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A UE E O AMBIENTE

AULAS JACQUES DELORS


PRINCÍPIOS DA POLÍTICA
DO AMBIENTE DA UE
A UE E O AMBIENTE
-Princípio da precaução
Permite aos Estados-membros desenvolver uma acção sem esperar pela confirmação
científica de todos os indícios que apontam para a existência de um perigo para o ambiente.

- Princípio da prevenção
A Comunidade privilegia medidas que permitam evitar danos ambientais, dado o menor
custo financeiro e dado que alguns danos podem revelar-se irreparáveis.

-O princípio da correcção na fonte


Prioridade ao tratamento ecológico onde este se desenvolveu, evitando assim que um
Estado “exporte”os danos ambientais para outro Estado (resíduos por ex.)

-Princípio do poluidor-pagador
Cabe ao poluidor suportar os custos decorrentes da prevenção e eliminação da poluição

-Princípio da subsidariedade
As acções da UE devem limitar-se exclusivamente às medidas que justificam um nível de
intervenção comunitária.
OBJECTIVOS DA POLÍTICA
DE AMBIENTE DA UE
A UE E O AMBIENTE
‰Preservar, proteger e melhorar a qualidade do ambiente;
‰Proteger a saúde das pessoas;
‰Assegurar a utilização prudente e racional dos recursos naturais;
‰Contribuir para a promoção, no plano internacional, de medidas destinadas a
enfrentar os problemas regionais ou mundiais do ambiente.

O desenvolvimento sustentável é “desenvolvimento que satisfaz


as necessidades actuais sem pôr em risco a possibilidade das
gerações futuras satisfazerem as suas próprias necessidades”.

Relatório da Comissão Mundial para o Ambiente e Desenvolvimento,


(Comissão Brundtland), 1987.
A POLÍTICA DO AMBIENTE
E OS TRATADOS
COMUNITÁRIOS
A UE E O AMBIENTE
1957 – Tratado de Roma
ƒNão faz qualquer menção à protecção do ambiente.
1972 – Cimeira de Paris
ƒReconheceu pela primeira vez, no contexto da expansão económica e da melhoria da qualidade
de vida, que dever-se-ia prestar especial atenção ao ambiente.
1987 - Acto Único Europeu Primeiro Programa
ƒAcrescentou ao Tratado um título especificamente sobre o ambiente; de acção em
ƒIntroduziu a nova ideia de que As exigências em matéria de protecção matéria de ambiente
do
ambiente devem ser integradas nas demais políticas da Comunidade. da Comunidade
(1973-1976)
1992 - Tratado de Maastricht
ƒAcrescentou o conceito de desenvolvimento sustentável na missão da União Europeia;
ƒIntroduziu o princípio da precaução;
ƒElevou a temática do ambiente a política de pleno direito.
1997 - Tratado de Amesterdão
ƒTransformou o desenvolvimento sustentável num dos objectivos primordiais da União Europeia.
ƒDeterminou que exigências de protecção do ambiente devem ser integradas na definição e
execução de todas as outras políticas económicas e sociais da União, incluindo o comércio, a
indústria, a energia, a agricultura, os transportes e o turismo.
PROGRAMAS DE ACÇÃO
NO DOMÍNIO DO
AMBIENTE
A UE E O AMBIENTE

1973 - 1976
1977 - 1981
1982 - 1986
1987 - 1992 -
1993 - 2000 - Em Direcção a um Desenvolvimento Sustentável
2001 - 2010- O Nosso Futuro, a Nossa Escolha
6º PROGRAMA DE ACÇÃO
NO DOMÍNIO DO AMBIENTE
O NOSSO FUTURO, A
A UE E O AMBIENTE NOSSA ESCOLHA

Este programa estabelece 4 domínios prioritários em que é urgente


reforçar a acção:

Alterações Climatéricas;
Protecção da Natureza e da Biodiversidade;
Saúde e Qualidade de Vida;
Utilização sustentável dos Recursos Naturais
e Gestão dos Resíduos.
ALTERAÇÕES
CLIMATÉRICAS

A UE E O AMBIENTE AS NEGOCIAÇÕES

‰ Maio de 1992 - Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre as Alterações


Climáticas (UNFCCC) - entrada em vigor em Março de 1994
ƒEstabilizar as emissões de CO2 dos países industrializados
aos níveis de 1990 até ao ano 2000;
ƒCriar mecanismos mundiais de vigilância e comunicação de
dados para vigiar as emissões de gases com efeito de estufa;
ƒEstabelecer programas nacionais de redução das emissões.

‰ Junho de 1992 - Cimeira da Terra, Rio de Janeiro Acordo de Repartição de


Encargos
ƒAdopção da UNFCCC e apresentação para
Estabelece objectivos
assinatura aos países membros da ONU.
individuais para cada
‰ Dezembro de 1997 - Acordo de Quioto Estado-membro

ƒOs países industrializados decidiram reduzir as suas emissões de CO2 para


níveis em 5% inferiores aos de 1990, entre 2008 e 2012.
ƒOs 15 Estados-membros da União Europeia estabeleceram uma redução ainda
mais significativa de 8% em relação aos níveis de 1990, no mesmo período.
http://unfccc.int/
ALTERAÇÕES
CLIMATÉRICAS

A UE E O AMBIENTE AS NEGOCIAÇÕES

‰ Novembro de 1998 - Plano de acção de Buenos Aires sobre a Aplicação do Protocolo


de Quioto
‰ Novembro de 2000 – malogro das Negociações de Haia sobre a execução do Plano de
Buenos Aires
‰ Março de 2001 – EUA retiram o seu apoio ao Protocolo de Quioto
ƒOs EUA são o maior produtor de gases com efeito de estufa.
ƒ A União Europeia mantém a intenção de cumprir os objectivos de Quioto mesmo
sem os EUA, reafirmam os ministros do Ambiente reunidos no dia 1 de Abril, em
Kiruna, Suécia, para discutir a decisão de Bush de abandonar o acordo, na reunião do
Conselho de Ministros da UE.
‰ Março a Julho de 2001 – Conversações de Bona
ă ultrapassado o impasse de Haia.
‰ Novembro de 2001 – Conversações de Marraquexe
ƒFinalizam o acordo de Bona.
‰ Setembro de 2002 – Cimeira Mundial das Nações Unidas sobre o desenvolvimento
sustentável (Rio + 10), Joanesburgo, África do Sul.
ƒVários países anunciaram a intenção de ratificar o Protocolo de Quioto.
ALTERAÇÕES
CLIMATÉRICAS

A UE E O AMBIENTE
RESPONSÁVEIS PELA EMISSÃO DE CO2 EM 1990
(Protocolo de Quioto)

Outros
Japão 1%
9% UE
24%

EUA
37%
Fed. Russa
17%

Australia Europa
2% Canadá Leste
3% 7%
ALTERAÇÕES
CLIMATÉRICAS
Objectivos de Quioto para a
A UE E O AMBIENTE UE
Objectivos de Quioto para as emissões de gases com efeito de estufa
(percentagem em relação aos níveis de 1990, até 2008-2012)

Alemanha -21%
Estas contribuições
Áustria -13% são diferenciadas a
Bélgica -7,5% fim de ter em conta
Dinamarca -21% as expectativas de
Espanha +15% crescimento
Finlândia 0% económico, a
França 0% paisagem energética
e a estrutura
Grécia +25%
industrial dos
Irlanda +13% respectivos
Itália - 6,5% Estados-Membros.
Luxemburgo - 28%
Países Baixos - 6%
Portugal +27%
Reino Unido -12,5%
Suécia + 4%
ALTERAÇÕES
CLIMATÉRICAS
NO ÂMBITO DO 6º
A UE E O AMBIENTE PROGRAMA DE ACÇÃO
OBJECTIVOS:
ƒConcretizar o objectivo comunitário de redução a curto e médio prazos
de 8% , em relação aos níveis de 1990, até 2008-2012;
ƒReduzir a mais longo prazo, até 2020, as emissões à escala mundial em
aproximadamente 20%-40% dos níveis de 1990;
ƒReduzir a longo prazo os gases com efeito de estufa em 70%, conforme
estabelecido pelo Painel Intergovernamental sobre as Alterações
Climatéricas.
Acções necessárias
Estabelecer um Acordo Internacional sobre o Protocolo de Quioto e pô-lo
em prática;
Fixar objectivos de redução das emissões de gases com efeito de estufa nos
principais sectores económicos;
Estabelecer um regime de transacção dos direitos de emissão dentro da
União Europeia até 2005;
Apoiar as formas de energias renováveis, tais como a energia eólica e solar;
Ajudar os Estados-membros a prepararem-se para as consequências da
mudança climática.
ALTERAÇÕES
CLIMATÉRICAS

A UE E O AMBIENTE
ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS E EXEMPLOS DOS IMPACTOS PREVISTOS PARA O SEC. XXI

José Luís Alves, O Protocolo de Quioto: Mutação ou continuidade nas Políticas Ambientais Globais , pag. 4, DPP,
Ministério das Finanças
ALTERAÇÕES
CLIMATÉRICAS

A UE E O AMBIENTE
ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS E EXEMPLOS DOS IMPACTOS PREVISTOS PARA O SEC. XXI

José Luís Alves, O Protocolo de Quioto: Mutação ou continuidade nas Políticas Ambientais Globais , pag. 4, DPP,
Ministério das Finanças
NATUREZA E
BIODIVERSIDADE
A UE E O AMBIENTE

1971 – Convenção de Ramsar


Dois textos comunitários fundamentais:
sobre as zonas húmidas
‰A Directiva “Aves” (directiva 1974 – Convenção de Helsínquia
79/409/CEE, 2 de Abril) relativa à Estas referente ao Mar Báltico
conservação das Aves selvagens; directivas
1976 – Convenção de Barcelona
subscrevem
alusiva ao Mediterrâneo
‰A Directiva “Habitats” (directiva os princípios
92/43/CEE, 21 de Maio), relativa à gerais das 1979 –Convenção de Bona
seguintes relativa à protecção das espécies
conservação dos habitats naturais convenções migratórias
e da fauna e flora selvagem.
1979 – Convenção de Berna
sobre a protecção da vida
Estas duas directivas estabelecem a selvagem e do meio natural na
salvaguarda dos habitats naturais das Europa
espécies da fauna e da flora através da 1991-Convenção sobre os Alpes
criação de uma rede europeia de sítios
protegidos. 1992 – Convenção do Rio que
estabeleceu o princípio do
desenvolvimento sustentável
NATUREZA E
BIODIVERSIDADE
A Directiva “Aves”
A UE E O AMBIENTE
OBJECTIVO

‰ Protecção e gestão a longo prazo de todas as


espécies de aves vivendo no estado selvagem no
território comunitário, bem como dos respectivos
habitats.

Foto Site www.icn.pt

Cabe aos Estados-Membros:


ƒgarantir a salvaguarda de todas estas espécies e, em particular, das espécies
ƒmigradoras, património comum de todos os europeus.
ƒpreservar os diversos habitats naturais onde vivem as aves selvagens.
ƒclassificar como zonas de protecção especial os territórios mais adequados. Ex:
a cegonha-branca, o grou-comum ou o grifo beneficiam destas medidas.
NATUREZA E
BIODIVERSIDADE
A UE E O AMBIENTE

A Directiva
«Habitats» de
1992
identificou
espécies e
habitats
ameaçados
que
necessitam de
protecção em
cada Estado -
membro
NATUREZA E
BIODIVERSIDADE
UE 15 + 12
A UE E O AMBIENTE
Regiões biogeográficas

Mediterrânica
Atlântica
Continental
Boreal
Alpina
Macronésica
Pannonian
Steppic
NATUREZA E
BIODIVERSIDADE
Áreas protegidas em
A UE E O AMBIENTE Portugal

Fonte: www.iambiente.pt
NATUREZA E
BIODIVERSIDADE
A Directiva “HABITATS”
A UE E O AMBIENTE
A Directiva “HABITATS”
(Principal disposição comunitária a favor da Biodiversidade)
O conjunto de zonas
ƒEstabelece a obrigação de preservar os habitats e as especiais de conservação
espécies classificadas como de interesse comunitário. designadas pelos
Estados-membros
ƒDetermina que cada Estado-Membro deverá identificar constitui a rede europeia
no seu território e, mais tarde, designar como zonas de sítios protegidos
especiais de conservação, os sítios importantes para a
preservação dos habitats e das espécies referidos na Natura 2000
directiva. (cobre já 12% do
território da UE)
Estas zonas beneficiarão de medidas regulamentares
ou contratuais e, se for caso disso, de planos de
gestão que permitam a sua preservação a longo prazo,
integrando as actividades humanas num processo de
desenvolvimento sustentável
NATUREZA E
BIODIVERSIDADE
A Directiva “HABITATS”
A UE E O AMBIENTE

Habitats e espécies de interesse comunitário

ƒHabitats cuja zona de distribuição natural é bastante reduzida ou


diminui fortemente no território comunitário, ex. turfeiras, charnecas,
dunas, habitats litorais ou de águas doces.
ƒHabitats naturais notáveis e representativos das regiões biográficas
da União Europeia, ex.florestas nos Alpes, prados salinos no litoral
atlântico, etc.
ƒEspécies de interesse comunitário são as espécies que se
encontram ameaçadas ou em vias disso. Na União Europeia, 38%
das espécies de aves e 45% das borboletas encontram-se
ameaçadas A directiva identifica cerca de 200 espécies animais e
Fotos www.icn.pt
500 espécies vegetais.
NATUREZA E
BIODIVERSIDADE
No contexto do 6º programa
A UE E O AMBIENTE para o ambiente
OBJECTIVOS
ƒProteger, e se necessário restaurar, a estrutura e o funcionamento
dos sistemas naturais;
ƒCessar a perda de biodiversidade, na União Europeia, e
a uma escala global;
ƒProteger os solos contra a erosão e a poluição.
ACÇÕES
ƒ Proteger os nossos habitats mais valiosos através
da extensão do programa comunitário Natura 2000;
ƒ Estabelecer planos de acção para proteger a biodiversidade;
ƒ Desenvolver uma estratégia para a protecção do ambiente marinho;
ƒ Alargar os programas nacionais e regionais de modo a promover mais
a gestão sustentável das florestas;
ƒ Introduzir medidas destinadas a proteger e restaurar as paisagens;
ƒ Desenvolver uma estratégia de protecção do solo;
ƒ Coordenar os esforços dos Estados-Membros para lidarem com os
acidentes e as catástrofes naturais.
AMBIENTE E SAÚDE
NO ÂMBITO DO 6º
PROGRAMA DE ACÇÃO
A UE E O AMBIENTE
‰ Os produtos químicos actualmente utilizados são sujeitos a legislação específica,
mas a informação existente sobre os seus riscos para a saúde humana é insuficiente. De
referir, que estes produtos proporcionam também inúmeros benefícios para a sociedade
por exemplo a melhoria dos cuidados de saúde. É necessário avaliar e reduzir o seu
impacto na saúde humana enquanto se gere o seu uso.
FACTOS FUNDAMENTAIS

‰ O grupo dos produtos químicos que exige particular atenção é o dos pesticidas
(produtos fitofarmacêuticos e biocidas) que podem afectar a saúde humana através da
contaminação das águas subterrâneas, dos solos, dos alimentos e da atmosfera. O uso
de pesticidas na agricultura requer uma atenção especial, para que as águas
subterrâneas (que fornecem cerca de 65% das águas de consumo) não sejam
contaminadas. Os pesticidas devem ser usados de forma racional e em quantidades
que reduzam o risco para a saúde humana.

‰ A qualidade do ar aumentou, fruto da legislação comunitária relativamente às


emissões das centrais de produção de electricidade,das instalações industriais e dos
veículos automóveis. Existem ainda alguns problemas causados por determinados
poluentes como sejam as poeiras e o ozono troposférico. São necessárias medidas
específicas para estes problemas, bem como esforços de vigilância para manter a
direcção correcta.
AMBIENTE E SAÚDE
NO ÂMBITO DO 6º
PROGRAMA DE ACÇÃO
A UE E O AMBIENTE
FACTOS FUNDAMENTAIS

‰As águas balneares costeiras, as águas de consumo, registaram melhorias


significativas, mas a qualidade e a gestão das águas europeias ainda estão longe de
satisfatórias. A União Europeia deverá fazer cumprir a legislação comunitária.

‰ O ruído afecta a saúde e a qualidade de vida de cerca de 25% da população da


EU. Aumenta o stress, interrompe o sono e pode aumentar o risco de doenças
cardíacas. A nova legislação europeia vai obrigar as autoridades públicas a
desenhar mapas de ruído e a disponibilizá-los ao público.

Alcançar uma qualidade ambiental em que os


níveis de contaminantes fabricados pelo Homem
(incluindo os diferentes tipos de radiações) não
produzam efeitos significativos nem constituam
um risco significativo para a Saúde Humana.
AMBIENTE E SAÚDE
A Política da UE
A UE E O AMBIENTE

‰O Tratado de Amesterdão (artigos 152.º e 174.º) prevê as bases jurídicas de uma


acção comunitária no campo do ambiente e da saúde.
‰O sexto programa de acção comunitário em matéria de ambiente fixou o objectivo
de contribuir “para um elevado nível de qualidade de vida para os cidadãos e de bem-
estar social, proporcionando um ambiente em que o nível de poluição não provoque
efeitos nocivos na saúde humana e no ambiente”.
‰O programa de acção comunitária no domínio da saúde pública (2003-2008) encara
o ambiente como uma das principais determinantes da saúde, enquanto os
programas-quadro de investigação incluem acções específicas nesse campo.

COM (2003) 338 final


A UE CONSIDERA, NO ENTANTO, QUE DEVIDO À 11.6.2003
COMPLEXIDADE DAS QUESTÕES SOBRE O Uma estratégia europeia
AMBIENTE E SAÚDE É NECESSÁRIO ADOPTAR UMA
de ambiente e saúde
NOVA ESTRATÉGIA
“iniciativa SCALE”
AMBIENTE E SAÚDE
INICIATIVA SCALE
A UE E O AMBIENTE
Uma estratégia europeia de ambiente e saúde - “iniciativa SCALE”

ƒ (Science) – baseada na ciência;

ƒ (Children) – centrada nas crianças;

ƒ (Awareness) – promove a sensibilização das pessoas


para a interligação entre ambiente e saúde;

ƒ (Legal instruments) – utiliza os instrumentos jurídicos previstos


nos Tratados;

ƒ (Evaluation) – incluiu uma avaliação constante e contínua de eficácia e da


eficiência económica das acções em termos de redução da incidência de
problemas de saúde relacionados com o ambiente.
AMBIENTE E SAÚDE
INICIATIVA SCALE
A UE E O AMBIENTE
OBJECTIVOS DA ESTRATÉGIA

ƒSuprir o défice de conhecimento acerca da relação entre ambiente e


saúde;

ƒReduzir a incidência de doenças causadas por factores ambientais


na UE
Exemplos de afecções que se suspeita estarem ligadas a factores
ambientais: doenças respiratórias, asma e alergias estão associadas à
poluição do ar no interior dos edifícios e exterior; as perturbações do
desenvolvimento neurológico podem ser provocados por metais pesados
tais como dioxinas, PCB e pesticidas; o cancro infantil pode estar
relacionado com uma multiplicidade de agentes químicos, físicos e
biológicos (ex. consumo de tabaco pelos pais, exposição dos pais a
solventes, etc.)

ƒIdentificar e prevenir novas ameaças à saúde;

ƒReforçar a capacidade da UE no desenvolvimento de políticas nesta área.


AMBIENTE E SAÚDE
INICIATIVA SCALE
A UE E O AMBIENTE
A CRIANÇA NO CENTRO DAS ATENÇÕES

ƒ As crianças são particularmente vulneráveis aos riscos ambientais. Passam por


uma sucessão de fases (fetal, neonatal, escolar e púbere) de desenvolvimento e de
aprendizagem distintas. Em cada uma dessas fases a criança é vulnerável e encontra-
se exposta a diferentes agentes;
ƒA saúde das crianças constitui um direito humano elementar: a Convenção das
Nações Unidas sobre os direitos da Criança exige para as crianças “a melhor saúde
que se possa alcançar”;
ƒ O impacto económico das doenças infantis confere maior urgência à
necessidade de se dedicar especial atenção às crianças;
ƒ O investimento na saúde infantil é essencial para garantir o desenvolvimento
económico e humano.

http://www.who.int
AMBIENTE E SAÚDE

A UE E O AMBIENTE
Principais actividades da UE a nível internacional
‰A Carta Europeia do Ambiente e da Saúde (Frankfurt, 1989), assinada pelos Ministros do
Ambiente e da Saúde da Região Europeia da OMS. Esta carta foi seguida de duas
Declarações: Helsínquia (1994) e de Londres (1999);
‰O Contributo da Comissão para a preparação da próxima
Conferência Ministerial pan-europeia sobre Ambiente e Saúde,
a realizar em Budapeste em Junho de 2004, subordinada ao tema
O Futuro dos Nossos Filhos;
‰O acompanhamento efectivo do plano de execução adoptado em
Joanesburgo, em setembro de 2002, na cimeira mundial sobre o
desenvolvimento sustentável;
‰O lançamento do Projecto de parceria Mundial “Healthy Environment
for Children – Call for a Global Alliance” ( Um Ambiente Saudável para
as Crianças – Apelo a uma aliança Mundial) na Cimeira referida
anteriormente.
‰A aplicação do Protocolo da Comissão Económica para a Europa das Nações Unidas sobre
poluentes orgânicos persistentes (POP).
UTILIZAÇÃO
SUSTENTÁVEL DOS
RECURSOS NATURAIS E
A UE E O AMBIENTE GESTÃO DOS RESÍDUOS

In Sexto Programa de acção comunitária em matéria de


Ambiente, Comissão Europeia, 2001.
UTILIZAÇÃO
SUSTENTÁVEL DOS
RECURSOS NATURAIS E
A UE E O AMBIENTE GESTÃO DOS RESÍDUOS

•Crescimento demográfico
•Desenvolvimento económico

Utilização crescente dos recursos


Procura crescente dos recursos
não renováveis tais como os metais
ambientais renováveis (solo, água, ar,
e os minerais
madeira, peixes, etc)

Aumento dos resíduos de produtos de fim de vida


útil e de resíduos relacionados com a exploração
mineira e ao fabrico

Alteração do ambiente de forma irreversível

Necessidade de desenvolver uma estratégia


de preservação dos recursos naturais
e quebrar a correlação entre a produção
de resíduos e o crescimento económico.
UTILIZAÇÃO SUSTENTÁVEL
DOS RECURSOS NATURAIS
E GESTÃO DOS RESÍDUOS
A UE E O AMBIENTE No contexto do 6º programa
para o ambiente
Estratégia para a gestão
dos resíduos
1º Prevenir ; Objectivo
2º Reciclar; Reduzir a quantidade de resíduos que vão
3º Recuperar; para deposição a cerca de 20% dos níveis
de 2000 até 2010 e 50% até 2050.
4º Incinerar ;
5º Depositar em aterro
(apenas em último recurso).
Acções necessárias
ƒ Identificar as substâncias perigosas e tornar
os produtores responsáveis pela recolha, tratamento e reciclagem
dos seus próprios produtos;
ƒEncorajar os consumidores a seleccionar os produtos e serviços
que criem menos resíduos;
ƒDesenvolver uma estratégia para a reciclagem de resíduos, com
objectivos e acompanhamento que permita comparar os
progressos realizados pelos Estados-membros;
ƒPromover mercados para os materiais reciclados;
ƒDesenvolver acções específicas para promover processos e
produtos verdes (análise do ciclo de vida).
RECURSOS NATURAIS:
A ÁGUA

A UE E O AMBIENTE
A ÁGUA NA EUROPA A ÁGUA NO MUNDO

‰ 20% das águas superficiais da União ‰ A água disponível para o consumo


Europeia correm sério risco de poluição; humano representa menos de 1% dos
‰ As águas subterrâneas fornecem cerca de recursos hídricos do Planeta.
65% da água destinada ao consumo humano ‰ Mais de 1,2 mil milhões de
na Europa; pessoas não têm acesso a água
‰ 60% da cidades europeias exploram de potável segura.
forma excessiva as suas águas
subterrâneas;
‰ 50% das zonas húmidas estão em “perigo Necessidade
de extinção” devido à exploração excessiva de um enquadramento
legal, transparente, eficaz
das águas subterrâneas
e coerente para a política
‰ A área de terrenos irrigados no sul da e
comunitária
Europa aumentou 20% desde 1985. da água
RECURSOS NATURAIS:
A ÁGUA

A UE E O AMBIENTE
A Directiva-quadro da Água - Directiva 2000/60/CE de 23 de Outubro de 2000
‰ Protege todo o tipo de águas – rios, lagos, águas costeiras e águas subterrâneas.
‰ Define objectivos ambiciosos para alcançar o bom estado
de todas as águas até 2015.
‰ Cria um sistema de gestão das bacias hidrográficas, onde se
reconhece que os sistemas hídricos não param nas fronteiras políticas.
‰ Requer a cooperação transfronteiriça entre os países e todas
as partes envolvidas.
‰ Garante a participação activa de todos os interessados, incluindo as ONG e as
comunidades locais, nas actividades de gestão dos recursos hídricos.
‰ Garante a redução e o controlo da poluição proveniente de todas as fontes, como a
agricultura, a actividades industrial e as áreas urbanas, etc.
‰ Requer a adopção de políticas de estabelecimento de preços da água e a aplicação
do princípio poluidor – pagador.
‰ Estabelece o equilíbrio entre os interesses do ambiente e os interesses de quem
depende dele.
RECURSOS NATURAIS:
A ÁGUA
A UE E O AMBIENTE A Nível Internacional

‰ Cimeira do Milénio das Nações Unidas – 6 a 8 de Setembro de 2000 – Nova


Iorque
Os líderes mundiais acordaram em reduzir para metade, até 2015, a percentagem
de pessoas sem acesso a água potável.
‰ Cimeira de Joanesburgo, 2002
Reafirmaram o seu compromisso e acrescentaram a meta paralela de reduzir para
metade o número de pessoas que carecem de acesso ao saneamento básico. Foi ainda
acordado que até 2005 deveriam elaborar planos nacionais de gestão e de melhoria da
eficiência no uso dos recursos hídricos.
‰ Proclamação do Ano de 2003 como Ano Internacional da Água Doce,
pela Assembleia Nacional das Nações Unidas.

•Sensibilizar, promover boas práticas e motivar


para a utilização da água de modo sustentável

http://www.wateryear2003.org
RECURSOS NATURAIS:
O SOLO – UM RECURSO VITAL

A UE E O AMBIENTE
Produção alimentar e de outra biomassa
Funções
A produção de alimentos e de outros produtos agrícolas essenciais à
sobrevivência humana e a silvicultura dependem totalmente do solo.
Armazenagem, filtragem e transformação
Armazena e transforma parcialmente os minerais, a água e a energia, bem
como diversas substâncias químicas. Funciona como filtro natural para as
águas subterrâneas e liberta CO2 para a atmosfera.
Habitat e banco de genes
O solo é o habitat de uma grande quantidade e variedade de organismos,
desempenha funções ecológicas essenciais.
Ambiente físico e cultural para a humanidade
O solo serve de plataforma para as actividades humanas e é um elemento da
paisagem e do património natural.
Fonte de matérias-primas
Os solos fornecem matérias-primas como a argila, as areias, os minerais e a
turfa.
RECURSOS NATURAIS:
O SOLO – UM RECURSO VITAL

A UE E O AMBIENTE

Ameaças
Necessidade de assegurar
uma utilização sustentável e
‰ Erosão
criar medidas de protecção
‰ Diminuição da matéria orgânica idênticas às da água e do ar.
‰ Contaminação local e difusa
‰ Impermeabilização •Primeira comunicação sobre a
Protecção do Solo COM (2002)
‰ Compactação 179 de 16.04.2002
‰ Diminuição da biodiversidade
•Através da qual a Comissão
‰ Salinização apresenta a intenção de
elaborar propostas legislativas,
bem como prosseguir a tarefa
de integrar as questões ligadas
à protecção do solo nas
grandes políticas da EU.
INSTRUMENTOS DA
POLÍTICA DO AMBIENTE
A UE E O AMBIENTE
INSTRUMENTOS FINANCEIROS

Fundos Estruturais
Contribuem para o desenvolvimento sócio-económico mais
equilibrado entre os Estados-membros, ajudando as regiões INSTRUMENTOS TÉCNICOS
mais pobres da União. São utilizados em grande parte para
financiar projectos que melhorem o ambiente (ex. limpeza
faixas costeiras, portos e rios) ‰ Sistema Comunitário de
Ecogestão e Auditoria - EMAS
Programa LIFE
(Eco Management and Audit
Inteiramente dedicado ao desenvolvimento da política Scheme)
ambiental da UE, é composto por 3 vertentes: LIFE-
Natureza, LIFE-Ambiente e LIFE Países Terceiros.
‰ Rótulo Ecológico
Empréstimos do BEI
ECOLABEL
Fornece empréstimos a longo prazo para projectos
destinados a proteger o ambiente, cobrindo até 50% dos
custos de investimento.
INSTRUMENTOS DA
POLÍTICA DO AMBIENTE
A UE E O AMBIENTE
INSTRUMENTOS TÉCNICOS

‰ Sistema Comunitário de Ecogestão e Auditoria - EMAS - Eco Management


and Audit Scheme)

ƒPodem participar de forma voluntária empresas de qualquer sector da economia


incluindo as autoridades públicas.
ƒTem por objectivo promover a melhoria contínua do comportamento ambiental das
actividades industriais, exigindo que as empresas apliquem políticas, programas,
objectivos e sistemas eficazes de gestão do ambiente e que assumam
compromissos para uma melhoria razoável e contínua do comportamento
ambiental.
Ex: em 1998, os construtores automóveis
europeus prometeram desenvolver novos
motores que reduziriam as emissões de CO2
European Commission, EMAS Webpage e melhorar o rendimento do combustível em
http.//www.europa.eu.int/comm/environment/ema cerca de 25% entre 1995 e 2008.
INSTRUMENTOS DA
POLÍTICA DO AMBIENTE

A UE E O AMBIENTE

‰ Rótulo Ecológico

O Sistema Comunitário de Atribuição de Rótulo Ecológico é um


instrumento de gestão ambiental orientado para o produto.

Objectivos:

ƒ Promover a concepção, produção, comercialização e utilização de


produtos com impacte ambiental reduzido durante todo o seu ciclo
de vida;
ƒ Informar melhor os consumidores sobre o impacte dos produtos
no Ambiente.

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