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Instrumentação Industrial - 39

0HGLGDVGH3UHVVmR

A pressão é, por definição, a relação entre a força normal exercida em uma


superfície e a área desta superfície, por isso, muitas vezes, os métodos de
medida de pressão e de força se confundem. A pressão pode ser apresentada
de duas formas. A primeira na forma de pressão absoluta, ou seja, referida à
pressão zero absoluto. A outra, denominada pressão manométrica, é referida à
pressão atmosférica no local da medição. A figura a seguir apresenta as
escalas de referência para medidas de pressão.

De uma maneira geral, pode-se dizer:

Pressão absoluta = Pressão manométrica + Pressão atmosférica

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A pressão é provavelmente a grandeza física que possua o maior número de


unidades empregadas para representá-la. As relações entre as principais são
mostradas a seguir.

1 [atm] = 1,03323 [kgf/cm2] = 101325 [Pa] = 10,33 [mmH2O]


= 760 [mmHg] = 1,01325 [bar] = 14,70 [psi]

Como a definição de pressão emprega o conceito de força, muitos medidores e


transdutores de pressão partem da medição da força sobre um elemento de
determinada área. A seguir serão apresentadas algumas técnicas de medição
de pressão.

Manômetro de coluna

O manômetro de coluna consiste de um tubo de vidro, normalmente no formato


da letra U, contendo em seu interior um fluído específico para cada aplicação -
fluído manométrico. Quando se deseja medir pressão absoluta, a pressão
desconhecida é aplicada em uma extremidade, fazendo-se vácuo entre a outra
extremidade selada e o fluído. Quando este manômetro é utilizado para medir
pressão manométrica, ambas as extremidades do tubo serão abertas, estando
a outra exposta à pressão atmosférica. Este manômetro também pode ser
usado para medir diferenças de pressão - pressão diferencial -, aplicando-se
pressões desconhecidas em ambas as extremidades. Tais alternativas são,
respectivamente, mostradas na figura a seguir.

A diferença entre as pressões aplicadas nas extremidades do manômetro está


relacionada com a diferença da altura - h - entre os níveis do fluído através da
seguinte expressão.

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P1 − P2 = ρ ⋅ g ⋅ h

Onde ρ é a massa específica do fluído e g é a aceleração local da gravidade


(m/s2). Aplicando-se esta fórmula à figura anterior, tem-se P2 igual a zero,
pressão atmosférica (1 atm) e pressão desconhecida, respectivamente.

A faixa de aplicação deste tipo de manômetro é bastante extensa, já que o


fluído manométrico também pode ser mudado. Normalmente usa-se água,
mercúrio ou álcool. Para a medição de grandes pressões costuma-se empregar
mercúrio, para pressões muito baixas utiliza-se álcool. Uma alternativa para a
medição de pequenas pressões é a utilização do manômetro em uma posição
inclinada, aumentando-se o espectro de medição e sensibilidade. A equação a
ser utilizada deverá ser corrigida com o seno do ângulo de inclinação:

P1 − P2 = ρ ⋅ g ⋅ h ⋅ sen θ

As figuras a seguir apresentam alguns modelos de manômetros de coluna


comerciais.

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Para automatizar a medida de pressão em um manômetro de coluna com


mercúrio, pode-se usar uma ponte de Wheatstone com duas resistências
externas conectadas por um cabo de alta resistência, como mostrado a seguir:

Chamando r de RW / RREF, a pressão desconhecida poderá ser obtida pela


medida da tensão de saída:

∆R (1 + r )2 VO
∆P = k ⋅ =k⋅ ⋅
RW r Vi

Manômetro de peso morto

O manômetro de peso morto é um instrumento de zero central, onde massas


calibradas são colocadas na plataforma de um pistão até que duas marcas de
referência fiquem adjacentes. Neste ponto, a força peso exercida pelas massas
se iguala à força exercida pela pressão sobre a superfície interna do pistão.
Infelizmente este instrumento não é muito adequado para aplicação industrial
mas, por permitir medidas com alto grau de exatidão, é muito usado como
padrão em laboratórios.

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Manômetro de Bourdon

O manômetro de Bourdon é um transdutor de pressão empregando elemento


elástico que é muito comum no meio industrial. Consiste basicamente de um
tubo curvo, flexível e de seção transversal oval, tendo sua tomada de pressão
em uma de suas extremidades, fixada, sendo a outra selada e livre para se
movimentar.

Quando a pressão é aplicada em sua entrada, a seção oval vai se tornando


circular, havendo então uma deflexão da extremidade do tubo. Medindo-se esta
deflexão pode-se inferir sobre o valor da pressão. Isto é feito empregando-se
um transdutor de deslocamento, ou mais simplesmente, associando-se um
ponteiro à extremidade móvel do tubo. A figura a seguir ilustra o exposto.

Muitas vezes o manômetro de Bourdon vem preenchido com um líquido


viscoso com a finalidade de diminuir o efeito oriundo de vibrações da máquina
ou linha onde está instalado, bem como para manter lubrificada as partes
internas do mesmo.

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Pode-se também encontrar manômetros de Bourdon de precisão, usados como


padrão. Possuem, neste caso, escalas maiores, com um maior número de
divisões, resultando em alta resolução, como mostram as figuras a seguir.

Transmissores de pressão

Os transmissores, em geral, são uma junção de um elemento transdutor e um


circuito de transmissão de sinal, seja este sinal em tensão, corrente, frequência
ou outros. A seguir serão apresentadas várias tecnologias empregadas na
construção de transdutores de pressão.

Sensores Capacitivos

Os sensores capacitivos são encontrados em configurações típicas,


normalmente em um encapsulamento compacto contendo duas superfícies
metálicas paralelas e eletricamente isoladas, uma das quais sendo um
diafragma capaz de fletir a uma dada pressão aplicada. O diafragma deve ser
construído com material de baixa histerese ou ligas de vidro e cerâmica. Estas
duas superfícies, que se comportam como as placas do capacitor, são
montadas de modo que a uma pequena flexão mecânica, causada pela
aplicação de uma pressão, altera o espaço entre elas criando o efeito de um
capacitor variável. A alteração da capacitância deve ser detectada por um

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circuito comparador bastante sensível e amplificado para sinais proporcionais


de alto nível.

Sabe-se que a capacitância de um capacitor de placas planas e paralelas pode


ser expressa em função da área (A) da placa e da distância (d) que as separa
como:

A
C = ε⋅
d

Onde ε é a constante dielétrica do meio existente entre as placas do capacitor.

Se for considerado que pelo menos uma das placas esteja fixa e que a outra
sofra deflexão em função da pressão submetida, resulta em uma variação da
distância entre as placas e, em última análise, da capacitância do elemento.

Sendo assim, ao submeter este sensor a uma ponte de corrente alternada,


pode-se detectar a variação da pressão como uma função da variação da
capacitância do sensor.

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Sensores piezoresistivos

Os sensores piezoresistivos (VWUDLQJDXJHV) são fabricados usando técnicas de


processamento do silício, comuns na indústria de semicondutores. Por esta
razão, grande parte da tecnologia dos semicondutores é empregada em sua
fabricação.

Os sensores piezoresistivos são também freqüentemente denominados


sensores integrados, sensores de estado sólido, sensores monolíticos
(formados de um único cristal de silício) ou, simplesmente, sensores de silício.
Este sensor parte do princípio da deformação de uma estrutura quando sujeita
a uma força. Como mostrado na figura a seguir.

Nesta figura tem-se uma estrutura livre de forças externas, sofrendo tração e
compressão, respectivamente. A pressão descreve a intensidade da força –
VWUHVV – em uma estrutura por unidade de área (P=F/A), enquanto a tensão –
VWUDLQ – descreve a deformação como uma variação incremental no
comprimento (∆L/L). A resistência de uma barra retangular de comprimento L e
área de seção A, com resistividade volumétrica ρ é dada por R=Lρ/A. Tomando
as derivadas parciais, tem-se:

∂R ∂R ∂R
dR = ⋅ dL + ⋅ dA + ⋅ dρ
∂L ∂A ∂ρ

ρ ρL L
dR = ⋅ dL − 2 ⋅ dA + ⋅ dρ
A A A

dL dA dρ
dR = R ⋅ −R⋅ +R⋅
L A ρ

Arranjando e colocando na forma de diferenças vem:

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∆R ∆L ∆A ∆ρ
= − +
R L A ρ

Quando há uma deformação longitudinal haverá também uma deformação na


seção do strain gauge segundo a relação de Poisson. Para pequenas tensões
a deformação da área é o dobro da deformação radial:

dA dL
= −2υ ⋅
A L

Onde υ é o coeficiente de Poisson. A taxa de variação da resistência será:

∆R ∆L ∆ρ
= (1 + 2υ) ⋅ +
R L ρ

O coeficiente de Poisson varia de 0,25 a 0,35 para a maioria dos metais, de


modo que a sensibilidade do strain gauge (G) será da ordem de 1,5 a 2,5.
Algumas ligas podem possuir sensibilidades variando de 0,5 a 6, podendo ser
até 150 para semicondutores.

Sendo assim, a pressão à qual uma estrutura está sujeita poderá ser
determinada pela variação da resistência de um sensor. Na maioria dos
sensores, quatro resistores são integrados formando uma ponte de
Wheatstone, de modo que dois resistores aumentam sua resistência e dois
diminuem com o aumento ou decréscimo da pressão aplicada. A figura a seguir
apresenta uma configuração de resistor integrado e o sensor.

No desenho anterior, se a ponte for alimentada com uma tensão V, a saída Vo


será:

 R + ∆R R − ∆R   2 ⋅ ∆R   ∆L 
Vo = V ⋅  −  = V.  = V. G ⋅ 
 R + ∆R + R − ∆R R + ∆R + R − ∆R   2 ⋅R   L 

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Para uma configuração quarto-de-ponte, tem-se:

 R R   ∆R   ∆R   G ∆L 
Vo = V ⋅  −  = V.  ≈ V.  = V. ⋅ 
 2 ⋅ R 2 ⋅ R + ∆R   4 ⋅ R + 2 ⋅ ∆R   4 ⋅R  4 L 

Observe que para a ponte completa a resposta é naturalmente linear e


apresenta um ganho quatro vezes maior que na configuração em quarto-de-
ponte. A configuração em ponte completa também traz a vantagem de ser
insensível à variações de temperatura, uma vez que esta incide igualmente
sobre todos os resistores da ponte.

Quando se deseja medir a intensidade de uma força, bem como a sua direção,
usa-se VWUDLQJDXJHV estrategicamente posicionados em direções diferentes
resultando em um sensor multidirecional.

A direção e intensidade da força serão obtidas a partir da decomposição das


deformações nos eixos coordenados.

A figura a seguir apresenta o aspecto construtivo de um transdutor de pressão


integrado.

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Sensores baseados em cristais

Um dos fenômenos de grande importância utilizados na construção de


sensores de pressão baseados em cristais é o fenômeno piezelétrico.

Em 1880, Pierre e Jacques Courie descobriram que determinados cristais


geram cargas elétricas quando submetidos à pressão. Os cristais piezelétricos
(“piezo” que no grego significa espremer), como se tornaram conhecidos,
produzem uma carga elétrica quando submetidos a uma mudança na tensão.

Embora pequena, a carga gerada é capaz de responder a eventos rápidos e,


com condicionamento apropriado, a carga pode ser convertida em um sinal de
tensão. A carga obtida é diretamente proporcional à força aplicada.

Q = c ⋅F

Nesta expressão, c é a constante piezelétrica e F a força aplicada. Para o


quartzo, c = 2,32.10-12 Coulomb/Newton. Nestes sensores, a máxima pressão
admissível é 95hbars para o quartzo e 80hbars para o titânio de bário.

Os cristais piezelétricos ganharam a aceitação em vários transdutores incluindo


acelerômetros, células de carga e transdutores de pressão. As vantagens de
transdutores piezelétricos são a geração própria do sinal e sua rápida
velocidade em resposta ao fenômeno físico.

Quando cristais piezelétricos são submetidos a uma força externa, cargas


elétricas se deslocam acumulando-se em superfícies opostas. A figura a seguir
ilustra este deslocamento destas cargas elétricas que ocorre devido a uma
alteração da estrutura cristalina de um elemento de quartzo natural. Os círculos
maiores representam átomos de silício, enquanto os menores representam os
de oxigênio. O cristal de quartzo, tanto em sua forma natural como o
processado artificialmente, é um dos materiais piezelétricos mais sensíveis e
mais estáveis atualmente disponíveis.

Além dos cristais de quartzo, podem-se também utilizar elementos


piezocerâmicos policristalinos sintéticos. Estes materiais cerâmicos, que se
transformam em elementos piezelétricos pela aplicação de um campo elétrico

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de grande intensidade, produzem uma carga elétrica de saída extremamente


elevada. Esta característica é ideal para o seu uso em sistemas de medida de
baixo nível. A tabela a seguir mostra uma análise comparativa das
características de elementos piezelétricos cristalinos e cerâmicos.

&ULVWDOGH4XDUW]R &HUkPLFR3ROLFULVWDOLQR
Material naturalmente piezelétrico Material artificial polarizado e sintético.
Alta sensibilidade em tensão Alta sensibilidade em carga
Rigidez comparável ao aço Disponibilidade ilimitada de tamanhos e
formas
Excelente estabilidade de longo Temperatura de operação de 540ºC
termo
Insensível à temperatura Sensível a transientes térmicos
Baixa deriva térmica Características variam com a
temperatura

As formas e tamanhos dos elementos a serem usados dependem


fundamentalmente da finalidade e uso do sensor. A figura a seguir mostra as
principais aplicações, onde as setas indicam o sentido de aplicação das forças.

Apresentando rigidez da ordem de 109 N/m2 (15x106 psi), semelhante à de


muitos metais, os materiais piezelétricos produzem uma saída muito alta para
uma pequena força aplicada e praticamente não apresentam deflexão
significativa. Por esta razão, os sensores piezelétricos são robustos e
apresentam excelente linearidade em uma larga faixa de operação. De fato, se
corretamente condicionado, um único acelerômetro pode medir acelerações tão
baixas quanto 0,0001 g’s até tão altas como 100 g’s.

É fundamental observar-se que os materiais piezelétricos conseguem medir


apenas eventos dinâmicos ou de transição, não podendo ser aplicados para
medir peso ou pressão barométrica. Embora eventos estáticos provoquem uma
saída inicial, esta irá decair lentamente em função do material ou da constante
de tempo do circuito eletrônico acoplado. Esta constante de tempo funciona
como filtro passa baixa e determina a mínima freqüência de corte, limite de
medição do dispositivo.

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Representações típicas de um sensor de força, pressão e de aceleração são


mostradas na figura a seguir. Observe que estes sistemas diferem muito pouco
na configuração interna. No caso dos acelerômetros, que medem o movimento,
uma massa sísmica, m, é forçada pelos cristais a seguir o movimento da
estrutura base. A força resultante nos cristais é calculada usando a Segunda
Lei de Newton do Movimento (F=m.a). Os sensores de pressão e de força são
praticamente idênticos e se baseiam em uma força externa atuante sobre os
cristais. A principal diferença é que os sensores de pressão se utilizam um
diafragma, área sobre a qual aplica-se a força incidente.

Outros sensores se baseiam nas características de certos cristais que alteram


a sua freqüência natural de oscilação em função da intensidade da força a que
são expostos.

A compressão axial de um cristal de quartzo diminui a sua freqüência de


ressonância de 40kHz, à pressão nula, para 36kHz, para uma pressão
correspondente à característica nominal do sensor. A freqüência de oscilação f
está ligada à pressão p por uma relação da forma:

P = A (fo – f) – B (fo – f)2

fo é frequência de oscilação à pressão nula. A e B são coeficientes


característicos do cristal.

A figura a seguir ilustra o seu princípio de funcionamento.

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Os transmissores de pressão encontram larga aplicação na indústria, com


saídas em corrente, tensão, freqüência ou em barramento. Alguns incorporam
recursos de apresentação numérica em GLVSOD\ do valor da medida.

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Medidas de pressão diferencial

A medição de pressão diferencial é de suma importância em processos


industriais. As suas maiores aplicações se encontram, principalmente, na
medição de vazão onde se utilizam dispositivos do tipo placas de orifício,
bocais e venturis, uma vez que fornecem o valor da vazão como uma função
da pressão diferencial medida.

A estrutura interna de um sensor diferencial se assemelha muito à dos


sensores convencionais considerando-se apenas que, nestes últimos, um único
diafragma é submetido apenas à pressão desconhecida. Nos sensores
diferenciais, por outro lado, pode-se ter um ou dois diafragmas sujeitos às
pressões que se deseja conhecer a diferença.

A fim de proteger as membranas ou diafragmas dos transdutores, normalmente


emprega-se um conjunto de registros (PDQLIROG) que, sendo convenientemente
operados, limitam a sobre-pressão impostas nestes elementos pelas operações
rotineiras do processo industrial.

Diferentes modelos de PDQLIROGVsão encontrados no mercado, constituídos por


diferentes materiais e, sobretudo, contando com diferentes números de
válvulas – existem modelos com até cinco válvulas de segurança e/ou purga. A
figura a seguir apresenta algumas destas alternativas.

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Um tipo especial de sensor diferencial que dispensa o uso de PDQLIROGV é o


sensor capacitivo apresentado na figura a seguir. Nesta concepção, a sobre-
pressão é limitada por batentes, evitando o rompimento de diafragmas,
provocando uma saturação do sinal de saída.

O diafragma sensor colocado no centro da célula é, na verdade, uma placa


móvel de um capacitor. Esta deflete em função das pressões aplicadas à direita
e à esquerda do sensor, sobre os diafragmas isoladores, transmitidas através
do fluído de preenchimento, que é incompressível.

Considerando CH e CL como capacitâncias de placas planas, de mesma área


paralelas, medidas entre a placa fixa e o diafragma sensor, tem-se:

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ε⋅A ε⋅A
CH = e CL =
(d / 2) + ∆d ( d / 2 ) − ∆d

Onde ε é a constante dielétrica do meio, d é a distância entre as placas fixas e


∆d é a deflexão sofrida pelo diafragma sensor devido à aplicação da pressão
diferencial ∆P.

Se a pressão diferencial aplicada não defletir o diafragma sensor além de d/4 –


região onde garante-se que o sistema é linear – pode-se admitir a
proporcionalidade entre ∆d e ∆P. Operando convenientemente, tem-se:

2 ⋅ ∆d CL − CH
=
d CL + CH

Como a distância, d, entre as placas fixas de CH e CL é constante, a relação


(CL-CH/CL+CH) será diretamente proporcional à pressão diferencial que se
deseja medir.

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