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Título: A Geopolítica Energética Sino-Russo

Autor(a): Leonardo Silveira de Souza

Publicado em: Revista Eletrônica de Direito Internacional, vol. 5, 2009, pp.


202-226
Disponível em: http://www.cedin.com.br/revistaeletronica/volume5/

ISSN 1981-9439

Com o objetivo de consolidar o debate acerca das questões relativas ao Direito e as Relações
Internacionais, o Centro de Direito Internacional – CEDIN - publica semestralmente a Revista
Eletrônica de Direito Internacional, que conta com os artigos selecionados de pesquisadores de
todo o Brasil.

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THE ENERGY GEOPOLITICS SINO-RUSSIA

AUTHOR: LEONARDO SILVEIRA DE SOUZA*

The objective this paper is analyze geopolitics difficulties that were faced both
Russian and China for establish an energy integration between these countries in the
current decade, that direct influence to get directions in this strategic sector for two
nations, moreover of Japan, South Korea, North Korea and United States.

The bilateral trade Sino-Russian has dependence upon development of


hydrocarbonets sector, that constitutes the main product of Russian exportations and
improves biggest part of the exportations, while Chineses are the second biggest energy
importer in the world and need reliable sources and supply of the long term.

The International Financial Crisis reinforce position of energy sector in the


issues of the foreign policy and interests of Sino-Russian investment joint, with the
objective to upgrade bilateral trade and establish a strategic partnership in the energy
sector, as condition of secure economic growth for China and Russia, moreover secure
stable economic policy in the Asian continent that causes various worries for those
countries.

KEYWORDS:

Energy Partnership – Bilateral Trade – Asian Geopolitics – International Financial


Crisis.































 





























*

Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Mineral da Universidade Federal de Ouro Preto-UFOP - Campus
Morro do Cruzeiro, s/n° - Ouro Preto/MG – Brasil. Cep: 35.400-000
Phone/Fax: 31 – 35591481 – e-mail:leotoges@yahoo.com.br



 203

A GEOPOLÍTICA ENERGÉTICA SINO-RUSSO

RESUMO

O objetivo desse trabalho é analisar as dificuldades geopolíticas enfrentadas pela


Rússia e China ao tentarem estabelecer uma integração energética entre os dois países
na atual década, que influenciam diretamente os rumos a serem tomados nesse setor
estratégico por essas duas nações,além do Japão, Coréia do Sul, Coréia do Norte e
Estados Unidos.

O comércio bilateral Sino-Russo depende do desenvolvimento do setor de


hidrocarbonetos, que constitui a principal pauta das exportações russas, contribuindo
com a maior parte das receitas provenientes das exportações, enquanto os chineses, por
serem o segundo maior importador de energia do mundo, carecem de fontes confiáveis e
de fornecimento de longo prazo.

O momento de crise financeira internacional reforça a posição do setor


energético no âmbito da política externa e dos interesses de investimento conjunto sino-
russo, com o objetivo de alavancar o comércio bilateral e estabelecer uma aliança
estratégica no setor energético, como forma de garantir os respectivos crescimentos
econômicos e garantir a estabilidade político-econômico no continente asiático, fato
esse que causa grandes preocupações tanto a China quanto a Rússia.

PALAVRAS-CHAVES:

Aliança Energética – Comércio-Bilateral - Geopolítica Asiática – Crise Financeira


Internacional


 204

INTRODUÇÃO

As questões políticas e econômicas são o que direcionam as relações energéticas


entre China e Rússia, sendo esta uma das grandes produtoras de petróleo no mundo, o
maior produtor (figura 01) e exportador de gás, além de ser o maior exportador mundial
de energia. A Rússia e toda sua economia depende da maximização das receitas
provenientes das exportações de energia. De fato, a estratégia oficial energética da
Rússia tem na maximização das exportações um dos seus objetivos.

Figura 01 – Principais Produtores Mundiais de Gás Natural entre 1998 -2008.

Fonte: O autor, a partir da BP Statistical Review of World Energy de junho de 2009.

A Rússia quer continuar exportando energia para os chineses e deseja ampliar as


exportações, motivadas pelo crescimento do consumo de energia da China (como
mostra a figura 02) que continuará pelos próximos anos. Ambos compartilham uma
grande fronteira, com poucos obstáculos geográficos que possam impedir a integração
energética.


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Figura 02 – Os maiores consumidores mundiais de petróleo entre 1998 -2008.

Fonte: O autor, a partir da BP Statistical Review of World Energy de junho de 2009.

1. ELEMENTOS DA GEOPOLÍTICA SINO-RUSSA

A política e considerações geo-estratégicas permeiam todos os aspectos desse


relacionamento. Na política energética chinesa o Estado protege as suas empresas de
energia como a SINOPEC (China Petroleum and Chemical Corporation), Petrochina e
CNOOC(China National Overseas Oil Company) no mercado interno dá suporte para as
atuações no exterior, porque o seu principal propósito é que as empresas tornem-se
instrumento da política externa nacional, e não apenas buscarem a maximização do
lucro corporativo (KIELMAS,2005). Vários contratos energéticos celebrados pela
China não podem ser justificados como estritamente econômicos, e sim por razões
estratégicas, como no caso da Árabia Saudita. Irwin M. Stelzer escreveu:

Quando a SINOPEC concordou em investir 300 milhões de


dólares para desenvolver reservas de gás natural na Arábia
Saudita,”o contrato ignorou os altos riscos e o baixo retorno
potencial”, informou o New York Times(...) ou, como o Wall
Street Journal afirmou que’ as empresas estatais teriam um alto
risco quando compram bens que já possuem contrapartidas
listadas’ (STELZER, 2005).

 206

A condução russa não é menos direcionada politicamente do que a chinesa, e
existem muitas razões para isso. Apesar de dois países serem atualmente parceiros
estratégicos, essa parceria tem uma longa história de inimizades e suspeitas. A parceria
da ultima década é mais um intervalo nesse longo registro de desconfiança e muitos
analistas são céticos que as suspeitas possam desaparecer (LUKIN, 2003). De fato essa
suspeição histórica persiste em muitos setores de ambas as sociedades. com as noções
da velha ‘cartilha’ que o outro lado foi e/ou é ou será uma ameaça constante para sua
segurança ou para sua integridade territorial (LUKIN, 2003).

Talvez o motivo mais importante para as atuais dificuldades que existem nessa
relação bilateral é que os dois países têm regimes mercantis e autoritários, que não
consideram a energia como qualquer coisa comprada e vendida em mercados livres,
sendo uma estratégia político-econômica que poderá ser utilizada pelo Estado.
Portanto, todos os aspectos do desenvolvimento, venda e/ou compra de energia servem
primeiramente à política do Estado e/ou objetivos estratégicos para depois atenderem a
critérios ou objetivos de mercado. Por isso, esta relação energética é para a Rússia e
para a China um aspecto fundamental de suas políticas de segurança nacional. Ou, como
o primeiro ministro indiano Manmohan Singh disse ao Financial Times, ‘segurança
energética é nossa segunda prioridade no plano de ações somente ficando atrás da
segurança alimentar’ (LUCE, 2004).

Uma vez que o Estado se torna o principal ator, políticas (de vez em quando
geopolíticas) sobrepõem os mercados. Na verdade, alguns analistas acreditam que uma
solução energética para Japão, Coréia do Sul e do Norte e China, utilizando energia
russa, iria diminuir as tensões geo-estratégicas do nordeste asiático, além de servir como
um mecanismo de resolução de conflitos (SHOICHI; IVANOV; DAOJIONG, 2005,
p.121-142). Essa certeza aplica-se a energia, dado as grandes apostas por ambos os
países em se conectarem através do fornecimento ou obtenção de petróleo, gás,
eletricidade e energia atômicai.

Conseqüentemente a formulação dessas políticas energéticas é sempre, no


primeiro instante, uma luta entre a competição interna burocratizada ou interesses de
grupos alinhados com uma ou outra facção burocrática. Divergências como a se os
gasodutos russos, no leste asiático, deveriam passar pela China ou ir até ao Japão; qual
grupo internacional-russo, japonês e chinês deveria ter o controle, levam analistas a


 207

observar que a política interna russa é dividida nesse assunto, e o mesmo se dá na China
e Japão. De fato, cada um desses dois governos adotam uma forma de enfrentamento
perante a política russa. Shoichi Ito, Vladimir Ivanov and Zha Daojiong escrevem:

Na realidade, não é China ou Japão, mas a Rússia que quer


fornecer grandes volumes de petróleo e gás para o mercado do
nordeste asiático. Também não é Japão nem China que são os
principais adversários para a rota do gasoduto, além disso
existem diversos interesses dentro da Rússia. De fato, alguns
grupos gostariam de explorar as reservas de petróleo e gás
natural sem se importar com os ganhos para as indústrias
locais e comunidades, ao contrário dos grupos que priorizam
desenvolvimento regional, desenvolvimento social e mercado
nacional de energia, bem como o acesso para os múltiplos
mercados do nordeste asiático. O problema é que a opção
chinesa é alinhada com a anterior, enquanto que os japoneses
apontam para este último (SHOICHI; IVANOV; DAOJIONG,
2005, p.139 -140).

Além da importância intrínseca que o tema energia possui na política e


economia de ambos, esse relacionamento energético é também um aspecto muito
importante dessa particular aproximação regional nas áreas chaves com o nordeste
asiático e a Ásia Central (ver figura 03). Portanto, esse relacionamento tem muita
importância geoestratégica e ramificações geopolíticas para muitos países, se não todos
da Ásia. Por exemplo, as dificuldades da China em obter suprimentos confiáveis de
energia proveniente da Rússia ou Ásia Central por causa da obstrução russa, levou a
China a voltar-se para o Oriente Médioii e para um relacionamento com essa região,
particularmente Irã e Arábia Saudita. Isto tem sérias conseqüências para as políticas
externas desses países e para a política dos Estados Unidos junto aos Estados do Golfo
Pérsico e China (YOSHIHARA;SOKOLSKI, 2002, p.187-201).


 208

Figura 03. Proposta de Integração do Governo Russo com o Cazaquistão e China
através da implementação de gasodutos e oleodutos.

Fonte: KHAN, Hamayoun. China’s Energy Drive and Diplomacy. Shanghai Institutes
For International Studies, International Review, outono de 2008.

2. SEGURANÇA ENERGÉTICA SINO-RUSSA

A segurança energética tem tornado uma prioridade urgente para Pequim, por
varias razões. Assuntos de segurança energética e confiabilidade de acesso são vitais à
economia, e assuntos estratégicos também se entrelaçam com a política interna e
políticas econômicas, abrindo questões sobre as forças armadas chinesas terem


 209

capacidade de conduzir operações militares. Na verdade, as necessidades de garantir a
segurança energética, por exemplo a abertura do estreito de Málaca, e evitar que os
Estados Unidos ou outros países iiiimpeçam a circulação de importação de energia por
parte da China, são fatores que direcionam a modernização militar chinesa a longo
prazo (SHAMBAUGH, 2005, p.77-78). Obviamente a China, como um grande
importador de energia, tem que possuir forças armadas capazes de contribuir na
confiabilidade do suprimento de gás, petróleo e eletricidade a qualquer momento
(SPEED;LIAO;DANNREUTHER, 2002).

Em 2003, a urgência em encontrar respostas satisfatórias para os problemas de


assegurar suprimento de energia confiável tornou-se muito mais agravada. A invasão
dos EUA ao Iraque trouxe forçosamente à China, o perigo de depender dos suprimentos
provenientes do Golfo Pérsico, como acontece atualmente, como mostra a figura 04.
Para a China o mais inquietante da invasão foi lembrar Pequim a sua dependência da
boa vontade e da capacidade da armada dos Estados Unidos, capaz de assegurar o
transporte dos carregamentos de energia em direção à China. Pior, os Estados Unidos
mostraram que estão preocupados apenas com seus próprios interesses nacionais, o que
muitos na China consideram como uma perigosa expansão. (KAHN, 2005).

Figura 04 – Percentual de Petróleo Importado por Região de Origem pela Coréia,


Japão, China e Estados Unidos.

Fonte: ROSEN, Daniel H; HOUSER, Trevor. China Energy- A Guide for the
Perplexed. Peterson Institute for International Economics: 2007.


 210

O medo da China é que a vulnerabilidade energética possa dar aos Estados
Unidos, uma grande oportunidade de “limitar” a China, podendo interromper as fontes
vitais de energia. De fato, o presidente do Banco Mundial, ex- deputado norte-
americano e ex-Secretário de Estado Robert Zoellick disse que se a China prosseguir
com os contratos de energia com o Irã promoverá um risco de conflito com Washington.
(ZHAO, 2004), o que demonstra os limites norte-americanos à diplomacia petrolífera
chinesa.

A segunda explicação para os acontecimentos de 2003 é a natural dependência


da China com os suprimentos de energia externa. A Guerra do Iraque demonstrou a
vulnerabilidade de suprimento vindo do Golfo Pérsico e, ao mesmo tempo, tornou-se
claro para o então presidente russo Vladimir Putin que deveria “destruir” a própria
Yukos, um gigante do petróleo russo. Nos invernos de 2002 e 2003, relatórios
afirmavam que a China tinha interesse em comprar a metade da participação acionária
da Slavneft, uma empresa de petróleo russo, o que desencadeou um processo de
nacionalização do setor. Isso só foi comparável à reação norte-americana, quando em
meados de 2005 a China National Overseas Oil Company(CNOOC) anunciou uma
proposta de aquisição da norte-americana Union Oil Company of
California(UNOCAL), fazendo com que os Estados Unidos recusasse a proposta
chinesa de compra, considerando uma ameaça à segurança nacional norte-americana
(BLANK, 2006).

Esses desapontamentos russos e a intervenção do Japão dentro do projeto do


oleoduto russo(com a proposta alternativa de subsidiar um oleoduto de Nakhodka, na
costa do pacífico, que venderia primeiro para o Japão) causou uma grande mudança da
estratégia de energia chinesa. Isto levou a uma reorganização das estruturas estatais de
energia e a uma maior atividade diplomática energética na Ásia Central e no Oriente
Médio, para a busca de fontes energéticas mais próximasiv. Analistas chineses afirmam
que a China terá que atender, também, os interesses japoneses na implementação de
algum oleoduto no sistema do nordeste asiático (CHRISTOFFERSEN,2005,p.55-79).

As receitas provenientes da exportação de energia fizeram com que a economia


do Cazaquistão crescesse fortemente nos últimos anos, apesar dos obstáculos para
exportação energética que Moscou tenta impor ao Cazaquistão. A China e o
Cazaquistão reforçaram seus laços energéticos em 2003(BRADSHER,2003 apud


 211

BLANK, 2006). Nesse período, a China iniciou a sua própria reserva estratégica de
petróleo e negociou grandes contratos de energia com Austrália, Arábia Saudita e Irã.
Concluiu negociações com um consórcio internacional para desenvolver navios para
transportar gás natural no gigantesco gasoduto chinês oeste-leste, vindo de
Xinjiang(leste do Turquistão) para Shanghai(China). A presença chinesa nessas
oportunidades fazem com que se posicione em igualdade de condições nas disputas
pelas explorações gasíferas na Ásia Central(HSIEH,2002 apud BLANK,2006). Esse
gasoduto deveria está concluído e bombeando energia da Ásia Central para o interior e
costa da China. A construção do gasoduto de Atasu-Alashankou(Kazaquistão-China),
que é parte do gasoduto da Aktyubinsk para Alashankou, está igualmente atrasado.

Mas além da necessidade de revigorar as relações com os produtores de energia,


a percepção de unir tendências não foi deixado de lado na China. Primeiro, ele necessita
assegurar a efetividade dos próprios esforços internos para produzir e conservar o
máximo de energia que seja possível, isso pode ser feito através do aumento da
eficiência no consumo de energia. Mas enquanto continua os diálogos de cooperação
com outros países para evitar choques nos preços de petróleo e gás, a China constrói a
sua própria reserva estratégica e exorta à cooperação internacional de compradores e
produtores contra a flutuação de preços (BLANK, 2006). Por outro lado, o país esforça
para, no longo prazo, assegurar que suas empresas simultaneamente ganhem acesso a
suprimentos seguros de energia, acesso às fontes e empresas de energia, contratos de
longo prazo com preços fixados para minimizar os riscos de choques de preços e
interrupções de abastecimento (BENG;LI, 2005, p.22-23).

A China, não há dúvida, possui uma dependência da marinha dos Estados


Unidos para manutenção das rotas marítimas abertas, mas reconhece a incapacidade de
prevenir os fechamentos delas pelos Estados Unidos ou da intervenção americana em
países do Golfo Pérsico, mas os problemas da China com a Rússia não tem recebido
muita atenção do ocidente (BLANK, 2006) .

Os produtores de energia russa têm rejeitado constantemente os projetos da


China para obter fornecimento de energia, e especialmente a igualdade de participações
nas empresas de energia da antiga União Soviética. Oficiais russos reiteraram essa
oposição a ser meramente uma fonte de matérias-primas para a China e demandam igual
status no intercâmbio econômico-tecnológico com os chineses (BLAGOV, 2005). A


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Rússia está, também, determinada a manter o controle absoluto sobre as empresas de
energia(recursos estratégicos) para poder ter a capacidade de influenciar os preços a seu
favor ao criar um oligopólio dos produtores de gás.

Apesar da amizade no alto nível das reuniões sino-russo, a realidade energética e


econômica têm atualmente enfrentado suspeitas recíprocas e duras negociações. O
governo russo publicou expressas suspeitas sobre a força da economia chinesa na Ásia,
e oficiais russos, publicamente, opõem-se à presença chinesa na Ásia Central
(BLANK,2006). Enquanto a China, cuidadosamente, evita oferecer algum motivo que
gere suspeitas sobre os seus objetivos na Ásia Central e transpareça apoio à posição
dominante da Rússia na região, fatos sugerem mútua irritação e suspeitas, e não
somente sobre os assuntos energéticos. Por exemplo, os oficiais militares russos agiram
rapidamente para ganhar uma base no Uzbequistão quando os Estados Unidos retirou-se
de lá, a fim de prevenir uma possível aquisição chinesa, que já tinha anunciado o
interesse em adquirir a base de Karshi Khanabad (MUKHIN, 2005).

Conseqüentemente, os políticos chineses enfrentam um dilema. Eles podem


confiar na energia russa, mas dependerão do Estado russo se eles perceberem um
aumento da insegurança energética. Líderes russos querem vender a China sua energia
porque querem conquistar mercado e a influência junto à China pelo fornecimento,
porém vendendo energia para a China gerará insatisfação ao Japão e deixará a Rússia
rdependente de um único consumidor. Embora o oleoduto siberiano provavelmente irá
primeiramente transportar para a China e somente depois indo para o Japão, a constante
aproximação da Rússia com ambos os países fazem com que isso se torne uma situação
instável que poderá deteriorar-se por razões políticas e econômicas , por exemplo a
continuidade do interesse da Rússia no mercado japonês (BLANK, 2006).

Outro concorrente para a energia russa é a Índia. A Índia tem competido e


continua a competir, com a China por posições nos projetos na Ásia Central e na
Rússiav. A Índia anunciou um investimento de 3 bilhões de dólares na Rússia, no campo
petrolífero Sakhalin-3 e uma joint venture com a Rússia e Cazaquistão no campo
petrolífero de Kurmangazy no Mar Cáspio. O ministro de Energia da Índia, Manir
Shankar Aiyar declarou, “ o que eu estou conversando sobre esta aliança estratégica
com a Rússia, torna-se para a Índia tão importante na segurança energética quanto a
nossa segurança nacional”(BLANK,2006). A Índia perdeu para a China as participações


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na Petrokaz, uma empresa do Cazaquistão e Canadá com explorações no Cazaquistão, e
demonstra o aumento do interesse em participar num gasoduto, proveniente do
Turcomenistão o que atravessaria o Afeganistão e Paquistão, ainda que ele seja relutante
em permitir que haja suprimento de petróleo ou gás ao Paquistão. (BLANK, 2006).

Pequim desenvolve principalmente sua política e estratégia energética dentro de


um entendimento de segurança energética e observa Washington como um rival e uma
potencial ameaça, somente esse caminho para tentar evitar uma dependência excessiva
sobre poucos produtores ou regiões além de diversificar suas fontes de acesso a energia.
Se ele não pode fisicamente controlar a produção em um lugar, ele analisará por outro
lado, preparar para não ser excessivamente vulnerável caso haja uma interrupção no
Oriente Médio ou qualquer outro lugar. Além da expansão dos relacionamentos
energéticos com os usuais parceiros no Golfo(Arábia Saudita, Iraque, Irã e Emirados
Arabes), a China está também diversificando suas explorações na Ásia
Central(Kazaquistão e Ubezqustão), e África(Sudão, Líbia, Angola e outros países
africanos) (BLANK,2006). A China também procura fontes na America Latina,
particularmente na Venezuela e Brasilvi, e tem um promissor acordo com a Austrália em
gás natural. A China fracassou seus esforços em 2005 para comprar a empresa norte-
americana UNOCAL, que também refletiu o seu direcionamento, especialmente pela
presença da empresa em explorações na costa do sudoeste asiático.

3. SEGURANÇA ENERGÉTICA ASIÁTICA

A questão energética chinesa assegura rivalidades com outros grandes


consumidores como o Japão e Índia, tendo enormes repercussões internacionais. Em
setembro de 2005, cinco navios de guerra chineses fizeram uma demonstração de força
militar perto de um campo de gás natural no leste do mar da China que extendeu até as
águas reivindicadas pelo Japão e logo que começaram o treinamento, provocaram uma
grande e exacerbada reclamação na já tensa relação sino-japonesa (KROUSE, 2005).
Ao mesmo tempo que as relações Índia-China tem melhorado e a China poderá ter
interesse nos planos da Índia para uma estrutura asiática que congreguem
conjuntamente produtores e consumidores de energia para reduzir as flutuações de


 214

preços que a China tem reivindicado, as relações ainda são considerados tensas. Como
Mikal Herberg da Agência nacional de Pesquisa Asiática, testemunhou no comitê de
relações exteriores do Senado norte-americano em julho de 2005:

O crescimento potencial para um aumento da competição


mercantilista entre China e Índia sobre o controle de
suprimento de energia e os riscos das rotas de transporte
alimenta tensões entre os dois. Embora as relações Sino-
Indiana têm melhorado recentemente, cada país claramente
analisa o outro como um grande rival regional de longo prazo e
uma potencial ameaça estratégica. Além disso, como a região
carece de instituições que gerenciem conflitos regionais e
enfrenta atualmente uma sensível transição para acomodar o
aumento da força chinesa. Existem vários exemplos em que a
China e a Índia vêm disputando “cabeça a cabeça” as fontes de
energia. Além disso, cada um está avaliando atentamente as
intenções futuras do outro, analisando construir uma força
naval e controlar as rotas marítimas vitais no Oceano indico e
controlar o Estreito de Malaca (HERBERG, 2004, p. 271)

Dada a desconfiança da China nas forças de mercado, as suas aquisições


energéticas afastam a lógica dos compradores do ocidente e segue uma lógica diferente.
Por exemplo, a China está indo além da diversificação mundial de fornecedores,
aumentando igualmente os laços de investimentos de longo prazo nos contratos de
fornecimento para melhorar a confiabilidade de suprimento e resguardar contra os
choques de preços. Como Phillip Andrews-Speed e Sergei Vinogradov concluíram: ‘A
chave do dirigismo da China do ponto de vista do governo chinês é a vontade de
aumentar a segurança de suprimento de petróleo do país através de fontes em terra, mar
e no relevante sistema de transportes (SPEED;VINOGRADOV, 2000, p.39).
Normalmente a China tenta uma participação da produção anual de petróleo se tornando
um investidor direto ou sendo acionista das empresas de energia para se proteger contra
significantes flutuações de preços derivado das importações de petróleo. Esses
elementos da política chinesa são reflexos dentro de uma questão global da busca por
energia e os investimentos ou contratos no Norte ou Sul da América, África e Austrália.
Construindo uma reserva de petróleo estratégica também aumenta a confiança no


 215

fornecimento com preços acessíveis. Ao mesmo tempo, a China também investe
pesadamente na construção de redes de gasodutos e oleodutos no seu território e no
exterior para controlar os carregamentos de petróleo e gás da Ásia Central, Golfo(se eles
forem por via terrestre) e Rússia (HERBERG, 2004, p. 271-276).

Entretanto, ao mesmo tempo essas considerações direcionam a China a observar


mais o fornecimento da Rússia e Ásia Central, apesar das previsões frustradas. Embora
nem Ásia Central nem a Rússia suplantem a capacidade de suprimento do Golfo,
mesmo tendo grandes reservas. A Rússia detém as maiores reservas de gás natural no
mundo e ambas as regiões são ávidas para exportar, incluindo a China. A Rússia e
China também compartilham a mesma orientação nos assuntos internacionais e para a
ideologia norte-americana a pressão estratégica que deveria facilitar sua chegada nos
termos na confiabilidade do fornecimento de energia para a China. O significado do
surgimento da aliança energética Sino-Russa não deveria ser descartado nem na Ásia
Central e nem no sudeste asiático. Todos analistas que apresentam ou estudam os sinais
dessa colaboração Sino-Russa observa como sendo-a diretamente contra as políticas
supostamente dominadoras dos Estados Unidos. Como vários analistas norte-
americanos tem prevenido que a grande possibilidade de ameaça de um enfrentamento a
Washington seria uma aliança Sino-Russa, sinais de uma aliança poderia ser
desenquietante (KERR, 2005, P.411-437).

A aliança Sino-Russa no nordeste asiático e Ásia Central seria parte de uma


grande estratégia de influência regional colidindo contra a mão pesada de Washington .
De fato os acadêmicos russos agora declaram que a Rússia trabalha com a China para
coordenar essas propostas nas negociações nucleares na península coreana e em
numerosos comunicados citam uma “identidade’ de visões nesse tema (KERR, 2005,
P.411-437). No começo de 2005, os dois governos estabeleceram um mecanismo para a
regular a consulta na agenda comum de segurança. Isso foi a primeira vez em que a
China criou um mecanismo dentro do Estado de consultas com um segundo governo
com esse propósito. O ministro de relações exteriores da China Tang Jiaxuan declarou
que:


 216

Para a China, a Rússia é o principal parceiro na interação
estratégica. Isto é porque enquanto reforçamos nossa interação
estratégica, nós podemos focar nossa atenção nos esforços para
atingir durabilidade, estabilidade e a comunhão dessas
relações, enfatizando seus próprios recursos, orientando em
direção ao mundo e estando no mesmo passo (BLANK, 2006,
p.10).

CONCLUSÃO

Os esforços da Rússia em participar dos assuntos energéticos da Ásia Central,


mostram que o monopólio do gás gerou a possibilidade para os russos de aproveitarem a
oportunidade em maximizar o lucro decorrente das exportações de petróleo e gás
(principalmente) para os países da Europa, Ásia e América do Nortevii. Nesse contexto,
está claro que a prioridade do governo russo foi à proteção do monopólio gasífero. A
aliança energética russa-china está atrelada à forma como os russos conseguirão
viabilizar tecnicamente e economicamente o envio de energia para a China, qual o preço
que a China pagará por essa energia e qual será o papel das empresas chinesas nesses
projetos. Em virtude da atual crise econômica mundial, as duas nações vislumbram na
integração energética uma forma de alavancar o comércio bilateral com o intuito de
saírem da crise mais fortalecidos do que quando entraram.


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NOTAS































 





























i
Os dois países anunciaram o aumento dos investimentos no setor energético como
forma de enfrentar a crise econômica mundial, existem contratos no gás natural e
energia nuclear que deverão ser implementados e novos acordos que devem ser
assinados disse o President Hu Jintao (China Daily, China, Rússia to boost co-op in
finance, energy - 03 de abril de 2009).

ii
A Petrochina assegurou a participação de 45,5% da SPC ao acordar no pagamento de
1 bilhão de dólares à Singapore Petroleum Company, sendo a primeira grande aquisição
de uma empresa chinesa offshore de uma downstream energy company (Financial
Times, PetroChina secures 45% SPC stake - 24 de maio de 2009).

iii
Navios de guerra chineses, com a missão de proteger embarcações e tripulações da
China dos piratas do Mar da Somália, partirão nesta sexta-feira, 26, armadas com tropas
de elite, helicópteros e a intenção de partilhar informações com outros países que atuam
na área. (Jornal Estado São Paulo - 23 de dezembro de 2008)

iv
A china participará com 60% do total do investimento na mina de carvão em
Queensland na Austrália orçado em 5,15 bilhões de dólares com previsão de explorar
1,4 bilhão de toneladas de carvão em 25 anos. (Financial Times, chinese miner backs
$5bn australian coal deal – 27 de maio de 2009).

v
A Petrochina e a Sinopec anunciaram a compra da empresa Siriana Tanganyika
Petróleo por 2 bilhões de dólares, valor superior ao oferecido pela a Companhia
Nacional Indiana de Petróleo e Gás (China Economic Review, Sinopec buys Syrian oil
assets – 26 de setembro de 2008).

vi
A estratégia da China é investir em países em desenvolvimento, e tem investido
substancialmente em hidrocarbonetos( recentemente a China assinou um contrato com
o Brasil de empréstimo de 10 bilhões de dólares em troca do fornecimento de 200 mil
barris por dia de petróleo a ser extraído da camada pré sal), mostrando o
interesse,motivado pela sua própria demanda energética (Chinese investment rises in
Latin America - China Daily – 28 de maio 2009).


 218































 





























 





























 





























 





























 





















vii
A Rússia lançou o projeto de 22 bilhões de doláres de Gás Natural Liquefeito(GNL)
em Sakhalin( uma ilha no pacífico), abrindo uma nova fronteira de suprimento de
energia para a Ásia e para a América do Norte, seguindo a orientação do Kremlin de
diversificar os mercados importadores de energia. A inauguração do projeto Sakhalin-2
acontece depois de anos de atrasos e disputas políticas sobre o controle do
empreendimento em que a Royal Dutch Shell foi forçada a vender o controle para a
Gazprom, estatal russa que possui o monopólio do gás, no auge da participação do
Kremlin na retomada do controle no setor energético em 2006(Financial Times, Russia
opens new enegy supply front to Ásia – 19 de fevereiro de 2009).


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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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