CF/88)
a) Composição: Art. 130-A CF/88
b) Indicação: os membros do Conselho oriundos do Ministério Público serão indicados pelos
respectivos Ministérios Públicos, na forma da lei.
c) Competência: Art. 130-A, Parágrafo. 2o CF/88
Poder Judiciário
Corregedoria do MP
- Art. 130-A, Parág. 3o CF/88
Ouvidorias
- Art. 130-A, Parág. 5o CF/88

Poder Judiciário
Justiça do Trabalho (Arts. 111 a 117 CF/88)
- Estrutura da Justiça do Trabalho
a)Tribunal Superior do Trabalho
b) Tribunais Regionais do Trabalho
c) Juízes do Trabalho
Poder Judiciário
Competência da Justiça do Trabalho
- Art. 114 CF/88
OBS: O STF, nos autos da Medida Cautelar em ADIN nº 3395-6, suspendeu, ad referendum do
Plenário, toda e qualquer interpretação dada ao inciso I do artigo 114 da Constituição , com a
redação da EC nº. 45/2004, que incluia, na competência da JT, a apreciação de causas que
sejam instauradas entre o Poder Público e seus servidores.
Poder Judiciário
Tribunal Superior do Trabalho – TST
- Composição – Art. 111-A CF/88
a) 1/5 dentre advogados com mais de 10 anos de efetiva atividade profissional e
membros do Ministério Público do Trabalho com mais de 10 anos de efetivo exercício,
observado quinto constitucional. (Art.111-A, I CF/88)
b) os demais dentre juízes dos TRT, oriundos da magistratura da carreira, indicados pelo
próprio TST. (Art.111-A, II CF/88)
Poder Judiciário
Tribunal Superior do Trabalho – TST
Processo de escolha dos Ministros
- Serão escolhidos dentre brasileiros com mais de 35 e menos de 65 anos, nomeados pelo
Presidente da República após aprovação pela maioria absoluta do Senado Federal.
Poder Judiciário
Tribunal Superior do Trabalho – TST
- Competência
A competência do TST é matéria reservada à lei.
Vigora a Lei n° 7.701, de 21/12/88, que define a competência do Tribunal Pleno, das
Seções Especializadas de Dissídios Individuais e Coletivos do Trabalho e das Turmas.
Poder Judiciário
Órgãos Adjuntos – Art. 111-A, Parág. 2º, I e II CF/88
a) Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados do Trabalho
b) Conselho Superior da Justiça do Trabalho
Poder Judiciário
Tribunais Regionais do Trabalho – TRT’s (Art.115 CF/88)
- Organização
a) Haverá pelo menos um TRT em cada Estado e no Distrito Federal, sendo que apenas
mediante lei serão instituídas Varas do Trabalho.
b) Nas comarcas onde não forem instituídas Varas do Trabalho, a lei poderá atribuir a
jurisdição destas aos juízes de direito.
c) A lei disporá sobre a constituição, investidura, jurisdição, competência, garantias e
condições de exercício dos órgãos da Justiça do Trabalho.
Poder Judiciário
Tribunais Regionais do Trabalho – TRT’s (Art.115 CF/88)
Composição – Art. 115 CF/88
a) 1/5 dentre advogados com mais de 10 anos de efetiva atividade profissional e membros do
Ministério Público do Trabalho com mais de 10 anos de efetivo exercício, observado o quinto
constitucional.
b) os demais, mediante promoção de juízes do trabalho por antiguidade e merecimento,
alternadamente.
Poder Judiciário
Tribunais Regionais do Trabalho – TRT’s
Justiça Itinerante – Art. 115, Parág. 1o CF/88
Exercício das Varas do Trabalho – Art. 116 CF/88
Poder Judiciário
Justiça Eleitoral (Arts. 118 a 121 CF/88)
- Organização da Justiça Eleitoral:
a) Tribunal Superior Eleitoral
b) Tribunais Regionais Eleitorais
c) Juízes Eleitorais
d) Juntas Eleitorais
Poder Judiciário
Justiça Eleitoral
- Organização e competência: Art. 121 CF/88
- Mandato: Art. 121, Parág. 2o CF/88
Poder Judiciário
Tribunal Superior Eleitoral – TSE
- Composição
No mínimo 7 membros:
a) Mediante eleição, pelo voto secreto de:
1) Três juízes escolhidos dentre os Ministros do Supremo Tribunal Federal.
2) Dois juízes escolhidos dentre os Ministros do Superior Tribunal de Justiça.

Poder Judiciário
Tribunal Superior Eleitoral – TSE
b) Por nomeação direta do Presidente da República, 2 juízes dentre seis advogados de notável
saber jurídico e idoneidade moral, indicados pelo STF.
Poder Judiciário
Escolha dos dirigentes:
a) Presidente e Vice-Presidente: serão escolhidos dentre os Ministros do STF.
b) Corregedor Eleitoral: será escolhido dentre os Ministros do STJ.
Característica das decisões
São irrecorríveis as decisões do TSE, salvo as que contrariarem a Constituição e as
denegatórias de habeas corpus ou mandado de segurança.
Poder Judiciário
Tribunais Regionais Eleitorais – TRE’s
- Organização – Art. 120 CF/88
- Haverá um TRE na Capital de cada Estado e no Distrito Federal.
- Composição – Art. 120, Parág. 1o CF/88
Poder Judiciário
Escolha dos dirigentes
-> Presidente e Vice-Presidente serão escolhidos dentre os desembargadores.
- Características das decisões
- Art. 121, parág. 3º CF/88
- Art. 121, parág. 4º CF/88
Poder Judiciário
Justiça Militar (Arts. 122 a 124 CF/88)
Organização da Justiça Militar
a) Superior Tribunal Militar.
b) Justiça Militar Federal: Tribunais e Juízes Militares instituídos por lei.
- Competência – Art. 124 CF/88
OBS: Quando o agente for integrante das Forças Armadas, o julgamento ficará a cargo da
Justiça Militar Federal; quando, tratar-se de membro da Polícia Militar ou do Corpo de
Bombeiros Militar, caberá à Justiça Militar Estadual.
Poder Judiciário
Superior Tribunal Militar - STM
- Composição – Art. 123 CF/88
OBS: Os Ministros Militares, todos da ativa e do posto mais elevado da carreira, serão
escolhidos:
a) 3 dentre oficiais-generais da Marinha;
b) 4 dentre oficiais-generais do Exército;
c) 3 dentre oficiais-generais da Aeronáutica.
Poder Judiciário
OBS: Os Ministros Civis (são 5), serão escolhidos pelo Presidente da República dentre
brasileiros maiores de 35 anos, sendo:
a) 3 dentre advogados de notório saber jurídico e conduta ilibada, com mais de 10 anos de
efetiva atividade profissional
b) 2, por escolha paritária, dentre juízes auditores e membros do Ministério Público da Justiça
Militar.
Poder Judiciário
Justiça Militar Estadual
- Criação – Art. 125, Parágrafo 3o CF/88
- Competência - Art. 125, Parágrafo 4o e 5o CF/88
Poder Judiciário
FUNÇÕES ESSENCIAIS À JUSTIÇA -
- ADVOCACIA (Pública, Privada e Defensoria Pública)
a) Advocacia Pública (Arts. 131 e 132 CF/88)

É exercida pela Advocacia-Geral da União.

ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO
- Noção: é a instituição que, diretamente ou via órgão vinculado, representa a União,
judicial e extrajudicialmente.
- Mantém as atividades de consultoria e assessoramento jurídico do Poder Executivo.
Poder Judiciário
ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO
- Chefia: tem por chefe o Advogado-Geral da União, de livre nomeação pelo Presidente da
República dentre cidadãos maiores de 35 anos, de notável saber jurídico e reputação ilibada
- Ingresso por concurso público: o ingresso nas classes iniciais das carreiras far-se-á mediante
concurso público de provas e títulos
Poder Judiciário
PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL – Art. 131, Parág. 3o CF/88

Na execução da dívida ativa de natureza tributária, a representação da União cabe à


Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional.
Poder Judiciário
b) Advocacia Privada – Art. 133 CF/88
- Função indispensável à administração da Justiça
- O advogado é indispensável à administração da justiça, sendo inviolável por seus atos
e manifestações no exercício da profissão, nos limites da lei.
- Temos a necessária intervenção e participação dos advogados na vida de um Estado
democrático de direito. Trata-se do reconhecimento do papel do advogado como elo
responsável pela conexão entre as pessoas e o Poder Judiciário.
Poder Judiciário
Figura do ius postulandi
- Por meio de leis especiais, o ordenamento jurídico brasileiro consagrou o ius postulandi na
Justiça do Trabalho, nos Juizados Especiais, bem como na postulação via habeas corpus e
revisão criminal.
- OBS:Estar desacompanhado de advogado não seria um direito, mas desvantagem (a parte
desacompanhada fica em nítida desvantagem técnica perante a outra parte).
Poder Judiciário
c) Defensoria Pública (Arts. 134 e 135 CF/88)
- Essencialidade: é instituição essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a
orientação jurídica e a defesa dos necessitados (pessoas que não podem arcar com os custos
do processo), em todos os graus.
- Organização: lei complementar organizará a Defensoria Pública da União e do Distrito
Federal e dos Territórios e prescreverá as normas gerais para sua organização nos Estados, em
cargos de carreira, providos, na classe inicial, mediante concurso público de provas e títulos,
assegurada a seus integrantes a garantia da inamovibilidade e vedado o exercício da advocacia
fora das atribuições institucionais.
- Autonomia: às Defensorias Públicas Estaduais são asseguradas autonomia funcional e
administrativa e a iniciativa de sua proposta orçamentária dentro dos limites estabelecidos na
LDO.
Poder Judiciário
c) Defensoria Pública (Arts. 134 e 135 CF/88)
- Organização: lei complementar organizará a Defensoria Pública da União, DF e Territórios e
prescreverá as normas gerais para sua organização nos Estados (assegurando a seus
integrantes a inamovibilidade e vedado o exercício da advocacia fora das atribuições
institucionais)
- Autonomia: às Defensorias Públicas Estaduais são asseguradas autonomia funcional e
administrativa e a iniciativa de sua proposta orçamentária dentro dos limites estabelecidos na
LDO.
Poder Judiciário
Ministério Público (Arts. 127 a 130 CF/88)
- Conceito – Art. 127 CF/88
- Princípios Institucionais
a) Unidade: integram um só órgão sob direção única.
b) Indivisibilidade: seus membros não se vinculam aos processos em que atuam.
c) Independência funcional: somente devem obediência às leis e a sua consciência.
Poder Judiciário
Garantias e vedações

Leis complementares da União e dos Estados, cuja iniciativa é facultada aos


respectivos Procuradores-Gerais, estabelecerão a organização, as atribuições e o
estatuto de cada Ministério Público, observando as garantias e vedações previstas na
Constituição.
Poder Judiciário
Garantias
a) Vitaliciedade, após dois anos de exercício, não podendo perder o cargo senão por sentença
judicial transitada em julgado.
b) Inamovibilidade, salvo por interesse público, mediante decisão do órgão colegiado
competente do MP, pelo voto da maioria absoluta de seus membros, assegurada ampla
defesa.
c) Irredutibilidade de subsídio, salvo as deduções constitucionalmente previstas.
Poder Judiciário
Vedações - Art. 128, II CF/88
Funções Institucionais - Art. 129, CF/88
Exercício das funções específicas

As funções do Ministério Público só podem ser exercidas por integrantes da carreira,


que deverão residir na comarca da respectiva lotação (salvo autorização do chefe da
instituição).
Poder Judiciário
Ingresso na Carreira do MP
- Art. 129, Parágrafo 3o CF/88
Procurador Geral da República

O MP da União tem por chefe o Procurador-Geral da República, nomeado pelo Presidente da


República dentre integrantes da carreira, maiores de 35 anos, após a aprovação de seu nome
pela maioria absoluta dos membros do Senado Federal, para mandato de dois anos, permitida
a recondução (período subseqüente).
Poder Judiciário
OBS: A destituição do Procurador-Geral da República, por iniciativa do Presidente da
República, deverá ser precedida de autorização da maioria absoluta do Senado
Federal.
Estrutura do MP

O MP abrange o Ministério Público da União e os Ministérios Públicos dos Estados.


Poder Judiciário
Composição do Ministério Público da União:

a) Ministério Público Federal.

b) Ministério Público do Trabalho.

c) Ministério Público Militar.

d) Ministério Público do Distrito Federal e Territórios.


Poder Judiciário
Conselho Nacional do Ministério Público (Art. 130-A CF/88)
a) Composição: Art. 130-A CF/88
b) Indicação: os membros do Conselho oriundos do Ministério Público serão indicados pelos
respectivos Ministérios Públicos, na forma da lei.
c) Competência: Art. 130-A, Parágrafo. 2o CF/88
Poder Judiciário
Corregedoria do MP
- Art. 130-A, Parág. 3o CF/88
Ouvidorias
- Art. 130-A, Parág. 5o CF/88
Razões e espécies deste controle

CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE
- Razões e espécies deste controle

CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE
- O que significa controlar a constitucionalidade?
R: Significa impedir a subsistência de inconstitucionalidades de forma a assegurar a
supremacia da Constituição.
- O que é o controle de constitucionalidade?
R: É a verificação da adequação de um ato jurídico (particularmente a lei) à Constituição.
CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE
- Na doutrina de Michel Fromont, o controle de constitucionalidade, possui duas
acepções:
1- Se considera o controle exercido sobre as controvérsias acerca das competências dos
poderes públicos.
2- O seu foco é a aplicação das normas fundamentais.
CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE
Constitucionalidade
- Expressa a conformidade da norma com o texto constitucional.
Inconstitucionalidade
- Apresenta-se como a relação de contrariedade com a Constituição.
CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE
A Insconstitucionalidade pode ser:
- Inconstitucionalidade por ação

É a produção de atos legislativos ou normativos que contrariem dispositivos


constitucionais.
- Pode ser classificada quanto:
 Quanto ao alcance:
a) Inconstitucionalidade total: abrange o ato integralmente.
b) Inconstitucionalidade parcial: atinge apenas parte do ato.
Exemplo: um artigo de uma lei.
CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE
- Inconstitucionalidade por ação
 Quanto à natureza
a) Inconstitucionalidade formal: descumprimento da forma legalmente prevista.

Exemplo: Aprovação de uma emenda constitucional por uma das Casas do Congresso Nacional
sem a observância do quorum qualificado de 3/5 (três quintos). Pode ser Subjetiva ou Objetiva.

CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE
1. Subjetiva: vício de iniciativa.
Exemplo: pessoa não legitimada propõe uma emenda constitucional.
2. Objetiva: descumprimento das demais formalidades legais.
Exemplo: violação de qualquer procedimento legalmente estabelecido, na fase de discussão
até a de publicação de uma emenda constitucional.
CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE
b) Inconstitucionalidade material ou substancial: desconformidade em relação à matéria.

- É a produção de atos legislativos ou normativos que desrespeitem o próprio conteúdo


das normas constitucionais.
- Exemplo: aprovação de uma emenda constitucional suprimindo uma cláusula pétrea.
CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE
- Inconstitucionalidade por omissão

É a não-elaboração de atos legislativos ou normativos que impossibilitem o


cumprimento de preceitos constitucionais.

Existem, ainda, mais de 100 (cem) dispositivos constitucionais aguardando


regulamentação específica.
CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE
EX: Dos dispositivos que aguardam regulamentação 47 estão entre os Direitos e Garantias
Fundamentais, 50 tratam da Organização do Estado, 48 da Organização dos Poderes, 13 da
Defesa dos Estados e das Instituições Democráticas, 41 da Tributação e do Orçamento, 32 da
Ordem Econômica e Financeira, 70 da Ordem Social.
Formas de controle
O controle da constitucionalidade pode ser exercido em dois momentos:
a) Controle Prévio ou Preventivo: é aquele que ocorre durante a tramitação de um
projeto de lei ou de emenda constitucional, sendo exercido por qualquer dos Poderes,
em momentos distintos.
OBS: Em algumas espécies normativas (MP, Decreto, etc.) o procedimento legalmente
estatuído inviabiliza o controle prévio ou preventivo.
CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE
b) Controle Posterior ou Repressivo: ocorre após a publicação da lei ou da emenda
constitucional, sendo realizado pelo Poder Judiciário e, excepcionalmente, pelo Legislativo.
 O Controle Preventivo ocorre antes que a lei se aperfeiçoe. O Repressivo, após a
publicação da lei.
CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE
Órgãos de controle
a) Controle Político: é aquele onde a verificação da constitucionalidade é confiada a
órgão não pertencente ao Poder Judiciário (poderes Executivo e Legislativo).

b) Controle Judicial ou Judiciário: é feito pelos órgãos do Poder Judiciário.Critérios de


Controle

a) Difuso: exercido por qualquer dos integrantes do Poder Judiciário, seja juiz, seja Tribunal.

b) Concentrado: exercido por um Tribunal Superior ou por uma Corte Constitucional. No caso
brasileiro o Supremo Tribunal Federal - STF.
Meios de Controle

a) Incidental ou por Via de Defesa: o objeto da ação é a satisfação de um direito subjetivo


(individual ou coletivo). A ofensa do ato legislativo ou normativo à Constituição é alegada
incidentalmente.

b) Principal ou por Via de Ação: o objeto da ação é a própria declaração da


inconstitucionalidade do ato legislativo ou normativo.

EFEITOS DA DECISÃO
- Objetivo

a) Declaratório: a decisão se limita a declarar o direito, sendo assim de mero acertamento.

b) Mandamental: é uma ordem, um mandado, um preceito para que se cumpra uma


obrigação pública legal.

c) Constitutivo: é uma condição ou formalidade imposta.


CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE
EFEITOS DA DECISÃO
Subjetivo

a) Inter partes: efeitos da decisão restritos às partes demandantes.

b) Erga omnes: efeitos da decisão atingem a todos, indistintamente.

CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE
EFEITOS DA DECISÃO
- Temporal

a) Ex Tunc: A decisão retroage, alcançando a lei ou o ato normativo desde a publicação.

b) Ex Nunc: A decisão não retroage, surtindo efeitos a partir do trânsito em julgado do


acórdão.
CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE
CONTROLE DA CONSTITUCIONALIDADE NO BRASIL
- Controle Preventivo

É exercido pelos três Poderes da República, em momentos distintos

CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE
- Controle Preventivo
Poder Legislativo
a) Parecer prévio da Comissão de Constituição e Justiça: anterior à fase de discussão em
plenário do projeto de lei.
OBS: Parecer inteiramente negativo: o projeto é arquivado.
OBS: Parecer parcialmente negativo: o projeto prossegue tramitando, com alterações
sugeridas pela Comissão.
Poder Legislativo
b) Análise dos parlamentares nas fases de discussão e votação.
c) Rejeição do veto jurídico do Chefe do Executivo.
Poder Executivo

Análise do Presidente da República durante a fase de sanção ou veto de um projeto de lei


aprovado pelo Poder Legislativo.
Poder Judiciário
a) Parecer do STF, a pedido da Mesa de qualquer das Casas do Congresso Nacional, até a fase
de votação do projeto.
b) De forma extraordinária, o STF tem admitido, somente por parte de parlamentares, o
exercício de um controle preventivo da constitucionalidade.
Ex: MS contra ato do Presidente de uma Casa Legislativa que admita a tramitação de uma
proposta de emenda constitucional visando suprimir uma cláusula pétrea.
Procurador-Geral da República
- O Procurador-Geral da República é sempre ouvido nos processos de Controle de
Constitucionalidade.
- Sua função é de fiscal da lei, defensor da ordem jurídica – mesmo quando é o autor da ação,
podendo opinar livremente pela sua procedência ou não.
PRAZO
a) O prazo do Procurador-Geral da República para opinar pela procedência ou não da ação é de
15 dias.
b) No caso específico da arguição de descumprimento de preceito fundamental, o prazo
comum para manifestação do Procurador-Geral da República e do Advogado-Geral da União é
de 5 dias.
Advogado-Geral da União
- O Advogado-Geral da União é o defensor do ato impugnado (defensor legis) na ação direta de
inconstitucionalidade, velando pela sua presunção de legalidade, de constitucionalidade.
- Não poderá sustentar posição contrária ao ato impugnado, devendo necessariamente
defendê-lo.
Controle de constitucionalidade de leis municipais:
O controle da constitucionalidade de leis municipais ocorre perante órgãos distintos:
a) Sendo lei municipal contrária à Constituição, é possível apenas o controle da
constitucionalidade, perante qualquer juiz ou Tribunal, podendo a questão chegar ao STF.
b) Lei municipal que contrariar a Constituição Estadual pode ser objeto de Representação de
Inconstitucionalidade perante o Tribunal de Justiça do Estado respectivo.

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