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22/10/2010

Tratamentos Térmicos

Prof. Dr. Jeff Caponero

Abril/2010

Tratamentos Térmicos

• Finalidade:

Alterar as microestruturas e como


consequência as propriedades mecânicas das
ligas metálicas

Prof. Dr. Jefferson Caponero Abr/2010

Tratamentos Térmicos

• Objetivos:
- Remoção de tensões internas
- Aumento ou diminuição da dureza
- Aumento da resistência mecânica
- Melhora da ductilidade
- Melhora da usinabilidade
- Melhora da resistência ao desgaste
- Melhora da resistência à corrosão
- Melhora da resistência ao calor
- Melhora das propriedades elétricas e magnéticas

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Relacionamento

MATERIAL + TRATAMENTO TÉRMICO

O TRATAMENTO TÉRMICO ESTÁ ASSOCIADO


DIRETAMENTE COM O TIPO DE MATERIAL.
PORTANTO, DEVE SER ESCOLHIDO DESDE O INÍCIO
DO PROJETO

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Fatores de Influência

• Temperatura

• Tempo

• Velocidade de resfriamento

• Atmosfera
• para evitar a oxidação ou perda de algum elemento
químico (ex: descarbonetação dos aços)

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Fatores de Influência
Tempo
 O tempo de trat. térmico depende muito das
dimensões da peça e da microestrutura
desejada.

Quanto maior o tempo:


 maior a segurança da completa dissolução
das fases para posterior transformação
 maior será o tamanho de grão

Tempos longos facilitam a oxidação


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Fatores de Influência

Temperatura
 depende do tipo de material e da
transformação de fase ou microestrutura
desejada

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Fatores de Influência

Velocidade de Resfriamento
 Depende do tipo de material e da
transformação de fase ou microestrutura
desejada

 É o mais importante porque é ele que


efetivamente determinará a microestrutura,
além da composição química do material

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Principais meios de Resfriamento


 Ambiente do forno (+ brando)

 Ar

 Banho de sais ou metal fundido (+ comum é o de


Pb)

 Óleo

 Água

 Soluções aquosas de NaOH, Na2CO3 ou NaCl (+


severos)
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Meio de Resfriamento

É um compromisso entre:
- Obtenção das caracterísitcas finais desejadas
(microestruturas e propriedades)

- Sem o aparecimento de fissuras e empenamento


na peça

- Sem a geração de grande concentração de tensões

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Principais Tratamentos Térmicos

Tratamentos Térmicos

Solubilização e
Recozimento
envelhecimento

Normalização Esferoidização ou
Coalescimento

•Alívio de tensões
•Recristalização Tempera
•Homogeneização e Revenido
•Total ou Pleno
•Isotérmico
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1- RECOZIMENTO

 Objetivos:
- Remoção de tensões internas devido aos
tratamentos mecânicos
- Diminuir a dureza para melhorar a usinabilidade
- Alterar as propriedades mecânicas como a
resistência e ductilidade
- Ajustar o tamanho de grão
- Melhorar as propriedades elétricas e magnéticas
- Produzir uma microestrutura definida

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Tipos de Recozimento
• Recozimento para alívio de tensões (qualquer liga
metálica)

• Recozimento para recristalização (qualquer liga metálica)

• Recozimento para homogeneização (para peças fundidas)

• Recozimento total ou pleno (aços)

• Recozimento isotérmico ou cíclico (aços)

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1.1- Recozimento para Alívio de Tensões

 Objetivo
Remoção de tensões internas originadas de processos (tratamentos
mecânicos, soldagem, corte, …)

 Temperatura
Não deve ocorrer nenhuma transformação de fase

 Resfriamento
Deve-se evitar velocidades muito altas devido ao risco de distorções

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Recozimento para Alívio de Tensões dos Aços

 Temperatura
Abaixo da linha A1
 em que
ocorre nenhuma
transformação 723 °C
Ou linha crítica
(600-620oC)

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Recozimento na Resist. à Tração e Dutilidade

Alívio de Tensões
(Recuperação/Recovery)

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1.2- RECOZIMENTO PARA RECRISTALIZAÇÃO

 Objetivo
Elimina o encruamento gerado pela deformação à frio

 Temperatura
Não deve ocorrer nenhuma transformação de fase

 Resfriamento
 Lento (ao ar ou ao forno)

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1.2- RECOZIMENTO PARA RECRISTALIZAÇÃO

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1.3- RECOZIMENTO HOMOGENEIZAÇÃO

 Objetivo
Melhorar a homogeneidade da microestruturade peças fundidas

 Temperatura
Não deve ocorrer nenhuma transformação de fase

 Resfriamento
 Lento (ao ar ou ao forno)

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1.4- RECOZIMENTO TOTAL OU PLENO

• Objetivo

Obter dureza e estrutura controlada para os


aços

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1.4- RECOZIMENTO TOTAL OU PLENO

Usado para aços • Temperatura


Hipoeutetóide 50 °C acima
da linha A3
Hipereutetóide Entre as
linhas Acm e A1
• Resfriamento
Lento (dentro do forno) 
implica em tempo longo
de processo
(desvantagem)

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1.4- RECOZIMENTO TOTAL OU PLENO

γ+Fe3C
γ+α
Recozimento
total ou pleno

α+Fe3C

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1.1- RECOZIMENTO TOTAL OU PLENO

 Constituintes Estruturais resultantes


Hipoeutetóide ferrita + perlita grosseira
Hipoeutetóide
Eutetóide  perlita grosseira
Hipereutetóide
Hipereutetóide  cementita + perlita grosseira

• A pelita grosseira é ideal para melhorar a usinabilidade dos


aços baixo e médio carbono

• Para melhorar a usinabilidade dos aços alto carbono


recomenda-se a esferoidização

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1.5- RECOZIMENTO ISOTÉRMICO OU CÍCLICO

• A diferença do recozimento pleno


Usado para aços está no resfriamento que é bem
mais rápido, tornando-o mais
prático e mais econômico,
• Permite obter estrutura final +
homogênea
• Não é aplicável para peças de
grande volume porque é difícil de
baixar a temperatura do núcleo da
mesma
• Esse tratamento é geralmente
executado em banho de sais

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2- ESFEROIDIZAÇÃO OU COALESCIMENTO

ESFEROIDITA Objetivo
Produção de uma estrutura globular ou
esferoidal de carbonetos no aço

 melhora a
usinabilidade,
especialmente dos aços
alto carbono
 facilita a deformação a
frio

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2- ESFEROIDIZAÇÃO OU COALESCIMENTO

γ+Fe3C
γ+α
Esferoidização
ou
coalescimento

α+Fe3C

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2- ESFEROIDIZAÇÃO OU COALESCIMENTO

OUTRAS MANEIRAS DE PRODUZIR


ESFEROIDIZAÇÃO OU COALESCIMENTO
Aquecimento por tempo prolongado a uma
temperatura logo abaixo da linha inferior da zona
crítica

 Aquecimento e resfriamentos alternados entre


temperaturas que estão logo acima e logo abaixo da
linha inferior de transformação

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3- NORMALIZAÇÃO

Usada para aços


Objetivos:
 Refinar o grão
 Melhorar a
uniformidade da
microestrutra

*** É usada antes da


têmpera e revenido

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3- NORMALIZAÇÃO

γ+Fe3C
γ+α

α+Fe3C

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3- NORMALIZAÇÃO

• Temperatura
Hipoeutetóide acima da linha A3
Hipereutetóide acima da linha Acm*
*Não há formação de um invólucro de carbonetos
frágeis devido a velocidade de refriamento ser maior
• Resfriamento
Ao ar (calmo ou forçado)
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3- NORMALIZAÇÃO

• Constituintes Estruturais resultantes


Hipoeutetóide ferrita + perlita fina
Eutetóide  perlita fina
Hipereutetóide cementita + perlita fina

* Conforme o aço pode-se obter bainita


Em relação ao recozimento a microestrutura é mais fina,
apresenta menor quantidade e melhor distribuição de
carbonetos
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4- TÊMPERA

Objetivos:
 Obter estrutura matensítica que
promove:
- Aumento na dureza
- Aumento na resistência à tração
- redução na tenacidade

*** A têmpera gera tensões  deve-


se fazer revenido posteriormente

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4- TÊMPERA

MARTENSITA

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4- TÊMPERA

• Temperatura
Superior à linha crítica (A1)
* Deve-se evitar o superaquecimento, pois formaria
matensita acidular muito grosseira, de elevada
fragilidade
• Resfriamento
Rápido de maneira a formar martensíta (ver
curvas TTT)
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4- TÊMPERA

• Meios de Resfriamento

Depende muito da composição do aço (% de


carbono e elementos de liga) e da
espessura da peça

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TEMPERABILIDADE

• CAPACIDADE DE UM AÇO ADQUIRIR DUREZA POR


TÊMPERA A UMA CERTA PROFUNDIDADE

• VEJA EXEMPLO COMPARATIVO DA


TEMPERABILIDADE UM AÇO 1040 E DE UM AÇO
8640
• A CURVA QUE INDICA A QUEDA DE DUREZA EM
FUNÇÃO DA PROFUNDIDADE RECEBE O NOME DE
CURVA JOMINY QUE É OBTIDA POR MEIO DE
ENSAIOS NORMALIZADOS

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TEMPERABILIDADE

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TEMPERABILIDADE DOS AÇOS EM FUNÇÃO DO TEOR DE CARBONO

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5- REVENIDO

*** Sempre acompanha a têmpera

Objetivos:
- Alivia ou remove tensões
- Corrige a dureza e a fragilidade, aumentando a
dureza e a tenacidade

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5- REVENIDO

• Temperatura
Pode ser escolhida
de acordo com
as combinações
de propriedades
desejadas

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5- REVENIDO

150- 230°C os carbonetos começam a precipitar


Estrutura: martensita revenida
(escura, preta)
Dureza: 65 RC 60-63 RC

230-400°C os carbonetos continuam a precipitar em


forma globular (invisível ao microscópio)
Estrutura: TROOSTITA
Dureza: 62 RC 50 RC
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5- REVENIDO

400- 500°C os carbonetos crescem em glóbulos,


visíveis ao microscópio
Estrutura: SORBITA
Dureza: 20-45 RC

650-738°C os carbonetos formam partículas


globulares
Estrutura: ESFEROIDITA
Dureza: <20 RC
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5- REVENIDO

MICROESTRUTURAS DO REVENIDO
TROOSTITA E MARTENSITA SORBITA

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5- REVENIDO
FRAGILIDADE DE REVENIDO

• Ocorre em determinados tipos de aços quando aquecidos


na faixa de temperatura entre 375-475 °C ou quando
resfriados lentamente nesta faixa.
• A fragilidade ocorre mais rapidamente na faixa de 470-
475 °C
• A fragilidade só é revelada no ensaio de resist. ao choque,
não há alteração na microestrutura.

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5- REVENIDO

AÇOS SUSCEPTÍVEIS À FRAGILIDADE


DE REVENIDO
• Aços -liga de baixo teor de liga
• Aços que contém apreciáveis quantidades de Mn,
Ni, Cr, Sb*, P, S
• Aços ao Cr-Ni são os mais suceptíveis ao
fenômeno

*é o mais prejudicial

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5- REVENIDO
COMO MINIMIZAR A FRAGILIDADE
DE REVENIDO
• Manter os teores de P abaixo de 0,005% e S
menor 0,01%

• Reaquecer o aço fragilizado a uma


temperatura de ~600 °C seguido de
refriamento rápido até abaixo de 300 °C .

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6- SOLUBILIZAÇÃO SEGUIDA DE PRECIPITAÇÃO OU ENVELHECIMENTO

 Consiste na precipitação de outra fase,


na forma de partículas extremamente
pequenas e uniformemente distribuídas.
 Esta nova fase enrijece a liga.
 Após o envelhecimento o material terá
adquirido máxima dureza e resistência.
 O envelhecimento pode ser natural ou
artificial.

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6- SOLUBILIZAÇÃO SEGUIDA DE PRECIPITAÇÃO OU ENVELHECIMENTO

Solubilização Chamado de
envelhecimento que
pode ser
Resfriamento em natural ou artificial
água

Precipitação

A ppt se dá
A ppt se dá a acima da T
T ambiente ambiente
por
reaqueci-
mento

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EXEMPLO: Sistema Al-Cu

Solubilização
5,65%

A fase endurecedora das ligas Al


Al--Cu é CuAl2 (θ)

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7- Outros tratamentos térmicos

TRATAMENTO SUB-ZERO
• Alguns tipos de aço, especialmente os alta liga, não
conseguem finalizar a transformação de austenita
em martensita.

O tratamento consiste no resfriamento do aço a


temperaturas abaixo da ambiente

• Ex: Nitrogênio líquido: -170oC


Nitrogênio + álcool: -70oC

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AÇO AISI 1321 cementado as linhas Mi e Mf são abaixadas.

Neste aço a formação da martensita não se finaliza, levando a se ter


austenita residual a temperatura ambiente.

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AUSTEMPERA E MARTEMPERA
• Problemas práticos no resfriamento
convencional e têmpera
• A peça/ parte poderá apresentar empenamento ou fissuras
devidos ao resfriamento não uniforme. A parte externa esfria
mais rapidamente, transformando-se em martensita antes da
parte interna. Durante o curto tempo em que as partes externa
e interna estão com diferentes microestruturas, aparecem
tensões mecânicas consideráveis. A região que contém a
martensita é frágil e pode trincar.
Os tratamentos térmicos denominados de martempera e
austempera vieram para solucionar este problema

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MARTEMPERA
• O resfriamento é
temporariamente
interrompido, criando um
passo isotérmico, no qual
toda a peça atinga a
mesma temperatura. A
seguir o resfriamento é
feito lentamente de forma
que a martensita se forma
uniformemente através da
peça. A ductilidade é
conseguida através de um
revenimento final.

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AUSTEMPERA
• Outra alternativa para evitar distorções e
trincas é o tratamento denominado
austêmpera, ilustrado ao lado

• Neste processo o procedimento é análogo à


martêmpera. Entretanto a fase isotérmica é
prolongada até que ocorra a completa
transformação em bainita. Como a
microestrutura formada é mais estável
(alfa+Fe3C), o resfriamento subsequente
não gera martensita. Não existe a fase de
reaquecimento, tornando o processo mais
barato.

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MARTEMPERA E AUSTEMPERA

alternativas para evitar distorções e trincas


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CASO PRÁTICO 1
Faça uma análise do seguinte procedimento adotado
por uma da empresa
• Peça: eixo (10x100)mm
• Aço: SAE 1045
• Condições de trabalho: solicitação à abrasão pura
• Tratamento solicitado: beneficiamento para dureza
de 55HRC
• Condição para tempera: peça totalmente acabada

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