Вы находитесь на странице: 1из 116

COLÉGIO PROFISSIONAL- Desenho Arquitetônico

_______________________________________________________________________

Desenho Arquitetônico

Professor: Luís Guilherme Gonçalves.


COLÉGIO PROFISSIONAL- Desenho Arquitetônico
_______________________________________________________________________

1-O que é desenho arquitetônico. Conceito: é uma forma de representação


gráfica, usada entre outras finalidades, para ilustrar projetos arquitetônicos permitindo
organizar as idéias de forma padronizada objetivando o desenvolvimento da idéia, orçar
material e mão de obra e apresentar com clareza e detalhamento a visão completa da
obra.

“O design é uma atividade criadora cujo propósito é determinar as qualidades formais dos
objetos produzidos. Por qualidades formais não se deve apenas entender as características
exteriores, mas, sobretudo, as relações estruturais e funcionais que são objeto de uma unidade
coerente.” ( SCHULMANN, Denis. 1994. P.10).

Para que possamos representar de maneira correta um determinado desenho precisamos


dominar as técnicas de desenho geométrico, pois um bom croqui facilita em muito o trabalho do
projetista e evita erros e futuras correções. Vamos rever os principais conceitos de desenho
geométrico assim como algumas técnicas de desenho utilizando o compasso, esquadros e
transferidor.

Qualquer assunto que pretendamos estudar tem que ser acompanhado de um método, de um
guia ou roteiro que facilite a nossa tarefa. Sabe a velha receita daquele bolo gostoso que vai
passando de mãe para filha, para as amigas mais chegadas, para as colegas do trabalho? Pois é.
Uma receita, na verdade, é um guia de como preparar um alimento, misturando os ingredientes na
medida certa, cozinhando-os no tempo certo e aí, o alimento fica pronto.

Assim acontece quando estudamos um assunto, quando queremos aprender uma determinada
coisa. Vamos, passo a passo, formando uma cadeia de conhecimentos que vão se juntando com
outros e, de repente, passa-se da condição de “eu não sabia” para “agora eu já sei”.

É desse jeito que você deve encarar o seu aprendizado em Desenho Geométrico. Leia cada
capítulo atentamente, procurando fazer uma idéia teórica do item abordado. Organize as coisas de
forma lógica. Lembre-se sempre que a parte teórica é de fundamental importância para se
compreender a parte prática, portanto, nunca a despreze. Esse é um dos erros mais graves que as
pessoas cometem. Qualquer atividade, por mais prática que seja, tem sempre um fundamento
teórico que lhe orienta.

Portanto, não esqueça nunca de que a teoria sempre acompanha a prática, e que ela ajuda
na compreensão do que estamos fazendo e o porquê de estarmos fazendo. Leia os capítulos tantas
vezes quanto achar necessário, até entender a mensagem. Tire as dúvidas com o professor, com
colegas e em livros. Faça os exercícios, procurando entender a seqüência lógica da resolução. Leia
os enunciados atentamente, organizando as idéias e visualizando a solução. Todas as construções
e exercícios apresentam um roteiro de resolução, mas, tente primeiro obter a sua solução. Para isso,
temos que ter domínio do assunto, o que só se consegue estudando. Repita as construções até
COLÉGIO PROFISSIONAL- Desenho Arquitetônico
_______________________________________________________________________

conseguir um completo entendimento e clareza do traçado. E não desista. Nós apostamos no seu
sucesso!

2-Conhecendo os instrumentos de desenho.


2.1 Lápis ou lapiseira: Apresentam internamente o grafite ou mina, que tem grau de
dureza
variável, classificado por letras, números ou a junção dos dois.

Classificação por números Classificação por letras Classif. por nº e letras

Nº 1 – Macio – Linha cheia B – Macio – Equivale ao grafite nº 1 2B, 3B...até 6B – Muito macios
Nº 2 – Médio – Linha média HB – Médio – Equivale ao grafite nº 2 2H, 3H...até 9H – Muito duros
Nº 3 – Duro – Linha fina H – Duro – Equivale ao grafite nº 3

As lapiseiras apresentam graduação quanto à espessura do grafite, sendo as mais


comumente encontradas as de número 0,3 – 0,5 – 0,7 e 1,0

28.2 Papel: Blocos, cadernos ou folhas avulsas (papel ofício) de cor branca e sem
pautas.

28.3 Régua: Em acrílico ou plástico transparente, graduada em cm (centímetros) e mm


(milímetros)

2.4 Par de esquadros: Em acrílico ou plástico


transparente e sem graduação. Os esquadros são destinados ao
traçado e não para medir, o que deve ser feito com a régua. Um
deles tem os ângulos de 90°, 45° e 45° e o outro os ângulos de 90°,
60° e 30°. Os esquadros formam um par quando, dispostos como na
figura, têm medidas coincidentes.

2.5 Borracha: Branca e macia, preferencialmente de plástico sintético. Para pequenos


erros, usa-se também o lápis-borracha.

2.6 Compasso: Os fabricados em metal são mais precisos e duráveis. O compasso é


usado para traçar circunferências, arcos de
circunferências (partes de circunferência) e também para
transportar medidas. Numa de suas hastes temos a ponta
seca e na outra o grafite, que deve ser apontado
obliquamente (em bisel). Ao abrirmos o compasso, estabelecemos uma distância entre a
ponta seca e o grafite. Tal distância representa o raio da circunferência ou arco a ser traçado.
COLÉGIO PROFISSIONAL- Desenho Arquitetônico
_______________________________________________________________________

2.7 Transferidor: Utilizado para medir e traçar ângulos, deve


ser de material transparente (acrílico ou plástico) e podem ser de meia
volta (180°) ou de volta completa (360°).

ATENÇÃO: É importantíssimo que você tenha todo esse material em mãos para possa
realizar todas as construções corretamente. Serão as nossas “ferramentas de trabalho”.

3- Medidas e suas conversões.


Vocês já imaginaram o nosso mundo de hoje se não houvesse convenções de medidas?

Bem, quando vamos a uma loja comprar pano para confeccionar uma calça temos que estar
presente para comparar nosso tamanho com o pano a ser adquirido ou levar uma corda com nossas
medidas copiadas através de pequenos nós.

Tudo seria muito difícil, como comprar madeira, gasolina, construção civil, medicina, farmácia,
etc.

O mundo não se entenderia da mesma forma e o comércio seria extremamente dificultado.

Supõe-se que as medidas surgiram tão logo o homem passou a cultivar as primeiras
plantações.

Assim as medidas de comprimento e superfície podem ter surgido quando foi necessário
saber de quanta terra se dispunha.

Provavelmente, as medidas de massa e de capacidade surgiram da necessidade que o


homem teve de negociar a sua produção agrícola.

As medidas eram passos, braças, côvado (referencia nos textos bíblicos), cuias, cestos,
casca de ovo, conchas, etc.

Geralmente o governante é quem estipulava o padrão de medida para o seu reinado.

Na Inglaterra no século XII a medida de comprimento era a jarda, Conta-se que o Rei
Henrique I fixou o tamanho de uma jarda como sendo a distância entre a ponta de seu nariz e o
polegar de seu braço esticado.

Vocês já imaginaram a bagunça se cada um utiliza-se a medida de sua região?


COLÉGIO PROFISSIONAL- Desenho Arquitetônico
_______________________________________________________________________

1 polegada = 1" = 25,4 mm = 0,0254 m


1 pé = 1' = 30,4799 cm = 0,304799 m
1 jarda = 1 yd = 0,914399 m
1 légua = 6600 m
1 milha terrestre = 1609,3 m
1 milha marítima = 1852 m
1 braça = 2,2 m
1 corrente = 20,1168 m
1 tarefa (AL, SE) = 3053 m
1 tarefa (MG) = 3630 m
1 tarefa (BA) = 4356 m
1 vara = 2,96 m

Porem, o comércio internacional e a ciência passaram a exigir padrões universais mais


precisos do que o tamanho do pé de um Rei.

Em 1793, alguns cientistas que participaram da revolução Francesa anunciaram o Sistema


Métrico Decimal, SMD.

O Brasil foi um dos países pioneiros na adoção desse sistema a partir de uma lei imperial de
1862.

No sistema métrico decimal a unidade de medida de comprimento é o METRO (que vem do


grego métron, significa “o que se mede”).

3.1- Unidade de comprimento (m)

A unidade metro tem múltiplos e submúltiplos:

Múltiplo Nome Símbolo Múltiplo Nome Símbolo


100 Metro m 100 Metro m
101 decâmetro dam 10-1 decímetro dm
102 hectômetro hm 10-2 centímetro cm
103 quilômetro km 10-3 milímetro mm
106 megametro Mm 10-6 micrometro µm
109 gigometro Gm 10-9 nanometro nm
1012 terametro Tm 10-12 picometro pm
1015 pentametro Pm 10-15 femtômetro fm
1018 exometro Em 10-18 attometro am
1021 zettametro Zm 10-21 zeptômetro zm
1024 yottametro Ym 10-24 yoctômetro ym
COLÉGIO PROFISSIONAL- Desenho Arquitetônico
_______________________________________________________________________

Felizmente para o nosso estudo ficaremos com três múltiplos e três submúltiplos conforme
descrito abaixo:

km(quilômetro) hm (hectômetro) dam (decâmetro) m (metro) dm (decímetro) cm (centímetro) mm (milímetro)

1000 m 100m 10 m 1m 0,1m 0,01m 0,001m

Podemos observar a grande facilidade de se converter as unidades neste sistema.

Quando queremos subir na tabela, ou seja quando temos 1 metro e queremos saber quanto
vale em quilômetro basta dividir por 10 a cada casa que passar, nesse exemplo andaremos 3 casa
então dividiremos 1 metro por 1000 obtendo 0,001 km.

Para descer na nossa tabela fazemos o mesmo procedimento só que ao invés de dividir
vamos multiplicar cada casa que andar por 10.

Então, se temos um metro e queremos saber quantos milímetros vale, basta contar as casas
até o mm, que são três, e multiplicarmos então o metro por 10 três vezes obtendo 1000 mm.

Tente você:

Em 20 hm, quantos metros eu tenho?

33 cm são quantos metros?

1000 mm são quantos dm, e em metros quantos são?

Converta 100.000 cm em km. 1.000.000 mm em km 0,00001hm em mm

Sergei Bubka tornou-se um dos maiores atletas do século ao bater mais de vinte vezes
seguidas seu próprio recorde no salto com vara. Em 1984, quando pela primeira vez bateu o recorde
mundial ele atingiu a marca de 5,85 m. Sua marca em 1992 já era de 6,13 m. Traduza em
centímetros a evolução do salto de Sergei.

Resposta: 1984 = 5,85 m 1992 = 6,13 m E = Salto em 1992 – Salto em 1984

E = 0,28 m Para expressar em centímetros lembramos que 1 m = 100 cm (duas casas)

Portanto a resposta é E = 0,28 x 100 = 28 cm

Porque devemos saber estas conversões?


COLÉGIO PROFISSIONAL- Desenho Arquitetônico
_______________________________________________________________________

É muito simples, só podemos fazer operações matemáticas com grandezas iguais e por
padrão internacional a grandeza que usamos é o metro. É claro que se todas as grandezas
envolvidas em nossa conta for km poderemos perfeitamente obter um resultado preciso mantendo o
calculo em km.

Imagine que estamos indo a Tupaciguara que fica a 85 km do ponto onde estamos. Nosso
carro ao percorrer 2 200 m acabou a gasolina. Quantos decâmetros faltam para chegar ao destino?

Agora ficou claro porque temos que converter as unidades antes de compará-las.

Como a pergunta é quantos decâmetros faltam basta que convertamos 2 200 m em 220 dam
e 85 km em 8500 dam que obteremos a resposta simplesmente subtraindo 220 dam de 8500 dam
que dará 8280 dam.

3.2- Unidade de superfície: (Área m2)

O que é uma superfície? Podemos entender facilmente se imaginarmos que uma superfície é
o plano limitado por um contorno fechado. Por exemplo: a capa do caderno, o tampo da carteira, o
piso da sala, o interior de um círculo, etc.

A unidade padrão de medida de superfície é o metro quadrado m2 que nada mais é do que
um quadrado de um metro de base por um metro de altura, pensando assim temos a nossa tabela
de equivalência da seguinte forma:

Km2 hm2 dam2 m2 dm2 cm2 mm2


1.000.000 m2 10.000 m2 100 m2 1 m2 0,01 m2 0,0001 m2 0,000001 m2

Para passar de uma unidade maior para uma imediatamente menor basta multiplicar por 100
(como é área é 10 x 10) ou seja andamos duas casas com a virgula para a direita.

Caso seja necessário passar de uma unidade menor para uma imediatamente maior
dividimos por 100 ou seja andamos com a virgula duas casas para a esquerda.

Exemplo:

Descendo na tabela: Converter 8 dam2 em metros quadrados.


COLÉGIO PROFISSIONAL- Desenho Arquitetônico
_______________________________________________________________________

8 dam2 = 8 . 100 = 800 m2

Converta 1,3 dm2 em milímetros quadrados.

Converta 5 hm2 em dm2. 32 km2 em cm2 45 dm2 em mm2

Subindo na tabela: Converter 78 m2 em decâmetros quadrados.

78 m2 = 78 : 100 = 0,78 dam2

Converta 6 360 cm2 em metros quadrados.

Converta 75 mm2 em cm2 58 cm2 em dam2 24 m2 em km2

3.3- Unidade de volume (m3)


O volume de um objeto é o espaço que ele ocupa.

A unidade fundamental de volume é o metro cúbico. Abaixo temos seus múltiplos e


submúltiplos

Km3 hm3 dam3 m3 dm3 cm3 mm3


1 000 000 000 m3 1 000 000 m3 1 000 m3 1 m3 0,001 m3 0,000001 m3 0,000000001 m3

As considerações feitas nas operações de unidade de


comprimento e de superfície se aplicam na unidade de volume com o
mesmo raciocínio a diferença é que no volume multiplicamos ou
dividimos por mil quando queremos descer ou subir na escala de
unidades. É muito fácil entender por que multiplicamos ou dividimos
por mil. Imagine uma caixa d’água cujas arestas medem 1 m. O seu
volume obtém multiplicando a área da base pela altura:

Abase = 1m . 1m = 1m2 V = Abase . h = 1m2 . 1m = 1m3

Como no sistema métrico a diferença entre os múltiplos subseqüentes é 10, temos que
10 . 10. 10 = 1000, portanto a diferença entre os múltiplos e submúltiplos do sistema de unidade de
volume é 1000. Vale lembrar ainda que a unidade de capacidade litro (l) corresponde a um dm3.

Exemplo: Como passamos de 10 dm3 para m3? 10 dm3 = 10 : 1000 m3 = 0,01m3


COLÉGIO PROFISSIONAL- Desenho Arquitetônico
_______________________________________________________________________

Construí uma caixa d’água de 200 dam3 mas para preencher o formulário dos bombeiros para
o projeto de segurança eles exigem a medida do volume da caixa em m3. Qual a medida que
informarei aos bombeiros?

Converta 4 km3 em m3 13 hm3 em cm3 76 dm3 em mm3

Converta 23 mm3 em dm3 56 cm3 em dam3 3 m3 em km3

3.4- Calculando Área


Área é a medida da superfície, Então como faremos para medir um terreno que queremos
conferir se ele esta de acordo com a escritura?

Vamos relembrar os cálculos das áreas das figuras básicas e com eles poderemos medir com
alguma precisão a maioria dos terrenos.

O cálculo da área do quadrado e do retângulo é muito fácil. Basta multiplicar a


base pela altura

Temos que a área da figura é A=b.h

Da mesma forma o paralelogramo é calculado multiplicando-se a


base pela altura A=b.h

Para obter a área do losango, basta multiplicar a diagonal maior pela diagonal
menor e dividir por dois.

A = D .d / 2

Para calcular a área do trapézio somamos a base maior com a


base menor e a soma multiplicamos pela altura dividida por dois.

A = (cd + ab) . h / 2

Calcular a área do triângulo é igualmente fácil, basta que multipliquemos a


base pela altura dividida por dois.

A=b.h/2
COLÉGIO PROFISSIONAL- Desenho Arquitetônico
_______________________________________________________________________

Finalmente a área do círculo, tomamos o seu raio ao quadrado e multiplicamos pela constante
matemática π (pi)

A = π.R2

E o perímetro que é a medida da corda da circunferência vale: P=2πR

4- Escalas:
Após estarmos práticos na conversão de unidades do sistema decimal o estudo de escalas se
torna uma tetéia (=fácil; gíria do meu tempo de mandinho = guri = criança).

A escala nasceu da necessidade do homem em representar a realidade no papel.

Já foram encontradas pinturas rupestres, representando possivelmente mapas de regiões de


caça, em grutas que foram habitadas pelo homem pré-histórico. Nos tempos modernos caravelas
cruzavam oceanos, mares e rios desenhando o trajeto percorrido para que o caminho ficasse
disponível para outros navegantes do império. Tudo isso foi possível pela representação da
realidade através de um desenho reduzido.

Já sabemos que o mapa representa, de forma reduzida do espaço geográfico a ser


representado. Para representar corretamente o que existe na Terra é necessária a utilização de
escalas nos mapas. Tomando-se como base a escala apresentada pelo mapa, podemos avaliar
distâncias e obter medidas reais apenas verificando a medida em centímetros entre dois pontos no
mapa.

Escala é uma relação matemática existente entre as dimensões ( tamanho ) verdadeiras de


um objeto e sua representação ( mapa ). Essa relação deve ser proporcional a um valor
estabelecido.

Existe escala de ampliação e de redução onde tanto na escala de redução como na escala de
ampliação o numerador representa o desenho e o denominador representa o objeto real:

Escala de ampliação Escala de redução

4:1 1:50
Desenho 4 Mapa 1

Objeto 1 Solo 50

A cartografia trabalha somente com uma escala de redução, ou seja, as dimensões naturais
sempre se apresentam nos mapas de forma reduzida. Você vai encontrar nos mapas dois tipos de
escalas: escala numérica e escala gráfica.
COLÉGIO PROFISSIONAL- Desenho Arquitetônico
_______________________________________________________________________

Escala Numérica: é representa da por uma fração, onde o numerador corresponde à


distância no mapa ( 1 cm ) , e o denominador à distância real, no terreno. Pode ser escrita das
seguintes maneiras:

ex. ____1___ , 1/300 000 e 1:300 000

300 000

Nos três casos lê-se a escala da seguinte forma: um por trezentos mil, significando que a
distância real sofreu uma redução de 300 000 vezes, para que coubesse no papel.

No exemplo acima de escala numérica, a fração tem o seguinte significado:

Numerador distância medida no mapa ( 1 cm )

Denominador distância real ( 300 000 cm )

O aluno sabendo que cada 1 cm medido no mapa, corresponde a uma medida real ( ex. 300
000 cm ), deverá agora converter os 300 000 cm em Quilômetros ( Km ), que é a unidade de
medida usual para grandes distâncias.

Lembrando da nossa tabelinha de conversões temos:

km(quilômetro) hm (hectômetro) dam (decâmetro) m (metro) dm (decímetro) cm (centímetro) mm (milímetro)

1000 m 100m 10 m 1m 0,1m 0,01m 0,001m

Devemos andar 5 casas decimais para a esquerda quando queremos converter cm em km


ficando assim

300 000 cm = 3 km

Então se medimos determinada distância entre dois pontos de um mapa que esta na escala
de 1/300 000 e esta medida deu 15 cm significa que no terreno esta distância é de 45 km que é a
multiplicação de 3 km por centímetro do mapa.

Vejamos outras escalas para fixar o conceito:

1:300 000 ---> 1 cm no mapa equivale 300 000 cm na realidade ou ( 3 00000 ) 3(três) km.

1:20 000 000 ---> 1 cm no mapa equivale 20 000 000 cm na realidade ou ( 200 00 000 ) 200 km.

1:200 000 ---> 1 cm no mapa equivale 200 000 cm naa realidade ou ( 2 00 000 ) 2 km.

1:154 000 000 ---> 1 cm no mapa equivale a 154 000 000 cm na realidade ou ( 1540 00000 ) 1540 km.

1:100 ---> 1 cm no mapa equivale a 100 cm na realidade ou ( 0,001 00 ) 0,001 km.


COLÉGIO PROFISSIONAL- Desenho Arquitetônico
_______________________________________________________________________

Escala gráfica: é representada por uma linha reta graduada.

0 10 20 30 40 50 60

|____|____|____|____|____|____| ,

( km - quilômetros )

cada intervalo da reta graduada no mapa corresponde a 1 cm, que na realidade , neste exemplo
utilizado, representa no terreno 10 km. A escala gráfica é mais simples que escala numérica. É que
na escala gráfica não há necessidade de conversão de cm ( centímetro ) para km (quilômetros ). A
escala já demonstra quantos quilômetros corresponde cada centímetro.

Fig. 1 - Escala gráfica em Km ( escala métrica) Fig. 2 - Escala gráfica em Km e milhas

Para fixarmos a aplicação de escalas vamos fazer alguns cálculos juntos:

Temos a necessidade de ampliar uma foto do maravilhoso professor de desenho para colocá-la na parede
do quarto. Vou ampliá-la na escala de 10:1 o que significa que ela ficará 10 vezes maior.

A foto original mede 5 X 10 cm. Quanto terá a ampliação?

10 X 10 Y

1 5 X.1 = 5.10 então X=50 cm 1 10 Y.1 = 10.10 então Y=100 cm

Agora vamos à escala de redução: Temos que desenhar uma casa num papel muito menor que ela então,
temos que reduzi-la 50 vezes. Isso significa que todas as medidas da casa serão divididas por 50 e desenhadas
na planta.

A escala será 1:50 onde desenharemos o muro da frente que mede 10 m ou 1000 cm pois nas contas de
escala nos sempre usaremos o cm.

1 X
COLÉGIO PROFISSIONAL- Desenho Arquitetônico
_______________________________________________________________________

50 1000 X.50 = 1000.1 então X= 1000/50 onde X = 20 cm

Agora quando temos a medida da planta e queremos saber quanto vale na realidade basta fazer o
caminho inverso. Temos um traço na planta que mede 30 cm e queremos saber quantos metros ele significa no
solo onde a escala é 1:200, então temos:

1 30

200 X X.1=200.30 então X=6000 cm que significa 60 metros

5- Normas:
O desenho técnico permite, por meio de um conjunto de linhas, números, símbolos e
indicações escritas, fornecerem informações sobre a função, forma e dimensões e material de um
dado objeto que poderá ser executado sem o contato direto entre projetista e executante.

Por esse motivo, a execução correta de um desenho técnico, pressupõe da parte de quem
executa o conhecimento de todas as normas que foram elaboradas pela Associação Brasileira de
Normas Técnicas (ABNT) em acordo com a ISO.

Sem tal conhecimento e, sobretudo sem a aplicação constante das normas, que devem ser
estudadas e discutidas, não é possível uma execução correta do desenho que deve, pois ser lido e
entendido facilmente sem equívocos e interpretação.

A seguir veremos alguns aspectos sobre as normas de regulamentação (NBR), mas


lembrando que o assunto não estará esgotado em nossa apresentação, ficando, pois a necessidade
do aluno se atualizar sobre o conteúdo de tais normas.

a. Formatos e dimensões de folhas NBR 10068:


A ABNT determina a forma e as dimensões das folhas para o
desenho. O formato básico do qual derivam todos os outros é
denominado A0 e possui as seguintes dimensões: 841 x 1189mm e a
área de 1m². Os outros formatos são representados por retângulos
semelhantes, tais que a área de uma folha seja a metade daquela cujo
formato imediatamente superior é tal que seja possível passar de uma a
outra dividindo a dimensão maior ao meio.

TABELA 1 – Formato e dimensões de folhas


COLÉGIO PROFISSIONAL- Desenho Arquitetônico
_______________________________________________________________________

Formato Dimensão Margem

(mm)
A0 841 x 1189 10
A1 594 x 841 10
A2 420 x 594 10
A3 297 x 420 10
A4 210 x 297 5
A5 148 x 210 5
Margem esquerda é de 25mm

Para obter a folha A1 dividimos o lado maior da folha A0 por dois e assim por diante até a
folha A4 que por devido as suas dimensões protocolares possui uma grande importância comercial.

b. Margens:
Segundo as normas em vigor, cada tamanho de folha possui determinadas dimensões para
suas margens, conforme tabela a seguir.

Formato Margem esquerda Demais margens

(mm) (mm)

A0 25 10

A1 25 10

A2 25 7

A3 25 7

A4 25 7

Obs.: A margem esquerda sempre é maior que as demais, pois é nesta margem que as folhas são furadas para
fixação nas pastas ou arquivos.

c. Configuração da folha:
A seguir são apresentadas as diversas regiões da folha de desenho e a posição de cada um
dos elementos nas mesmas.
COLÉGIO PROFISSIONAL- Desenho Arquitetônico
_______________________________________________________________________

Usualmente a região acima da legenda é reservada para marcas de revisão (vide item 8,
abaixo), para observações, convenções e carimbos de aprovação de órgãos públicos.

d. Dobragem:
A norma da ABNT (NBR 13142 – DOBRAMENTO DE CÓPIA) recomenda procedimentos
para que as cópias sejam dobradas de forma que estas fiquem com dimensões, depois de dobradas,
similares as dimensões de folhas tamanho A4. Esta padronização se faz necessária para
arquivamento e armazenamento destas cópias, pois os arquivos e as pastas possuem dimensões
padronizadas.

A seguir são reproduzidos os desenhos constantes na referida Norma indicando a forma que
as folhas de diferentes dimensões devem ser dobradas.

e. Selo ou legenda:
A legenda de um desenho técnico
deve conter, no mínimo, as seguintes informações:

• Designação e emblema da empresa que está elaborando o projeto ou a obra;

• Nome do responsável técnico pelo conteúdo do desenho, com sua identificação (inscrição
no órgão de classe) e local para assinatura;

• Local e data;
COLÉGIO PROFISSIONAL- Desenho Arquitetônico
_______________________________________________________________________

• Nome ou conteúdo do projeto;

• Conteúdo da prancha (quais desenhos estão presentes na prancha)

• Escala(s) adotada(s) no desenho e unidade;

• Número da prancha;

O local em que cada uma destas informações deve ser posicionada dentro da legenda pode
ser escolhido pelo projetista, devendo sempre procurar destacar mais as informações de maior
relevância.

O número da prancha deve ser posicionado sempre no extremo inferior direito da legenda.

O nome da empresa ou seu emblema usualmente são localizados na região superior


esquerda da legenda.

f. Marcas de revisão (ou tábua de revisão):

Conforme a NBR 10582, a tábua de revisão é utilizada para registrar correções, alterações
e/ou acréscimos feitos no desenho. Busca registrar com clareza as informações referentes ao que
foi alterado de uma versão do desenho para outra.

Deve conter, segundo a referida norma:

• Designação da revisão;

• Número do lugar onde a correção foi feita;

• Informação do assunto da revisão;

• Assinatura do responsável pela revisão;

• Data da revisão.

g. Aplicação de linhas em desenhos NBR 8403


Largura das linhas

Corresponde ao escalonamento√2, conforme os formatos de papel para desenhos técnicos.


Isto permite que na redução e re-ampliação por microfilmagem ou outro processo de reprodução,
para formato de papel dentro do escalonamento, se obtenham novamente as larguras de linhas
originais, desde que executadas com canetas técnicas e instrumentos normalizados.
COLÉGIO PROFISSIONAL- Desenho Arquitetônico
_______________________________________________________________________

A relação entre as larguras de linhas largas e estreita não deve ser inferior a 2.

As larguras das linhas devem ser escolhidas, conforme o tipo, dimensão, escala e densidade
de linhas no desenho, de acordo com o seguinte escalonamento: 0,13(1); 0,18(1); 0,25; 0,35; 0,50;
0,70; 1,00; 1,40 e 2,00 mm.

Para diferentes vistas de uma peça, desenhadas na mesma escala, as larguras das linhas
devem ser conservadas.

Espaçamento entre linhas. O espaçamento mínimo entre linhas paralelas (inclusive a


representação de hachuras) não deve ser menor do que duas vezes a largura da linha mais larga,
entretanto recomenda-se que esta distância não seja menor do que 0,70 mm.

(1) As larguras de traço 0,13 e 0,18 mm são utilizadas para originais em que a sua
reprodução se faz em escala natural. Não é recomendado para reproduções que pelo seu processo
necessite de redução.

I- REPRESENTAÇÃO EM CORES - CONVENÇÃO

Na representação de uma reforma é indispensável diferenciar muito bem o que existe e o que
será demolido ou acrescentado. Estas indicações podem ser feitas usando as seguintes
convenções:

obs. Essa pintura deve ser feita , na cópia heliográfica , contínua e em tom suave; ou
diretamente no desenho feito com o AUTOCAD .

Código de cores em canetas técnicas.

As canetas devem ser identificadas com cores de acordo com as larguras das linhas,
conforme segue abaixo:

a) 0,13 mm - lilás; b) 0,18 mm - vermelha; c) 0,25 mm - branca;

d) 0,35 mm - amarela; e) 0,50 mm - marrom; f) 0,70 mm - azul;


COLÉGIO PROFISSIONAL- Desenho Arquitetônico
_______________________________________________________________________

g) 1,00 mm – laranja; h) 1,40 mm - verde; i) 2,00 mm - cinza.

Tipos de linha

Linha Denominação Aplicação geral

A Contínua Larga A1 Contornos visíveis

A2 Arestas visíveis

B Contínua Estreita B1Linha de interseção imaginária

B2 Linha de cota

B3 Linhas auxiliares

B4 Linhas de chamada

B5 Hachuras

B6 Contornos de seções rebatidas na

própria vista

B7 Linhas de centro curtas

C Contínua Estreita a mão livre(A) C1 Limite de vistas ou cortes parciais ou

interrompidas se o limite não coincidir

com linhas, traços ou pontos

D Contínua estreita em zig zag(A) D1 esta linha destina-se a desenhos

confeccionados por máquinas

E Tracejada larga(A) E1 Contornos não visíveis

E2 Arestas não visíveis

F Tracejada estreita(A) F1 Contornos não visíveis

F2 Arestas não visíveis

G Traço e ponto estreita G1 Linha de centro

G2 Linha de simetria

G3 Trajetória

H Traço e ponto, larga nas extre- H1 Planos de corte


COLÉGIO PROFISSIONAL- Desenho Arquitetônico
_______________________________________________________________________

midades e nas mudanças de direção

J Traço e ponto largo J1 Linhas ou superfícies com indicação

Especial

K Traço e dois pontos estreita K1 Contornos de peças adjacentes

K2 Posição limite de peças móveis

K3 Limite de centro de gravidade

K4 Cantos antes da conformação

K5 Detalhes situados antes do plano de Corte.

(A) Se existirem duas alternativas em um


mesmo desenho, só deve ser aplicada uma opção.

h. Cotagem NBR 10126


Representação gráfica no desenho da característica do elemento, através de linhas, símbolos,
notas e valor numérico numa unidade de medida.

- Funcional: Essencial para a função do objeto ou local

- Não funcional: Não essencial para funcionamento do objeto

- Auxiliar: Dada somente para informação. A cotagem auxiliar


não influi nas operações de produção ou de inspeção; é derivada de
outros valores apresentados no desenho ou em documentos e nela
não se aplica tolerância

- Elemento: Uma das partes características de um objeto, tal como uma superfície
plana, uma superfície cilíndrica, um ressalto, um filete de rosca, uma ranhura, um contorno
etc.
COLÉGIO PROFISSIONAL- Desenho Arquitetônico
_______________________________________________________________________

- Produto acabado: Objeto completamente pronto para montagem ou serviço, sendo


uma configuração executada conforme desenho. Um produto acabado pode também ser uma
etapa pronta para posterior processamento (por exemplo: um produto fundido ou forjado).

Existem dois métodos de cotagem a serem seguidos, mas somente um deles deverá ser
adotado num mesmo desenho.

a) método 1:- as cotas devem ser localizadas acima e paralelamente às


suas linhas de cotas e preferivelmente no centro. Exceção pode ser feita onde a
cotagem sobreposta é utilizada

As cotas devem ser escritas de modo que possam ser lidas


da base e/ou lado direito do desenho. Cotas em linhas de cotas
inclinadas devem ser escritas ao lado da linha de cota e com o número numa posição
de modo a facilitar seu entendimento.

Na cotagem angular traçamos o arco e utilizamos como linha de cota.

b) Método 2:- as cotas devem ser lidas da base da folha de papel. As linhas de
cotas devem ser interrompidas, preferivelmente no meio, para inscrição da cota.

Cotas fora de escala (exceto onde a linha de interrupção for utilizada) deve ser
sublinhada com linha reta com a mesma largura da linha do algarismo.

Os símbolos seguintes são usados com cotas para mostrar a identificação das formas e
melhorar a interpretação de desenho. Os símbolos de diâmetro e de quadrado podem ser omitidos
quando a forma for claramente indicada. Os símbolos devem preceder à cota

Desenho Geométrico
COLÉGIO PROFISSIONAL- Desenho Arquitetônico
_______________________________________________________________________

Vamos começar nossos estudos refletindo um pouco sobre o significado de cada uma das
palavras que compõem o título dessa unidade: Desenho e
Geometria. O Desenho é definido como a “expressão gráfica da
forma”. Todas as coisas que conhecemos e que estamos
habituados a ver, como os animais, as plantas, os móveis, as
caixas, as casas, tudo, enfim, se apresenta aos nossos olhos
como formas geométricas. Umas mais, outras menos definidas,
mas, no fim das contas, são todas formas que podem ser associadas à formas geométricas. Quando
desenhamos um objeto, estamos representando graficamente a sua forma, respeitando as
proporções e medidas que definem tal objeto.

Já Geometria significa "medida da Terra". Tal expressão remonta do Antigo Egito, quando o
faraó Sesóstris dividiu as terras entre os agricultores, demarcando os limites das áreas que cada um
teria para plantar. Ocorre que as boas terras egípcias para o plantio eram as que ficavam próximas
às margens do Rio Nilo, que fornecia a água necessária para a agricultura.

Além disso, todos os anos, na época das cheias, as águas do rio inundavam as regiões
próximas ao leito e, quando baixavam ao nível normal, as áreas, antes alagadas, estavam
fertilizadas e tornavam-se ótimas para um novo plantio. Porém, após essa benéfica inundação, eram
feitas novas demarcações das terras, a fim de redistribuí-las entre os agricultores. Desse modo, os
egípcios tiveram que desenvolver métodos que permitissem realizar medidas das terras, isto é, eles
realizavam geometria.

Com o passar dos tempos, o significado da palavra deixou de se limitar apenas às questões
referentes à terra, passando a abranger o estudo das propriedades das figuras ou corpos
geométricos.

Assim sendo, podemos definir o Desenho Geométrico como a:

"expressão gráfica da forma, considerando-se as propriedades relativas à sua extensão, ou


seja, suas dimensões".

Essas dimensões são as três medidas que compõem o nosso mundo tridimensional: o
comprimento, a largura e a altura (ou a espessura em alguns casos ). Algumas formas apresentam
apenas uma dessas dimensões: o comprimento. O ente geométrico que traduz essa forma é a linha.
Quando um objeto apresenta duas dimensões, isto é, um comprimento e uma largura, o ente
geométrico que o representa é o plano. Temos aí a idéia de área, de superfície.
COLÉGIO PROFISSIONAL- Desenho Arquitetônico
_______________________________________________________________________

Finalmente, ao depararmo-nos com objetos que apresentam as três dimensões, temos a idéia
do volume. Considerando agora as três dimensões como infinitas, chegamos a outra idéia: a da
"extensão sem limites", ou seja, o espaço geométrico.

O Espaço Geométrico pode ser comparado à idéia tradicional do espaço cósmico infinito,
ressaltando-se aqui que é sabido que outras teorias contestam esse modelo. No entanto, para a
geometria tradicional fica valendo a velha idéia. É no Espaço Geométrico que se localizam os Entes
Geométricos, que, organizados darão formato às figuras ou Corpos Geométricos.

1- Entes Geométricos:
Os entes geométricos são conceitos primitivos e não têm definição. É através de
modelos comparativos que tentamos explicá-los. São considerados como elementos fundamentais
da Geometria, e são:

1.1 Ponto – Conforme já dito, não tem definição. Além disso, não tem dimensão.
Graficamente, se expressa o ponto pelo sinal obtido quando se toca a ponta do lápis no papel. É de
uso representá-lo por uma letra maiúscula ou algarismos, em alguns casos. Sua representação
também se dá pelo cruzamento de duas linhas, que podem ser retas ou curvas.

1.2 Linha – É o resultado do deslocamento de um ponto no espaço. Em desenho é expressa


graficamente pelo deslocamento do lápis sobre o
papel. A linha tem uma só dimensão: o
comprimento. Podemos interpretar a linha como
sendo a trajetória descrita por um ponto ao se
deslocar.

1.3 O Plano – É outro conceito primitivo. Através de nossa


intuição, estabelecemos modelos comparativos que o explicam,
como: a superfície de um lago com suas águas paradas, o tampo
de uma mesa, um espelho, etc. À esses modelos, devemos
acrescentar a idéia de que o plano é infinito. O plano é representado, geralmente, por uma letra do
alfabeto grego.

1.4 Reta – Pelas características especiais deste ente geométrico e sua grande aplicação em
Geometria e Desenho, faremos seu estudo de forma mais detalhada a seguir
COLÉGIO PROFISSIONAL- Desenho Arquitetônico
_______________________________________________________________________

Vamos agora:- Definir reta e semi-retas;- Definir segmentos colineares e consecutivos;-


Identificar a posição de uma reta e a posição relativa de duas retas.

A reta não possui definição, no entanto, podemos compreender este ente como o “resultado
do deslocamento de um ponto no
espaço, sem variar a sua direção”.

A reta é representada por uma letra minúscula e é infinita nas


duas direções, isto é, devemos admitir que o ponto já viesse se
deslocando infinitamente antes e continua esse deslocamento
infinitamente depois.

Por um único ponto passam infinitas retas, enquanto que, por dois pontos distintos, passa
uma única reta.

Por uma reta passam infinitos planos.

Da idéia de reta, originam-se outros elementos fundamentais para o Desenho Geométrico:

SEMI-RETA: É o deslocamento do ponto, sem variar a direção, mas tendo um ponto como origem.
Portanto, a semi-reta é infinita em apenas uma direção. Um ponto qualquer, pertencente a uma reta,
divide a mesma em duas semi-retas.
COLÉGIO PROFISSIONAL- Desenho Arquitetônico
_______________________________________________________________________

Semi-reta de origem no ponto A e que passa pelo ponto B

Semi-reta de origem no ponto C e que passa pelo ponto D

Um ponto qualquer, pertencente a uma reta, divide a mesma em duas semi-retas.

SEGMENTO DE RETA – É a porção de uma


reta, limitada por dois de seus pontos. O
segmento de reta é, portanto, limitado e
podemos atribuir-lhe um comprimento. O
segmento é representado pelos dois pontos que
o limitam e que são chamados de extremidades.
Ex: segmento AB, MN, PQ, etc.

SEGMENTOS COLINEARES – São segmentos que pertencem à mesma reta, chamada de reta
suporte.

SEGMENTOS CONSECUTIVOS – São segmentos cuja


extremidade de um coincide com a extremidade de outro.

RETAS COPLANARES – São retas que pertencem ao mesmo plano.

RETAS CONCORRENTES – São retas co-planares que concorrem, isto é,


cruzam-se num mesmo ponto; sendo esse ponto comum às duas
COLÉGIO PROFISSIONAL- Desenho Arquitetônico
_______________________________________________________________________

2- POSIÇÕES DE UMA RETA:


Horizontal: É a posição que corresponde à linha do horizonte marítimo.

Vertical: É a posição que corresponde à direção do fio de prumo (instrumento


utilizado pelo pedreiro, com a finalidade de alinhar uma parede ou muro. Consiste
em um barbante, contendo numa das extremidades um peso em forma de pingente,
que, pela ação da gravidade, dá a direção vertical).

Oblíqua ou Inclinada – É a exceção das duas posições anteriores, quer


dizer, a reta não está nem na posição horizontal, nem na posição vertical.

3- POSIÇÕES RELATIVAS ENTRE DUAS RETAS


Perpendiculares – São retas que se cruzam formando um ângulo reto, ou
seja, igual a 90° (noventa graus).

Paralelas – São retas que conservam entre si sempre a mesma


distância, isto é, não possuem ponto em comum.

Oblíquas ou Inclinadas – São retas que se cruzam formando um


ângulo qualquer, diferente de 90°.

4- Construções Geométricas.
Juntos, neste módulo, desenvolveremos nossa habilidade em técnicas geométricas para:-
Traçar retas perpendiculares;- Traçar retas paralelas;- Dividir um segmento de reta em segmentos
proporcionais.

4.1 TRAÇADO DE PERPENDICULARES


COLÉGIO PROFISSIONAL- Desenho Arquitetônico
_______________________________________________________________________

a. Perpendicular que passa por um ponto


qualquer, pertencente a uma reta. Seja a reta r e
o ponto A, pertencente à mesma

1) Centro (ponta seca do compasso) em A, abertura


qualquer, cruza-se a reta com dois arcos, um para um lado e
o outro para o outro lado, gerando os pontos 1 e 2.

2) Centro em 1 e 2 com a abertura 1 2, suficiente para obter


o cruzamento desses dois arcos, gerando o ponto 3.

3) A perpendicular será a reta que passa pelos pontos A e 3.

Conclusão: Ao centrarmos no ponto A e aplicarmos uma abertura no compasso, estamos


estabelecendo uma distância entre a ponta seca e a ponta que vai descrever o arco. Tal distância
representa o raio desse arco, que é uma parte de uma circunferência. As distâncias (raios) A1 e A2
são, portanto, iguais. Quando centramos em 1 e 2, com a mesma abertura e, ao fazermos o
cruzamento, determinamos o ponto 3, temos que as distâncias 13 e 23 são iguais entre si. A
combinação dos pares iguais de distâncias (A1=A2 e 13=23) é a “prova dos nove” da nossa
construção.

b. Perpendicular que passa por um ponto não pertencente a uma reta. Seja a reta r e o
ponto B, não pertencente à mesma

1) Centro em B, abertura qualquer, suficiente para traçar um


arco que corte a reta em dois pontos: 1 e 2.

2) Centro em 1 e 2, com a mesma abertura, cruzam-se os


arcos, obtendo-se o ponto 3.

3) A perpendicular é a reta que passa pelos pontos B e 3.

Conclusão: Os raios B1 e B2 são iguais, da mesma maneira


que 13 e 23. Daí os pontos B e 3 definirem nossa
perpendicular.

c. Perpendicular que passa pela extremidade


de um segmento de reta

1º Método: Seja o segmento de reta AB

1) Centro em uma das extremidades, abertura qualquer,


traça-se o arco que corta o segmento, gerando o ponto 1.
COLÉGIO PROFISSIONAL- Desenho Arquitetônico
_______________________________________________________________________

2) Com a mesma abertura, e com centro em 1, cruza-se o primeiro arco, obtendo-se o ponto 2.

3) Centro em 2, ainda com a mesma abertura, cruza-se o primeiro arco, obtendo-se o ponto 3.

4) Continuando com a mesma abertura, centra-se em 2 e 3, cruzando estes dois arcos e


determinando o ponto 4.

5) Nossa perpendicular é a reta que passa pela extremidade escolhida e o ponto 4.

Conclusão: Nesta construção, mantemos a mesma abertura (raio) do compasso durante todo o
processo. Dessa forma, as distâncias entre a extremidade escolhida e os pontos 2 e 3 são iguais,
assim como 24 e 34. A igualdade entre todas as distâncias justifica o traçado. Note ainda que a
extremidade escolhida e os pontos 2, 4 e 3 formam um losango, figura geométrica que estudaremos
mais adiante.

2º Método: Basta lembrar que todo segmento de reta é uma parte limitada de uma reta, que é
infinita. Assim sendo, podemos prolongar o segmento em qualquer uma de suas extremidades,
raciocinando-se então como se estivéssemos trabalhando com uma reta e a extremidade do
segmento como um ponto que pertence a esta mesma reta, o que nos leva ao caso a. (perpendicular
que passa por um ponto qualquer, pertencente a uma reta), já estudado.

3º Método: Seja o segmento DE

1) Numa região próxima à extremidade escolhida ( D, por exemplo )


assinala-se o ponto O.

2) Centro em O, raio OD, traça-se uma circunferência que cruza o


segmento, determinando o ponto 1.

3) Traça-se a reta que passa em 1 e em O, e que corta a circunferência


em 2.( Note que o segmento 12 representa o diâmetro da
circunferência).

4) A perpendicular é a reta que passa pela extremidade escolhida (D) e o ponto 2.

Conclusão: Os pontos D, 1 e 2 formam um triângulo. O lado 12 deste triângulo é também o diâmetro


da circunferência que o circunscreve. O ponto D é um ponto que pertence à
circunferência. Portanto, nosso triângulo é retângulo, o que torna válida a
solução.

d. Perpendicular que passa pelo ponto médio de um segmento


de reta (Mediatriz)
COLÉGIO PROFISSIONAL- Desenho Arquitetônico
_______________________________________________________________________

1) Centro em uma das extremidades, com abertura maior que a metade do segmento, traça-se o
arco que percorre as regiões acima e abaixo do segmento.

2) Com a mesma abertura, centra-se na outra extremidade e cruza-se com o primeiro arco, nos
pontos 1 e 2. A Mediatriz é a reta que passa pelos pontos 1 e 2.

Conclusão: As distâncias entre as extremidades do segmento e os pontos 1 e 2 são todas iguais,


fazendo com que a reta que passa por 1 e 2, além de ser perpendicular, cruze o mesmo exatamente
no seu ponto médio. Portanto, nossa mediatriz tem uma propriedade: dividir um segmento em duas
partes iguais.

4.2 TRAÇADO DE PARALELAS


a. Caso geral: Paralela que passa por um ponto qualquer não pertencente a uma reta.
Sejam a reta r e o ponto E, fora da reta.

1) Centro em E, raio (abertura) qualquer, traça-se o arco que cruza a reta em 1.

2) Com a mesma abertura, inverte-se a posição, ou seja,


centro em 1, raio 1E, traça-se o arco que vai cruzar a reta
no ponto 2. Com a ponta seca do compasso em 2, faz-se
abertura até E, medindo-se, portanto esse arco.

4) Transporta-se, então, a medida do arco 2E a partir de


1, sobre o primeiro arco traçado, obtendo-se o ponto 3.

5) Nossa paralela é a reta que passa pelos pontos 3 e E.

b. Traçado de uma paralela a uma distância determinada de uma reta. Neste caso,
temos que primeiramente estabelecer a distância pretendida, o que equivale dizer
que temos que determinar a menor distância entre as retas, então:

1) Por um ponto qualquer (A) da reta, levanta-se um perpendicular (vide o caso específico no estudo
das perpendiculares).

2) Sobre a perpendicular mede-se a distância determinada (5


cm), a partir do ponto escolhido (A), obtendo-se o segmento de
reta AB, igual a 5 cm.

3) Procede-se, então, como no caso anterior, pois temos,


agora, uma reta e um ponto (B), fora desta, ou:

4) Se, pelo ponto B, traçarmos uma perpendicular à reta que


contém esse segmento, ela será paralela à primeira reta.
COLÉGIO PROFISSIONAL- Desenho Arquitetônico
_______________________________________________________________________

4.3 DIVISÃO DE UM SEGMENTO DE RETA EM UM NÚMERO QUALQUER


DE PARTES IGUAIS
Seja o segmento de reta AH. Vamos dividi-lo em 7 partes iguais.

1) Por uma das extremidades, traçamos uma reta


com inclinação aproximada de 30°.

2) Atribui-se uma abertura no compasso e aplica-se


essa distância sobre a reta inclinada o número de
vezes em que vamos dividir o segmento (7 vezes).

3) Enumeramos as marcações de distâncias a partir da extremidade escolhida.

4) A última marcação (nº 7) é unida à outra extremidade.

5) Através do deslizamento de um esquadro sobre o outro, passando pelas demais divisões, mas
sempre alinhado pela última divisão (no nosso exemplo a de nº 7), o segmento é dividido em partes
iguais.

4.4 ÂNGULOS:

Com este estudo estaremos aptos a: Construir e medir ângulos com o transferidor; Classificar
ângulos quanto a abertura e a posição; Construção de ângulos com o compasso.

Ângulo é a região do plano limitada por duas semi-retas distintas, de mesma origem.

4.4.1 ELEMENTOS:

-V Vértice: É o ponto de origem comum das duas semi-retas.

- L Lado: Cada uma das semi-retas.

- A Abertura: É a região compreendida entre as duas semi-retas. Ela


define a região angular, que é a região que delimita o próprio ângulo.

4.4.2 REPRESENTAÇÃO:

, ou ainda uma letra grega.

4.4.3 MEDIDA DE ÂNGULOS:


COLÉGIO PROFISSIONAL- Desenho Arquitetônico
_______________________________________________________________________

A unidade de medida mais usada para medir ângulos é o grau, cujo símbolo é °. Um grau
corresponde à divisão da circunferência em 360 partes iguais. Seus submúltiplos são: o minuto e o
segundo, cujas relações são: 1º=60’ e 1’=60”. Os ângulos são medidos através de um instrumento
chamado transferidor.

4.4.4 CONSTRUÇÃO E MEDIDA DE ÂNGULOS COM O TRANSFERIDOR:

O transferidor pode ser de meia volta (180°) ou de


volta completa (360°) e é composto dos seguintes
elementos:

- Graduação ou limbo: corresponde à


circunferência ou semicircunferência externa,
dividida em 180 ou 360 graus.

- Linha de fé: segmento de reta que corresponde ao diâmetro do transferidor,


passando pelas graduações 0º e 180°.

- Centro: corresponde ao ponto médio da linha de fé.

Para traçarmos ou medirmos qualquer ângulo devemos:

a) Fazer coincidir o centro do transferidor com o vértice do ângulo.

b) Um dos lados do ângulo deve coincidir com a linha de fé, ajustado à posição 0°.

c) A contagem é feita a partir de 0º até atingir a graduação que corresponde ao outro


lado (caso da medição) ou valor que se quer obter (caso da construção).

d) Neste último caso, marca-se um ponto de referência na graduação e traça-se o lado,


partindo do vértice e passando pelo ponto.

e) Completa-se o traçado com um arco com centro no vértice e cortando os dois lados
com as extremidades em forma de setas. Então, escreve-se o valor do ângulo neste espaço,
que corresponde à sua abertura.

Obs.: Este último passo (item e) é de suma importância, pois indica a região que
representa o ângulo (região angular).

Veremos em seguida alguns exemplos de medidas de ângulos com o transferidor.

Observe que o processo é o mesmo, tanto para a medição, quanto para a construção
e, com o transferidor, podemos construir ou medir qualquer ângulo, qualquer que seja a sua
abertura.
COLÉGIO PROFISSIONAL- Desenho Arquitetônico
_______________________________________________________________________

Vejamos então os exemplos e em seguida você pode criar os seus próprios,


observando os mesmos procedimentos. Vamos lá, então!

Ângulo 105º Ângulo 55º Ângulo 90º

4.4.5 CLASSIFICAÇÃO:

4.4.5.1. Quanto à abertura dos lados:

a) Reto: Abertura igual a 90° b) Agudo: Abertura menor que 90

c) Obtuso: Abertura maior que 90° d) Raso: Abertura igual a 180°

e) Pleno: Abertura igual a 360° f) Nulo: Abertura igual a 0°

g)Congruentes: Dois ou mais ângulos são


congruentes quando têm aberturas iguais.

4.4.5.2. Quanto à posição que ocupam:


COLÉGIO PROFISSIONAL- Desenho Arquitetônico
_______________________________________________________________________

a) Ângulo Convexo: Abertura maior que 0° e menor que 180°

b)Ângulo Côncavo: Abertura maior que 180° e menor que


360°

4.4.6 POSIÇÕES RELATIVAS DOS ÂNGULOS:

a) Ângulos consecutivos: Quando possuem em comum o vértice e


um dos lados.

b) Ângulos adjacentes: São ângulos consecutivos que não têm


pontos internos comuns.

c) Ângulos opostos pelo vértice: Ângulos congruentes cujos


lados são semi-retas opostas.

d) Ângulos complementares: Dois ângulos são complementares


quando a soma de suas medidas é igual a 90°.

e) Ângulos suplementares: Dois ângulos são suplementares


quando a soma de suas medidas é igual a 180°.

4.4.7 TRANSPORTE DE ÂNGULOS:


COLÉGIO PROFISSIONAL- Desenho Arquitetônico
_______________________________________________________________________

Transportar um ângulo significa construir um ângulo congruente a outro, utilizando-se o


compasso:

a) Centra-se no vértice do ângulo que se vai transportar e, com abertura qualquer se


descreve um arco que corta os dois lados do ângulo, gerando os pontos 1 e 2.

b) Traça-se um lado do ângulo a ser construído, definindo o seu vértice.

c) Com a mesma abertura do compasso e centro no vértice do segundo ângulo,


descreve-se um arco, igual ao primeiro e que corta o lado já traçado, definindo um ponto que
corresponde ao ponto 1 do primeiro ângulo.

d) Volta-se ao primeiro ângulo e mede-se a distância entre os pontos 1 e 2, com o


compasso.

e) Aplica-se esta distância no segundo ângulo a partir do ponto correspondente ao


ponto 1 sobre o arco já traçado, definindo o ponto correspondente ao ponto 2.

f) A partir do vértice e passando pelo ponto 2, traça-se o outro lado do ângulo.

Comentário: note que realizamos, nesta construção, dois transportes de distâncias.


Primeiro a distância que correspondia ao arco no primeiro ângulo. Depois, a que correspondia
à distância entre os pontos 1 e 2. Tudo isso feito com a utilização do compasso.

4.4.8 BISSETRIZ DE UM ÂNGULO:

É a reta que, passando pelo vértice, divide um ângulo em duas partes iguais.

Traçado da bissetriz:

a) Ponta seca no vértice do ângulo, abertura qualquer,


descreve-se um arco que corta os dois lados do ângulo,
definindo os pontos 1 e 2.

b) Centro em 1 e 2, com a mesma abertura; cruzam-se os


arcos, gerando o ponto 3.

c) A bissetriz é a reta que passa pelo vértice e pelo ponto 3.


COLÉGIO PROFISSIONAL- Desenho Arquitetônico
_______________________________________________________________________

4.4.9 CONSTRUÇÃO DE ÂNGULOS COM O COMPASSO:

a) 90°

Traça-se um lado, definindo-se o vértice e, por


este, levanta-se uma perpendicular. Temos então o
ângulo de 90°.

b)45°

Traça-se um ângulo de 90° e em seguida sua bissetriz, obtendo-se


assim duas partes de 45°.

c) 60°

Traça-se um lado, posicionando-se o vértice. Centro no vértice, abertura


qualquer, traça-se um arco que corta o lado já traçado, definindo o ponto 1.
Centro em 1, com a mesma abertura, cruza se o arco já traçado, obtendo-se o
ponto 2. Partindo do vértice e passando pelo ponto 2, traçamos o outro lado do
ângulo.

d)30°

Traça-se um ângulo de 60° e em seguida a sua bissetriz.

e) 15°

Traça-se um ângulo de 60° e em seguida a sua bissetriz, obtendo-se 30°.


Traçamos, então a bissetriz de 30°, chegando aos 15°.

f) 120°

Traça-se um lado, posicionando-se o vértice. Centro no vértice, abertura


qualquer, traça-se um arco que corta o lado já traçado, definindo o ponto 1.
Centro em 1, com a mesma abertura, cruza se o arco já traçado, obtendo-se o
ponto 2. Centro em 2, ainda com a mesma abertura, cruza-se o arco, obtendo-
se 3. Partindo do vértice e passando pelo ponto 3, traça-se o outro lado do ângulo.

g) 150°
COLÉGIO PROFISSIONAL- Desenho Arquitetônico
_______________________________________________________________________

Procede-se como no traçado do ângulo de 120°, até definir o ponto 3. Com centro em 3 e
ainda com a mesma abertura sobre o mesmo arco obtém-se o ponto 4. Este ponto (4), unido ao
vértice, forma 180°. Como já vimos, o ponto 3 e o vértice formam 120°; logo, entre 3 e 4, temos 60°.
Traçando-se a bissetriz entre 3 e 4, obteremos 30° que, somados aos 120°, nos darão os 150°.

h) 105°

Já vimos que o traçado de 120° é como se traçássemos 60° mais 60°. Pois
bem; um desses 60°, pelo traçado da bissetriz pode ser dividido em dois de 30°.
E, de dois de 30°, podemos obter quatro de 15°. Assim, subtraindo-se um desses
15° de 120°, chegamos a 105°.

i) 75°

Pelo mesmo raciocínio anterior. Só que agora somamos 15° a 60°,


obtendo-se 75°.

j) 135°

Um ângulo de 45°, adjacente a um ângulo de 90° totalizará 135°.

4.5 TRIÂNGULOS:
O estudo dos triângulos nos permitirá:- Definir e classificar triângulos;- Traçar as linhas
notáveis dos triângulos;- Determinar as interseções das linhas notáveis dos triângulos.

A) DEFINIÇÃO:

São os polígonos de três lados.

B) ELEMENTOS:

- Lados: AB, BC e AC

- Vértices: A, B e C

- Ângulos: α, β e γ

C) CLASSIFICAÇÃO:
COLÉGIO PROFISSIONAL- Desenho Arquitetônico
_______________________________________________________________________

1. Quanto aos lados:

a) Eqüilátero: É o triângulo que tem os três lados iguais e três ângulos de 60°.

b) Isósceles: É o triângulo que tem dois lados iguais e um diferente,


chamado de base.

Obs.: A rigor, qualquer lado pode ser chamado de base do triângulo.


Geralmente, chamamos de base ao lado que traçamos na posição horizontal, o
que não é uma regra geral. No entanto, no triângulo isósceles, essa
denominação identifica o lado diferente.

c) Escaleno: É o triângulo que tem os três lados e os três ângulos


diferentes.

2. Quanto aos ângulos: Lembrando que a soma


dos ângulos internos de um triângulo é sempre 180º

a) Triângulo retângulo: É o triângulo que possui um ângulo reto.

b) Triângulo acutângulo: É o triângulo que possui os três ângulos agudos


(menores que 90°).

c) Triângulo obtusângulo: É o triângulo que tem um ângulo obtuso (maior


que 90°).

Projeto Arquitetônico
COLÉGIO PROFISSIONAL- Desenho Arquitetônico
_______________________________________________________________________

1- SISTEMAS DE REPRESENTAÇÃO GRÁFICA


As projeções ortogonais da geometria descritiva são usadas no desenho arquitetônico apenas
mudando os termos técnicos.

Um objeto pode ficar claramente representado por


uma só vista ou projeção (ex. lâmpada incandescente).
Outros ficarão bem mais representados por meio de três
projeções ou vistas.

Haverá casas ou
objetos que somente serão definidos com o uso de maior
numero de vistas , como mostra a fig. abaixo.

As Normas Brasileiras NB- 8R estabelecem a convenção


usada também pelas normas italianas , alemãs ,
russas e outras , em que se considera o objeto a
representar envolvido por um cubo . O objeto é
projetado em cada uma das seis faces do cubo
e , em seguida , o cubo é aberto ou planificado ,
obtendo-se as seis vistas .

A vista de frente é também chamada de elevação, a qual deve ser a


vista principal. Por esta razão , quando se pensa obter as vistas ortográficas de um objeto , é
conveniente que se faça uma analise criteriosa do mesmo , a fim de que se eleja a melhor posição
para a vista de frente .

Para essa escolha, esta vista deve ser :

a. Aquela que mostre a forma mais característica do objeto;

b. A que indique a posição de trabalho do objeto , ou seja como ele é encontrado , isoladamente ou
num conjunto

c. Se os critérios acima continuarem insuficientes , escolhe -se a posição que mostre a maior
dimensão do objeto e possibilite o menor numero de linhas invisíveis nas outras vistas .

Na obtenção das vistas, os contornos e arestas visíveis são desenhados com linha grossa
continua.

As arestas e contornos que não podem ser vistos da posição ocupada pelo observador, por estarem
ocultos pelas partes que lhe ficam à frente , são representados por linha média tracejada ( linha
invisível ).
COLÉGIO PROFISSIONAL- Desenho Arquitetônico
_______________________________________________________________________

2- SÍMBOLOS GRÁFICOS
O desenho arquitetônico, por ser feito em escala reduzida e por abranger áreas relativamente
grandes, é obrigado a recorrer a símbolos gráficos . Assim utilizaremos as simbologias para definir
,como por exemplo , as paredes , portas , janelas , louças sanitárias , telhas , concreto ...

I . PAREDES

Normalmente as paredes internas são representadas com espessura de


15 cm , mesmo que na realidade a parede tenha 14 cm ou até menos . Nas
paredes externas o uso de paredes de 20 cm de espessura é o
recomendado mas não obrigatório. É, no entanto obrigatório o uso de paredes
de 20 cm de espessura quando esta se situa entre dois vizinhos ( de
apartamento , salas comerciais ... ). Convenciona-se para paredes altas ( que
vão do piso ao teto ) traço grosso contínuo , e para paredes a meia altura , com traço médio
contínuo , indicando a altura correspondente .

II. PORTAS

1. Porta interna - Geralmente a comunicação entre


dois ambientes não há diferença de nível , ou seja
estão no mesmo plano , ou ainda , possuem a
mesma cota .

2. Porta externa - A comunicação entre os dois


ambientes ( externo e interno ) possuem c cotas
diferentes , ou seja o piso externo é mais baixo . Nos
banheiros a água alcança a parte inferior da porta ou
passa para o ambiente vizinho; os dois
inconvenientes são evitados quando há uma
diferença de cota nos pisos de 1 a 2 cm pelo menos .
Por esta razão as portas de sanitários desenham se
como as externas .

2. Outros tipos de porta:


- De correr ou corrediça
COLÉGIO PROFISSIONAL- Desenho Arquitetônico
_______________________________________________________________________

- Porta pantográfica

- Porta pivotante

- Porta Basculante

- Porta de enrolar

III . JANELAS
COLÉGIO PROFISSIONAL- Desenho Arquitetônico
_______________________________________________________________________

O plano horizontal da planta corta as janelas com altura do peitoril até 1.50m, sendo estas
representadas conforme a figura abaixo , sempre tendo como a primeira dimensão a largura da
janela pela sua altura e peitoril correspondente . Para janelas em que o plano horizontal não o corta,
a representação é feita com linhas invisíveis.
COLÉGIO PROFISSIONAL- Desenho Arquitetônico
_______________________________________________________________________
COLÉGIO PROFISSIONAL- Desenho Arquitetônico
_______________________________________________________________________

V. MOVEIS - SALA/QUARTO/COZINHA
COLÉGIO PROFISSIONAL- Desenho Arquitetônico
_______________________________________________________________________

VI. NA ÁREA DE SERVIÇO

VIII. CONCRETO

As seções das lajes de piso ou cobertura , assim como seções de vigas , sapatas das
fundações etc., de concreto, deverão ser pintadas de verde ou recorrer aos símbolos gráficos.
COLÉGIO PROFISSIONAL- Desenho Arquitetônico
_______________________________________________________________________

IX. CONVENÇÃO PARA REFORMA:

Alvenaria

Parede a ser construída

Parede existente

Parede a ser demolida

Divisória

Existente

Adquirir e instalar

Retirar

Remanejada

Mobiliário

A ser retirado

A ser acrescentado

X. CONVENÇÕES PARA INSTALAÇÕES

Inicio e final de linha lógica

Caixa saída de lógica

Caixa de derivação de lógica

Folga de cabo lógico

Quadro de distribuição

_________ Eletroduto para elétrica

_._._._. Eletroduto lógica


COLÉGIO PROFISSIONAL- Desenho Arquitetônico
_______________________________________________________________________

Tomada universal três pinos

Tomada universal dupla

Caixa de passagem

Haste de aterramento com caixa de inspeção

Ponto telefônico

Tomada baixa h=30 cm

Tomada média h=115 cm

Tomada alta h= 220 cm

Tomada ar condicionado de janela

Ponto de alarme

XI OUTRAS CONVEÇÕES
COLÉGIO PROFISSIONAL- Desenho Arquitetônico
_______________________________________________________________________

3- MONTAGEM GRÁFICA DE UM PROJETO


O projeto relativo a qualquer obra de construção, reconstrução, acréscimo e modificação de
edificação, constará, conforme a própria natureza da obra que se vai executar, de uma série de
desenhos:

1. Plantas cotadas de cada pavimento, do telhado e das dependências a construir, modificar ou


sofrer acréscimo. Nessas plantas devem ser indicados os destinos e áreas de cada compartimento
e suas dimensões.

2. Desenho da elevação ou fachada ou fachadas voltadas para vias públicas. Num lote de meio de
quadra é obrigatório a representação de apenas uma fachada . No caso de lote de esquina é
obrigatório a representação de pelo menos duas fachadas .

3. A planta de situação em que seja indicado:

a. Posição do edifício em relação às linhas limites do lote

b. Orientação em relação ao norte magnético

c. Indicação da largura do logradouro e do passeio , localizando as árvores existentes no


lote e no trecho do logradouro , poste e outros dispositivos de serviços de instalações de
utilidade publica .

4. Cortes longitudinais e transversais do edifício projetado. No mínimo representa-se 2 cortes ,


passando principalmente onde proporcione maiores detalhes ao executor da obra ou dos projetos
complementares.

5. Escalas mais utilizada:

a. Planta baixa ..............1:50


b. Cortes........................1:50
c. Fachadas....................1:50
d. Situação.....................1:200 / 1: 500
e. Localização................1:1000 / 1:2000
f. Cobertura...................1:100
g. Detalhes.....................1:10 / 1:20 / 1:25
obs: A escala não dispensará a indicação de cotas .
COLÉGIO PROFISSIONAL- Desenho Arquitetônico
_______________________________________________________________________

I. PLANTA BAIXA

É a seção que se obtém fazendo passar um plano horizontal paralelo ao plano do piso a uma
altura tal que o mesmo venha cortar as portas , janelas , paredes etc.

Para representação da planta devemos observar os seguintes itens a seguir:

a. Representação das paredes ( altas com traço grosso contínuo , e paredes baixas com traço médio
continuo com a altura correspondente ) ;

b. Colocar todas as cotas necessárias ;

c. Indicar as áreas correspondentes de cada compartimento , em m2 .

d. Colocar o tipo de piso de cada compartimento ;

e. Indicar as portas e janelas com suas medidas correspondentes ( base x altura) de acordo com a
simbologia adotada ;

f. Representar piso cerâmico ou similar com quadrículas ( linha fina ) ;

g. Indicar desníveis se houver ;

h. Representar todas as peças sanitárias , tanque , pia de cozinha ( obrigatório )

i. Com linha pontilhada, indicar o beiral ( linha invisível );

j. Indicar onde passam os cortes longitudinal e transversal ( traço e ponto com linha grossa )e o
sentido de observação , colocando letras ou números que correspondem aos cortes ;
COLÉGIO PROFISSIONAL- Desenho Arquitetônico
_______________________________________________________________________
COLÉGIO PROFISSIONAL- Desenho Arquitetônico
_______________________________________________________________________

sugestão
de
Elemento a espess pena
representar Tipo de linha ura (mm) na
escala
1:50
Estrutura e alvenaria em
corte contínua larga 1 0,6
Elementos não
estruturais em contínua média 0,3
corte
Elementos em vista contínua estreita 0,15
Arestas invisíveis tracejada estreita 0,15
Marcação do plano de
corte traço ponto larga 2 1
Linhas auxiliares
estreita
hachuras específicas contínua 2 0,1
quadriculados de piso
frio
arcos de abertura das
portas
tracejada
(usual)
Elementos aquém do Traço-dois-
plano de pontos 0,15
fundo (NORMA) estreita
algarismos das cotas contínua estreita 0,15

II- CORTES

As seções ou cortes são obtidas por planos


verticais que interceptam as paredes, janelas, portas e
lajes com a finalidade de permitir esclarecimentos que
venham facilitar a execução da obra .

Devemos passar um dos cortes por um dos


compartimentos ladrilhados e cujas paredes sejam
revestidas por azulejos ( mínimo 1,50 m ) .

Na maioria dos casos somos obrigados a mudar a


direção do plano da seção a fim de mostrar um maior
numero de detalhes, evitando assim novas seções.
COLÉGIO PROFISSIONAL- Desenho Arquitetônico
_______________________________________________________________________

Para a representação do corte é necessário observar os seguintes itens:

a. Representação das paredes em que o plano vertical está cortando com traço grosso ;

b. Representação das paredes em que o plano vertical não corta , com traço fino ;

c. Representação de portas e janelas conforme a simbologia adotada , com as devidas medidas


( altura )

d. Indicação somente das cotas verticais , indicando alturas de peitoris , janelas, portas , pé direito ,
forro ...

e. Representação da cobertura (esquemática )

f. Representação e indicação do forro . Se for laje a espessura é de 10 cm .

g. Representação esquemática da fundação com o lastro de 10 cm

h. Indicação de desníveis se houver ( verificar simbologia )

i. Indicar revestimento ( azulejos ) com a altura correspondente

j. Indicar os compartimentos que o plano vertical está cortando ( geralmente indica-se um pouco
acima do piso )

k. Indicar o desvio do corte , quando houver ,através de traço e ponto com linha média.

l. Indicar o beiral , platibandas , marquises , rufos e calhas se houver necessidade

m. Indicar o tipo de telha e a inclinação correspondente

O corte é obtido através da passagem do plano vertical pela edificação, dividindo-o em duas
partes. Escolhe-se a parte onde se quer detalhar o corte, eliminando a outra parte. O corte
vertical corta a edificação desde a sua fundação até a sua cobertura, como mostra a figura:

III - FACHADA

Fachada ou elevação é considerada uma vista frontal da obra ; ou seja , é como se passasse
um plano vertical rente à obra e se observasse do “infinito “, assim o desenho não seria
tridimensional e sim bidimensional ( planificado ). Para a representação da fachada é necessário
observar:

a. A fachada não deve constar cotas como no corte , somente


em alguns casos excepcionais.
COLÉGIO PROFISSIONAL- Desenho Arquitetônico
_______________________________________________________________________

b. Indicar através de setas o tipo de material a ser empregado no revestimento , pintura ... (se
quiser)

c. Desenhar as paredes mais próximas ao observador com traço grosso contínuo

d. Desenhar as paredes ou partes mais distantes ao observador com traço médio e fino

e. Ao contrário do corte, na fachada são representados detalhes das portas e janelas com traço fino

IV- COBERTURA

A planta de cobertura é uma vista superior da obra necessitando assim a representação de


todos os detalhes relativos à coberta , como:

- Tipo de telha;
- Inclinação correspondente ao tipo de telha,
-Se houver, indicar beiral, platibanda , rufos , marquises ...
-Determinar as cotas parciais e totais da edificação.
COLÉGIO PROFISSIONAL- Desenho Arquitetônico
_______________________________________________________________________

V- SITUAÇÃO

a- Para locar uma obra é necessário representar o local


exato onde ela ocupará no lote . Para isso necessita - se da
obtenção de dados na prefeitura como os recuos frontal,
laterais e fundos.
COLÉGIO PROFISSIONAL- Desenho Arquitetônico
_______________________________________________________________________

b- Representa-se a projeção da obra sem contar com os beirais;

c- Representar todas as cotas necessárias.

d- É necessário a representação da calçada (tipo de material);

e- O nome da rua que passa na frente da obra;


f- Indicação do norte magnético;
g- Locação de fossas, caixas de gordura, caixas de inspeção, ou saída para o esgoto publico,
árvores (se houver) ;
h- Localização da entrada de energia elétrica e água.
i- Cotas de nível (meio fio, calçada, obra...)
j- Indicação da localização do lixo

VI - LOCALIZAÇÃO

a- É a representação do lote dentro da quadra.


b- É necessário indicar e numerar todos os lotes da quadra, ressaltando-se o lote em questão,
assim como o seu numero e o numero da quadra.
c- Colocar os nomes de todas as ruas que circundam a quadra,
d- Indicar também o norte magnético.
obs. É cotado somente o lote em questão .

VII- TITULO

O título do projeto geralmente é a finalidade da obra, ou seja, se a construção é para fins


residenciais, comerciais, assistências, religiosos...,seguido da localização da obra ( lote / quadra /
bairro / cidade /estado )

Ex.: Projeto destinado a construção de uma residência em alvenaria, situado sobre o lote X,
quadra Y, bairro W, Cidade/Estado.

VIII- ESTATÍSTICA

A estatística do projeto geralmente é colocada pouco acima da legenda, se possível. Nela


colocamos:

a. Área do lote em m2
COLÉGIO PROFISSIONAL- Desenho Arquitetônico
_______________________________________________________________________

b. Área da construção ( térreo , superiores ... , todos em separado ) em m2;

c. Área total da construção em m2

d. coeficiente de aproveitamento = área da construção total : área do lote

e. Taxa de ocupação = ( área da construção térrea : área do lote ) x 100 %

Obs.: Caso haja construções existentes, indicar também a área correspondente com o
respectivo número do protocolo de aprovação.

4- Memorial descritivo:
Memorial descritivo tem como objetivo descrever detalhadamente o objeto do memorial,
sendo observado nos mais diversos segmentos tais como: Construção civil, Arquitetura, Projetos
elétricos, Agrimensura, Magistério, Projetos espaciais, etc.

O memorial descritivo detalha todo o projeto desde sua execução até o acabamento,
passando por especificação dos materiais e serem utilizados, tipos de equipamentos empregados,
detalhes construtivos, etapas de construção, etc. Tudo o que seja pertinente à perfeita descrição da
obra.

Com o memorial descritivo o leitor deverá ter uma perfeita visão de todo o processo de
execução da obra.

Em nosso caso o foco do memorial descritivo será descrever de maneira clara e detalhada:
Situação do imóvel; Tempo de construção; Estado de conservação; Tipos de matérias empregados;
Danos ou desgastes; Tipos de acabamento; Todo e qualquer detalhe que o diferencie. De maneira
que o leitor tenha a clara visão do imóvel sem ter que necessariamente vê-lo.

Ressalto ainda que na elaboração do memorial descritivo seu executor tenha em mente o
objetivo de tal solicitação para atentar aos detalhes pertinentes ao foco do memorial. (Ex. Memorial
para fins de partilha judicial, memorial para fins de locação, memorial para fins comerciais, etc.).

Abaixo segue um exemplo de parte de um memorial descritivo que acompanhou um projeto


arquitetônico em sua implantação.

OBRA : HABITAÇÃO UNIFAMILIAR

LOCALIZAÇÃO: XXXXXXXXXXXX

ÁREA : XXXXX m2
COLÉGIO PROFISSIONAL- Desenho Arquitetônico
_______________________________________________________________________

PROPRIETÁRIO: Nome do proprietário

RESP. TÉCNICO: Nome do Engenheiro Civil

GENERALIDADES:

O presente memorial tem por objetivo detalhar os serviços, material e acabamento relativos a obra em
questão.

O projeto é constituído por 04 documentos:

A - 01 / 03 - SITUAÇÃO E LOCALIZAÇÃO

A - 02 / 03 - PLANTA BAIXA , CORTES E FACHADA

A - 03 / 03 - FACHADAS MD - 01 /0 1 -

MEMORIAL DESCRITIVO - CARACTERÍSTICAS DA CONSTRUÇÃO:

A residência é constituída por:

SETOR SOCIAL: varanda, hall, estar, jantar, lavabo.

SETOR DE SERVIÇO: cozinha, área de serviço e circulação.

SETOR ÍNTIMO: suíte e dormitórios.

FUNDAÇÕES: As fundações serão executadas com micro-estacas, conforme projeto específico e


respaldadas por vigas de concreto, armadas para receberem pilares e vigas de fundação. Formas: A madeira a
ser utilizada nas formas deverá ter a resistência necessária ao que se destina, sendo armadas de forma a ficarem
completamente estanques, afim de evitar a fuga da nata de cimento. Armaduras: Antes da colocação das
armaduras nas formas, será procedida rigorosa limpeza das mesmas. Será observado o recobrimento bem como
o espaçamento dentro das formas. Concretagem: A concretagem de qualquer peça individualmente será
processada em operação contínua, sem interrupção, a fim de evitar juntas de concretagem. A colocação do
concreto será sempre concluída antes da pega do cimento, seja qual for o traço e o cimento empregados,
vibrando-se fortemente para obter um acabamento de boa qualidade.

PAREDES: As paredes serão de alvenaria executadas com tijolo de barro comum. Serão respeitados os
alinhamentos e espessuras do projeto arquitetônico. Serão deixados tacos de madeira para posterior fixação das
esquadrias. As vergas serão executadas tendo em vista o vão das aberturas e o detalhamento das esquadrias.

COBERTURA: A cobertura será executada em telha de barro tipo romana redonda, estruturada em
guias de madeira, devendo as mesmas serem colocadas com inclinação de 35%. Os condutores pluviais serão
em tubos de PVC rígido dimensionados de acordo com as normas brasileiras.
COLÉGIO PROFISSIONAL- Desenho Arquitetônico
_______________________________________________________________________

FORRO: A laje será rebocada e filtrada. Não haverá laje nas varandas, garagem e beirados. As partes
que ficarão à vista receberão forro de lambri de madeira.

REVESTIMENTO INTERNO

ESTAR, JANTAR, CIRCULAÇÃO E DORMITÓRIOS: As paredes internas receberão reboco de


cimento, cal e areia mista.

COZINHA: Serão aplicados azulejos de boa qualidade com juntas palitadas e uniformes até o teto.

BANHEIRO: Serão aplicados azulejos de boa qualidade com juntas palitadas e uniformes até o teto
apenas na parte interna do box. Nas demais paredes serão aplicados a altura de 0,80 m. LAVABO: Será
aplicada textura acrílica com desempenadeira de aço obtendo-se o efeito riscado.

REVESTIMENTO EXTERNO

As paredes externas serão revestidas com textura acrílica e espalhadas com desempenadeira de aço
obtendo-se o efeito riscado, recebendo depois o acabamento em pintura acrílica. As paredes da garagem e da
varanda que ficam nas divisas receberão cada uma seis tijolos de vidro (dois a dois), para efeito de iluminação.

PISO HALL, ESTAR, JANTAR, CIRCULAÇÃO : O piso será revestido com cerâmica de boa
qualidade com juntas palitadas e uniformes.

LAVABO, COZINHA E BANHEIROS: O piso será revestido com cerâmica de boa qualidade com
juntas palitadas e uniformes combinando com o azulejo escolhido.

DORMITÓRIOS E CIRCULAÇÃO DO 2° PAVIMENTO: O piso será preparado para receber assoalho


laminado tipo tábua corrida.

ESCADA: A escada será de madeira de lei, respeitando as medidas conforme projeto arquitetônico.

ESQUADRIAS: As esquadrias serão de madeira seca e de boa qualidade. As portas internas serão do
tipo semi - ocas com marcos e guarnições em madeira. As portas externas serão do tipo maciça com marcos e
guarnições em madeira.

INSTALAÇÃO HIDRO - SANITÁRIAS: Deverão seguir rigorosamente o projeto específico,


respeitando as normas vigentes. Todas as tubulações , tanto de água como esgoto, serão de PVC. O sumidouro
será executado em alvenaria de tijolo maciço tramado e drenado por camada de brita n° 1 com 5 cm de
espessura. Sua cobertura será com laje de concreto armado com ferro Æ 5,00 mm, com 7 cm de espessura.

INSTALAÇÃO ELÉTRICA: Deverão seguir rigorosamente o projeto específico, respeitando as normas


vigentes. Serão utilizados eletrodutos de PVC, totalmente embutidos nas alvenarias e laje. Todo e qualquer
material empregado na execução desta obra deverá ser de primeira qualidade para garantir total segurança e
bom acabamento.
COLÉGIO PROFISSIONAL- Desenho Arquitetônico
_______________________________________________________________________

PINTURA PAREDES INTERNAS: Tinta PVA sobre parede devidamente lixada e limpa.

PAREDES EXTERNAS: Tinta acrílica em duas demãos ou tantas quantas forem necessárias, aplicada
sobre base devidamente limpa.

ABERTURAS: Será aplicada duas demãos de selador pigmentado

Eng. xxxxx ª CREA xxxxxxx

RESPONSÁVEL TÉCNICO ENG. CIVIL CREA

PROPRIETÁRIO

5- Estudo de loteamento, Desmembramento e Desdobro.


Disposto por lei federal n.º 6.766/79 , o parcelamento do solo urbano somente pode ser levado a efeito
mediante loteamento ou desmembramento (artigo 2º, "caput").

A diferença básica entre estas modalidades de fracionamento de propriedades urbanas é que no


loteamento figura a abertura de logradouros públicos e vias de acesso novo e no desmembramento apenas existe
a utilização da estrutura pública pré-existente (podemos imaginar então que o desdrobramento tem efeito para
fracionamento de gleba dentro de uma quadra onde todos os lotes originados serão servidos pelo logradouro
existente).

O desdobro vale dizer, é a divisão da área do lote para formação de novo ou de novos lotes. Estes devem
atender às exigências mínimas de dimensionamento e índices urbanísticos para sua edificação.

É importante notar que o aproveitamento e parcelamento de terras são regulamentados pelo Código de
Obras dos Municípios no que tange a regulamentação de área mínima de fracionamento desde que esta não seja
inferior à descrita em Lei Federal n.º 6.766/79 (art. 4º, inciso II). Assim, por exemplo, a hipótese de um lote
cuja área, após o desdobro, resultar em dois lotes com área inferior a 125m², não poderá ser contemplada por
Lei Municipal, salvo se for destinada à urbanização específica ou a edificação de conjuntos habitacionais de
interesse social, previamente aprovados pelos órgãos públicos competentes.

Em Uberlândia são as seguintes as disposições legais para desmembramento:

Topografia – É a representação gráfica de todas as condições do terreno tais como: Curvas de nível;
Acidentes geográficos; Árvores; Construções; Vertertentes. Toda e qualquer ocorrência significativa que possa
alterar ou impactar em obras para a execução do projeto.

Levantamento topográfico- Realizados por topógrafos ou agrimensores descreve toda área no que tange
às dimensões, curvas de nível, construções, acidentes geográficos, árvores e qualquer outro perfil relevante ao
projeto assim como, a orientação geográfica do terreno. São classificados em três tipos a saber.
COLÉGIO PROFISSIONAL- Desenho Arquitetônico
_______________________________________________________________________

PLANIMÉTRICO: Quando representa somente as divisas, seus ângulos internos, árvores e construções.
Sem no entanto retratar seu relevo.

ALTIMÉTRICO: Retrata apenas o relevo, curvas de nível.

PLANIALTIMÉTRICO: Retrata a planimetria e a altimetria. Também conhecido como Levantamento


Topográfico.

Curvas em nível: Representam o relevo do terreno e é definida pela união dos pontos do terreno situados

a uma
mesma
altura

referencial.

Ao olharmos as curvas em nível de um terreno podemos identificar a inclinação do terreno. Quanto mais
juntas as curvas em nível mais inclinado é o terreno assim como, quanto mais distantes as curvas em nível
estiverem uma das outras nos indica que o terreno é mais plano nestas áreas. Desta forma toda e qualquer
alteração no relevo do terreno poderá ser visualizada através das curvas em nível (buracos, morros, encostas,
lagoas, áreas sujeitas a alagamentos e enxurradas, etc.).

Orientação geográfica: (Orientação verdadeira) A orientação geográfica diz respeito à posição do


terreno em relação ao Norte magnético (azimute) e suas coordenadas geográficas. Em virtude da incidência do
sol a orientação passa a ser um argumento de venda, pois terrenos de frente para o Norte são mais valorizados.

Tipos de projetos:

Arruamento

É o projeto que define os logradouros públicos e suas características, que são regulamentadas pelo
Código de Obras dos Municípios. Normalmente podemos considerar um percentual de 40% como área de
COLÉGIO PROFISSIONAL- Desenho Arquitetônico
_______________________________________________________________________

aproveitamento público o que inclui ruas, praças, escolas, hospitais, autarquias postos de saúde que são
definidas pela prefeitura. São itens previsto no projeto de arruamento:

A. Perímetro da área da gleba a ser loteada.

B. Orientação Geográfica.

C. Curvas de nível de metro em metro.

D. Edificações existentes, muros, cercas, rios, pedreiras, nascentes, marco de rumo, árvores, etc.

E. Nome dos confrontantes.

F. Arruamentos projetados e ou existentes nos loteamentos visinhos.

G. Áreas destinadas ao uso público.

H. Seções transversais das ruas e praças com todos os detalhes cotados.

I. Os perfis das ruas e praças a serem abertas.

J. Os projetos das redes coletoras de esgotos, águas fluviais e água potável.

K. Os detalhes referentes à pavimentação adotada.

L. Detalhes de ajardinamento.

Em todo parcelamento de terreno, todos deverão ter acesso por logradouros públicos e serem servidos de
infra-estrutura urbana.

Desdobramento

É o projeto destinado a dividir o lote em dois ou mais lotes, cada qual com possibilidade de existência
legal. A prancha de desenho deste projeto deverá ser composta pelos itens de “A” até “E” do projeto de
arruamento além de:

Indicação das novas divisas.

Área inicial do terreno e a área de cada lote desdobrado.

Numeração dos novos lotes utilizando-se letras logo após ao número do lote objeto de
desdobramento.

Remembramento:

É a junção de dois ou mais lotes existentes, que sejam confrontantes, em um único lote cuja área será a
soma das áreas dos lotes remembrados.
COLÉGIO PROFISSIONAL- Desenho Arquitetônico
_______________________________________________________________________

Cadastramento e vistoria de uma área/Lote

Vistoria: É a coleta de informações do terreno “in loco” para posterior transcrição sob a forma
de cadastro. Os elementos a serem identificados na vistoria de loteamento ou lote são:

Condições da área, no que se refere a limpeza, benfeitorias existentes e limites do terreno.

Identificar o tipo de terreno, ou seja, plano, inclinado, alagadiço, drenagem, acidentes


geográficos.

Identificar elementos que caracterizam a área, tais como: Rios, Nascentes

Identificar a existência de abastecimento de água, esgoto, energia elétrica, telefonia. Na ausência


de um destes verificar a distância do ponto mais próximo servido pela benfeitoria.

Verificar quais os logradouros que cercam a área, assim como as características do local onde se
situa.

Cadastramento: É fazer um levantamento completo da mesma, objetivando:

Determinar as medidas do terreno, ou seja, perímetro, área, ângulos, etc. Quando o


terreno é um quadrilátero regular fica fácil obter tais dados porem, quando o terreno é irregular será necessário
nossos conhecimentos de geometria para conseguir obter os dados.

Obter o levantamento topográfico do terreno e identificar a orientação geográfica.

Descrever os lotes e logradouros confrontantes, localizando o lote ou área a ser


cadastrada em relação a eles, especificando a dimensão da testada, laterais e fundos que fazem divisa com os
mesmos.

Seleção do terreno

Será muito importante obter informações dos clientes no que se refere a: Como vivem, classe
social, faixa etária familiar, ocupação, preferências quanto a estilo de casa, orçamento total para terreno e
construção, interesses familiares, espaço que necessitam, que importância dão à proximidade do comércio,
escolas, cultos religiosos e outras áreas sociais. Obtendo uma gama ampla de informações estaremos aptos a
lhes satisfazer as expectativas colocando-os numa comunidade adequada a seus padrões sociais e econômicos
proporcionando-lhes uma negociação prazerosa e eficaz.

Zoneamento
COLÉGIO PROFISSIONAL- Desenho Arquitetônico
_______________________________________________________________________

A prefeitura possui um departamento responsável por regulamentar a utilização de terrenos nas


determinadas áreas da cidade dividindo em:

Zonas residenciais Mono familiar: Casa, sobrados e condomínios.

Multifamiliar: Edifícios, Conjuntos habitacionais, prédios.

Zonas comerciais Destinados apenas ao comércio.

Zonas industriais Apenas indústrias

Zonas mistas Normalmente comerciais e residenciais.

Zonas de mananciais e reservas ecológicas

Vizinhança

Faça um estudo cuidadoso da vizinhança, percorrendo todas as ruas da cercania, preste atenção
em coisas como estrada de ferro, montes de lixo, atoleiros, bares, boates, restaurantes, super mercados,
padarias, farmácia, posto de saúde, movimento em cruzamento e vias, cães, área de lazer, pista de motocicletas,
ciclovias, etc. Verifique se a área é bem conservada. O estilo das casas na vizinhança deve inspirar o projeto do
comprador para que entre em harmonia com a região.

Serviços públicos

Os serviços públicos (água, luz, gás, telefone, TV a cabo, sinal de celular, etc.) em uma provável área
devem ser verificados. Esta avaliação nos Dara com precisão os custos necessários para prover o loteamento
com os serviços necessários lembrando que, água ou temos via serviço público ou através de poços (artesianos/
cisterna), esgoto (público/fossa séptica), energia embora possa ser levada a todo local ela é dispendiosa
dependendo da carga e distância necessária. Cabe esta observação face ao volume de investimento necessário
para prover todos os serviços básicos que influenciarão no valor dos imóveis.

Topografia do lote

Os lotes devem ser classificados de acordo com sua topografia para que se determine o valor agregado
pois, terrenos com declividade suave favorável em relação a testada e orientados para o norte possuem um
diferencial substancial em relação a outros cujas características mencionadas sejam desfavoráveis. Imagine um
terreno onde a quantidade de arrimo e aterro seja muito grande ou mesmo um que tenha grande quantidade de
pedras a serem removidas nos remete a uma condição desfavorável com relação à comercialização do mesmo.

Licenciamento ambiental para loteamento em Uberlândia

1 – Diagnóstico Ambiental, contendo:


COLÉGIO PROFISSIONAL- Desenho Arquitetônico
_______________________________________________________________________

1.1 – Caracterização do empreendimento, contendo: Mapa planaltimétrico, na escala 1:20.000 ou


1:10.000 ou 1:5.000, de localização da área na região definida pela CMU, contendo; Bacia hidrográfica
de contribuição; Área de preservação obrigatória; As condições urbanísticas do loteamento e a
estimativa da população futura; Justificativa para implantação do empreendimento; Dados dos
proprietários da área, dos empreendedores e responsáveis técnicos.

1.2. – Caracterização Ambiental da região definida pela CMU, contendo:

· Do meio físico, abrangendo no mínimo o solo, a água, ar, clima e ruídos;

· Do meio biológico, abrangendo no mínimo a fauna, flora, limnologia das águas;

· Do meio antrópico, abrangendo no mínimo, a educação, saúde, assistência social, cultura, lazer,
transporte público, uso e ocupação do solo e economia.

1.3 – Análise Ambiental do Empreendimento

Identificar os impactos ambientais, sociais, econômicos e culturais que possam influenciar o futuro
loteamento, considerando, no mínimo, os aspectos de drenagem pluvial, sanitários e de proteção das áreas de
preservação obrigatória.

2 – Título de propriedade, transcrito no Registro e Imóveis constante de certidão fornecida há 60


(sessenta) dias no máximo, das áreas a serem loteadas;

3 – Certidão negativa de tributos Municipais expedida a menos de 30 (trinta) dias;

4 – Projeto Planialtimétrico do imóvel em linguagem compatível para trabalho informatizado,


referenciado pelos marcos oficiais implantados na área urbana no sistema de Coordenadas Universal
Transversal de Mercator – UTM e em 6 (seis) vias em papel na escala de 1:2.000 assinadas pelos proprietários e
por um profissional habilitado e registrado no Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura – CREA,
contendo:

4.1 – As divisas da gleba a ser loteada, com indicação dos proprietários dos terrenos
confrontantes;

4.2 – As curvas de nível à distância de 1(um) em 1(um) metro, em relação à Referencia

Altimétrica –RA;

4.3 – A localização dos cursos d’água, áreas úmidas, bosques e construções existentes;

4.4 – Dimensões lineares compreendendo todos os segmentos do perímetro e dimensões


angulares de toda a propriedade da gleba a ser subdividida;
COLÉGIO PROFISSIONAL- Desenho Arquitetônico
_______________________________________________________________________

4.5 – A indicação dos arruamentos contíguos a todo o perímetro, com localização das vias de
comunicação e os pontos de amarração com a área do loteamento;

4.6 – O tipo de uso predominante a que o loteamento se destina;

4.7 – Quadro de áreas

O Diagnóstico Ambiental, desta forma, se baseia em um dos documentos mais importantes para os
primeiros passos na formação e instalação de um loteamento urbano, contendo todos os questionamentos
importantes a respeito dos potenciais ambientais locais e suas fragilidades. Dentro destas fragilidades estão os
problemas a serem resolvidos ou mitigados conforme as possibilidades existentes.

Dos itens exigidos pelo diagnóstico ambiental:

A) A caracterização do empreendimento. Dentro das escalas pedidas (de 1:20.000 até 1:5.000) no mapa
plantaltimétrico, aonde devem ser registradas a bacia hidrográfica de contribuição, a área de preservação
obrigatória, as condições urbanísticas do empreendimento, a estimativa de população futura, a justificativa para
implantação do empreendimento e os dados do proprietário da área, são perfeitamente observáveis alguns dos
pontos chave da maioria dos problemas ambientais causados por loteamentos que são: a área de preservação
obrigatória e a bacia hidrográfica de contribuição.

A bacia hidrográfica de contribuição é um fator de extrema importância dentro da caracterização do


empreendimento, pois em muitos casos, não existe um corpo d’água suficientemente capaz de receber toda a
drenagem pluvial provocada pela impermeabilização do solo causada pelo loteamento, sendo este um grave
problema em toda instalação urbana.

Pela cultura com a qual os brasileiros estão acostumados, a impermeabilização total da sua área loteada
é o procedimento mais comumente adotado, deixando-se de lado a preocupação com a infiltração de água no
solo e o acúmulo de drenagem pluvial provocado pela impermeabilização. Uma orientação dentro das diretrizes
com relação a impermeabilização das áreas residenciais a serem loteadas pode ser adotada num futuro próximo
já que atualmente essa possibilidade ainda não é avaliada. Outros métodos de retenção da água pluvial podem
ser observados como reservatórios subterrâneos, “piscinões”, etc, mas com certeza o método mais facilmente
aplicável e que garante uma boa eficácia é a redução da área impermeabilizada.

Quando da análise da bacia hidrográfica aonde será depositado todo o escoamento pluvial, e a resposta
negativa quanto a sua capacidade de absorção, pelo menos uma das atitudes citadas acima deve ser tomada para
que não haja um volume excessivo de água e por conseqüência a alteração destrutiva no corpo receptor.

A área de preservação obrigatória, dentro da Lei Municipal prevê que já existem as Zonas Municipais
onde já estão localizadas todas as áreas consideradas de Preservação Permanente e a partir do momento em que
estas áreas forem solicitadas para parcelamento, a Comissão Municipal de Urbanismo – CMU – envia uma
equipe para já demarcar toda área a ser preservada, antes mesmo do diagnóstico ambiental.
COLÉGIO PROFISSIONAL- Desenho Arquitetônico
_______________________________________________________________________

Artigo 13 – Os loteamentos e reloteamentos destinarão ao Município as seguintes áreas mínimas,


calculadas sobre a área total loteável:

I – 20% (vinte por cento) para o sistema viário

II – 10% (dez por cento) para áreas de uso institucional

III – 7% (sete por cento) para áreas de recreação pública

§ 1° - Entende-se por área loteável a área total da gleba, objeto de parcelamento, subtraídas as áreas de
preservação permanente, assim definidas em lei e a reserva de mata nativa legal quando for o caso.

§ 2° - Na implantação satisfatória do sistema viário com uso de menos de 20% (vinte pro cento) da área
loteável, o restantes será acrescido ‘as áreas de uso institucional ou de recreação pública.

Artigo 54 – Considera-se Zona de Preservação Total (ZPT) a região dos fundos de vale, praças, parques,
bosques e outras áreas similares de interesse público, de preservação obrigatória.

As condições urbanísticas do loteamento e a estimativa da população futura são informações


fundamentais tanto para diversos aspectos como: quantidade de resíduos domiciliares gerados e quantidade de
efluente líquido (esgoto). Quanto maior o nível de aquisição da população futuramente instalada nos
loteamentos, maiores serão os níveis de resíduos e esgoto gerados e um estudo profundo a cerca de como estes
serão tratados fazem parte também das respostas e propostas apresentadas no relatório e planejamento de
controle ambiental que serão apresentados posteriormente ao diagnóstico.

Então, a partir destes estudos pode-se ter uma idéia da complexidade ambiental aonde o loteamento será
implantado e quais os problemas que provavelmente serão enfrentados. Sendo assim, o próximo passo será a
caracterização ambiental da região definida pela Comissão Municipal de Urbanismo (CMU).

B) Caracterização ambiental da região definida pela comissão municipal de urbanismo (CMU)

B.1) Do meio físico (solo, água, ar, clima e ruídos) Estes estudos são feitos analisando
todo o meio físico de inserção do loteamento, podendo assim avaliar mais especificamente que
tipo de impactos poderão ser gerados conforme as qualidades e capacidades e desta forma é
analisado também se um loteamento terá necessariamente uma boa fonte de recursos para a sua
infraestrutura. Um loteamento residencial numa zona com altos índices de ruídos não é
recomendado assim como numa região próxima a um setor industrial que não possui uma
qualidade do ar aceitável para a vida humana. O tipo de solo é de fundamental importância, pois
loteamentos instalados em áreas com solo impróprio são as maiores fontes de reclamações
ambientais por todo o território nacional. Existem casos aonde o loteamento foi instalado em
regiões de mangue, consideradas áreas de preservação permanente, o que constitui crime
ambiental, mostrando que não existiu de nenhuma forma um estudo ambiental preliminar sobre a
possibilidade de instalação de um loteamento no local. Podemos citar como exemplo real o
COLÉGIO PROFISSIONAL- Desenho Arquitetônico
_______________________________________________________________________

recente caso da cidade de Joinville – Santa Catarina, aonde o prefeito será processado por crime
ambiental: “Ordem desobedecida - Justiça acata denúncia do Ministério Público para processar
prefeito. O prefeito de Joinville (SC), Luiz Henrique da Silveira, será processado por crime
ambiental e desobediência de ordem judicial. A 4ª Seção do Tribunal Regional Federal da 4ª
Região decidiu, por unanimidade, receber a denúncia encaminhada pelo Ministério Público
Federal contra o prefeito. A 2ª Vara Federal do município, em uma Ação Civil Pública, proibiu a
prefeitura de conceder licença para construções de qualquer espécie em um loteamento irregular
em terras de marinha. Entretanto, a Delegacia de Patrimônio da União constatou, em uma
vistoria feita em 1998, um aterro de 1.872 metros quadrados no mangue para implantação de um
trecho asfaltado. Como os prefeitos têm direito a foro privilegiado, a Justiça Federal de Joinville
repassou o caso para o TRF. A 4ª Seção acompanhou o voto do relator, juiz Élcio Pinheiro de
Castro, para determinar o prosseguimento da ação. "Havia ordem judicial proibindo qualquer
espécie de urbanização no loteamento em litígio, mas, ainda assim, a Prefeitura de Joinville
duplicou a via pública e, para tanto, foi aterrada área de mangue, destruindo a vegetação", disse
Castro ”. Casos como este demonstram a importância do estudo ambiental da área a ser loteada,
seguido de relatórios entregues à prefeitura e corretamente protocolados para, em casos como
este haver a possibilidade de recursos por parte da sociedade contra loteamentos mal planejados.

B.2) Do meio biológico, abrangendo no mínimo a fauna, flora, limnologia das águas Um
estudo profundo sobre a fauna, flora e limnologia das águas também é importante, pois se levará
em conta os prejuízos ambientais que serão impostos ao meio biológico local. Quais as espécies
da fauna que serão afetadas quando da instalação de um loteamento? Quais as espécies da flora
que terão de ser suprimidas para isso? Dentro deste contexto, o planejamento ambiental
certamente trará as medidas mitigadoras como a adoção das áreas verdes, a preservação das áreas
de preservação permanente e o estudo das unidades arbóreas que poderão ou não ser derrubadas.
Quando existe uma seriedade quando da construção do diagnóstico ambiental e da fiscalização
por parte da prefeitura, todos os indivíduos arbóreos considerados importantes são mantidos na
área loteada e a mesma sofre mudanças em virtude da localização dos mesmos, ressaltando a
importância da preservação.

B.3) Do meio antrópico, abrangendo no mínimo, a educação, saúde, assistência social,


cultura, lazer, transporte público, uso e ocupação do solo e economia. Fechando o cerco dos
estudos, o meio antrópico vem como a parte final desenhando a cadeia de potencialidades e
fragilidades do ambiente local. A área de vivência não depende somente da qualidade ambiental
proporcionada, mas também de todo um contexto econômico social que também, se já não
existe, deve ter-se planos para implantação. Os parâmetros como educação, saúde, cultura, lazer,
transpote público também são de fundamental importância e devem ser estudados previamente a
instalação de qualquer tipo de atividade humana. Existindo problemas com relação a estes
tópicos, os mesmos são apontados pelo diagnóstico ambiental e propostas para mitigação são
dadas no relatório de controle ambiental, fechando assim o ciclo das análises. Nem sempre as
COLÉGIO PROFISSIONAL- Desenho Arquitetônico
_______________________________________________________________________

respostas dadas pela empresa consultora podem ser resolvidas apenas pelo empreendedor,
geralmente necessita-se de um trabalho conjunto entre Prefeitura Municipal e o empreendedor
local.

C) Análise ambiental do empreendimento Todos os outros parâmetros já estudados e avaliados


anteriormente são apresentados aqui na sua forma impactante ou impactada e também como o futuro
loteamento influenciará o meio após a sua instalação.

5 – FLUXOGRAMA EXEMPLIFICATIVO DO PROCESSO DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL


PARA LOTEAMENTOS

O fluxograma abaixo exemplifica de modo simples todas as etapas do processo de implantação de um


loteamento e como o planejamento ambiental atua sobre o mesmo.

Empreendedor solicita o parecer sobre a área a ser loteada

A COMISSÃO MUNICIPAL DE URBANISMO – CMU –


elabora parecer técnico e solicita o DIAGNÓSTICO
AMBIENTAL

Empreendedor elabora o DIANÓSTICO AMBIENTAL

CMU avalia as diretrizes do loteamento

A partir das diretrizes, é feito o RCA/PCA

Avaliação do RCA/PCA pela CMU e CODEMA


COLÉGIO PROFISSIONAL- Desenho Arquitetônico
_______________________________________________________________________

Aprovação ou Reprovação do Loteamento

1 – PRIMEIRA FASE – Solicitação do parecer sobre a área a ser loteadaNesta primeira etapa, após ser
delimitada a futura área a ser loteada, é enviada uma solicitação do parecer para a CMU – Comissão Municipal
de Urbanismo – que assim irá fazer um estudo das possibilidades.

2 – SEGUNDA FASE – Elaboração do parecer técnico A CMU após avaliar a possível área a ser
loteada, emite um parecer técnico solicitando ao empreendedor o Diagnóstico Ambiental.

3 – TERCEIRA FASE – Elaboração do Diagnóstico Ambiental Todo um trabalho de Diagnóstico


Ambiental da área é realizado, cobrindo profundamente todo o meio físico, biológico e antrópico, começando
aqui, a apontar as potencialidades e fragilidades ambientais.

4 – QUARTA FASE – Criação das Diretrizes do Loteamento Após a avaliação do Diagnóstico


Ambiental pela CMU, as diretrizes do loteamento são fundamentadas com base nas informações obtidas e
apontam agora para medidas mitigadoras das possíveis fragilidades locais.

5 – QUINTA FASE – Elaboração do RCA/PCA O empreendedor então, solicita então a elaboração do


Relatório de Controle Ambiental (RCA) e Plano de Controle Ambiental (PCA), que irão ser elaborados com
base nasdiretrizes.

6 – SEXTA FASE – Avaliação dos documentos pela CMU A CMU avalia o conteúdo dos relatórios e
emite uma aprovação ou reprovação.

7 – SÉTIMA FASE – Aprovação ou Reprovação Se aprovados os planos, parte-se então para a parte
final.

8 – FASE FINAL – Início das Obras

Documentação necessário para execução de plano de loteamento e reloteamento em


UBERLÂNDIA

1º - Solicitar Estudo de Viabilidade Técnica à Comissão Municipal de Urbanismo.

Documentação Necessária:

Planta de Situação da Gleba e Escritura da área.

Procedimentos/Prazos:

Dar entrada ao processo através do Protocolo Geral


COLÉGIO PROFISSIONAL- Desenho Arquitetônico
_______________________________________________________________________

Prazo para emissão do parecer : 30 dias, prorrogável por mais 30 dias

Prazo de validade: 120 (cento e vinte) dias

Taxas (valores em UFIR )

Taxa de Expediente- 2,20

Taxa de Serviço- 2,58

2º - Solicitar as Diretrizes de Loteamento, após conclusão do Estudo de Viabilidade Técnica.

Documentação Necessária:

1-Diagnóstico ambiental:

1.1- Caracterização do empreendimento , contendo:

- Mapa planialtimétrico, na escala 1:20.000 ou 1:10.000 ou 1:5.000, de localização da área na


região definida pela CMU, com os seguintes dados:

- Bacia hidrográfica de contribuição

- Área de Preservação Obrigatória

- As condições urbanísticas do loteamento e a estimativa da população futura;

- Justificativa para implantação do empreendimento;

- Dados do proprietário da área, dos empreendedores e responsáveis técnicos.

1.2- Caracterização ambiental da região definida pela CMU, contendo:

- Do meio físico, abrangendo no mínimo o solo, águas, ar, clima e ruídos;

- Do meio biológico, abrangendo no mínimo, a fauna, a flora, liminologia das águas;

- Do meio antrópico, abrangendo no mínimo, a educação, saúde, assistência social, cultura, lazer,
transporte público , uso e ocupação do solo e economia.

1.3- Análise ambiental do empreendimento:

- Identificar os impactos ambientais, sociais, econômicos e culturais que possam influenciar o futuro
loteamento , considerando, no mínimo, os aspectos de drenagem pluvial, sanitário e de proteção das áreas de
preservação obrigatória.
COLÉGIO PROFISSIONAL- Desenho Arquitetônico
_______________________________________________________________________

2- Título de propriedade, transcrito no Registro de Imóveis, constantes de certidão fornecida há 60


(sessenta) dias no máximo, das áreas a serem loteadas.

3- Certidão Negativa de Tributos Municipais, expedida há menos de 30 (trinta) dias.

4- Projeto Planialtimétrico do Imóvel em linguagem compatível para trabalho informatizado,


referenciado pelos marcos oficiais implantados na área urbana no sistema de Coordenadas Universal
Transversal de Mercator - UTM e em 06 (seis) vias, em papel na escala de 1:2.000, assinadas pelos
proprietários e por profissional habilitado e registrado no Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura -
CREA, contendo:

- As divisas da gleba a ser loteada, com indicação dos proprietários dos terrenos confrontantes;

- As curvas de nível à distância de 1 (um) em 1 (um) metro, em relação à Referência Altimétrica - RA;

- A localização dos cursos d'água, áreas úmidas, bosques e construções existentes;

- Dimensões lineares compreendendo todos os segmentos do perímetro e dimensões angulares de toda


a propriedade e da gleba a ser subdividida;

- A indicação dos arruamentos contíguos a todo o perímetro, com localização das vias de comunicação
e os pontos de amarração com área do loteamento;

- O tipo de uso predominante a que o loteamento se destina;

- Quadro de áreas.

5-Procuração no caso do requerente não ser o proprietário.

Procedimentos/Prazos:

Dar entrada no Protocolo da SEDUR

Prazo de validade das Diretrizes : máximo de um ano, prorrogável por mais um ano, mediante
justificativa do interessado e parecer da CMU.

Taxas (valores em UFIR )

-Taxa de Expediente 2,20

-Anotação no Cadastro 3 ,59

-Fiscalização 13,80

-Taxa/hectare 92,44
COLÉGIO PROFISSIONAL- Desenho Arquitetônico
_______________________________________________________________________

3º - Solicitar análise do anteprojeto urbanístico à CMU, elaborado de acordo com as diretrizes.

Documentação Necessária

Anteprojeto com a concepção urbanística, a localização das áreas verdes e institucionais.

Procedimento:

Dar entrada no Protocolo Geral

Taxas (valores em UFIR )

-Taxa de Expediente- 2,20

-Taxa de Serviço- 2,58

4º - Elaborar os projetos complementares e solicitar a aprovação nos órgãos responsáveis, após a


liberação da análise prévia do anteprojeto pela CMU:

-Estudo ambiental (RCA/PCA ) - Meio Ambiente;

-Meios-fios e sarjetas - Obras;

-Pavimentação - Obras;

-Abastecimento de água potável - DMAE;

-Esgotamento sanitário e sua destinação final - DMAE;

-Drenagem das águas pluviais e sua destinação final - Meio Ambiente e Obras;

-Energia elétrica e iluminação pública - CEMIG.

5º - Solicitar a aprovação do projeto urbanístico na Secretaria Municipal de Planejamento e


Desenvolvimento Urbano - SEDUR:

Documentação Necessária :

1-Título de propriedade, transcrito no Registro de Imóveis, constante de Certidão fornecida há 60


(sessenta) dias no máximo, da área a ser parcelada.

2-Certidão Negativa de Tributos Municipais, expedida há menos de 30 (trinta) dias;

3-Projeto Urbanístico em linguagem compatível para trabalho informatizado, na escala 1:1000,


referenciado pelos marcos oficiais implantados na área urbana no sistema de Coordenadas Universal
Transversal de Mercator - UTM e em 06 (seis) vias em papel, assinadas por profissional habilitado e registrado
no Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura - CREA, contendo :
COLÉGIO PROFISSIONAL- Desenho Arquitetônico
_______________________________________________________________________

-Indicação exata da disposição , da forma e do dimensionamento das áreas institucionais e de recreação


pública, áreas de preservação obrigatória, do sistema viário e outros equipamentos públicos exigidos ;

-Dimensões lineares e angulares do projeto, com raios, cordas, pontos de tangência e ângulos das vias
curvilíneas ;

-Situação topográfica com curvas de nível de metro em metro, em relação à Referência Altimétrica- RA;

-Subdivisão das quadras em lotes, com respectivas dimensões e numeração;

-Seção transversal de cada tipo de via existente;

-Perfis longitudinais e transversais de todas as vias de circulação e praças;

-Quadro de áreas.

4-Planta da situação da área , na escala 1:10.000, configurando a perfeita amarração da área a ser loteada
com os arruamentos vizinhos ou com a projeção das vias de acesso principais;

5-Memorial Descritivo, contendo :

-Descrição do loteamento , com suas características, destinação do uso da ocupação do solo;

-As condições urbanísticas do loteamento e as limitações que incidem sobre os lotes e suas construções,
além daquelas constantes nas diretrizes de loteamento;

-Descrição das áreas institucionais , de recreação pública, das vias e dos lotes com denominação,
dimensões e confrontações .

6-Os projetos complementares aprovados pelos respectivos órgãos.

7-Cronograma físico/financeiro de execução das obras de infra-estrutura;

8-Relação dos lotes a serem caucionados, distribuídos por todo o loteamento ou caução em dinheiro ou
fiança bancária no valor das obras de infra-estrutura.

9-Procuração no caso do requerente não ser o proprietário.

Procedimentos/Prazos:

- Protocolar o processo no Guichê da SEDUR

- Prazo de aprovação: 03 meses , a contar da data do protocolo de requerimento, prorrogável por 30


dias, caso o processo não apresente nenhuma irregularidade.

- Taxas (valores em UFIR )


COLÉGIO PROFISSIONAL- Desenho Arquitetônico
_______________________________________________________________________

- Taxa de Expediente- 2,20

- Anotação no Cadastro- 3 ,59

- Fiscalização- 13,80

- Taxa/lote- 9,26

6º - Assinar o Termo de Compromisso como garantia da execução da infra-estrutura, no prazo máximo


de 2 (dois) anos.

7º - Registrar o Projeto Urbanístico no Cartório de Registro Imobiliário.

8º - Acompanhamento da Execução e Infra Estrutura pelos órgãos municipais responsáveis (fiscalização


da execução das obras).

9º - Liberação da garantia prestada e emissão do Termo de Conclusão das obras de infraestrutura


emitido pelo órgão municipal responsável pelo planejamento urbano, a requerimento do interessado (a liberação
será feita após vistoria dos órgãos municipais responsáveis pela execução das obras de infraestrutura e de
acordo com o parecer técnico da CMU)

Em Uberlândia são as seguintes exigências para se obter o desmembramento:

1º - Requerer a expedição de Estudo Técnico, ao órgão responsável pelo planejamento urbano do


município (SEDUR -SPUR).

Documentação Necessária:

1-Título de propriedade, transcrito no Registro de Imóveis, constante de certidão fornecida há 60


(sessenta) dias no máximo, dos terrenos a serem modificados;

2-Certidão negativa de Tributos Municipais, expedida há menos de 30 (trinta) dias;

3-Declaração escrita, firmada pelos proprietários (da matrícula mãe) confrontantes de concordância
com o traçado e divisas da gleba a ser modificada;

4-Projeto Planialtimétrico da área, no mínimo na escala 1:2.000, em linguagem compatível para


trabalho informatizado , referenciado pelos marcos oficiais implantados na área urbana no sistema de
Coordenadas Universal Transversal de Mercator - UTM e em 06 (seis) vias em papel, assinadas pelos
proprietários e por profissional habilitado e registrado no Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura -
CREA, contendo:

- O desmembramento pretendido ;

- As divisas da área a ser dividida, com a indicação dos atuais proprietários confrontantes;
COLÉGIO PROFISSIONAL- Desenho Arquitetônico
_______________________________________________________________________

- Dimensões lineares e angulares de toda a propriedade;

- A indicação dos arruamentos contíguos a todo o perímetro, com localização das vias de comunicação
e os pontos de amarração com a área a ser dividida.

- Definição das novas áreas em lotes com as respectivas dimensões e áreas devidamente relacionadas
no quadro de áreas;

- Outras indicações de interesse geral;

5-Planta da situação da área , contendo as metragens dos diversos segmentos do perímetro e a


metragem quadrada na escala de 1:10000.

6-Procuração no caso do requerente não ser o proprietário.

Procedimento:

- Dar entrada no Protocolo Geral

- Taxas (valores em UFIR )

- Taxa de Expediente- 2,20

- Taxa de Serviço- 2,58

2º - Requerer a aprovação do projeto de desmembramento

Documentação Necessária:

1-Título de propriedade, transcrito no Registro de Imóveis, constante de certidão fornecida há 60


(sessenta) dias no máximo, dos terrenos a serem modificados;

2-Certidão negativa de Tributos Municipais, expedida há menos de 30 (trinta) dias;

3-Projeto de desmembramento de áreas, em linguagem compatível para trabalho informatizado,


referenciado pelos marcos oficiais implantados na área urbana no sistema de Coordenadas Universal
Transversal de Mercator - UTM, e em 06 (seis) vias em papel assinadas por profissional habilitado e registrado
no Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura - CREA, contendo:

- Planta atual da área, na escala 1:2.000, na qual figurem todas as modificações sobre a região
circunvizinha e sobre a área a ser desmembrada;

- Planta do desmembramento pretendido, na escala de 1:2.000, assinalando todas as alterações


requeridas;
COLÉGIO PROFISSIONAL- Desenho Arquitetônico
_______________________________________________________________________

- Planta da situação na escala 1:10.000;

- Quadro de áreas;

4-Procuração no caso do requerente não ser o proprietário.

Procedimento:

- Protocolar o processo no guichê da SEDUR.

- Taxas (valores em UFIR )

- Taxa de Expediente- 2,20

- Anotação no Cadastro- 3,59

- Fiscalização- 13,80

- Taxa/lote- 18,48

A que se fazer um estudo prévio das legislações vigentes que rezam sobre a ação a ser tomada
que nos casos de loteamento e desmembramento deverão seguir as leis federais, estaduais e municipais e se o
desmembramento for em área pertencente a condomínios já constituídos verificar também o ajuste nos termos
do estatuto do condomínio.

Para ocaso de dedobramento serão observadas apenas regulamentações municipais, pois a lei federal não
dispõe sobre esta ação. (desde que não vise a divisão em área menor que 125m2 disposto em lei federal).

Fim
Meus sinceros agradecimentos a atenção dispensada por todos durante nosso convívio. Tenho a certeza
que, estas ferramentas e a astúcia e perspicácia de todos, transformarão vocês em profissionais distintos neste
ramo e com grande capacidade de realizar negócios “ganha ganha” onde cliente e negociador ficam satisfeitos
com a transação tornando-os conhecidos pelo profissionalismo.

Sucesso. São os votos do professor e amigo Luís.

GLOSÁRIO DE TERMOS CORRELATOS

A
Aba corrida Arquit. Varanda em sacada que corre ao longo da cimalha de um prédio estético.
COLÉGIO PROFISSIONAL- Desenho Arquitetônico
_______________________________________________________________________

Abaular Dar forma curva, arqueada, a uma superfície, a fim de proporcionar melhor escoamento da água ou
acabamento estético.

Abertura Termo genérico que resume todo e qualquer rasgo na construção, seja para dar lugar a portas e janelas,
seja para criar frestas ou vãos.

Abertura de valas Ato de fazer valas.

Abóbada Todo o teto côncavo pode-se chamar abóbada. Cobertura encurvada. Do ponto de vista geométrico, a
abóbada tem origem num arco que se desloca e gira sobre o próprio eixo, cobrindo toda a superfície do teto. As abóbadas
variam de acordo com a forma do arco de origem. Abóbada ogival, também chamada gótica, cujo arco tem forma de
ogiva, é uma marca da arquitetura árabe. Abóbada aviajada tem origem num arco cujas extremidades estão em desníveis.
Há ainda a abóbada de lunetas. De menor altura, esse tipo está presente nas casas de estilo colonial americano e facilita a
iluminação interior.

Abrasão Desgaste causado nas superfícies pelo movimento de pessoas ou objetos.

Abraçadeira Peça em ferro que segura as vigas do madeiramento ou parede.

Abrigo Lugar onde o homem pode se proteger das intempéries. No uso corrente, indica locais como garagem,
também chamada abrigo de carro, automóvel.

Ação de rescisão de empreitada Na AÇÃO DE RESCISÃO DE EMPREITADA no meio Imobiliário é a que


o dono da obra pode exercitar contra o empreiteiro, com o objetivo de rescindir o contrato de empreitada, quando se tiver
verificado motivo legal ou inadimplemento de condição estipulada (G G, arts. 1.237 a 1.247).

Ação de resgate de aforamento Na AÇÃO DE RESGATE DE AFORAMENTO no meio Imobiliário é a que o


enfiteuta propõe contra o aforador, depois de decorrido o prazo de trinta anos, da data da constituição do prazo, para que
este seja declarado extinto, mediante o pagamento, por consignação judicial, da importância relativa a vinte pensões
anuais, sendo então adjudicado ao autor o domínio direto da coisa sobre a qual tinha o domínio útil (C. C., art. 693).

Ação de usucapião Na AÇÃO DE USUCAPIÃO. É aquela que o possuidor de imóvel particular alheio, com ou
sem título de aquisição, promove contra os possíveis interessados, observando os requisitos legais, a fim de que por
sentença se lhe reconheça o domínio sobre ele, em virtude de haver decorrido o lapso de tempo que a lei exige para esse
efeito (C. C., arts. 550 a 553; 618, 619 e 698; C. P. C., arts. 941 e segs.).

Acabamento Arremate final da estrutura e dos ambientes da casa, feito com os diversos revestimentos de pisos,
paredes e telhados.

Acetinado Todo o material tratado para ter textura semelhante ao cetim.

Acesso Rampa, escada, corredor ou qualquer meio de entrar e sair de um ambiente, uma casa ou um terreno.

Acidato Tratamento à base de ácido sobre vidro, é mais perfeito que o jateamento, não mancha ao toque dos dedos,
porém ainda caro, é Italiano o processo.

Aclive Quando o terreno se apresenta em subida em relação à rua; ladeira, vista de baixo para cima.

ACM Designa alumínio composto ver “alucobond”.

Aço-carbono Liga de aço e carbono que resulta num material leve e de grande resistência.
COLÉGIO PROFISSIONAL- Desenho Arquitetônico
_______________________________________________________________________

Aço-inoxidável Aço resistente à oxidação, independentemente das temperaturas, e resistente também à corrosão
por agentes químicos.

Acústica A parte da física das construções que trata do projeto e construção de recintos com certas características,
como ausência de eco e de reverberação, de modo a permitir a audição distinta dos sons produzidos ou propagados e a
assegurar a isolação dos mesmos em relação aos ruídos externos, e vice-versa.

Adam Estilo iniciado com o arquiteto inglês Robert Adam, que teve grande influência nas construções do colonial
americano dos séculos XVIII e XIX. As casas desse estilo são altas, com detalhes leves e pórticos elaborados a partir de
elementos da arquitetura clássica. A sua maior marca é a luneta, espécie de abóbada feita de vidro sobre a porta principal.

Adega Também conhecida como cave. A palavra, provavelmente, tem origem no termo francês cave: lugar especial da
casa, em geral no subsolo, onde se guardavam o vinhos e os azeites. A adega precisa de ter condições climáticas
controladas, para melhor conservar os vinhos e outras garrafas de bebidas, em condições adequadas de temperatura e
umidade.

Adobo (ou Adobe) Tijolo cru ou paralelepípedo feito com uma mistura de barro cru, areia em pequena
quantidade, estrume e fibra vegetal ou ainda crina de animais. Possui em geral grandes dimensões e é seco à sombra e,
depois, ao sol, que difere do tijolo por não ser cozido ao forno. Deve ser revestido com massa de cal e areia e podem ser
argamassados com barro. O termo adobe vem do árabe attobi e designa, também, seixos rolados dos leitos de rios.

Adoçar Nivelar, aplainar, desbastar saliências ou alisar e aplainar madeiras.

Adro Pátio externo descoberto fronteiriço às igrejas, antigamente cercado ou murado; pode ser plano ou escalonado.

Adsorção Processo que consiste na adesão de um líquido ou na condensação de um gás sobre uma superfície sólida,
em forma de tênue camada molecular. Difere da absorção por ser um fenômeno de superfície, enquanto aquela é um
fenômeno de massa.

Adução Parte do abastecimento de água que compreende o transporte da mesma desde o local de captação até o de
consumo.

Aduela Parte de arremate dos vãos de portas ou janelas que guarnece o vão , e recebe as dobradiças, composto de 2
ombreiras e uma padieira, e nela se fixam as guarnições ou alisares, também pode se chamar assim a pedra em forma de
cunha, que se emprega na construção de arcos e abóbadas de cantaria (pedra).
Outra definição antiga era o nome dado à superfície, tanto interna como externa, da abóbada (a interna nada mais seria
do que o intradorso). Depois a designação estendeu-se aos elementos constitutivos do arco da abóbada. É o nome que se
dá, então, às pedras ou tijolos em forma de cunha que entram na composição de superfícies curvas de proteção. É,
também, a face interior da ombreira, voltada para o vão da porta ou janela.

Afastamento (ou Recuo) Refere-se às distâncias entre as faces da construção e os limites do lote ou
terreno.

Aglomerado (ou Contraplacado) Placa prensada, composta de serragem compactada com cola ou
resina e arrematada com duas lâminas de madeira.

Agregado É o material mineral (areia, brita, etc.) ou industrial que entra na preparação do concreto.

Agregado leve É o material mineral composto por argila expandida, e de peso específico menor que o da água
( flutua ).
Também conhecido pelo nome do fabricante VERMICULITA ou CINASITA no Brasil.

Agrimensura É a Medição de superfície dos terrenos na qual o arquiteto se baseia para executar seu trabalho.
COLÉGIO PROFISSIONAL- Desenho Arquitetônico
_______________________________________________________________________

Água do telhado Cada uma das superfícies inclinadas da cobertura, que principia no espigão horizontal
(cumeeira) e segue até à beirada.

Água-furtada Vão entre as tesouras do telhado. Ângulo do telhado por onde correm as água pluviais. Quando
provido de janelas, também recebe o nome de mansarda. Sótão com janelas que se abrem sobre as águas do telhado.

Água-mestra Nos telhados retangulares de quatro águas, é o nome que se dá às duas águas de forma trapezoidal.
As duas águas triangulares chamam-se tacaniças.

Alambrado A cerca feita com fios de arame que delimita um terreno.

Alçapão Portinhola no piso ou no forro que dá acesso a caves ou sótãos.

Alçar Levantar a parede, construir.

Alcova Quarto pequeno de dormir, sem aberturas para o exterior, que faz comunicação com ante-salas.

Aldrava (ou Aldraba) Tranca de ferro para escorar portas ou janelas; pequena tranqueta com dispositivo que
permite que a porta possa ser aberta pelo lado de fora. Também argola que fica do lado de fora da porta e serve de
instrumento para bater à porta.

Alfaia Objetos, tais como paramentos, adornos e enfeites, que completam a decoração de uma casa.

Alicerce Maciço de alvenaria enterrado que recebe a carga das paredes da construção. Antiga regra prática
estabelece que o alicerce equivale à sexta parte da altura da parede sustentada, com largura igual ao dobro da espessura
dessas paredes. Ver Fundação.

AlinhamentoLinha projetada ou alocada para marcar limite.

Alisar Revestimentos das paredes, ombreiras e folhas de janelas. Guarnição de madeira da parte interna das portas e
janelas. Régua fixa na parede, para proteção, na altura do encosto das cadeiras. Ver Guarnição.

Alma Nome da parte correspondente à altura dos perfis metálicos. A parte superior é o banzo ou mesa.

Almofada Na marcenaria e carpintaria, peça com saliência sobreposta à superfície podendo possuir também
reentrâncias.

Alpendre Cobertura suspensa por si só ou apoiada em colunas sobre portas ou vãos. Geralmente, fica localizada na
entrada da casa. Aos alpendres maiores dá-se o nome de varanda.

Alteração de limites Em dir. penal - Crime de usurpação, que consiste na supressão ou deslocação de tapume,
marco ou qualquer outro sinal indicativo de linha divisória, para o agente apropriar-se, no todo ou em parte, de coisa
imóvel alheia (Cód. Pen., art. 161 ).
Alto-relevo Saliência criada e definida numa superfície plana.

Alucobond ACM ou outra denominação terminando em bond, dependendo do fabricante, é composta por chapa que
tem acabamento de películas de alumínio com resina formando um sanduíche para revestimento de ambientes internos ou
externos. É aplicada em cortes modulados pelo arquiteto sobre perfis de alumínio tipo de esquadria, previamente colocada
na fachada. Seu custo é considerado em U$.
COLÉGIO PROFISSIONAL- Desenho Arquitetônico
_______________________________________________________________________

Alvará de construção Documento emitido pela autoridade municipal onde a construção está localizada, que
licencia a execução da obra, para sua obtenção existem uma série de exigências a serem cumpridas, como entrega de
jogo de plantas devidamente assinadas pelos PREO e proprietário.

Alvenaria Conjunto de pedras, de tijolos ou de blocos - agregado ou unido com argamassa ou não - que forma
paredes, muros e alicerces. Quando esse conjunto sustenta a casa, ele chama-se alvenaria estrutural. O próprio trabalho
do pedreiro.

Amarração Última fiada posta num painel de alvenaria ou blocos, feita pelo pedreiro, os blocos são dispostos em
geral diagonalmente e prensando a massa, hoje esta técnica tem sido dispensada. A maneira de dispor dos materiais de
construção de modo a formarem um conjunto coeso e estável. JUNTA AMARRAÇÃO. É o tipo de colocação de tijolos em
que um trava o deslocamento do outro. Existem alguns tipos, como a junta amarração simples, a junta amarração
francesa etc .

Amianto Tem origem num mineral chamado asbesto e é composto por filamentos delicados, flexíveis e
incombustíveis. É usado na construção de refratários e na composição do fibrocimento, seu pó é extremamente tóxico e
nocivo.

Anaeróbica Tipo de processo utilizando como principal eliminador de matéria orgânica as bactérias naturais mediante injeção
de ar e mistura mecânica.

Andaime Equipamento em forma de plataforma usada para alcançar pavimentos superiores das construções e executar
serviços em diversos níveis acima do piso.

Anfiteatro Espaço teatral com palco central ou espectadores também à esquerda e a direita.

Anodização Tratamento químico no alumínio que lhe confere aparência fosca e cores variadas.

Ante-projeto
Primeiras linhas traçadas pelo arquiteto em busca de uma idéia ou concepção para desenvolver um projeto.

Ante-sala Aposento que antecede uma sala.

Apicoado Superfície submetida a desbastamento do qual resulta uma textura rugosa, anti-derrapante. Normalmente
feito em pedras como granitos e mármores. Suja mais que o flameado.

Aplique Ornamento. Enfeite fixado em paredes ou muros.

Aprumar Acertar a verticalidade de paredes , colunas ou esquadrias por meio do chamado fio de prumo.

Aquecimento central Sistema provido de resistências elétricas ou de serpentinas (se o aquecimento for feito a
gás) que centraliza o aquecimento da água de todas as torneiras de uma casa.

Arara Móvel para uso em lojas de roupas em geral constituídas por tubos metálicos.

Arcada Sucessão de arcos.

Arco Semi-circunferência que cobre um vão. Nome dado à construção que dá origem às abóbadas.

Arenito Rocha composta de pequenos grãos de quartzo, calcário ou feldspato, usada em pisos externos. Nos pisos
internos, o arenito normalmente recebe polimento e rejunte de granilite.
COLÉGIO PROFISSIONAL- Desenho Arquitetônico
_______________________________________________________________________

Área de uso comum É a área que pode ser utilizada em comum por todos os proprietários do prédio ou
condomínio, sendo livre o acesso e o uso, de forma comunitária. exemplo: portaria , corredores etc.

Área útil É a área individual. É a soma das áreas dos pisos do imóvel, sem contar as paredes, ou seja, restrita aos
limites. Também é conhecida como área de “vassoura “.

Área privativa É a área do imóvel da qual o proprietário tem total domínio. É composta pela superfície limitada da
linha que contorna externamente as paredes das dependências (cobertas ou descobertas) de uso privativo e exclusivo do
proprietário.

Argamassa Mistura de materiais inertes (areia) com materiais aglomerantes (cimento e/ou cal) e água, usada para
unir ou revestir pedras, tijolos ou blocos, que forma conjuntos de alvenaria. Ex.: argamassa de cal (cal+areia+água). A
argamassa magra ou mole é a mistura com menor quantidade de aglomerante (cal e/ou cimento), responsável pela
aglutinação. Já a argamassa rica tem o aglomerante em abundância.

Argila expandida É o agregado mineral leve, com peso específico menor que o da água ( flutua ).
Conhecida pelo nome do fabricante VERMICULITA ou CINASITA no Brasil.

Armadura estrutural Conjunto de ferros que ficam dentro do concreto e dão rigidez à obra, isto é à peça
depois que o concreto atinge sua resistência aos 28 dias, permanecendo escorada a obra obedecendo a regras bem
definidas de desforma.

Arquiteto Profissional que idealiza e projeta uma construção. Possui a arte da composição, o conhecimento dos
materiais e suas técnicas e a experiência na execução de obras.

Arquitetura Arte de compor e construir edifícios para qualquer finalidade, tendo em vista o conforto humano, a
realidade social e o sentido plástico da época em que se vive ou que se quer copiar. Uma das artes mais antigas. Escritos
medievais são ilustrados com Deus segurando compasso e esquadro, uma alusão ao arquiteto do universo.

Arquitrave Viga de sustentação ou verga principal que se apoia, em suas extremidades, em colunas ou pilares.
Caracteriza o sistema arquitravado de envasaduras, cujas vergas são planas e horizontais. É a primeira parte do
entablamento, ficando entre os capitéis das colunas e o friso.

Arquivolta Moldura que acompanha o desenvolvimento de um arco.

Arranque O início da formação da curvatura de um arco ou abóbada sobre a imposta. O mesmo que nascença. O
termo também designa o trecho da armação de ferro que serve de espera para dar continuidade na armação de pilares.

Arrasamento A cota de arrasamento é chamado assim o nível adotado para corte da cabeça de estacas,
fundações.

Arrimar Apoiar, encostar, escorar.

Arremate Finalizar um serviço na fase de acabamento da obra.

ArruamentoÉ o ato de fazer ruas dando-lhes alinhamento, galerias e demais benfeitorias contidas no projeto de
um loteamento.

Art (CREA) A ART assim denomina-se a anotação de responsabilidade técnica que deve ser feita para cada obra,
mediante o pagamento de taxa tabelada pelo CREA da Região, cada tipo de projeto obriga a retirada de uma ART distinta
e o profissional tem que ser cadastrado no CREA da sua região.

Art Déco Movimento que atinge o seu apogeu entre os anos 20 e 40. Surge em oposição aos excessos do Art
Nouveau e marca a arquitetura com linhas geométricas e tons pastel. O movimento concilia a produção industrial e as
COLÉGIO PROFISSIONAL- Desenho Arquitetônico
_______________________________________________________________________
artes, influenciando os primeiros trabalhos do arquiteto franco-suíço Le Corbusier. Ele tornou ainda mais despojadas as
formas desse estilo, criando as bases da arquitetura funcional ou moderna. Os projetos enfatizam vãos e grandes espaços
envidraçados. As colunas, antes ornamentadas, agora assumem função estrutural e passam a ser denominadas pilotis.

Art Nouveau A Arte Nova refere-se ao estilo arquitetônico e de arte decorativa que marcou o final do século XIX e
o começo do XX. Muitos dos seus elementos retomam o Rococó e o Gótico. Assim, os edifícios mostram ornatos como
ninfas com flores nos cabelos. Na Europa, misturou-se a elementos regionais, ganhando diversas versões. A primeira
construção art nouveau foi projetada pelo arquiteto belga Victor Horta, em 1892, em Bruxelas. Mais tarde, o metro de
Paris (França), recebeu portões projetados por Hector Guimard, que traziam formas sinuosas. Antonio Gaudi, um dos mais
brilhantes arquitetos espanhóis, foi buscar inspiração às tradições medievais do seu país para erguer obras dentro do novo
estilo. Em Barcelona, projetou a Sagrada Família, catedral que começou a ser construída em 1883, com torres góticas e
adornos barrocos. O estilo art nouveau começou a perder força pouco antes da Primeira Guerra Mundial (1914-18).

As-Build = Como Construído É o termo utilizado para indicar um projeto que teve lançado nele todas as
modificações durante a construção ou reforma, principalmente útil em instalações. Somos favoráveis à utilização do
segundo termo em português.

Asa O mesmo que ala. O lado ou flanco de uma construção; cada uma das folhas de uma dobradiça.

Asna A armação de madeira que sustenta o telhado. O mesmo que tesoura.

Assentar Colocar e ajustar tijolos, blocos, esquadrias, pisos, pastilhas e outros acabamentos.

Aterramento Colocação de hastes de cobre enterradas de acordo com técnica própria para se obter um ponto de
terra dito neutro ou sem carga que é ligado ao quadro ou equipamento.

Aterro Colocação de terra ou entulho para nivelar uma superfície irregular.

Atravessadouros particulares São as passagens que existem através de propriedades agrárias, também
particulares, que não se dirigem a fontes, pontes, ou lugares públicos privados de outra serventia. Não constituem
servidão.

Átrio Pátio de entrada das casas romanas, cercado por telhados pelos quatro lados, porém descoberto. Hoje o termo
identifica um pátio de entrada de uma habitação.

AutoCAD Software que facilita a confecção de plantas e croquis, oferecendo ferramentas essenciais para realizar
projetos em computador. Fabricado pela Autodesk.

Azulejo Ladrilho. Placa de cerâmica podendo ser polida e vidrada de diversas cores. A origem do azulejo remonta aos
povos babilônicos. Com os árabes, os azulejos ganharam maior difusão, marcando fortemente a arquitetura moura na
Península Ibérica. Originalmente, os azulejos apresentavam relevos, característica que ainda sobrevive até hoje.

B
Baguete A moldura simples, de seção reduzida, cujo perfil, em geral, é de um arco de círculo, em madeira, plástico
ou metal, usado em aplicações ornamentais, arremates, fixação de vidros etc.

Baixo-relevo Trabalho de escultura em que as figuras sobressaem muito pouco em relação à superfície que lhes
serve de fundo.

Balanço Saliência ou corpo que se projeta para além da prumada de uma construção, sem estrutura de sustentação
aparente.
COLÉGIO PROFISSIONAL- Desenho Arquitetônico
_______________________________________________________________________

Balaústre Pequena coluna ou pilar em metal, madeira, pedra ou alvenaria que, alinhada lado a lado, sustenta
corrimãos e guarda-corpos. Tem origem no latim balaustium, nome da flor de romã, cuja forma inspirou os primeiros
balaústres.

Balcão Elemento em balanço, na altura de pisos elevados, disposto diante de portas e janelas. É protegido com grades
ou peitoril.

Banco Nacional da Habitação ( BNH ) No Brasil o Banco Nacional da Habitação, por determinação
do artigo 17 da Lei 4.380, de 21 de agosto de 1964, é quem comanda e coordena a execução da política habitacional. A
sua atuação é orientada pelo Conselho Monetário Nacional, com fiscalização exercida pelo Banco Central.

Baldrame Designação genérica dos alicerces de alvenaria. Conjunto de vigas de concreto armado que corre sobre
qualquer tipo de fundação. Peças de madeira que se apoiam nos alicerces de alvenaria e que recebem o vigamento do
soalho.

Bandeira Caixilho fixo ou móvel, situado na parte superior de portas e janelas. Pode ser fixo ou móvel, favorecendo a
iluminação e a ventilação dos ambientes.

Bangalô Do inglês bungalow, designa as casa de campo construídas na Índia, térreas e com grandes varandas
cobertas.

Banner Termo que significa elemento de propaganda ou letreiro.

Banzo Viga onde engastam-se os degraus das escadas, tanto fixas como móveis; nas vigas T ou duplo T, é o nome
das abas normais à alma, também chamamos mesa nesse caso do perfil.

Barrado Lambris, revestimento colocado nas partes inferiores das paredes.

Barracão Abrigo ou telheiro, ou casa provisória, geralmente de madeira, para guardar utensílios ou depositar
materiais de construção, num canteiro de obras; barraca.

Barra anti-pânico Ferragem que permite abertura rápida de portas para saídas de emergência.

Barroco Estilo marcado pelo excesso de detalhes e de rebuscamentos. Historicamente, foi uma reação à austeridade
do período artístico anterior, o Clássico. Na arquitetura, introduziu novas concepções de espaço, de tempo e,
principalmente, de movimento. Assim, as construções exibem um vasto número de ornatos, apliques e pingentes que
parecem flutuar em fachadas e paredes. Trazido pelos portugueses, o Barroco ganhou diferentes feições no Brasil.
Enquanto as construções da Bahia copiaram o modelo europeu, as obras de Minas Gerais do século XVIII apresentam
soluções formais simplificadas, inéditas, originais.

Barrote Ou Granzepe estreita peça de madeira, chumbada com massa na laje, que permite fixar através de pregos o
piso de tábuas corridas. Tem a seção trapezoidal com a base maior posicionada no piso mede 3 a 5 centímetros de
largura e de 2.5 a 3.5 centímetros de altura.

Basalto Rocha muito dura, de grão fino e cor escura, usada na pavimentação de estradas e na construção.

Basculante A peça que leva esse nome devido ao sistema empregado em portas e janelas, onde as peças giram em
torno de um eixo até atingir a posição perpendicular em relação ao batente ou à esquadria, abrindo vãos para ventilação.

Bay-Window Janela de três faces, instalada no nível térreo, projetada para fora do prumo da construção.

Batente Rebaixo onde a porta ou a janela encaixam-se ao fechar. A folha que fecha primeiro, na portas ou janela.
COLÉGIO PROFISSIONAL- Desenho Arquitetônico
_______________________________________________________________________

BDI - Beneficio de Despesas Indiretas É o índice utilizado pelo construtor para ter a remuneração
pelo serviço executado.

Beiral Prolongamento do telhado para além da parede externa, protegendo-a da ação das chuvas. As telhas dos beirais
podem ser sustentadas por mãos-francesas e fixadas por arames de cobre.

Benfeitorias São as obras ou despesas que se fazem num imóvel visando a conservação, a melhoria ou
simplesmente, o embelezamento, tornando-o mais agradável. Classificadas em: necessárias: para conservar ou evitar a
deterioração (reforço das fundações); úteis ou proveitosas: aumentam ou facilitam o uso da coisa (construção de
garagem); voluptuárias: as que não aumentam o uso habitual, sejam ou não de grande valor (piso em mármore,
piscina).

Betão (Portugal) Mistura de água, cimento, areia e pedra britada, em proporções prefixadas, que forma uma
massa compacta e endurece ou ganha pega com o tempo. concreto aparente é aquele que não recebe revestimentos.
concreto armado: na sua massa dispõem-se armaduras de aço chamados de vergalhões para aumentar a resistência.
concreto ciclópico tem pedras aparentes e de volume avantajado e de formas irregulares. concreto celular é uma variável
que substitui a pedra britada por microcélulas de ar obtidas por uma betonagem adequada, conferindo-lhe grande leveza e
a aparência de espuma, servindo para enchimentos.

Betoneira Máquina que prepara o betão ou concreto ou mistura as argamassas.

Bica corrida Assim chamada determinada granulometria de material oriundo de brita, conjunto de pedra britada,
pedrisco e pó-de-pedra, sem graduação definida, obtido diretamente do britador, sem separação por peneiração.

Bit Detalhe de aresta em pedras com reentrância 1x1 cm na face externa ou que fica a vista. Não confundir com “rincão”
que seria a reentrância na face interna ou que fica colada.

Bizotado Vidro que recebe corte em forma de bisel nas arestas não confundir com lapidação ou lapidado cuja
dimensão é menor e serve para dar arremate nas arestas.

Bloco Designa edifícios que constituem um só conjunto construído.

Bloco cerâmico Ou Tijolo de Barro elemento de vedação com medida-padrão. Pode ter função estrutural ou não,
tem como fim a execução das paredes.

Bloco de concreto Elemento de dimensões padronizadas. Tem função estrutural ou decorativa, sua qualidade
geralmente é melhor que o de cerâmica ou barro.

Bloco de gesso Elemento de gesso vazado medindo 70x50x7,5 cm macho x fêmea, assentado para executar
paredes com acabamento final para pintura.

Bloco de vidro Elemento de vedação que ajuda a iluminar o ambiente, é empregado com uso de vergalhões
intercalados na massa para dar estrutura e segurança na parede.

Bloco sílico-calcário Mistura de areia silicosa e cal virgem. Tem função estrutural.

Bloquete ou bloket Elementos pré-moldados de concreto altura de 6 e 8 cm com formato de 16 faces ( ou


menos ) de encaixe utilizável em pavimentação intertravada sobre colchão de pedra, pedrisco e areia, cada fabricante dá
um nome.

Bocel Moldura estreita, em meia-cana, que circunda a parte inferior da coluna. Nos degraus das escadas, é a parte do
piso que sobressai além da prumada do espelho, formando um dente.
COLÉGIO PROFISSIONAL- Desenho Arquitetônico
_______________________________________________________________________

Boiler Equipamento e local em que a água de um sistema de aquecimento central é represada e mantida em
determinada temperatura.

Boiserie Do francês designa entalhe ou moldura de madeira que enfeita portas ou móveis.

Boleado Acabamento abaulado ou torneado no contorno da superfície de madeira, pedra, plástico ou metal. Quando o
boleio completa 180 graus chamamos de 1/2 cana.

Bolsa Extremidade de diâmetro maior nos tubos ou manilhas, que serve de encaixe da extremidade de outro tubo.

Boqueta Designa qualquer abertura em paredes divisórias para passagem de objetos ou atendimento, podendo
possuir esquadria ou vidro e possuir chapim, chama-se “passa prato” em lojas alimentícias.

Borracha de Nível Tubo plástico transparente que cheio de água permite tomar o mesmo nível em diversos
pontos da obra à distancia.

Bow-Window Janela semicircular que se projeta para fora das paredes.

Bomba Equipamento que aspira um fluido ou material sólido pulverizado por meio de uma boca de aspiração e o
expulsa por meio de outra boca, de impulsão, permitindo o transporte do lugar onde se acha até outro, onde deve ser
despejado.

Bomba aspirante Tipo de bomba que trabalha de modo que a altura de elevação é ganha unicamente durante a
fase de aspiração.

Bomba centrífuga Tipo de bomba em que a roda de pás gira e provoca a aceleração radial centrífuga do fluido
ou material sólido.

Boneca Elemento construtivo vertical de dimensões reduzidas, para criar complemento Arquitetônico ou afastar por
exemplo uma porta ou janela de um canto. É também a saliência de alvenaria onde é fixado o marco ou grade de portas e
de janelas. O mesmo que espaleta.

Bota Fora O Bota Fora é o material proveniente de escavação a ser retirado, requer licenças do IBAMA E FEEMA
(Brasil), além de cadastro obrigatório da empreiteira naqueles órgãos, para poder se desfazer desse material.

Botaréu Pilastra reforçada, construída por fora das paredes externas, para absorver o empuxo da cobertura do
edifício.

Braçadeira Peça metálica que, normalmente, segura as vigas ou tesouras do madeiramento. Também fixa peças,
como tubos, em paredes.

Brita (Pedra britada) Pedra fragmentada. Fragmentos de pedra de dimensões padronizadas usados na
concretagem. Dependendo de seu diâmetro máximo, é classificada de 0 a 4, da menor para a maior.

Brita corrida O mesmo que brita.

Brise Do francês brise-soleil; quebra-sol produzido com peças de madeira, concreto, plástico ou metal, disposto
vertical ou horizontalmente diante das fachadas ou muros para atenuar ou impedir a ação direta do sol, sem perder a
ventilação

Broca Ver Estaca broca. Também designa um inseto que corrói a madeira.

Broxa Pincel grande usado na caiação das paredes.


COLÉGIO PROFISSIONAL- Desenho Arquitetônico
_______________________________________________________________________

BTU Abreviatura da expressão inglesa British Thermal Unit (unidade térmica inglesa), é a unidade definida como a
quantidade de calor necessária para aquecer uma libra de água de 1º Fahrenheit em ou próximo de seu ponto de máxima
densidade, ou seja, 39,1ºF. Eqüivale a 0,252kcal (quilocalorias).

Bueiro Conjunto de caixa e tampa grelhada, abertura por onde escoam as águas pluviais das sarjetas e ruas chamado
boca-de-lobo.

Bundoril Peça geralmente de madeira que serve de acento em shoppings e praças.

C
Cabochão Peça em forma de losango que dá acabamento a pisos feitos com pedras, cerâmicas ou azulejos.

Cachorro Peça em pedra ou madeira, em balanço, que dá sustentação aos beirais e ao piso de sacadas ou balcões.

Caderno de encargos É o conjunto de especificações técnicas, critérios, condições e procedimentos


estabelecidos pelo contratante para a contratação, execução, fiscalização e controle dos serviços e obras .

Caiar Pintar com cal diluída em água, requer preparo antecipado.

Caibro Peça de madeira , geralmente de seção próxima ao quadrado, que junto com outras sustenta as ripas de
telhados ou de assoalhos ( Brasil ) e soalhos ( PT ). Nos telhados, o caibro assenta nas cumeeiras, nas terças e nos
frechais. No piso, apoia-se nos barrotes.

Caixa-d'água Depósito de água confeccionado em materiais como concreto armado, fibrocimento, aço ou plástico.

Caixa de escada Espaço, em sentido vertical, destinado à escada.

Caixa de fogo ( ou câmara de combustão ) Seção da lareira que vai do piso até a garganta; é
constituída do piso, paredes (verticais e inclinadas), boca e dente. É nela em que se acende o fogo que projeta calor para
o ambiente e onde é produzida a fumaça que enche a câmara após atravessar a garganta, elevando-se pelo conduto da
chaminé.

Caixa de gordura Caixa para retenção de gorduras, instalada após o sifão, na canalização de esgoto da pia da
cozinha.

Caixa de inspeção Caixa enterrada nos pontos de mudança de direção de uma canalização de esgotos ou águas
pluviais, ou em determinados pontos ao longo de trechos intensos da mesma, que permite o acesso para limpeza e
inspeção. O mesmo que poço de visita.

Caixa de passagem Une tubulações diversas elétricas ou hidráulicas,

Caixa de rolamentoParte do logradouro destinada ao trânsito de veículos.

Caixilharia Designação do conjunto de caixilhos.

Caixilho Parte da esquadria que sustenta e guarnece os vidros de portas e janelas.

Cal Material indispensável à preparação das argamassas. É obtida a partir do aquecimento da pedra calcária a
temperaturas próximas dos 1000 graus Celsius, processo que resulta no aparecimento do monóxido de cálcio (CaO) e
ganha o nome de cal virgem.
COLÉGIO PROFISSIONAL- Desenho Arquitetônico
_______________________________________________________________________

Calafate Chamada assim a limpeza grossa final de obra para entrega.

Calafetar Vedar fendas e pequenos buracos surgidos durante a obra em diversos materiais, e é executada após a
raspagem de pisos de madeira pelo "calafate" com aplicação de pó de serragem fina e cola, resina ou verniz poliuretano.

Calcetar Executar o assentamento de pedras nas calçadas sobre base de cimento e areia a seco, o termo está ligado
a mosaico português ou pedra portuguesa que é executada pelo calceteiro.

Cálculo estrutural Cálculo que estabelece a dimensão e a capacidade de sustentação dos elementos básicos de
uma estrutura, podendo ser esta de concreto armado, de estrutura metálica, de madeira ou de outros materiais com
pedra ou blocos.

Calefação Qualquer sistema de aquecimento para interiores.

Calha Canal. Duto de alumínio, ferro galvanizado, cobre, PVC , latão , fibrocimento ou concreto que recebe as águas
das chuvas e as leva aos condutores verticais.

Camara de fumaça ( ou de fumo ) Parte da lareira que serve de transição entre a caixa de fogo e a
chaminé, encerrando a fumaça errante que passa pela garganta e ainda não tem direção certa, sofrendo os efeitos da
corrente de ar descendente para depois encaminhar-se pelo conduto até atingir o ponto culminante deste e espalhar-se
pela atmosfera. Internamente, tem a forma de um funil invertido, e nela se encontram o registro (para regulagem da
tiragem) e a estante de fumaça (para aspirar e reter o ar resultante da corrente descendente enquanto sobe a fumaça
vinda da caixa de fogo, atravessando a garganta).

Cambota Molde de madeira usado na confecção dos arcos e que entra na composição dos arcos simples. Também é
a peça de madeira com meia volta com que se armam os tetos de estuque, nos vértices; ou outra, em arco, que assenta
horizontalmente no alto dos nichos, nos altares sobre a qual (várias vezes repetida) pousa o sobrecéu.

Camurçar Processo de preparo ou acabamento na massa de revestimento com o uso de uma pedaço de esponja ou
espuma também chamada de camurça, que deixa a superfície áspera e preparada para receber cola para o material de
acabamento final.

Candela ( cd ) Unidade de intensidade luminosa.

Canalizador Profissional que executa o projeto hidráulico do engenheiro.

Cantaria Pedra de cantaria é a pedra esquadrejada cantos formando esquadro 90 graus usada para edificar, construir
muros ou casas.
Chama-se "falsa cantaria" à disposição de pedras que funcionam apenas como revestimento.

Canteiro de obra Local da construção onde se armazenam os materiais (cimento, ferro, madeira, etc.) e se
realizam os serviços auxiliares durante a obra (preparação da argamassa, dobragem de ferro, etc.)

Cantoneira Peça em forma de L que remata quinas ou ângulos de paredes. Também serve de apoio a pequenas
prateleiras.

Capa Demão de tinta. Camada de concreto aplicada sobre a pedra que impermeabiliza a superfície.

Capialçado Adjetivo empregado para designar os vãos cujos sobre-arcos têm as faces inferiores inclinadas.

Capitel Parte superior, em geral esculpida, de uma coluna. Alguns capitéis são simples, pouco ornamentados, a
exemplo dos dóricos. Outros, como os jónicos, são arrematados com volutas.
COLÉGIO PROFISSIONAL- Desenho Arquitetônico
_______________________________________________________________________

Casa 1. Edifício de um ou poucos andares, destinado, geralmente, a habitação; morada, vivenda, moradia, residência,
habitação. [Aum.: casão, casarão, casaréu; dim.: casinha, casita, casucha, casebre, casinhola, casinholo, casinhota,
casinhoto, podendo as cinco últimas formas ter caráter depreciativo.]2. Cada uma das divisões de uma habitação;
dependência, quarto, sala.3. Local destinado a reuniões ou até à moradia de certos grupos de pessoas. Estabelecimento,
firma, empresa.

Casa de habitação É aquela em que alguém habitualmente reside ou tem o seu lar, provido das coisas
necessárias ao uso doméstico. Casa de morada; domicílio.

Casa habitada É toda aquela que tem morador certo e permanente, embora ausente, ocasionalmente. Casa
ocupada por uma ou mais pessoas.

Cargas Acidentais Chamamos assim todas as cargas que podem atuar sobre a estrutura de edificações em
função do seu uso (pessoas, móveis, veículos e materiais diversos.

Cargas Permanentes Chamamos assim o peso de todos os elementos construtivos fixos e instalações
permanentes (revestimentos, pisos, enchimentos, concretos, paredes divisórias e outras).

CaramanchãoArmação de madeira, como um pergolado, sustentada por pontaletes e coberta por vegetação.

Carpete de Madeira Conjunto de pranchas de madeira ou laminado, em forma de tábuas, que são encaixadas
e/ou coladas ao contrapiso.

Carpinteiro Profissional que trabalha o madeiramento de uma obra, como formas e escoramentos.

Cascalho Lasca de pedra.

Caulino ou caulim Argila branca, rica em carbonato de cálcio, base de extração de cal.

Cava Pequeno espaço situado entre o solo e o primeiro pavimento de uma casa.

Cavilha Peça de fixação que serve para manter juntas as peças de madeira, as estruturas de alvenaria, etc. Tem
formato cilíndrico-cónico, com uma cabeça numa das extremidades e uma abertura na outra, onde se encaixa a chaveta -
um tipo de trava -, que completa a junção.

Celotex Material isolante, não ressonante, fabricado com serragem ou bagaço de cana de açúcar, fortemente
prensado ou comprimido em forma de placas utilizando resinas na colagem.

Cepilho Pequena plaina usada pelo carpinteiro para alisar a madeira.

Cepo Tronco de madeira.

Cerâmica Arte de fabricação de objetos de argila cozida, tais como tijolos, telhas e vasos. Também refere-se às
lajotas usadas em pisos ou como revestimento de paredes.

Cerca Viva Sebe viva; arbustos plantados para formar um elemento de vedação e fechamento.

Cerne Parte interna dos troncos das árvores, da qual se tira a madeira realmente utilizável tanto na marcenaria quanto
na carpintaria.

Chalé Do francês chalet. Casa de campo de madeira com telhados em duas águas, bem inclinados, que avançam sobre
a fachada.
COLÉGIO PROFISSIONAL- Desenho Arquitetônico
_______________________________________________________________________

Chaminé Duto de metal ou de alvenaria que conduz o fumo da lareira e do fogão para o exterior da casa.

Chanfrar Cortar em diagonal os ângulos retos de uma peça.

Chapéu Coroamento do muro ou da chaminé com uma ou duas águas.

Chapim Peça que arremata paredes ou vãos em geral de topo.

Chapiscar Lançar argamassa de cimento e areia grossa (proporção geralmente 1:3) contra a superfície para torná-la
áspera e facilitar a aderência da primeira camada de argamassa.

Chumbar Fixar com cimento, ou argamassa.

Chodopac Designa um determinado tipo de vidro ainda importado no Brasil em geral opaco e em cores sendo
aplicado colado em paredes como acabamento, seu custo é elevado.

Cimalha A parte superior da cornija. Saliência ou arremate na parte mais alta da parede, onde assentam os beirais
do telhado.

Cimbre A armação de madeira que serve de molde para a construção do arco ou da abóbada; o mesmo que cambota
e bica.

Cimeira A viga ou trave colocada no ponto mais alto do telhado.

Cimentado a laser Acabamento obtido com uso de máquina que torna o cimentado nivelado, uniforme e
espelhado em grandes áreas em geral para estacionamentos ou fábricas. Existem empresas que possuem esse
equipamento e pessoal especializado sub-empreitado.

Cimento Aglomerante obtido a partir do cozimento de calcários naturais ou artificiais. Misturado com água, forma um
composto que endurece em contato com o ar. É usado com a cal e a areia na composição das argamassas. O cimento de
uso mais frequente hoje é o Portland, cujas características são resistência e solidificação em tempo curto. Desenvolvido
em 1824, por um fabricante inglês de cal, ganhou esse nome porque a sua coloração era semelhante à da terra de
Portland. Outros tipos surgem na mistura desse cimento com diversos compostos ou elementos, como o cimento com pó
de mármore, que dá uma cor esbranquiçada ao material.

Cimento ARI Aglomerante especial de Alta Resistência Inicial.

Cimento Amianto Material composto de cimento Portland e fibras de amianto, com alta resistência à tração e à
compressão, elevado poder isolante do calor e do som, alta resistência aos ácidos comuns, sendo imputrescível,
incombustível e impermeável. Porém o seu pó é altamente cancerígeno.

Cinasita Ver agregado leve, mineral composto por argila expandida outro fabricante VERMICULITA no Brasil.

Cinta ou Cintamento Faixa, geralmente metálica, usada para envolver construções de alvenaria com a função
de evitar possíveis desagregamentos. Cinta de amarração é o nome que se dá à sucessão de vigas situadas nas paredes
perimetrais das construções visando tornar mais solidárias entre si as paredes concorrentes.

Cinzel Ferramenta manual de corte a martelo usada para gravar o metal ou esculpir a pedra.

Cisterna Reservatório de água situado abaixo de nível do solo.


COLÉGIO PROFISSIONAL- Desenho Arquitetônico
_______________________________________________________________________

Clapboard Siding Um tipo de revestimento externo para paredes, feito com tábuas sobrepostas de madeira,
característico do Early American, estilo dos colonizadores dos EUA.

Clarabóia Abertura no teto da construção, fechada por caixilho com vidro ou outro material transparente, criada para
levar iluminação e/ou ventilação naturais aos ambientes em geral sem janelas.

Clássico Relativo à arte e à cultura dos antigos povos gregos e romanos. Período marcado por construções de planta
retangular, colunas e frontões. Essas formas, inicialmente presentes nos templos, passaram a repetir-se nas casas, de
maneira mais sóbria, e nas fachadas pouco ornamentadas. Adjetivo para tudo o que se torna modelo ou padrão em
arquitetura.

Closet Palavra inglesa; pequeno cômodo usado como quarto de vestir.

Código de obras Conjunto de leis e posturas municipais que controla o uso do solo urbano.

Coeficiente de Absorção Sonora (NRC) Resultado da divisão entre a soma da energia sonora
absorvida pelo material ou sistema e a energia sonora transmitida através do mesmo pela energia sonora incidente em
sua face exposta. Este número varia entre 0 e 100, expressando o percentual de energia sonora absorvida/transmitida
pelo material, e representa a média aritmética dos valores obtidos nas freqüências de 250, 500, 1.000 e 2.000Hz.

Coeficiente de Condutividade Térmica (K) Indica a quantidade de calor (W) que, em uma hora
(h), atravessa um metro quadrado de camada de material com um metro de espessura, em estado contínuo de
aquecimento, sendo a diferença de temperatura entre as superfícies de 1ºC.

Coeficiente de Isolamento Acústico (CAC) Valor expresso em decibéis (dB) que indica a
quantidade de energia sonora retida pelo material ou sistema, ou seja, que não é transmitida para o ambiente adjacente

Coeficiente de Sombreamento Índice de energia solar que é admitida pelo vidro por radiação,
estabelecido pela relação entre o ganho de calor solar através de um determinado vidro, sob condições ambientais
específicas, e o ganho de calor solar através do vidro monolítico incolor de 3mm de espessura (padrão Ashrae) nas
mesmas condições ambientais.

Cobertura Conjunto de madeiramentos e de telhas que serve de proteção à casa.

Coletor de Energia Solar Placa com células foto voltaicas que capta a energia solar e a transforma em
eletricidade ou energia térmica.

Colonial Tipo de arquitetura praticada nos países que foram colônias em Portugal. Assim, as influências portuguesas
estão presentes já nas primeiras construções brasileiras e as espanholas marcam alguns países da América do Sul, Central
e do Norte. Os ingleses deixaram a sua herança na América do Norte. Já elementos da arquitetura holandesa e francesa
aparecem na América Central, sobretudo na região das Caraíbas.

Colonial Americano Colonizadores espanhóis, franceses, holandeses e ingleses marcaram a arquitetura


americana. No sul do país, aparecem casas hispânicas, feitas em adobe e com pátios internos. Os holandeses deixaram
como herança as construções de pedra e os telhados de ripas de madeira. A partir de 1700, o estilo georgiano introduz
elementos renascentistas nas construções. Em seguida, o estilo Adam promove um refinamento das linhas clássicas,
presente nos pórticos elaborados com colunas e lunetas. O Early Classical Revival (1770-1830) fecha o ciclo do colonial
americano com uma revista ao classicismo grego, trazendo cúpulas e frontões, sustentados por colunas dóricas e jônicas.

Colonial Brasileiro Estilo que começa a formar-se com as casas dos bandeirantes: uma só cobertura,
sustentada por pilares e aberta nos lados. A partir do século XVII, em Minas Gerais, a arquitetura ganha requintes:
telhados de quatro águas, janelas e portas simétricas, varandas circundando as áreas sociais. As casas são fechadas para
o exterior, e sua planta interna é ampliada com saguão, quarto de hóspedes e salão de visitas. Surgem os ornamentos
talhados em pedra. Esses elementos foram adaptados às diversas regiões do país.
COLÉGIO PROFISSIONAL- Desenho Arquitetônico
_______________________________________________________________________

Coluna Elemento estrutural de sustentação, quase sempre vertical. Ao longo da história da arquitetura, assumiu as
formas mais variadas e diversos ornamentos. Pode ser de pedra, alvenaria, madeira ou metal e consta de três partes:
base, fuste e capitel. Esses elementos aparecem inicialmente nas colunas dóricas e jónicas dos templos gregos. A partir da
visão funcionalista do arquiteto suíço Le Corbusier, ainda na primeira metade deste século, as colunas passaram a ser
chamadas internacionalmente de pilotis e ganharam formas limpas.

Colunata Conjunto de colunas enfileiradas de forma simétrica.

Comunicação visual Podem ser letreiros, adesivos plásticos, toldos com logomarcas, ou similares.

Combogó Chamado também de elemento vazado, é feito de concreto ou cerâmica e limita os ambientes sem impedir
a entrada de ar. Foi inventado por três engenheiros-arquitetos brasileiros, na primeira metade do século, que o batizaram
com a união de suas iniciais: Coimbra, Boeckmann e Góis.

Concreto (BR) ou Betão (Portugal) Mistura de água, cimento, areia e pedra britada, em proporções
prefixadas, que forma uma massa compacta e endurece ou ganha pega com o tempo. concreto aparente é aquele que não
recebe revestimentos. concreto armado: na sua massa dispõem-se armaduras de aço chamados de vergalhões para
aumentar a resistência. concreto ciclópico tem pedras aparentes e de volume avantajado e de formas irregulares.
Concreto celular é uma variável que substitui a pedra britada por microcélulas de ar obtidas por uma betonagem
adequada, conferindo-lhe grande leveza e a aparência de espuma, servindo para enchimentos.

Concreto Celular Autoclavado Produto constituído de cal, cimento, areia e pó de alumínio (um agente
expansor que funciona como fermento, fazendo a argamassa crescer e ficar cheia de células de ar, tornando-a leve), além
de água. Cortada em blocos ou painéis, que vão para uma autoclave para cura, a argamassa dá origem ao silicato de
cálcio, composto com alta resistência à compressão e ao fogo e de ótimo desempenho termo acústico. Os blocos são
utilizados para vedação de vãos e enchimento de lajes nervuradas, e os painéis armados para paredes ou lajes. Também
são encontrados blocos-canaletas para vergas e contra-vergas. Por ser leve, o produto é indicado principalmente para
estruturas que não devem sofrer sobrecargas.

Consolidação da servidão Modo de extinção desta, pela reunião dos dois prédios, o dominante e o
serviente, no domínio da mesma pessoa

Console Elemento em balanço na parede para servir de apoio às estátuas, vasos ou mesmo balcões ou sacadas.

Consultor Profissional experiente contratado para solucionar ou dar parecer sobre assunto específico exemplo
estrutura, impermeabilização.

Contra-ábside Pano de parede que une duas ábsides.

Contraforte Reforço de muro ou parede,

Contrafrechal Peça de madeira paralela ao frechal; quando isto acontece, diz-se que o frechal é duplo

Contramarco Quadro que serve de gabarito para fixar o caixilho

Contrapiso Camada, com cerca de 3 a 5 centímetros de cimento e areia, que nivela o piso antes da aplicação do
revestimento.

Contraplacado Chapa de madeira produzida pela sobreposição de várias folhas delgadas sobrepostas e colada sob
forte pressão. Tem as mesmas características da madeira em relação à elasticidade e ao peso. Apresenta, porém, maior
resistência e homogeneidade, o que permite o fabrico de peças de grandes dimensões.

Contraventamento Estrutura auxiliar organizada para resistir a solicitações extemporâneas que podem surgir
nos edifícios. Sua principal função é aumentar a rigidez da construção, permitindo-a resistir à força dos ventos.
COLÉGIO PROFISSIONAL- Desenho Arquitetônico
_______________________________________________________________________

Contraverga Viga de concreto usada sob a janela para evitar a fissuração da parede.

Controle Tecnológico Controle tecnológico de concreto e aço, trata-se de ensaios de corpos de prova de
resistência.

Cordão Pequena moldura curva numa das arestas, uniforme ou em forma de cordel, usada para arremates, tais como
na junção do rodapé com os pisos de madeira, nos forros de madeira, nas esquadrias, etc.

Corian Material à base de resina clara tipo vidro usada na fabricação de louças sanitárias, decoração.

Cornija Conjunto de molduras que serve de arremate superior às obras de arquitetura.

Corrimão Apoio para a mão colocado ao longo das escadas.

Cooperativa habitacional Formada com o intuito de construir casas populares, a serem vendidas a seus
associados, podendo para tanto efetuar operações creditarias.

Corte Desenho que apresenta uma construção sem as paredes externas, deixando à mostra uma série de detalhes
como: pé-direito, divisões internas, comprimentos, escadas, ect.

Corte ou desmonte Retirada de terra para a formação de plataformas horizontais que receberão a edificação.
Utilizar essa terra para o aterro.

Costela Régua de madeira colocada a cutelo para sustentação. Guia.

Cota Toda e qualquer medida expressa em plantas arquitetônicas.

Cromado Metal que recebe uma camada de cromo. Elemento metálico, duro, que dá brilho semelhante ao aço
inoxidável.

Croquis Primeiro esboço de um projeto arquitetônico.

Cruzeta Ornato em forma de cruz. Ferragem que reforça os encaixes de madeira dos telhados, em especial na
transferência da carga do telhado para as colunas.

CUB A Norma define os critérios de cálculo do CUB (Custo Unitário Básico), que é um indicador do custo de construção,
utilizado como instrumento de reajuste para os valores monetários calculados nos Quadros da própria NBR 12.721.

Cumeeira Parte mais alta do telhado, linha de cume , onde se encontram as superfícies inclinadas (águas). A grande
viga de madeira que une os vértices da tesoura e onde se apoiam os caibros do madeiramento da cobertura. Também
chamada espigão horizontal.

Cúpula Parte superior interna e externa de algumas construções. Uma curiosidade das cúpulas é o aparecimento do
óculo, abertura no seu ponto mais alto que permite a entrada de luz e que, muitas vezes, conta com uma pequena
edícula, chamada lanterna ou lanternim. Outra curiosidade é que, normalmente, as cúpulas são duplas, ou seja, é feita
uma cúpula interna, oca, e outra externa, encarregada da proteção da construção. Ver Abóbada.

D
Declive Ladeira. Quando o terreno se apresenta em subida em relação à rua.
COLÉGIO PROFISSIONAL- Desenho Arquitetônico
_______________________________________________________________________

Deck Piso em madeira ripada, geralmente para circundar piscinas, banheiras e represamentos de água ou servir de
palco criando desnível.

Demão Cada uma das camadas de tinta ou qualquer outro líquido aplicada sobre uma superfície qualquer.

Desaterro Local de onde se retirou um volume de terra; desterro.

Descimbramento Está ligado a cimbre e significa basicamente a retirada das formas.

Desempenadeira Instrumento de pedreiro, feito em madeira, metal ou acrílico, usado para distribuir e aplainar
a massa sobre as paredes.

Desgaste Ver Abrasão.

Desvão Espaço entre as telhas e o forro dos ambientes.

Dilatação Aumento de dimensão. Aumento do volume dos corpos, principalmente a partir da ação do calor. Os
projetos de engenharia e arquitetura trabalham com previsões de dilatação dos materiais e dos elementos envolvidos
numa estrutura de construção. Ver Junta de dilatação.

Divisória Paredes que separam compartimentos de uma construção. Tapumes, biombos.

Domo Cúpula convexa (quando vista de baixo para cima) ou arredondada que corre uma abertura no alto de uma
construção, oferecendo iluminação e ventilação naturais.

Dormer - Window Abertura ou janela sobre o telhado; janela de água furtada, trapeira.

Drenagem Escoamento de águas por meio de tubos ou valas subterrâneas, chamados de drenos.

Dry-wall Paredes executadas com gesso acartonado impermeável, gesso cujo papel utilizado é verde e perfis
metálicos.

Duto Tubo que conduz líquidos (canos), fios (condutores) ou ar.

E
Edificação Obra, construção, do latim "aedificatione" , o edificador do latim "aedificatore" e edificante
"aedificandi".

Quando usado para área não construível denomina-se área "NON AEDIFICANDI"

Edícula Construção complementar à principal, onde, geralmente, ficam instalados a área de serviços, as dependências
de empregados ou o lazer.

Elemento vazado Peça produzida em concreto, cerâmica ou vidro, dotada de aberturas que possibilitam a
passagem do ar e luz para o interior da casa. Comum em muros, paredes e fachadas.

Eletricista Profissional encarregado de fazer a instalação eléctrica projetada pelo engenheiro.

Elevação Representação gráfica das fachadas em plano ortogonal, ou seja, sem profundidade ou perspectiva.
COLÉGIO PROFISSIONAL- Desenho Arquitetônico
_______________________________________________________________________

Embargo de Obra Ocorre a imposição de paralisação dos trabalhos na obra quando alguma lei é desobedecida,
ou licença não autorizada, em geral a prefeitura e os orgãos fiscalizadores ( CREAs, IBAMA, FEEMA ) possuem este poder.
Aplicando multas e estabelecendo prazos para solução, junto ao orgão. Qualquer cidadão conhecedor da legislação pode
dar entrada em denuncia contra a firma, portanto todo cuidado deve ser dado à legislação local.

Emboço Primeira camada de argamassa nas paredes. É feito com areia grossa, não peneirada.

Empena Cada uma das duas paredes laterais onde se apoia o pau da cumeeira nos telhados de duas águas; cada
uma das faces dos frontões.

Empreitada Um ou mais profissionais contratados para executar qualquer tipo de obra ou serviço, sendo tratado
que recebem para executar aquela tarefa e o pagamento fica pré estabelecido apenas ao término da tarefa a 100%, é
fixado o prazo com tal objetivo acordado entre as partes.

Encargos Sociais Encargos ou leis sociais, é uma relação de impostos e taxas, ou obrigações incidentes sobre a
mão de obra, varia de acordo com a contratação, sendo menor por Administração ( 105,67% RJ ) e maior quando o
contrato é por Empreitada ( 141,25% RJ ), varia de acordo com a região, o serviço e a legislação.

Engastado Encaixado, embutido.

Engenharia Ciência técnica e arte das construções civis. (...)

Engenheiro civil Faz os cálculos e acompanha os elementos da estrutura da obra, tais como fundações, vigas,
pilares e lajes. Instalações, fechamentos, coberturas, acabamentos até a entrega da obra com o "habite-se".

Engenheiro elétrico e hidráulico Calcula acompanha e projeta as instalações elétricas e hidráulicas,


respectivamente, de uma construção.

Encaixilhar - Enquadrar Emoldurar, colocar o caixilho.

Entablamento Conjunto de molduras usadas para ornamentar a parte superior das fachadas.

Enxaimel Conjunto de caibros e estacas que sustentam as divisões da estrutura da casa. É marca registrada dos
estilos normando ou germânico, onde fica aparente e compõe um detalhe interessante na fachada.

EPI Conjunto de Equipamentos de Proteção Individual, que devem ser fornecidas pelo empregador gratuitamente para
dar-lhe segurança, como botas, luvas, capacetes, óculos, uniformes etc...

Escada Série de degraus por onde se sobe ou se desce.

Escavação Ato de retirar, escavar um volume de terra, areia ou barro de um local com a devida licença e registro no
IBAMA e da FEEMA (Brasil), pois as multas são muito pesadas.

Escora Peça metálica ou de madeira que sustenta ou serve de trava ou de arrimo a um elemento construtivo quando
este não suporta a carga exigida. Também se chama escora o pedaço de madeira que mantém a terça perpendicular em
relação à perna utilizado na tesoura.

Esmalte Substância vítrea aplicada sobre metais, cerâmicas e porcelanas. Tinta oleosa usada especialmente nas
esquadrias e nos caixilhos de metal.

Espelhado Superfície polida, de modo a adquirir a aparência lisa e cristalina do espelho.


COLÉGIO PROFISSIONAL- Desenho Arquitetônico
_______________________________________________________________________

Espelho Face vertical do degrau de uma escada. Placa que veda e decora o interruptor de luz de um ambiente, ou
ainda o vidro com camada reflexiva numa das faces.

Espelho d'água Pequeno tanque dentro ou fora de casa, onde a água reflete o que estiver a sua volta.

Espera Pequena peça de madeira, em forma de cunha, que evita o deslocamento das vigas ou dos sarrafos. Também
denomina os tijolos ou as pedras deixados salientes nos cunhais para possibilitar a amarração de futuras paredes

Espigão Ponto culminante de um telhado. Linha que divide as águas de uma cobertura. Ver Cumeeira.

Esponjado Técnica de pintura em que se usa uma esponja para espalhar a tinta, resultando num efeito irregular e
manchado
Esquadrejar Serrar ou cortar em ângulo reto.

Esquadria Qualquer tipo de caixilho usado numa obra, como portas, janelas, etc. Seus lados devem formar
esquadro, mas emprega-se essa designação mesmo com outras formas

Estaca Peça longa, geralmente de concreto armado, que é cravado nos terrenos. Transmite o peso da construção para
as partes subterrâneas - e mais resistentes.

Estaca broca Usada em fundações de casas simples, em terrenos que suportam pouco peso e quando a perfuração
do solo é feita manualmente, com o auxílio de um instrumento chamado trado. A estaca do tipo broca é cravada em
pequena profundidade, no máximo até 4 metros, que serão preenchidos com concreto

Estaca flutuante Estaca de fundação que transmite as cargas de estrutura pelo atrito lateral do solo, sem
precisar atingir uma camada resistente.

Estaca inteira A que marca um ponto do terreno cuja distância de percurso à origem de um caminhamento
topográfico é um múltiplo exato de 20m, e designada pelo número inteiro representativo desse múltiplo.

Estaca intermediária A que marca um ponto situado entre duas estacas inteiras consecutivas de um
caminhamento topográfico

Estaca pirulito e estaca prancha Assim denominada o tipo perfuração até 5 ou 6 metros de pequeno
diâmetro cravadas lado a lado usadas do mesmo modo que a estaca prancha, utilizada para escoramentos afim de
permitir uma grande escavação, a ficha varia de acordo com a altura calculada e o solo, nível d'água etc.

Estaca strauss Quando a perfuração é feita com um aparelho chamado strauss - daí o nome da estaca. Esse tipo
de estaca deve ser cravado numa profundidade de até 8 metros.

Estaca zero Estaca inicial de um caminhamento topográfico

Estaiar Segurar e manter firme com "estai", emprego de um cabo ou vergalhão esticado que permite equilibrar uma
torre ou elemento vertical em pé na obra.

Esteio Quando uma peça de madeira, ferro, pedra ou outros materiais é usada para segurar ou amparar alguma coisa.
estaca com que se sustenta ou escora um teto ou uma parede. Qualquer barra ou haste destinada a receber esforços de
compressão na direção de seu eixo.

Estriado Superfície trabalhada em que aparecem estrias. Semelhante ao canelado.


COLÉGIO PROFISSIONAL- Desenho Arquitetônico
_______________________________________________________________________

Estribo Peça de ferro batido que une o pendural das tesouras ao tirante. No concreto armado, são os pedaços de ferro
redondo colocados transversalmente à armadura longitudinal e destinados, principalmente, a solidarizar esta e a absorver
os esforços cortantes. O mesmo que botaréu.

Estrutura Conjunto de elementos que forma o esqueleto de uma obra e sustenta paredes, telhados ou forros.

Estudo preliminar Quando se verifica a viabilidade de uma solução que dá diretrizes ou orientações ao ante-
projeto.

Estuque Massa à base de cal, gesso, areia, cimento e água, usada no revestimento de paredes e de forros. Toda a
argamassa de revestimento, geralmente acrescida de gesso ou pó de mármore. Também usada para fazer forros e
ornatos.

ETA Estação de tratamento de água.

ETE Estação de tratamento de esgoto.

F
Fachada Cada uma das faces de qualquer construção, a de frente é denominada fachada principal, e as demais:
fachada posterior ou fachada lateral.

Faixa de domínio (área “non edificandi”): Área ou faixa de terreno pertencente ou não a um
lote, onde não é permitida nenhum tipo de construção. Essa proibição pode ser: Do condomínio, Municipal, Estadual ou
federal.

Ferreiro Ou Armador Profissional responsável pelo corte e pela armação dos ferros de uma construção.

Flanco Parte lateral da construção.

Flecha Deslocamento perpendicular de seção da estrutura construída limitando-se conforme Normalização em geral
1/350 do vão, usa-se aplicar a contra-flecha antes da concretagem melhorando o aspecto da peça estrutural em lajes e
vigas.

Fiada Fileira horizontal de pedras ou de tijolos de mesma altura que entram na formação de uma parede.

Fibra de carbono Material de altíssima resistência e pouco peso, composto de carbono e que já está sendo
empregado na execução de barras ou tiras para serem incorporados no concreto para armação em peças onde o ferro
inviabiliza

Fibra ótica Material em forma de fios que é empregado na transmissão de dados e voz, aumentando inúmeras
vezes a capacidade em relação aos meios usuais, sendo porém de custo bem mais elevado.

Fibrocimento Material que resulta da união do cimento comum com fibras de qualquer natureza - a mais
frequente é a fibra do amianto.

Ficha de uma estaca Profundidade de penetração no solo e que é considerada para fim de resistência dos
esforços atuantes na estaca ( estacas pirulito e prancha ) sem haver ruptura do mesmo.

Filete Moldura estreita, friso.


COLÉGIO PROFISSIONAL- Desenho Arquitetônico
_______________________________________________________________________

Financiador É aquele que efetua uma operação financeira, entregando ou adiantando fundos, ou os emprestando
para o custeio de obras, empreendimentos ou empresas

Financiamento (direito adm. e dir. comercial) - Ato de custear, fornecer por empréstimo, recursos monetários
para as despesas ou custeio de qualquer obra, empresa ou empreendimento, público ou privado.

Fissura Corte ou trinca superficial no concreto ou na alvenaria.

Flameado ou flamejado Tratamento a fogo sobre rochas, obtendo acabamento próximo ao apicoado,
acumulando menos sujeira torna a limpeza melhor.

Folha Elemento da asa de dobradiça; cada parte de portas ou janelas que necessita de dobradiças para se mover.

Forma Elemento montado na obra para fundir o concreto, dando formas definitivas a vigas, pilares, lajes, etc., de
concreto armado, que irão compor a estrutura da construção. Em geral, são de madeira ou de metal.

Forro Material que reveste o teto, promove o isolamento térmico e acústico entre o telhado e o piso. Pode ser de
madeira, gesso, estuque, placas fibrosas, tecidos, etc. Há ainda o forro gamela, típico do colonial mineiro, que é formado
por cinco superfícies, quatro delas inclinadas e trapezoidais, enquanto a quinta é retangular, horizontal e fecha o forro.

Forro de Gesso Acartonado Executado com a fixação de painéis de gesso e perfis metálicos, não requer
revestimento, mas precisa de mão de obra especializada. Permite trabalhos de arquitetura super elaborados.

Fossa séptica Cavidade subterrânea, feita de cimento ou de alvenaria, onde os esgotos são acumulados e
decantados, sendo posteriormente encaminhados a uma nova fossa tipo anaeróbica ou à rede de esgotos.

Fração autônoma São as diversas partes em que o edifício foi dividido, através da propriedade horizontal
(podem ser casas, garagens, lojas etc.).

Fração ideal A fração ideal é assim denominada a parte ou porcentagem de terreno com vinculação à unidade
autônoma de edificação sob regime condominial.

Freático Nível do freático, na sondagem esse nível representa onde encontramos o solo com seus vazios repletos de
água, ali ao cavarmos forma-se uma poça pela migração e esta estabiliza no referido nível. Ver rebaixamento.

Frechal Componente do telhado. Viga que assenta sobre o topo da parede, recebe e distribui uniformemente as
pressões exercidas por elementos equidistantes, como caibros de telhados, barrotes de sobrados, prumos etc. servindo de
apoio dá sustentação à tesoura. Diferenciam-se dos baldrames devido ao modo de apoio: estes são ancorados somente
nas extremidades, enquanto os frechais apoiam-se em toda a sua extensão na alvenaria, não trabalhando à flexão.

Fresco Técnica de pintura usada na Renascença Italiana. Trabalha o revestimento ainda úmido de paredes e tetos,
permitindo a absorção da tinta.

Fresar Processo de tornar uma área com sulcos através de equipamentos especiais que retiram a capa superficial
deixando intacta a base e ficando assim preparado para receber nova camada de acabamento, por exemplo camada de
asfalto.

Friso Espaço que separa a arquitrave da cornija, nas construções clássicas, sendo comumente ornado de escultura ou
inscrições, também é o nome genérico que recebem as barras ou faixas pintadas ou esculpidas ao longo de uma parede
geralmente abaixo dos tetos.

Frontão Componente de arremate superior das janelas ou portas; o acabamento que veda o espaço entre duas águas
da cobertura; o arremate triangular do encontro entre a parede e duas águas da cobertura. Atualmente, sua função
original foi praticamente abandonada, e o elemento passou a servir de mero ornamento.
COLÉGIO PROFISSIONAL- Desenho Arquitetônico
_______________________________________________________________________

Frontispício Fachada ou frente de um edifício; o mesmo que frontaria, em bancas de pedra polida é a tira de
arremate superior.

Fundação (ou Alicerce) Conjunto de estacas e sapatas responsável pela sustentação da obra. Há dois tipo
de fundação rasa, ambas indicadas para terrenos firmes: a sapata isolada, que é composta por elementos de concreto de
forma piramidal, construídos nos pontos que recebem a carga dos pilares e interligados por baldrames; e a sapata corrida,
constituída por pequenas lajes armadas, que se estendem sob a alvenaria e recebem o peso das paredes, distribuindo-o
por uma faixa maior do terreno. Para terrenos mais difíceis, existem as fundações profundas, como as estacas tipo broca
ou tipo strauss.

Fungicida Produto químico ( veneno ) para eliminar insetos ou pragas.

Fuste Parte intermédia de uma coluna, entre a base e o capitel.

G
Gabarito Marcação feita com fios nos limites da construção antes do início das obras. O encontro de dois fios
demarca o lugar dos pilares. É feito baseado no trabalho do topógrafo, planialtimetria, RN etc ... Também chamada assim
a peça que é executada geralmente em compensado ou papel grosso onde é marcada a forma exata que a futura peça irá
ter no local, ou irá se encaixar. Em urbanismo, chama-se assim à altura máxima que podem ter os edifícios em
determinadas ruas.

Galgar Alinhar, levantar, alçar, endireitar, desempenar; fazer com que uma régua, uma tábua ou um vão (porta ou
janela) tenham seus lados perfeitamente paralelos.

Galpão Depósito. Construção que tem uma das faces aberta.

Galvanizar Dourar ou pratear. Recobrir uma superfície com metal para preservá-lo da corrosão.

Gambiarras Instalações provisórias numa obra, para executa-la.

Gambrel Roof Cobertura composta por duas águas pequenas superiores e outras duas maiores, com grande
inclinação. É típica dos celeiros americanos do período colonial.

Gárgula Cano situado nas extremidades dos beirais que recolhe as águas pluviais que se acumulam nas calhas;
orifício por onde corre a água de uma fonte de um chafariz.

Gazebo Pequeno quiosque colocado no jardim. Sua estrutura é formada de madeira, ferro ou pedra, e o fechamento é
feito com vidros ou treliças.

Gelosia Grade de ripas de madeira cruzadas. O mesmo que rótula, quando veda vão de janela.

Geminada Referência a duas casas unidas por uma mesma parede central de meação.

Gesso Pó de sulfato de cálcio que misturado à água forma uma pasta compacta, usada no acabamento de tetos e
paredes.

Gesso Acartonado Painéis de gesso revestido por papel cartão tem espessura em geral de 12 mm e é fixado
em perfis fixados no teto ou piso e paredes, pode ser comum, verde impermeável e cimenticio cujo preço é o dobro ,
usada no acabamento de tetos e paredes.

Gofrado ou gofrato Acabamento em madeira feito com tinta poliuretânica texturizada de aspecto final fosco,
resistente a riscos e à maioria dos produtos de limpeza.
COLÉGIO PROFISSIONAL- Desenho Arquitetônico
_______________________________________________________________________

Goiva Ferramenta de carpinteiro, semelhante a um formão, que deixa sulco em forma de meia cana côncava.

Gótico Surgiu em França, na segunda metade do século XII, e marca as construções com abóbadas ogivais e motivos
tirados da natureza, como as rosáceas. O gótico varia de país para país e culmina com estruturas finas de pedra
demarcando grandes janelas com vidro.

Gonzo Designação de todo dispositivo rudimentar que permita a rotação de uma folha de porta ou janela em torno de
um eixo. É formado, basicamente, por um pino, por um espigão (macho) que penetra e gira dentro de uma cavidade
cilíndrica chamada cachimbo ou fêmea.

Gótico Estilo que surgiu na frança, na segunda metade do século XII, marcando as construções com abóbadas e
motivos tirados da natureza, como as rosáceas. O gótico varia de país para país e culmina com estruturas finas de pedra
demarcando grandes janelas com vidro.

Grafiato Tipo de textura ou pintura aplicada como acabamento.

Granilite Mistura de cimento (geralmente branco), pó de mármore (marmorit) e rochas minúsculas (granilhas),
usada para revestir paredes e pisos. Executado no próprio local da aplicação, exige o uso de juntas de dilatação plásticas
ou metálicas, geralmente recebe polimento com máquina especial e enceramento.

Granito Rocha cristalina formada por quartzo, feldspato e mica. Muito usado para revestir pisos. Existem diversas
cores de granito e, muitas vezes, o seu nome deriva da sua cor ou do local onde fica a jazida.

Granzepe Régua de madeira de seção trapezoidal embutida no contrapiso ou paredes sobre o qual são afixados os
tacos ou tábuas corridas.

Grauteamento Aplicação de argamassa com aditivo especial que confere características de aumento de volume
durante a pega, usada em base de máquinas.

Grega Tema ornamental, feito em barrado de gesso ou madeira, caracterizado por linhas retas e entrelaçadas

Grés Material cerâmico duro, denso, opaco e não-poroso, composto de argila e feldspato. Sua dureza varia desde a
grande resistência ao risco e ao choque até as pedras que se esboroam com a pressão dos dedos.

Gretagem Fissura sobre a superfície esmaltada de cerâmicas, causada pela diferença de dilatação entre a massa
cerâmica (chamada de base) e a camada cristalina da superfície, que protege o desenho (chamada de esmalte). Seu
formato é geralmente circular, espiral ou como uma teia de aranha.

Guarnição Peça que arremata, ou mata a junta com a parede fixado em aduelas e marcos, também chamado alisar
ou cercadura, se for de madeira composto de réguas ou sarrafos, podendo ser trabalhados.

Guarda-corpo Grade ou balaustrada de proteção usada em balcões, janelas, sacados ou varandas.

Guia Peça de pedra ou de concreto que delimita a calçada da rua. Peça que direciona o sentido de movimento das peças
móveis, como as portas de correr.

H
Hall de entrada Patamar de acesso ao interior da casa.

Habitação 1. ("habitatio") - Direito real, personalíssimo, conferido a alguém, de morar gratuitamente, com sua
família, na casa alheia, durante certo espaço de tempo.2. Casa que a pessoa ocupa e onde vive, no momento. Morada,
domicílio, residência. Ao termo habitação também se dá i sentido de prédio, imóvel, alojamento
COLÉGIO PROFISSIONAL- Desenho Arquitetônico
_______________________________________________________________________

Habite-se Documento emitido pela prefeitura com a aprovação final de uma obra e para permitir que seja habitada.

Hidráulica Refere-se ao sistema de abastecimento, distribuição e escoamento de água numa casa.

Hidrófugo Produtos ou agentes químicos acrescentados às argamassas e tintas para proteger e preservar as
paredes e construções da umidade, são hidrorepelentes.

Hidromassagem Banheira equipada com sistema de sucção e impulsão que gera movimentação da água
podendo receber água aquecida ou ter aquecimento próprio.

Home Theater Assim denominado o local projetado ou o conjunto de equipamentos de áudio e vídeo que
reproduz em casa as características sonoras e de projeção dos cinemas.

I
Iluminação ou Luminotécnica Arte de distribuir luz artificial ou natural num espaço.

Ilharga Denomina-se assim as peças verticais em pedra para divisórias ou laterais de bancadas.

Impermeabilização Conjunto de providências que impede a infiltração de água na estrutura construída,


podendo ser com filme plástico ou por aplicação de camadas de betume ou massa impermeável chamada de manta em
geral com 3 mm. Complemento através de proteção mecânica com massa de cimento e areia, lembrar que esses são
responsabilidade de fornecimento do contratante.

Implantação Criação do traçado no terreno para demarcar a localização exata de cada parte da construção. Ver
Gabarito.

Impostos Denomina-se dessa forma os principais impostos incidentes sobre um serviço, os principais são ISS ( 3% )
COFINS ( 3% ), PIS ( 0,65% ) totalizando 6,65 % ou 6,76% se considerarmos a reincidência. Esse indice é acrescido ao
custo da obra mais a remuneração do construtor BDI. Existem outros impostos.

Inchamento Aumento de volume sofrido pela areia quando molhada.

Inclinação Ângulo formado pelo plano com a linha horizontal, para compor coberturas, escadas, rampas ou outro
elemento inclinado.

Incorporador É quem organiza a incorporação. O incorporador é a pessoa física ou jurídica, comerciante ou não,
que se compromete a construir o edifício e a entregar, a cada comprador, a sua respectiva unidade, num prazo e
determinadas condições. O incorporador não efetua a construção, ele compromete-se ou efetiva a venda das unidades a
serem construídas ou em construção sob regime condominial. Também aceita propostas para efetivação de tais
transações, coordenando e responsabilizando-se, conforme o caso, pela entrega do imóvel

Incrustação Adorno que destaca composições com elementos embutidos ou incrustados.

Infiltração Ação de líquidos no interior das estruturas construídas. Existem dois tipos básicos: de fora para dentro,
quando se refere aos danos causados pelas chuvas ou pelo lençol freático; e de dentro para fora, quando a construção
sofre os efeitos de vazamentos ou problemas no sistema hidráulico.

"In loco" Refere-se ao ato de executar no local.

Inoxidável Refere-se aos metais submetidos a processos que impedem a oxidação ou a ferrugem.
COLÉGIO PROFISSIONAL- Desenho Arquitetônico
_______________________________________________________________________

Insolação Quantidade de energia térmica proveniente dos raios solares recebida por uma construção.

Isolamento Recurso para resguardar um ambiente do calor, do som e da umidade.

Instalação Trata-se, inicialmente, das primeiras providências tomadas para que uma obra seja começada, como a
demarcação do canteiro de trabalho ou a construção do depósito, por exemplo: abrange o conjunto das instalações
elétrica, hidráulica, de gás ou de ar condicionado.

J
Janela Abertura destinada a iluminar e ventilar os ambientes internos, além de facilitar a visão do exterior.

Janela de sacada Janela aberta ao rés do pavimento, se este for em andar alto.

Jirau Estrado ou laje em piso à meia altura que permite a circulação de pessoas sobre ele e abaixo dele. Não confundir
com mezanino ou meio-piso.

Jorramento É a inclinação da parede ou muro com espessura da base superior à do topo.

Junta Articulação. Linha ou fenda que separa dois elementos diferentes mas justapostos. As juntas de dilatação
permitem que o material se expanda pela ação do calor, sem danificar-se. É comum em construções de concreto, no
granilite, em pisos asfálticos, etc..

Junta de dilatação Recurso que impede rachaduras ou fendas. São réguas muito finas de madeira, metal ou
plástico que criam o espaço necessário para que os materiais como concreto, cimento, etc. se expandam sem danificar a
superfície.

K
Kitchenette ( inglês )Cozinha pequena ou reduzida, assim acaba também designado no modo popular ( BR )
o apartamento cuja cozinha é apenas um armário.

L
Lã de Vidro Manta isolante à base fibra de vidro cor amarela e é usada para tratamento térmico e acústico em
paredes, divisórias e forros de gesso, dependendo da densidade e espessura é mais barato seu emprego. Rolos de 1x10m
ou placas.

Lã de Rocha Manta isolante à base de fragmentos minerais cor marrom e é usada para tratamento térmico e
acústico em paredes , divisórias e forros de gesso, porém seu preço é maior que a lã de vidro. Seu peso também é grande
e seu emprego é utilizado em casos adequados.

Ladrão Cano ou orifício de escoamento, situado na parte superior de pias ou reservatórios de água, que evita o
transbordamento de excesso.

Ladrilho Peça quadrada ou retangular, com pouca espessura, de cerâmica, barro cozido, cimento, mármore, pedra,
arenito ou metal. Chama-se de ladrilho hidráulico quando é rústico sem brilho e de espessura maior, em geral com
floreios, mosaicos.

Ladrilho Hidráulico Tipo de cerâmica rústica, de espessura maior que 8 mm e aspecto poroso, podendo ter
desenhos de florões pintados em relevo tem medidas em geral 20x20 cm ou 15x15 cm.
COLÉGIO PROFISSIONAL- Desenho Arquitetônico
_______________________________________________________________________

Laje Estrutura plana e horizontal de pedra ou concreto armado, apoiado em vigas e pilares, que divide os pavimentos
da construção.

Laminado Vidro composto pela sobreposição de camadas de vidro no mínimo 2 que recebe entre as camadas butirol
que é uma resina, com espessuras padrão de 6 mm, 8mm, ao quebrar não solta estilhaços absorve melhor impacto de
projéteis.

Laminado Melamínico Lamimado Melamínico ou Melamina ou "Formica" ou Laminado Plástico, tipo de


revestimento feito de folhas de celulose (papel) prensado com resina a altíssima pressão e utilizadas coladas sobre
materiais diversos tendo diversas texturas e padronagens, atualmente se fabrica com camada de folha de alumínio ou
metal o que dá aparência de metal, sendo de custo mais elevado, dimensões médias 1,25x2,51 ou x3,05m espessuras de
0,8 a 1,2 mm, sendo a mais grossa para colagem sobre emboço.

Lambrequim Ornamento recortado em madeira que arremata forros e beirais.

Lambris - Lambril Faixas inferiores que revestem as paredes geralmente em lâminas de madeira (rodapés),
com encaixe do tipo macho-fêmea.

Lanternim Pequeno telhado sobrepostos à cumeeira que proporciona a circulação do ar.

Lapidado Vidro que recebe pequeno corte ( milímetro ) em forma de bisel nas arestas não confundir com bizotado
cuja dimensão é maior , este serve para dar arremate nas arestas em vidros temperados ou laminados.

Laudêmio Remuneração ou taxa que o enfiteuta alienante paga ao senhorio direto da coisa aforada, como
compensação pela sua renúncia ao direito de opção na transferência do domínio útil, ou de consolidar, na sua pessoa, a
propriedade plena.

Lençol freático Camada onde se acumulam as águas subterrâneas. Seu rebaixamento é contratado a firma
especializada em solos que utiliza bombas para extração da água e canalização para bueiros sendo exigida pela Prefeitura
a utilização de caixa de coleta e decantação de sólidos antes do bota fora, sendo aplicadas multas quando a mesma não é
utilizada, havendo embargo da obra.

Levantamento topográfico Refere-se à análise e descrição topográfica de um terreno.

Levigado Tipo de acabamento dado nas pedras planas, a pedra fica lisa porém não brilha é a etapa antecedente ao
brilho.

Licenças de Obra Temos várias licenças que precisam ser obtidas na prefeitura, como a LICENÇA DE OBRA, e
quando for necessário a construção de tapume na frente do terreno/obra a respectiva LICENÇA DE TAPUME DE OBRA,
sendo renováveis periodicamente. Para obras especiais existem várias licenças a serem obtidas em diversos orgãos.

Linha Estrutura em madeira constitui a parte inferior da tesoura sustentando as pernas em suas extremidades e o
pendural ao centro.

Living Termo que na Arquitetura é o mesmo que sala que serve para ter mobiliário como sofás e permitir reunião de
familiares.

LogradouroLocais destinados à circulação e ou recreação (Praças, ruas, parques, calçadas, etc)

Longarina Viga de sustentação disposta segundo o comprimento de uma estrutura em que se apoiam os degraus de
uma escada ou uma série de estacas.

Lote Ver Terreno.


COLÉGIO PROFISSIONAL- Desenho Arquitetônico
_______________________________________________________________________

LoteamentoDivisão de uma área em dois ou mais lotes.

Lugar 1. (filos.) - Parte do espaço que contém um corpo.2. O espaço onde uma pessoa se encontra, ou é suscetível de
ser ocupado por alguém, ou alguma coisa. Local, localidade. Diz-se: a) inacessível, quando a ele não é possível chegar, ou
que somente pode ser atingido com risco de vida, ou da saúde da pessoa. b) incerto, quando não é conhecido, ou
determinado, e a seu respeito pode haver erro; c) ermo, é o lugar afastado e desabitado, onde o indivíduo não pode obter
imediato socorro, em caso de perigo.

Lugar público 1. Todo aquele que, alcançável ou abrangivel pela vista, se acha aberto e franqueado à multidão, e
onde cada pessoa pode estar e se locomover livremente. Diz-se público:a) por destino, ou interior, quando tem um fim
público determinado, e enquanto aberto ao público: o tribunal, o cartório, o cinema, o bar, o teatro, a igreja, o veiculo que
explora o serviço de transportes, o hotel, as repartições públicas, etc.;b) por natureza, ou exterior, o que, por sua própria
qualidade, se acha permanentemente franqueado ao uso e gozo do povo: a estrada, os caminhos, a rua, a praia, a praça,
o jardim ou qualquer outro logradouro público, etc.;c) acidentalmente, o que, de natureza privada, torna-se às vezes com
a aparência de público, pelo acesso ou afluência ocasional de muitas pessoas: a loja, o armazém, o clube, etc. Aquele que,
embora público, somente em certos dias se acha franqueado à visitação pública: as prisões públicas, os hospitais, as
neaópoles, etc.

Luminotécnico É o Projeto ou tudo que diz respeito ao estudo de iluminação de um ambiente, de uma obra, de
um local.

Luneta Abertura de forma circular, envidraçada, colocada no topo de janelas e portas. Também é um tipo de abóbada.
Ver Adam.

M
Macho fêmea Tipo de encaixe onde uma peça traz uma saliência e a outra, uma reentrância.

Mainel Peça guia metálica removível que serve de trilho para duas portas de enrolar metálicas.

Manilha Tubo de barro, de grandes dimensões, instalado no subterrâneo para conduzir águas servidas.

Mansarda O mesmo que água-furtada.

Mão-francesa Série de tesouras. Escora. Elemento estrutural inclinado que liga um componente em balanço à
parede, diminuindo o vão livre no pavimento inferior.

Maquete Reprodução tridimensional, em miniatura, de um projeto arquitetonico.

Marcação Primeira fiada de bloco ou tijolo para marcar o alinhamento das paredes.

Marceneiro Profissional que realiza o trabalho refinado da madeira na obra ou na confecção de móveis.

Marco Parte fixa das portas ou janelas que guarnece o vão e recebe as dobradiças, é considerado de dimensões mais
esbeltas como para divisórias, composto de 2 ombreiras e uma padieira.

Mármore Rocha cristalina e compacta. Tem bom polimento e pouca resistência ao calor. Reveste pisos e paredes e
também guarnece bancas de cozinha e chuveiros.

Marquise Pequena cobertura que protege a porta de entrada. Cobertura, aberta lateralmente, que se projeta para
além da parede da construção.

Massa Argamassa usada no assentamento ou revestimento de tijolos, ou para executar pisos.


COLÉGIO PROFISSIONAL- Desenho Arquitetônico
_______________________________________________________________________

Massa Corrida Massa a base de PVA ou acrílico, aplicada com espátula, que dá um acabamento liso à superfície a
ser pintada.

Massa Fina Mistura proporcional de areia fina, água e cal, utilizada no reboque de paredes ou muros.

Massa Grossa Mistura proporcional de areia, cal e cimento usada para emboçar ou chapiscar.

Massa Temporal Isolante Mistura para massa isolante térmica, protege tubulações na alvenaria, não
contem silicato de cálcio.

Matação Pedra arredondada, encontrada isolada na superfície ou no seio de massas de solos ou de rochas alteradas,
com dimensão nominal mínima superior a 10 cm.
Maxim-air Esquadria cujo eixo que é horizontal fica na parte mais alta e basculável para o exterior.

Meia-água Telhado com apenas uma água, um só plano inclinado.

Meia-cana Forma curva de bordas de placas como pedras ou madeira.

Meia-parede Parede que não fecha totalmente o ambiente, usada como divisória, ou efeitos trabalhados na parte
inferior das paredes; parede feita com meio tijolo.

Meia-esquadria Chama-se assim o encontro das arestas polidas em forma de chanfros de cerâmicas e pedras, e
também o encontro formando 90 graus de guarnições ou rodapés.

Meio-Fio Ou Guia é a peça de pedra ou de concreto que delimita a calçada da rua.

Meio-tijolo Chama-se a parede de espessura correspondente à largura de um tijolo assentado pelo comprimento.

Memória descritiva Descrição de todas as características de um projeto arquitetônico, especificando os


materiais que serão necessários à obra, da fundação ao acabamento.

Mestre-de-obras Profissional que dirige os operários numa obra e que possui muita experiência prática sobre
todos os tipos de serviços, mais do que o encarregado.

Mezanino Piso intermediário que interliga dois pavimentos; piso superior que ocupa uma parte da construção e se
volta para o nível inferior com o pé-direito duplo. Atualmente construído em estrutura metálica.

Microasfalto É o material de capeamento para tráfego de vias internas usado com pequena espessura até 5 cm.

Monta-carga Equipamento eletro-mecânico ou manual tipo elevador para transporte de material, deve ser
aprovado o projeto pelo GEM (BR ), não permite transporte de pessoas, por isso pode ser aberto. Em obra quando houver
necessidade de transporte de operários deve ser previsto o aluguel de equipamento com controle automatizado na cabine
fechada, a fiscalização aplica multa em caso de não cumprimento a esta Norma.

Montante Moldura de portas, janelas, etc. Peça vertical que, no caixilho, divide as folhas da janela.

Mosaico Trabalho executado com caquinhos de vidro ou pequenos pedaços de pedras e de cerâmicas incrustados em
base de argamassa, estuque ou betume ou mesmo cola.

Mosaico Português ( Pedra Portuguêsa ) Trabalho executado com pedaços de pequenas pedras
incrustadas em base de areia e cimento a seco, formando desenhos no piso o que executado pelo calceteiro, podendo
depois de pronto receber polimento local.
COLÉGIO PROFISSIONAL- Desenho Arquitetônico
_______________________________________________________________________

Muro de arrimo ( peso ) Muro de peso usado na contenção de terras e de pedras de encostas. Muro de
contenção, comumente de pedras grandes.

Muro de contenção Usado para contenção de terras e de pedras de encostas.

Muro de testa
Pequena parede construída junto à boca de saída de bueiro ou de comporta, para proteger contra desmoronamento ou
correnteza.

N
Náilon Fibra têxtil sintética, elástica e resistente a agentes atmosféricos.

Nembo Plano de alvenaria situado entre dois vãos (portas ou janelas).

Nicho É uma cavidade ou reentrância nas paredes, destinada a abrigar um armário ou prateleiras. É comum na
composição de bares ou na exposição de obras de arte.

Nível Instrumento que verifica a horizontalidade de uma superfície através de uma bolha de ar num líquido, a fim de
evitar ondulações em pisos e contra-pisos.

Nível de Referência Adotado na Obra chamado RN uma cota determinada a que todos os projetos tomam
como referência evitando erro de nível, essa referência adotada é transportada através de mangueira de nível para pontos
chaves da obra, geralmente com a presença de engenheiro ou técnico além de um mestre.

Nivelar - Nivelamento Regularizar um terreno por meio de aterro ou escavação.

"Non Aedificandi" Do latim "aedificatione" significa edificação , o edificador do latim "aedificatore" e edificante
"aedificante".

Quando usado para espaço onde não é permitido construir denomina-se área "NON AEDIFICANDI"

Norma técnica Regra que orienta e normaliza a produção de materiais de construção.

O
Obra Tipo (Empreitada/Administração) A forma de contratar a obra pode ser de dois tipos, por
empreitada global, isto é fixa-se um preço total onde o contratado no prazo estabelecido fará todos os serviços. O
vendedor promove a construção no caso de um edifício e entrega ao comprador, em um prazo determinado, ou por
administração onde o contratado recebe seu pagamento que será um percentual dos serviços executados, podendo ser um
valor fixo. O proprietário da obra assume os riscos e o prazo. As despesas de construção do empreendimento são
totalmente custeadas pelos compradores das unidades no caso de um edifício.

Obra Branca Todo trabalho de carpintaria que ficará aparente.

Ogiva Forma característica das abóbadas góticas.

Oitão Parede lateral de uma construção situada sobre a linha divisória do terreno; o termo é muitas vezes confundido
com empena, porque, nos séculos passados, era comum encontrar construções com telhado de duas águas paralelas ao
alinhamento do lote.
COLÉGIO PROFISSIONAL- Desenho Arquitetônico
_______________________________________________________________________

Ombreira (ou Umbral) Cada uma das peças verticais de portas e janelas responsáveis pela sustentação das
vergas superiores.

Orçamento de obra Um orçamento é uma previsão (ou estimativa) do custo ou do preço. O custo de uma obra
é o valor correspondente à soma dos gastos necessários para sua execução. O preço é o custo acrescido da margem de
lucro. O orçamento deve ser executado antes do início da obra, possibilitando o estudo ou planejamento.

Orçamento paramétrico É um orçamento aproximado, adequado às verificações iniciais, como estudos de


viabilidade ou consultas rápidas de clientes.

Oriel - Window Instalada nos pavimentos superiores, esta janela é semelhante a bay-window, mas ocupa todo o
pé direito do ambiente.

Orientação Posição da casa em relação aos pontos cardeais.

Ornato Adorno. Elemento com função decorativa.

Oxidação Ferrugem. Processo químico em que se perde o brilho pelo efeito do ar ou por processos industriais.

P
Padrão Modelo. Marco de pedra.

Painel Grande superfície decorada, tanto no interior como no exterior da construção. Nesse sentido, apresenta
composições de mosaicos, pastilhas, porcelanas ou cerâmicas.

Paisagismo Estudo da preparação e da composição de espécies vegetais em complemento à arquitetura, composto


pelo projeto paisagistico.

Palafita Conjunto de estacas que sustenta a construção acima do solo nas habitações lacustres e ribeirinhas.

Parapeito Peitoril. Proteção que atinge a altura do peito, presente em janelas, terraços, sacados, patamares, etc.
Diferencia-se do guarda-corpo por se tratar de um elemento inteiro, sem grades ou balaústres.

Parede Elemento de vedação ou separação de ambientes, geralmente construído em alvenaria.

Parede de Gesso Acartonado Executada com a fixação de painéis de gesso e perfis metálicos, sendo
mais leve que paredes convencionais e não requer revestimento, mas precisa de mão de obra especializada, é mais rápida
sua execução. Sua espessura é de 7,50 cm em geral ou 10 cm.

Parede Solteira Parede que não chega até o forro.

Parquet Piso feito da composição de tacos, que formam desenhos a partir da mistura de tonalidades de várias
madeiras.

Partido A opção arquitetônica que atende fatores com topografia, clima, programa familiar, etc.

Passadiço Corredor, galeria ou ponte que liga dois setores ou alas de uma construção.

Pastilha Pequena peça de revestimento, quadrada ou hexagonal, feita de cerâmica, porcelana ou vidro.
COLÉGIO PROFISSIONAL- Desenho Arquitetônico
_______________________________________________________________________

Patamar Piso intermediário que separa os lances de uma escada.

Patina ou Patima Efeito oxidado, obtido artificialmente por meio de pinturas especiais ou pela ação do tempo,
que dá aspecto antigo às superfícies.

Pátio Espaço descoberto no interior das casas e cercado pelos elementos da construção.

Paviflex Leva assim o nome de um fabricante de piso vinílico, colado espessura de 2 ou 3 mm.

Pavimento Andar. Conjunto de dependências de um edifício situadas num mesmo nível. Ver Piso.

PCMAT - Seconci Relatório emitido por profissional de Segurança do Trabalho, em que são preenchidas uma
série de verificações de condições de segurança e ergonomia, existe um custo fixo e o custo da visita de um técnico caso a
empresa não possua um, a visita é obrigatória nas obras ( 4 visitas em 12 meses ). O relatório faz parte dos documentos
de obra, junto com licenças e projetos aprovados.

Peanha Pequeno pedestal, que apoia vasos e esculturas, em balanço em relação à parede.

Pé de moleque Tipo de pavimentação que utilizava pedras ovóides e seixos de rio na época do império (BR).

Pé-direito Altura entre o piso e o teto.

Pedra Corpo sólido extraído da terra, ou parte de rochedo, que se emprega na construção de edifícios, no revestimento
de pisos e em peças de acabamento.

Pedra amarroada (DE MÃO) - Pedra bruta, obtida por meio de marrão , de dimensão tal que possa ser
manuseada.

Pedra Portuguêsa Ver Mosaico.

Pedreiro Profissional encarregado de preparar a alvenaria.

Pedrisco Material proveniente do britamento de pedra, de dimensão nominal máxima inferior a 4,8 mm e de
dimensão nominal mínima igual ou superior a 0,075 mm.

Peitoril Base inferior das janelas que se projeta além da parede e funciona como parapeito.

Pele de Vidro Tipo de Revestimento de Fachada onde uma serralheria aplica um tipo mais simples de esquadria
em alumínio padronizada e nela são colados vidros laminados de 6 ou 8 mm em geral coloridos, existe a possibilidade de
utilizar também nessa esquadria a alternância com chapas de alumínio e resina ( Alucobond/ Reinobond etc..) grande
beleza e moderno.

Películas Existem diversas películas utilizadas coladas sobre vidros, algumas para diminuir insolação e temperatura,
logo sendo tipo reflexivo, e outras completamente transparentes e com composto especial tipo de resina que acrescenta
ao vidro dependendo da espessura de ambos a capacidade de impedir a penetração de projéteis de grande calibre
comprovadamente, espécie de blindagem sendo fabricadas na Alemanha e portanto de custo ainda elevado. Existe
película tipo manta usada entre o caibramento e as telhas de barro para evitar entrada de água e isolar temperatura em
casas mais rústicas.

Pendículo Estrutura espacial curva de ligação nos quatro vértices superiores de uma edificação cúbica, integrada
nas paredes permitindo receber sobre elas uma ogiva ou cúpula, amenizando e distribuindo as tensões no material da
construção (Grécia antiga).
COLÉGIO PROFISSIONAL- Desenho Arquitetônico
_______________________________________________________________________

Pendural. Estrutura em madeira que une a linha à cumeeira da tesoura e é fixa na linha através do estribo. Também
da sustentação à mão francesa.

Pérgola Proteção vazada, apoiada em colunas ou em balanço, composta por elementos paralelos feitos de madeira,
alvenaria, betão, etc.

Perna Estrutura em madeira que liga a linha à cumeeira e é apoiada no extremo superior no pendural e sob o meio na
mão francesa.

Persiana Caixilho formado por tábuas de madeira, tiras plásticas, metálicas ou têxteis. São estreitas, horizontais e
móveis para ventilar e regular a entrada de raios solares.

Perspectiva Desenho tridimensional de fachadas e ambientes.

Pestana Meia calha em chapa sobre trechos do telhado abertos.

Pex do Brasil O nome está ligado ao sistema de instalações apropriadas para paredes de gesso acartonado
espessura de 7,5 cm onde são utilizados tubos de plástico polietileno especial vindos de Israel e conexões tipo engate
rápido também importadas não sendo utilizado cola nem rosca, esse sistema é o mais moderno de instalação porém
requer mão de obra super treinada para sua utilização. As conexões ficam aparafusadas nas placas de gesso.

PH Escala que mede o grau de acidez de diversas substâncias.

Piche Substância negra, resinosa, pegajosa, obtida da destilação do alcatrão ou da terebintina. Serve para
impermeabilizar superfícies.

Pilar Elemento estrutural vertical de concreto, madeira, pedra ou alvenaria. Quando é circular, recebe o nome de
coluna.

Pilastra Pilar de quatro faces onde, uma delas está anexada ao bloco construtivo.

Pilotis Conjunto de colunas de sustentação do prédio que deixa livre o pavimento térreo.

Pináculo Ponto mais alto de um edifício, píncaro, cume designado também zigurate ( palavra assirio-babilônio )

Pintor Profissional encarregado de preparar e aplicar a tinta nas superfícies que vão receber pintura.

Pipe-Rack Cavalete metálico ou de concreto para sustentação de tubulações horizontais.

Piso Base de qualquer construção. Onde se apoia o contra-piso. Andar. Pavimento.

Piso Emborrachado Mais conhecido pelo nome de um fabricante Plurigoma, resulta da mistura de diversas
cargas vulcanizadas, utilizava a base de "negro de fumo" dai a cor negra e a resistência dessa substância ultilizada na
fabricação de pneus, agora existe em diversas cores como o cinza, suas dimensões são 50x50 cm, tendo a face exposta a
forma de pastilhas ou frisos, podendo ser colado ou fixado na massa.

Piso Vinílico Mais conhecido pelo nome de um dos fabricantes Paviflex da Fademac, sendo de 30x30 cm, 60x60 ou
em forma de rolos e espessuras diversas (1,6- 2,0 mm), existindo com e sem flash (manchas caracteristicas) e o de alto
tráfego, sendo bom isolante elétrico usado em ambientes de redes de computadores, não permite uso de água de
lavagem.

Pivotante Esquadria com eixo em forma de pivô vertical ( movimento giratório vertical) permitindo formar angulo
reto e localizado ao centro da mesma.
COLÉGIO PROFISSIONAL- Desenho Arquitetônico
_______________________________________________________________________

Placas de Obra Instrumento padronizado obrigatório que serve para que os órgãos fiscalizadores observem quem
é o responsável por cada tipo de serviço contratado, no Brasil é obrigatório o recolhimento de taxa no CREA da Região
desse mesmo profissional, podendo sofrer advertência e multa no caso de inexistência desta. O Ministério do Trabalho
exige uma com o horário de trabalho e descanso.

Plaina Instrumento usado para desbastar, aplainar ou tirar irregularidades da madeira.

Plano Diretor Municipal Conjunto de leis municipais que controlam o uso do solo urbano.

Plano Inclinado Rampa, elemento vertical de circulação.

Planta ( baixa ) Representação gráfica de uma construção onde cada ambiente é visto de cima, sem o telhado.
Essa destina-se a representar os diversos compartimentos do imóvel, suas dimensões e suas diversas aberturas
(esquadrias).

Planta isométrica Tipo de perspectiva em que o desenho reproduz todos os elementos do projeto, com pontos
de fuga. Muito usada para mostrar instalações hidráulicas.

Platibanda Moldura contínua, mais larga do que saliente, que contorna uma construção acima dos frechais,
formando uma proteção ou camuflagem do telhado. Ver Frechal.

Platô Parte elevada e plana de um terreno. O mesmo que planalto

Pó de pedra Proveniente britamento de pedra, dimensão nominal máxima inferior a 0,075 mm.

Poço artesiano Perfuração feita no solo para encontrar o veio de água subterrâneo.

Poço romano Tanque ou piscina de dimensões reduzidas e circular

Point list Relação de pendências finais de obra.

Policarbonato Material sintético, transparente, inquebrável, de alta resistência, que substitui o vidro no fecho de
estruturas. Garante luminosidade natural ao ambiente.

Polir Lustrar uma superfície. São comuns os polimentos das pedras usadas nos revestimentos de paredes e pisos.

Porcelanato Revestimento cerâmico ou à base de resina de altíssima resistência e grande dureza, é bem mais
cara, e possui maior qualidade, em geral de dimensões grandes, o nome tem origem italiana.

Porta Abertura feita nas paredes, nos muros ou em painéis envidraçados, rasgada até ao nível do pavimento, que
serve de vedação ou acesso a um ambiente.

Post forming Acabamento arredondado de bordas, utilizado com laminados plásticos colados formatados por
aquecimento.

Postigo Pequena abertura ou fresta. Pequeno vão feito a meia altura de uma parede que permite a passagem de
objetos de uma divisão para outra. Portinhola aberta sobre a folha de uma porta maior.

Preço justo (loc. com.) - O que corresponde, real ou aproximadamente, ao valor da coisa. Aquele que é o normal
ou corrente no mercado, ou constante das cotações oficiais do lugar do contrato. Preço não contrário à lei.
COLÉGIO PROFISSIONAL- Desenho Arquitetônico
_______________________________________________________________________

Preço Meta Preço tomado como referencia para se atingir, preço objetivo. Preço estipulado pelo contratante, que
deve ser atingido sem ser ultrapassado.

Preço Turn Key Preço adotado para executar o serviço ou obra dito fechado ou tipo pacote.

Preparo Designa-se assim a aplicação espatulada de camada de cimento e cola PVA branca sobre pisos cimentados
ou azulejos e seu lixamento após a secagem para permitir a colagem de acabamentos como placas vinilicas, carpetes, ou
para recobrir azulejos afim de receber reboco.

Pré-fabricado Qualquer elemento produzido ou moldado industrialmente, de dimensões padronizadas. O seu uso
tem como objetivo reduzir o tempo de trabalho e racionalizar os métodos construtivos.

PREO Abreviatura de Profissional Responsável pela Obra. Toda obra deve ter um PREO registrado por documento ART
junto ao CREA ( Brasil ).

Profundidade equivalente É o resultado numérico da divisão da área de um lote pela sua frente efetiva.

Programa Conjunto das necessidades funcionais e sociais dos moradores que serve de orientação ao arquiteto para
a elaboração do projeto.

Projeto Plano geral de uma construção, reunindo plantas, cortes, elevações, pormenorização de instalações
hidráulicas e eléctricas, previsão de paisagismo e acabamentos. O projeto arquitetônico precisa de ser previamente
aprovado no DED departamento de edificações, não podendo ser modificado sem seu conhecimento.

Proteção de itens prontos Chama-se assim o uso provisório até a entrega da obra de plásticos lona de
terreiro preto, gesso com sisal, folhas de compensado, papelão em rolos, mantas de flanela para sinteco, etc... sobre
acabamentos.

Prova de Carga ou Teste Conjunto de procedimentos não destrutivos executados por firma especializada
afim de verificar se a obra está construída de acordo com o que foi previsto no projeto, o ensaio é feito utilizando em geral
recipientes com água e são feitas medições para verificar parâmetros de deformação , defletomeros e outros. Pode ser
também destrutiva feita em peça aleatória. São emitidos relatórios ou laudos.

Prumada Posição vertical da linha do prumo. Também denomina a linha das paredes de uma construção.

Prumo - prumada Nome do aparelho que se resume a um fio provido com um peso numa das extremidades.
Permite verificar o paralelismo e a verticalidade de paredes e colunas.

Q
Quiosque Pequeno elemento em madeira, geralmente com cobertura em fibras naturais, ideal para a composição de jardins e
áreas de lazer

R
Rebarba Excesso de massa que escapa ao se comprimir os tijolos durante o assentamento; aspereza numa superfície
qualquer depois de desbastada.

Rebaixamento do Freático Processo mecânico através do qual por bombeamento modificamos o ponto do
Nível do freático, de modo a facilitar serviços em fundações, que ficariam submersas.
COLÉGIO PROFISSIONAL- Desenho Arquitetônico
_______________________________________________________________________

Reboco Revestimento de parede feito com massa fina, podendo receber pintura diretamente ou ser recoberto com
massa corrida. Quando feita com areia não peneirada recebe o nome de emboço; se feita com areia fina é denominada
massa fina.

Recuo O mesmo que afastamento.

Refratário Qualidade dos materiais que apresentam resistência a grandes temperaturas.

Régua Prancha estreita e comprida de madeira. Perfil retangular de alumínio que nivela pisos e paredes, enquanto a
massa ainda está mole.

Rejunte Procedimento de aplicação de pós como cimento branco, cimento, serragem fina, ou granilhas apropriadas,
especiais, misturadas em líquidos ou cola PVA, para calafetar cerâmicas e as juntas da alvenaria ou as frestas entre os
materiais de acabamento.

Respaldar Aplainar, alisar o desempenar uma superfície, que pode ser um terreno, uma parede, etc. é chamada de
respaldo a última camada de tijolos numa parede, aquela que se encontra com forro; na linguagem dos pedreiros também
pode significar levantar as paredes.

Respaldo Última carreira de tijolos de alvenaria no encontro com o forro.

Residências em série Aquelas que, situando-se ao longo do logradouro público oficial, dispensam a abertura
de corredor de acesso às unidades de moradia, as quais não Poderá ser em número superior a 20 (vinte).

Residências geminadas Edificações com duas unidades de moradia contínuas, que possuem uma parede
comum.

Respiro Pequena abertura, favorece a ventilação em armários, depósitos, tubulações, etc.

Revestimento Designação genérica dos materiais que são aplicados sobre as superfícies toscas e que são
responsáveis pelo acabamento.

Rincão Detalhe de aresta executado no encontro de pedras, tendo uma delas reentrância 1x1 cm na face interna ou
que recebe a colagem. Não confundir com “bit” que seria a reentrância na face externa ou que fica aparente.

Ripa Estrutura em madeira que sustenta as telhas e são apoiadas sobre os caibros.

Rodapé , Rodameio e Rodateto Faixa de protecção ao longo das bases das paredes, junto ao piso. Os
rodapés podem ser de madeira, cerâmica, pedra, mármore, etc. Os rodameio ficam a 1 m do piso e servem de bate maca,
ou proteção das paredes, os rodateto são usados junto aos tetos.

Rufo e contrarufo Elementos que guarnecem os pontos de encontro entre telhados e paredes, evitando
infiltração de água pluviais na construção. Um fica disposto coroando o topo das alvenarias, e o outro entra com aba.

S
Sacada Pequena varanda. Qualquer espaço construído que faz uma saliência sobre o paramento da parede. Balcão de
janela rasgada até ao chão com peitoril saliente. Ver Balcão. Teoricamente, é qualquer elemento arquitetônico que se
projeta para fora das paredes sem estrutura aparente, ou seja, o mesmo que balanço. Na prática, é sinônimo de balcão.

Saguão Local ou espaço numa na entrada de uma edificação que leva às escadarias ou elevadores ( BR ).
COLÉGIO PROFISSIONAL- Desenho Arquitetônico
_______________________________________________________________________

Saibro Tabatinga, barro, encontrado em jazidas próprias, de cor avermelhada ou amarelo-escura. Pode ser usada na
composição de argamassas, concedendo-lhes plasticidade

Sanca Moldura, normalmente em gesso, instalada no encontro entre as paredes e o teto. Pode ter diversos formatos e
ainda embutir ou não a iluminação.

Sapatas Parte mais larga e inferior do alicerce. Há dois tipos básicos: a isolada e a corrida. A primeira é um elemento
de betão de forma piramidal construído nos pontos que recebem a carga dos pilares. Como ficam isoladas, essas sapatas
são interligadas pelo baldrame. Já a sapata corrida é uma pequena laje armada colocada ao longo da alvenaria que recebe
o peso das paredes, distribuindo-o por uma faixa maior de terreno. Ambos os elementos são indicados para a composição
de fundações assentes em terrenos firmes;é também a peça de madeira disposta sobre o pilar e que recebe todo o peso
sobre si; peça em ferro colocada sobre a estaca, facilitando sua cravação.

Sarjeta Vala, valeta, escoar águas.

Sarrafear Desempeno de massa com emprego de régua ou sarrafo de madeira.

Sarrafo Ripa de madeira, com largura entre 5 e 20 centímetros e espessura entre 0.5 e 2.5 centímetros.

Seguro de responsabilidade civil Seguro exigido para algumas contratações de obras, quando
obrigado a reparar dano moral ou patrimonial causado à outra pessoa.

Seguro de Vida em grupo Seguro sobre a mão de obra, exigido para algumas contratações de obras.

Seguro Performance Bond Seguro exigido para algumas contratações de obras, dá a garantia de
continuidade na execução da Obra até o seu término em caso de imprevistos.

Selador Componente usado para impermeabilizar, fechar os poros de uma superfície.

Selatrinca Massa cuja composição leva silicone, sua aplicação principal é para fechar pequenas trincas em paredes
ou tetos, permite que elas desapareçam visualmente pois o silicone estica ou retrai mas a trinca fica imperceptível ao olho
mantendo a pintura contínua.

Servente Auxiliar dos profissionais que trabalham nas obras.

Servidão Trecho de imóvel vizinho com área comum aos dois ou de uso deste. Passagem, para uso do público, por
um terreno que é propriedade particular.

Seixo rolado Pedra de formato arredondado e superfície lisa, características dadas pelas águas dos rios, de onde é
retirada. Existem também seixos obtidos artificialmente, rolados em máquinas.

Shaker Estilo trazido para os Estados Unidos pelos colonizadores ingleses. Caracteriza-se pela extrema simplicidade
das formas, já que seus inspiradores, muito religiosos, viam a ornamentação como pecado

Shaft Vão na construção para passagem de tubulações e instalações verticalmente.

Shed Originalmente, termo inglês que significa alpendre. No Brasil, designa os telhados em forma de serra, com um
dos planos em vidro para favorecer a iluminação natural. Bastante comum em fábricas e galpões.

Shingle Cobertura feita com telhas de madeira, típica dos Estados Unidos no século XIX.
COLÉGIO PROFISSIONAL- Desenho Arquitetônico
_______________________________________________________________________

Sifão Peça formada por um compartimento que retém água, encontrado na saída das bacias sanitárias, nos ralos
sifonados e em caixas de inspeção nas redes de esgotos.

Silicone Material usado na vedação, na adesão e no isolamento de qualquer superfície (cimento, vidro, azulejo, bloco,
cerâmica, madeira, etc.) que exija proteção contra infiltrações de água.

Sistema Financeiro da Habitação No Brasil é uma entidade, ou instituto que cria as condições no
sentido de facilitar e promover a construção e a aquisição da casa própria

Soalho Piso de madeira de tábuas corridas.

Sobejo Sobra de materiais usados na construção.

Solário Espaço reservado para tomar banhos de sol.

Soleira A parte inferior do vão da porta no solo. Também designa o arremate na mudança de acabamento de pisos,
mantendo o mesmo nível, e nas portas externas, formando um degrau na parte de fora.

Sondagem Contratação de firma de fundações que executa perfuração do terreno antes do inicio de projetos
permite obter dados da resistência do solo, para lotes pequenos em geral são 3 furos.

Sonex Painéis de Espuma ( plástico ) em geral com forma de corrugado de altura até 5 cm que é colado sobre
ambientes onde se quer diminuição do ruído, no tratamento acústico, pode ter cores variadas permitindo obter um bom
acabamento estético. Mas pode ser liso, e existem outros fabricantes que o denominam diferente.

Sótão Divisão que surge dos desníveis do telhado no último pavimento de uma construção.

Strutural glazing Tipo de esquadria utilizado em Show Room onde a própria estrutura metálica de cobertura se
integra com a fachada através de perfis tubulares ( aço inox ) com garras salientes fixadas por parafusos e nessas garras
ou sapatas são fixados os panos de vidro temperados ou laminados que já vêem com furação padronizada nas
extremidades, sua origem é Alemã, utilizado também no mobiliário Urbano ( paradas de ônibus ) atualmente.

T
Tabeira Peça de contorno no perímetro e arremate em pisos.

Tábua Peça de madeira plana e delgada, própria para pisos.

Tábua corrida Piso de tábuas encaixadas em geral largas e contínuas. Ver Soalho. Que são fixadas sobre ripas
chamadas granzepes.

Taco Cada uma das pequenas peças de madeira que formam o parquet, ou usado embutido nos vãos de alvenarias
para fixar caixilhos de madeira.

Talude Rampa. Inclinação de um terreno em consequência de uma escavação, escarpa. Volume inclinado de terra,
coberto por grama, que atua como muro de arrimo, impedindo o desmoronamento do solo.

Tapume Vedação provisória feita de tábuas que separa a obra da rua.

Telhado Cobertura de uma edificação.


COLÉGIO PROFISSIONAL- Desenho Arquitetônico
_______________________________________________________________________

Telha Cada uma das peças usadas para cobrir as construções. As telhas têm formas variadas e podem ser de barro,
cerâmica, chumbo, madeira, pedra, cimento-amianto, alumínio, ferro, policarbonato, vidro, manta asfáltica, etc. Cada
inclinação de telhado requer um tipo de telha. Ex: Capa-canal, colonial, francesa, vã, etc.

Temperado Vidro que recebe tratamento térmico na fabrica, assim cria tensões internas que ao partir-se o faz em
pequenos fragmentos e sendo apropriado para locais de grande frequência de público ou sujeito a maior índice de
acidentes como em box, espessuras padrão de 10 mm e 8mm.

Terça Viga de madeira que sustenta os caibros do telhado. Peça paralela à cumeeira e ao frechal.

Terraço Cobertura plana. Galeria descoberta. Espaço aberto ao nível do solo ou em balanço.

Terracota Argila modelada e cozida. Também designa nuances do marrom que lembram a cor da terra.

Terracor e terracal Tipo de pintura que imprime textura e utiliza a aplicação de dois componentes reagentes
sobre superfície emassada com massa acrílica e bem lixada, existe outra similar com textura diferente denominada
Terracal.

Terraplanagem Preparação do terreno para receber a construção.

Terraplenar Preencher um espaço com terra até que atinja o nível desejado

Terreno Lote. Espaço de terra sobre a qual vai assentar a construção.

Terreno edificado Terreno com construção

Tesoura Armação de madeira triangular, usada em telhados que cobrem grandes vãos, sem o auxílio de paredes
internas.

Testada Parte da rua ou da estrada que fica à frente de um prédio; testeira.

Textura Efeito plástico. Massa, tinta, ou qualquer material empregado para revestir uma superfície, deixando-a
áspera.

Tijolo Peça de barro cozido usada na alvenaria. Tem forma de paralelepípedo retangular com espessura igual a metade
da largura, que, por sua vez, é igual a metade do comprimento. Os tijolos laminados são produzidos industrialmente.
Existe também o tijolo cru ( adobe ), o tijolo de cunha forma destinada à construção de arcos, tijolo furado ( o nome já
define ), tijolo refratário com argila pura ou componentes refratários.

Tijolo de espelho Tijolo assentado com a face maior à vista.

Tirante Viga horizontal (tensor) que, nas tesouras, está sujeita aos esforços de tracção. Barra de ferro, cabo de aço
ou qualquer outro elemento que se presta aos esforços de tração, barra de ferro que absorve os empuxos laterais de
paredes ou abóbadas impedindo que desmoronem

Topografia Análise e representação gráfica detalhada de um terreno que direciona toda a implantação da
construção, reprodução gráfica de um terreno, incluindo aclives, declives e irregularidades. Ver Implantação.

Topógrafo Profissional que estuda os níveis e as características do terreno sendo muito importante a contratação
deste para ajudar o arquiteto e o engenheiro no seu trabalho, evitando surpresas durante a obra, como locação de
obstáculos e árvores existentes.

Tosco Trabalho de carpinteiro que ficará embutido e, portanto, não recebe bom acabamento.
COLÉGIO PROFISSIONAL- Desenho Arquitetônico
_______________________________________________________________________

Trabalho do material O movimento de dilatação e retração dos materiais, por exemplo, trabalho do concreto.

Treliça Armação formada pelo cruzamento de ripas de madeira. Quando tem função estrutural, chama-se viga treliça
e pode ser de madeira, metal ou alumínio.

Trena Fita métrica especifica para medir terrenos.

Turn Key Ver preço turn key.

U
Umbral Parte superior da porta.

Um Tijolo Parede de espessura correspondente ao comprimento de um tijolo assentado no sentido da largura. Usado
normalmente em paredes externas.

Urbanismo Técnica de organizar as cidades com o objetivo de criar condições satisfatórias de vida nos centros
urbanos.

Usucapião Do latim usucapione - Instrumento legal que possibilita o acesso à propriedade da terra ou bem móvel
pela posse, ("usu capere" - tomar pelo uso) - Modo derivado de adquirir o domínio da coisa, pela sua posse continuada
durante um determinado lapso de tempo, com o concurso dos requisitos que a lei estabelece para este fim. Prescrição
aquisitiva do direito de propriedade da coisa móvel, ou imóvel.

Usucapido Adquirido por usucapião: bens usucapidos, servidões usucapidas, etc

Usucapiendo Diz-se daquilo em via de usucapir, ou que se quer adquirir por usucapião: imóvel usucapiendo,
terrenos usucapiendos. Possuidor, em cujo favor corre a prescrição aquisitiva.

Usucapiente Aquele que adquiriu por usucapião a propriedade da coisa

Usucapir Adquirir por usucapião

V
Vala Escavação estreita e longa feita no solo para escoar águas residuais ou pluviais e também para a execução de
baldrames e de instalações hidráulicas ou eléctricas.

Valor venal 1 -O que é concernente a venda; o valor normal ou comercial da coisa leva em consideração a
metragem, a localização, a destinação e o tipo de imóve, para efeito de venda.2 (leg. fisc.) - Valor provável, ou realizável,
de um imóvel lançado na repartição arrecadadora competente, de acordo com o preço provado da aquisição ou que lhe foi
atribuído por avaliação fiscal.

Vão Abertura ou rasgo numa parede para a colocação de janelas ou portas.

Vão Livre À distância entre os pontos de apoio de uma abertura.

Varanda Alpendre grande e profundo. Ver Sacado.

Vedação Ato de vedar. Fechar.


COLÉGIO PROFISSIONAL- Desenho Arquitetônico
_______________________________________________________________________

Vermiculita Material mineral composto por argila expandida, e de peso específico menor que o da água ( flutua ).
Outro fabricante CINASITA no Brasil.

Verniz Solução composta de resinas sintéticas ou naturais que trata e protege a madeira e o concreto armado.

Verniz à Boneca Aplicar verniz com algodão a fim de obter um acabamento mais cuidadoso e requintado.

Verga Peça de concreto ou madeira colocada sobre vãos de portas e janelas que apóia a continuação da parede.

Viabilidade É o estudo do potencial que pode ser edificado em um terreno seja comercial ou residencial, instalação

Vidro acidato Aquele que passa por um processo de banho de ácido que deixa o mesmo com aspecto parecido
com o jateado, só que não mancha ao toque de mãos processo Italiano.

Vidro aramado Aquele que tem uma trama de arame no seu interior para torná-lo mais resistente.

Vidro bizotado Aquele que tem na borda um chanfro de 2 a 3 cm, dando efeito de facetado.

Vidro laminado Aquele que passa por um tratamento especial composto por diversas camadas geralmente
unidas por butirol para torná-lo mais resistente a impactos.

Vidro lapidado Aquele que tem as arestas da borda eliminadas (lapidadas) através de uma ferramenta impedindo
que ao toque não cause ferimentos ou cortes.

Vidro temperado Aquele que passa por um tratamento especial de aquecimento e rápido arrefecimento para
torná-lo mais resistente a impactos.

Viga Elemento estrutural horizontal ou inclinado de madeira, ferro ou concreto armado responsável pela sustentação
das lajes. A viga transfere o peso das lajes e dos demais elementos (paredes, portas, etc.) para as colunas.

Vigota Pequena viga também chamada de verga.

Vinil Tipo de plástico apropriado para revestir pisos e paredes.

Vitrificado Material que assume a aparência do vidro. Muitas vezes, resulta da aplicação de uma camada de vidro
sobre outro material.

Volumetria Conjunto de dimensões que determinam o volume de uma construção, dos agregados, da terra retirada
ou colocada no terreno, etc.

Voluta Ornato em forma de espiral que aparece nos capiteis de colunas clássicas, especialmente nas jônicas.

X
Xadrez Pó tipo anilina chamado "pó xadrez" denominação do fabricante no Brasil, utilizado na obtenção de cores em
pisos cimentados, é incorporado na massa ou nata de cimento superficial.
COLÉGIO PROFISSIONAL- Desenho Arquitetônico
_______________________________________________________________________

Z
Zarcão Subproduto do chumbo, óxido salino de chumbo, de cor alaranjada. É usado como primeira demão na pintura
de peças metálicas a fim de protegê-las.Evita a oxidação ou ferrugem.

Zenital Iluminação que incide verticalmente nos ambientes, a partir de domo ou clarabóia.

Zigurate Palavra assírio -babilônica designa o cume, pináculo.

Zoneamento Ato de zonear, dividir região por zonas pela administração pública.

Zincado Material que foi revestido de zinco. O revestimento de chapas de ferro dá origem às telhas de zinco usadas
em coberturas ou telhados quase planos, com pouca inclinação.

BIBLIOGRAFIA:

ABNT NBR10068

ABNT NBR8403

ABNT NBR 10126

WWW.wikipedia.org/wiki/Escala_cartográfica

http://br.geocities.com/sousaraujo/ano1_texto7.html
COLÉGIO PROFISSIONAL- Desenho Arquitetônico
_______________________________________________________________________

Penteado, José de Arruda – Comunicação Visual e Expressão – Artes Plásticas e Desenho,


Vol. 2 – Companhia Editora Nacional / São Paulo/SP

Carvalho, Benjamin de A. – Desenho Geométrico – Ao Livro Técnico S. A. Rio de Janeiro/RJ

Putnoki, José Carlos – Geometria e Desenho Geométrico – Editora Scipione São Paulo/SP

Pinto, Nilda Helena S. Corrêa – Desenho Geométrico – Editora Moderna – São Paulo/SP

Lopes, Elizabeth Teixeira / Kanegae, Cecília Fugiko – Desenho Geométrico Editora Scipione –
São Paulo/SP

Вам также может понравиться