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Visto que é a concatenação desses atos que integra todo o processo, cabe
1 CARNELUTTI, Francesco. “Instituições do Processo Civil”. Vol. I. São Paulo: Classic Book, 2000.
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deduzir-se que este é uma espécie do gênero ato jurídico, além de justificar sua
interpendência na ligação entre eles, tendo em vista seu objetivo final.
2.1. Atos Processuais Objetivos, pois são aqueles cujos efeitos jurídicos
não derivam diretamente da vontade do agente, mas da lei. Subclassificam-se
em:
3 ROCHA, José de Albuquerque. “Teoria Geral do Processo”. 3ª edição. São Paulo: Malheiros, 1996.
4 Opus Cit. Pág. 253.
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concedido aos indivíduos, concernente à sua vontade, pode gerar conseqüências
no âmbito jurídico. Os atos jurídicos subjetivos também são chamados de
Negócios Jurídicos e estão definidos no art. 81 do Código Civil.
De acordo ainda com o mestre Rocha, a lei não leva em conta a vontade do
agente para a produção de seus efeitos, onde essa não relevância mostra-se
fundamental apenas quanto ao problema de sua anulação pelos chamados vícios
de vontade como no erro, dolo, coação, etc. Logo, da natureza objetiva dos Atos
Processuais decorreria também a inexistência de negócios jurídicos processuais,
isto é, a vontade das partes não poderia interferir no desenvolvimento do
processo, na forma de seus atos, nos prazos e assim por diante.
5 THEODORO JÚNIOR, Humberto, “Curso de Direito Processual Civil – Vol. I”, 26ª edição. Rio de Janeiro:
Revista Forense, 1999.
6 GRINOVER, Ada Pellegrini. “Teoria Geral do Processo”, 14ª edição. São Paulo: Malheiros, 1998.
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artigo de Ana Cristina Lima e Silva
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jurídico relevante; b) Condenatórias - haja vista que, além de declararem
situação jurídica entre as partes, condenam o réu a uma determinada conduta em
proveito do autor. Tem como efeito específico servir de título para a execução
da prestação a que o réu foi condenado e, por último; c) Constitutivas - pois
criam, modificam ou extinguem situação jurídica;
Outrossim, para sanar essa lacuna deixada pela lei, outros autores, como a
célebre Ada Pellegrini Grinover11, subdividiram os atos dos órgãos judiciários
em Atos Processuais do Juiz (Atos Judiciais) e Atos dos Auxiliares da Justiça.
secretaria no processo, nos termos dos art. 166 a 171, CPC, se perfaz através
dos: 1) Atos de Movimentação que são realizado pelo escrivão e seus
funcionários, permitem o simples encaminhamento processual como a conclusão
dos autos ao juiz, a vista às partes, a expedição de mandados e ofícios, etc; 2)
Atos de Documentação que também são realizados pelo escrivão e seus
funcionários, registram os atos processuais por escrito e tanto os inserem nos
autos como servem para atender aos requerimentos (de cunho administrativo)
das partes nesses sentido, tais como a feitura do termo de audiência, o
lançamento e entrega de certidões etc. e; 3) Atos de Execução normalmente
efetuados pelo oficial de justiça, são realizados fora dos auditórios e cartórios
em cumprimento a mandado judicial, como a busca e apreensão, intimação,
notificação, penhora, e assim por diante.
3.2. Atos das partes, que se encontram nos art. 158 a 161, CPC,
relacionando-se, como o próprio nome dá a entender, com a manifestação de
vontade das partes constantes no trinômio processual. Estes, por sua vez,
subdividem-se em:
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destacar a polêmica em torno desse tipo de ato, pois alguns doutrinadores o
caracterizam como autêntico negócio jurídico processual unilateral, concordante
ou contratual. De acordo com a subdivisão desse tipo de atos pode-se observar
mais claramente o porquê de alguns defenderem essa posição, como se afigura
logo abaixo:
4. Conclusão
Desta feita, não se deve descuidar do estudo da classificação desses atos por
talvez considerá-la uma matéria entediante ou de somenos importância, uma vez
que nem mesmo a própria doutrina é uníssona ao estudá-la e nem a legislação
foi capaz de exaurir todos os seus aspectos dado sua complexidade e riqueza de
classificação.
Referências Bibliográficas
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THEODORO JÚNIOR, Humberto, “Curso de Direito Processual Civil – Vol. I”,
26ª edição. Rio de Janeiro: Revista Forense, 1999.