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A peça é constituída por três actos.


Cada acto é constituído por um número aproximado de cenas.
Assim:

O primeiro acto apresenta doze cenas

O segundo acto é constituído por quinze cenas

O terceiro acto apresenta doze cenas, tal como o primeiro

O facto de o segundo acto ser constituído por maior número de cenas prende-se com apropria especificidade e
estrutura textual, pois é no segundo acto que se situa o clímax, ao nível do conflito, ou seja, é nesse momento que surge o grau
mais elevado da tensão dramática. Este momento corresponde à chegada ͞identificação͟ do Romeiro que, apontando para o
seu retrato, responde com o pronome indefinido ͞ninguém͟, à pergunta de Frei Jorge: ͞ Romeiro, quem és tu?͟, o que fecha o
segundo acto.
A regularidade do número de cenas, ao nível da estrutura externa, evidência uma relação intrínseca com o paralelismo
estrutural que existe na construção de cada acto, ao nível da estrutura interna (cf. A acção), e constitui um dos factores que
traduzem, neste âmbito, a unidade de acção.

 


A acção da obra é desenvolvida de acordo com o esquema estrutural que se repete em cada acto. Assim, encontramos
três fases distintas no desenrolar de cada acto:

Um momento de exposição em que são apresentados, através das falas das personagens, os acontecimentos

passados que motivam a situação em que as mesmas se encontram

Um momento de conflito em que assistimos ao desenvolvimento da acção propriamente dita, através das vivências

das personagens

O desenlace, o desfecho, originado pelos dois momentos anteriores

Podemos, a partir do resumo que se segue e que sintetiza a acção da peça, perceber que esta se estrutura de modo a
funcionar como a realização dos receios mais íntimos de D. Madalena, ou seja, a hipótese de que D. João de Portugal, seu antigo
marido, pudesse regressar, o que destruiria a sua felicidade, tornaria nulo o seu casamento com Manuel de Sousa Coutinho e
ilegítima a filha. Dessa união, Maria.



A peça inicia-se com um monólogo de D. Madalena, uma reflexão a propósito do canto III da obra O    em que
Camões refere os amores de D. Pedro e de D. Inês de Castro. Esta reflexão indicia, desde logo, a associação do amor de D.
Madalena por Manuel de Sousa Coutinho ao mito do amor infeliz e trágico que sugeriu o amor proibido destas duas figuras
históricas.
Ainda no primeiro acto, através do diálogo entre D. Madalena e Telmo são fornecidas as seguintes informações:

Telmo fora escudeiro do pai de D. João de Portugal e, depois, do seu filho.


D. João de Portugal, com quem D. Madalena casara ainda muito jovem, desaparecera na Batalha de Alcácer Quibir,
quando ela tinha apenas dezassete anos; D. Madalena encontrara então em Telmo carinho e protecção.
D. Madalena fizera todos os esforços no sentido de encontrar D. João ʹ estas diligências duraram sete anos.
Após sete anos, em que nada se soubera quanto ao paradeiro de D. João, D. Madalena casara, em segundas núpcias,
com Manuel de Sousa Coutinho, ainda que conhecendo a desaprovação de Telmo, que não cria na morte de D. João.
O segundo casamento D. Madalena durava havia catorze anos.
Da união de D. Madalena e de Manuel de Sousa Coutinho nascera uma filha, D. Maria de Noronha, que contava treze
anos de vida.
Faz-se ainda referência à sua débil de Maria vítima de tuberculose.

A acção, ainda no I acto, consiste na revelação dos pressentimentos de D. Madalena em relação à possibilidade de
regresso do seu primeiro marido ( de cuja morte nunca teve confirmação ). Estes pressentimentos são agravados pelos agouros
de Telmo que, baseado numa carta escrita por D. João, na madrugada do dia da batalha, e entregue a Frei Jorge, afirmava que
͞vivo ou morto͟ veria ainda D. Madalena, pelo menos, uma vez, neste mundo. Não acreditava que D. João tivesse morrido, pois
a sua alma ainda não aparecera a D. Madalena e ͞não se iria sem se despedir dele, também͟.
O Sebastianismo de Maria (que evoca a crença de uma parte do povo português, segundo a qual D. Sebastião, também
desaparecido na Batalha de Alcácer Quibir, voltaria, numa manhã de nevoeiro, para salvar o povo, ameaçado pelo domínio
filipino) agrava igualmente os receios de D. Madalena, pois a hipótese de regresso do rei, numa perspectiva de raciocínio lógico,
associava-se à hipótese de regresso de D. João de Portugal, apesar de passados vinte e um anos (sete de buscas incessantes e
catorze de casamento com o seu segundo marido).
Eis os momentos principais que estruturam o conflito no primeiro acto:

D. Madalena e Telmo conversam sobre a condição social de Maria e sobre a sua saúde, que é débil
D. Madalena pede a Telmo que tenha consciência do que o regresso de D. João poderia significar para Maria e que
não lhe diga nada ou não lhe proporcione qualquer leitura, que excite a sua imaginação e que possa sustentar a sua crença
sebastianista, D. Madalena espera por Manual de Sousa Coutinho, que deveria regressar de Lisboa, facto que a preocupa, pois
em Lisboa ainda há peste
Frei Jorge traz noticias de Lisboa - os governadores (por Filipe de Castela) desejam deixar a cidade, devido à peste que
ainda se faz sentir na capital; acrescenta que estes haviam escolhido Almada para se instalarem, mais propriamente a casa de D.
Madalena e de Manuel de Sousa Coutinho
Manuel de Sousa Coutinho chega de Lisboa e transmite à família e aos criados a sua resolução de se mudar para o
palácio que pertencera a D. João de Portugal
D. Madalena resiste à ideia, mas acaba por cumprir a vontade do marido
Telmo traz a noticia de que uma comitiva vinda de Lisboa acaba de desembarcar e que se diz que são os governadores
espanhóis que se dirigem para casa de Manuel de Sousa Coutinho

No momento final, Manuel de Sousa, num acto patriótico, e para evitar que os governadores espanhóis se instalem na
sua própria casa, ateia fogo ao palácio, para que, à chagada destes a casa já se encontre em chamas, o que corresponde ao
desenlace.




À semelhança do que acontece no primeiro acto, o segundo acto inicia-se com a leitura de Maria do início da obra de
Bernardim Ribeiro, È   È È  

  
     
   facto que indicia a tragedia que se
abaterá sobre a sua pessoa, ou seja, a evidência da sua ilegitimidade e a sua morte ͞de vergonha͟.
Telmo como acontece no primeiro acto, encontramos referências a factos ocorridos anteriormente ao momento em
que as personagens surgem em palco. Assim, através de Maria, temos conhecimento de que:

D. Madalena, ao entrar no palácio de D. João, que habitara havia tempos, se aterrorizara com a visão do retrato do
primeiro marido, que uma tocha, por acaso, iluminava, fugindo, espavorida e levando Maria pela mão
D. Madalena encontra-se doente há oito dias, o período que decorre entre a chagada ao palácio de D. João e o
memento do diálogo de Maria com Telmo
Manual de Sousa Coutinho encontra-se escondido numa quinta receando represálias por parte dos governadores
espanhóis.
Num segundo momento, apresenta-se a chegada de Manuel de Sousa Coutinho, que decide ir a Lisboa, os receios de
D. Madalena por tal facto, dado que esse é um dia que ela receia particularmente.

Maria e Telmo acabam por acompanhar Manuel de Sousa Coutinho, pois Maria desejava muito conhecer a Soror Joana
de Castro, uma freira que, após uma vida ao lado do marido, o conde de Vimioso, D. Luís de Portugal, se separara deste para se
recolher no convento do Sacramento, entregando o final de sua vida a Deus.
D. Madalena conversa com Frei Jorge e confessa-lhe o seu pecado oculto: o facto de se ter apaixonada por Manuel de
Sousa Coutinho assim que o vira, ainda casada com D. João de Portugal; aliás, o terror de D. Madalena enraíza no facto de que
D. João de Portugal pudesse ter ficado no campo da batalha como uma prova divina para tentar a sua fidelidade.
Vejamos, então, os momentos fundamentais do conflito:

Maria pede a Telmo que identifique o retrato de D. João de Portugal (que motivara o pavor de sua mãe, aquando da
entrada no palácio), o que Telmo se recusa a fazer.
Manuel de Sousa Coutinho, que chega entretanto, revela a Maria a identidade da pessoa que o quadro representa.
Manuel de Sousa Coutinho mostra a Maria a igreja de S. Paulo dos domínicos, onde fica a capela da Senhora da
Piedade.
Frei Jorge chega ao palácio de D. João e comunica a Manuel de Sousa Coutinho que os governadores tinham decidido
esquecer a sua atitude (a de incendiar o seu próprio palácio, para impedir que os espanhóis aí se instalassem), a pedido do
arcebispo; como acto de agradecimento da parte de Manuel de Sousa Coutinho, Frei Jorge propõe que o irmão o acompanhe na
recepção do arcebispo, que fora a Lisboa e voltaria essa tarde.
Manuel de Sousa Coutinho, que necessitava de ir a Lisboa para resolver um assunto no convento do Sacramento, pois
desejava falar com a madre abadessa, aceita a proposta.
Maria, que, havia muito, desejava visitar Joana de Castro, pede ao pai que a leve consigo.
D. Madalena, apesar do seu terror em ficar sozinha, particularmente nesse dia (tratava-se de uma sexta-feira em que
fazia anos que casara com D. João de Portugal, que D. Sebastião desaparecera na Batalha de Alcácer Quibir e que vira, pela
primeira vez, Manuel de Sousa Coutinho, por quem se apaixonara de imediato, consente na partida do marido e da filha,
acompanhados de Telmo e de Doroteia, a aia de Maria, ficando só com Frei Jorge e Miranda, um criado.
Miranda interrompe a conversa entre D. Madalena e Frei Jorge, para lhe anunciar a chegada de um romeiro, que
desejava falar a D. Madalena.
D. Madalena e Frei Jorge recebem o Romeiro.

O desenlace do segundo acto, que corresponde ao clímax da peça, consiste na chegada de D. João de Portugal, na figura
do Romeiro, o que concretiza os receios de D. Madalena, os agouros de Telmo e o sebastianismo de Maria e que fora indiciado
pela visão do retrato, aquando da chegada de D. Madalena ao palácio onde vivera com o primeiro marido. D. Madalena recebe o
Romeiro, mas não reconhece a sua verdadeira identidade; contudo, apercebe-se da desgraça da sua situação.




O terceiro acto apresenta uma estrutura interna semelhante aos anteriores.
Num primeiro momento, são veiculadas as seguintes informações:

Maria chega doente de Lisboa, pois tivera uma crise motivada pela sua doença: a tuberculose.
Manuel de Sousa Coutinho toma conhecimento do regresso de D. João de Portugal e de que este se encontra no
palácio.
O Romeiro encontra-se na cela de Frei Jorge; a pedido deste, espera que Telmo o visite (ninguém conhece a sua
verdadeira identidade à excepção de Manuel de Sousa Coutinho, de Frei Jorge, do arcebispo e, posteriormente, de Telmo).

A acção apresentada em palco revela o sofrimento atroz de Manuel de Sousa Coutinho, confrontado com a situação de
ilegitimidade de sua filha, a compaixão que por ela sente e a preocupação com o seu estado de saúde. Frei Jorge tenta acalmar a
angústia do irmão. É anunciada a decisão de Manuel de Sousa Coutinho tomar o hábito, o que D. Madalena acaba por aceitar,
ainda que a sua resignação seja motivada não pela sua vontade (pois tem ainda esperança de que o Romeiro seja um impostor),
mas pela inflexibilidade de Manuel de Sousa. Neste momento, o único consolo das personagens é a religião cristã, e é a Deus
que pedem auxílio.
O Romeiro, compadecido pela desgraça que causara o seu reaparecimento, ainda pede a Telmo que negue a sua
verdadeira identidade e que o apresente como um mentiroso VII.

Atentemos nos principais momentos que constituem o conflito no terceiro acto:

Manuel de Sousa Coutinho confessa ao irmão o sofrimento que os atormenta, sobretudo em relação ao destino da
filha.
Manuel de Sousa Coutinho afirma que irá suicidar-se para o mundo, tornando-se frade.
Frei Jorge informa o irmão de que está tudo tratado, que o Prior de Benfica lhes iria ͞lançar o hábito͟ (a Manuel de
Sousa Coutinho e a D. Madalena) e que um iria para Benfica e o outro para o Sacramento.
Telmo conversa com o Romeiro, a pedido deste, e reconhece a sua verdadeira identidade pela voz.
O Romeiro pede a Telmo que, para evitar a desgraça, diga que é um impostor, ao que Telmo acede, ainda que com
dúvidas em relação à eficácia da sugestão, dado o momento em que a mesma é feita.
D. Madalena tenta evitar a separação do casal, procurando convencer Manuel de Sousa de que não poderiam crer nas
palavras do Romeiro de ânimo leve; contudo, Manuel de Sousa Coutinho, que conhece a sua verdadeira identidade, não cede ao
pedido da esposa.
A cerimónia de tomada de hábito inicia-se.
Maria aparece, convidando os pais a mentir, para a poderem salvar.
O Romeiro pede de novo a Telmo que salve a família, solicitando-lhe que diga que o Romeiro é um impostor.

O desenlace tem lugar aquando da tomada de hábito de D. Madalena e de Manuel de Sousa Coutinho, momento em
que surge Maria e interroga os pais e aqueles que assistem à cerimónia sobre a justiça divina, que assim a castiga, negando-lhe
os pais. Morre em palco, proferindo a sua última frase: ͞(͙) morro, morro͙de vergonha͟.
Manuel de Sousa Coutinho passará a ter outra identidade, Frei Luís de Sousa, e D. Madalena de Vilhena passará a ser
conhecida por Soror Madalena. Um professará em S. Domingos de Benfica e o outro no Convento do Sacramento.
O Romeiro abandona o seu próprio palácio e desaparece de novo, para rumo incerto.

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Informações temporais dadas através das falas das personagens


Período vasto de tempo (21 anos) mas a acção representada tem apenas uma semana
Batalha de Alcácer Quibir (1578) + 7 anos + 14 anos
Em cena temos apenas duas partes de dois dias
Tempo histórico (o desenrolar da acção está dependente da batalha)
Tempo da acção

Ao afunilamento do espaço corresponde uma concentração do tempo dum dia especial da


semana: 6ª feira
As principais cenas passam-se durante a noite.

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Personagem principal (impulsiona directamente o avanço da acção)
Personagens secundárias
Figurantes (não participam na acção mas estão directamente relacionados com o espaço social) :
(Doroteia, Prior de Benfica, Miranda, Arcebispo)

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Personagem modelada (a que se aproxima do modelo humano)
Personagem plana (tem características que obedecem a um padrão)
Personagem tipo (representativo de uma classe social)
Todos os figurantes no Frei Luís de Sousa são tipo.
No texto dramático predomina a caracterização indirecta (com base na actuação)

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Nobre, cavaleiro de Malta
Construído segundo os parâmetros do ideal da época clássica
Racional
Bom marido e pai terno
Corajoso, audaz, decidido, patriota, nacionalista
Valores: pátria, família e honra
Excepções ao equilíbrio (momentos em que Manuel foge ao modelo clássico e tende para o
romântico): cena do lenço de sangue/espectáculo exc essivo do incêndio.
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Nobre (família dos Vimiosos)
Cavaleiro
Ama a pátria e o seu rei
Imagem da pátria cativa
Ligado à lenda de D. Sebastião
Nunca assume a sua identidade
Exemplo de paradoxo/contradição: personagem ausente mas que, no desenrolar da acção, está
sempre presente.

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Escudeiro e aio de Maria
Tem dois amos: D. João e Maria
Confidente de D. Madalena
Chama viva do passado (alimenta os terrores de D. Madalena)
Provoca a confidência das três personagens principais
Considerado personagem modelada num momento: durante anos, Telmo rezou para que D. João
regressasse mas quando este voltou quase que d esejou que se fosse embora.

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Irmão de Manuel de Sousa
Ordem dos Dominicanos
Amigo da família
Confidente nas horas de angústia
É quem presencia as fraquezas de Manuel de Sousa

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Nobre e culta
Sentimental
Complexo de culpa (nunca gostou de D. João, mas sim de D. Manuel)
Torturada pelo remorso do passado
Ligada à lenda dos amores infelizes de Inês de Castro
Apaixonada, supersticiosa, pessimista, romântica (em termos de época), sensível, frágil
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Nobre: sangue dos Vilhenas e dos Sousas
Precocemente desenvolvida, física e psicologicamente
Doente de tuberculose
Poderosa intuição e dotada do dom da profecia
Encarnação da Menina e Moça de Bernardim Ribeiro
Modelo da mulher romântica: a mulher-anjo
A única vítima inocente

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Existência de personagens com o papel de confidentes (personagens que existem para que as
outras personagens digam o que sentem) e coro (conjunto de pessoas que cantava um cântico pesado que
ia interrompendo a acção para comentar o desenrolar da mesma e pr ofetizar
Existência da regra das três unidades: tempo, espaço e acção
A tragédia tem como objectivo provocar a piedade (pelas vítimas) e terror (por alguém que há-de
vir dos mortos) nos espectadores
Estrutura do desfecho:

( ʹ Peripécia (momento em que o decorrer da acção é


' %
 irremediavelmente invertido)à a chegada de alguém que trás
(vários elementos, situações ou ditos notícias de D. João de Portugal
das personagens que vão aumentando ) ʹ Revelação (segredo/identidade que se revela)à o revelar da
a tragédia identidade do romeiro
* ʹ Catástrofe (morte violenta/final que vitima as personagens
envolvidas)à morte figurada no caso de Manuel e Madalena e
morte violenta de Maria.

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 :
Tragédia ʹ sexta-feira (dia de azar); a noite (parte do dia propícia a sentimentos de terror e parte escura
do dia); os números: 7 nº de anos de busca, 14 tempo de casamento (7 reforçado, 14=2x7), 21 tempo da
acção, 13 nº de azar, idade de Maria, 3 nº de elementos da família sujeitos à destruição, 3 retratos na sala
dos retratos.
Pátria ʹ atitudes de Manuel de Sousa que se podem resumir num protesto à tirania, defesa dos valores
da pátria.
Incêndio , símbolo patriótico
A família pode ser vista como a unidade da pátria, a destruição da família é a destruição da pátria
governada pelos estrangeiros.
Oposição entre D. Manuel e D. João entre Portugal velho e ultrapassado e o novo e actual que se
pretende (Manuel)

   
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Narcisismo/ hipertrofia do eu: as personagens dão construídas a partir de uma projecção. Almeida
Garrte transporta o seu problema de amor para D. Madalena e transporta o problema da filha ilegítima
para Maria
Preferência pelas horas sombrias: o desenrolar da acção passa-se essencialmente à noite ou de
madrugada.
Culto da mulher-anjo: na personagem de Maria
Nacionalismo/ patriotismo: nas atitudes de Manuel de Sousa
Preferência por personagens imperfeitas: D. Madalena q ue se apaixonou ainda casada
Religiosidade
Mitos/superstição
Infracção e pecado
Individualismo   sociedade: Manuel de Sousa Coutinho decide o que há -de fazer porque a
sociedade aponta Maria como filha do pecado, o 1º casamento seria in válido
Liberdade   destino: Ao escolher o amor, D. Madalena comete uma infracção à religião e
costumes e o destino castiga essa acção. Será então o homem livre ou será dominado pelo destino? Tudo o
que fará por escolha própria estará sujeito a castigo por parte do destino?

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